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Saudações irmãos motociclistas.
Deixo o relato da minha viagem de Belo Horizonte ao Uruguai de moto em Abril/2024.

Depois de cerca de 1 ano e meio que peguei minha primeira moto (sim essa Harley), resolvi me aventurar para o sul (tem que ter muita responsabilidade, pegar uma certa perícia e conhecer a ciclística da moto - detalhe que fiz um curso de pilotagem com pilotos da PRF (@academiadepilotos em BH) depois de 1 ano que tinha a moto e que mudou minha visão de segurança e pilotagem).
 Foi realizada em 19 dias (voo solo do lobo solitário) com total de 6589 km em uma Harley Iron 883 (ano 2017), carinhosamente  chamada Eleanor. Sua média de consumo na viagem foi 23,6 km/L.
É uma viagem de paisagens lindas e recomendo fazer com tempo e sem pressa para poder contemplar o passeio. Minha média de velocidade de cruzeiro era em torno de 80 a 100 km/h. Em toda a viagem foram raras as vezes que passei de 120 km/h.

No Uruguai as estradas são muito bem conservadas e sinalizadas (para os mais emocionados dá vontade de acelerar mas aí é que não vale a pena pois se perde muito da beleza e também aumenta a chance de levar uma multa em outro país).
No planejamento optei por pegar uma época com menos chance de chuvas (não que possa impedir a viagem mas geralmente na chuva você acaba curtindo menos um local quando está pilotando ou dificulta ficar parando para algum registro). Em 19 dias de viagem foram praticamente 4 dias de chuva e apenas 3 com uma parte do dia pilotando com chuva. 
Os valores descritos são apenas uma média para facilitar (os de hospedagem e combustível estão muito próximos da realidade).
Alguns valores são estimados e os pedágios pode ser que haja alguma inconsistência pois as vezes perdia a conta. Sobre alimentação coloquei alguns valores para ter noção mas acho que cada um tem seu estilo, logo não relacionei os gastos com alimentação  nem de lembranças compradas. Os horários no relato são estimados pelo horário das fotos (memória não é tão boa assim).
Ao final, deixo algumas dicas, informações sobre os passeios e outras informações como documentação/seguro.
Uruguai
Apesar de ser um país pequeno, o Uruguai (URU) reserva um enorme potencial turístico graças às suas paisagens deslumbrantes e excelente infraestrutura. Sendo assim, o destino sul-americano é uma excelente opção para quem deseja viver experiências inesquecíveis e se surpreender com lugares incríveis, além de conhecer mais sobre uma rica cultura marcada pela influência europeia.


Dia 1 sábado (06/04/24) BH a Holambra (média 570 km)
No dia anterior, já havia deixado tudo organizado, abastecido a moto e calibrado os pneus. Ansiedade a mil, acordei cerca de 04:40, organizei tudo na moto e saí próximo de 05:30 antes do sol nascer. Por ser sábado, já havia um movimento na BR 381 saindo de BH sentido São Paulo.

Deixei os 4 primeiros dias da viagem com mais quilometragem para poder curtir melhor o Uruguai e a volta, já no Brasil, ser mais tranquila e com mais dias.

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Antes de sair, tudo pronto

Dia sem chuva, muita neblina na serra de Igarapé, alguns motoristas apressados no caminho mas nada que atrapalhasse a viagem.
Fui tranquilo, preocupado com o que estava por vir na viagem, pensando se tudo ia ocorrer bem, misto ansiedade, emoção, coragem, disposição e medo (42 anos, carteira de moto a 2,5 anos, 18 meses com minha primeira moto).
O planejamento é apenas uma segurança pois durante a viagem vão surgindo diversas situações em que é necessário se adequar e que desta forma dá um sabor de aventura a mais e tornam a viagem uma jornada sem igual, uma experiência para a vida.

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 Aquele registro da neblina na serra de Igarapé

Uma parada para café no Paineiras da Serra em Itatiaiuçu onde encontrei um casal motociclistas muito simpático que perguntaram para onde iria e conversamos sobre a viagem e falaram que tinham vontade de fazer algo mais longo.
Dia foi ensolarado com algumas nuvens, muito bom para pilotar. Foram 5 pedágios na Fernão Dias e um no sul de Minas.
Algumas paradas no caminho para esticar, abastecer (tanque de 12,5 L com lift tank, rodava uma média de 180 km e acendia a reserva, onde conseguia rodar mais uns 50 km de segurança), curtir o dia, registrar e descansar.

Dica que ajuda muito: a cada abastecimento, tirava foto do odômetro da moto e dos dados da bomba de combustível (total, litros e valor do litro), facilita muito depois para fazer os cálculos de consumo e gasto da viagem pois durante o trecho você não quer ficar anotando nem calculando isso, você quer curtir, fora que nesse momento geralmente alguém vem puxar papo sobre a viagem.

Como o dia estava tranquilo, tinha saí cedo e estava descansado, fui tocando com calma e cerca de 12:00 (350 km) já estava em Careaçu (cidade pacata e bem gostosa para descansar) para uma parada rápida para almoço e abastecimento.


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Entrada de Careaçu

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Igreja de Careaçu

Até Pouso Alegre (cerca 385 km) fui pela BR 381 (duplicada e em bom estado de conservação, tirando algumas imperfeições no asfalto pelo peso dos caminhões onde minha moto, mais baixa, sentia mais).

Depois de Pouso Alegre, pega-se uma rodovia pista simples com fluxo moderado de veículos passando por Ouro Fino e por belas paisagens pelo caminho.

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No caminho, sentido Borda da Mata (depois de Pouso Alegre pegar a MG-290, pista única com certo movimento). Como queria ir curtindo, quando começava a formar fila atrás, achava algum lugar para dar uma esticada nas pernas e evitar a pressão de quem tem pressa. 

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Igreja de Ouro Fino

Após passar a divisa de MG-SP, na SP- 340 (duplicada e bom estado), o fluxo de veículos aumenta.

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No caminho

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SP-340

Próximo das 16:00 chego em Holambra, aquele registro no portal e conhecer alguns pontos turísticos (por ser sábado, a cidade estava mais movimentada). 
Cidade bem bonita, limpa e organizada.
Segui sentido Moinho dos Povos Unidos, comprei o ingresso (R$ 16) e fui conhecer por dentro. Vale a pena. O pôr do sol no Parque Vang Gogh é muito bonito.

 

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Portal de Holambra

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Moinho dos Povos Unidos

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Parque Van Gogh 

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Pôr do sol Parque Van Gogh

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Boulevard holandês 

Dia foi tranquilo por ser o primeiro da viagem. Importante ir com calma e atento para evitar surpresas no trânsito. Se seguir as placas indicativas de trânsito já gerencia muito o risco na viagem.
Holambra tem muitas opções de passeios mas priorizei os principais para mim, por ficar apenas uma parte da tarde e noite. Vale a pena ficar mais um dia.
Havia feito a reserva no Airbnb em Holambra mas faltando 2 dias o anfitrião teve que desmarcar e a outra reserva que tinha feito não consegui contato com o anfitrião (teve problema de conexão) então resolvi cancelar e fui indicado pela atendente da cafeteria no Parque Vang Gogh que, em Jaguariúna, acharia mais opções de última hora. Logo, já era cerca de 19:30 e segui para Jaguariúna para achar uma hospedagem.
Passei por um hotel que estava com estacionamento cheio e pensei que poderia ser de bom custo benefício, mas não tinha vaga. O atendente ligou para um outro hotel e fui para lá. Consegui uma vaga e era o ritual de sempre: descer bagagem, colocar celular e intercomunicador para carregar, tomar banho e lavar roupa, colocar para secar (se secar, se não ia com uma parte da bolsa aberta com a roupa secando no vento – quem nunca?).
Obs: durante toda a viagem não levei GPS físico nem usei o celular na moto, apenas fui ouvindo as orientações no intercomunicador (Cardo Spirit, muito bom por sinal, bateria com média de 10 horas). Levei um power bank reserva para caso de necessidade de carregar o celular ou o intercomunicador no caminho, o que praticamente usei desta forma apenas uma vez, mas é sempre bom ter uma segurança.

Pedágios: 11,85 (5 de R$1,45 e 1 de R$4,60)
Combustível: R$181,00
Hospedagem: Pousada Circuito das Águas. Bom para passar a noite, porém perto de uma via de acesso com barulho de veículos (ruim para quem tem sono leve) (média R$ 130,00/diária).

 

Resumo do trajeto
BH a Holambra-SP - 7 Pedágios média R$ 20 (5 primeiros Concessionária Fernão Dias (R$ 1,45 cada), próximo concessionária ERP  Sul de Minas 4,60 cada e último Renovias, este não paga)
BR 381 BH > São Joaquim de Bicas > Igarapé > Conquista > Santa Terezinha de Minas > Itaguara > Carmópolis de Minas > Santo Antônio do Amparo > Perdões > Engenho de Serra > Capão dos Óleos > Carmo da Cachoeira > Palmital > Modelo > São Gonçalo do Sapucaí > Careaçu > MG 459 sentido Pouso Alegre > MG 290 Borda da Mata > Ouro Fino > BR 146 Jacutinga > Barão de Ataliba Nogueira > SP 352 Itapira > SP 147 sentido Mogi Mirim > SP 340 > Holambra (pernoite em Jaguariúna)
*Algumas cidades marcadas em negrito ou sublinhadas eram pontos referenciais para direcionamento do GPS ou abastecimentos tendo em vista a autonomia da minha moto). Em itálico referência para parada final (cerca 50 km do destino) para baixar adrenalina. Apenas referências.

 

Dia 2 domingo (07/04/24) Jaguariúna a Curitiba (média 520 km)
Acordei cedo, um café básico no hotel, organizei as coisas na moto e fui seguindo pelo GPS no intercomunicador no hotel.
Dia estava bonito, com sol e algumas nuvens, ótimo para uma viagem de moto. Na serra  do Rastro da Serpente, o tempo ficou entre ensolarado e nublado mas sem chuva.
Na saída de Jaguariúna, próximo de 06:00, um nascer do sol para iniciar bem o dia. Como meu intuito era uma viagem mais contemplativa, sempre que possível, parava para apreciar o que a viagem proporcionava (mas tem que avaliar pois se parar toda hora a viagem acaba não rendendo).

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Na estrada para ver o nascer do sol em Jaguariúna

Dia de expectativa pois seria o dia de fazer a Serra do Rastro da Serpente, “ onde os meninos se tornam homens”. 

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Na estrada de mão única

Segui sentido Cerquilho por uma estrada de mão única e depois por uma de mão dupla bem conservada (se não me engano BR 373) sentido Itapetininga e Capão Bonito.

 

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Na BR 373, mão dupla

Em torno de 10:00 cheguei em Capão Bonito, uma parada no totem do Rastro da Serpente, abastecer e seguir para começar a famosa serra com cerca de 1200 curvas em cerca de 260 km. Praticamente o dia inteiro fazendo curva, um aprendizado sem igual além de ser muito bonita.

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Totem do Rastro da Serpente em Capão Bonito

Cerca de 36 km depois de Capão, tem a Parada 261, lugar feito para motociclistas, bom para lanchar e comprar alguma lembrança.
Chegando em Apiaí tem a lanchonete Café da Serpente 476, muito bom.

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Curvas do Rastro da Serpente

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Curvas do Rastro da Serpente

São muitas paisagens bonitas que valem a pena. Tem que fazer com calma, com atenção, concentrado e cuidado nas curvas. 
Até Apiaí, as curvas são um pouco mais abertas comparadas com o segundo trecho (descrito a seguir). Depois de Apiaí, as curvas são mais fechadas e tem que diminuir um pouco o ritmo e ter mais atenção. Observei umas 4 que eram longas e no final, do nada, fechava puxando a moto para a contramão. Como estava em velocidade mais baixa para mim foi tranquilo porém se vier mais rápido vai sair com certeza. 
Acabei fazendo o percurso Capão – Curitiba no domingo e sem saber, peguei este sentido muito tranquilo, sem muito carro atrás para atrapalhar meu ritmo e no sentido contrário estava um fluxo um pouco maior. Conversando com um rapaz da lanchonete, ele disse que a maioria das pessoas descem de Capão para Curitiba no sábado e voltam no domingo, por isso o fluxo estava bem baixo sentido Curitiba. Para mim foi ótimo pois queria fazer a serra sem muita pressão (tinha momentos que ficava muito tempo sem cruzar com nenhum carro, o que foi bom para contemplar. Logo, segue a dica, se for fazer sábado, tente ir de Curitiba para Capão e se for domingo, o contrário.
Vale a pena demais fazer esta serra. Vai ficar na memória!!

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No rastro da Serpente


Antes de chegar em Curitiba, muitas lombadas eletrônicas. A intenção era ver o pôr do sol no Parque Tanguá, porém o dia estava nublado ao chegar, logo, fui direto para o hotel.

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Chegando na área urbana de Curitiba com muitas lombadas eletrônicas
 

Depois, ritual de sempre, descarregar a moto, carregar aparelhos, banho, lavar roupa, organizar, comer algo, etc.

Pedágios: 11,85 (5 de R$1,45 e 1 de R$4,60)
Combustível: R$158,00
Hospedagem: Lira Hotel - Av. Senador Salgado Filho, 463. Bom para passar a noite, boa estrutura. Conhecido na região pelo custo benefício e também pelos motociclistas. Vale a pena reservar antes se possível (média R$ 150,00/diária).

 

Resumo do trajeto
Jaguariúna-SP > Curitiba-PR. 6 Pedágios média R$ 8 (apenas o primeiro que se paga 7,90 Renovias - depois de Capão Bonito não tem mais) Serra do Rastro da Serpente
SP 340 sentido Campinas > SP 065 Sentido Hortolândia/Monte Mor > SP 113 > Capivari > Tietê > Cerquilho > BR 373 > Itapetininga > Conceição > Gramadinho > Capão Bonito > Guapiara > Empossados > Apiaí > Palmeira > Adrianópolis (PR) > BR 476 > José Fernandes > Furnas > Limeira > Tunas do Paraná > Campestre > Campo novo > Bocaiúva do Sul > Curitiba.
*Depois de Capão Bonito não tem pedágio. Depois de Apiaí curvas mais fechadas.

 

Dia 3 segunda (08/04/24) Curitiba a Passo Fundo (média 560 km)
Acordei cedo, um bom café no hotel e organizei as coisas na moto. O dia estava com cara de chuva, bem nublado, então já lancei a capa de chuva e saí cerca de 07:00 seguindo pelo GPS no intercomunicador.

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Na estrada depois de sair da região de Curitiba
 

No início e durante um tempo, pista duplicada que depois virou simples por quase todo o dia (apenas terceira faixa para passar caminhões). 
Como era segunda, o trânsito na saída de Curitiba estava bem cheio, mas é só ir tranquilo que não tem erro. No início peguei umas chuvas mais fortes que às vezes ficava mais fina. Alguns buracos na estrada e com chuva é pior ainda. Quando a chuva apertou, parei em um posto na estrada na região de São Mateus do Sul. O frentista logo avisou que, até próximo de Porto União, estava bem pior. Fui com mais calma e bom que a chuva foi melhorando (esta foi uma das piores partes da viagem em questão de conservação do asfalto).
O que observei bem, no período da chuva, e que incomodou bastante, eram os motoristas apressadinhos que ficavam forçando ultrapassagem e colocando os motociclistas e outros veículos em risco. 
Neste dia o percurso foi em 3 estados (saída do Paraná, cruzar Santa Catarina e depois chegar ao Rio Grande do Sul). Depois de cerca de 12:30, a chuva praticamente parou e segui, sem chuva, até chegar em Passo Fundo. Cerca de 13:30 cruzei para Santa Catarina  (SC) e a conservação da estrada mudou consideravelmente (já havia melhorado depois de passar por Porto União). A junção de tempo sem chuva, estrada boa e paisagens maravilhosas ajudaram a esquecer a chuva e os buracos do trecho anterior. Foi muito gratificante cruzar mais um estado e ver como o estado de SC é bonito (todos os estados são, acredito que a chuva não me deixou contemplar com calma boa parte do Paraná), além da maior segurança de rodar sem chuva.

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Aquela parada para esticar e tirar a tensão de pilotar na chuva

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Depois de cruzar para SC

As nuvens foram se dissipando e aos poucos o tempo foi se abrindo.

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Tempo abrindo próximo de 14:30

Após cruzar para o RS, próximo de 16:30, o tempo já estava mais aberto e o céu bem azul deixando a viagem mais gostosa.

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Já no RS, parecia outro dia
 

Ao chegar em Passo Fundo, me deparei com uma cidade muito bem estruturada (como não conhecia quase nada do sul do BRA, achei que a cidade fosse menor mas me surpreendi). Que cidade boa. Apenas passei no hotel para fazer o check in, pegar alguma indicação de lugar e saí para comer algo. Eram cerca das 17:30 e o trânsito estava meio cheio por causa do horário do rush. No caminho, um cara de HD Iron 883 com seu barulho estrondoso me comprimentou e conversamos enquanto o sinal estava fechado. Falei que procurava uma região recomendada pelo hotel e ele apenas pediu para que seguisse que me levaria lá. Ele estava dando um rolê com a motoca e foi bem bacana sua atitude. Acabou que apenas nos despedimos pois parecia que ele tinha outro compromisso! Valeu meu irmão!
Parei em um lugar chamado BW Steaks & Burgers no estilo Outback. Muito bom, recomendo!! Os atendentes são muito atenciosos. Preço justo.

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BW Steaks em Passo Fundo

Pedágios: 1 Pedágio próximo Passo Fundo (R$7,70 Via Araucária)
Combustível: R$190,00
Hospedagem: ID HOTEL Rua Graciosa Pretto, 115 - Vila Rodrigues, Passo Fundo. Muito boa opção, o quarto é bem novo e aconchegante. (quarto amplo cama casal). Estacionamento fechado e coberto whatsApp +55 54 3622 2772 https://idhotel.com.br/ (média R$ 160,00/diária)

Resumo do trajeto
Curitiba-PR até Passo Fundo-RS. 1 Pedágio (7,70 Via Araucária)
BR 476 Curitiba > Araucária > América de Cima > Mariental > Lapa > Pedras Altas > São Mateus do Sul > Porto União > BR 153 > Jangada do Sul > General Carneiro > Irani > sentido Concórdia > sentido Três Arroios >  Erechim > RS 135 > Getúlio Vargas > Meneghetti > Coxilha > Passo Fundo.

 

Dia 4 terça (09/04/24) Passo Fundo a Santana do Livramento (média 515 km)
Passo Fundo me passou uma impressão muito boa quanto à sua estrutura, Sobre o trânsito na cidade, em alguns momentos achei meio confuso, um pouco diferente das grande cidades (do nada uma parte da via muda de mão, tinha hora que quase entrava na contra mão sem saber).

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Iniciando o dia na bela Passo Fundo

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Já de saída de Passo Fundo

Acordei cedo e cerca de 07:00 já estava saindo da cidade sentido Carazinho. O trecho do dia não tem pedágios.
Dia estava frio com neblina após sair da cidade em pista simples com certo movimento de  caminhões e também de carros, ao que parecia, pessoas indo trabalhar.

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Neblina após a saída de Passo Fundo
 

Passei por Cruz Alta e parei para abastecer em Júlio de Castilhos. Ao longo do dia o céu foi se abrindo e o dia ficava cada vez mais ensolarado. Rodei praticamente o restante do dia com sol e poucas nuvens.  

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O dia foi se abrindo com o tempo
 

Antes de chegar em Santa Maria, tem uma descida bem bonita parecendo uma serra (talvez até seja) porém muito difícil de parar para registrar pelo movimento de veículos e por estar, na ocasião, havendo obras na pista.
Após entrar na cidade, parei para verificar se tudo estava bem com a moto e verifiquei que o protetor de motor estava com um trincado (já havia um tempo que ouvia um barulho parecido com talher batendo). Acredito que tenha sido antes mesmo da viagem. Parei para avaliar e resolvi perguntar em um posto de combustível se havia algum mecânico de moto na região e o frentista indicou um próximo dali: “vai nesse que não tem erro”.
Eram cerca de 11:30 e achei melhor resolver o problema do trincado, o local era perto do posto, algumas quadras de distância apenas. Ao chegar, perguntei pelo mecânico (não lembro mais o nome) e ele já foi falando que era coisa simples e que o irmão dele que trabalhava como serralheiro ao lado fazia a solda TIG (se não engano). O irmão falou que para fazer o acabamento precisava tirar o protetor da moto, autorizei e ele finalizou até com a tinta preto fosco para ficar bem acabado. No final, ele cobrou R$ 80,00, acertei e acho que até ficou um preço bom: a) pela distância que estava de casa, b) o acabamento que ele fez, c) o pouco tempo que perdi neste conserto (cerca de 1 h, com direito ao combo mecânico e serralheiro) e d) pela dica que o mecânico me deu de subir uma antiga estrada chamada Estrada do Perau (bem deserta mas bonita, valeu a pena desviar do caminho).

 

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Aquela parada para conserto (faz parte da viagem). Na grade aberta a oficina do mecânico e no portão abaixo a serralheria do irmão

Saí de lá e fui direto para um restaurante perto para poder comer algo e depois seguir viagem sentido fronteira com Uruguai.

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Restaurante em Santa Maria, comida boa
 

Depois do almoço (cerca de 12:45), segui para a Estrada do Perau (sentido a serra de onde vim), de calçamento com pedras com alguns mirantes bem bonitos. Achei que estava meio abandonada (mal cuidada), com os mirantes com mato, pichação e deserta por ser dia de semana. De lá dá para ver a cidade de Santa Maria (achei bem estruturada e bonita).

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Mirante na Estrada do Perau

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Estacionamento no mirante na Estrada do Perau
 

Depois do passeio pela estrada do Perau, voltei sentido Santa Maria, segui sentido Rosário do Sul para continuar a cruzar o RS e pegando uma tarde de sol bem bonita, com movimento ameno de veículos, com paisagens que obrigavam a parar.

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Paisagem na estrada

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Paisagem na estrada

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Na estrada perto de uma plantação de eucalipto sentido Santana do Livramento

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Mais paisagens na estrada

Depois de Rosário do Sul continua a estrada de pista simples mas boa e em uma região com muitas árvores e bem bonita. Parei um pouco para baixar a adrenalina e continuei seguindo. Em um dado momento avisto de longe um carro da PRF entre as árvores perto do acostamento com os agentes da lei usando um radar móvel. Como estava fazendo a viagem sem muita correria, nem me preocupei pois raramente saia da velocidade da via (já adianto que, de toda a viagem, até hoje não chegou nenhuma multa sequer).

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Sentido Santana do Livramento

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Sentido Santana do Livramento

Chegando em Santana do Livramento, cerca de 17:30, horário de trânsito na cidade, fui tentar achar minha hospedagem; rodei um pouco até achar (o Google Maps me encaminhou para o local mas se confundia quando devia informar a entrada de uma praça).

Depois de muitas paisagens marcantes como nos dias anteriores mais uma parte do dia vencido.
Ao chegar, fui recebido pela anfitriã que possuía um quarto de hóspedes nos fundos da casa, descarreguei a bolsa, um banho, lavar roupa …
Depois me informei e fui aproveitar para fazer a migração no shopping Siñeriz (fiz a migração um dia antes de atravessar para o Uruguai).

Deixei a moto no estacionamento (é só perguntar onde é a migração que logo indicam o caminho). Passei no guichê da Polícia  Federal (foi bem rápido). *Já havia feito o pré-cadastro migratório no site da Polícia Federal para adiantar (https://www.gov.br/pt-br/servicos/pre-cadastro-migratorio), válido por 6 dias.

Depois, ao lado, na migração do Uruguai (estava sem fila, pegaram o passaporte e documento da moto - não deixe de apresentar o documento do veículo).
Meu objetivo era fazer a imigração neste dia e no outro dia, cedo, poder cruzar para o Urugua.

Resolvi comer um chivito (lanche típico uruguaio) no shopping. Depois de 4 dias rodando mais de 500 km por dia, o lanche foi certeiro e estava delicioso. Vale a pena.

Nisso já eram cerca de 19:00 e ainda tinha que fazer o câmbio na praça internacional. Chegando lá, perguntei em uma barraca e os últimos cambistas já estavam quase indo embora. Depois fui finalizar a organização para o próximo dia (ou seja, cruzar para o Uruguai, embora a fronteira seja apenas uma linha imaginária!).
*Câmbio: Havia comprado dólar  a R$5,10. A cotação do câmbio foi em média de 1$ (dólar) = PU$37,60 (pesos uruguaios) e média de 1 R$ (real) = PU$7,37 (pesos uruguaios).

Pedágios: -
Combustível: R$140,00
Hospedagem: Airbnb Casa de hóspedes Rua Zeferino Dias da Rosa, 46. Bom local para uma noite, habitação independente da casa, banheiro fora do quarto, apenas com cortina plástica (se estiver frio não é uma boa), quarto amplo, anfitriões receptivos e dispostos a dar informação, piscina na casa (média R$ 180,00/diária).

Resumo do trajeto
Passo Fundo-RS a Santana do Livramento-RS/Rivera-URU. Travessia de fronteira no dia seguinte (aduana)
BR 285 sentido Carazinho > BR 377 Saldanha Marinho > Itaíba > Cruz Alta > BR 158 Ourupú > Venda > Júlio de Castilhos > Guaçupi > Taquarembó > Val da Serra > Filipson > Santa Maria > Angelo Saocal > Campo da Pedra > Pau Finado > Azevedo Sodré > Rosário do Sul > descanso > Santana do Livramento 


Dia 5 quarta (10/04/24) Santana do livramento/Rivera a Durazno (média 395 km)

Acordei cedo e cerca de 06:30 já estava saindo. Passei em um posto para abastecer e de lá fui ao marco da fronteira. O dia estava bem frio e com muita neblina.

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Marco da fronteira BRA-URU

Na saída, o GPS me enviava para uma rua sem asfalto e tive uma certa dificuldade em achar a saída correta. No dia anterior, no shopping, havia perguntado onde seria a aduana (para nós alfândega) de entrada no Uruguai e o rapaz do chivito disse que era cerca de 5 km depois de sair de Santana sentido Durazno.
Segui pela ruta 5 (pista simples mas boa), fui tranquilo e após alguns km vi um policial uruguaio e perguntei onde era (para ter certeza que estava no caminho correto) e ele indicou que sim. 
*Uma dica em relação ao GPS: coloque sempre uma cidade base que esteja no caminho e não o destino final (por exemplo, uma cidade base para abasteceimento). A chance de o GPS alterar a rota é menor.

Outra dica: Em questão de língua espanhola, aprender o espanhol ajuda muito para facilitar a comunicação e ter tranquilidade na viagem.
Muita neblina, cheguei na aduana e parei para verificar como seria. Informei que estava entrando no país e 3 funcionárias começaram a conversar comigo sobre a viagem e uma perguntou onde estava a placa da moto que ela não estava vendo. Falei que era lateral e todas riram ao ver. No final, falaram que podia seguir direto que não seria necessário nenhuma vistoria de bagagem.

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Neblina depois da aduana

A parte burocrática de entrada estava feita e continuei com neblina por um tempo.

Cerca de uns 40 km depois de sair de Santana, virei à direita (ruta 30) para Tranqueras sentido Valle del Lunarejo para conhecer um pouco esta região. Estrada de pista simples e boa com pouco movimento de veículos. Como estava cedo, estava frio e com neblina. Parei na entrada do parque e tirei algumas dúvidas. Minha intenção não era fazer o parque (estrada de terra) e sim conhecer a região pois demandaria um tempo considerável no dia. Gostei de poder curtir esta região saindo um pouco da rodovia anterior.

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Na estrada do Valle del Lunarejo

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Na estrada do Valle del Lunarejo

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Na ruta 5 depois de retornar da ruta 30

Voltei para a ruta 5 e sentido Tres Cerros, depois de uns 30 km, onde tem um posto policial, virei à esquerda (ruta 29) e por uma estradinha gostosa de pista simples, quase sem movimento, levemente estreita rodei uns 11 km e virei à esquerda e mais 1 km de estrada de terra batida fui visitar as Ruínas da usina Cañapirú, primeira hidrelétrica do país.

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 Estrada de terra sentido Ruínas da usina Cañapirú

Nas pesquisas que fiz queria muito conhecer as ruínas, uma por fazer parte da história do país e outra por ser um desvio praticamente curto no percurso do dia. Valeu demais a pena, por estar abandonada, você curte bem o local, com calma. Quando cheguei, havia apenas um senhor uruguaio passeando pelo local enquanto sua esposa esperava no carro (acredito que não gostava muito deste tipo de passeio cultural). Conversamos um pouco e depois continuamos até uma hora que encontrei com ele e o mesmo estava com o braço todo ralado e disse que havia escorregado e caído. Por ser afastado e abandonado tem que ter bastante cuidado. Bom que foi apenas ralado sem fratura.

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Ruínas da usina Cañapirú
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Ruínas da usina Cañapirú

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Ruínas da usina Cañapirú

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Ruínas da usina Cañapirú

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Ruínas da usina Cañapirú

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Ruínas da usina Cañapirú

Depois de curtir bastante o local voltei para a ruta 5 sentido Tacuarembó e parei nesta cidade  para abastecer e almoçar uma milanesa recheada muito boa  (média PU$550,00 = R$ 75,00). A cidade é bonita, limpa e charmosa.

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Praça Tacuarembó

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Milanesa

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Igreja de Tacuarembó

Saí de tacuarembó cerca de 13:30 e segui  sentido Paso de los Toros. No Uruguai tem muitos campos abertos, muitas vezes sem sombra, então, sempre que achava uma região de bosque à beira da estrada, parava para descansar e curtir um pouco a natureza (ajudava também a cortar o vento forte da região). Não havia comentado anteriormente, mas o sul do Brasil e no Uruguai (principalmente) tem muitos ventos fortes e frios (mesmo fora do inverno). Em alguns momentos sentia a moto ficando de lado pelas fortes rajadas de vento. Se prepare com roupas adequadas, jaqueta própria, balaclava, segunda pele, bota, etc pois dependendo do horário é bem frio.

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Em um bosque na beira da estrada

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Bosque na beira da estrada

Em alguns momentos, alguns campos de energia eólica (muitos comuns no Uruguai). Nesta hora o tempo estava bem nublado e bem frio. Mais à frente parei para colocar a segunda pele pois qualquer ar que entrava na jaqueta já era um sofrimento.
Até aqui, já havia rodado uma média de 2680 km na viagem (em 5 dias).

 

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Campos de energia eólica

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Mais bosque na beira da estrada

Uma questão que tem que ter bastante cuidado é quando se cruza com outros caminhões grandes, como havia muita reta e os caminhões grandes geralmente estão em alta velocidade, o deslocamento de massa de ar é muito grande chegando a jogar o corpo para trás (pilotagem da Harley é com o tronco mais em pé). Muitas vezes já abaixava o tronco sentido o tanque para evitar sentir esse ar deslocado com força. O problema era quando estava relaxado e esquecia de deitar, aí era susto!

Próximo de 15:30 as nuvens foram se dissipando e o sol começou a querer aparecer. Até aqui foram 5 dias de viagem e apenas meio dia com chuva. Uma volta rápida por uma cidade pequena que são sempre pacatas, charmosas, limpas e tranquilas.

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Céu se abrindo mas ainda com muitas nuvens

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Igrejinha em alguma cidade no caminho (são vários pueblos) antes de chegar em Durazno
 

Cheguei próximo de 17:20 em Durazno, abasteci em um posto ANCAP (melhor rede que vi no país e com lojas de conveniências muito boas).
Procurei uma cafeteria recomendada chamada La Catalana mas no momento a rua estava fechada pela polícia por algum motivo. Resolvi dar uma volta pela cidade para me situar, ver algumas praças e depois voltei e ainda estava fechada. Perguntei ao policial e falei que iria na padaria (panaderia) que estava próxima da esquina e ele disse que podia estacionar na porta da padaria pois liberaria o trânsito logo logo. Parecia que estava havendo algum tipo de ocorrência policial mais à frente. Acabei curtindo mais a cafeteria ao lado (da mesma rede) chamada Catalana Bistrô, lugar super agradável. 

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Catalana Bistrô, bem recomendada
 

Depois, próximo de 18:00, ainda claro, visitei a Iglesia de San Pedro, achei muito bonita (tanto exterior quanto interior), realmente como havia lido, um silêncio e paz muito bons. Depois, logo em frente,  um passeio pela Plaza  Independencia, lugar super agradável.

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Iglesia de San Pedro

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Iglesia de San Pedro

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Plaza Independencia

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Plaza Independencia

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Delegacia de Polícia de Durazno, belo prédio, em frente à Plaza Independencia

Queria muito ter visitado o Museo de Arte González Pose - Liceo Rubino porém estava fechado na quarta e também o Museo Histórico Casa de Rivera mas já estava fechado devido o hoprário.

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Bela bandeira

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Museo Histórico Casa de Rivera, em frente à Plaza Independencia


Ao final da tarde fui para a hospedagem fazer o ritual que me acompanharia por muitos outros dias.

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Rua da hospedagem em Durazno, no outono as folhas da árvores com tom amarelado davam um charme à viagem

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Moto na pequena garagem
 

Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita)
Combustível: R$203,00
Hospedagem: Airbnb  Donatello  - Juan Bautista de Leon 312. Simples mas bom para passar uma noite, pequeno espaço fechado para estacionar a moto, observei a região e vi muitas grades, logo acredito que seja uma região um pouco insegura. O pai do proprietário mora ao lado e caso tenha necessidade, tem como colocar a moto lá (média R$ 260,00/diária).

Resumo do trajeto
Santana-BRA/Rivera-URU a Durazno-URU
Ruta 5  Buena Unión (TREVO) 42 km > à direita ruta 30 > Tranqueras > Valle del Lunarejo > retorna para a ruta 5 (+25 km) > 30 km passando por Tres Cerros > vira à esquerda - ruta 29 > 11 km vira esquerda > 1 km Ruínas da usina Cañapirú  Bañado de Rocha > Echeverry > Tacuarembó > Paso Bonilla > Curtina > Cardozo Chico > Cuchilla de Peralta > Chamberlain > Paso de los Toros > Carlos Reyles > Santa Bernardina > Durazno.


Dia 6 quinta (11/04/24) Durazno-URU a Colonia del Sacramento-URU (média 200 km)
Acordei cedo, dia estava frio pela manhã, organizei as coisas na moto e saí cerca de 07:00. Tinha planejado ir tomar um café na padaria e passar antes na Plaza Sarandí para conhecer (bem bonita, limpa e charmosa com algumas estátuas brancas).

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Plaza Sarandí

Perguntei a um trabalhador onde teria uma padaria pois a Catalana ainda estaria fechada. 
Não gostei muito das opções e já havia planejado conhecer o Parque de La Hispanidad antes de seguir para Colônia. Como o dia seria de uma média de 200 km, queria conhecer pois havia lido bem sobre ele e na volta passaria pelo centro da cidade para tomar um café na Catalana. 
Em cerca de 10-15 min, do centro de Durazno, já chega no parque. É um lugar lindo, bem cuidado, bosques, algumas poucas pessoas caminhando. Lugar de paz e contemplação. Valeu demais a pena conhecer.

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Parque de La Hispanidad

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Parque de La Hispanidad

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Parque de La Hispanidad

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Parque de La Hispanidad

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Parque de La Hispanidad

Depois de curtir o nascer do sol e o parque, voltei para o centro de Durazno para um café quente na Catalana.

Depois do café, cerca das 08:45 segui sentido Trinidad e depois Cardona com objetivo do dia em Colonia del Sacramento. 

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Na estrada no início do dia sentido Cardona

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Paisagem na estrada

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Exército do Uruguai em Trinidad

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Paisagem na estrada

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Aquela parada na estrada

Chegando em Cardona parei em uma praça bem legal no início da cidade com um monte de casinhas e vários idosos. Dois idosos vieram conversar sobre a moto. Depois fui saber que era uma vivenda de aposentados. Bem agradável o local. Eram cerca de 11:00, entrei na cidade e fui abastecer e dar uma esticada no corpo na praça em frente ao posto (gasolinera).

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Praça de Cardona
 

Saindo de Cardona, segui sentido ruta 2 sentido Rosário (plano era ir pela 106, sentido Miguelete). Aumentaria um pouco a km do dia mas resolvi seguir na ruta não programada. Foram vários lugares bonitos, talvez acredito que com menos movimentos de veículos do que a 106 que era a principal. Já havia lido alguns relatos dizendo que as vicinais do Uruguai são bem bonitas.

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Na estrada pela ruta 2

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Na estrada pela ruta 2

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Na estrada pela ruta 2

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Parada na sombra do bosque

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Belas paisagens na ruta 2

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Belas paisagens na ruta 2

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Com menos movimento na ruta 2, as paradas valiam a pena

Depois, cerca de 13:00, passando por Rosário chega-se ao entroncamento com a ruta 1 (liga Colonia  a Montevideo), virei à direita sentido Colonia. Pista simples e boa (em todo o Uruguai não vi pista ruim). Maior fluxo de veículos, mas continuei no meu ritmo com expectativa de conhecer a tão falada Colonia.

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Na ruta 1 sentido Colonia (a faixa divisória das mãos não é amarela como no Brasil, é branca). Parece mão única mas é mão dupla.
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Na ruta 1 sentido Colonia

Cerca de 14:00 chego em Colonia, uma volta rápida para me situar e vou em direção ao Casco histórico para achar algum lugar para almoçar pois a fome estava apertando. Por ser uma quinta-feria de abril, havia um movimento de poucos turistas. Parei perto de uma praça (Plaza de Armas) e vi que estava ao lado da Basílica del Santísimo Sacramento.
O dia estava bastante agradável e sentar ali no estilo Itália com muita calmaria foi muito bom (curtir estes lugares com menos turistas se torna muito bom).
Sentei na parte de fora em um restaurante chamado Viejo Barrio, achei muito bom. Quando se adentra parece uma volta ao tempo.

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Praça com a Basílica del Santísimo Sacramento ao fundo

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Basílica del Santísimo Sacramento 

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Vista do restaurante Viejo Barrio, curtindo uma tarde tranquila 

Depois de degustar um belo almoço, havia planejado fazer alguns passeios na região além do Casco histórico. Fui direto para a Plaza de Toros por uma avenida bonita beira rio (río de la Plata). Parei no estacionamento e fui fazer uma visita interna, pagava-se um valor para entrar, não lembro ao certo, acredito que próximo de PU$150,00 (em torno de uns R$20,00). Antes de entrar, havia uma exposição de quadros bem bonita do lado de fora.
Lá dentro é bem cuidado, bonito, com algumas opções de cafeteria. Trás imaginações de como seriam as apresentações naquela época, uma vez que parece um coliseu. Atualmente são feitas apresentações culturais/musicais no local, inclusive havia um palco montado na arena.
 A Plaza de Toros fica mais distante da região central, em média uns 20 min de moto/carro. 

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Plaza de Toros

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Exposição de quadros antes de entrar

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Interior Plaza de Toros

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Do interior da Plaza de Toros, avenida em direção à beira rio

Depois de curtir um pouco (dia de semana é mais vazio então consegue-se curtir com mais calma) segui para outro destino do dia que seria conhecer a Playa del Real (beira río de la Plata). Voltei pela avenida que sairia na beira rio e parei em um pequeno estacionamento apenas para ver e conhecer a Playa Real. Fiquei apreciando apenas de cima sem ir na areia. Havia apenas umas 2 pessoas.
De lá, segui sentido centro e parei no letreiro de Colonia para um registro (os três passeios são relativamente próximos uns dos outros).

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Playa del Real

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Letreiro de Colonia

Depois voltei para o Casco histórico, dei mais algumas voltas e fui procurar a hospedagem que ficava em uma região bem localizada (escolhi essa região para poder fazer os passeios à pé pois havia deixado o próximo dia para a região do Casco histórico). Uma parada para abastecer e um café em um cafeteria indicada, ao lado de onde me hospedaria, chamada Calma Coco (muito boa).

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Alguma rua de Colonia

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Alguma rua de Colonia

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Colonia, perto do pier (Muelle de Yates)

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Ao lado do pier (muelle)

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Cafeteria Calma coco, bem agradável

Perto da hospedagem, o Bastión del Carmen (espécie de pontos estratégicos de defesa que possuía alguns belos quadros em exposição e uma vista bem agradável).

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Bastión del Carmen

Quase 18:00 chego na hospedagem via Airbnb com estrutura muito boa e o mesmo ritual, tomar banho, lavar roupa, ….
À noite saí para um vinho e distrair.

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Apartamento 101 em Colonia, muito bom

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Pôr do sol em Colonia, mesmo com nuvens é bonito

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Rua principal, General Flores

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Mais um pouco de Colonia


Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita)
Combustível: R$65,00 (tanque já estava cheio antes)
Hospedagem: Airbnb Apartamento 101 LOFT (por Guillermina) média R$750,00 (2 diárias). Muito bom com solário, moderno porém as cortinas tipo rolo estavam com manchas de mofo e tive uma crise alérgica mas vai de cada um. Tirando isso o local é top.
O custo no Uruguai é caro, tem que ir preparado, como já sabia por informações prévias de outros viajantes de moto me organizei para tal.

Resumo do trajeto
Durazno-URU a Colonia del Sacramento-URU
Ruta 14 La Cordobesa > Trinidad > Ruta 57 Cardona > Ruta 2 > Rosário > Ruta 1 > Minuano > Riachuelo > Colonia del Sacramento. (realizada)
Ruta 14 La Cordobesa > Trinidad > Ruta 57 Cardona > Ruta 12 > RUTA 106 > Miguellete > Ruta 22 > Ruta 21 >  La Horqueta  > Ruta 1 Minuano > Riachuelo > Laguna de los Patos > Colonia del Sacramento. (planejada)


Dia 7 sexta (12/04/24) Colonia del Sacramento-URU

Dia de conhecer a história, os museus e desfrutar das belíssimas paisagens pelo Casco histórico de Colonia.
O tempo estava bastante nublado e bom para visitar os pontos históricos. Por ser sexta o dia já estava mais movimentado com turistas em relação ao dia anterior.

Acordei mais tarde e achei uma cafeteria muito boa chamada Café Paulete (calle Vasconcelos 194).

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Café Paulete, muito agradável
 

De lá fui em direção à Plaza Mayor e em frente tem um museu onde se compra ingresso para poder ir em uns 6 museus (como se fosse um passe único). Visitei esse primeiro com alguns itens históricos de Colonia, depois o Museu Português (bem próximo e com o mapa que eles dão fica fácil achar). Esse último é pequeno e tinha um cheiro forte de mofo logo não fiquei muito. O Museu do Azulejo estava fechado para reforma. Passei por mais um que não lembro o nome mas era relacionado a algo do governo da época e também um outro que não fui.

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Plaza Mayor

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Museu Português


Ao lado da Plaza Mayor tem o Farol de Colonia. Bem próximo, a Puerta de la Ciudadela, perto da muralha que protegia uma parte da cidade. Dali fui conhecer a famosa Calle de los Suspiros com suas lendas e histórias, bem charmosa. Depois um passeio pela orla do rio bem próxima e comprar algumas lembranças.

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Farol de Colonia

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Puerta de la Ciudadela

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Calle de los Suspiros


Fui almoçar no restaurante ¡Qué Tupé! (ao lado da Basílica), estava com uma casal cantando meu animado e aproveitei para saborear um entrecorte muito bom acompanhado de uma gelada.

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Restaurante ¡Qué Tupé!, muito bom

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Na rua lateral do restaurante ¡Qué Tupé! que fica em frente à Basílica del Santísimo Sacramento
 

Depois do almoço, cerca de 15:30, aproveitei para conhecer o Aquário (calle Virrey Ceballos) com várias espécies nativas do Uruguai e mais um passeio pelo Bastión del Carmen, ambos perto da hospedagem que estava.

Como o tempo estava nublado não fui ver o pôr do sol no Puerto de Yates como planejado. 

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No Aquário

 

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Colonia a noite

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Bastión del Carmen à noite visto da sacada da hospedagem

Depois fui preparar para o próximo dia, que seria em direção à Montevideo. À noite começou a cair uma chuva fina e já me preparei psicologicamente para o que poderia estar por vir.
 

Pedágios: -
Combustível: R$00,00
Hospedagem: mesma do dia anterior


Dia 8 sábado (13/04/24) Colonia del Sacramento-URU a Montevidéu-URU (média 179 km)

Acordei próximo das 07:00, vi que o tempo ainda estava nublado e chuvoso. Estava com uma certa alergia de um certo cheiro de mofo no quarto e, organizei as coisas na moto com calma, coloquei a capa de chuva e fui curtir um pouco mais de Colonia passando com calma pela cidade e parando para mais alguns registros. 
Resolvi que iria tomar café em alguma padaria ou cafeteria, mas percebi que no Uruguai não é muito comum abrirem  cedo como as padarias no Brasil, então resolvi tomar café no caminho. Como o caminho era curto para o dia, resolvi ir com calma, curtindo.
Cerca de 08:30, ainda em Colonia, uma passada rápida pela Plaza Mayor para despedir pois a cidadela é realmente encantadora.

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Parada rápida na Plaza Mayor com o Farol ao fundo

Sempre que via alguma cidade que era próxima da rodovia, entrava para conhecer. O Uruguai possui muitas cidades pequenas bem charmosas. Vantagem de ir de veículo terrestre, você conhece o percurso e não apenas o destino.

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Igreja em uma cidadezinha no caminho para Montevideo
 

Próximo das 10:15, um pedágio onde parei para esticar o corpo. Depois , próximo de 12:25, já chegando na região de Montevidéu, uma parada para abastecer.

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Pedágio (Peaje) sentido Montevideo, possui estacionamento em ambos os lados, dá para aproveitar e dar uma esticada. Nessa hora havia parado de chover mas com o céu bem nublado

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Mais uma parada em um ponto de ônibus para relaxar (as vezes parava nestes locais porque além de ventar muito, geralmente, no Uruguai, os pontos tem proteções que ajudam a abrigar dos ventos fortes e frios 
 

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Uma parada  para abastecer e tomar um capuccino na rede ANCAP (a máquina de café deles é muito boa). Usei a rede como base em muitas paradas e abastecimentos

Tempo muito nublado e com chuva fina e próximo de 13:00 já estava chegando em Montevideo, direcionei o GPS para passar na Fortaleza del Cerro (ponto mais alto da cidade), um destino que havia planejado conhecer. O caminho até é dentro de uns bairros mais periféricos mas achei seguro.
Chegando lá, tem-se uma vista muito bonita da cidade, da baía de Montevideo e do Río de la Plata embora a chuva fina e o tempo nublado atrapalhasse um pouco mas foi bom poder ter uma outra vista fora da visão turística  comum.
Ao adentrar à fortaleza, aparece um soldado e fala que tem que pagar entrada, a princípio iria dar apenas uma olhada e ele falou que tinha que pagar para olhar. Acho que o valor era uns 30 pesos e tirei uma nota de 100 pesos para pagar. Aí ele falou que não tinha troco e eu falei que não tinha trocado. Aí ele disse que podia entrar sem pagar. Foi engraçado.

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Fortaleza del Cerro

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Vista de Montevideo e Río de la Plata pela Fortaleza del Cerro

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Fortaleza del Cerro


Depois de cerca de 40 min curtindo, direcionei o GPS para o Parque del Prado e fui observando melhor as ruas da capital e em um dado momento, avisto uma bela igreja no estilo gótico com um carro antigo na frente, parei para uma foto e pouco depois, começam a sair da igreja os convidados e o casal de noivos. Não quis atrapalhar o momento especial, saí rápido, mas foi bem diferente estar ali naquele momento.
Em uns 25 min, após sair da Fortaleza, já estava no Parque del Prado. Como estava com uma chuva fina, havia poucas pessoas no parque, que é bem bonito e amplo. Curti um pouco e resolvi seguir.

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A bela igreja e o elegante carro dos noivos

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Grande estátua no Parque del Prado

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Parque del Prado

Próximo às 13:30 saí do Prado e resolvi passar no Parque Rodó para conhecer. Foram cerca de 30 minutos para chegar pois havia certo trânsito de sábado. Achei o parque bem bonito mas acho que sem a  chuva fina seria melhor para curtí-lo. A intenção era achar algo para comer no Rodó mas não vi nada que agradasse. Então resolvi buscar algo na direção da hospedagem. 

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Parque Rodó
Parei na Plaza de la Constituición e fui comer um lanche no McDonalds que dava para ver, do segundo andar, a bela praça. Na esquina ao lado fica a bela Catedral de la Imaculada Concepción. A essa hora o tempo já estava mais firme, sem chuva, apenas nublado.

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Plaza de la Constituición

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Interior da Catedral de la Imaculada Concepción, do séc. XVIII

Cerca das 15:00 passei pela Plaza Independencia onde fica a grande estátua do general Artigas e em uma esquina o palácio Salvo (já do outro lado da praça, bem próximo, o Teatro Solís).

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Grande estátua do General Artigas na Plaza Independencia

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Palacio Salvo, iria ser um hotel mas acabou sendo residencial e parte escritórios

Dalí, algumas quadras sentido o porto ficava a hospedagem (acredito que a melhor de toda a viagem). Fiz o check in, retirei a bagagem e subi. Foi muito bom poder ficar 3 dias em Montevideo (a princípio havia planejado 2 dias mas um amigo que havia ido antes me recomendou aumentar 1 dia pela quantidade de opções que havia na capital. Valeu muito a pena e também foi um momento de poder relaxar com mais calma (além do mais em um flat como esse) e por ser quase a metade do tempo estimado de viagem total.
Em questão de hospedagem, resolvi ficar na Ciudad Vieja por possuir a maioria dos pontos turísticos do meu interesse e assim poder fazer muitos passeios a pé e tranquilo, sem se preocupar com segurança da moto.
Depois, o ritual de sempre e uma sauninha para relaxar a musculatura que fica tensa em uma viagem de moto.

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Vista do quarto

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Vista do rooftop da hospedagem onde consegue ver a torre do Palácio Salvo

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Vista do rooftop para o porto de Montevideo


Pedágios: moto isenta no Uruguai (só ir bem à direita)

Combustível: R$72,30
Hospedagem: Airbnb Edifício Puertovídeo. Gerente Dirk - Calle Cerrito, 617 (Flat, muito bom, o conforto espetacular, cozinha, sofás, cama confortável, parecia muito hotel, com sauna, piscina no rooftop, dá para ir andando ao Mercado do Porto, região com alguns prédios antigos, de dia muito tranquilo, à noite apenas ficar atento por ser cidade grande (média R$ 980,00/3 diárias).

Obs:  uma dica que me ajudou bastante e tornou a viagem mais prática foi ter comprado a bolsa impermeável, assim não me preocupava em ter que colocar e tirar capa da bolsa - gostei muito da Saxon Austral, 50 L no total. *sem publicidade, somente opinião.

Resumo do trajeto
Colonia del Sacramento-URU a Montevidéu-URU
Ruta 1 La Paz > Ecilda Paullier > Rafael Perraza > Puntas de Valdez > Cololo Tinosa> Libertad > Ciudad del Plata > Montevidéu *ABASTECER: PUNTAS DE VALDEZ e MONTEVIDÉU


Dia 9 domingo (14/04/24) Montevidéu-URU
Como era domingo, havia pesquisado algumas opções para tomar café e vi que algumas abriam mais tarde. Além disso, estava um pouco cansado por estar no meio do período total da viagem, então resolvi acordar mais tarde.

Saí cerca de 09:00 e fui em uma padaria chamada La Coruñesa, uma das opções que estaria aberta para comer umas medialunas.
Havia reservado 2 dias de passeios e descanso na capital. Deixei algumas opções de museus para visitar caso estivesse com tempo chuvoso uma vez que li que o oceano Atlântico poderia trazer chuvas a qualquer época. Inclusive, desde a saída de Colonia o céu estava mais nublado.
Neste dia, o céu ainda bem nublado, uma chuva fina mas nada que atrapalhasse. 
Depois do café, saí para conhecer um pouco mais da capital uma vez que, no domingo, muitos comércios estariam fechados e a movimentação de turistas era menor na região central. Passei novamente na grande e bela plaza Independencia para curtir melhor uma vez que no dia anterior ainda estava com bagagem.

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Estátua do General Artigas  e Palacio Salvo na plaza Independencia

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Puerta de la Ciudadela na plaza Independencia

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Teatro Solís

Depois voltei para a hospedagem, uma organizada na bagunça, um leve descanso e o planejamento de sair umas 11:30 para ir ao famoso Mercado do Porto (Mercado del Puerto) para almoçar. Tempo tinha firmado, sem chuva mas ainda nublado.
Da calle Cerrito, praticamente umas 6 quadras à frente e sai próximo da região do Mercado do Porto.

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Alguns edifícios antigos na calle Cerrito, perto do porto

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Alguns edifícios antigos na calle Cerrito, perto do porto

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Parrillada no Mercado do Porto

O mercado é muito legal para visitar, comprar umas lembranças, experimentar a gastronomia da região e distrair bastante.
Em uma loja perguntei uma boa opção para almoço e a atendente informou que era bem falado o Cabaña Veronica. Dei mais uma sondada e resolvi conhecer a indicação. Ótima dica. Vale a pena sentar no balcão.
Pedi um baby beef (e acompanhamentos) e, para experimentar, uma cerveja local chamada Patrícia (aprovada) e também um chopp gelado de boa qualidade. Como havia falado, os valores no Uruguai são bem acima da média (e olha que fui em baixa temporada, na alta o preço sobe bem). Esta tarde, só o almoço foi em média 1750 pesos (convertendo, uma média de 237 reais). Se for preparado é tranquilo. De qualquer forma, vale muito a pena pois não é só o almoço, é a experiência de ter vivenciado uma tarde inteira de intercâmbio cultural. A máxima “Só se vive uma vez” é muito boa mas prefiro “Só se morre uma vez e se vive todos os dias”!

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Vista do Mercado, do balcão do do Cabaña Veronica

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Baby beef do Cabaña Veronica, muito bom

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Belo relógio antigo que poucos observam quando vão ao Mercado

O que me chamou a atenção foi que muitos museus, em Montevideo, não abrem no domingo, dia em que geralmente as pessoas têm livre para poder passear e visitar. Como já sabia, deixei os museus para a segunda (geralmente no Brasil, abrem domingo e fecham segunda quando as pessoas estão trabalhando e não tem tempo disponível para visitar).

Depois voltei para a hospedagem para mais uma sessão de sauna e no próximo dia fazer os passeios nos museus. 

Pedágios: -
Combustível: R$00,00
Hospedagem: mesma do dia anterior


Dia 10 segunda (15/04/24) Montevidéu-URU
Dia de passeio em Montevidéu. Acordei e cerca de 08:30 fui andando para tomar um café no famoso Café Brasilero, bem charmoso e bom para sentir o tempo parado (mais antigo de Montevidéu).

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Café Brasilero
 

De lá, novamente um passeio pela plaza de la Constituición pois bem perto estava o Museo Andes 1972 (sobre o trágico acidente de avião da equipe de Rugby de Montevideo) que abriria às 10:00. Já havia comprado o ingresso ainda no Brasil pelo site https://mandes.uy/pt/inicio-portugues/. Bela exposição, foi bom poder conhecer um pouco mais dos detalhes dessa história de superação, embora muito triste (Veja o filme Sociedade da Neve caso tenha interesse).

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Museo Andes 1972

Depois, ainda ao lado da plaza, passei no Cabildo (antiga casa de governo de arquivo). Prédio no estilo antigo e bem bonito com algumas exposições de arte.
O dia bem nublado e com alguns curtos períodos de chuva. 

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Cabildo

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Interior do Cabildo

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Interior do Cabildo

Depois, uma quadra andando pela Sarandí (tipo um boulevard),  cheguei ao Museu Gurvich (não lembro ao certo mas acho que não precisava comprar ingresso). Nessa hora começou uma chuva moderada então fui conhecer o museo com bastante calma, valeu demais a pena ir com calma, várias galerias e uma impressionante história de vida do artista. Havia uma galeria com exposição bem bonita de Linda Kohen.image.thumb.jpeg.5fb9e33dfcb7e984b8f90e35560706b6.jpeg

Museu Gurvich

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Exposição de Linda Kohen, no Gurvich

Depois, ainda com uma leve chuva, fui almoçar em um restaurante da esquina da Plaza de la Constituición (na esquina do Cabildo, não lembro o nome). Achei bom pelo estilo mas nada demais com o prato, uma chuleta de porco (cerdo) com batata frita e purê de maçã (média 1120 pesos, convertendo 150 reais).
Queria ter feito a visita guiada no Palácio Salvo (mas estava disponível apenas às terças, quintas e sábados, às 15h, 16h, 17h e 18h), também à livraria Mas Puro Verso e o Palácio Taranco mas não foi desta vez.
O Museo Torres Garcia (funcionamento 10:00 as 18:00) também não fui por causa da chuva que havia ficado mais forte mas como Gurvich era pupilo de Garcia, acredito que deu para ter uma ideia.
Depois do almoço, quase 14:00, uma chuva mais forte e aguardei até melhorar. Voltei para  a hospedagem e resolvi curtir um pouco o quarto, um filme para relaxar e descansar da viagem e preparar para  a próxima parte que seria terminar de cruzar o Uruguai sentido Punta del Este, Punta del Diablo até chegar no Chuí e depois no Brasil fazer algumas serras icônicas para o motociclismo.
Também havia planejado mais um passeio pelo Parque Rodó, que pelas informações possui bonito pôr do sol, mas a chuva não ajudou.

Pedágios: -
Combustível: R$00,00
Hospedagem: mesma do dia anterior

 

Dia 11 terça (16/04/24) Montevidéu-URU a Punta del Este-URU (média 143 km)

De Montevidéu a Punta del Este o trajeto é curto, mas bem bonito. Resolvi fazer o trajeto com calma e almoçar mais tarde em Punta .

Acordei, organizei as coisas na moto. Depois de 3 dias em Montevideo, dia de seguir viagem. Como o dia era de pouca km e bons lugares para conhecer, resolvi tomar café no caminho. Dia bom para ir curtindo o caminho sem pressa.
Por ser terça, havia certo trânsito mas nada que atrapalhasse.
Dia bem nublado com cara de chuvoso. Já coloquei a capa de chuva prevendo qualquer chuva no caminho pois o tempo que estive na capital foi bem nublado com chuvas esporádicas. Posteriormente vi no notíciario que naqueles dias estava passando uma grande quantidade de nuvens com chuva na região.


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Rambla de Montevideo

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Região da rambla de Montevideo

Saí cerca de 08:30 com asfalto molhado e chuva bem fina e segui sentido a região da rambla (tipo um calçadão) e fui em direção ao Parque Battle. Tinha planejado ir nos dias anteriores mas o tempo chuvoso não ajudou e como ele era na direção de Punta del Este, resolvi passar por lá para conhecer. É um parque bem grande e bonito e acredito que com o tempo seco e sol deve ser maravilhoso.
Parei em um estacionamento para ver um pouco o lado de fora do Estádio Centenário (local da primeira Copa do Mundo). Não animei tentar entrar pois estava com a bagagem na moto e o tempo chuvoso desanimava.

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Vista de fora do Estádio Centenário

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Despedida no letreiro da capital 

Já próximo de 09:40, uma passada rápida no letreiro da cidade mas não há estacionamento em frente, parei rápido apenas para uma foto e segui.


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Uma parada em um belo bosque na beira da estrada

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Na estrada indo para Punta del Este, dia ainda cinza

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Na estrada sentido Solís (vale a pena pegar este desvio)


Um dica é seguir este caminho: depois de Jaureguiberry, peguei uma estrada à direita para Solís,  sentido o litoral. Valeu muito a pena, que lugar bonito e agradável. Além disso, saí da  rodovia principal de alto fluxo e velocidade e fui curtindo o litoral com praia bem gostoso para parar. Passa-se por Bella Vista e Las Flores até chegar em Piriápolis.

Eram cerca de 11:30 e estava em Solís curtindo essa região bonita. Esta parte do litoral com várias casas bem cuidadas de veraneio me chamou muito a atenção, resolvi mais curtir a beleza do que tirar foto.
A essa hora o tempo já estava mais firme e já não havia chuva fina, apenas chão molhado e muitas nuvens.

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Na praia em Solís, embora tempo fechado, valeu demais ter passado por aqui e tirado um tempo na areia da praia

Um pouco mais à frente, Piriápolis. Parei e curti um pouco na areia. A rambla de los Argentinos é bem bonita com alguns prédios icônicos como o Argentino Hotel.

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Chegando em Piriápolis

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Um momento na areia da praia em Piriápolis

Tinha a intenção de subir o Cerro San Antonio e o Castillo Pittamiglio, porém começou uma chuva e desanimei. Resolvi ir ao Castelo de Piriá  (uns 15-20 min da rambla). Castelo bem antigo do fundador de Piriápolis. Região mais alta, bem arborizada, bonita e verde. O  castelo tinha algumas exposições de arte e era bem antigo. Por ser dia de semana e ser mais afastado, apenas eu como turista.

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Castelo de Piriá

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Castelo de Piriá

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Por fora do Castelo de Piriá

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Castelo ao fundo
 

Quase 12:30 e já estou de volta à rambla de Piriápolis e sigo, ainda pelo litoral, sentido Punta Colorada. Que região bonita e agradável. 

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Farol de Punta Colorada, vale a pena passar por aqui e sair do trânsito da ruta 10

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Punta Colorada

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Punta Colorada

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Punta Colorada

Um pouco mais à frente, depois de Punta Negra, viro à esquerda para retornar à ruta 10 sentido Punta del Este.
Bem antes de chegar em Punta Ballena, quase 13:30, um pequeno desvio para visitar o parque Arboretum Antonio Lussich, lugar bem bonito e que pediu uma caminhada curta até um mirante (La Glorieta). 

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Parque Arboretum

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Trilha para o mirante

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Trilha para o mirante La Glorieta

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Mirante do parque Arboretum
 

Depois de cerca de 1 hora no parque segui sentido Punta del Este de volta na ruta 10 (já  duplicada, acredito que boa parte, não me lembro). 

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Da estrada com a bela vista do río de la Plata e Punta del Este ao fundo 

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Da orla da playa Mansa de Punta del Este

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Da baía de Maldonado em Punta del Este (nuvens começando a dissipar, era um bom sinal)

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Orla de Punta del Este

Umas paradas na orla de Punta e o céu começava a mostrar algumas partes azuis indicando a que as nuvens poderiam estar se dissipando e que nos próximos dias poderia vir sol. A orla de Punta é bem bonita, lembra as orlas de praia de Miami dos filmes.
Ao chegar na avenida principal (Av. Juan Gorlero), quase 14:40, já fui procurando um restaurante para almoçar, vi um na esquina que parecia bom e pedi um chivito caprichado. Energias carregadas.

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Na região da Gorlero onde há muito comércio e restaurantes/bares

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Na região da Gorlero 

Procurei a hospedagem (próximo da região da Gorlero) a fim de tomar um banho, descer a bagagem, lavar roupa, descansar um pouco pois iria fazer o passeio da Casapueblo, com intenção de sair cerca de 16:00.
Como havia feito a reserva da hospedagem pelo Booking, recebi um e-mail com opção de ingresso da Casapueblo e acabei comprando ainda no Brasil (pode comprar a visita sem guia que é muito tranquilo). O ingresso saiu cerca de 73,00 reais . Valeu muito a pena. Acho que a entrada para o tour é de 10:00 às 17:00.
O percurso do centro até Casapueblo, que fica em Punta Ballena levou cerca de uns 25-30 min indo tranquilo, passeando pela orla da baia Mansa, região bem bonita. Como falei, o Uruguai venta muito e frio, logo sempre esteja preparado. Até na varanda da Casapueblo tinha um vento bem forte e frio. Lá é bem legal para curtir, conhecer o museo, ver as belas paisagens e construção diferente. 
Na hora do pôr do sol, eles convidam no auto falante para apreciarem uma bela poesia do artista Carlos Paez Vilaró, realmente é muito bonita e com o sol se pondo com muitas nuvens as a mudança de cor das nuvens deu um charme;  foi uma experiência sem igual (para entender a poesia é bom saber o español).

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Entrada da Casapueblo

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Casapueblo vista de uma das varandas

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Vista para o outro lado, região bem bonita

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Casapueblo

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Casapueblo

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Interior da Casapueblo com várias exposições de arte

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Pôr do sol com muitas nuvens, as mudança de cor das nuvens deu um charme

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Saindo de Casapueblo

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Uma última foto em um estacionamento mais ao fim da via de acesso com a Casapueblo ao fundo (muitas pessoas vão ver o pôr do sol daqui, sem ter que pagar a entrada no museo).
 

Quase 18:30 volto em direção ao centro de Punta. Já na hospedagem, encontrei um motociclista, o Miguel, de Porto Alegre, muito gente boa, que também fazia viagem solo (inclusive ele fez questão de mandar uma foto para a namorada para provar que não era só ele que era doido de fazer essas viagens longas sozinho). Trocamos ideia e saímos para bater papo, trocar experiências e para comer algo. Foi bom para dar um passeio rápido pelo centro na região da Avenida Gorlero. Vale a pena ir na sorveteria Freddo. Por ser baixa temporada, pouca movimentação e até alguns estabelecimentos fechados.

Pedágios: -
Combustível: R$85,48
Hospedagem: Booking TAS D VIAJE Suites - Hostel Boutique - Calle 24 y 28, Punta del Este (boa hospedagem, casa um pouco antiga mas no geral gostei. Se animar, tem piscina (média R$ 245,00/diária)

Resumo do trajeto
Montevidéu-URU a Punta del Este-URU
Ruta 1 Ciudad de la Costa > Pinamar > Las Toscas > Jaureguiberry > Solís > Bella Vista > Las Flores > Piriápolis > Punta Colorada > punta Negra > ruta 10 > Chihuahua > Punta Ballena > Punta del Este
De Montevidéu a Piriápolis são 90 km de muita praia e belos balneários


Dia 12 quarta (17/04/24) Punta del Este-URU a Punta del Diablo-URU (média 213 km)

Dia de seguir para Punta del Diablo.

Muitas fontes pesquisadas informavam que quanto mais ao leste mais bonito. Realmente é uma verdade, talvez por ser uma região com menos interferência humana (ou menos turistas apesar de que tem aumentado muito a cada ano).
Acordei cedo e próximo de 07:30 estava saindo e vendo um lindo nascer do sol na praia Brava e na escultura La mano (prefiro Los dedos).
As muitas nuvens dos dias anteriores haviam sumido e tudo prometia que seria dia de sol.
Queria visitar o Museo Ralli mas pelas informações, em baixa temporada funciona apenas no final de semana.

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Nascer do sol beira mar (sem muitas nuvens) para animar ainda mais

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Mais um pouco de Punta del Este (região da praia Brava)

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Mais uma do nascer do sol

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Mais um pouco de Punta del Este (região da praia Brava)

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Monumento al Ahogado (La Mano)


Segui margeando o litoral até chegar na região de La Barra onde tem a ponte ondulada. Bem legal e diferente.
 

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Ponte ondulada

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Ponte ondulada

Havia decidido tomar café no caminho, no bairro de La Barra, mas a cafeteria indicada nas minhas pesquisas era a Medialunas Calentitas porém estava fechada.
Ao lado havia um posto e aproveitei para abastecer e depois seguir até achar um local agradável para um café.
Depois de La Barra com um desvio à esquerda tinha o Parque de las Esculturas porém esqueci e não fui visitar (embora pudesse estar fechado).
Segui sentido José Ignacio, pelo litoral, com umas regiões bonitas.
Segui até José Ignacio e parei em um posto ANCAP para um café bacana e depois entrei no vilarejo para conhecer o belo farol.

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Sentido José Ignacio

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Sentido José Ignacio

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Sentido José Ignacio

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Sentido José Ignacio

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José Ignacio

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Motorhome de uma família alemã em José Ignacio

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Farol de José Ignacio

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Farol de José Ignacio
 

Depois de curtir um pouco, voltei em direção ao posto Ancap que fica em uma rotatório e segui ainda pelo litoral até chegar na ponte da Laguna Garzón. Que lugar legal, bem bonita com a lagoa cheia de aves. Sai do convencional.

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Ponte da Laguna Garzón

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Laguna Garzón

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Ponte da Laguna Garzón

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Imagem aérea da ponte da Laguna Garzón (Fonte: Google)

Segui sentido Las Garzas, aos poucos a rodovia vai se afastando do litoral e passa-se por uma região bem arborizada e bonita.

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Sentido Las Garzas, na região arborizada

Depois peguei uma vicinal até voltar para a ruta 9 passando por Rocha e depois pela ruta 15 para voltar em direção ao litoral para La Paloma.

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Sentido Rocha

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Sentido Rocha

Em La Paloma, uma cidadezinha bem gostosa e calma, fui em direção ao farol que é bem bonito com o céu limpo e com sol forte. Região perto do mar bem gostosa de curtir. No momento, o farol estava fechado para acesso pois havia um funcionário fazendo manutenção no jardim.
Na avenida principal, no canteiro central tem a ossada de uma baleia que encalhou na praia)
Depois , ali bem perto, um belo almoço em um restaurante na avenida principal (não vou lembrar o nome mas tinha aquelas sacadinha que pegam uma parte da rua e fica perto da ossada da baleia) 

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Farol de La Paloma

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Farol visto da praia

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Praia perto do farol de La Paloma

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Ossada da baleia, bem diferente de se ver

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Sacada do restaurante

Tarde bastante agradável e continuei agora pela ruta 10 em direção à região de Valizas. Antes de chegar em Valizas tem a entrada para Cabo Polonio mas deixei de fora do meu planejamento (só valeria a pena se fosse dormir lá mas preferi dedicar mais tempo em outros passeios).
Para chegar em Valizas, tem que sair da ruta 10 e pegar uma estradinha até chegar no vilarejo (média de 4km, uns 10 min). Essa estradinha era a única da viagem dentro do Uruguai que estava com algumas imperfeições e uns buracos.
O vilarejo é de estrada de terra e areia mas bem agradável, em baixa temporada estava tipo cidade fantasma mas vi alguns poucos moradores. A intenção era apenas passar e conhecer um pouco pois já tinha ouvido falar.
Passei um pouco no pequeno centro, uma parada na pracinha simples mas bonita e depois peguei uma estradinha de terra e parei perto da areia e fui caminhando até o mar para dar uma contemplada. Haviam 2 pessoas surfando na hora com o mar praticamente exclusivo.

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Sentido região de Valizas, dia lindo para pilotar

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Barra de Valizas

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Estradinha, onde parei a moto, para a praia

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Vale a pena curtir um pouco o litoral em Valizas

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Litoral em Valizas

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Pracinha de Valizas

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Havia belas casinhas dando um charme ao vilarejo

Depois de aproveitar um pouco este belo vilarejo, voltei sentido ruta 10 até chegar em Castillos (média de 20 km de Valizas).
Em Castilllos, já havia planejado abastecer e comer algo para seguir até Punta del Diablo. Castillos é bem arborizada, limpa e bonita. A cor das folhas de outono se destacaram nesta cidade, o sol e céu azul ajudaram. Valeu muito a pena.

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Pelas ruas de Castillos

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Charmosa Castillos


Próximo das 15h saí de Castillos em direção à Punta del Diablo. Parei algumas vezes para registrar e descansar. Daqui a 2 dias sairia do Uruguai para subir pelo sul do Brasil e queria curtir cada detalhe. O céu limpo e ensolarada ajudou bastante.
 

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Sentido Punta del Diablo

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Sentido Punta del Diablo

Próximo das 16h já chegava em Punta del Diablo. Por ser uma quarta, a cidade estava bem vazia e aproveitei para dar uma na beira mar. As ruas principais de asfalto e bem no centro ruas de terra batida. Muito gostoso para relaxar.

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Primeiro registro em Punta del Diablo. Vale a pena apreciar. Ao fundo a praia de la Viuda

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Praia dos Pescadores de Punta del Diablo
A cidade é bem roots, algumas casinhas bem charmosas. Procurei a hospedagem, alguns minutos rodando pelas ruas parecidas e achei. Cabana  bem agradável. 

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Rua de Punta del Diablo

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Casinha charmosa

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Sol querendo se pôr

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Aquela frase impactante

Deixei as coisas na cabana, troquei de roupa e resolvi passar no pequeno supermercado, comprar uma cerveja e ir caminhando até a playa de La Viuda para ver o pôr do sol (não se põe no mar e sim na areia mas é bem bonito).

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Depois de sair das ruas de terra, um belo asfalto com pista de caminhada em direção à praia
 

Chegando lá, somente aproveitei para dar o primeiro e único mergulho no mar no Uruguai. Água gelada mas revigorante depois de 12 dias de viagem. Foi muito bom ter curtido aquela tarde de sol na praia. Foi momento de reflexão de tudo que havia passado até ali e agradecer por estar tendo aquela oportunidade e apoio da família. Gostei de ter ido em baixa temporada, dá para curtir bem os lugares sem aquela multidão (exclusividade).

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Vista de Punta do banco de areia da praia de La Viuda

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Outro ângulo

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Ao fundo, casinha de guarda vidas na playa de La Viuda

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Playa de la Viuda

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Pôr do sol da Playa de la Viuda

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Pôr do sol voltando para a hospedagem, aquela paz, quase cidade fantasma

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Vista em direção à praia


Depois o ritual, organizar as coisas, lavar roupa, carregar celular, intercomunicador, etc. Uma volta rápida na feira dos pescadores mas estava fechada por ser dia de semana e baixa temporada, comer algo e voltar para preparar para o próximo dia, dia de fronteira e balsa. Provei cerveja Zillertal mas no outro dia senti uma dor de cabeça leve e incomoda. Prefiro a Patrícia.

Pedágios: -
Combustível: R$61,37
Hospedagem: Booking Posada Las Maravillas Calle Las Maravillas (média R$ 300,00/diária).

Resumo do trajeto
Punta del Este-URU a Punta del Diablo-URU
Ruta 10 El Tesoro > La Barra > Manantiales > Mar e Fuego > Edén Rock > Nautilus > Santa Mónica > Jose Ignacio > El Caracol > vira esquerda em Las Garzas > vira direita em Haras Garzón Ruta 9 > Rocha > Ruta 15 sentido litoral > Jucum >  La Paloma > Ruta 10 La Pedrera > Las Luciérnagas > Vale de la Luna > Tajamares de la Pedrera > Lomas de la Pedrera > Pueblo Nuevo Rocha Uruguay > La Florida > Puente Valizas (Laguna de Castillos) > Cabo Polonio > Aguas Dulces > sai um pouco perto do litoral sentido Castillos > La Esmeralda > Laguna Negra chegando em Punta del Diablo


Dia 13 quinta (18/04/24) Punta del Diablo-URU a Tavares-RS (média 420 km)

Já nesses dias, começava a ter um misto de que a viagem pelo Uruguai chegava ao fim. Milhões de sentimentos, paisagens, lugares e experiências vão surgindo na mente. E pensar que tudo começou com um sonho de conhecer o Atacama de carro (relato nos Mochileiros) e que ganhou muita força depois de ver o filme “Na natureza selvagem”.

Dia ensolarado, céu azul e estrada em ótimo estado de conservação, pista simples (normal no Uruguai). 
Próximo das 08:00 já estava saindo da pousada pois tinha o intuito de conhecer o Parque Nacional (PN) de  Santa Teresa. Cerca de 15 min de deslocamento sentido Chuy/Chuí. Ao chegar, é recebido por um militar e recebe um ticket de entrada.
O parque é muito bonito, como muitas áreas para serem visitadas. A princípio fui em direção à praia Grande por uma estradinha sem movimento (era dia semana né). Ao final da estrada a praia, que beleza. Muito bonita. Fiquei um tempo contemplando e curtindo a paz.
Quase 09h e retorno para a parte central, uma volta em uma estufa de várias espécies de plantas (invernáculo) bem diferente, parecendo cena de filme.

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Playa Grande no PN de Santa Teresa

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Playa Grande

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Retorno para o centro do PN

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Capatacia no PN de Santa Teresa

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Exterior do invernáculo do PN de Santa Teresa

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Interior do invernáculo do PN de Santa Teresa

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Jardim no PN de Santa Teresa

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Caminho até a Laguna de Peña

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Laguna de Peña

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Jardim Uruguaio no PN de Santa Teresa


Fui em direção à Fortaleza por um caminho bem bonito onde há algumas áreas de camping (estava relativamente cheio). Bem gostosa a estrada até a fortaleza. Tinha uma cancela que impedia de chegar perto pois abriria cerca de 10:00 mas como ainda tinha a fronteira e balsa preferi não ficar aguardando.

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Ao fundo a fortaleza de Santa Teresa
 

Depois voltei até a entrada do parque e continuei uns 40-50 min, curtindo cada detalhe para aproveitar ao máximo os últimos instantes no Uruguai,  até chegar na fronteira com o Chuí. Misto de emoções de poder concluir mais uma etapa da viagem. 

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Fronteira no Chuí 


Acabei comendo algo no caminho e deixei para lanchar e aproveitei para abastecer no Chuy (uruguaio).
Ao me informar no posto, havia passado pela migração do Uruguai e voltei uns 4 min para fazer a saída do país e depois segui mais a frente para fazer a entrada no Brasil (embora o agente dissesse que não haveria necessidade de fazer a entrada no país (mesmo assim ele carimbou e como havia preenchido antes o formulário de pré-cadastro não deixei de passar para fazer o trâmite e ficar tranquilo).
Ainda na ruta 9, chegando na cidade uruguaia de Chuy, uns 2km antes de chegar na avenida principal que divide os 2 países, tem a aduana/migración do Uruguai e depois mais da avenida mais uns 2 km, agora na BR 471, alfândega/migração do Brasil (é só perguntar que não tem erro)
Seguindo pela BR 471, pista simples com certas imperfeições no asfalto pelo peso dos caminhões, maior fluxo de veículos mas tranquilo. Belas paisagens pelo caminho e ainda um longo trecho até chegar em Tavares-RS.
Passei por vários parques eólicos no Uruguai e também no sul do Brasil, muito bonito de se ver.

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No caminho, agora no Brasil com parque eólico ao fundo

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No caminho no Rio Grande do Sul


Do Chuí até a balsa em Rio Grande-RS, seriam cerca de 240 km. Muito tempo rodando pois mantinha ao longo da viagem uma velocidade de cruzeiro em torno de 80-100 dependendo da velocidade da via e também pelo fato de que via muito animais mortos na estrada e qualquer um que se assustasse e atravessasse na minha frente poderia me fazer cair em um acidente grave. Ao longo da viagem vi cerca de 4 animais cruzando justamente na minha frente, pois li que eles se assustam com o barulho da moto e cruzam a estrada buscando algum refúgio.

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No caminho no Rio Grande do Sul.

Depois de cerca de 160km após sair do Chuí, chega-se à Reserva do Taim. Lugar muito bonito para preservação de espécies animais e que é cruzada pela estrada. A velocidade máxima é 60 km/h e vi algumas capivaras e aves mortas no caminho, logo é um lugar que tem que redobrar a atenção para evitar acidente. Belas lembranças deste lugar que já havia ouvido falar muito bem.

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Reserva do Taim

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Reserva do Taim

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Reserva do Taim

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Reserva do Taim

Mais uns 80 km depois do Taim, chega-se em Rio Grande, onde tem que pegar a balsa (para São José do Norte ). A cidade é grande e acabei colocando “porto” no GPS mas o porto é uma coisa e onde pega a balsa é outra. Perguntei no posto e ele disse a direção. Coloquei no GPS e achei estranho que indicando entrar em algumas ruas que pareciam mais bairro (estava certo) mas depois de algumas paradas consegui chegar. O intuito era chegar para pegar a balsa de 15h (achei que não ia conseguir pegar a de 16h mas cheguei uns 10 min antes das 16:00. Acabou que a balsa atrasou para sair (foi sair quase 16:40) e isso acabou atrapalhando um pouco (relato a frente).
Na balsa encontrei um casal de motociclistas que estavam fazendo uma viagem pela região sul do Brasil.

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Na balsa de Rio Grande para São José do Norte

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Na balsa de Rio Grande para São José do Norte


Ao chegar em São José do Norte (a partir daqui começa a BR 101), uma parada para abastecer e um rápida na padaria para comprar um lanche pois ainda haviam cerca de 125 km até Tavares e eram cerca das 17:30 e vi que meu farol havia queimado a lâmpada e com certeza pegaria uma parte à noite e sem chance de trocar a lâmpada à tempo pois dá um certo trabalho (tinha que tirar as chaves, desmontar farol que tinha grelha e prefiro fazer com calma).
Fui seguindo e a vantagem é que vi um lindo pôr do sol, valeu muito a pena.

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Pôr do sol no caminho, nessa hora você nem preocupa com o farol


Depois disso, fui dando umas esticadas para agilizar enquanto havia luz, mas aos poucos foi acabando a luz natural e tive que usar o artifício da luz alta. Para evitar atrapalhar os outros motoristas, fui seguindo um caminhão e ficava em um ponto da pista que não via o retrovisor do caminhão (assim meu farol não atrapalhava o motorista). Ele estava um pouco rápido mas acredito que percebeu que estava sem a luz do farol (farol alto funcionava, queimou apenas o filete do farol). Em alguns momentos apareciam uns buracos então tinha que manter uma certa distância do caminhão para evitar cair em algum. Este foi um momento um pouco tenso (principalmente pelos buracos pois tinha receio de cair em algum e amassar a roda) mas que com calma deu para gerenciar.
Cheguei em uma rotatória que indicava à esquerda para Tavares (na verdade um acesso secundário). Estava bem escuro e a estrada era areia pura, tive que ir com calma pois a moto dava umas rebeada. Foram uns 1,5 km até chegar no centro, mas deu tudo certo. Na verdade, o melhor a fazer é pegar a segunda rotatória mais à frente que é asfalto (só fui saber no outro dia em uma conversa com a dona da pousada). A cidadezinha é boa, achei que era bem menor e que era próximo ao litoral, mas não é.
Cansaço, uma dor leve de cabeça da cerveja Zillertal da noite anterior (bebi pouco mas acho que não me adaptei), sem luz do farol, buraco na estrada mas cheguei bem.
Parei no centrinho para comer um churrasquinho que estava cheirando bem. Uma conversa com uns caras que estavam no churrasquinho e fui procurar a hospedagem. Fui bem recebido pela dona da pousada (Sandra) e depois o velho ritual (já estava automático). Até queria sair para comer algo e conhecer melhor a cidade, mas o cansaço não deixou.

Pedágios: Balsa em Rio Grande R$ 15,00
Combustível: R$ 109,00
Hospedagem: Pousada Costa do Mar R. Abílio Vieira Paiva, 103 - (51) 99981-7763. Gostei da estadia na pousada, grande, espaçosa e antigamente tinha restaurante. uma das poucas opções (média R$ 130,00/diária).


*Havia reservado a maioria das hospedagens do início da viagem até praticamente sair do Uruguai. As outras já havia pesquisado algumas opções sendo que o feriado de 21/04 cairia na região de Alfredo Wagner e por ser região de serra com muito turista resolvi reservar antes para garantir ficar em um lugar pelo menos digno.

Resumo do trajeto
Punta del Diablo-URU a Tavares-RS. Ruta 9 é menos deserta e vai seguindo o litoral! Tem vários locais legais para conhecer.
Ruta 9 La Coronilla > Chuy (URU) > Chuí > BR 471 > Santa Vitória do Palmar > Curral Alto > Santa Celina > Santa Teresinha > Ramão > Campo da Raia > Taim > Weymar > Quinta > BR 392 Rio Grande (Balsa) > BR 101 São José do Norte > Estreito > Bojuru > Capão Comprido > Tavares


Dia 14 sexta (19/04/24) Tavares-RS a Lauro Muller-SC (média 419 km)

Acordei cedo, parei para apreciar um belo nascer do sol na manhã fria de Tavares e preparei a bolsa na moto. Sair cerca de 08:00, tomar café no caminho e seguir para ao norte.

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Nascer do sol da sacada da pousada
 

Tomei um café na pousada e fiquei conversando com a gentil dona Sandra mais uma hóspede que havia chegado de carro do Maranhão. Peguei algumas dicas e me recomendaram ir até a Lagoa do Peixe (é um Parque nacional) pela estrada do Talhamar (uns 4 km de estrada de areia). Falaram que era bem bonito e que valia muito a pena ir. Então fui conferir.
Saí de Tavares próximo das 08:00 e segui pelo asfalto em direção ao norte e depois de uns 10 km virei à direita (tem placa). A estrada estava um pouco fofa dificultando um pouco manter a moto no eixo mas é só ir devagar e com calma (e de preferência ir pela trilha dos pneus de carro onde está mais compactado).
 Depois que cheguei em um determinado ponto resolvi parar pois vi que a areia se tornava mais fofa e desta forma poderia ter problema caso ela atolasse. uma vez que a moto é pesada por natureza.
Parei em um ponto em que dava para observar bem a beleza do lugar. Elas estavam certas, valeu a pena. 

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Estrada de areia para a Lagoa do Peixe

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Estrada de areia para a Lagoa do Peixe

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Lagoa do Peixe, muito bonito

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Do outro lado da estrada


Tem pouco movimento, passaram uns 3 carros no tempo que estive por ali que foi cerca de 50 min. Demorei apenas para virar  moto na areia pois para ir para trás com ela é difícil por causa do peso e da areia, então foi um certo sufoco. Usei uma tática que aprendi na hora que foi: segurar o freio dianteiro e ir arrastando (dando umas forçada em solavanco) a moto para trás na areia. Para ir para frente era só ligar e acelerar devagar para não atolar. Depois de virar a moto para voltar foi bem tranquilo, apenas indo com calma para evitar tombar com as rabanadas que ela dava.

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Mais uma do outro lado da estrada

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Indo embora da Lagoa do Peixe

Depois de voltar cerca de 4 km pela estrada de areia, peguei novamente a BR 101 sentido norte, rodei uns 30 min e fiz uma parada rápida para abastecer e tomar um café.
A 101 neste trecho é pista simples, tinha um certo movimento mas não era muito con
stante, conservação do asfalto estava boa.

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Na estrada pela BR 101

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Na estrada pela BR 101

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Na estrada pela BR 101

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Na estrada pela BR 101

Já próximo das 12:00 passei por um grande lago à esquerda que era bem bonito. Parei para dar uma descansada, esticar as pernas e apreciar.

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Grande e belo lago na beira da estrada

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Na estrada pela BR 101

Chegando em Osório, a 101 já se torna duplicada e em bom estado de conservação. Uma parada para abastecer, verificar a moto e seguir. Essa parte depois de Osório é bem bonita, deu para curtir bastante as paisagens e montanhas. Quase nem parei para fotos pois o trânsito já era mais intenso e em maior velocidade, então evitava parar por questão de segurança.
Quase 13:30 chego em Torres, saí da 101 e entrei na cidade sentido litoral. Uma parada para lanche e uma descansada na beira de uma linda lagoa (Lagoa do violão). A cidade é bem estruturada e valeu a pena passar por lá.

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Lagoa do Violão em Torres

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Lagoa do Violão em Torres
 

Ainda faltavam cerca de 140 km até chegar em Lauro Muller. Segui sentido Criciúma e depois Siderópolis. Fui curtindo o caminho parando pouco, região bem bonita e gostosa para pilotar.
Próximo das 16:00 estava chegando na região de Lauro Muller e resolvi virar à esquerda para conhecer uma morro (esqueci o nome mas tinha placa sobre algum mirante). Fui subindo pelo asfalto e perguntei um senhor como era a estrada até o mirante e ele falou que era de cascalho mas tinha gente subia. Resolvi ver como era, algumas pedrinhas soltas mas chegou uma hora que tinha um morro bem forte com pedras soltas e como o pneu da moto era de asfalto (liso), resolvi desistir mas foi legal ter feito este pequeno trecho no meio de um bosque.

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Subindo a estrada no bosque

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Voltando

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Do asfalto, para subir ao mirante, lá embaixo a estrada que vai para Lauro Muller

Resolvi voltar para a estrada e fui pegando o sol baixando e belas paisagens. A um tempo atrás a estrada já se tornara pista simples mas com belas paisagens.

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De volta à estrada sentido Lauro Muller com o sol começando a baixar

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Na estrada sentido Lauro Muller

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Belas paisagens

Cheguei em Lauro Muller, uma passagem rápida pelo centro para um açaí e fui buscar a hospedagem. Dica: em Lauro Muller se próximo à calçada estiver pintado de amarelo (ou era branco?, não lembro mas é só perguntar) não se pode parar (pode ganhar multa).
Ao chegar na hospedagem perguntei a um vizinho e ele disse que os donos não ficavam lá (então acabei pedindo o wifi do vizinho emprestado para tentar comunicar e acabou dando certo, me encaminharam a senha de entrada, agradeci o vizinho e tudo certo).
A estrutura da hospedagem via Airbnb era muito boa que acabei resolvendo trocar a lâmpada do farol que estava queimada para evitar qualquer intercorrência no caminho e também evitar pegar algum trecho de noite e passar algum perrengue. Foram cerca de 1 hora para trocar.
Depois fui tomar um banho, lavar roupa e saí para comer uma pizza (pedi uma pizza de calabresa no uruguai e veio de pepperoni (para eles é isso mesmo), então já estava com vontade de comer uma pizza de verdade aqui no Brasil.

 

Pedágios: -
Combustível: R$ 97,00
Hospedagem: Airbnb Pousada casinha 64 - Marcelo - Rua 12 de janeiro, 64. Gostei demais desta estadia, muito confortável, bem cuidada, bonita. Cerca de uns 5 min do centro (de moto). Vale a pena (média R$ 100,00/diária).

Resumo do trajeto
Tavares-RS a Lauro Muller-SC. 3 Pedágios média R$ 5,4 (CCR Via Sul e CCR Via Costaneira)
BR 101 Mostardas > São Simão > Atlântica > Solidão > Bacupari > Palmares do Sul > Capivari do Sul > Passinhos (Lagoa Dos Barros) > Osório > Aguapés (Lago dos Quadros) > Terra de Areia (Lago Itapeva) > Passo de Torres > Santa Rosa do Sul > Sombrio > Araranguá > Vila Beatriz > SC 108 entra em Criciúma > SC 445 >  Siderópolis > Treviso > Farroupilha > Lauro Muller. 


Dia 15 sábado (20/04/24) Lauro Muller-SC a Alfredo Wagner-SC (média 240 Km)

Dia de fazer a Serra do Rio do Rastro, a fenda do Corvo Branco, o morro da igreja e depois seguir para Alfredo Wagner.
Acordei cerca das 07:30, ainda com neblina e fui organizando as coisas com calma para esperar o tempo e esquentar um pouco e ver se a neblina passava. Como é uma região fria, li relatos que o melhor horário para subir era cerca de 11:00 devido a neblina.

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Foto da Casinha 64, muito bem cuidada e boa


O sol começou a aparecer, preparei bolsa na moto e saí cerca de 08:00 subindo devagar a serra com intenção de tomar um café lanchonete Mirante 12 (primeiro mirante à direita). Subi com calma e fui curtindo o passeio até a lanchonete com aquela sensação de o que esperava pela frente depois de ler muitos relatos sobre ter que ter atenção, ir com calma, etc.
Pista simples, muitas curvas e um certo movimento de carros e motos.
O mirante 12 tem uma estrutura boa, loja para comprar adesivos, imãs, blusa, etc relacionado ao Rio do Rastro e mas também lembranças de outros ícones do motociclismo.
Em questão de lanchonete na verdade é um trailer que tem na frente da loja (achei que poderia ter uma estrutura melhor de lanchonete).
Sei que houve um atraso de cerca de uns 30 minutos na abertura da loja (os funcionários confundiram as folgas) e enquanto isso fui curtindo o lugar.
Neste mirante tem algumas esculturas, balanço gigante para fotos (o maior tem que pagar), tirolesa, etc, bem bonito e bacana.
Neste dia um rapaz da loja do mirante falou que tive muita sorte pois é muito difícil pegar um dia de sol sem nuvens (e que na semana anterior havia sido chuva) e que teve um motociclista que disse que já havia ido 4 vezes e nunca pegou um dia aberto assim. Realmente estava bem limpo o
céu.

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Vista do Mirante 12

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Vista do Mirante 12

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Esculturas no Mirante 12

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 Eleanor, companheira de viagem proporcionando a oportunidade de fazer uma serra icônica

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Subindo o Rio do Rastro

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Subindo o Rio do Rastro


Logo mais a frente tem alguns poucos mirantes com alguns refúgios de parada. A serra em si não é muito longa (achei relativamente curta, creio que uns 32 km, foi fácil perto da expectativa que criei), é mais atenção e certa perícia.

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Belas paisagens pelo caminho

 

Ao começar as curvas mais fechadas e inclinadas, ir com mais cuidado pois nas curvas fechadas pode vir caminhões pequenos ou carros e o trânsito para de uma vez.
Depois chega-se em um mirante com uma estrutura de metal (cor verde). Achei este melhor para registrar as curvas da serra.
Um pouco mais à cima, o mirante principal, que fica no topo (tem estacionamento grande e uma base da polícia mais à frente) é muito bom também, com loja e bela visão.

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Vista do Rio do Rastro pelo mirante principal

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Eleanor no mirante principal

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Mais uma do mirante principal

Encontrei com um motociclista de Porto Alegre, O Andy, músico de Blues. Muito gente boa. Resolvemos descer até o mirante de estrutura de metal verde (voltando uns 4 min) e tem uma visão muito bonita das curvas da serra. O sol estava bem forte mas li muito sobre o tempo esfriar bem lá em cima.

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Do mirante de estrutura de metal verde (mais abaixo do mirante principal)

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Do mirante de estrutura de metal verde (aqui dá para ver uma parte da estrutura)

Depois segui de Bom Jardim da Serra até Urubici por cerca de 70 km com estrada emn pista simples em bom estado e belas paisagens. 

A subida é bem gostosa e muita mata ao redor. O segredo é ir com atenção e olhar para o fim da curva sempre antevendo algum obstáculo ou veículo. No mais ela é simples de subir (achei que era pior).

No planejamento usei mais ou menos essa regra para ter uma noção do tempo:
Uma média de 2 h para subir (32 km com paradas) e 1 h no mirante para curtir com calma. Pode ter muita gente dependendo do horário.
Média de 1:30h de Bom Jardim até Urubici (72 km) e 1h para almoço (Total manhã 5:30h)
Média de 3h (ida e volta) até fenda do Corvo Branco (30 km ida) e Morro da Igreja (30 km do Corvo). Depois mais 28 km até o trevo sentido Alfredo Wagner (1h de Urubici a Corvo, 1 h do Corvo até Morro e 1h Morro até Urubici – trechos com paradas).
Mais 1 h até Alfredo Wagner (62 km).

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Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici

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Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici

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Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici

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Depois de Bom Jardim da Serra sentido Urubici


Antes de chegar em Urubici tem uma descida forte e um mirante que dá para ver uma bela paisagem e a cidade de Urubici ao fundo, vale a pena parar.

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Vista de Urubici do mirante

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Outra vista do mirante próximo de Urubici

Eram cerca de 12:30, continuei descendo para Urubici, passei no centro de visitantes ICMBio  (só perguntar onde é ou colocar no GPS) para poder pegar o ingresso do Morro da Igreja (já havia reservado com 1 semana antes do dia da visita https://www.icmbio.gov.br/parnasaojoaquim/guia-do-visitante.html).
Parei para abastecer e depois segui pela avenida principal e parei para almoçar em um restaurante qualquer.
De lá, segui para o Morro da Igreja (ainda no asfalto, sentido fenda do Corvo Branco mas antes vira à direita). É uma bela subida. Chegando na portaria, havia uma fila de uns 10 carros e o rapaz falou que o estacionamento lá em cima estava cheio e que tinha que aguardar os carros descerem para poder liberar a subida aos poucos. Atrás de mim chegou um motociclista argentino que não havia reservado o ingresso no site então teve que voltar (fica a dica). Acredito que foram cerca de 1 hora na fila mas que vale muito a pena.
Como era final de semana, dia ensolarado, o movimento nesta região estava grande.

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Paisagem enquanto aguardava na fila para o Morro da Igreja

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Fila para o Morro da Igreja

Quase 14:30 fui liberado para subir, são 10 km em estrada em asfalto estreita mas bem conservada.

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Sentido Morro da Igreja

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Bela vista do Morro da Igreja, é uma imensidão

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Bela vista do Morro da Igreja com o estacionamento

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Mais um companheiro de estrada na Sportster

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Vista do outro lado do Morro da Igreja
 

Valeu muito a pena ir ao Morro da Igreja que foi indicação de um motociclista do SC de um grupo de viagem de moto.
Próximo de 15:30 já estava indo para a fenda do Corvo Branco com uma parte em estrada de terra (com cascalho) com umas costeletas de vaca e pedras soltas (um motociclista disse que as pontas das pedras poderiam furar o pneu mas já estava lá e fui (inclusive muito motociclistas). Havia uma obra na estrada que demorou uns 20 min para liberar a passagem. Pode ser que com o tempo a estrada melhor com essa obra. Fui tranquilo com calma devido o pneu liso e a moto pesada. Ao final, mais próximo da fenda tem umas curvas em cotovelo que são mais fechadas e tem que tomar cuidado com os carros que vem no sentido contrário pois as vezes eles podem vir em maior velocidade e no susto o carro derrapar ou você cair com a freada brusca nas pedras soltas.

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Sentido fenda do Corvo Branco ainda no asfalto

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Obra na estrada sentido fenda do Corvo Branco (ao fundo) já na estrada de terra

Chegando na fenda, muita movimentação de gente, carros e motos. Encontrei com um casal que havia subido a serra do Corvo Branco em uma Sportster Forty Eight (esse é disposição) e que me deu a dica de ir visitar os mirantes de vidro que havia acima da fenda (nem sabia que existia).

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Eleanor na fenda do Corvo Branco (foi surreal estar aí)
 

Já eram cerca de 16:20 e ainda tinha cerca de 115 km até Alfredo Wagner com uns 5 de estrada de terra. Pensei melhor e decidi visitar pois já estava ali ao lado e era uma oportunidade. Sobe uma pequena estrada estreita (só passa um carro, eles controlam a subida e a descida, enquanto alguns carros sobem, ninguém pode descer e vice-versa). É uma estradinha bem bonita.
Chegando lá, compra-se um ingresso, não lembro se era 60 reais mas valeu a pena. Bem bonito e tem uma boa lanchonete e cafeteria.
Sei que eram alguns mirantes mas pelo meu tempo não conseguiria fazer todos (alguns mais distantes tem tipo um ônibus aberto que leva). Resolvi fazer os mais próximos e já valeu a pena.

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Vista de cima com a pirâmide ao fundo (não fui mas ouvi alguém falando que havia um mirante por lá e que tinha de ir com o ônibus

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Uma bela vista de cima

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De um mirante dá para ver a serra do Corvo Branco

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Mais uma vista do mirante

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Mais uma vista do mirante de vidro

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Mais uma
 

Desci para a cafeteria e comi um bolo de chocolate que foi muito bom. Aí já eram cerca de 17:00 e resolvi descer para voltar para Urubici e depois Alfredo Wagner onde havia reservado uma pousada na noite anterior.

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Aquele bolinho na cafeteria (muito bom)
 

Fui seguindo pela estrada de terra torcendo para não ficar parado na obra, mas como já havia passado de 17:00 não havia mais ninguém por lá. Isso ajudou a não atrapalhar o retorno.
Fui pilotando com calma e lembrando das magníficas paisagens que havia tido a oportunidade de vivenciar neste dia. Depois parei para curtir um belo pôr do sol (nesta hora você nem se preocupa se vai rodar à noite).

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Aquele pôr do sol que vale a pena cada km rodado

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Uma parada para verificar a moto

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Últimos momentos de claridade (quase 18:30)

Já estava a alguns km de Alfredo Wagner e cerca das 18:50 cheguei na cidade. Parei para abastecer, uma parada rápida em um restaurante para um suco e direcionei o GPS para a Pousada, foi um dia bem cansativo mas também revigorante de ter dado tudo certo.
Pedi algo para comer na pousada pois estava cansado e queria organizar a bagagem. 


Pedágios: -
Combustível: R$ 94,00
Hospedagem: Pousada Hinckel - Estrada Geral Demoras, S/N +55 (48) 9 8815-0973. Gostei da pousada  para uma pernoite porém quando cheguei o quarto que foi disponibilizado tinha um cheiro forte então conversei com a menina da recepção e falei que era alérgico e que se ficasse ali eu não conseguiria viajar no outro dia - e era verdade. Ela conversou com o gerente e disponibilizaram um quarto com hidro, porém sem poder usar a hidro - justo (média R$180,00/diária).

Resumo do trajeto
Lauro Muller-SC a Alfredo Wagner-SC - Serra do Rio do Rastro. Dia de serra, cascalho e belas paisagens (reservar um bom tempo, entre 10-12h)
Bom Jardim da Serra > Serra do Rio do Rastro > Mantiqueira > Pericó > Vacas Gordas > Urubici > Fenda da Serra do Corvo Branco > Morro da Igreja > Bom Retiro > Alfredo Wagner 

 

Dia 16 domingo (21/04/24) Alfredo Wagner-SC a Bombinhas-SC (média 170 km)

Acordei cedo, o dia estava frio e com neblina, organizei as coisas com calma e fui tomar café na pousada aguardando o tempo abrir um pouco.
O dia era de baixa km e a intenção era pegar uma praia depois do almoço em Bombinhas.
Saí cerca das 08:30 e em um entroncamento o GPS disse para ir à direita mas na verdade era esquerda (algo de errado não certo). Andei uns 10 km (pista simples, curvas um pouco fechadas e estrada com pouco movimento e velocidade) e vi que toda hora o GPS dizia para virar à direita para fazer retorno e vi que estava no sentido errado. Mas foi bom para poder conhecer um pouco outro caminho apesar de que uma hora passou uns coloridinhos de esportiva em alta velocidade (pista simples) e tirando fino que foi complicado, qualquer desvio que eu necessito fazer na hora (uma pedra, buraco, etc) sem mãe me pega.  Complicado. 
Tirando o susto o dia foi tranquilo, de ir curtindo as paradas no caminho.

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Na estrada, no sentido errado

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Na estrada, no sentido errado
 

Depois de retornar para o sentido correto, a pista continuou simples mas em bom estado com curvas mais abertas.

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Agora no sentido certo

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Na estrada, sentido Bombinhas
 

Passei próximo à Florianópolis, uma parada no caminho para abastecer e segui para Bombinhas chegando próximo de 12:00. 

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Entrada de Bombinhas

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Entrada de Bombinhas

Dei uma volta rápida pela avenida principal (Av. Gov. Celso Ramos) para poder  me situar e entender um pouco sobre a cidade praiana e localizar a hospedagem. Entrei em contato para saber as instruções de como entrar no prédio (a senha era por código), tirei a bagagem, organizei, troquei de roupa e fui curtir a praia de Bombinhas que é muito bonita. 
Como era domingo, fora de temporada mas feriado de Tiradentes a praia estava relativamente tranquila (acredito também pelo fato de Bombinhas possuir muitas praias). Foi uma tarde merecida depois de tantos km  (cerca de 4500) e tantos dias (16). Aquele momento de relaxar, comer um peixe e tomar uma cerveja sabendo que não vai pilotar mais no dia.
Queria ter ido na Praia dos Padres pois li que valia a pena mas a de Bombinhas estava bem gostosa para curtir. Deixar para a próxima.
Depois uma volta pelo centro para conhecer melhor, organizar a bagagem e descansar para o próximo dia.

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Praia de Bombinhas

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Praia de Bombinhas

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Praia de Bombinhas

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Pôr do sol na praia de Bombinhas

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Tinha até um casamento na praia

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Avenida principal de Bombinhas


Pedágios: Acho que foram 2 pedágios média R$7,00 (não lembro muito bem).
Combustível: R$ 56,00
Hospedagem: Airbnb Espaço inteiro: apartamento em Centro Bombinhas - com Soraia. Hospedagem muito boa, nova, ótimo custo-benefício. confortável, se atravessar a rua já está próximo da praia.
(média R$ 160,00/diária).

Resumo do trajeto
Alfredo Wagner-SC a Bombinhas-SC. 2 pedágios chegando em Bombinhas média R$ 7,00 (Concessionária Litoral Sul e Municipal)
SC 282 Santa Cruz da Figueira > Santo Amaro da Imperatriz > Palhoça sentido Florianópolis > Podium Pneus >  São José BR 101 > Biguaçu > Tijuquinhas > Tijucas > Pereque > Porto Belo > Bombinhas.

 

Dia 17 segunda (22/04/24) Bombinhas-SC a Registro-SP (média 485 km)

Acordei cedo e cerca de 06:30 já estava saindo da hospedagem pois acabei decidindo juntar o trajeto de 2 dias em um (um trecho de 270 km e outro de 215) pois queria fazer a Graciosa com calma mas avaliei melhor e vi que a Graciosa não era grande e que valeria a pena juntar esses 2 dias. Peguei uma rua lateral para me despedir do mar com o sol nascendo.

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Beira mar para despedir

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Sol nascendo ao fundo

Segui sentido Joinville pela BR 101 em pista dupla em bom estado de conservação, mas por ser segunda-feira o trânsito estava intenso e alta velocidade com alguns motoristas sem educação colando na traseira (famosa pressa).
Resolvi dar uma parada para respirar e ver o belo nascer do sol. Uma das vantagens da viagem de moto.
Depois parei em um posto para abastecer e tomar um café.
*Atenção à região da BR 101 em Camboriú e Itajaí geralmente com muito trânsito lento de caminhões ou engarrafamento.

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Belo nascer do sol saindo de Bombinhas, já na BR 101

Já havia planejado passar por Guaratuba para sair um pouco do trânsito intenso da 101 e pegar umas vias mais tranquilas e curtir com calma (peguei à esquerda cerca de 30 km depois de Joinville, só colocar no GPS para Guaratuba). 

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Sentido Guaratuba

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Sentido Guaratuba
 

De Guaratuba atravessa de balsa para Caiobá. Ambas as cidades são bem gostosas, tranquilas. Passei na beira mar para conhecer a praia e depois segui para a balsa (muito bem organizada). Uns 20 minutos para organizar os veículos maiores e partimos. Conversei com um motociclista que havia ido visitar a namorada no final de semana em uma cidade vizinha que se prontificou a me mostrar alguns pontos turísticos de Caiobá. Foi bem legal da sua parte, gostei muito de Caiobá. Só não fiquei mais porque havia muito chão pela frente.

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Praia em Guaratuba

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Praia em Guaratuba

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Balsa em Guaratuba

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Balsa em Guaratuba

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Atravessando para Caiobá

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Passeio pela orla de Caiobá, bela cidade

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Pequeno mirante bem bonito em Caiobá
 

Saí de Caiobá cerca de 10:30, continuei seguindo pela  PR-508 chegando em Morretes cerca de 11:30. Uma parada para descansar na praça, curtir um pouco a beleza do lugar. Dei uma volta para achar um restaurante para almoçar e parei em um na avenida principal. 

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Sentido Morretes

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Morretes

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Morretes

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Morretes


Depois do almoço e de comer o famoso barreado é gostoso mas não é bem meu estilo de comida mas valeu a pena provar), parei em um posto Petrobrás na saída para a Serra da Graciosa (próximo de 12:40).
O dia estava perfeito, quase nenhuma nuvem e pouquíssimo movimento de veículos (era segunda-feira). Estava perfeito para fazer esta linda serra pois tinha o receio de fazer ela com chuva uma vez que li relatos de que as pedras ficavam mais escorregadias.
Pista simples de asfalto no início e depois de calçamento em bloquete com algumas imperfeições (calçamento mais rústico).
A serra é muito bonita, com muita mata/floresta em volta. Dá vontade de parar em cada estacionamento ao longo do caminho.

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Estrada para a Serra da Graciosa

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Estrada para a Serra da Graciosa com a serra ao fundo

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Uma parada em uma ponte para ver o rio (havia 2 motociclistas em viagem nadando no momento)

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As motos dos 2 motociclistas

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Que beleza é fazer esta serra com sol e pouco movimento, dá para curtir bastante

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Dia perfeito, pouquíssimo movimento

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Belas paisagens

Fui subindo com calma e parando em alguns estacionamentos. Depois a estrada   mudou de calçamento para asfalto e parei em um estacionamento e um casal disse que havia uma bica de água um pouco acima. Fui andando para aproveitar o lugar.

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Belas paisagens

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Voltando da bica de água

Subindo mais um pouco um carro estava fechando o trânsito por causa de uma serpente que estava atravessando a pista.

Depois de subir mais, chega-se a uma região onde tem uma reta que no final fica o Portal da Graciosa. Já eram quase 14:00. Umas fotos para registrar, uma passada em uma pequena loja ao lado do Portal e continuei sentido Registro pela BR 116 (duplicada em bom estado, com muito movimento de caminhões e muitos radares).
*Recebi informações de tomar cuidado, na BR 116, nas curvas e com óleo na pista (relatos de óleo na pista para roubo de carga de caminhões).

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Reta chegando no Portal da Graciosa

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Portal da Graciosa

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Portal da Graciosa

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Uma parada rápida na BR 116
 

Chegando em Registro, próximo de 17:00, busquei o hotel, lavei roupa e saí à pé para comer algo e conhecer um pouco a cidade.

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Registro à noite

Pedágios: R$ 6,00 (3 de R$2,0) mais a balsa em Guaratuba R$ 4,50 (acho que faltou contabilizar um pedágio)
Combustível: R$ 140,00
Hospedagem: Lito Palace Hotel - Avenida Prefeito Jonas Banks Leite 615. Bem localizado, simples mas bom para uma pernoite. WHATSAPP (13)9 8819 0095 (média R$170,00/diária).

Resumo do trajeto
Bombinhas-SC a Morretes-PR. Balsa no percurso. 1 pedágio R$ 2,45 (depois de Pedra Branca)
Porto Belo > BR 101 > Itapema> Balneário Camboriú > Itajaí > Pedra Branca > Morro Grande > Joinville > Rio Bonito > SC 417 antes de Garuva > Nova Wiepise > Rio da Praia > PR 412 > Boa Vista > Guaratuba (balsa) > Matinhos > Morretes.
Morretes-PR a Registro-SP 215 km Serra da Graciosa  - 3 pedágios  média R$ 5,85 Concessionária: RÉGIS BITTENCOURT (1 depois do Portal da Graciosa, 1 depois da divisa PR-SP e 1 depois de Cajatí)
Morretes > Porto de Cima > PR 410 São João Estrada da Graciosa > Recanto Curva da Ferradura (descanso) > Recanto Lacerda Mirante da Graciosa > Portal da Graciosa > BR 116 > PEDÁGIO > Taquari > Ribeirão Amarelo > Ribeirão do Carrinho > Represa do Capivari (posto Petrobrás depois) > Divisa PR -SP >  PEDÁGIO >Parque Estadual do Rio turvo > Cajatí > PEDÁGIO >  Jacupiranga > Registro.


Dia 18 terça (23/04/24) Registro-SP a Pouso Alegre-MG (média 445 km)

Acordei cedo, bolsa preparada, um café reforçado no hotel, neblina na estrada e um frio tolerável.
Cerca das 07:10 já estava na estrada pela SP-139 sentido Sete Barras para o Parque Estadual Carlos Botelho para fazer a Serra da Macaca. Fio um dia tranquilo, de ir curtindo as paradas pelo caminho.
Dia estava levemente nublado com o sol aparecendo aos poucos. Mais um dia de serra e de pouco movimento por ser dia de semana e baixa temporada.

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Depois de sair de Registro sentido Sete Barras pela SP-139

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Depois de sair de Registro pela SP-139

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Depois de sair de Registro pela SP-139
 

Próximo de 08:00 estava chegando na entrada do parque e havia relatos de que tinha que preencher um formulário na entrada (com conferência na saída do parque) mas o guarda parque disse que poderia seguir direto, acredito que pela baixa temporada.
A serra é de um calçamento bem ajustado em que não se sente muito as trepidações. 
Manter velocidade  baixa e tomar cuidado com os altos quebra-molas dentro do parque (aquedutos e via de trânsito de animais por baixo).
Contiunei fazxendo a linda serra com calma seguindo sentido São Miguel Arcanjo.

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Na entrada do Parque Estadual Carlos Botelho

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Fazendo a Serra da Macaca

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Curvas da Serra da Macaca

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Mirante da Serra da Macaca

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Alguns estacionamentos pelo caminho

Parei em um pequeno estacionamento onde mais abaixo havia uma pequena trilha e um rio ao lado. Bom lugar para descansar e relaxar.

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Pequena trilha ao lado de um rio

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Rio próximo da trilha

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Placa ao final da Serra da Macaca, em Taquaral, antes de São Miguel Arcanjo
 

Até São Miguel Arcanjo são cerca de 100 km. Cerca de 09:40 estava chegando em São Miguel. 
Depois fui seguindo sentido Sorocaba pela SP 250 até Pilar do Sul onde parei para abastecer e segui pela SP 264 sentido Sorocaba.

Depois da região de São Miguel o trânsito já ia aumentando e o cansaço da viagem já se mostrava maior. Resolvi ir com mais atenção e parar menos para registar. 
Chegando em Pouso Alegre, fui buscar a hospedagem (havia verificado no caminho uma opção mas quando cheguei não havia mais vagas. Procurei por outra opção que estava no radar e depois de esperar um pouco surgiu uma vaga. Saí para comer algo até organizar o quarto.

buscar pousada, lanchar e organizar para o último dia.

Pedágios: R$ 2,90 (2 de R$ 1,45) + R$ 7,00 + R$ 4,50
Combustível: R$ 137,00
Hospedagem: HOTEL ARLEN 2 -  Rua Francisco Corrêa Beraldo 69. Boa opção, bem localizado, bom custo benefício. (média R$ 100,00/diária).

Resumo do trajeto
Registro-SP a Pouso Alegre-MG 445 km Serra da Macaca - 3 pedágios  média R$ 7,75 (1° não paga) Concessionária Rota das Colinas (R$ 4,85), Fernão Dias (R$ 1,45)
Registro > SP-193 > Sete Barras > Ribeirão da Serra > Mamparra > Serra da Macaca – Parque Estadual Carlos Botelho  > Taquaral > São Miguel Arcanjo > SP-250 > Pilar do Sul > SP-264 > ALTO DE Pirapora > Sorocaba > SP-075 > Aparecida > Itu > SP 300 > Jundiaí > SP 354 > Ponte Alta >  Jarinu > SP 065  >  Atibaia > BR 381 > Vargem > Divisa SP MG > Extrema > Itapeva > Camanducaia > Cambuí > Estiva > Córrego de São Sebastião > Pouso Alegre.


Dia 19 quarta (24/04/24) Pouso Alegre-MG a Belo Horizonte-MG (média 395 km)

Último dia da saga.
Acordar cedo, um café no hotel, bolsa na moto com expectativa de chegar em casa depois de ter vivenciado esta jornada épica. 07:30 já estava na estrada.
A tendência é que quando estamos mais próximos de casa temos a falsa impressão de segurança e acabamos relaxando. Estatisticamente, grande parte dos acidentes acontecem próximo da residência pelo motivo acima. Sabendo disso, nesses últimos dias já estava mais atento e no último fui mais cauteloso, parando mais para descansar, observando melhor o trânsito para evitar qualquer intercorrência.
Saí sentido Careaçu pela BR 381 (duplicada, em bom estado (tirando as imperfeições no asfalto causadas pelo peso dos caminhões), pedagiada e muitos radares.
No último dia parei muito para dar uma relaxada, refletir sobre toda a experiência e tentar relaxar devido ao alto movimento de caminhões (alguns carregados e em alta velocidade, inclusive nas descidas de serra).
Este caminho é praticamente o do primeiro dia da viagem, logo resolvi parar mais para abastecer, lanchar e descansar devido os dias de viagem.

 

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Uma parada na estrada para registar a neblina e dar um tempo do trânsito de caminhões

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Ainda com leve neblina

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Depois de 19 dias ela já estava precisando de uma lavagem

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Na BR 381 já próximo de 11:00

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No caminho de volta para casa, valeu a pena cada detalhe

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Mais uma parada para descansar

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Última parada da viagem

Próximo de 12:30, pouco depois do último pedágio, parei na Lanchonete Pingo de Ouro para dar uma última relaxada, diminuir a adrenalina , comer algo e poder seguir. Milhões de pensamentos, experiências e paisagens  na cabeça. Faltavam cerca de 70 km. Para quem rodou mais de 6500 km era praticamente um passeio no parque.

Cheguei bem em casa e ficam as lembranças depois de uma longa jornada.


Pedágios: R$ 7,25 (5 pedágios) (posso ter esquecido algum).
Combustível: R$ 117,00
Ao longo encontrei com diversas pessoas que de uma forma ou de outra ajudaram a concluir e deixar a viagem mais alegre, segura e tranquila, seja no caminho, em uma conversa, um auxílio, diversão, uma estadia, a atenção dos anfitriões, …. Agradeço a todos por ter tido a oportunidade de cruzar seus caminhos.


Resumo do trajeto
Pouso Alegre-MG a Belo Horizonte-MG 395 km - 5 pedágios  média R$ 7,25 (R$ 1,45 cada) Concessionária Fernão Dias.
Pouso Alegre > BR 381 Careaçu > sentido São Gonçalo do Sapucaí > Carmo da Cachoeira > Perdões  > Santo Antônio do Amparo > Carmópolis de Minas > Itaguara > Santa Terezinha de Minas > Conquista > Igarapé > São Joaquim de Bicas > Betim > Contagem > BH 


Dicas:
Clima: ventos trazidos do Oceano Atlântico, pode trazer chuvas em qualquer estação do ano.
Melhor época para viajar: março, abril e maio (final do verão e outono) ou final setembro até início de novembro.
Outono: de 21 de março a 21 de junho é caracterizado por ter um clima mais ameno. As temperaturas variam entre 10ºC e 20ºC e as chuvas são estáveis, mas o vento é mais forte e frio. As ruas ficam repletas de folhas amarelas e alaranjadas que caem das árvores (perfeitas para fotos). Esta estação é muito sossegada (tranquilidade).
Inverno: de 21 de junho a 23 de setembro, clima frio e úmido.
Primavera: de 23 de setembro a 21 de dezembro, clima ainda um pouco frio e úmido nos primeiros meses. As temperaturas variam entre 12ºC e 20ºC.

Seguro
Para entrar com a moto no URU é necessário fazer o Seguro Carta Verde. Corresponde ao DPVAT no BRA. Definir a data que vai estar no URU e adicionar um dia de segurança para caso de imprevistos. O valor do seguro depende do número de dias que pretende rodar por URU, ARG ou PAR.
Com a corretora do próprio seguro do veículo. No caso da corretora do veículo, somente solicitar via WhatsApp que resolve.
Outra opção: pela internet (Luma Seguros (61) 3465 3341 seguros@lumaseguros.net ou comercial@lumaseguros.net) ou corretora de seguros em Santana do Livramento - Hélio Seguros (Av João Belchior Goulart, 604 (55) 32441760 WHATSAPP (55) 99105 3072 (bem mais caro, preenche um formulário e guia para recolhimento bancário, vai ao banco, paga a guia e volta no corretor, que entrega uma via do formulário com a guia para apresentar à Polícia caso solicitado).
Na Hélio Seguros por exemplo, os preços para uma semana, 15 dias e 1 mês eram de R$ 137, R$ 196 e R$ 266, respectivamente (janeiro/2023).
Verificar necessidade de extensão de perímetro para o seguro particular da moto.

Fronteira, imigração e aduana 
A parte de imigração (controle migratório) e aduana (alfândega) no URU é tranquila. Pode entrar por Rivera e sair por Chuy. Em Rivera, na entrada, podem perguntar se tem o mapa rodoviário. No Chuy é meio louco, meio sem muita cerimônia.
Ideal levar o passaporte (verificar a validade antes). É possível entrar no URU com documento de identidade comum (expedida no máximo há 10 anos, com no mínimo 6 meses antes de vencer, de preferência). CNH não serve!

Moeda
A moeda é o peso uruguaio. Pode levar reais ou dólares e trocar em casas de câmbio no centro de Montevidéu. Muitos estabelecimentos até aceitam pagamento em dólar ou reais, mas o troco será sempre em peso uruguaio.
Não esqueça que o URU costuma dar vários benefícios aos turistas como:
– Desconto de 22% do IVA (verificar validade), pagando com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago) em serviços gastronômicos (como restaurantes), aluguel de veículos e aluguel de imóveis com destino turístico.
–  IVA Zero em hotéis. Válido para estrangeiros que apresentarem o documento de identidade emitido no exterior. Estando em ordem, esse consumo se fatura sem o imposto.
– TAX FREE para compras de produtos incluídos no regime nos estabelecimentos que aderiram ao sistema.
Cuidados: sul do Brasil pode haver regiões de ventos fortes (atenção para equilíbrio e diminuição de autonomia da moto).

Dicas URU:
Programar cuidadosamente as paradas de abastecimento em função da autonomia. No URU há vários trechos em que não há postos de combustível.
Abastecer com Nafta Super 95.
No URU, motocicleta não paga pedágio (não são muitos os pedágios por lá). Na praça de cobrança, só manter na pista da direita, tem a sinalização para a passagem de motos sem cobrança.
Dentro do URU ir pelas vicinais vale a pena.
URU auxílio mecânico gratuito discando *218 (só funciona para 3 operadoras, Claro e outras 2). 
*Ao longo da Ruta 8 (e Ruta 9, próximo litoral sul e leste, também) pode-se ver muitos pequenos animais atropelados. Ter atenção.
Em retas longas fazer slalom suave para evitar pneus quadrados.
Concessionárias de moto em Montevideo: DELCAR MOTOS Calle Madrid 1577 entre, Daniel Fernández Crespo y 11800 Montevideo +59829242468. WIILI MOTOS Av. Mariscal Francisco Solano López 1684, 11400 Montevideo +59826192901.

Cidades fronteiriças BRA-URU
Santana do Livramento x Rivera
Chuí x Chuy
Jaguarão x Rio Branco
Quaraí x Artigas
Barra do Quaraí x Bella Unión
Aceguá x Aceguá

Planejamento - Principal questionamento: tempo e dinheiro
Verificar a km total da viagem
Km total/número de dias = média diária
Se 350 km: tranquilo
Se a média for 400 Km ideal: perfeito, uns dias mais outros menos
Se > 450 km: limite (alerta, poucos dias, risco de imprevistos e não haver tempo hábil)
Levar em consideração variáveis: dias de imigração/aduana, manutenção, imprevistos, tipo de estrada (asfalto, rípio), chuva, ventos do sul, serras, cruzamento de cordilheira etc.
Velocidade média diária
Considerar média para cada dia: paradas para fotos, abastecimento, manutenção, fiscalização, tipo de estrada (asfalto/terra/rípio), conservação da via (buracos), trechos urbanos etc.
80 km/h: normal
60-70 km/h: adequada
40-50 km/h: desfavorável (estradas precárias, serras, rípio, aduana, cordilheira, ventos, chuvas, bloqueio de pista, etc)
Orçamento financeiro (grupos de gastos)
Manutenção 
Revisão completa, pneus, bateria (verificar vida útil), pastilhas/disco de freio, etc.
Equipamentos pessoais de pilotagem
Capacete, bota, jaqueta (levar interior de frio), calça, capa de chuva, luvas e demais itens de qualidade.
Seguros
Obrigatórios: URU (Carta verde - seguro automotivo obrigatório para rodar na ARG, URU e PAR; também no BRA, para estrangeiros). Garante indenização por danos pessoais ou materiais a terceiros não transportados no veículo. Não cobre danos ao próprio segurado ou ao seu veículo, é um seguro para terceiros. No CHI (Soapex), PER (Soat), etc.
Recomendados: apólice de seguro da moto (conferir extensão de perímetro e limite de guincho, ideal ilimitado) e seguro viagem (8 dias, média de R$ 100 a 180).

Fases do planejamento
Equacionar tempo e dinheiro (gastos)
Grupos: manutenção, equipamentos e seguros, combustível, alimentação, hospedagem, passeios/ingressos.
Roteiro – planilha.
Pontos estratégicos (alimentação, abastecimento, hospedagem e alternativas, distribuição de km diária). Iniciar a viagem com a moto revisada (falta de oficinas especializadas no caminho).

Dicas gerais: 
- Dormir bem antes da viagem.
- Verificar periodicamente o nível de óleo e calibragem dos pneus.
- Dar preferência para postos de combustível dentro de cidade.
- Cerca de 50 km antes de cada destino, parar em algum lugar para descansar e baixar a adrenalina (impede que pegue trecho urbano do destino com adrenalina alta).
- O que levar: pensar no peso final da moto.
- Levar o mínimo necessário. Menos é mais! 2 calças, 4 camisetas, 4 cuecas, 4 meias, 1 bermuda, 1 short e material de higiene pessoal. Levar 1 toalha pequena! Carregadores! Usar sempre a mesma calça para pilotar e a segunda para eventuais passeios. Lavar as roupas no chuveiro.
- Arrumar manual de serviço da moto.
- No URU, a voltagem das tomadas elétricas é de 220 volts e a frequência de 50 Hz.
- Em caso de assalto e perda de documentos, o Consulado-Geral do Brasil em Montevidéu recomenda que seja feito um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima e, depois, com esse documento em mãos, deve ser solicitada ao Consulado uma Autorização de Retorno ao Brasil (https://www.gov.br/mre/pt-br/consulado-montevideu).
- Não há atendimento médico gratuito para estrangeiros no URU. Portanto, caso já tenha algum problema de saúde ou simplesmente queira viajar com 100% de tranquilidade, faça um seguro médico internacional antes de ir.

Seguir as placas de sinalização vão fazer sua viagem ser mais prudente. Não ultrapasse em faixa contínua, só aumenta a chande de algo dar errado na viagem.

Algumas informações de cidades visitadas
Holambra
Visitar Holambra é como conhecer um pouquinho da Holanda sem sair do BRA. A arquitetura, cultura e culinária holandesas dão um clima europeu à cidade, conhecida como a maior produtora de flores do BRA e que fica localizada na região metropolitana de Campinas (SP). Pequena, acolhedora e com ares europeus, oferece bons hotéis e restaurantes, além de muitas opções de lazer e entretenimento.
Com cerca de 15.000 habitantes, possui um dos maiores PIB per capita de SP. Eleita umas das cidades mais seguras e com melhor qualidade de vida do BRA.
A estância turística, conhecida como “Cidade das Flores”, organiza anualmente a Exploflora, considerada a maior festa de flores da América da Latina. Cores e aromas se misturam. Não é chamada de cidade das flores por acaso, ela é responsável por 40 % da produção nacional de flores e 80 % das exportações. Além das flores, a marca registrada são os moinhos. O nome Holambra é a junção das iniciais das palavras Holanda, América e BRA.
História da cidade
Com a devastação da Europa provocada pela II Grande Guerra, os holandeses viram poucas perspectivas de futuro em seu país. O governo holandês incentivou a imigração principalmente para o Canadá, Austrália, França e BRA. Assim, a Associação dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda (Katholieke Nederlandse Boer en Tuinders Bonde – KNBTB) enviou para o BRA uma comissão para viabilizar o projeto de imigração e firmar um acordo junto ao governo brasileiro. Em 15 de junho de 1948 o ministro para assuntos de colonização, Jorge Latour, fechou acordo com o diretor do frigorífico Armour em Chicago (EUA), acertando a compra de 5000 hectares, na fazenda Ribeirão, para assentamento de camponeses holandeses. Em 14 de julho de 1948, o líder e idealizador do projeto de imigração, J. Gerrt Heymeyer, oficializou as atividades de exploração e colonização fincando uma pá simbólica no chão. Formou-se naquele momento a Cooperativa Agropecuária Holambra.
A cidade fica numa das regiões mais ricas e desenvolvidas tecnologicamente do país, a Região Metropolitana de Campinas (RMC). Com apenas 33 anos de fundação (emancipada politicamente em 27 de outubro de 1991), o município tem um dos mais altos índices de qualidade de vida do BRA. A economia gira em torno do turismo e da agropecuária. Aniversário comemorado no dia 27 de outubro.
Principais Pontos Turísticos
Grande parte das atrações e pontos turísticos de Holambra se concentram na região central, e podem ser acessados tranquilamente a pé (não conta com linhas de ônibus que passam pelos pontos turísticos, mas oferece motoristas de aplicativos de transporte).
Portal da Cidade - destaque para arquitetura típica holandesa, recebe o visitante e inicia a experiência no clima holandês. Para tirar foto, pode parar no estacionamento. No local funciona um Centro de Informações Turísticas com bastante material turístico.
Memorial do Imigrante - depois de passar o Portal de Holambra, seguindo pela Rua Rota dos Imigrantes (uma das principais, repleta de restaurantes, bares, hospedagens, etc). Inaugurado em 2008 para comemorar os 60 anos da imigração holandesa em Holambra.
Praça dos Pioneiros - Nos finais de semana e feriados é possível visitar até o quinto andar e conta com a presença de um moleiro que explica o funcionamento do moinho. Na semana, o acesso é permitido até o terceiro andar. O deck que fica no quarto andar tem uma ótima vista e consegue observar as pás do moinho de perto que têm 12 m cada. No quinto andar ficam as pedras-mór, sendo considerado o coração do moinho. O acesso aos andares é feito por uma escada íngreme e apertada (não recomendado para pessoas com mobilidade reduzida).
Praça da cachoeira: Av Mario Bonano.
Praça Bento Euzébio - belos jardins, placa #euamoHolambra. Local: em frente à Prefeitura. Sentido Moinho Povos Unidos.
Moinho Povos Unidos - cópia fiel dos moinhos holandeses, inaugurado em 2008 e possui mais de 38 m de altura. Uma das exigências do arquiteto holandês Jan Heidra para realizar seu projeto foi que o moinho funcionasse igual na Holanda pela força dos ventos. Possui 10 andares, sendo 6 abertos para visitação. Funcionamento: quarta a domingo das 10h às 17h (inclui feriados). Local: Alameda Maurício de Nassau. Ingresso R$ 12 (inteira)
Lago Vitória Régia - é o principal lago da cidade, o maior e o mais turístico. É presente em grande parte do caminho para o moinho do vento.
Torre do Relógio - bom para foto e bonito. Local: Ruas Massaramduba com Vinte e sete.
Parque Vang Gogh e Lago Holandês -  passeio com réplicas de quadros do pintor, tem a Orla dos Chalés, casas com arquitetura típica holandesa. Avenida das Tulipas. Aberto 09 as 19h seg a sab/09 as 17h dom. 
Boulevard holandês - lugar bonito, charmoso, com casas coloridas, lojas, bares e outros. No centro. Apresenta diversas casinhas coloridas, repletas de flores e muitas lojas, bares e restaurantes. Um dos cartões postais da cidade.
Parque Nossa Prainha: acessado pela Rua José Martins. Ao lado do Parque Vang Gogh.
Museu Histórico.
Lago Nossa Prainha e Lago Vitória Régia.
Expoflora: O evento acontece normalmente entre final de agosto até o final de setembro.
Passeios- Campos de flores
É possível visitar campos de flores abertos para o público por contra própria pagando uma taxa de entrada; o foco é turismo e ensaios. Campos de visitação aberto ao público: 
Macena Flores: Aberto todos os dias das 9h às 18h (aos finais de semana oferece passeios com guia a cada 30 minutos) Entrada: R$ 25.
Bloemen Park:  espaço amplo e conta com uma ótima estrutura com área de alimentação, banheiros, decks e estacionamento. Aberto de segunda a domingo das 9h30 às 17h. Entrada: R$ 30.
Roteiro Rural
Flora Diamante – Estrada Municipal HBR 323, Fundão. (19) 3802-5299.
Empório Alberigi – Estrada Municipal HBR 323, Fundão. (19) 3802-5296.
Crisântemo Pedra Grande – Colônia Agrícola Pedra Grande. (19) 3802-4141.
Rancho da Cachaça – Estrada Vicinal HBR 10 Km 1,5 – www.ranchodacachaca.com.br.
Sítio Estrela do Leste Arurá – Estrada Holambra  Arthur Nogueira, km 40. www.arura.com.br.
Parque Lindenhof - Estrada Municipal HBR 040. www.parquelindenhof.com.br .


Mapa turístico: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1TXG4UVSXjdNSLV4LwsLaN9CxfkPF7tA&hl=en_US&ll=-22.637782863993202%2C-47.05401869606324&z=15


Onde comer - Holambra  
Madurodam Restaurante (Praça dos Pioneiros, 56 Rua Lisiantus – Centro) - restaurante popular com variedade de pratos deliciosos. Tem uma bela vista da paisagem circundante. Refeição rápida e descontraída.
Restaurante Toninho - localizado no coração da cidade e oferece uma grande seleção de pratos tradicionais brasileiros e internacionais. 
Amsterdam (Alameda Mauricio de Nassau, 675 – Centro) - opção econômica para um almoço. O sistema do restaurante é o self-service, simples, mas com uma maravilhosa variedade de pratos bastante saborosos. 
Di Komê Garage Bistrô - restaurante popular oferece uma grande variedade de pratos deliciosos, todos feitos com ingredientes locais frescos. O ambiente é casual e convidativo.
Hoek Burger - serve alguns dos melhores hambúrgueres da região.
Morada Restaurante e Hamburgueria -  localizado no coração da cidade, ideal para comer um hambúrguer suculento ou um bife de dar água na boca.
Bar da Prainha (R. José Martins, 83 – Secção A)- uma das instalações favoritas de Holambra, são mais de 35 opções de porções em seu menu.
Casa Bela Café Bar E Restaurante  (rua Dória Vasconcelos, 81, Centro)– O Casa Bela oferece desde deliciosas porções e lanches até pratos da mais requintada cozinha internacional, passando por almoço self service ou à la carte. Aconchegante e dividido em vários ambientes. Conta com choperia, música ao vivo (sexta e sábado). Informações (19) 3802-1804 ou www.casabelarestaurante.com.br.
BIER TRUNK PUB BAR (Rua Campo de Pouso, 1162) - de quinta a domingo -  enorme variedade de Cervejas e Chopp’s nacionais e importados 100% malte (Schornstein, Toca da Mangava, Eisenbahn, Mediterrânea, Erdinger, La Trappe, HB). Para acompanhar o chopp e a cerveja eles também oferecem pratos e porções típicas. .
Vecchio Zilli Pizzaria (Rua das Dálias, 753 – Rs. Groot) - ambiente é muito agradável, cardápio com opções excelentes e a carta de vinhos muito satisfatória! Endereço:
Serrana Pizzaria e Restaurante - deliciosas pizzas, massas e outros pratos italianos.
Restaurante Tulipa - comida é ótima e os preços são razoáveis.
Clube Fazenda Ribeirão - um dos restaurantes mais populares, grande variedade de itens do menu, incluindo os favoritos brasileiros, como feijoada e o delicioso menu holandês com Bratwurst com Chucrute, além de variedade de pratos internacionais, como massas e pizzas.
Restaurante Holam Bistrô - comida típica holandesa. Alguns dos itens do menu incluem Carpaccio, Spaghetti de abobrinha com nozes, Sofioli de camarão e Rondelli de frango com requeijão ao molho sugo.
Restaurante Tratterie Holandesa - comida típica holandesa. Várias opções à la carte
The Old Dutch (Estrada do Fundão 200) - comida típica holandesa, restaurante familiar serve pratos autênticos há mais de 5 anos e é uma verdadeira joia escondida na cidade. 
Casa Bela Café - oferece uma variedade tentadora de pratos brasileiros, todos preparados com ingredientes frescos. Requintado.
Restaurante Lago do Holandês - deliciosa e autêntica experiência gastronômica brasileira. Serve pratos tradicionais brasileiros, como churrasco, feijoada e muito mais. O melhor de tudo é que os preços são tentadores. 
Martin Holandesa - oferece cozinha tradicional brasileira e certamente agradará seu paladar. Além disso, as porções são saudáveis.
Restaurante Sabor e Arte - Um dos melhores lugares para comer
Bar Van Den Bier - oferece muitos pratos tradicionais holandeses
Cafeterias  - Holambra
Zoet en Zout (Rua Viela lantanas, 90 – Centro) - Após um delicioso almoço, você precisa passar na Zoet em Zout, uma das principais e mais tradicionais cafeterias. Conhecida como Confeitaria do Lago, o local oferece doces e tortas holandesas, com produtos artesanais de altíssima qualidade. 

Curitiba
Capital do Paraná e reconhecida como uma das mais inteligentes do BRA, tem muito a oferecer com sua infraestrutura exemplar e diversas opções de passeios entre museus, bosques e lugares históricos.
Organização, parques, boa gastronomia, lindas construções, hotéis e lugares históricos. Com certeza, você não vai sair de Curitiba sem vivenciar essas palavras.
Não se esqueça de colocar guarda-chuva e casaco na mala, pois o clima lá é muito instável e pode fazer sol e chuva no mesmo dia.
Curitiba é um destino para quem gosta de visitar parques, conhecer museus, explorar locais históricos e tirar belas fotos em cenários formados por paisagens e lindas construções.
Há quem diga que a cidade é para um passeio de final de semana, porém, as atrações da região podem preencher um roteiro de vários dias. Principalmente para as pessoas que amam apreciar parques e bosques, pois só deles há mais de 30 opções para conhecer.
Um detalhe importante para se atentar é que o Centro é um pouco mais perigoso em relação aos outros bairros. Sendo assim, tome cuidado na região, principalmente, durante a noite.
Lugares para conhecer
Ópera de arame, Jardim Botânico, Museu Oscar Niemeyer, Parque Tanguá (12 km do Lira Hotel), Bosque do Alemão, Museu Ferroviário, Centro Histórico, Parque Barigui, Mercadoteca.

Serra do Rastro da Serpente 
Trata-se da estrada que liga a cidade de Capão Bonito (SP), até a cidade de Curitiba (PR). Apelido das rodovias SP-250 e BR-476, conhecida e desejada pelos motociclistas, pelo fato de que em seus 261 km, estão dispostas mais de 1.200 curvas. Atravessa o Parque Estadual Turístico Alto da Ribeira – PETAR. Asfalto muito bom, baixo trânsito de veículos.
O Rastro da Serpente é a denominação que o motociclista Edgar Três Azevedo, também conhecido por “Chico” PHD-BR (Proprietários de Harley-Davidson Brasil) idealizou ao percorrer as rodovias SP-250 (início em Capão-Bonito) e BR-476 (prossegue por Ribeira, Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e finaliza-se em Curitiba). O mesmo relata que durante a viagem pelo Rastro da Serpente um PHD de SP, comentou: “Que para passar por ali, os meninos deveriam se transformar em homens”. Ou seja:- “Cuidado meu amigo, aqui você tem que agir com responsabilidade, deixando as brincadeiras imaturas para outros momentos, do contrário, o Rastro da Serpente vai jogar você no chão, sem perdão”.
Passando por Capão Bonito, Guapiara, Apiaí e Ribeira no Estado de São Paulo. Seguindo na estrada, agora no Paraná, vai passar por Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e finalmente chega em Curitiba. Se é um apaixonado por curvas sinuosas, essa é a sua estrada. Uma curva nem termina direito e já vem outra curva logo na sequência. 
De fato é preciso ter mais cautela nessa estrada, caso contrário, você vai conhecer o gosto do asfalto em alta velocidade. Não cabem brincadeiras e é preciso atenção, mas ao mesmo tempo, dá para aproveitar tranquilamente a bela paisagem e a natureza durante o percurso, mas não se engane: o Rastro da Serpente não é uma viagem de moto mamão com açúcar.
Expectativa tensa em relação à condução mas o deslocamento é bem tranquilo, porém não permite uma condução displicente, ou fora da sinalização existente na via. É perigoso por causa do grande número de curvas (ir com parcimônia e calma). Cuidado com enjoo (evitar comer muito por causa das curvas). Não dá para ficar parando para tirar foto por falta de acostamento. Parar apenas em mirantes.
Entre Capão e Apiaí é mais tranquilo, mas depois de Apiaí é muito mais perigoso, curvas em U, muito fechadas. Ter consciência e ir de boa. Média de velocidade máximo 40 km/h, muitas reduzidas, acaba chato com tantas curvas.
Região é muito bonita e está localizada no entorno de parques, tornando o caminho totalmente dentro da natureza, inclusive dando acesso a quatro parques: Parque PETAR, Intervales, Morro do Ouro e Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, possibilitando que o turista se aproxime ainda mais desse habitat preservado.
Outro ponto interessante são os micro-climas na estrada. Pode sentir frio no início e na medida que o sol sobe no horizonte a temperatura também acompanha e também pode mudar ao longo do dia!
PETAR
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é considerado uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas. É considerado hoje um patrimônio da humanidade, reconhecido pela UNESCO.
Criado em 1958, aparece como um dos mais antigos do Estado de SP. Possui mais de 35 mil hectares e abrange os municípios de Iporanga e Apiaí. O Parque tem sua área coberta pela densa e exuberante vegetação da Mata Atlântica e integra a Zona Núcleo da Reserva da Biosfera. Considerado como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade, pois reúne uma das áreas de Mata Atlântica mais preservada do BRA. O visitante encontra uma série de trilhas e pode visitar o complexo de cavernas, um dos mais bonitos do país.


Parque Tanguá (Rua Oswaldo Maciel, 97)
Fica no bairro de Pilarzinho e tem uma vista impressionante.
Existem duas partes: a superior, com uma vista impressionante para essa região da cidade, e a inferior, onde há uma queda d’água artificial (mas que parece muito uma cascata de verdade!).
Foi inaugurado em 1996 e tem 235 mil m². Assim como outros parques de Curitiba, também integra o grupo de preservação da bacia do Rio Barigui, que tem sua nascente no município próximo de Almirante Tamandaré.
Parte superior
Na parte superior fica o mirante em semicírculo. São dois andares, fora uma torre em cada um dos seus extremos.
É possível observar todo o verde do parque, além de construções, casas e demais áreas dessa região da cidade. Por estar a 65 m de altura, a visão é ampla.
Em frente ao mirante, fica um grande espelho d’água com chafariz que, ao pôr do sol, reflete as luzes, as cores do céu e o próprio mirante, criando um lindo efeito!
Já nas laterais fica o Jardim Poty Lazzarotto, inaugurado em junho de 1998 pelo então prefeito Cassio Taniguchi. O nome é uma homenagem ao artista local Poty Lazzarotto, que tem várias esculturas espalhadas por Curitiba.
Há banheiros e uma pequena lanchonete no primeiro andar do mirante.
Apresenta o melhor pôr do sol de Curitiba (tem que ter sorte e avaliar o tempo no dia). Normalmente o céu fica encoberto e chuvas por lá são frequentes.
Os moradores da capital e boa parte dos visitantes classificam o pôr do sol do Parque como o mais bonito da cidade. 
Sendo assim, é possível ver o horizonte. Fora que 
Parte inferior
Já o visual da parte inferior é completamente diferente. Isso porque se observa o paredão de rocha e a sua queda d’água, que foi criada artificialmente. Mas não impacta em nada a beleza do local.
Há um restaurante no deck de madeira, com várias mesas para sentar e comer ou beber algo admirando a paisagem. Nesse mesmo local, há três mini-decks de madeira bem próximos ao lago.
É na parte inferior também que se estende e se torna um “parque normal”, com sua ciclovia, pista de corrida, muitas árvores, grama e etc.
Funcionamento Parque Tanguá: todos os dias, das 6h às 22h. Restaurante/bistrô na parte inferior, abre das 8h às 19h. Os sanitários fecham um pouco mais cedo, das 8h às 18h.
Há dois estacionamentos nas duas áreas principais do parque (a superior, do mirante, e a inferior, com a cascata). Ambos os locais são gratuitos.

Onde comer – Curitiba
Falar sobre a gastronomia de Curitiba é como tocar em vários pedacinhos do mundo por meio do paladar. Isso porque a capital paranaense tem grande influência de imigrantes alemães, poloneses, ucranianos, portugueses, espanhóis e italianos. O resultado disso são diversos restaurantes com pratos inspirados em diferentes culturas.
A única missão será definir qual cultura quer experimentar primeiro: um prato ucraniano ou as massas da Itália? Seja qual for a sua escolha, a certeza é que Curitiba tem comida para todos os gostos e paladares.
Apesar da variedade gastronômica, pode ouvir falar bastante do tradicional barreado, pinhão, carne de onça (carne crua bovina moída com temperos de cebola e cebolinha), pão com bolinho e o costelão, que são os pratos mais típicos da capital. Os famosos Capistel e Capixinha, que são pastéis e coxinhas em formato de capivara (animal considerado mascote da região), também são muito procurados nas feiras tradicionais.

Passo Fundo
Conta com uma boa infraestrutura em hotéis, shopping, boates, restaurantes, cinemas, livrarias e teatros. Considerado pólo em saúde.
Capital Nacional da Literatura e sedia, bienalmente, a Jornada Nacional de Literatura. O evento foi ganhando proporções e foi sancionada a lei que confere à cidade o título de Capital Nacional da Literatura.
O Festival Internacional do Folclore (realizado em anos pares), apresenta espetáculos artísticos com a presença de grupos de diversos países e estados brasileiros, com o objetivo de integração cultural.
Estátua de Teixeirinha - na praça em homenagem ao cancioneiro tradicionalista Victor Mateus Teixeira.
Complexo Turístico de Roselândia - possui uma área com mais de 200 hectares, abrangendo cerca de 20 entidades, entre a sede campestre de clubes, kartódromo, escola de equitação e Parque de rodeios, sendo que este possui uma área de 75 mil m de mata nativa.
Chafariz da Mãe Preta - Construído em terra doada pelo Capitão Manoel José das Neves. No princípio servia para abastecer a vila de Passo Fundo. De acordo com a lenda, quem beber da água da fonte retornará a Passo Fundo.
Monumento das Missões - em homenagem à Redução de Santa Tereza de Igaí. 
Belvedere localizada no bairro Petrópolis, de onde se tem uma vista completa da cidade.

Onde comer - Passo Fundo
Biasul restaurante: Rua Gen. Osório 1306 - Centro 
Bueno restaurante: Av. Pres. Vargas 1308 - V. Lucas Araújo
D gustame: Rua Teixeira Soares 839 - Centro 
Galeteria Nona Pierina restaurante: Av. Brasil Leste 532 - Vila Petropolis
La Cantina Galeteria restaurante: Rua Bento Gonçalves 130 - Centro
Lanchonete X Filés: Av. Brasil Oeste 1210 - Centro
Menta restaurante: Rua Paissandú 745 - Centro
Mister X & Baguete lanchonete: Av. Brasil Oeste 1121 - Boqueirão
Muzzarela restaurante: Rua Francisco Alves 212 - Vila Rodrigues
Nativa restaurante: Rua Paissandú 1868 - Centro
Possue diversas outras opções

Rivera
Uma das cidades na fronteira BRA-URU, na chamada Fronteira da Paz, em homenagem às boas relações entre a cidade Rivera -URU e Santana do Livramento -RS (da qual está separada por apenas uma rua).
No centro histórico, compacto e arborizado, a cidade guarda heranças do período colonial.
O destino fica no norte do país vizinho, a 498 km da capital gaúcha, Porto Alegre, e a cerca de 500 km de Montevidéu, onde nasce o arroio Cuñapirú (curso de água URU).
É bem familiarizada por gaúchos, que desfrutam de churrasco, cassinos e free shops, tornando-se um destino para compras, além de ser figurinha conhecida entre os amantes de esporte, pois sedia o Estádio Atílio Paiva Oliveira, uma das sedes da Copa América de 1995 e de importantes partidas da Copa Libertadores da América.
A meca das compras no URU não oferece apenas a maior quantidade de free shops da fronteira com o BRA, mas também uma história rica, paisagens naturais deslumbrantes e boa gastronomia.
Em meio a colinas verdejantes e clima ameno durante o ano inteiro, vinícolas prosperam e oferecem roteiros de degustação e visitação para os apaixonados pela bebida de Baco (deus do vinho).
Com menos de 65 mil habitantes, não é uma grande cidade, o que pode facilitar a vida do viajante indeciso. Afinal, não existem muitos hotéis em uma cidade desse porte.
Fatos históricos
Casario do centro urbano: Palácio Moysés Vianna (construção de 1910 onde hoje é a Prefeitura Municipal) e Praça General Osório. A estação férrea que hoje abriga o Museu David Canabarro, ex-militar que atuou nas campanhas contra o General Artigas, Guerra da Cisplatina e Revolução Farroupilha, e ao casarão que fez parte da sua estância onde está sepultado. A estação, que também data de 1910, por muito tempo foi a conexão para os viajantes que vinham de SP e RJ com destino a Montevideo (URU) e Buenos Aires (ARG). Por ser um ponto onde circulavam muitas pessoas de lugares diferentes, tornou-se atração para os próprios moradores de Livramento.

Parroquia de la Imaculada Concepción
Simples mas ambientada de forma que te convida ao silêncio, boa lembrança e oração. A iluminação natural é surpreendente, gerando um ambiente de naturalidade.

Plaza Artigas
Tem em seu entorno a Igreja Matriz Inmaculada Concepción e o Banco de la Republica. Seu nome homenageia José Gervasio Artigas, herói nacional do URU, que ali tem uma bela estátua que o caracteriza muito bem.

Parque Gran Bretaña
Mais importante parque urbano da cidade, o Gran Bretaña Park é tombado como Monumento Histórico, além de ser um passeio imperdível para quem gosta de áreas verdes, especialmente com crianças.
É uma área municipal, seu nome é atribuído em homenagem ao embaixador britânico no URU, Sir Millington Drake, o qual fez a doação do terreno. Foi inaugurado no dia 5 de setembro de 1939 e declarado monumento histórico nacional no ano de 1981. Preserva rica fauna e flora, incluindo bosques e cachoeiras.
A infraestrutura é de ponta, com área para camping, vestiários, banheiros, estacionamento, playgrounds, áreas de churrasqueira, chalés para hospedagem, caixas eletrônicos, além de linha de ônibus própria (Relatos na internet que ultimamente não está bem cuidado).
Para chegar, deve percorrer 7 km partindo da área urbana de Rivera pela Avenida presidente Giró (outra alternativa é pegar a avenida Brasil até o final da mesma e pegar a Aparício Saravia e por último ingressar pela Avenida presidente Giró).
Zonas agrestes de bosque sobre a cuchilla negra, além de diversos serviços que permitem ao visitante passar um momento de tranquilidade e interação com a natureza.
Conta com uma extensa variedade de flora própria, espaços infantis com jogos para crianças, cascadas naturais apropriadas para banho, casa para hospedagens especiais, serviço de vigilância, cantina, duchas, uma extensa área de camping, banheiros e bancos, serviços de comunicações e linha de ônibus permanente.
Os visitantes encontram churrasqueiras, cadeiras e mesas que permitem realizar almoços ao ar livre em condições realmente agradáveis. Conta com eletricidade em quase toda extensão bem como água potável.
Tem um lago artificial de águas claras e uma extensão de 7 hectares para aproveitar ao máximo sua experiência.

Plaza Flores
No centro de Rivera, próximo à praça Artigas. Praça do marco que divide os 2 países, tem árvores que permitem um descanso à sombra e alguns vendedores que oferecem em seus cardápios lanches muito bons (trailers de pancho e outros lanches típicos, bem mais em conta que nas lanchonetes da cidade, uma ótima opção para quem não quer gastar muito com alimentação). É maior que a Artigas e conta com várias barracas de lanches. Possui banheiro público grátis.

Praça Internacional
Uma das poucas praças do mundo dividida entre dois países; exatamente na fronteira BRA-URU, simultaneamente no centro de Rivera e Santana do Livramento.
Um obelisco gigante, símbolo da Fronteira da Paz, marca o ponto da divisa, instalado desde 1943 entre bandeiras dos 2 países.

Cerro del Marco
É um pequeno mirante com Marco divisório Intermediário 42-I (marcos grandes); esse marco fronteiriço é famoso pois está representado na bandeira de Rivera. De cima, uma ótima vista de Livramento e Rivera e se pode observar a linha divisória, chamada fronteira seca. É simples mas vale a pena conhecer. O Cerro é um bairro urbano, localizado bem próximo ao estacionamento dos ônibus turísticos que ficam próximos ao cassino. Fica no final da rua que separa BRA e URU, em uma rotatória.

Bodegas URU
Viñas Del 636 (Rivera)
A vinícola produz Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot, além de oferecer tours guiados que ensinam um pouco mais sobre a produção da bebida. 7 hectares de vinhas e uma fábrica familiar, de produção quase artesanal: até os rótulos são aplicados manualmente às garrafas.
Fácil de acessar e asfalto. Cerca de 10 km da Av. Sarandi, na localidade de Cerro Chapéu
Endereço: Carretera Hector Gutierrez Ruiz, Km 7 – Cerro Chapéu Tel: +(598) 46233822 e 46225897
Bodega Cerro Chapeu (antiga Bodega Carrau)
Vinícola mais antiga do país, em operação desde 1752. Localizada a 19 km do centro de Rivera (cerca de 35 min). A vinícola produz alguns dos melhores vinhos do país em uma região de vegetação abundante.
Visitar as bodegas URU vale as estradas (algumas de chão batido).
Para visitar o local, o turista deve fazer um agendamento prévio, pelo site https://www.cerrochapeu.com/

Compras nos Free-Shops de Rivera
A maioria dos free shops está concentrada em uma região: rua Agraciada e avenida Sarandí (e arredores)! Para ficar perto dos melhores, vale a pena escolher um dos hotéis entre as av. Sarandí e Uruguay.
As maiores lojas são a América e a Barão  (Paysandú 1071).
Itens de perfumaria e cosméticos: a Neutral e a Siñeriz, próximas ao número 350.
Dispositivos eletrônicos modernos: shoppings Siñeriz e Melancia Mall (centenas de lojas e bons restaurantes).
Chocolates artesanais, queijos e vinhos: bodegas espalhadas pelas ruas paralelas à avenida Sarandí, no centro da cidade.


Onde comer – Rivera
CERVEJAS uruguais (Norteña e Patrícia) e o refrigerante típico: o PASO DE LOS TOROS.
Famoso postre RIVELI, doce com dupla nacionalidade, uma mistura de Rivera + Livramento e só tem por lá. Um pão de ló recheado com merengue e com recheio nas versões pêssego, doce de leite ou chocolate. É composto por discos de suspiro, intercalados com doce de leite, chantilly, fatias de pêssego em calda, farofa de bolacha. O tradicional é o de pêssego, mas há versões com doce de leite, ameixa, morango, abacaxi e chocolate. Para comer geladinho! Você encontra essa sobremesa individual nos supermercados e confeitarias da fronteira.
Mil y Una (na principal avenida da cidade a Sarandi): 2 super-bifões de Entrecot à napolitana mais uma porção de fritas custam 200 pesos.
Panaderia Ripan (rua Paysandu 1139): pães, doces, salgados de empanadas e tortas pascualinas, receitas típicas URU. O carro-chefe são os sanduíches levíssimos de pão de miga (vale a pena provar). Os proprietários são parentes do pessoal da tradicional Confeitaria Barcelona de Porto Alegre.
Chivitos e Panchos na Plaza Flores: É a segunda praça da av. Sarandí. Nos finais de semana, além do mate na praça, tem atrações de lazer para a família. No final do dia, muitos trailers e carrocinhas de lanches com chivitos e panchos (cachorro quente). Um dos pontos mais famosos é o Trailer do Julio que tem um pancho famoso e sem frescuras! Tem também o Carlos Reyles.Heladeria Martinez (Agraciada 778): tradicional sorveteria.
La Perdiz:  restaurante clássico de Montevidéu, agora no Siñeriz Shopping.
Feira de la Cuaró (Av. Cuaró, 40000): aos domingos pela manhã (8h-12h). Um feira de rua da agricultura familiar. Pode provar delícias de produtores rurais além das famosas empanadas artesanais.
Gaúcho Restaurante – Hotel Rivera Casino & Resort Apesar do ambiente ser estranho (as mesas ficam quase no lobby do hotel Casino), o restaurante oferece pratos fantásticos. O serviço é muito bom. Recomendado para quem quer dar uma jogada depois no Casino ou está hospedado no hotel. Cordeiro boa pedida.
El Borrego (Sarandi, 398): Um dos locais campeões na preferência dos turistas (entre os primeiros lugares no TripAdvisor). Mas aviso: ambiente mais simples, mais turístico já que está localizado em plena Sarandi. A carne de cordeiro é uma das especialidades da casa. www.elborregorivera.com
Confitería City (Sarandí, 380): Uma das confeitarias mais tradicionais de Rivera em plena rua do comércio, a Sarandí. Comida deixa a desejar e o ambiente não é muito limpo. Mais fama do que sabor. O visual da vitrine dos doces clássicos URU sempre impressiona.
Fragola Helado Artesanal, Crepe e Café (Sarandí, 850): Crepes, sorvete e café ao lado da praça. O sorvete é o carro-chefe do local, mas a torrada e o café são excelentes. Também tem filial no Shopping Siñeriz.
Parrilla La Picaña (Sarandi, 825): Pegou fogo, mas promete reabrir. Parrilla mais turística e popular de Rivera.
La Perdiz: Filial do restaurante famoso de Montevidéu com mesmo nome. Parrilla e pratos a la carte. Chipirones e camarões de entrada, são divinos. No Shopping Siñeriz. Ambiente mais elegante, mas descontraído. Carta de vinhos excelente.
Parrilla Lo de Beto (Calle Ceballos, 1175): Autêntica parrilla URU. Lugar concorrido para carnes com ótima carta de vinhos. Frequentado por moradores da cidade. O proprietário é o próprio assador. Recomendado como o melhor assador das redondezas. Instagram @lodebeto_parrillada
GARDEL PARILLADA Y PASTA (Paysandu 1170): perto da Sarandi, restaurante temático com música ao vivo e show de tango homenageia o cantor Carlos Gardel. Segundo pesquisadores, ele seria URUo de Tacuarembó (ou francês, como alguns dizem; argentino, como muitos reivindicam), uma dúvida que até hoje paira sobre a origem do dono da voz que marcou a vida dos porteños. Bom lugar para desfrutar de queijo parrillero e chorizo de aperitivo, com parrillada leve, guarnecida de salada mista. Para acompanhar, cerveja Nasdrovia, produção artesanal feita em Livramento. O restaurante também conta com uma marca própria de vinho, com corte de Tannat e Cabernet Sauvignon, engarrafado pela Viñas Del 636. Tel.: +598 98 554 777 Abre para jantar, almoço somente no fim de semana Site:  facebook.com/gardelparrilladarivera
Le Carroussel Queijaria (Agraciada, 374): Não é bem um restaurante, mas está na lista por 2 motivos: 1. melhor local para compras gourmets e queijos de qualidade; 2. oferece degustação harmonizada de vinhos no fim de semana, cortesia, imperdível. Vale a pena conhecer a “sala climatizada” dos queijos -  loja mais completa de todas. Bom para comprar vinhos, destilados, amêndoas defumadas, Dulce de leche Narbona ou o Conaprole (experimentar o “con crema”) geleia francesa Bonne Maman e molhos de tomate Barrilla.
Vale a pena percorrer também as casas nos arredores da rua Agraciada, igualmente recheadas de coisas gostosas.

Hospedagem – Santana do Livramento
O viajante tem uma oportunidade ímpar de economizar em hospedagem durante uma viagem para Rivera: basta ficar no lado brasileiro da fronteira! Por uma simples questão de câmbio, os hotéis brasileiros tendem a ser bem mais baratos em comparação aos hotéis URU (deve pagar em pesos URU ou arcar com taxas extras de conversão de moeda).
Recomenda-se um hotel nos arredores da Praça General Osório, no centro da cidade, ou perto da Praça Internacional, sobre a qual passa a linha imaginária que separa os dois países.

Passeios entre Santana do Livramento e Durazno
Valle del Lunarejo
Parte do departamento de Rivera, ao noroeste do país e na fronteira com Santana do Livramento. 
Área ambiental de 20 mil hectares privada, porém comandada por 100 pessoas dedicadas à sua preservação. Assim, se destaca como ponto de transição de espécies subtropicais da fauna e a da flora brasileira para as paisagens cênicas URU, complementadas com morros de topos planos, formando ravinas, vales de rochas basálticas modelados por cursos d’água. Engloba parte do Aquífero Guarani, uma das reservas de água doce mais importantes do mundo.
Tal característica marcante do Parque Natural Regional origina cavernas, cascatas, rios, riachos, paredões verticais, bosques, pastagens e arroios, ambientes propícios para animais raros e 150 tipos de aves. Guazubirá, cascavel, gato margay, puma e viuvinha vermelha estão entre eles.
Os picos de até 350 m de altura, os cânions e piscinas naturais formadas por águas cristalinas geladas oferecem uma paisagem deslumbrante, talvez entre as mais belas do URU. Uma caminhada de 3 h no meio da mata leva os turistas até a Cascada Del Índio, rodeada por árvores e rochas, encanta com sua queda de mais de 3 m de altura.

Ruínas usina Cañapirú (Minas de Corrales)
Vale a pena conhecer as ruínas e o povoado. Sem cobrança de ingresso e controle de acesso.
Saindo de Rivera, na ruta 5, sentido Durazno, passando por Buena Unión, Tres Cerros. Cerca de 74 km depois, vira à esquerda pegando a ruta 29 e mais 11 km até chegar ao local onde deve virar à esquerda (pouco antes de chegar ao povoado de Minas Corrales que está 13 km à frente) e andar mais 1 km por estrada de chão para chegar às ruínas.
As ruínas fazem você viajar no tempo e ficar imaginando tudo aquilo em pleno vapor! No caminho há o Cerro Miriñaque que há um tesouro da flora mundial, a palmeira anã, além da excelente vista, em Minas há uma pedra com ouro na entrada da cidade, um importante monumento do General Artigas e muito próximo há as ruínas da primeira hidrelétrica da América do Sul (em 1879).
Minas Corrales: cidade pequena, basicamente 2 ruas e algumas travessas, sem muito movimento (principalmente horário de siesta).

Durazno
Pequena cidade de 35 mil habitantes. Além da beleza estética de uma pequena e antiga cidade URU, encontra-se boa comida e a gentileza típica dos moradores interioranos. Perfeita para quem quer se distanciar da dinâmica da metrópole buscando personificar a simplicidade da vida.
Além destes aspectos, os muitos parques e possibilidades de prática de esportes são atração. Impressionante como as praças do URU são bem cuidadas e realmente servem como ponto de entretenimento para a população. 

Passeios Durazno
Plaza Independencia
Quase toda a cidade do URU tem uma praça com esse nome e uma rua chamada 18 de Julio, data da independência.

Iglesia de San Pedro
Bonita e minimalista. Vale a pena visitar. Ver a fachada é uma coisa, entrar e ver o interior é outra muito diferente. Seu interior vanguardista, obra do Maestro do ladrilho Don Eladio Dieste que soube conjugar elementos clássicos e modernos para oferecer uma experiência única ao visitante. Sofreu um incêndio na década de 60, que não afetou a fachada. Utilizando o que Eladio Dieste chamou cerâmica armada, com o ladrilho como principal elemento de construção, desenhou um interior que faz desta igreja única. Se conservam também outras coisas da Igreja original, tal como os pisos de mármore, porém o que se destaca é a estrutura tão particular. Deixa impactado pelas formas, a luz, um ambiente perfeito para uma vivência espiritual como requer uma igreja.

Museo Histórico Casa de Rivera (Gral. Manuel Oribe 775 - Teléfono (+598) 4362 2403 Terça a Sexta de 09:30 a 18 h; Sábados, Domingos/Feriados de 09:30 a 15:30)
Em frente à igreja. Para aprender um pouco de história e antiguidades do URU. Possui desde cerâmica e líticos indígenas até móveis, documentos, fotografias e armaria.
É uma das construções históricas mais valiosas de Durazno e do país. As obras de construção se iniciaram em 1834 por ordem do Gral. Fructuoso Rivera. Foi onde assumiu sua segunda presidência desde março de 1839, sendo sede do Governo durante o período de 1839-1842.
Na frente ficava a guarda, o gabinete do general Rivera, o salão de reuniões e festas e depois as salas familiares e dois grandes pátios. Nos fundos foram construídos quartos para hóspedes, pessoal de serviço e escravos; fazendas para carruagens, armazéns e estábulos. O povo de Durazno que amava a sua terra e a Administração Departamental de Durazno conseguiram com esforço que esta casa histórica fosse transformada, em 1992, no Museu Histórico “Casa de Rivera”, contendo diversas coleções históricas e funcionando também como Arquivo Departamental. É um Monumento Histórico Nacional. Para as celebrações do Bicentenário de 2021, foi remodelado para continuar a ser um edifício emblemático onde se escreveu a história do país.

Parque de la Hispanidad
Localizado no km 180 da RN 5, próximo do Bioparque Washington Rodríguez Piquinela e a poucos minutos de Durazno. Possui uma extensão de cerca de 61 hectares para disfrutar da tranquilidade da natureza.
Possui uma área de jogos e uma pista de patinagem, reúne muitas crianças e famílias que aproveitam as instalações. Também conta com um grande restaurante, que oferece seus serviços para eventos especiais. Como particularidade, conta com um circuito de equitação, pista de motos, anfiteatro para espetáculos e setor dedicado a atividades equestres, como são as criollas e domas.
O Parque de la Hispanidad, com sua grande extensão e um cenário localizado estrategicamente em uma baixada, reúne, ano a ano e durante 3 dias do mês de fevereiro, milhares de espectadores do Festival Nacional de Folclore.
Em 1972, se formou a primeira comissão organizadora do Festival, integrada por duraznenses Alma Saavedra, Antonio Raúl Cabanas, Weisman Sánchez, Jesús Correa, José María Bedat, Julio César Piñeiro e Raúl Moreira. Em 9 de fevereiro de 1973, foi realizado o primeiro festival, porém no início se celebrava no Estadio Silvestre Octavio Landoni. Em 2000 foi transferido para o Parque de la Hispanidad.

Museo de Arte González Pose - Liceo Rubino (Gral. Jose Gervasio Artigas 298 (598) 4362 2418 / 4363 4837)
Dependente de uma associação civil local formada por vizinhos, professores, alunos e ex-alunos do colégio Miguel C. Rubino de Durazno, está localizado no andar superior do centro educacional e reúne um valioso acervo de pinturas e esculturas, entre as quais obras de Pedro Figari, Juan Manuel Blanes, Luis Solari e Carmelo de Arzadum, entre outros.

Bioparque Washington Rodriguez Piquinela
É um zoológico. 
Abierto de Quinta a Domingos de 11 a 18 h. Entrada $ 90.

Restaurantes – Durazno
Eatfull: lanches, hamburguer, pizzas, muito bom!! Ruta 5 Km 183 (Brigadier Gral. Fructuoso Rivera esquina, 97000 Durazno)
Las Brasas: churrascaria. 19 de Abril c/ Artigas +598 43620746
Zorba Kreep´s: 18 de Julio 452
Restaurante Pan y Vino: bom. próximo de La Ronda
4P Parrillada: churrascaria mais comum.  Dr. Miguel C. Rubino 599
La Ronda: boa opção, serve de tudo, parrilla, lanches, etc. Pascual Navatta 383
Don Armando: Frente a la Terminal Rodó. +598 43626002
La Querencia: mais distante, saindo de Durazno sentido Colonia

Cafaterias – Durazno
Panaderia e Confiteria La Catalana: bem elegante, parece estar em Paris, vários doces com o melhor doce de leite, o uruguaio.
Café Sorocabana: último café desta rede que por muitos anos foi sinônimo de café no Uruguai.

Colonia del Sacramento
Essa pequena cidade histórica está localizada a 180 km da capital e é considerada o Patrimônio Cultural da Humanidade mais bem conservado da América do Sul. 
A disputa pela colonização entre espanhóis e portugueses criou uma cidadezinha colorida, com ruas e casas de pedras à beira do Rio da Prata. As flores e ruelas também conferem um ar romântico à cidade, rica em restaurantes e lojas de artesanato local.
Guarda um tesouro único, suas construções históricas, que constituem por si mesmas museus. Também conta com outros atrativos como a única praça de touros que teve o país. O farol é outro de seus atrativos, testemunha muda de muitos naufrágios.
Destino cheio de cultura e história. Os passeios históricos, paisagens naturais, construções coloniais e gastronomia fazem desse destino uma viagem especial.
Cidade mais antiga do país, fundada em 1680 pelo Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Manuel Lobo (fazia parte de tropas do império português, que deixaram ali um legado lusitano). Mas seu passado também tem traços espanhóis e brasileiros, marcados por conflitos bélicos.
Fica dentro de uma antiga fortaleza portuguesa em ruínas com muralhas e um farol no centro das ruelas de pedra. Localizada na costa do Río de la Plata.
A cidade é pequena, segura e facilmente conhecida à pé. De clima romântico e sossegado. Caminhar é a melhor forma de fazer turismo em Colonia.
A Casa del Gobernador, onde foram encontrados objetos de origem portuguesa, é outro edifício importante. Fora do Casco também há o que se ver, como a parte da invasão espanhola na região etc.
Os passeios podem se esticar para os cassinos, comunidades e ilhas vizinhas ou para as adegas e vinhedos, a poucos km de distância de Colônia.
A maioria das pessoas gostam de curtir os restaurantes, bares, sorveterias e o visual tranquilo do lugarejo.  De maneira geral, os custos são mais baixos do que os da capital Montevidéu.
À noite, as lamparinas acesas iluminam a cidade tornando o astral super gostoso. Esse é um destino para quem busca descanso e tranquilidade, por isso não espere encontrar agito e badalação.

Passeios em Colonia del Sacramento: Centro Histórico
Conhecer o Casco Histórico, Plaza Mayor, Calle de los Suspiros, Farol de Colonia, Basílica del Santísimo Sacramento, Bastión de San Miguel.
Curtir restaurantes/bares, sorveterias e o visual tranquilo do lugarejo. Para terminar o dia, ver o pôr do sol do farol do Puerto de Yates/Paseo de San Gabriel (Buenos Aires fica pequena ao fundo) e o bistrô Lentas Maravillas que é muito indicado na região. 
Programar passeio na Praia Ferrando (bonito para passear, com floresta com caminhos singulares).
Passear e sair para comer algo à noite - a iluminação da cidade fica bem bonita e bucólica.
Escolher um restaurante para degustar da culinária uruguaia seguida de um bom vinho

Casco histórico (Centro histórico)
Reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade em 1995. Possui uma mescla de estilos arquitetônicos no decorrer dos séculos. A preservação e mistura de prédios com arquitetura portuguesa, espanhola e do séc. XIX são os grandes diferenciais do Casco Histórico de Colonia.
Por estar tão próximo de colônias espanholas, Colônia foi alvo de disputa, o que ocasionou perdas do seu patrimônio histórico português e 100 anos de guerra.
Plaza Mayor
Colônia é uma cidade pequena e suas principais atrações estão concentradas nos arredores da Plaza Mayor. Região central do Casco Histórico.
Rua dos Suspiros (Calle de Los Suspiros)
Rua mais famosa de Colonia. Antigamente havia bordéis na região e diz a lenda que o nome da rua foi dado devido aos suspiros dos marinheiros quando iam à noite para lá.
Outra curiosidade é que a coloração avermelhada das casas era por conta do óleo de baleias que era utilizado nas paredes para impermeabilizar, porém ele vinha com um pouco de sangue.
Basílica del Santísimo Sacramento (Iglesia Matriz)
Ultrapassando resquícios da antiga muralha que a protegia, como acontece no centro de Montevidéu, se chega à Basílica del Santísimo Sacramento, também conhecida como Iglesia Matriz, considerada a mais antiga do país, com data de surgimento em 1680 (fundada no mesmo ano da cidade). Por ser cenário de inúmeros atos de guerra em disputas de território, passou por muitas restaurações ao longo dos anos. Há ainda alguns museus e um Farol construído em 1857 a 34 m acima do nível do mar, no topo das ruínas do Convento de San Francisco Javier. Sua arquitetura tem um estilo português e espanhol reunidos em uma construção mais simples, mas que virou um importante símbolo histórico para a cidade.
Farol de Colonia del Sacramento (El Faro)
Construído em cima das ruínas do convento de São Francisco, serve para auxiliar as embarcações que navegam no Rio da Prata. Uma das atrações mais populares para apreciar a vista do alto (cidade/rio).
Para subir, El Faro dispõe de muitos degraus e é necessário pagar uma quantia simbólica de 35 pesos uruguaios ou 500 pesos argentinos. Somente crianças acima dos 12 anos podem acessar o farol.
Museu Português
Conta a história da ocupação de Portugal e é o mais importante museu da região. Mobília e artefatos da vida dos portugueses que moravam no local.
Passeio repleto de história e cultura. Viagem no tempo observando os mapas, artigos militares, objetos utilizados em navegação, uniformes, armas, móveis, brasões antigos e cerâmicas. Tudo em uma casa antiga de construção de pedra do século XVIII.
Museu do Azulejo (a uma quadra da praça principal da cidade)
Casa portuguesa construída há séculos e que ainda conserva partes dos pisos e paredes originais. Mantém acervos de mais de 3 mil peças de azulejo do período colonial.
Bastión de San Miguel
Nesse forte, de 1745, é possível ver os canhões do local onde havia uma muralha que protegia a cidade.
O mais interessante é que o forte possui trechos que são originais da época e outros que foram reconstruídos.
Paseo de San Gabriel
É uma rua charmosa que fica às margens do Rio da Prata e possui pista para pedestres e ciclistas. Legal visitar em um fim de tarde para apreciar o belíssimo pôr do sol!
Você não precisará mais abrir várias abas de pesquisa para anotar as principais dicas para a sua viagem. Com o nosso Mapa, você terá tudo de forma simples e rápida por R$49 na palma da sua mão.
Puerto de Yates
Ótima pedida para o fim de tarde à medida que a cidade começa a se iluminar com as famosas lamparinas amarelas. 
Museo del Automóvil Eduardo Iglesias (Colonia 1251 Piso 6)
Un paseo imperdible para los amantes de los autos.
Fundado em 1983, o Museo del Automóvil “Eduardo Iglesias”, é o primeiro e único museu do país dedicado ao automóvel e sua história (Embora haja também o Museo Cars, cerca de 20 km de Colonia com uma estrutura muito boa).
Criado com o objetivo de salvaguardar  uma parte fundamental do patrimônio cultural da nação e aberto ao público de forma gratuita.
De lunes a viernes (seg a sex) 14h às 18h. museodelautomovil@acu.com.uy
Museo Cars
A 20 km de Colonia, um espaço de más de 2000 m quadrados em que se pode fazer uma viagem no tempo. Foi inaugurado em 30 de setembro de 2017.
Além disso, a exposição permite viajar ao passado com a ambientação de comércios de época como uma barbearia e uma farmácia.

Passeios além do Centro Histórico
Plaza de Toros
Belíssima construção inaugurada em 1910 onde eram realizadas as touradas na região. Conta-se que o local funcionou por apenas 2 anos e houveram 8 touradas oficiais, mas logo o governo proibiu as práticas.
O local ficou em ruínas por muitos anos e não era permitida a entrada no local devido ao risco de desabamento. Porém, em dezembro de 2021, ele foi restaurado e transformado em um centro cultural, com um grande anfiteatro a céu aberto. Parte da história foi preservada e, em algumas partes, o restauro manteve as arquibancadas intactas.
A visita é realizada com guias que contam os detalhes da história e da restauração. Este é um dos passeios que valem muito a pena!
Espacio Cultural y Museo del Ferrocarril
São oferecidas algumas atividades como vestir roupa de época para bater uma foto e levar de lembrança.
Letreiro de Colonia del Sacramento
Vale à pena ir até o letreiro na Rambla das Américas. Parte mais moderna, com casas e hotéis de luxo.
Playa del Real
Além de toda a riqueza cultural da região, a beleza e a tranquilidade da praia de rio atraem os turistas que procuram por um lugar para curtir a calmaria uruguaia. Esse é o lugar ideal para quem quer descansar. Fica a menos de 1km de um dos principais pontos turísticos de Colonia, a Plaza de Toros.
Playa Ferrando
Fica a leste do Centro Histórico. É formada por lindos lagos e uma floresta com caminhos singulares. O local é ideal para uma pausa relaxante e, possivelmente, um mergulho refrescante no Rio da Prata. Seguro para as crianças nadarem, porque há salva-vidas.
Granja Colonia
Um museu para lá de inusitado! Abriga objetos colecionáveis de Emilio Arenas. O senhor de 60 e poucos anos acumulou mais de 46 mil chaveiros diferentes de quase todo o mundo, 5 mil cinzeiros, 3 mil frascos de perfume e muito mais. Proporciona uma verdadeira viagem no tempo com pequenos objetos que relembram os últimos 50 anos do país!

Restaurantes – Colonia del Sacramento
Charco Bistro – Restaurante do Hotel Charco. Aberto a todos e muito charmoso. Endereço: San Pedro 116 | Bairro Histórico.
Lentas Maravillas – possui uma decoração linda e pratos deliciosos de culinária contemporânea e internacional, com opções vegetarianas. Endereço: Santa Rita 61 | Bairro Histórico.
La Florida – Preço em conta e muito amado pelos turistas e moradores. É pequeno, possui ambiente familiar, com a comida muito elogiada. Endereço: Manuel Lobo, 384.
Bohemia Bistro – Restaurante super charmosinho com vista para o Rio Del Plata. As empanadas, a alcachofra e a cama de queijo gratinado são de dar água na boca! Sei bem do que estou falando… foi meu restaurante escolhido e adorei! Saborear tudo isso observando as águas tranquilas do Rio del Plata foi inesquecível!
Além de provar o típico churrasco, o queijo é um alimento bastante característico provado pelos turistas em estabelecimentos como Buen Suspiro Artesanías Gastronomicas.
Montevidéu
Capital do país com inúmeros museus, muita arte e praias. Turismo para todos os gostos e bolsos.
Abriga quase metade da população do país: aproximadamente 1,5 milhões de pessoas. A cidade é charmosa e tem um certo clima nostálgico, com arquitetura europeia, calçadas largas e caminhos à beira do Rio da Prata.
Um dos principais destinos dos turistas, uma vez que é o centro econômico do país, apresentando uma ótima infraestrutura e uma arquitetura surpreendente marcada pela influência espanhola.
Vale a pena fazer um city tour para conhecer os principais pontos, como a Plaza Independencia (praça mais importante e rodeada por edifícios importantes).
Não deixar de visitar o Palacio Legislativo para deslumbrar a beleza da arquitetura, bem como monumentos famosos, como La Carreta, no Parque Batlle and Ordonez,  e o Estadio Centenario, famoso por sediar a primeira Copa do Mundo, em 1930. Outra parada importante é o Parque Rodo, que possui um belo lago e atividades variadas.
Passeios Montevidéu
Uma região imperdível para qualquer turista é a Ciudad Vieja, local que une construções antigas, museus, galerias de arte, cafés e livrarias interessantes.
As expressões de arte regionais são também um atrativo para os turistas. O teatro e o cinema uruguaio são muito respeitados dentro e fora do país. Na música, o tango uruguaio, que inclusive foi desenvolvido em Montevidéu, é um dos principais estilos de música da cidade.
Visitar museus são excelentes opções de o que fazer em Montevidéu com chuva, caso você se depare com dias cinzas na viagem.

Fortaleza del Cerro
Fica no monte mais alto da cidade e tem uma vista incrível do Rio da Prata, afinal foi construída para servir de defesa do povoado e do porto. Hoje em dia funciona como museu militar, com um acervo composto por documentos, mapas, uniformes e até canhões.
Além de ter um mirante que dá uma vista panorâmica perfeita da cidade e de como ela é banhada pelo rio, esse é um ótimo ângulo para observar e entender a importância da natureza portuária de Montevidéu.

Parque del Prado
Jardim Botânico de Montevidéu
Localizado ao lado do Parque Prado. Visitar o jardim botânico é um passeio muito agradável. O jardim super charmoso conta com muitas espécies de plantas nativas e até internacionais, que impressionam com sua beleza. Momento de paz e contemplação. Perfeito para uma tarde sossegada.

Ciudad Vieja
Na Cidade Velha, o visitante encontra símbolos como a Puerta de la Ciudadela. Ficam ali também o Palácio Legislativo, sede do governo, o Teatro Solís, mais antiga casa de espetáculos do Uruguai, de 1856, e o Palácio Salvo, de 1929. Projetado pelo arquiteto Mario Palanti, o edifício foi inspirado na obra Divina Comédia, de Dante Alighieri, e é um dos cartões-postais do país. Perto dali, o Mercado del Puerto reúne diversos restaurantes cuja estrela são as parrillas, um dos pratos uruguaios mais tradicionais.

Puerta de la Ciudadela
Pilar de uma fortificação de 1741 que mantinha Montevidéu a salvo de ataques.

Palácio Salvo (Plaza Independencia 848, 11100 Montevideo)
No coração da cidade, bem em frente à Praça da Independência, o Palácio Salvo se destaca pela sua arquitetura do século XX, que inclui até decoração em bronze ao redor do prédio. Apesar de parecer uma atração mais histórica, o palácio na verdade tem um dos observatórios mais disputados da cidade. Pode fazer um tour para conhecer o edifício por dentro e saber mais da sua história.  A vista do 11º andar para o Rio da Prata e da colina de Montevidéu é singular, então o ideal é comprar o ingresso com antecedência.
Horários: Funcionamento seg a sáb de 10h as 17h (sáb 10h as 13h). As visitas guiadas estão disponíveis às terças, quintas e sábados, às 15h, 16h, 17h e 18h.
Preços: As visitas guiadas custam 200 pesos uruguaios (cerca de 25 reais) por pessoa.
O Palácio tem uma história interessantíssima, além de abrigar o Museu do Tango Uruguaio, onde foi composta a música famosa "cumparsita" A visitação guiada, apresenta várias informações da arquitetura, das reformas do prédio e ao final a visita ao terraço de onde há a possibilidade de ver Montevidéu por vários ângulos.

Museo Torres Garcia (Ciudad Vieja)
Na Cidade Velha, é uma homenagem ao famoso artista plástico uruguaio do século XX que dá nome ao local. Do lado de fora, a beleza da arquitetura do prédio em estilo Art Nouveau; dentro do museu, as obras expostas chamam a atenção por retratarem a sociedade que o artista vivia. 
Funcionamento: segunda a sábado de 10:00 as 18:00

Librería Más Puro Verso (perto do Museo Torres Garcia)
Endereço: Sarandí 675

Teatro Solís 
A belíssima arquitetura que remete às antigas e grandes construções romanas é uma das características que mais chamam a atenção do turista para o Teatro Solís. E não é só por fora que esse teatro é lindo. Os detalhes do interior são elegantes e deixam o clima mágico.
À noite o teatro fica especialmente lindo todo iluminado por fora. Para conhecer o local, existem tours guiados que custam apenas R$2,00 e ainda são em português. Esse passeio bem acessível e de muita riqueza cultural.
Visitas guiadas: terça a domingo às 16 h.

Rambla
Extensa faixa de areia fofa às margens do Rio da Prata. Orla que se prolonga por um percurso transitável de 22 km. Ao longo do trajeto é possível observar construções do período colonial e contemporâneas, com grande presença do art déco e prédios baixos, projetados para não fazerem sombra sobre o Rio da Prata e preservar a paisagem.

Mercado del Puerto
O Mercado del Puerto é um passeio imperdível na cidade. Lugar  para comprar lembrancinhas e algumas delícias uruguaias. É o mais importante centro gastronômico da cidade, com destaque para a parrillada (prato de carnes assadas na parrilla, espécie de churrasqueira à lenha).
Plaza Independência

Museo de la Casa de Gobierno
Um dos principais museus em Montevidéu é o Museo de la Casa de Gobierno (Museu da Casa do Governo). Ele está localizado dentro do Edificio José Artigas, antiga sede do governo URUo, no centro da cidade. Nesse museu, você aprende sobre a história da política do URU e ainda pode ver de perto diversos itens que fizeram parte desses anos. Entre os objetos, estão móveis, pinturas, vestimentas, documentos e até objetos pessoais dos presidentes anteriores do país. O Museo de la Casa de Gobierno é o lugar certo para quem quer conhecer todos os detalhes sobre a trajetória política do URU. Ele funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h, e possui entrada gratuita. Endereço: Estévez Palace, Plaza Independencia 776, 11000 Montevideo, URU.

Cabildo de Montevidéu
O Cabildo de Montevidéu está localizado em um edifício que funcionou como sede do governo colonial na Ciudad Vieja, considerado um Monumento Histórico Nacional desde 1975. Ele é um museu repleto de arquivos, desenhos, pinturas, itens de cerâmica, móveis etc., que contam a história de Montevidéu. Além de trazer informações sobre a história e os costumes da cidade, o Cabildo de Montevidéu promove uma interação entre os ambientes educativo, cultural e artístico. Ele possui entrada gratuita e funciona de segunda a sexta, das 11h às 17h45, e aos sábados, das 11h às 17h. Endereço: Juan Carlos Gómez 1362, 11000 Montevideo, URU.

Castillo Pittamiglio
Outro museu em Montevidéu é o Castillo Pittamiglio, um pequeno castelo no meio da cidade com uma arquitetura diferenciada. Nele, você pode ver os detalhes do edifício e a história de vida do alquimista Humberto Pittamiglio, que construiu e morou no castelo. No Castillo Pittamiglio, é possível ver a mistura de diversos estilos que trazem muitos elementos geométricos. Não deixe de conhecer esse excêntrico centro cultural. O museu oferece visitas guiadas de quarta a domingo, às 17h. Endereço: Rambla Mahatma Gandhi 633, Montevideo, URU.

Museo Andes 1972 (Rincón 619, 11000 Montevideo, URU)
O Museo Andes 1972 está localizado próximo à Plaza Independencia e também é um dos principais museus em Montevidéu. Ele é menor do que os outros e traz uma proposta diferente, pois presta uma homenagem às vítimas do acidente aéreo que aconteceu na Cordilheira dos Andes em 1972 e aborda sobre uma emocionante história de sobrevivência humana. Em sua exposição, você encontra fotos, documentos, vestimentas e outros objetos que retratam o acidente ocorrido com o avião que partiu de Montevidéu. Vale lembrar que a visita a esse museu é indicada para crianças a partir dos 12 anos de idade. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 17h e aos sábados, das 10h às 15h. Percorrer os 400 m2 do museu leva cerca de 1h a 1:30h. Ingresso $8,00.

Museu Gurvich (calle (Peatonal) Sarandí 522-524)
O Museu Gurvich é uma atração que expõe as obras e a história de vida de José Gurvich. Esse artista judeu não é natural do Uruguai, mas viveu a maior parte da sua vida no país. O museu que se dedica a ele é super interessante, tanto para crianças quanto adultos.
Dá para ver toda a exposição em mais ou menos 1 hora e ainda tem a lojinha do museu que você encontra produtos como: artigos de decoração, infantis, de papelaria, acessórios, ímãs e alguns itens feitos em cerâmica. É um museu bem gostoso de conhecer e tem uma pegada descontraída.
Funciona de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 11h às 15h. Ingresso cerca R$ 30,00 (PU$ 220,00) https://museogurvich.org/visitar/

Parque Batlle (Parque Batlle and Ordonez)
Esse espaço de lazer bem arborizado fica pertinho da Avenida 18 de julho e é um dos principais parques da capital, apesar de não ser tão extenso. É um lugar bem gostoso para um bom passeio a pé ou para só descansar e ver a vista. Possui o monumento La Carreta, símbolo da história do país. As estátuas simbolizam como as mercadorias eram transportadas do interior até o porto de Montevidéu.

Estádio Centenário
Dentro do Parque Battle.
Funcionando desde 1930, quando sediou a primeira copa do mundo pela FIFA há quase 100 anos, o estádio é atualmente a casa da seleção uruguaia.  Foi declarado pela FIFA um monumento histórico de futebol. Talvez seja um dos palcos para os jogos da copa de 2030!

Parque Rodó
O bairro residencial Parque Rodó tem esse nome em homenagem ao parque mais famoso da capital uruguaia. O lugar é um espaço bem familiar, que recebe turistas durante o ano inteiro. Sua área verde que abraça o lago é muito convidativa para relaxar em meio a natureza.


Museu do Carnaval (Ciudad Vieja)
O Museu do Carnaval é mais uma opção interessante para conhecer na Cidade Velha de Montevidéu. A festa em si é uma paixão internacional, especialmente para os brasileiros, e no museu tem muita curiosidade legal sobre o carnaval uruguaio e seu estilo musical.


Palácio Taranco (museu na Ciudad Vieja, próximo Plaza Zabala)
Palácio com arquitetura francesa do século XX, inicialmente uma residência particular da família Ortiz de Taranco mas hoje é um imponente museu de arte decorativa.
A estrutura do palácio além de linda, contém móveis e obras de arte originais que pertenceram aos antigos moradores. A decoração do lugar é o grande destaque e pode-se observar salões luxuosos e jardins dignos de realeza. Um dos pontos turísticos gratuitos na cidade.

Restaurantes – Montevidéu
Diversos


Piriápolis
Arquitetura eclética, esportes aquáticos, uma praia ideal para a família e excursões para um dos picos mais altos do Uruguai o aguardam nesta tradicional cidade litorânea.
é uma cidade pequena com um charme no estilo mediterrâneo. Localizada em uma baía curva no litoral sul do Uruguai, rodeada por colinas e com areia dourada na parte frontal, este destino oferece imensa beleza natural. Estabelecida em 1890 pelo empresário ítalo-uruguaio Francisco Piriá, o local já foi o principal resort de verão do Uruguai. Uma curiosidade é que muitos afirmam que o projeto e algumas edificações  possuem símbolos  da alquimia.
É menos badalada e tem uma praia super convidativa. As águas do Rio da Prata são mais claras e menos geladas. A vista do Cerro San Antonio é linda! Versão menorzinha e clássica de Punta.

Letreiro de Piriapolis
Localizado na simpática Plaza Armênia. Desse local, pode-se ter uma bela vista da orla de Piriapolis. 
Cerro San Antonio
O balneário é emoldurado pelo Cerro San Antonio. Ele se destaca na paisagem. Garantia de obter uma bela vista! Uma das principais atrações turísticas da cidade. No local uma capelinha dedicada a San Antônio,  lojas com lembranças, um spa, um restaurante e um quiosque vendendo comida típica.  
Castillo de Piria (todos os das de 9:00 às 16:30 hs. Gratuito)
Construção imponente de 1897 projetado para ser a residência de Francisco Piria, idealizador da cidade. Localizado no Km 7 da Rota 37. Atualmente faz parte do patrimônio da prefeitura. Abriga um museu com exposições temporárias, além de objetos e mobiliário da época.
Rambla de los Argentinos
Caminhar pela Rambla é uma ótima pedida para o final do dia. Algumas construções antigas chamam atenção. O destaque vai para o Argentino Hotel. Uma construção imponente em estilo Belle Époque. 
Castillo Pittamiglio (9:00 às 16:40 hs/ verão até 20:00 hs. Fechado nas terças-feiras. 130 pesos uruguaios/gratuito menores de 12 anos). 
Bem próximo de Piriapolis, no município de Las Flores, na Ruta 71. O local foi construído em 1956 para ser a residência  de verão do alquimista Humberto Pittamiglio. Hoje existe um museu interativo, um laboratório de alquimia, e um Café na área do jardim.

Punta del Este
Outro destino muito famoso do URU, visto que a cidade marítima possui praias para todos os gostos, desde águas agitadas para surfistas (Playa Brava), até águas calmas ideais para famílias (Playa Mansa), que também conta com uma excelente infraestrutura com restaurantes, bares e lojas.
Localizada no sudeste do URU, a cidade é muito organizada e limpa, as pessoas são muito educadas, inclusive no trânsito. É banhada tanto pelo Oceano Atlântico quanto pelo Rio da Prata. 
Não deixar de visitar a Mano de Punta del Este, uma escultura icônica da cidade com cinco dedos parcialmente enterrados na areia, feita em 1982 pelo artista chileno Mario Irarrázabal. Costuma ter vendedores ambulantes vendendo miniaturas do monumento no entorno.
Por fim, não deixar de ir a Casapueblo, uma edificação construída pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró e que hoje abriga um hotel, galeria de arte, museu e café.
A Playa Mansa e Brava desenham o Centro da Península se encontrando no bico, e no meio, está o centro. Então, acabam sendo as regiões mais movimentadas, principalmente no verão, com os principais pontos turísticos. Ambas as orlas estão divididas em paradas, são mais de 40, várias delas com restaurantes e beach clubs na areia. Enquanto La Barra e José Ignacio estão mais afastadas, costumam ser escolhidas pelos turistas que buscam tranquilidade e sossego.
Se gosta de contemplar a vida animal, vale a pena pegar um barco para visitar a Isla de Lobos, habitat natural de lobos e leões marinhos.
A cidade mais badalada do país é também um dos principais destinos turísticos para os brasileiros que se aventuram no URU.

Passeios Punta del Este
O dia funciona num ritmo um pouco diferente em Punta: apenas pelas 10h ou 11h às ruas começam a ter movimento. 
Lugar para gastar em cassinos e drinks caros no alto de um restaurante giratório, mas também é perfeito para caminhar ao ar livre, aproveitar o visual do mar e assistir ao pôr do sol estonteante da Playa Mansa.
É uma mega praia cheia de prédios luxuosos, cassinos e turistas ("Barra da Tijuca" com esteroides)! A praia em si é "meia-boca".Esta região ferve durante o verão, principalmente em janeiro/fevereiro, sendo refúgio de muitas celebridades e endinheirados do continente. A cidade é uma graça e conta com uma infraestrutura muito boa para receber turistas, com temperatura média de 28ºC no verão. Nos demais meses do ano, a badalação deixa o URU e as atrações ficam por conta de passeios históricos por Colônia del Sacramento e pelas belezas urbanas de Montevidéu.
Festival Internacional de Jazz de Punta del Este: acontece em janeiro.

Praia Mansa: Punta tem duas praias principais, bem diferentes uma da outra. A parte banhada pelo Rio da Prata se chama Playa Mansa, e como o nome sugere, é a praia para quem prefere um banho sem ondas (principal escolha para quem viaja com crianças pequenas e para viajantes que gostam de mergulhar em águas tranquilas). Tem uma faixa de areia ampla e vários quiosques. Olhando para o mapa de Punta del Este, a Playa Mansa segue da ponta da Península para a esquerda, beirando o rio da Prata. É cercada por prédios chiques e uma plataforma de madeira que rende uma agradável caminhada. Também é o lugar certo para assistir ao pôr do sol em Punta del Este.

Praia Brava: A 1 Km, do outro lado da península, fica a Playa Brava, voltada ao mar aberto e com ondas. Na maior parte, é apartada da cidade por dunas, e tem uma faixa de areia mais larga. Ambas tem paradores (restaurantes pé na areia), bem badalados no verão. 
Atrativos: Rambla José Artigas, Casapueblo, Monumento aos Afogados, Parque el Jaguel e Parque Arboretum Lussich.
Em oposição à Playa Mansa, a Playa Brava tem águas agitadas, com muitas ondas e água salgada, já que é banhada pelo Oceano Atlântico. Ela se estende por 7 quilômetros e é uma das preferidas dos surfistas por conta das ondas. Além disso, é uma região que venta mais e a água tende a ser mais gelada do que sua vizinha.
Por fim, é na parada 1 que você poderá tirar uma foto com a escultura La Mano (ou Los Dedos), um dos cartões postais de Punta del Este. Também é uma área com uma bela orla para caminhar e andar de bicicleta, entretanto, os hotéis ficam afastados do mar.

Centro (Península)
A região central de Punta é localizada nos arredores da Península. Próximo ao porto é mais movimentado, já no extremo sul, encontra uma área mais tranquila. Além disso, é onde fica a principal rua de comércio, a Avenida Gorlero, bem como muitos bares e restaurantes.
O curioso desta região é que dependendo da escolha de hotel, vai ficar perto da Playa Mansa ou da Playa Brava. Por isso é um dos lugares mais estratégicos para se hospedar em Punta del Este.
Hospedar nessa região é ideal para ter praticidade de ir caminhando para as principais atrações turísticas. Outra vantagem são os valores das diárias, que tendem a ser econômicas e de bom custo-benefício.

Avenida Juan Gorlero
Conhecida como Avenida Gorlero, é o principal ponto comercial de Punta del Este, situada na Península. Com cafés, muitas lojas de souvenirs, restaurantes e hotéis mais badalados da cidade. Suas ruas laterais e paralelas também são gostosas de percorrer, com objetos e lojas de decoração e grifes.
A Praça dos Artesanatos é um ponto importante da avenida. Outros pontos para visitar durante a caminhada são: Gelateria Arlecchino, Churros Manolo.
Caminhando pela Rambla General José Artigas, você passa pela Playa Elmir e Playa Los Ingleses antes de chegar até a Plazoleta Gran Bretaña, onde as águas do Oceano Atlântico e do Rio da Prata se encontram. Nessa região, ocorreu a Batalha do Rio da Prata, entre as marinhas inglesa e alemã, na Segunda Guerra Mundial.
Dali, você estará a uma curta caminhada do Farol e do icônico Porto de Punta, onde leões e lobos do mar ficam à espreita de alguma sobrinha enquanto os pescadores limpam o pescado do dia. E é dali que sai o passeio para a nossa próxima dica do que fazer em Punta del Este.
O local é movimentado tanto durante o dia como à noite. Vale a pena tirar um tempinho para caminhar por lá e explorar suas atrações.

Porto de Punta del Este
Coração de Punta del Este, cartão postal do destino. Certamente, uma atração que não tem como riscar da lista. É no Porto de Punta que muitas pessoas caminham, onde acontece a venda de frutos do mar, passeios de barco e eventos anuais. Pode haver leões marinhos nas pedras.

Monumento al Ahogado (Escultura La Mano): As areias da Playa Brava são disputadíssimas por turistas tirando fotos com o Monumento aos Afogados, também conhecido como La Mano ou Los Dedos.
Um bom ponto de partida é a famosa escultura de dedos brotando da areia, chamada de La Mano, Los Dedos, Monumento al Ahogado ou até Hombre emergiendo a la vida. Ela fica na ponta da Playa Brava, perto da estação rodoviária, e foi construída pelo artista chileno Mario Irarrázabal há mais de 40 anos (no primeiro Encontro Anual Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre em Punta del Este, no verão de 1982. Rolou uma disputa por espaço em praça pública, então ele decidiu fazer suas esculturas na praia). E o bom é que, cedo, dificilmente terá fila para tirar foto. Apesar da beleza, o monumento tem uma simbologia triste, a mão saindo da areia representa o último gesto antes do afogamento.
Ele está localizado na Parada 1 da Playa Brava, uma das principais praias da cidade, e tem como intuito alertar aos visitantes da praia sobre o perigo de afogamento devido às fortes ondas do mar. possui acesso livre.

Enjoy Punta del Este Resort e Casino (antigo Casino Conrad)
É uma referência. Tem 4 mil metros quadrados e inclui algumas extravagâncias, como uma limusine meramente decorativa sobre a porta. 
Possui dezenas de ilhas de caça-níqueis, e ao fundo, uma área com mesas de apostas comandadas por crupiês de colete e gravata-borboleta. Não há cobrança de ingresso: para jogar, pode-se inserir cédulas direto nas máquinas. As apostas partem de 5 dólares.
Endereço: Playa Mansa Parada 4 (24 h)
Outros cassinos da cidade são o Nogaró e o Cassino Punta Shopping. 

Casapueblo: linda construção branca à beira mar que abriga hotel, restaurante e galeria de arte. Construção na encosta do rochedo feita pelo artista, escultor e poeta Carlos Páez Vilaró; lembra os castelos de areia molhada que as crianças fazem na praia. A construção é pintada com a tinta das casas de Santorini, na Grécia. Admirar um dos pores do sol mais lindos da vida ao som do poema escrito pelo artista, emocionante. Da área externa é possível ter uma vista privilegiada do pôr do sol, vale super a pena ir no final do dia. Casa do artista até sua morte, em 2014, o lugar compreende, hoje, um museu, hotel e restaurante. A construção conquista a galera com seu estilo único, que remete a visuais gregos e mediterrâneos. Em suas salas se expõem pinturas, cerâmicas e esculturas realizadas em distintas etapas do trabalho artístico.
Tecnicamente, fica na cidade vizinha de Punta Ballena, mas é uma das atrações mais icônicas da região. Muitas pessoas vão até os morros laterais para tirar fotos de fora (a paisagem é linda), porém  vale o ingresso, é uma delícia caminhar pela "escultura-habitável" do artista plástico Vilaró e conhecer mais da sua obra.
HORÁRIOS E INGRESSO MUSEU CASAPUEBLO
O horário de visitação é das 10h até o pôr do sol, todos os dias. O ingresso pode ser comprado na hora em pesos uruguaios ou antecipadamente online. (média 76 reais, vale a pena) Para reservas e consulta de tarifas no hotel, consulte este link: https://www.clubhotelcasapueblo.com/. Instagram: @casapueblo.oficial

Museus
Museu Ralli (Los Arrayanes, sem número – Bairro Beverly Hills): museu de arte contemporânea com entrada gratuita. Situado no luxuoso bairro Beverly Hills, foi aberto em 1988 em um casarão de seis mil metros quadrados construído especialmente para ele. Tem telas de artistas sul-americanos espalhadas por três andares, além de três amplos jardins com esculturas. A visitação é gratuita, mas observe que o horário de visitação muda ao longo do ano. Um museu gratuito e belíssimo no bosque de Punta.
Esculturas de Dalí, Botero, Volti, Amaya, entre outros artistas de renome.
O Ralli faz parte de uma instituição privada sem fins lucrativos. São cinco museus Ralli pelo mundo: Uruguai (Punta), Chile (Santiago), Israel (que tem 2 museus em Caesarea), Espanha (Marbella). Dizem que a coleção pertence a um milionário apaixonado por arte (o Seu Ralli!).
fotos são permitidas em todo o museu. A pequena área do jardim das esculturas é linda. 
Funcionamento: em baixa temporada, o museu funciona somente nos finais de semana, das 14 às 18h. Ingresso: gratuito. Tel.: +598 42 483476 Site:  www.museoralli.com.uy / www.rallimuseums.com

Museo Maca (Ruta 104 km 4, 5, Manantiales): O Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry foi inaugurado em 2022 com cinco salas de exposições, um teatro, um auditório e um gigantesco parque de esculturas a céu aberto. Dá para passar uma tarde inteira lá e não ver tudo. Também não cobra ingresso. Todos os dias (exceto terça) 10:00 as 18:00. Gratuito.

Parque de las Esculturas ADD ENDEREÇO AO MAPS DEPOIS DE PASSAR LA BARRA E MANANTIALES, VIRA A EQUERDA, VER QUANDO IR
Localizado dentro da Fundação Pablo Atchugarry, com um jardim de 15 hectares com esculturas de diversos artistas. Entrada livre.

La Barra
Afastada de toda a movimentação da região central de Punta del Este, La Barra ainda é um bairro muito escolhido pelos turistas. Normalmente o motivo está atrelado à tranquilidade, mantendo a boa oferta de restaurantes e bares.
Além disso, a região se tornou o point da galera mais descolada. As praias de Bikini e Montoya são famosas por lá e é na Ruta 10 que se encontram os ateliês de arte. Apesar de ser menos agitado no dia a dia, é uma opção para quem gosta de agito noturno, devido aos bares e baladas.
É uma região que precisa ter carro para facilitar a locomoção e não há muitas opções de hotéis. Por fim, aproveite para tirar uma foto da famosa ponte ondulada Puente de La Barra.

Isla dos lobos (passeio de barco)
Uma pequena formação rochosa a 8 quilômetros da costa de Punta del Este, à primeira vista, a Isla de Lobos tem só um farol. Mas chegando um pouco mais perto, você vê um dos maiores tesouros da fauna uruguaia: uma colônia com milhares de lobos marinhos e alguns leões marinhos.

Restaurantes – Punta del Este
Amantes da boa gastronomia não vão se decepcionar em Punta del Este. A cidade tem excelentes restaurantes para comer carnes (a parrilla é quase uma religião no Uruguai), peixes e frutos do mar. Você também vai encontrar lanches gostosos como o chivito, os churros e as deliciosas medialunas.
Para beber, nada como um bom vinho da região ou um clericot, bebida leve e refrescante, feita com vinho branco e uma mistura de diversas frutas, que cai bem no almoço e no jantar. Você encontra todas as dicas de onde comer em Punta del Este neste post.
A Avenida Gorlero concentra boa parte do comércio, lanchonetes e restaurantes, e um point de bares e baladas é o trecho da rambla (avenida beira-rio) em frente ao Puerto de Punta del Este. 
Diversos
Capi Bar -  Los Muergos 580 mais de 45 tipos de cervejas artesanais. (18:00 as 03:00)
Rustic Resto Bar - Rua 29 entre a Av. gorlero e rua 24 - com uma pegada mais rústica, serve pratos inspirados na culinária local, a um bom custo benefício.
La Cantina del Vigia, El Abrazo, Elmo Resto Bar, La Huella, Baby Gouda, Marismo e La Susana
Para lanches rápidos, não deixe de provar os sorvetes, o churros do Manolo, as Medialunas Calentitas e os cafés charmosos espalhados pela região.

Cafaterias – Punta del Este
Panadería Jose Ignacio
La Linda Bakery
Medialunas Calentitas (no Porto e em La Barra)
Santa Teresita Jose Ignacio
La Casita De Chocolate em Pueblo Éden
Picniquería na Península de Punta

Ao leste
A faixa que vai de Montevidéu a Chuy compreende as principais e mais interessantes praias do Uruguai; essas localidades pertencem a três departamentos: Canelones, Maldonado e Rocha.
Entre Atlántida e Piriápolis (55 Km), o percurso a seguir é pela Ruta Interbalneária; de Piriápolis a Punta del Este (40 Km), e de Punta del Este a José Ignácio (31 Km), a viagem é pela Ruta 10. De José Ignacio a La Paloma (86 Km), uma interrupção na Ruta 10, em função da Laguna Rocha, obriga o viajante a fazer um desvio pelas Rutas 9 e 15, para, depois, voltar à Ruta 10.
 De La Paloma a Cabo Polonio (49 Km), e de Cabo Polonio a Valizas (13 Km), os trechos continuam sendo pela Ruta 10. De Valizas a Punta del Diablo (57 Km), deve-se trocar de estrada: sair da Ruta 10, seguir por um pequeno trecho da Ruta 16, e, na altura da cidade de Castillos, tomar a Ruta 9. Por fim, de Punta del Diablo a Santa Teresa (9 Km), o percurso segue pela Ruta 9. Daqui, já se está a apenas 37 Km do Chuy e da fronteira entre Brasil e Uruguai.
José Ignacio (no caminho até Punta del Diablo)
Antigo recanto de pescadores que foi "gourmetizado", com uma estrutura ótima para turistas. Não deixar de conhecer o farol, a vista é linda! Refúgio para quem procura qualidade longe do cimento. Um ar boho-chique (entre boêmio e chique) domina suas lojas de decoração e restaurantes, alvo da peregrinação dos bon-vivants.

La Paloma (no caminho até Punta del Diablo)
Para relaxar na areia e mergulhar no mar, você pode incluir La Paloma no seu roteiro, um vilarejo à beira-mar que fica localizado no sudoeste do URU. Entre os seus principais pontos de interesse, estão a Playa Los Botes (desfrutar de tranquilidade), a Playa Del Faro (contemplar a natureza), e a Playa La Aguada (prática de esportes como surfe).
Passar no Faro Cabo Santa Maria para algumas fotos, um farol aberto para visitação e que fica localizado perto do letreiro da cidade. No verão, incluia a Playa La Balconada no roteiro (ponto de encontro de jovens e muito badalado na estação).  

Cabo Polonio (no caminho até Punta del Diablo)
Vila praiana bem rústica localizada no Departamento de Rocha. Localizada no norte do URU, a cerca de 100 km da fronteira com o BRA (famoso Chuí), cerca de 260 km de Montevidéu e 60 km de Punta del Diablo. Trata-se de uma região costeira, onde as paisagens são praticamente intocadas e há pouco contato com a urbanização. Dependendo da época do ano, é possível até observar os leões marinhos pela orla.
Existem algumas formas de se chegar até Cabo Polônio, seja de carro ou de ônibus, no entanto, é importante ressaltar que os carros e ônibus ficam em um estacionamento, e daí o deslocamento é por uma “jardineira” (caminhões 4 x 4) para conseguir chegar em Cabo Polônio. Do estacionamento até a vila dura cerca de 30 min.
Em Cabo Polônio existem praias com águas calmas e outras mais agitadas, mas em qualquer lugar vai encontrar um pôr do sol memorável. Muitos turistas em busca de ver a grande colônia de lobos marinhos. 
Por ser um local de acesso não tão fácil e de infraestrutura simples, não tem luxo, um lugar para curtir as pessoas e a natureza. Tem o Parque Nacional de Cabo Polônio. Não tem muita infraestrutura, bem roots. 

Barra de Valizas (no caminho até Punta del Diablo)
É um pequeno e rústico vilarejo no litoral do URU (no limite do PN de Cabo Polonio) que ainda se mantém fora do circuito turístico clássico e do roteiro de quem visita o país pela primeira vez (situada no Km 271 da Ruta 10). Entre Cabo Polônio e Punta del Diablo, podendo servir como base para quem deseja visitar tais destinos. Com ruas de areia, casas simples e estrutura precária, a falta de recursos é justamente o fator filtro para selecionar o tipo de viajantes que frequentam o lugar: amantes da natureza sem frescuras, que respeitam o meio ambiente.
Este encantador povoado com construções de madeira fincadas na areia, sem luz elétrica nem água corrente na maioria das casas, desperta a cada manhã com a visão das impressionantes dunas de 30 m de altura. Esse inesperado horizonte de areia se estende por 42 Km quadrados e constitui uma das paisagens naturais mais impressionantes da América do Sul. Um pouco mais à frente, a encosta de granito totalmente coberta de areia do morro da Buena Vista se transforma na pista perfeita para a prática de sandboard.
O que fazer - Valizas
Não há muito o que fazer em Barra de Valizas e isso é ótimo! Assim dá para curtir a natureza sem pressa. É ideal para quem quer descansar, recarregar as energias e esquecer dos problemas cotidianos.
A água de Valizas vem de poços artesianos, chegando à torneira com cor escura e gosto extremamente desagradável. Comprar água mineral é mandatório, até mesmo para fazer chá/café ou escovar os dentes.
Não há casas de câmbio e caixas eletrônicos. O caixa mais próximo fica na entrada do PN de Cabo Polônio (na alta temporada pode ficar sem notas). Casas de câmbio só em La Paloma, a 60 km da vila.
Com exceção dos mercadinhos locais, poucos estabelecimentos aceitam cartões de crédito e débito. Se estiver sem dinheiro vivo, pergunte se aceita antes de fazer o pedido.
O mar não é azul e suas águas não são cristalinas, mas o banho é revigorante! A beleza da praia de Valizas vem de suas casinhas de madeira, algumas delas quase soterradas pelas dunas que se movem ao sabor do vento.
A faixa de areia é larga, com 3 km de extensão, boa para aquela corridinha matinal, quando o sol ainda não está forte. Em dias de vento forte, o mar fica agitado (surfistas aproveitam), mas é possível se banhar, tomando  cuidado.
Admirar o fenômeno da bioluminescência no mar: é um fenômeno natural de rara beleza que pode ser visto no mar dos departamentos de Maldonado e Rocha. Barra de Valizas e Cabo Polônio ficam neste último.
A melhor época para ver esse milagre da natureza é entre março e abril, mas isso não quer dizer que não terá a chance de admirá-lo em outras épocas do ano. Por mais que a fosforescência não esteja tão vibrante, é possível observá-la perto das rochas, onde a água se movimenta mais.
Hospedagem - Barra de Valizas
Valizas Hostel/Casa Ibiporã/Posada Valizas/Cabañas Patasuelo/Apartes Dunas de Valizas

Punta Del Diablo
No Uruguai, a simplicidade é uma virtude. Uma sucinta placa na saída do aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, indica: “Para o leste”. Tudo está dito, e já é suficiente, porque, por trás desse cartaz se adivinha a promessa de 200 km de costa, natureza pura e algumas das melhores praias da América Latina.
Relaxar, desestressar, curtir a vibe. O lugar é mágico e se você se preocupar com fazer várias coisas vai perder o que realmente é o lugar: paz e tranquilidade.
O caminho para o leste pela rodovia 10 leva para o coração do departamento (província) de Rocha, famoso por sua natureza e costas imaculadas, salpicadas por vastas extensões de areia.
O lugar mais conhecido do leste uruguaio é sua punta, mas não é lá que se encontra a verdadeira alma do país. Talvez tendo aprendido a lição deixada pelo desenvolvimento turístico exagerado de Punta del Este, o resto da costa procurou se congraçar com a natureza e, em vez de erguer edifícios de concreto e vidro, preferiu se manter ao rés do chão, em vilarejos pequenos, sem praça e quase sem ruas, com casinhas térreas com vista para o mar e faróis fazendo as vezes de campanário nestes povoados sem igreja.
O litoral do URU é repleto de pequenos balneários para os que buscam tranquilidade. A costa do departamento de Rocha concentra grande parte deles. Duas das praias mais procuradas dentro deste perfil são Valizas e Punta del Diablo.
Essa sim uma praia muito legal (na verdade são várias praias). Praia oceânica, com várias pousadas, restaurantes e um comércio local bem animado à noite.
Localizada no norte do URU, a cerca de 45 km de fronteira com o BRA. Porque o balneário chama Punta del Diablo? Antes de se tornar a cidade procurada pelos turistas no verão, era um vilarejo de pescadores, e muitos contam que a região tinha enormes tubarões e frequentemente ocorriam ataques. Outra lenda é que barulho produzido pelo vento (muito forte em todo URU) tinha som de uivo o que gerava grande medo nos moradores. História de pescador ou não o balneário ganhou este nome.
Espetacular entardecer que tinge o céu de rosa e laranja, desenhando as silhuetas das casas de madeira e dos botes na praia dos pescadores. Com suas ruas de areia e suas praias eternas, é hoje a meca dos mochileiros, muitos vindos da ARG e BRA, cujo afluxo transformou esta pacata vila de pescadores em um lugar com agitada vida noturna.
Onde a serenidade toma o lugar do épico, e a aventura consiste apenas em passear sem relógio, nos deixando levar sempre para o leste, para nos deixar surpreender por uma natureza ainda pura. 
É um balneário simples, mais precisamente uma vila de pescadores, com a maior parte das ruas em chão batido, no entanto, possui praias belíssimas e badalação (na alta temporada) e atrai cada vez mais brasileiros. É considerada uma cidade Lado B do URU, mais roots com cenários bucólicos e uma atmosfera rústica, perfeito para turistas que estão em busca de dias de paz e descanso.
É o lugar ideal para relaxar fora de temporada. Nos meses de verão, o lugarejo fica lotado de turistas. Os preços também sobrem bastante nesta época e as hospedagens lotam. Por isso, o período ideal para visitar é entre março e novembro.
A maioria das construções são rústicas e não há grandes atrativos turísticos além do Oceano Atlântico. A Playa del Rivero é mais ao norte e a menos concorrida. Playa de los Pescadores é característica em função dos barquinhos na areia e pelas pedras, ideais para assistir ao pôr do sol. A Playa de la Viuda tem uma passarela de madeira que permite transpor as dunas para chegar ao mar.
Clima Punta del Diablo
Assim como acontece em outros destinos localizados na costa de Rocha, o vilarejo também tem um clima temperado com estações bem demarcadas e características com o período do ano.

Passeios - Punta Del Diablo
Pôr do sol na Playa del Rivero. Curtir playa de la Viuda. Passeio na Playa de los Pescadores. À noite, desfrutar de apresentações de música ao vivo em um dos vários bares locais ou saborear deliciosos pratos à base de frutos do mar frescos em um dos restaurantes.
Curtir e aproveitar suas belas praias.
Laguna Negra
É considerada a maior da região costeira do país, com prainhas de areia branca e cercada por muito verde.
Apesar de ter um espelho d’água bem escuro por conta da falta de refração da luz, não precisa se preocupar, pois a água é limpa e boa para banho. Vale a pena separar algumas horas para curtir a região.
Playa de Los Pescadores
Na vila dos Pescadores e é a mais central de Punta del Diablo. Bem próxima à praia está a feirinha de artesanatos (lado direito). Com barcos de pesca coloridos atracados na praia, tornam o cenário ainda mais bucólico. Águas são bem agitadas, mas em trechos próximos às pedras, o mar é mais tranquilo. Punta tem outras praias mais lindas.
Paseo de Los Artesanos (Mercado de Pulgas)
Conhecer o Mercado de Pulgas, chamado também de Paseo de Los Artesanos. Perfeito para os que gostam de comprar artesanatos e lembranças.
Monumento a Artigas
Ao andar pelas praias, conhecer o monumento a Artigas, que fica sobre uma pedra localizada na Playa de los Pescadores. O monumento possui uma estátua que reproduz a carta de Artigas para Bolívar, sendo um dos cartões-postais do vilarejo. Tenha cuidado, as pedras ao entorno do monumento são escorregadias.
A entrada fica a 8 km do centro de Punta, na altura do km 302, no trevo do PN de Santa Teresa (lado oposto a entrada do parque). Há placa indicando a estrada de terra que leva até a borda da lagoa. 
Playa del Rivero
Ao lado da Playa de Los Pescadores e possui uma areia mais escura que deixam os cenários ainda mais rústicos.. Possui barraquinhas que vendem drinks e é mais frequentada por famílias, por ter uma maior estrutura. Bem semelhante a uma pequena baía com uma faixa de areia repleta de pedras. Ao mergulhar, é bom ficar atento, pois as águas são bem agitadas. Bom para tirar foto das pedras e praia ao fundo.
Playa de La Viuda
Perto da Playa de Los Pescadores. Trecho é famoso por ser uma praia mais isolada e cercada por dunas em toda a sua orla, sendo um local perfeito para quem quer curtir momentos mais privativos (Não há barraquinhas de praia próxima! Levar água e lanche reforçado). Grandes bancos de areia, mar azul, praia mais vazia, muito bom!
Contemplando a espuma das ondas na praia de La Viuda, o viajante percebe que o prêmio não era o destino, e sim o caminho.
Playa Grande (mais distante)
Fica no PN de Santa Teresa e é maravilhosa, assim como as outras praias do parque. Lembra bastante as praias brasileiras, principalmente pela vegetação que pode ser observada no entorno. Por ter um caráter mais rústico, ela não possui estrutura com quiosques (água e lanche). Perfeito para os que desejam permanecer algumas horas em um local longe do agito. Faixa de areia bem extensa, sendo isolada por um amplo bosque coberto de vegetação.

Restaurantes - Punta del Diablo
A rua principal do vilarejo é a Avenida dos Pescadores. 
Embora o vilarejo seja tímido e pequeno, a sua gastronomia é de primeira com restaurantes que possuem as propostas gastronômicas mais variadas.
La Bohemia - no centro, na vila dos pescadores. Peixe frito acompanhado de cerveja gelada.
Primata  - entre bar e restaurante, conceito mais descontraído e cardápio variado, desde pizzas, lanches, crepes e aperitivos, além de uma programação de shows.
La Barquita del Diablo - Pub pequeno com formato de barco, que deixa o local interessante e divertido. Cardápio delicioso de peixes, drinques e frutos do mar. 
El Timon - mais simples, no estilo pizzaria. Bom para provar o chivito, prato típico uruguaio.
O chivito é um sanduíche gigante que tem muito recheio, como: carne de boi, ovo, tomate, presunto, queijo, azeitona, maionese e tudo mais que o chefe quiser.
El Diablo Tranquilo Restaurant & Bar - escolha certa.  Com cardápio de peixes e frutos do mar, tem uma decoração cosmopolita, situada ao pé da areia, delicioso cardápio de bebidas.
Amar Parador - para apreciar uma boa comida e admirar a paisagem. Na Playa del Rivero, cardápio variado e ótimos drinks. Empanadas e o bondiola (ombro do porco, acompanhado de purê de abóbora). 
Cero Stress - à beira-mar, ampla varanda para apreciar boa gastronomia em um cenário de tirar o fôlego. Porções variadas, pratos a la carte de carnes e peixes, além de massas.


Parque Nacional (PN) de Santa Teresa
O PN de Santa Teresa está localizado no Departamento de Rocha no URU, na divisa com Punta del Diablo e para chegar é cerca de 30 min de carro/moto (Também localizado a cerca de 30 min da divisa com o BRA - famoso Chuí).
Se encontra entre os balneários de Punta del Diablo e La Coronilla. Um imenso parque de 3000 hectares de extensão, com bosques, com mais de 2 milhões de árvores exóticas e nativas. Um lugar onde a história e a natureza se associam e te oferecem um passeio inesquecível.
Possui zonas de recreio, de picnic, passeios públicos, praias, camping, uma piscina semi-natural conhecida como “El Chorro“, um lindo sombráculo (viveiro de plantas fechado), um divino invernáculo dentre outros.
O que fazer no PN de Santa Teresa
Abriga praias belíssimas, além de lagoas, cachoeiras, trilhas e um forte belíssimo, conhecido como Fortaleza de Santa Teresa.
É possível visitar 4 praias que lembram bastante as praias brasileiras, com grandes bancos de areias finas, mar azul e água deliciosa. São elas: Playa de La Moza, del Barco, Grande e Las Achiras. Não há estrutura de barraquinhas (vá preparado, leve água e lanches).
A estrutura do parque é muito boa, muito conservada e bem cuidada, e dentro há opções de restaurantes para almoço e até lanchonete.
Fortaleza de Santa Teresa
Dentro do PN. Construído em 1762 por portugueses. Em seu interior se encontra o edifício da Comandancia, o paiol, a capela, os canhões na muralla, uma forja, a enfermaria, o lugar onde se hospedaVam as tropas (“cuadras”), túneis que serviam de saídas de emergência em tempos de guerra e a cozinha com réplicas de instrumentos utilizados nos séc. XVIII e XIX. Também um museu com maquetes de  diferentes fortalezas do URU, uma coleção de armas e de artigos de forja em ferro.

Funcionamento do PN:  De quarta a domingo de 8:00 a 18:00.  El ingreso al PN Santa Teresa no tiene costo.
Funcionamento da Fortaleza: aberta todos os dias no verão que vai de dezembro a março, das 10 h às 19h. No restante do ano, ela abre de quarta a domingo, das 10 h às 17h.
Apesar da entrada no parque ser gratuita, para visitar a Fortaleza o ingresso custa cerca de  PU$ 50 (menores de 12 anos e maiores de 65 grátis). Solo se puede abonar con pesos uruguayos. Fuente: turismorocha.gub.uy

Balsa Rio Grande - São José do Norte
Horários de saída: segunda a sábado:  07 às 13h a cada hora, 15h, 16, 18 e 20h. fandreis@fandreis.com
(53) 3232-1500 +55 (53) 3231-1099 | +55 (53) 9.9975-4028 becker @beckertransportes.org
(53) 999522690 – WhatsApp Endereço: Rua Travessa Evilásio Setembrino Gauterio, n° 33 - Centro
A travessia pelo canal Miguel da Cunha entre os municípios de São José do Norte e Rio Grande, considerada de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e turístico da região, é regulamentada pela Superintendência do Porto de Rio Grande - SUPRG.


Bom Jardim da Serra
É conhecida como a “capital das águas” por possuir mais de 35 cachoeiras, além de diversos cânions.
Lauro Müller
Colonizada por italianos, também é perfeita para fazer ecoturismo e passeios de aventura como rapel, rafting e canoagem.
Urubici
Cidade pacata. Em tupi guarani, significa fileira de urubus. Localizado no vale do rio Canoas. Grande produtor de hortaliças. Bela igreja no centro da cidade (onde fica a placa euamoURUBICI).


Restaurantes/Cafaterias – Lauro Muller
Lauro Muller tem poucas opções de restaurante, Urubici possui mais e melhores.
Ver indicação.


Resumo Rio do Rastro: Lauro Muller > Bom Jardim da Serra > Urubici > 20 km Fenda do Corvo Branco > na volta, depois de São José, virar à esquerda e subir o Morro da Igreja > Urubici > Alfredo Wagner.
Observação: O melhor horário para visitar o mirante (descer/subir a serra) é entre 11h e 15h. De manhã e no fim da tarde surge muita neblina, impedindo a visão geral da serra. A pista é bem estreita, com curvas que ora encostam no paredão, ora no desfiladeiro. Vá sem pressa porque é praticamente impossível fazer qualquer tipo de ultrapassagem durante o percurso.
Para Corvo Branco: SC 370 > São José > São Pedro > Serrinha Corvo Branco (24 km de asfalto e mais 6 km de chão batido. Vai na fenda e volta por aqui, se seguir estrada de terra ruim. Se tempo seco dá para fazer pneu liso. Se molhado, não arriscar (tem uma curva em subida que pode deslizar). Evitar tombar muito a moto. Morros inclinados e curvas fechadas.
Para Morro da Igreja:  (muito bonito) SC 370 > São José (pega a direita (Parque Nacional de São Joaquim) Tem que reservar no site ICMBio e pegar ingresso em Urubici (1 semana antes).

Lauro muller
Colonizada por italianos no início do século 19, a cidade foi batizada de Minas - nome que perdurou até 1912 - por conta das jazidas de carvão que se espalhavam pela região. 
Vale a pena enfrentar o vento frio e as curvas sinuosas para chegar ao mirante, na parte mais alta, a 14 km de Lauro Muller e a 1.460 metros de altitude.
Serra do Rio do Rastro 
Com apenas 35 km de extensão, a estrada cênica da Serra do Rio do Rastro liga os municípios de Lauro Müller, Bom Jardim da Serra e São Joaquim (média de 8 km entre Lauro Muller e Bom Jardim da Serra). O trecho possui mais de 250 curvas com pontos que chegam a uma altitude de 1500 metros acima do nível do mar. Durante o trajeto, todo rodeado pela Mata Atlântica, é possível ver animais como tamanduás e quatis.
O caminho  é bastante conhecido e fica na região turística das Serras Catarinenses. 
O relevo de suas paisagens é apaixonante, além de seus rios e sua vegetação serrana de tirar o fôlego. O ponto de chegada desta rota de moto possui somente 6,6 km de extensão mas chega até os 1.421 m acima do nível do mar. A estrada é bonita, tem pontos de contemplação da natureza. Vale a pena.
Com 1460 metros de altitude, o Mirante Principal tem a melhor vista da Serra do Rio do Rastro. É o ponto ideal para você tirar aquela foto emblemática das curvas sinuosas da região com as montanhas ao fundo.


Dicas Serra do Rio do Rastro 
Nas descidas de serra, parar bem antes de outros veículos manobrando pois não tem como dar ré com a moto pesada em descida.
Na descida, usar freio traseiro porém tomar cuidado para evitar superaquecimento. Evitar usar freio dianteiro na descida pois o peso já está concentrado na frente e qualquer imperfeição, sujidade pode-se perder a frente da moto (para parar a moto usa-se o freio dianteiro).
Olhar bem a frente (sempre) e com ouvido atento (observar 1 a 2 curvas à frente para se precaver). Atenção com demais veículos inclusive caminhões. 
Descer engrenado. 
Pode acontecer de ter neblina (tempo muda muito).
Na descida do Corvo Branco desça com cuidado pois depois que acaba o asfalto tem a parte de terra e muitas curvas sem proteção. É um trecho de pouca complexidade, mistura terra batida com vestígios de calçamento.
Verificar programação na serra pois quando tem evento (ex. maratona, ciclismo) pode fechar para trânsito de veículos. Verificado, evento em maio apenas.


Alfredo Wagner
Com uma população de pouco mais de dez mil habitantes, Alfredo Wagner oferece um refúgio tranquilo a cerca de 100 quilômetros da agitação da capital, Florianópolis. Esta cidade, situada a 500 metros acima do nível do mar, é uma verdadeira jóia natural, repleta de vales pitorescos, planaltos serenos e as impressionantes escarpas da Serra Geral, que atravessa os estados do Sul do Brasil.


Bombinhas
É um belo município no estado de Santa Catarina. Ele fica situado em uma península com 39 praias. Ao considerar a área total de 35 km², podemos dizer que há praticamente uma praia por quilômetro neste município.

1. Aproveite o dia na praia Retiro dos Padres 
Retiro dos Padres é uma das praias mais bonitas da região e parada obrigatória para os que não sabem o que fazer em Bombinhas.  
Com pouco mais de 100 metros de faixa de areia, o local chama atenção por estar rodeado de morros e salpicado de rochas e pedras, numa incrível junção entre o mar azul e o verde da Mata Atlântica. 
Ali também é possível aproveitar alguns aperitivos oferecidos por restaurantes e quiosques instalados no local, com mesinhas embaixo das árvores e tudo mais. 
Morretes
Morretes ainda preserva os casarões históricos de sua fundação, em 1733, e o clima de cidade pequena do interior, onde se escuta mais o som dos pássaros do que das pessoas. Cercada de morros e cortada pelo rio Nhundiaquara, o melhor a se fazer é caminhar pelo centrinho histórico, relaxar à beira da água e comer as comidas típicas.
A maioria dos visitantes vai apenas para almoçar, tomar um sorvete e ir embora. A cidadezinha tem várias sorveterias, muitas artesanais, além de feirinhas de produtos típicos onde você pode comprar cachaças, licores e doces de produtores locais.
O forte de Morretes é o almoço, já que a maior parte dos restaurantes fecha entre 15h e 16h, mesmo nos fins de semana. Prato mais famoso da cidade, o barreado, é um cozido de carne bovina temperado com cominho e acompanhado de arroz e banana.

Dicas Serra da Graciosa
Subir com cuidado e longe de caminhões, principalmente curvas.
Serra da Graciosa
A Estrada da Graciosa (PR-410) é uma antiga trilha traçada pelos tropeiros para abrir um caminho entre o planalto e o litoral paranaense. O caminho tem apenas 33 km. 
O Portal da Graciosa fica na BR 116 no distrito de Taquari (Campina Grande do Sul PR). 
Boa parte do percurso é formado de paralelepípedos, passando por um trecho preservadíssimo da Mata Atlântica. É cheia de riachos, cachoeiras,animais, flores, quiosques com churrasqueiras e sanitários. Parte dela foi declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO.
Cuidado com os paralelepípedos pois qualquer umidade podem ficar escorregadios (principalmente quedas em curvas; não tombar muito). Graciosa fazer em tempos seco (em tempo molhado e úmido é perigoso escorregar fácil).
*Evitar ir em dias frios e nublados porque pode ter muita neblina que, além de prejudicar a visibilidade, impede de ter as melhores vistas dos mirantes. Não recomendado fazer o trajeto à noite (não há iluminação nem pontos de ultrapassagem).

Antonina
A 20 minutos de Morretes. Posicionada de frente para uma linda baía, a cidade litorânea com casarios históricos é toda contornada por uma cadeia de montanhas da Serra do Mar. 

Serra da Macaca
A região da Serra da Macaca compreende o Parque Ecológico Carlos Botelho e a estrada SP-139 que atravessa o parque. O horário é restrito abrindo às 6h da manhã e fechando às 20h. Isso ocorre devido o grande trânsito de animais, e é feito para evitar acidentes.
O Parque está localizado na Serra de Paranapiacaba, mais conhecida como Serra da Macaca, dado a grande quantidade de plantações de banana que desaparecem da vista, subindo e descendo as montanhas da região.
O percurso tem uma extensão de 32 km, inserido entre os km 45 e 78 da SP-139, a via é pavimentada com blocos intertravados, interligando o Núcleo Sete Barras (Vale do Ribeira) ao Núcleo São Miguel Arcanjo (Alto Paranapanema).
Característica ambiental de Floresta Ombrófila Densa.
É uma estrada que se pode dividir em dois momentos ou trechos: dentro e fora do parque!
De São Miguel Arcanjo até a entrada do Parque Ecológico Carlos Botelho, há uma agradável visão da agricultura local, com muitos parreirais de uva e vinícolas artesanais familiares, inclusive com pousadas que são ligadas às vinícolas. Quanto a estrada em si nesse trecho faz lembrar o Rastro da Serpente, de pista simples e bastante curvas.
Dentro do parque, a estrada não é mais de asfalto, e sim um calçamento de bloquetes em perfeito estado, sem buraqueira ou solavancos, a velocidade indicada nas placas é de 40 Km/h. Diversos rios e cachoeiras a poucos metros da estrada, com quiosques e boa estrutura de turismo. Vale a pena uma parada nos rios e nos mirantes.
No início, há uma subida de uns 10 a 12 Km, mas sem muita inclinação.
Parada: Bolinho da Rose, uma lanchonete bem montada com lembranças da região e bom lanche.


Veja algumas regras segundo a Aduanas do país:
Não são permitidos
Vegetais e produtos relacionados, frutas e hortaliças frescas;
Flores, sementes e plantas ornamentais, assim como terra, forragem e subprodutos;
Leite líquido (exceto longa vida), manteiga, ovos, creme de leite e queijo;
Carnes de qualquer espécie e embutidos;
Alimentos para animais e produtos biológicos ou veterinários;
Inflamáveis, alcalóides, narcóticos, objetos obscenos, material subversivo ou pornográfico;
Bens que não pertençam ao passageiros (esses devem entrar em regime de importação ou com os controles sanitários correspondentes).
Entrada com dinheiro vivo
O limite para pessoas físicas ou jurídicas com dinheiro vivo ou metais preciosos que ingressem no país é de US$ 10 mil para maiores de 16 anos e metade desse valor para menores.
Se a quantia for superior, esse deverá ser declarado à Dirección Nacional de Aduanas no momento da chegada.
Impostos na alfândega
É permitido na imigração entrar sem pagar impostos: artigos de uso pessoal e usados, livros, jornais e revistas sem finalidade comercial.
Para outros objetos, há uma exceção para produtos com valores de até US$ 500 para quem chega do Brasil, Argentina, Chile e Paraguai por via aérea e marítima. O valor baixa para US$ 300 por via terrestre.
Menores de 18 anos têm apenas 50% dessa franquia. Os itens adquiridos em free shops na chegada ao país são isentos de impostos até o valor US$ 850.
Para entrar com animais de estimação no URU (cães e gatos), é preciso um certificado da autoridade correspondente no BRA que indique que o animal está livre de doenças transmissíveis, além da vacina contra raiva válida.
O animal e a certificação deverão ser apresentados ao Controle Zoosanitário no ponto de entrada no país. Para mais informações, consulte o site do governo.


Referências
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https://htmototurismo.com.br/roteiros-incriveis-uruguai-de-moto/

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Editado por Ian Gon
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