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O Roteiro

O roteiro planejado está detalhado aqui (http://www.mochileiros.com/cordoba-mendoza-bariloche-e-buenos-aires-sugestoes-por-favor-t51370.html). Na viagem fomos eu, minha esposa, meu irmão e minha cunhada (esposa de meu irmão).

 

O resumo de gastos da viagem:

Passagens aéreas: R$ 1888,66 (Natal-Cordoba (milhas, apenas paguei as taxas); Mendoza-Bariloche; Bariloche-Buenos Aires; Buenos Aires-Natal (milhas))

Passagens de ônibus: R$ 359,45 (Córdoba-Mendoza)

Hospedagens: R$ 493,85

 

Vamos ao relato..(FOTOS NO PICASA): https://picasaweb.google.com/102457578181680207078/FotosMochileiros#slideshow/5607812637691545906

 

Natal -> Córdoba

* 06/mar

Chamamos um Taxi para nos levar ao Aeroporto Internacional Augusto Severo e aí já começaram as emoções: O taxi que enviaram não cabia as 4 pessoas e as 200 malas das meninas. O motorista teve que chamar outro taxi. Aqui tivemos uma amostra de uma situação que nos ia acompanhar durante toda a viagem...

 

Ao chegarmos no aeroporto, na hora do checkin, mais outra emoção. Como sou recém casado e minha esposa alterou o nome dela após o casamento estávamos na seguinte situação: Ao comprarmos as passagens aéreas, minha esposa ainda não tinha alterado o nome dela na identidade. Então informamos, em todas elas, o nome de solteira dela. Perto de viajarmos, renovamos as identidades para entrar na Argentina e o nome foi alterado para o de casada. Certo de que isso podería nos causar problemas com passagens e imigração, passamos 1 mes lembrando de colocar na bagagem a nossa certidão de casamento. O problema é que no dia de viajar, minha esposa esqueceu dela e só foi lembrar na hora do checkin. Sorte nossa que havíamos chegado muito cedo, então pegamos um taxi e voltamos em casa para pegar o documento.

 

Checkin feito, finalmente às 14:30 embarcamos e fizemos uma parada no RJ. Comemos no Bobs embarcamos novamente e fizemos outra parada em Porto Alegre. Durante esse trecho conhecemos (eu e minha esposa) dois argentinos que estavam retornando do RJ para Rosario. Nos deram várias dicas sobre bariloche, buenos aires, alfajor, restaurantes, compras, etc. Minha esposa não parou de falar durate toda a viagem, coitado dos argentinos que acharam que iriam dormir...

 

Saimos de Porto Alegre e finalmente, às 2:30 da manhã, chegamos no Aeroporto Internacional de Córdoba.

 

=> CÓRDOBA

* 07/03

Ao chegar no Aeroporto de Cordoba, pegamos as malas e fomos logo fazer um câmbio para ficarmos com alguma moeda local. Aqui já vale uma dica para a eterna dúvida de quem vai viajar (levar dolares, real ou peso?). Eu comprei alguns dolares no Brasil para trocar por pesos na Argentina (seguindo algumas dicas do pessoal do forum). Meu irmão levou apenas real. No final das contas tudo deu no mesmo. Eu saí perdendo um pouco pois paguei tarifas e impostos no Brasil ao converter real para dolares. Nos demos mal nessa conversão, pois como era de madrugada a única casa de câmbio aberta no aeroporto estava comprando dolares a R$3,60 (a cotação estava em torno dos R$4,00). Depois, vimos que a melhor opção é sacar pesos diretamente nos bancos da Argentina (claro que é interessante você levar algum caso, ao desembarcar, o único banco que tenha esteja com problema e você vai ficar sem um puto no bolso.). É tanto que o restante dos dolares que havia comprado no Brasil eu não troquei na argentina, gastei direto no Free Shop.

 

Após o Câmbio, fomos fechar um Taxi para irmos ao Hostel. Denovo a dificuldade de conseguir taxis para 4 pessoas e 200 malas. Depois de um tempo vimos que a coisa mais difícil é você pegar taxi com 4 pessoas na Argentina, devido as malas dos carros serem inutilizadas por um cilindro de gás natural. No final, fechamos 2 remises (não havia taxis comuns no aeroporto àquela hora) e fomos par o hostel.

 

Finalmente, às 4:30 da manhã, chegamos no Hostel Che Salguero e fomos "dormir". A primeira impressão que tivemos do hostel não foi das melhores, mas depois vimos que, de fato, estávamos tão cansados que queríamos deitar na suíte da rainha da inglaterra para descansar :P. Mas o Hostel é muito bom. Ficamos em um quarto quádruplo com banheiro compartilhado. O quarto tem um espaço razoável com uma mesinha e cadeiras.Os colchões, travesseiros e lençóis são bem confortáveis. O Hostel é bem aconchegante em sua área externa e o pessoal é muito agradável. Sua localização não tem melhor! O único porém era o banheiro. Dos hostels que ficamos ao longo da viagem, ele foi o pior (mas não que ele seja ruim)

 

Bom, continuando, após desabarmos no hostel às 4:30, acordamos por volta das 9:30 e fomos dar uma volta na cidade e tomar café. Para nosso azar, a cidade estáva toda fechada. Depois ficamos sabendo que, após 40 anos, a cidade resolveu fechar para o carnaval! Mas nada que ofuscou o brilho da cidade.

 

A primeira impressão que tivemos da cidade foi ótima! Córdoba nos surpreendeu. Pelo que havia lido aqui no forum, imaginei que das cidades que visitaríamos, ela seria a mais fraquinha. Nos enganamos Córdoba é muuuiitttto agradável de se andar. Muito limpa e muito tranquila! clima agradável!

 

Saimos do Hostel e fomos em direção ao Parque San Martin para conhecer alguns pontos turísticos. No caminho, encontramos um café aberto e aproveitamos para tomar café da manhã e contemplar a cidade. Após o café notamos que vários pontos turísticos (museus, igrejas etc..) estávam fechados. Então ficamos passeando pelo gigantesco parque San Martin.

 

Pelo roteiro inicial, estávamos programado para irmos nesse dia a Vila General Belgrano. Porém, devido ao cansaço que ainda estávamos da viagem, achamos que não seria legal encarar 2hrs de viagem de ida mais 2hrs de volta para tomarmos cerveja! (Cerveja complicada da porra..) Então resolvermos antecipar a ida à Carlos Paz pois era mais perto. Resolvemos que iríamos almoçar por lá. Pegamos o caminho da rodoviária (a pé mesmo..lá tudo é muito perto..) e pegamos o ônibus para Carlos Paz.

 

Os ônibus para Carlos Paz saem a cada 15min e várias empresas fazem o percurso. O preço é praticamente um só: ARS 11,00.

 

Carlos Paz

Chegando na rodoviária de Carlos Paz, fomos na central turística na própria rodoviária, pegamos um mapa da cidade e pedimos uma sugestão de restaurante para comer uma Parrilada. A funcionária nos indicou um restaurante na beira do rio que passa em Carlos Paz. Um local bem agradável. O nome do restaurante era Pueblo Mio. O que Córdoba tinha de deserta, Carlos Paz tinha de muvuca. A cidade tava cheia e o restaurante não podia estar diferente. Esperams alí uns 30min e depois conseguimos uma mesa.

 

Pedimos uma Parrillada para 4 pessoas e abrimos a viagem com uma Stella Artois de 1L! A Parrillada veio em duas etapas (duas tábuas de carne). Sendo curto e grosso: A primeira tábua foi pro lixo. Não gostamos de praticamente nada do que veio. Eram os miúdos que eles adoram por lá. Havia uma iguaria lá (que depois descobri ser à base de intestino de carneiro), que tenho certeza que não há dente no mundo que consiga rasgá-la! Eu mastiguei com toda a força que tenho na mandíbula e não consegui nem abalar a carne. Por fim, desisti e a enguli feito um comprimido com a ajuda da Stella. Para compensar, a segunda tábua de carne estava uma delícia: carnes macias e suculentas! Quando pensamos em pedir a conta para dar uma volta pela cidade, caiu um pé d'agua tremendo!!! e ficamos preso no restaurante.. tomando mais algumas stellas. Por fim, a chuva passou e resolvemos voltar para Córdoba.

 

Carlos Paz merece uma visita com mais tempo. Recomendo fortemente a quem for a Córdoba passar pelo menos uma noite lá!

 

De volta à Córdoba, saimos direto da rodoviária para o Paseo Buen Pastor. Muuuittttoo agradável! é uma espécie de praça com alguns cafés e bares e uma galeria de arte. Ficamos um pouco alí, tomamos algumas quilmes e retornamos ao Hostel para descansar um pouco.

 

Dormimos um pouco depois tomamos banho e fomos a um dos mais de 30 bares de uma rua bem próxima ao Hostel. Estávamos tão cansados ainda que só comemos uma pizza, tomamos algumas Quilmes e retornamos ao Hostel para dormir.

 

* 08/03

 

Acordamos dispostos, bem mais descansados e decidimos que iríamos a Belgrano (já que Córdoba estava toda fechada e não tínhamos muito o que fazer durante todo o dia). Tomamos banho, passamos em uma padaria para tomar café e fomos em direção à Rodoviária. Tomamos o ônibus das 11:30 e duas horas e pouco depois, estávamos em Villa General Belgrano.

 

Gral. Belgrano

O Caminho até Belgrano sobe umas serras com uma vista maravilhosa. No caminho há um lago artificial que renderam boas fotos.

Ao descermos na rodoviária, fomos direto à rua principal da cidade, onde se concentra a principal atração da cidade e o motivo de estarmos lá: Cerveza!

 

Decidimos que iríamos andando até o final da rua principal, contemplando a cidade, tirando algumas fotos e depois voltaríamos bebendo cerveja em cada Bar :).

 

Após uma caminhada, paramos no primeiro restaurante. Pedimos uma jarra de cerveja ruiva artesanal. Imediatamente bateu o arrependimento! Explico: Pelo roteiro, éramos para ter ido a Belgrano no dia anterior, quando tínhamos mais tempo. Nesse dia, estávamos com a passagem de ônibus para Mendoza marcada para 22:30 saindo de Córdoba. Então lembramos que tínhamos que pegar o ônibus para sair de Belgrano de 17:30 para podermos chegar em Córdoba, tomar banho, fechar as malas, e ir para a rodoviária. O último ônibus de Belgrano saía às 21:30. Se tivéssemos ido a Belgrano no dia anterior, poderíamos ter ficado lá até mais tarde provando todas as cervjas artesanais!

 

Mas em fim, tomamos cervejas maravilhosas em Belgrano. Ruivas, Negras, etc... todas muuittto gostosas! Não se compara com nossos cervejas brasileiras que estufam o estômago com tanto gas. A primeira jarra de cerveja foi embora em menos de 1 minuto :).

 

Por volta de 17:00 retornamos a rodoviária de Belgrano para pegar o ônibus de volta à Córdoba.

 

Chegamos em Córdoba, tomamos banho, fechamos as malas e ficamos fazendo hora até chegar o horário de pegarmos o ônibus para Mendoza. Foi o tempo de nos despedirmos do Paseo Buen Pastor e comermos umas empanadas.

 

Em seguida, pegamos 2 taxis (ahhh aquelas malas..) e fomos para a rodoviária de Córdoba.

 

 

* Mendoza

 

09/03

 

Após 10hrs de viagem aproximadamente, chegamos na rodoviária de Mendoza. Um pouco antes, ao amanhecer, já perto de Mendoza, tivemos uma prévia do que nos esperava.. a vista da Cordilheira dos Andes com seu Cordão de Prata.

 

Ao chegarmos na rodoviária, enfretamos uma fila quilométrica para pegar taxis (nunca vi uma organização tão grande como é na argentina para se pegar taxi e ônibus! nós deveríamos copiar esse comportamento deles lá). Após algum tempo pegamos 2 taxis (lembra das malas?) e fomos direto ao Hostel Álamo.

 

Fomos muitíssimo bem recebidos pelo pessoal do Hostel. O hostel é muito bem organizado. Em comparação ao Che Salguero, ele é muitíssimo mais bem conservado e novo. No entanto, os quartos pareciam umas cabines de navio, não cabia as 4 pessoas em pé no quarto. Sempre alguém tinha que ficar na cama. As camas, colchões, travesseiros e lençóis do che salguero era bem mais confortáveis. Lá ficamos em um quarto quádruplo com banheiro compartilhado. O banheiro do Álamo também era incomparavelmente melhor do que do Che Salguero. A localização do Álamo também era boa. Fica a umas 3 quadras da Praça da Independência, principal praça do centro de Mendoza.

 

Como chegamos antes da hora do checkin, deixamos nossas malas no Hostel e fomos dá uma volta no centro da cidade. Aproveitamos para dar uma olhada em preços de algumas coisas que queriamos comprar, mas terminamos sem comprar nada e resolvemos almoçar no Shopping da cidade. Depois do almoço ficamos perambulando pelo Shopping e depois voltamos ao Hostel para descansarmos um pouco da viagem.

 

Depois, aproveitamos para conversar um pouco com o pessoal do Hostel sobre os passeios que iríamos fazer e os preços. Fechamos no mesmo dia os dois passeios que o pessoal do forum mais comentou: vinícolas e alta montanha. O passeio das vinícolas fizemos o All Day. Não cogitamos fazer o de bike pq um membro de nossa equipe não sabia andar de bike :P.

 

A noite, fomos até a praça da independência, batemos algumas fotos, andamos um pouco pela Rua Sarmiento. Adoramos a rua. Durante o dia, ela é uma muvuca só devido ao movimento de centro de cidade. À noite, ela se transforma num ambiente limpo e agradável com vários bares, cafés e restaurantes. Nessa noite, pegamos uma sugestão no Hostel e fomos a um restaurante no topo de um edifício no centro da cidade: O Décimo. Lá de cima tínhamos uma visão panorâmica da cidade, mas o restaurante não foi essas coca-colas todas não. Resolvemos voltar cedo ao Hostel para dormirmos, pois no outro dia o passeio das vinícolas começaria cedo.

 

10/03

Acordamos cedo, tomamos banho, café e às 8:30 iniciamos o passeio em um Van com mais umas 6 pessoas (alguns americanos e duas argentinas). No passeio, conhecemos 3 vinícolas: uma industrial, uma orgânica e uma familiar. Algumas pessoas recomedaram fazer o tour de bike pela flexibilidade de conhecer várias vinícolas e tal.. No entanto, pra mim, quando visitei a 3 vinícola, já não aguentava mais o bla bla bla.. e não aguentava mais tentar sentir cheiro e odores que só sentiria com auxílio de algum intorpecente.. pois só viajando pra sentir cheiro de jasmin, chocolate, ou flores em um líquido a base de uva. Talvez eu não tenha a sensibilidade nem o olfato dos amantes de vinho. Os vinhos de fato eram muitos bons, diferentes dos vinhos que estava acostumado a tomar aqui no Brasil. No final, saímos de lá gostando mais de vinho.

 

Ao final do passeio, tivemos um almoco gigantesco com uma mesa que mais parecia um banquete grego. tinha de tudo! Enchemos a pansa e nos entupimos de vinho. Depois, voltamos para o hostel para jiboiar.

 

A noite passeamos na rua Sarmiento e na praça da Independência e depois fomos a um bar comer alguma coisa. O bar nós tinhamos visto na noite anterior ao voltarmos para o hostel. Se não me engano ele chama Bule (Bute, algo assim..) Ele fica na esquina da praça da Independência (esquina das ruas Espejo com Chile). Foi um bar que marcou a viagem! Comemos um dos melhores ojos de bife da viagem e tomamos as melhores cervejas da viagem (pau a pau com as de Belgrano)! Tomamos vááárias cervejas! só fomos embora pq no outro dia era o passeio mais esperado de Mendoza: O Alta Montanha. Não queríamos fazê-lo de ressaca...fomos pro hostel dormir!

 

11/03

 

Acordamos mais cedo do que no dia anterior (ainda estava escuro), tomamos banho, café e logo em seguida o pessoal do passeio chegou no Hostel e embarcamos na Van rumo ao Aconcágua! Pegamos um casal de argentino de Buenos Aires, uma Suíça, um Alemão, um casal de Brasucas e iniciamos o passeio.

 

 

1a parada: lago artificial que abastece a cidade. Logo no início do passeio já temos uma ideia das paisagens que viriam pela frente. Esse lago foi feito para represar a água de desgelo das montanhas e ser utilizada como abastecimento da cidade de Mendoza.

 

2a Parada: Apoio para água e banheiros.

 

3a Parada: Uma pontezinha que esqueci o nome agora. Ela foi cenário de uma das batalhas no processo de independência da Argentina.

 

4a Parada: Puente del Inca: uma ponte naturalmente esculpinda numa formação rochosa. Da rocha, brota águas termais muito rica em minerais (daí a coloração forte na rocha). A água que brota ali, ao longo dos anos, foi desgastando a formação rochosa e esculpindo a ponte. Pode-se ver também as ruinas de um luxuoso hotel que foi construído alí para servir como um SPA. A construção na rocha eram os banheiros onde se tinha banheiras com águas térmicas. Dizem que o Hotel foi destruído por uma avalanche. O detalhe é que tem uma igreja entre o Hotel e a Montanha. Dizem que a avalanche destrui todo o hotel, porém a igreja mateve-se intacta..Na ponte já sentimos o drama do frio que nos esperava dali a alguns minutos..Também aproveitamos para tomar uma gelada no bar do aconcágua! (não poderia deixar de tomar uma no aconcágua!)

 

5a Parada: Fotos do Pico do Aconcágua. só fotos...

 

6a Parada: A mais impressionante e mais marcante do Passeio: O Paso Internacional los Libertadores, também conhecido como O Cristo Redentor!, a 4100m de altitude. A montanha é a uma divisa entre o Chile e a Argentina. Lá no topo tem a mais alta (a maior é a do RJ) estátua do Cristo Redentor. O que dizer dessa parada: Na verdade não sabemos muito o que fizemos, assim que descemos da van, o vento tava tão forte e tão frio que fizemos tudo correndo! corremos para bater algumas fotos, os lábios secando e grudando (como se estivesse congelando), a cabeça dos dedos adormecendo, uma correria só. Acho que foi o maior frio que passamos na viagem (talvez pelo vento). Posso estar exagerando, mas pra quem é acostumado a 30ºC na sombra, o ano todo, aqui em Natal.. estava muito frio lá em cima :).

 

Bom, depois da última parada, descemos até a base da montanha para comer algo, com o casal de argentino e a suiça que estavam no passeio, e fizemos o trajeto de volta para o Hostel.

 

A noite, estávamos um pouco cansado do passeio, fomos a um restaurante na rua Sarmiento para comer umas carnes. Não demos muita sorte dessa vez.. a carne estava horrível (nem o cachorro que estava próximo a nós encarou a carne) e o garçom um porre! De lá, fomos ao Irish Pub tomar umas cervejas diferentes e passar nossa última noite em Mendoza. De novo, as cervejas foram maravilhosas. Repito: Mendoza tem as melhores cervejas da Argentina!

 

12/03

No último dia em Mendoza, acordamos um pouco mais tarde, tomamos banho, café da manhã e fomos dá uma volta no centro para fazer hora para pegar nosso vôo para bariloche. Tomamos um café, batemos as últimas fotos na Praça da Independência e voltamos para o Hostel para fazer checkout e pegar dois taxis para o aeroporto (malditas malas..)

 

Comemos pelo aeroporto e embarcamos para Bariloche.

 

* Bariloche

12/03 (cont..)

Chegamos em Bariloche por volta de 15:30. Pegamos as malas e fomos enfrentar a fila do pente fino da polícia de Bariloche. Lá eles tem regras bem rígidas para você desembarcar (alimentos, bebidas, etc.. etc.)

 

Pegamos 1 Remis (dessa vez, dessa única vez, couberam todas as nossa malas e nós 4 dentro do taxi) para o Hotel. No caminho já ficamos deslumbrados de imediato com as paisagens de Bariloche. O Lago Nahuel Huapi e as montanhas ao fundo são realmente muito bonitos.

 

Após uns 15 minutos, chegamos ao Hotel Patagonia Sur (que foi bem recomendado pelo forum). O Hotel é muito bom, pessoal receptivo, ótima localização, limpo. Apenas o café da manhã e a janta (inclusos na diária) são bem fracos.. BEEMM fracos. Demos sorte (eu e minha esposa) de pegarmos um quarto com vista para o Lago Nahuel Huapi (não tem preço..). Meu irmão e minha cunhada não deram a mesma sorte :P.

 

Deixamos as malas no hotel e fomos dar uma volta na cidade. Sentimos de cara como seriam nossos dias em bariloche. O frio que estava agradável em Mendoza, em Bariloche (para nós) estava muuiitto pesado (e olhe que estávamos no verão).

 

Perambulamos por toda a Rua Mirtre até o Centro Cívico, onde nos informamos sobre pontos turísticos e passeios. Pegamos todo tipo de mapa e fomos tomar um café na Rapanui (recomendadíssima!).

 

Voltamos ao Hotel e fomos elaborar nossa programação em Bariloche. Chegamos no sábado a tarde e iríamos embora na quarta a tarde (tínhamos 3 dias completos e 4 noites). Resolvemos fazer assim: Domingo iríamos para a Colônia Suiça (O cara da informação turística tinha nos falado dessa colônia e, pelo que ele falou do Curanto e das cervejas artesanais, das trutas e das sobremesas achamos que iríamos passar o domingo todo lá). Na segunda, faríamos o Cerro Otto e o Catedral; Na terça o Cerro Tronador. Bom, isso foi o previsto.

 

Bom, depois de resolver a programação, nos arrumamos e fomos atrás de um restaurante para jantar. Fomos ao La Marmite por recomendação do hotel. Pedimos um fondue de queijo e vinhos. Para quem já foi à Gramado, o fondue não estava bom não.. achamos muito amargo. Ficamos tomando vinho o resto da noite e depois retornamos para o Hotel.

 

13/03

Acordamos, tomamos banho e um café da manha fraco, nos empacotamos com roupas e casacos e fomos ao ponto de ônibus pegar o ônibus que iria para a Colônia Suiça. No caminho, como sempre, nos deslumbrávamos com as belas paisagens de Bariloche. incrível!

 

Chegamos na Colônia Suiça por volta de 12:00. Os ônibus de volta saiam às 14:30 e as 17:00. Assim que descemos do ônibus, nos decepcionamos com o local. Imaginávamos uma coisa totalmente diferente. A colônia parece muito mais uma feira de artesanato. Naquela hora decidimos que não poderíamos perder o ônibus que voltava às 14:30! Fomos correndo almoçar. Um pouco afastado da feirinha, tinha um restaurante que estava acabando de abrir. Aproveitamos para almoçar. Comemos a melhor truta da viagem, para salvar o passeio. Em seguida, por plena curiosidade (já estava cheio do almoço), fui com meu irmão ver o prato típico do qual o cara da informação turística tinha me falado: o Curanto. Enquanto esperávamos o prato terminar de assar, as meninas acharam uma cafeteria e foram comer sobremesas (disseram que as sobremesas salvaram o passeio também). Bom, o Curanto se explica melhor através de fotos (VEJA AS FOTOS MAIS EMBAIXO). No final, provamos o bendito e não achamos coisa do outro mundo. A carne não é ruim, mas não é essas coca-cola toda não. Pedimos uma cerveja artesanal para acompanhar o curanto... uma %¨&%#... Por fim, corremos para entrar na fila do ônibus que já estava esperando no ponto para voltar à Bariloche.

 

Chegamos a cidade por volta de 16:30 e decidimos que ainda havia tempo para fazer outro passeio. Fomos num quiosque na rua Mirtre que organiza saídas de um ônibus que faz o pecurso para o cerro Otto. Conversamos um pouco sobre se haveria tempo hábil e ela disse que, se não fôssemos usar os brinquedos e as opçoes que tinha lá, se fôssemos só para conhecer a confeitaria giratória, bater algumas fotos e tal.. daria tempo. Então compramos as entradas do ônibus e fomos para o ponto no outro lado da rua esperá-lo e, em 20 minutos, estávamos no Certo Otto.

 

O Cerro Otto tem uma das melhores vistas panorâmicas de Bariloche. Dele da para ver o pico do Cerro Tronador ao longe com suas geleiras. O charme da confeitaria giratória completa o local. Lá passamos pouco tempo porque já estava perto de fechar o Cerro. ENtão contemplamos um pouco a vista, tiramos umas fotos, tomamos um café na confeitaria giratória e voltamos para o Hotel para descansar um pouco.

 

À noite, fomos a outro restaurante que foi recomendado aqui no forum e também pelo pessoal do hotel: Famiglia Weiss. Lá eu e meu irmão pedimos bife de chorizo e as meninas umas massas. As massas não estavam lá essas coisas todas. Lá parece que o pessoal não é muito fã de molho, e comer massa sem molho é foda.. O bife de chorizo, como sempre, uma delícia. Ficamos tomando vinho por lá até voltamos para hotel. No outro dia, devido à mudança de planos, iríamos ao Cerro Catedral.

 

14/03 (segunda-feira)

 

Vimos que o Cerro Catedral só abre às 10:00 então acordamos um pouco mais tarde e às 10:00 pegamos o ônibus que ia para o Cerro Catedral. Chegando lá, outra decepção, dessa vez por burrice nossa. O Cerro estava fechado! Não nos demos conta de que ele só abre de quarta à sábado! ficamos puto! mas não restava outra coisa a fazer senão dar uma volta na base do cerro, mesmo que fechado. Então lesamos um pouco ali pela base do Cerro, tiramos algumas fotos e esperamos mais de hora pelo ônibus de volta, junto com umas 7 pessoas que também tinham quebrado a cara..

 

De volta à cidade, resolvemos visitar o Cerro Campanário. Pegamos o ônibus e 20min depois, estávamos lá, passeando de cadeirinha subindo o Cerro. O Cerro Campanário ganhou do Cerro Otto com relação à vista de Bariloche. Ficamos lá um bom tempo, contemplando a vista e resolvemos almocar por lá. Comemos uns sanduiches na confeitaria e depois voltamos à cidade. Estávamos preocupado com o passeio do Cerro Tronador, pois teríamos que fazê-lo no dia seguinte, sem falta. Não sabíamos se teria alguma restrição com relação ao Cerro que nos impediria de visitá-lo. Então, assim que chegamos na cidade novamente, fomos numa agência de pacotes turísticos (Turisur) para fecharmos o passeio do Cerro Tronador. Graças a Deus tudo deu certo e marcamos o passeio para o dia seguinte. Outra preocupação nossa era com o frio do passeio. Como iríamos "visitar" geleiras ficamos muito preocupados em passar outro frio semelhante ao do Aconcágua. Perguntamos ao agente de turismo se era necessário alugarmos alguma roupa mais quente (um casaco impermeável, termico, por exemplo.) a mulher informou que seria interessante. Então resolvemos alugar os casacos.

 

À noite, fomos a um restaurante provar outro fondue. Dessa vez de carne e queijo. O fondue, apesar de mais "grosseiro" estava melhor do que o outro. O gosto tava mais agradável ao paladar brasileiro.

 

- 15/3

Acordamos cedo (ainda escuro), tomamos banho, café da manhã e embarcamos na van do passeio rumo ao Cerro Tronador.

Nosso primeiro grande destino seria na Cascata Los Alerces. De lá, seguiríamos para o Cerro Tronador.

Ao longo do caminho, a paisagem deslumbrante é uma constante: montanhas, rios e lagos com água azul.

Ainda na estrada para o Parque Nacional Nahuel Huapi, onde todos os destinos estavam localizados, vimos a divisa de águas do Oceano Atlântico e do Pacífico. Em pouco tempo estávamos na entrada do Parque Nacional, pagando a entrada que não estava inclusa no passeio da agência de turismo.

 

Após alguns minutos, chegamos na Cascata Los Alerces. Uma forte cachoeira formada pela água de desgelo. Água transparente e azul. Lá ficamos algum tempo contemplando a queda d'agua, batemos algumas fotos e seguimos o passeio, agora rumo ao Cerro Tronador.

 

No caminho para o Cerro, fizemos algumas paradas em pontos com cenários dignos de filme!.

 

Ao chegarmos na base do Cerro, paramos para almoçar e depois seguimos o passeio. Finalmente, ao chegar no Cerro Tronador, podemos ver uma das vistas mais deslumbrantes da viagem (concorrente somente a do Aconcágua). Ao descermos da van, o Cerro nos recebeu logo com um estrondo, porém, nenhum bloco de gelo despencou. Ficamos lá tirando várias fotos e contemplando aquele espetáculo da natureza.

 

Após algum tempo, continuamos a subir mais 600m na van até chegarmos a Garganta del Diablo. Uma cachoeira formado pelo desgelo do pico do Cerro Tronador. Cada vez nos surprendíamos mais com as paisagens que víamos. Tiramos mais algumas fotos da cachoeira, e em seguida voltamos à Van para retornamos a Bariloche, exaustos!

 

A noite, fomos ao uma cafeteria que mais parecia um Bar. Ficamos lá tomando algumas Stellas, comemos uns bifes de chorizo e voltamos ao Hotel para dormir. No outro dia, pegaríamos o vôo para Buenos Aires.

 

16/3

- Acordamos, fechamos o hotel e pegamos dois taxis para o aeroporto de Bariloche. De lá, pegamos o vôo para Buenos Aires e às 17:30 pousamos no Aeroparque.

 

* Buenos Aires

 

16/3

- Esperamos uns 45min um taxi que coubesse todo mundo e as malas para irmos ao Hostel Milhouse. Após muita espera e um trânsito infernal, chegamos ao Hostel.

Acho que o Hostel Milhouse dispensa apresentações. Ele é muito citado aqui no forum. Mas, em resumo, foi o melhor Hostel da viagem. Bons quartos, bons banheiros, ótima receptividade. Os caras lá são de ferro! Acho que no lugar do fígado daqueles desgraçados deve ter um barril de chopp! TODA NOITE TEM UMA FARRA! Depois entendemos o significado de umas camisas que víamos algumas pessoas vestindo. Tinha uma frase que dizia: "I survived... .... a week at MilHouse!" Realmente, não é pra qualquer um. Mas adoramos, pelo menos eu e meu irmão tínhamos o que fazer enquanto esperávamos nossas esposas na ladainha de trocar de roupa para sair.. pegávamos o elevador do Hostel e já descíamos no Bar, sem apressá-las.

 

Bom, quando chegamos no Hostel, tomamos um banho, trocamos de roupa e fomos ao Puerto Madero. Lá comemos no El Potrillo. O restaurante é caro (como acho que todos do Puerto Madero), mas a carne era deliciosa. De lá, fomos tomar umas cervejas no Hooters, mas nossas esposas não gostaram muito. Foi um chopp tenso! tínhamos que ficar bebendo olhando somente para a caneca.. :). Saímos de lá e resolvemos terminar a noite no TGI Fridays, tudo pertinho, fomos a pé. Como estávamos cansado ainda da viagem, passamos pouco tempo e fomos para o Hostel. O dia seguinte seria o dia das compras.

 

17/3

- Compras. O inferno de todo homem. Acordamos, tomamos café e começamos nossa via sacra..Pegamos um taxi direto para Av. Córdoba, na altura dos "Outlets". Se não me engano, começa no número 4200 da rua. Tinha visto aqui no forum o pessoal falar muito dessa rua. Vou resumir o que achei: fezes. Não tem nada. digo, nada que preste ou que seja do perfil dos brasileiros. É outro estilo de tenis, roupas, etc. E nada que salte aos olhos de tão barato. Preço normal. Não vale a pensa se abalar até aquele fim de mundo por causa dos preços, muito menos pelas opções. De lá, fomos para a Florida. Como na florida você tem muita opção, termina achando algo que preste a um preço razoável. O problema é você aguentar aquele local. Alí é um estágio para satanás. Muita gente, muito barulho e muita preocupação (com dinheiro, documentos, bolsas, etc.. ). Vale a pena dar uma passada lá. O problema é que tínhamos duas mulheres na equipe. Então demoramos um pouco mais do que o planejado. Depois de quase 4 horas andando na Córdoba e Florida, voltamos ao hostel andando mesmo (o que é um peido pra quem ta cagado?). Chegamos no hostel exaustos. Descansamos um pouco para nos despedir da viagem. Era nossa última noite.

 

Depois de descansar um pouco, tomamos banho e fomos ao Café Tortoni. Tomamos um café e alguns chopps mas não ficamos para o tango. Estavamos realmente cansados. Resolvemos que iriíamos ficar no Bar do Hostel mesmo naquela noite.. pelo menos não precisaríamos pegar taxi nem ter hora pra voltar. Voltamos ao hostel e comecamos o que se tornaria a maior cachaça da viagem!

 

Eu e meu irmão comecamos no chopp enquanto as meninas foram se retocar :P e descobrimos que naquela noite teria a Green Party no Hostel. Passamos a noite inteira tomando chopp verde. Conhecemos o garçon baiano que estava em Buenos Aires havia 6 anos. Depois conhecemos outro baiano que estava hospedado por lá e depois uma menina de floripa e depois mais dois caras que não lembro de onde eram. Ficamos ali a noite toda conversando, bebendo e dançando. Quando foi lá pelas tantas, chegam duas criaturas vestindo o traje de praia de Borat!! (para quem não conhece esse traje veja a capa do filme: http://2.bp.blogspot.com/_adhM5_oL80Q/TJfEUT8jnoI/AAAAAAAAAMo/wn8TZ4q9klQ/s1600/Borat-movie-08.jpg). O depoimento da festa vou ter que parar por aqui pois depois de certa altura da festa a lembrança seguinte que tenho é de ter acordado no quarto do hostel (Graças a Deus, no meu quarto).

 

18/3

 

Acordamos no outro dia Deus sabe como.. parecia que tinha nascido outra cabeça dentro da minha cabeça. Ela estava duas vezes mais pesada. A boca seca, em fim, aquela velha ressaca. Tudo o que eu não queria! Fazer 12 horas de viagem de ressaca não é lá muito agradável.

Tomamos banho, café, fechamos o Hostel e fomos para Ezeiza. Gastei o resto dos meus pesos todos com água mineral no aeroporto Ainda bem que também tinha trazido do Brasil remédio para dor de cabeça. Tratei logo de tomar e aos poucos a ressaca foi passando. Em pouco tempo embarcamos, fizemos imigração e entramos no Free Shop. Os Free Shops da volta farei um comentário separado.

 

Nossa peregrinação da volta foi tranquila, apesar do trajeto. Fizemos Ezeiza > Porto Alegre > Assuncion > São Paulo > Natal. Cada pouso era uma aventura. O piloto não tinha a mão muito suave...mas em fim, chegamos a Natal, pegamos dois taxis (dessa vez quase que tinha que ser 3 devido as malas da volta que parecem se multiplicar). E às 4:30 da manhã do dia 19/3 chegamos em casa, encerrando nossa viagem.

 

SOBRE OS FREE SHOP.

 

Minha percepção (de homem) sobre os freeshops e repassando alguns comentários de minha esposa é o seguinte. Em nossa viagem, passamos por 4 Free Shops (2 no RJ na ida; 1 em Buenos Aires e 1 em São Paulo, na volta).

Na ida, no embarque Internacional do aeroporto Galeão, terminal I, vimos 2 freeshops. Cuidado! O Free Shop mais fácil de encontrar na área de embarque Internacional é bem pequeno! Ele fica colado com uma confeitaria/cafeteria. e tem muito pouca coisa. Ficamos nesse free shop e como não encontramos muita coisa útil, fomos tomar um café. Ao comentarmos com a garconete sobre o free shop pequeno, ela comentou: "Há um gigante alí no final do corredor!". Corremos para esse outro e lá podemos ver bem mais variedade de produtos e, pasmem, de preço! Meu irmão, como não tinha levado perfume para comprar no free shop, comprou um perfume no freeshop menor e em seguida viu o mesmo perfume no freeshop maior custando U$12,00 a menos.

 

O freeshop de Buenos Aires é gigante! Perfume e Maquiagem e Bebida se você não encontrar lá, não vai encontrar em canto nenhum :P. Porém, não gostei muito da parte de roupas, tenis e óculos.

 

O de São Paulo também é gigante. Lá gostei muito da seção de óculos e de roupa. Também achei a minha maior aquisição da viagem: o iPig que na verdade é um iDog. Ele virou até o som do nosso carro. (assim evitamos deixar caixas de som e players à mostra dentro do carro, de forma que o dono venha buscar..) Meu som agora é um celular (ou ipod) e o ipig. E vai comigo pra todo canto!

 

Resumo da Viagem e Impressões

- Córdoba foi uma cidade que surpreendeu e impressionou. Muitíssimo agradável, tranquila, limpa e aconchegante. Gostaria de ter passado mais um dia inteiro lá. A cidade merece no mínimo 3 dias para você conhecer as rendondezas também. É um ótimo local para se morar uma temporada também. As coisas lá não são caras.

- Mendoza. Clima muito seco, como haviam falado aqui no forum. As melhores cervejas (tirando as de Belgrano, Córdoba) tomamos alí. A Praça da Independência e a rua Sarmiento são muito agradáveis a noite! Para que é fan de vinho, a cidade é uma ótima pedida. O passeio da alta montanha tem que ser feito obrigatoriamente. As vinícolas não será uma grande perda se você tiver de deixar de fazer o passeio por algum motivo. A cidade já não é tão tranquila e limpa como Córdoba. mas ainda assim é agradável.

- Bariloche não sei nem o que falar. É deslumbrante, te surpreende a todo momento. Mas é muito caro devido à exploração turística do local. Tudo o que se faz tem que pagar. E pagar caro! A nossa sorte é que o peso está bastante desvalorizado em relação ao real. Lá as vezes eu tinha medo. Como não nos privamos muito em conhecer as coisas fazer passeios, tinha hora que pensava que dinheiro era uns pedaços de papel véi que a gente joga no lixo. Por que em todo canto que a gente chegava era tirando peso e mais peso e isso assusta um pouco, principalmente pq os números são coisas como 50 pesos, 80 pesos, 120 pesos..mais quando você faz a conversão pra real aí vc se tranquiliza um pouco.

- Buenos Aires. No vôo de Porto Alegre para Córdoba, conhecemos um casal de argentinos de Córdoba e falamos do percurso que iríamos fazer e as cidades que pretendíamos visitar. Ele falou: "Quando você terminar sua viagem, não vai querer mais saber de Buenos Aires e vai voltar à Córdoba". Acho que essa frase resumiu toda a viagem. Buenos é uma cidade grande com todas as suas mazelas. Mas também tem suas coisas boas. Mas, a frase do casal resumiu minha sensação de Buenos Aires.

 

Bom. Essa foi a primeira viagem que fizemos de forma independente, como mochileiros! E foi muito bom. não tem preço que pague a sensação de controle e liberdade que você tem. Se a noite está boa e você quer esticar? estica, no outro dia é você quem vai fazer seus horários e seus passeios! O passeio que você planejou está chato? muda essa porra, vai pra outro canto na mesma hora!

 

Vou terminando minha contribuição por aqui e espero ter devolvido um pouco de toda a ajuda que obtive aqui do forum.

Vou agora iniciar minha próxima viagem: A princípio, descer de Santiago do chile até Ushuaia (pelo Chile), com direito a uma parada para um Surf em algum lugar, talvez em Pichilemu.

 

Boa viagem!

  • Amei! 1
  • Membros
Postado

Valeu Guilherme, é bom saber que você se divertiu, a viagem realmente foi cheia de "emoções" foi a melhor viagem que fiz até hoje.

 

Espero está ajudando o pessoal do forum. Todos aqui me ajudaram bastante, então é minha vez de retribuir

 

Valeu!

  • Membros
Postado

Acabei de ler todo o relato. Muito bom mesmo e muito descontraído hahahaha.

 

É um mini guia para quem quer ir para a Argentina degustar cervejas artesanais!

 

Muito legais os passeios tbm. Quando eu for pra lá no próximo verão, acho que vou ficar com o passeio half day de bike mesmo nas vinícolas. Tirando o Aconcágua, não me anima muito passar o dia todo num passeio de "um lugar" só.

 

Só uma dúvida, vcs levaram malas mesmo ou mochilas cargueiras/bolsas?

Se foram malas, couberam direitinho nos lockers? Ou vcs guardavam de outro jeito?

  • Membros
Postado

Caro André,

 

Com relação à Mendoza, se você não é muito fã de vinho e quer mais matar uma curiosidade, acho que o half day de bike já vale a pena.

 

Com relação às malas, Levamos malas convencionais mesmo, passávamos cadeados e pronto. Não usamos muito os lockers dos hostels. Não tivemos problemas.

 

Como foi nossa primeira viagem no estilo mochileiro, minha esposa e minha cunhada não abdicaram muito de roupas e etc..Porém, ao longo da viagem, graças a Deus, elas viram o exagero e o incômodo de levar muitas malas. Já falaram que na próxima vão levar "o básico" (tenho medo desse básico :P).

 

Quando chegamos em Buenos Aires, a minha única compra foi exatamente uma mochila. Me foi muuiiitttoo útil já na volta, quando as bagagens se multiplicam. Troquei 3500 sacolas por uma mochila e livrei minhas mãos...

 

Só ainda não aprendi a organizar as roupas na mochila sem elas amassarem tanto.

 

Ainda uma dica sobre bagagens, na minha próxima vou fazer um teste seguindo uma dica dada por Zeca Camargo (do Fantástico) sobre o que ele leva na mala. Ele leva roupa pra 7 dias, seja para passar uma semana ou 3 meses, e ao longo da viagem, vai lavando roupas. Fiz algo parecido quando cheguei em Bariloche. Peguei um monte de camisa e bermuda que estava suja e coloquei pra lavar no hotel mesmo que fiquei hospedado. Paguei em torno de ARS16,00 pra "renovar a mala". Recebi as roupas cheirosas e passadas.

 

É isso. qualquer outra dúvida, posta aí...

 

Valeu!

  • Membros
Postado

Faaala Camilo!

 

Entendi. Na minha viagem não pretendo levar muitas roupas não. Lavar roupa é sempre bom. A cada duas cidades ou a cada semana, como vc mesmo falou, dá pra lavar as roupas. O único bom de levar muito é roupa de baixo, nunca é demais!

 

Uma dica pra quem fica com as roupas amassadas é levar um cabide. Daí quando vc for tomar banho antes de sair (ainda mais nesses lugares frios que o banho é quentíssimo e o banheiro não é tão grande), vc coloca a blusa no cabide, "passa" com a mão e pendura durante o banho. O vapor deixa a roupa passada (não igual ferro, mas tira aquelas marcas feias de dobras).

 

Sobre a bagagem, to pensando em levar minha mala pequena (tenho um kit com três malas crescentes) e colocar o que for comprando nela. Acho que é a melhor coisa pra quem vai trazer vinhos, talvez algumas cervejas artesanais, tênis, perfume, enfim, todas as compras do free shop. Fora que pra guardar garrafas ao longo da viagem (quero trazer vinho e azeite de mendoza - primeira cidade a ser visitada), deve ser melhor ter a mala né. Vou seguir seu conselho e levar a mala com uns cadeados confiáveis!

 

Obrigado pela dica!

 

Abs!

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