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COLÔMBIA 2024. Bogotá, Medellín, Rio Claro, Cartagena, San Andres, Santa Marta e Minca. Custos em dolar


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Em 03/07/2024 em 14:48, D FABIANO disse:

@Willian C A Reis Deu uma saudade de Bogotá agora. Você não entrou no museu do Ouro?

Opa. Não fui, pois eu o visitei na primeira vez em que estive em Bogotá.

Editado por Willian C A Reis
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... Continuando.

Dia 07/06: Rafting no Rio Claro

Na primeira noite em Medellin eu precisa dormir cedo, pois contratei um tour para Rio Claro e o bus passaria em meu hostel às 4 da manhã. Rio Claro fica perto de Doradal, cidade onde fica a Hacienda Napoles que pertenceu à Pablo Escobar. Hoje, a fazenda se tornou um parque temático, com safari, restaurante etc. O tour para Rio Claro incluía transporte ida e volta, café da manhã, almoço simples, rafting, caminhada por um braço do rio até a caverna del Cóndor, guia e ticket de assistência médica. Fiz o tour pela Maxitour (https://viajesmaxitours.com/producto/tour-a-rio-claro/).

Eu imaginava que era preciso sair muito cedo de Medellin, pois Rio Claro ficava há 3:30 h de distância. Mas a verdade é que o ônibus turístico percorre Medellin pegando todo mundo que vai não só para Rio Claro, mas também para a Hacienda Nápoles. Por isso levou quase uma hora para deixarmos a cidade. Porém, para o tour do Rio Claro eu era o único turista, portanto não posso reclamar. O meu ponto de parada foi há uns 20 km antes de chegar em Doradal, no restaurante do hotel el bosque. Imagem abaixo:

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Parada no Hotel el Bosque

Neste lugar foi servido o café da manhã e em seguida a van veio me buscar. Seguimos 1 km adiante até o Bio Hotel.

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Ponto de partida para o Tour do Rio Claro

Descemos para o Rio Claro, através de uma trilha ao lado da ponte ai na estrada, eu o guia e o ajudante. Vestimos o equipamento e colocamos o bote na água.

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Inicio do Rafting

O passeio começou entre 10 h  e 10:30 h. O Rio é lindo, marejado pela mata, rochas e belas árvores. A cor é de esmeralda. O Rio é predominantemente raso, mas possui locais de maior profundidade. Não possui corredeiras que ofereçam risco, portanto qualquer pessoa pode descer o rio sem medo algum. Se levar o celular para tirar fotos, compre aquelas capinhas de proteção contra a água. Em frente ao Bio Hotel tem uma barraquinha que vende. Considere também um calçado apropriado. Outra utilidade foi um waterproof bag que levei já pensando neste tour. Porém ele se provou útil em todo tour pela Colômbia, principalmente em San Andres. Comprei um de 10 litros na aliexpress bem baratinho. Dá para colocar uma peça de roupa seca, toalha, celular, snacks etc. E fica tudo protegido da água.

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Rafting no Rio Claro

A qualquer momento durante o rafting você poderá mergulhar no rio e descer flutuando próximo ao bote. Esta é a melhor parte. Seguimos rio abaixo até um ponto onde as montanhas, em ambas as margens, se levantam imponentes. Curioso observar as rochas dessas montanhas que pareciam vela derretida devido a ação da água.

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Rafting no Rio Claro

O Rio, ao longo dos séculos, vem escavando a base da montanha criando um cenário surreal.

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Rafting no Rio Claro

Neste local fizemos uma parada. Momento ideal para mergulhar, comer alguma coisa e explorar o entorno. Notei a presença de um perro caramelo (cachorro). O guia me disse que ele estava seguindo a gente desde que entramos no rio. Fiquei impressionado e a partir daí passei a segui-lo com olhos. O bicho corria pela margem do rio, sempre uns 20 m adiante do bote. Vez ou outra ele atravessava o rio para a outra margem. Não tinha como não ficar admirado com a destreza do Caramelo. Fez-me lembrar que eu havia perdido minha cadela 2 dias antes de viajar. Ela estava velinha e ficava na casa da minha mãe. No dia que ela morreu eu acordei muito tarde. Foi no feriado de Corpus Christi. Chegando lá, minha mãe me avisou que ela estava passando mal desde cedo. Chamei o veterinário que chegou em poucos minutos, tentou tratá-la mas ela partiu. Acredito que ela estava só esperando eu chegar para se despedir. Não iria esperar eu voltar da Colômbia. Então ela se foi.

Depois de um breve descanso, seguimos "adelante", como dizia o guia. Avistei uma pequena cascata na margem do rio. É o melhor banho de ducha que você irá encontrar em toda Colômbia.

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Cachoeirinha no Rio Claro

Depois da cascata chegamos no Balneário perros bravos. Local de camping e restaurante. Fizemos mais uma parada; oportunidade para ir ao banheiro e abastecer o estômago. O Caramelo já esperava por nós e tive a impressão de que ele estava bastante familiarizado com o lugar e os seus habitantes. Comprei uns pedaços de bolo para ele comer, mas teve de dividir com os outros cachorros. Antes de partirmos o guia me chamou a atenção e apontou para o Caramelo. O danado não perdeu tempo e embarcou em um jeep. Era a carona para voltar pra casa. kkkkk.

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Balneário Perros Bravos

Ficou claro pra mim que o tour estava acabando, pois o Caramelo não nos acompanharia dali pra frente. Descemos o rio mais uns 500m aproximadamente, até um pequeno afluente. Amarramos o bote e seguimos caminhando pelo arroio do rio. O destino era a gruta del condor, mas não há condores lá. Os habitantes da caverna são os guácharos. Uma colônia de pássaros extremamente barulhentos e territorialistas. Não fomos muito a fundo na caverna, pois lá crescem fungos nos excrementos dos pássaros e morcegos que não devem ser inalados. O Arroio do rio corre dentro da caverna, daí percebi resíduos de lixo que eram trazidos pelas águas.


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Guácharos na Caverna del Condor.

Voltamos para o bote, atravessamos o rio até a outra margem e aguardamos alguns minutos até a chegada do veículo que nos levaria de volta ao hotel El Bosque. Passava das 3 da tarde quando retornei até o hotel onde foi  servido o almoço. Depois precisei aguardar mais uma hora até o ônibus com o pessoal que havia ido para Hacienda Napoloes retornar. Chegamos em Medellin à noite. Eu havia deixado minhas coisas arrumadas na recepção do hostel, pois minha estadia era só de uma noite. Peguei minhas coisas atravessei a esquina e dei entrada no Purple Monkey Hostel. Ali minha reserva era de mais 3 noites.

Super recomendo este tour pelo Rio Claro. Uma rápida pesquisa na internet lhe mostrará opções de agências que oferecem este passeio partindo de Medellin. Custou 200 mil cops (US$ 50).

Dia 08/06: Comuna 13

Em 2018, conheci muita gente na trip pela Colômbia. Algumas dessas pessoas eu ainda mantenho contato e uma delas é uma colombiana de Medellín que eu havia conhecido em San Andres. Combinamos com antecedência e nos encontramos na estação Poblado. PAra utilizar o metro precisa comprar o cartão Civica - 7mil cops (US$1,5) e colocar crédito - 4,5 mil cops cada passe. Dalí seguimos pelo metrô até a estação San Javier. Chegando lá, basta sair da estação e seguir para a direita onde tem um ponto de ônibus para a comuna 13. O bus passa em frente à comuna, mas precisa ficar esperto para não passar do ponto.

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Ponto de ônibus ao lado Estação San Javier

Ao longo do caminho pela comuna, há vários bares, restaurantes e barracas de vendedores ambulantes. O comércio e serviços é explorado unicamente pelos moradores locais, segundo minha amiga colombiana. Elevando o olhar é possível ver grafites coloridos em várias paredes. Os grafites contam histórias da rotina da comunidade. A comuna é vibrante, animada e embora fosse muito cedo dava para perceber que com o passar das horas a comuna fica ainda mais interessante. Inclusive à noite quando os bares, baladinhas e as ruas ganham vida.

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Grafite na Comuna 13

A comuna é para andar sem pressa, sem hora para sair dali. Se fizer o tour por conta própria, fique atento às placas e pequenos sinais visuais pois elas podem apontar para algum lugar de interesse como galerias de arte, e artesanato local. Explore os cafés, as escadas que levam para alguma porta aberta. Prestigie os artistas de rua, afinal algumas moedas não farão falta no seu orçamento.

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Escada rolante na Comuna 13

Descemos depois de chegar no final do caminho. Paramos e tomamos uma cerveja. Café não rolava pois estava muito calor. Pensei que era necessário levar uma lembrança, então olhei para as barracas de camisetas, mas claro, pedi para a minha amiga perguntar pelo preço, pois com sotaque eu teria de pagar o preço gringo. Paguei 30mil cops (US$7) por uma camiseta que dizia> Medellín es una Chimba.

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Comuna 13

Chamamos um uber e voltamos para o Poblado. Seguimos direto para o restaurante Mamasita Medallo. Bandeja com vários molhos e arepas por 80 mil cops (US$20).

Aproveitei o resto do sábado para bater perna por Medellín. Passei perto do terminal del norte - rodoviária - para ver os horários de ônibus para Guatapé. Tem um a cada 20 min, considerando as diferentes empresas que oferecem esse trajeto. Meu plano, aliás eu não tinha planos muito definidos, mas Guatapé era uma possibilidade para o Domingão. Poderia ir pela manhã bem cedo e talvez subir os 700 degraus da pedra do peñol. Eu só subiria se o tempo estivesse bom para a garantir a vista. Depois descer e visitar a cidade que fica a 4km da pedra. Dá pra ir a pé inclusive, para evitar os preços exorbitantes dos tuc-tucs.

A cidade vale a pena conhecer e tem vários cenários instagramáveis, além de algumas opções de laser como tirolesa e passeio de barco pela represa. Esse passeio é bate e volta, mas tomaria todo domingão. Tem a opção de ir por conta própria ou contratar uma empresa que oferece o tour para Guatapé com almoço simples e passeio de barco pela represa no pacote. Se fizer tudo isso por conta própria acaba saindo pelo mesmo preço.
Saí do terminal e fui até a praça Botero. Em frente ao palácio de la cultura Rafael Uribe - embaixo do viaduto, rola uma feira enorme. Entre o palácio e o Museu de Antioquia fica a praça com esculturas do artista.

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Praça Botero e o Palácio de la Cultura

Continuei circulando pelo centro, fiz compras e voltei para o hostel. Próximo ao hostel rolava uma partida entre o grêmio e o palmeiras. Moradores locais com camisas dos times brasileiros disputando uma partida de futsal. kkk

Parque Poblado, parque Lheras e Provenza

Caiu a noite e parti para a rua. Primeiro passei pelo parque Poblado. Ali a muvuca é mais tranquila e os melhores bares estão entre as Cr. 43b e 43c. Saíndo do Parque Poblado, atravessei a Cr. 43a e subi a calle 9 rumo ao parque Lheras.
 

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Poblado

O parque Lheras não é lugar para os desavisados. Nas ruas do parque, na praça, nas danceterias, lanchonetes e para todos os lados está repleto de garotas de programa. Algumas que você até duvida que sejam maiores de idade. Sentei numa mesa do Medellin Beer Factory  para comer e fiquei observando. Se você olhar por apenas alguns segundos para alguma garota é provável que ela se aproxime de você. Se passar perto é provável que toquem em você. No mínimo vai escutar alguma coisa tipo como vai mi amor!

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Parque Lheras

No mesmo número estão os gringos, principalmente uns caras de barba e cabelas brancos, meio bêbados e muito tolos, pois pude notar o "fishing", onde garotas arrastam os gringos para alguns bares ou para barracas de camisetas e bijuterias para comprarem presentes, não só para elas mas para eles mesmos. Quanto mais gastarem, mais elas irão faturar com a comissão.

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Parque Lheras

O assédio não é só das garotas, mas também dos hostess que tentam te convencer a entrar nos bares ou baladas do lugar. No entorno do parque Lheras na Cr. 37, 38, 39, Cl. 8 etc, também tem bares legais e com menos assédio.

O bairro Provenza é onde as coisas acontecem. Suba pela Cl.10 até a Cr.35 e se prepare...

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Provenza

O pórtico que emoldura a entrada da Cr. 35 com Cl.10 indica que a partir dali o bicho pega. A Cr. 35 é repleta de bares que estão dos dois lados da rua. Cada um deles toca sua própria música sempre no volume máximo. Os bares disputam um com outro não só os clientes, mas qual é mais iluminado, mais decorado e descolado. Não perca a oportunidade de explorar a maioria deles, cada porta ou escada que vir na rua, pois poderá te levar para outro bar, pub ou balada insanos.

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Provenza

Após percorrer toda Cr.35, no final da rua vire à esquerda e explore a Cl.8a seguindo até a Cr.34 e contorne o quarteirão. Explore também a Cl. 8 e a Cr. 33. De volta ao final da Cr.35 siga em frente e vire à sua direita até a Cr.36 e também contorne o quarteirão. Na Cl. 8a com Cr. 36 tem um caminho que te leva de volta a Cr. 37 e o parque Lheras tá logo ali adiante.

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Provenza

Provenza pratica o preço gringo, portanto se quiser economizar um pouco volte à Cl. 10 e compre sua cerveja em algum boteco do outro lado da rua. Para comer, tem a pizza Domino's na Cl.10 com Cr.36 com ótimo preço, embora a pizza não seja lá grande coisas.

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Provenza

A muvuca em Provenza deixa qualquer um animado. A dica é explorar todo entorno da Cl. 35 e não se fixar em só lugar ou bar. Por volta das 1:30h, muita gente começa a entrar nas baladas - há várias opções. Geralmente as baladas rolam até às 4h e são pagas, mas pode tentar negociar para dar uma olhada lá dentro antes de pagar.

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Provenza

Em Provenza é onde a maioria dos turistas, casais, famílias e locais se misturam, deixando o parque Poblado para quem procura menos muvuca e o parque Lheras para os solteiros atrás de garotas de programa. A informação que tenho é que a prefeitura tem tentado inibir o turismo sexual em Medellín. Por isso é comum encontrar pórticos de controle principalmente nos acessos ao parque Lheras. Percebi alguns policiais abordando garotas com cara de menor e pedindo identidade. É triste ver meninas lindas nesta situação. Tive a impressão de que iria ver a mesma coisa em Cartagena, meu próximo destino.

Provenza

Queria registrar uma coisa sobre as pessoas nas ruas noturnas de Medellin. Próximo à Provenza tem muitas mães com crianças e até bebês nas calçadas pedindo esmola. A regra é não dar dinheiro para não estimular essas pessoas a ficarem nas ruas, principalmente com crianças. Porém eu acabei não resistindo e distribui 10 mil cops entre 5 famílias. Muitas outras mãos se abriram para ganhar alguma coisa, mas o troco acabou.
Logo começou a chover e funcionários da prefeitura foram tentar convencer essas pessoas a saírem das ruas sem sucesso. Senti que eu tinha culpa naquela situação, então decidi que se tivesse de ajudar alguém seria com comida ou alguma pessoa sem uma criança do lado.

Mais tarde resolvi comer no dominos. Pedi uma pizza media, a menor que tinha, e comi 4 pedaços, dois sobraram. Daí resolvi doar para uma mãe que toda noite ficava em frente ao dominos com seus 5 filhos; três meninas e dois meninos. A mulher usando trajes típicos paisa, ficava dançando o tempo todo, e as vezes suas filhas se juntavam a ela. A mais velha parecia ter não mais do que 12 anos. Os meninos só ficavam perambulando. Quando me aproximei com a caixa de pizza, os meninos logo vieram e praticamente tomaram a caixa das minhas mãos quando a direcionei para a mãe deles. Olhei e vi que cada um deles comeu um pedaço deixando o resto da família sem nada. Porém essa história não acaba aqui. Adiante contarei o que aconteceu na noite seguinte.

Dia 09/06: Jardim Botânico

Acordei, tomei café no hostel mesmo e segui para o jardim botânico, mas antes passei pelo parque do los deseos.

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Parque de Los Deseos

Logo ali adiante fica o parque explora que também vale uma visita. Caminhei mais um pouco até a entrada do Jardim. O jardim botânico tem acesso livre mas precisa apresentar o passaporte.


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Jardim Botânico

Além da beleza da natureza, ocorria muitas atividades lá dentro talvez por ser domingo. Sobre uma das estruturas hexagonais que sombreiam o centro do parque, ocorria uma seção de ioga, mais adiante, próximo à lanchonete rolavam alguns desafios esportivos e dança.

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Jardim Botânico

O Jardim Botânico é outra lugar que não pode deixar de visitar.

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Jardim Botânico

Dalí segui para a estação de metro universidad, mas resolvi almoçar antes de embarcar. Voltei para o hostel e passei o resto da tarde no hostel. 

A família em frente ao Dominos

A noite repeti o programa da noite anterior. Então não entrarei em detalhes, mas quando sai do hostel naquela noite, eu procurava alguma coisa para comer. Eu não tinha certeza do que queria, mas não queria pizza então fui ao subway. Eu havia comido pouco naquele dia então estava faminto. No subway, por pouco não faço o pedido do sanduíche de 30cm. Mas por algum motivo comi o de 15 mesmo. Saí dali satisfeito mas com a sensação que teria de comer outra coisa mais tarde.

Já era madrugada e comecei a procurar algo para comer antes de voltar para o hostel. Subi e desci a Cl.10 olhando as opções mas não sabia direito o que queria. Cansado de procurar, olhei para o outro lado da rua e resolvi parar no dominos, mesmo não achando a pizza de lá grandes coisas. Entrei e pedi uma média de um determinado sabor. Enquanto o atendente anotava o pedido, por algum motivo, eu decidi trocar o sabor. Pedido feito e fiquei aguardando. Eu sabia que não comeria tudo, dois pedaços seriam suficientes para mim. Planejei então doar os outros 4 pedaços para a mãe e as filhas que estavam dançando em frente ao dominos. Dessa vez os meninos que haviam comido minha pizza na noite anterior ficariam de fora da boquinha. Acho justo. Passaram-se menos de 2 minutos e o atendente veio me dizer que os ingredientes da pizza que eu havia escolhido tinham acabado. Daí ele propôs uma pizza de outro sabor que já estava pronta e era tamanho grande sem custo extra.
Aceitei a pizza e quando abri a caixa eram 8 generosos pedaços. Fiz as contas. Vou comer dois e vai sobrar um pedaço para cada membro da família. Inclusive para os meninos. Sorri demais nessa hora e comi rapidinho para doar o resto. Só que dessa vez, enquanto eu me aproximava da mãe para entregar nas mãos dela, os "meliantes" me reconheceram e se adiantaram para tentar pegar a caixa. Levantei acima da cabeça e fiz sinal de não com uma das mãos. Entreguei para a mãe e as crianças se juntaram ao redor dela. Fui dormir feliz naquela noite.


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Andres Carne de Res em Medellin


Dia 10/06: Sujeito folgado

Logo cedo fui até o shopping Sandiego a pé para manter minha meta de caminhar pelo menos 15km por dia. Eu precisava de um cabo para o carregador da câmera canon que esqueci de levar. Ao longo do caminho encontrei uma padaria e parei para tomar um café e pedi também um croasaint. Logo apareceu um sujeito na porta da padaria tentando chamar minha atenção - señor, señor ... Tentei ignorar o sujeito, mas ele foi insistente e quando finalmente olhei, ele quase implorou por um pão. Bom, comida não dá pra negar né. Olhei para o balcão e apontei para um pão que parecia mais simples, então o sujeito chamou o atendente que olhou para mim e eu autorizei. Nessa hora o cara foi logo pedindo um pão de chocolate, que parecia mais caro do o meu croasaint com café. Engoli seco e mirei a cara do sujeito, mas ele me ignorou. Assim que ele pegou seu prêmio deu as costas e saiu sem agradecer. Não é pela grana, mas pela cara de pau.
Quando sai da padaria o mesmo cara estava perturbando outras pessoas na praça pedindo comida.

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ônibus para o aeroporto
Próximo ao shopping San Diego na Cl. 36 com Cr. 43a tem esse ponto de ônibus para aeroporto. É a opção mais barata para ir ao aeroporto José María Córdova. Preço 15 mil cops (US$3,7). Segui para o shopping, não encontrei o que eu queria, mas aproveitei para almoçar. Na Colômbia, a maioria dos restaurantes oferecem o menu do dia. Uma opção mais barata para almoçar. Na praça de alimentação escolhi um desses que servia uma carne, arroz, feijão, batatas fritas e salada. Preço 18,3 mil cops (US$4,5).
Deixei o shopping e o tempo estava ruim. A chuva ameaçava vir com força. Consegui caminhar até a estação Industriales, embora a estação Exposiciones fosse mais próxima. Chovia muito quando cheguei na estação Poblado e precisei esperar antes de voltar para o hostel. Tomei banho, terminei de arrumar as coisas, fiz checkout e fui de metro até a estação Exposiciones. Daí caminhei até o ponto de ônibus.

Cartagena

Pensei em pegar o busão até a cidade amuralhada, mas até que o táxi estava com preço razoável. Paguei 19 mil cops (US$4,7). Fiz checkin no The Clock Hostel, pertinho da torre do relógio. Paguei por 3 noites 202.500 cops (US$50). O hostel é bem legal. As camas são cabines com espaço para deixar suas coisas ao lado do colchão. Tem tomada, luz e privacidade. No hostel tem cozinha e uma piscina pequena. Tomei banho e sai para comer alguma coisa. As ruas estavam movimentadas e tive uma boa impressão com relação à segurança. Melhor do que 6 anos atrás quando estive lá pela primeira vez.

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The Clock Hostel and Suites

Passei pela praça da torre do relógio e fiquei feliz de ver que diminuiu bastante a frequência de garotas de programa. Alguns bares e restaurantes exibiam placas contra o turismo sexual. As meninas ainda estavam lá, mas havia muito mais turistas, crianças e famílias inteiras ocupando a praça. Antigamente ali, era território só delas depois das 22h.

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Torre do Relógio

A cidade dentro das muralhas possui inúmeros bares, pubs e restaurantes para todos os bolsos. Porém são focados em turistas e com aquele preço gringo. Nas redondezas da Cidade Amuralhada está Getsemaní com bares mais populares e simples, onde os locais ainda frequentam. E é pra lá que eu fui.

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Praça da Torre do Relógio

Getsemani é efervescente e vibrante, tanto durante o dia quanto à noite e para chegar no centro da muvuca siga para a Praça da Santíssima Trindade, onde as pessoas se reúnem para beber cerveja, ouvir músicos de rua e comer nas barracas de rua. Há pizzarias e bistrôs casuais aonde servem pratos colombianos tradicionais. Cervejarias e bares de coquetéis, mantêm a atmosfera festiva até as primeiras horas da manhã.

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Getsemani

Explore a praça da Santíssima Trindade e as ruas do entorno, tais como Cr. 10, Cr. 10b, Cl. 29, Cl. 27, Cl. 28 etc.

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Getsemani

Dia 11/06: Que calor!

Cartagena é quente, abafada e mesmo quando venta parece que você está dentro de um forno. Acordei cedo e fui pra rua.
Se levar dólares na sua viagem, há várias casas de câmbio na cidade amuralhada, então não faça câmbio na primeira que encontrar. Pesquise e acompanhe a cotação do dólar pela internet. O cartão da wise ou nomad funcionam muito bem, porém em alguns lugares costumam cobrar 5% de taxa para compras no cartão. Então pergunte antes de comprar se aceitam cartão. Se tiver taxa, vão te avisar.

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Cartagena - Cidade amuralhada

Fui até o supermercado Exito para fazer compras e tomar café na Mr. Bono. A Mr. Bono é uma rede popular de cafés na Colômbia. Servem um ótimo café e os pães de queijo colombianos conhecidos como pan de bono. Dois ou três pans de bono e 1 copo de café por volta de 10 a 12 mil cops. (US$2,5)

Há dois supermercados exito na cidade amuralhada. Um na Cr. 9 com Cl. 36 e outro maior na Cr. 11 com Cl. 38. Ao lado desse, na Cl. 39 tem um shopping com um teatro romano no último andar. Vale a visita.

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Teatro romano no shopping La Serrezuela

Vai uma lembrancinha ai?

Topei com vários caras que andavam com uma caixa na mão exibindo souvenirs para turistas. Se aproximam tão rápido que você nem percebe de onde vieram. Geralmente andam em grupo e um deles chega te oferecendo de tudo. Começa pelos souvenirs. Se você diz não eles continuam, quer cigarro, maconha, garotas? kkkk

Tem os caras do rap também. Andam em dupla. Um deles com uma caixa de som tocando uma base de rap e te perguntam seu nome ou de onde você é. Daí começam a fazer a rima. Se ignorar, vão te seguir pela rua enquanto improvisam no rap. Neste caso se tiver um trocado dê para os caras, pois até que são divertidos.

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Vista de cima da muralha

A muralha possui por volta de 8km de extensão. Há várias escadas que dão acesso. Lá de cima você observa novas perspectivas na cidade amuralhada e de Bocagrande.

Ao lado da praça Santa Tereza fica o ponto de partida para o Free Tour Cartagena. Tem uma plaquinha lá. Mas é melhor entrar em contato antes (www.freetour.com). Funciona a base de propina - gorjeta. Ali também fica o museu naval de Cartagena: (www.fundacionmuseonaval.com). A entrada no museu custa 13 mil cops (US$3,30).

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Cartagena - Cidade amuralhada

Cartagena não tem praias atraentes. As melhores opções são playa blanca e as ilhas do rosário. A maioria dos turistas fazem um bate e volta em play blanca. Você pode contratar o tour em qualquer esquina de Cartagena. Os passeios para as ilhas do Rosário também partem de Cartagena. Há placas por todos os lados oferecendo os passeios. Como eu planejei ficar seis dias em San Andres, eu não estava ansioso pelas praias de Cartagena. Então reservei o dia todo para passear pelas ruas da cidade amuralhada.

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Cartagena - Cidade amuralhada
 

Convento de Santa Cruz de La Popa

Uma das primeiras coisas que avistamos em Cartagena é o Cerro de la Popa, pois ele fica numa pequena colina há 148 metros de altura. Por ser o ponto mais alto da cidade, o Cerro de la Popa oferece a melhor vista de Cartagena. Nos tempos de dominação espanhola, abrigava fazendeiros e pescadores em seu entorno. Erguido pela em 1607, o convento de arquitetura colonial, foi construído para dar conta dos ataques de piratas. Porém, o lugar foi praticamente destruído em 1816, durante a guerra de independência. Reconstruído, assumiu a configuração dos dias atuais. Naquela tarde fui lá conhecer.

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Convento de Santa Cruz de La Popoa

Lá dentro, há uma pequena igreja dedicada à Virgem de la Candelaria, além de um museu de artigos religiosos.

Em 1986, o convento recebeu a bênção do Papa João Paulo II.

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Convento de Santa Cruz de La Popoa

Não há transporte público que suba a colina, por isso, a melhor alternativa para fazer a visita de forma independente é de táxi, e a mais econômica é pegar um moto-taxi. Pergunte pelo preço antes. Paguei 7 mil cops para ir de moto (US$1,75). 

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Vista de Bocagrande

A entrada custa 14.000 pesos colombianos (US$3,5). O convento abre todos os dias, a partir das 7:00. Lá, há um guia que oferece seus serviços por 20mil cops (US$5).

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Panorama visto do alto do cerro.

Comecei a descer as curvas da estrada a pé. Logo no início apareceu um cara de moto que ofereceu seus serviços. O sujeito era israelense, mas tinha cara de venezuelano e já morou no Brasil. Paguei 5 mil cops (US$1,25) para me deixar na entrada da cidade amuralhada.

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Getsemani - Calle 10

Aproveitei o resto do tempo para explorar Getsemani à luz do sol e quando a lua apareceu, voltei para lá.

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Bar típico na Cl 10c em Getsemani

Em uma noite a muvuca poderá estar concentrada em uma das ruas no entorno da Plaza de La Trindad. Na outra a muvuca pode mudar de lugar. O melhor é fazer um tour etílico de bar em bar.

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Cafe Havana

Em Getsemani, na Cr. 10 com Cl. 30 fica o afamado bar cubano Café Havana. Para quem gosta de salsa esse é o lugar.

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Bar balada em Getsemani

Cerveja nos botecos começam em 5 mil cops (US$1,25), mas pode variar dependendo do bar. Comida de rua também começa em 5 mil cops. Coquetel são dois por 25 mil (US$6,20).

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Muvuca em Getsemani

Tem gente de todo lugar nas ruas de Getsemani e é muito fácil enturmar com os locais. Basta puxar conversa que são super receptivos. Mas as vezes fica difícil conversar, um bar disputa com o outro quem toca o som no volume mais alto. Escutei até funk numa das noites que passei por lá.

 

Dia 12: Castelo de San Felipe de Barajas

Visitei o castelo na manhã do dia 12. Depois, claro, do cafezinho com pan de bono na Mr. Bono. Conhecido também como o guardião de Cartagena.  Os espanhóis tentavam se defender dos ataques dos ingleses, foi então que entre os anos de 1536 e 1657, foi concluída esta fortaleza sobre o morro de San Lázaro para dominar, a partir desse ponto, o único acesso que a cidade tinha pelo continente.

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Castelo de San Filipo de Barajas

O castelo também possui ravinas que foram criadas para prender intrusos que tentassem escalar as paredes. No seu interior existe um sistema labiríntico de túneis subterrâneos através dos quais as tropas podiam mover-se sem serem vistas pelo inimigo. Esses túneis também serviam para realizar emboscadas quando o inimigo conseguia se infiltrar. O Castelo de San Felipe de Barajas em Cartagena é a maior edificação feita pelos espanhóis no continente americano.

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Castelo de San Filipo de Barajas

Quanto aos canhões, o castelo contava com um total de 63 canhões  que apontavam para a baía. Além disso, cada bateria era direcionada para outras baterias, por isso, para tomar e proteger cada uma delas, era necessário assumir o controle de todo o complexo militar.

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Castelo de San Filipo de Barajas

O caminho até o Castelo San Felipe de Barajas é super tranquilo. Se você estiver pelo centro histórico, dá para ir caminhando. A entrada custa 25 mil cops (US$6,20). Leve uma garrafa de água. 

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Castelo de San Filipo de Barajas

Ao deixar o castelo atravesse a rua e visite o museu do chocolate na Cr. 17. Na verdade é uma pequena loja, muito bem decorada. A entrada é gratuita e você ganha uma pequena amostra de chocolate.

Saí do museu, caminhei poucos metros e cheguei no Shopping Portal San Felipe na Cl. 30. Almocei por lá. Arroz, salada, uma carne e feijões. Preço 25mil cops (US$6,20)

A noite fui me despedir de Getsemani. No dia 11 eu deixei algumas roupas na recepção do hostel para lavar. Costuma-se pagar por quilo, mas na recepção olharam para o tamanho da sacola e deram o preço de 20 mil cops (US$4,80). A melhor opção é procurar uma lavanderia na rua que fica mais em conta. Só foram me entregar as roupas no dia 13, no dia minha partida aos 49 minutos do segundo tempo.

Dia 13: San Andres é logoa ali.

Acordei cedo e tive de esperar pelas roupas que mandei lavar. Assim que chegaram coloquei tudo na cargueira e pedi para a recepção chamar um táxi. A corrida custou 17 mil cops (US$4,20). Cheguei no aeroporto e fui tomar um café com croissant - Não lembro o preço.
Custo total de US$182 pela passagem ida e volta incluindo o ticket turístico que custa 34 dólares. Minha passagem pela Wingo permitia despachar bagagem, fila rápida e escolher assento.

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Vissta do avião do lado direito

Decolei às 10:05 e cheguei em San Andres às 12:20. Escolha um assento do lado direito do avião para ter a melhor vista da ilha.
Ainda em Cartagena uma brasileira viu meu passaporte na mão e se aproximou para perguntar sobre o ticket turístico. Conversamos e trocamos contato. No ticket turístico, não se esqueça de preencher os dados. Caso esqueça de fazê-lo, no desembarque, terá de sair da fila para fazê-lo. Eu me esqueci. kkk

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San Andres

Saí do aeroporto, e caminhei 800m até meu hostel. Fiquei no El Viajero. Custo da diária de 66.473 cops (US$16,50). Pelas 7 noites paguei 465.311 cops (US$115). Fiz check-in e fui pra rua, mas estava tudo fechado. Eu havia me esquecido que de 12:30 às 14:30 tudo fica fechado para almoço. Fiz compras no Super Todo - supermercado que fica em frente ao hostel na Av. 20 de Julio. É um dos melhores da ilha - fica a dica. O primeiro dia foi só para matar a saudade de San Andres.

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San Andres

Noite de quinta feira, fui para o centrinho. Passei no Subway e gastei 25mil cops (US$6,20). Sanduíche com refri. A muvuca começa perto do Juan Valdez café e desce pela Cl.1. Pude conferir a decadência da Cocoloko danceteria. Todas as noites que estive por lá, ficava praticamente vazia, mas alguns anos atrás era pra lá que todo mundo ia. Agora tem outras baladinhas ali na Cl.1 que ficam mais animadas. Como eu estava cansado, voltei cedo para o hostel.

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Cafezinho na Mr. Bono em San Andres

Dia 14: A la ordem.

Você vai escutar esta frase em todo lugar e a todo momento. Basta passar em frente alguma "tienda" ou serviço. Basta agradecer - "gracias" e seguir em frente. Mas se você der confiança, se prepare para uma insistente tentativa de te vender alguma coisa. Se entrar em alguma galeria, é provável que alguém já se aproxime rapidamente, e você nem vai saber de onde a pessoa surgiu. Certa vez isso foi útil, pois eu precisava colocar créditos para internet e cara me levou até a loja certa.

Naquela manhã de tempo nublado, segui direto para a Mr. Bono, pertinho do meu hostel. Era meu segundo dia em San Andres e não tinha planos específicos. Eu não estava muito animado em repetir os mesmos passeios que eu já havia feito alguns anos atrás. O tempo fechado também me desanimava. Além disso, tem o fato que narrei sobre ter perdido meu cachorro na véspera da minha viagem. Então eu não estava tão no clima de férias, infelizmente.

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San Andres

Ainda no hostel antes de ir para a rua, peguei minhas planilhas e comecei a revisar. Vi todas as opções de passeios que eu destaquei. Então decidi que a única coisa que realmente me interessava era fazer o curso de mergulho com certificação Padi. O curso básico com 4 mergulhos custaria 1,3 milhões de cops (US$320). Todo meu orçamento para passeios seria consumido nesse curso. Eu sabia que teria uma parte teórica, mas quando entrei em contato com o David fiquei desanimado, pois a parte teórica iria me consumir no minimo 3 dias de estudos. Ai não dá né!

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San Andres

Então resolvi não fazer nada. Vou deixar a vida me levar. Se der vontade de fazer algum passeio eu contrato na hora e pronto. Fui para o centrinho pesquisar as lojas e ver se os preços de perfumaria estavam bons. Não estavam. A melhor opção e comprar no Duty Free Bogotá do aeroporto El Dorado. Fazendo reserva online dava 20% de desconto. Passei o dia na praia spratt bight. Comi no El Corral - preços na média de 30 mil cops (US$7,40).

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O PERUano pequeno e o grande, eu e a Estefanía. kkkk

Anoiteceu e meti o pé para o centrinho. Chegando lá me encontro por com a Rafaela - a brasileira que conheci no aeroporto. Daí não desgrudamos mais. Em frente a loja Mickey Mouse, havia uma  colombina que estava dançando animadamente com um cara que parecia ser seu pai. Ela nos ouviu conversando e gritou do nada: Brasiiiilllll!! Que menina incrível. Muito alegre e efusiva. Em pouco tempo haviam em torno dela, brasileiros, colombianos, peruanos e até argentinos. Daí ela sobe numa cadeira e convida todo mundo para um passeio de barco no dia seguinte. Eu e a Rafa topamos. Passamos o resto da noite por ali mesmo. Havia uma caixa de som tocando alto sem parar. A Mickey Mouse nos abastecia de bebidas e foi assim até a polícia manda a gente embora. Ah, o cara que estava dançando com a Estefanía. Ela disse que era um antigo sicário do Pablo Escobar. Duvidei mas fiquei quieto. Vai que era mesmo!

Dia 15: Mar, sol, chuva, frio e calor.

Levantei cedo. Vamos ou não vamos? Enviei a mensagem para a Rafa. Ela respondeu com voz de sono, vamos né, mas vou perguntar para a Estefanía - a colombiana, se vai rolar mesmo. A Estefanía respondeu daquele jeito, Brasiiillll, vamos sim, mas só depois que eu acordar.
Por volta das 10 da manhã nos encontramos na doca da polícia - eu, a Rafa a Estefanía e seus amigos - dois caras e outra menina.

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Doca da Policia

Partimos para o aquário. Preciso contar. O aquário é um banco de areia próximo da ilha Haneys Cay onde não tem nada. No banco de areia não cabem as centenas de turistas que vão pra lá. Você mal consegue se mover. Pra piorar colocaram dois bares e algumas barraquinhas de drinks e comidas lá. O lugar mais apropriado para isso seria na ilha, pois sobraria mais espaço na areia. Então se for para o aquário, vá direito para a água e procure seu quadrado para tomar posse. Reclamo, mas acabei comendo uma empanada de lagosta numa das barraquinhas por apenas 8 mil pesos (US$2).

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Aquario e Haneys Cay

Partimos dali e pensamos em ir até o bar Ibiza, mas o tempo estava fechando e sol sumia atrás das nuvens, então desistimos. Seguimos para o hotel Isla Blanca que fica a beira mar próximo a Rocky Cay. A ideia era almoçar, apesar do horário - 16h. Eu fiquei só na cerveja e na piscina, pois já estava ficando friozinho com os chuviscos que caiam naquele final de tarde. O tour custou 55 mil cops para cada um (US$13,60). A noite fomos para centrinho de novo até a polícia tocar a gente de lá.

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A noite no centrinho de San Andres

Dia 16: Farofa na praia

Bora pegar uma mule e rodar a ilha. Combinamos na véspera. A Rafa já estava íntima de uma senhora que mexeu com ela logo no primeiro dia na ilha. Como a senhora sabe que sou brasileira? "Han pasado varios años tratando con turistas", respondeu a senhora. Então ela virou sua agente de turismo na ilha. A negociação foi ferrenha, mas no final conseguimos uma mule por 150 mil cops (US$36).

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Mule em San Andres

Seguimos sentido horário através da Cr. 1. A Rafa foi a motorista. A primeira parada foi na praia que dá acesso a Rocky Cay. Sentamos na areia e uma perra - cadela, estava correndo pela praia e chamou nossa atenção. Me lembrei da minha que havia morrido na véspera da viagem. A Rafa percebeu um pouco de tristeza na minha face e perguntou o que estava acontecendo, então contei o caso pra ela. Nessa hora a cadela que corria pela praia se aproximou do nada. Ela trazia um coco na boca e se sentou entre minhas pernas. Segurei para não chorar. Lancei o coco e a bichinha foi buscar. Depois de um tempo resolvemos atravessar até a ilha Rocky Cay.

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A Caminho de Rocky Cay

Entramos na água e havia uma turma de colombianos atrás de nós dizendo entre eles. Acho que eles conhecem o caminho. Não há segredo, pois as boias marcam o lugar certo para atravessar. Eu levei o celular naquela capinha e fui fotografando a galera. Os colombianos eram de Medellín e demos muita risadas enquanto percorríamos os 250 metros até a ilha.

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Rocky Cay

A ilha é bem pequena e tem uma barraquinha lá, mas a principal atração é o navio encalhado. Só dá pra ver metade do casco, pois a outra metade está submersa. Ficamos pouco tempo e voltamos quando começou a chover. Mais piadas na volta e mais risadas. Uma moça da turma nos convidou para se juntar a eles na praia. Convite aceito. Na barraca deles estava as senhoras, mães, avós etc. Todos muito simpáticos e faziam de tudo para a gente se sentir a vontade. Nossa mão nunca ficava sem uma lata de cerveja foi quando chegou o almoço. Nessa hora recusamos, não queríamos abusar. Trocamos contato com a turma e resolvemos partir.

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Rocky Cay

Havíamos estacionado em frente ao Restaurante Malite. Ver toda aquela farofa na praia abriu nosso apetite, então paramos para almoçar. Paguei 35 mil cops (US$8,50) num prato com arroz, salada, batata frita e um bife enorme. A Rafa pagou 42 mil cops (US$10,6) em um prato com polvo, arepas, arroz salada e molho (US$10,30). A dona fez questão de vir a nossa mesa conversar coma gente. Recomendo o Malite para quem for em Rocky Cay.

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San Andres

Pisamos fundo, mas a mule não passava dos 20km/h. No caminho paramos algumas vezes para fazer foto, mas teve uma hora que a Rafa de tão empolgada, largou o volante para fazer uma self enquanto acelerava. Que mulher doida! Segurei o volante e puxei a mule de volta para estrada, pois já estávamos comendo grama no acostamento. Ela me olhou assustada e eu comecei a rir, daí caímos na gargalhada.
Resolvemos ignorar o hoyo soplador, afinal qual a graça de ver a água do mar esguichar por uma fenda na rocha. Também desistimos da piscinita e west view, pois estava armando chuva e perdemos muito tempo em Rocky Cay.

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San Andres

Chegamos no centrinho, depois de receber várias chamadas da Estefanía que também queria andar de mule. Nos encontramos e deixei as meninas curtirem o carrinho. Voltei para o hostel, mas passei no supermercado antes. Pacote com bolachas de água e sal, tipo clube social 6,2 mil cops (US$1,50); pera 3 mil cops cada (US$0,70); iogurte litro 10 mil cops (US$2,50). Água eu sempre comprava no Exitus, marca própria que custa metade das outras marcas. Cerca de 1050 cops (US$0,26).

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Estefanía querendo andar de mule kkk.

Dia 17: Johnny Cay

1400 metros separam San Andres de Jonny Cay. Sem dúvida a melhor ilha de San Andres. Ela é pequena. Possui menos de 300m de uma ponta a outra, uma bela praia e a melhor vista de San Andres. Há várias barracas que servem petiscos, almoço e bebidas. A ilha é povoada por répteis.
Saí do meu hostel para me encontrar com a Rafa na doca da polícia. No caminho fui pechinchando o preço de barco para a ilhota. Consegui fechar por 80 mil (US$19,85). Pensando bem ficou muito mais caro que o passeio para o Aquario. 
No barco encontramos outro brasileiro, o Thales. Fazia sol nesse dia, finalmente. 

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Eu o Thales e a Rafa em Jonny Cay

A primeira coisa que sugiro é explorar a ilha, antes de reivindicar o seu quadrado na areia para curtir o mar. As iguanas estão para todos os lados, então cuidado com comidas dando sopa na praia. 

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Jonny Cay

Outros habitantes são os lagartos azuis. São bem menores, mas tem as cores do mar de San Andres. Todos os bichos são inofensivos, mas não tente tocá-los.

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Iguanas em Jonny Cay

A turma da Estefanía chegou e a tarde ficou ainda mais divertida. O tour por Jonny Cay rola até as 16h, pois arrarais e tubarões costumam visitar a ilha no final da tarde.
Dispensamos o nosso barco da volta, pois a Estefanía nos convenceu a voltar no barco dela. Só que o barco dela desapareceu. A ilha já estava quase vazia, os tubarões já estavam a poucos metros da areia e nada de barco. 

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Estefanía. Essa menina é um espetáculo hem!

O último barco que partiu da ilha avisou a outro barco na doca que foi nos buscar. Acabou custando mais 50 mil cops para a turma toda.
A noite fui para centrinho comer alguma coisa. Em San Andres todo dia é fim de semana, mas depende da quantidade de turistas que tem na ilha. Algumas baladinhas não abrem mas sempre tem alguma birosca vendendo cerveja.

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Jonny Cay

Dia 18: Explorando o interior da ilha.

Pela manhã, saí do meu quarto e topei com uma faxineira do hostel. Perguntei aonde eu poderia encontrar uma lavanderia. Então ela mesma se ofereceu para lavar minha roupa. Pediu 20 mil pelo serviço. Acho que ficaria mais barato numa lavanderia, mas topei. Ela prometeu entregar no dia seguinte. Fui pra rua sem planos do que fazer. Depois do tradicional cafezinho no Mr. Bono, fui caminhando pela av. 20 de julho rumo oeste. Alcancei a Cr. 1 e continuei rumo oeste.

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Caminhando sem rumo

Caminhei além de Rocky Cay, daí olhando o google maps, descobri que tinha um jardim botânico em San Andres próximo do local onde eu estava. Então fui pra lá. Fica em frente ao hotel Sol Caribe.

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Jardim Botânico de San Andres
 

A entrada custou 10 mil, se não me engano (US$2,5). Logo me avisaram que haviam mosquitos, então levem repelente.

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Jardim Botânico de San Andres

Ao longo da trilha, canteiros apresentam a flora do local e as placas explicam as características de cada um deles. Apresentam-se plantas ornamentais, tóxicas, aromáticas, medicinais, comestíveis e frutíferas muito particulares.

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Jardim Botânico de San Andres

No final da primeira parte da trilha, encontra-se um mirante de 12 metros de altura. Dentro deste mirante também existem murais temáticos que mostram como é San Andres, sua flora e fauna, desde o fundo do mar até as nuvens. Suba as escadas até o fim para ter a vista de 360 graus.

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Vista do mirante do Jardim Botânico de San Andres

A ultima parte da trilha é opcional pois é no meio da mata. É ali que os mosquitos moram. Não deu para curtir muito, pois eles me atacavam por todos os lados. Uma hora é suficiente para conhecer o jardim botânico de San Andres. Mas se tiver mais tempo vale a pena caminhar sem pressa, observar os pássaros e os pequenos mamíferos.

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Jardim Botânico de San Andres

Há também um viveiro e um herbário. Também uma rica coleção de borboletas, insetos, fósseis e corais.

Saí do jardim botânico e logo na esquina subi em um ônibus sem saber pra onde ele ia. Eu estava a cerca de 6km do centro então pensei que a caminhada do dia estava pago. Depois de alguns minutos percebi que o bus daria volta em alguns quarteirões e voltaria para o mesmo lugar. Então pedi para descer. Só que agora eu estava ainda mais distante do centro, uns 13km. kkkk

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Bus em San Andres

Estava perto de La Piscinita , então segui caminhando rumo norte até passar outro bus que seguia na mesma direção. Tinha certeza que esse iria para o centro, pois a plaquinha no para-brisa indicava isso. Mas depois de um ou dois km o bus deu meia volta e retornou pelo mesmo caminho de volta ao lado oeste, kkk. Pensei em descer novamente, foi quando o bus parou e subiram umas 12 pessoas que estava deixando um hotel do lugar. Um dos caras perguntou ao motorista se passaria no aeroporto e o motorista confirmou, então relaxei.

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Bus em San Andres

O Bus percorreu alguns bairros da ilha aonde turistas não costumam dar as caras. Subimos e descemos ladeiras até eu finalmente reconhecer algumas ruas. Estava de volta ao centro. A tarde fui para a praia no centro, encontrei com a Rafa e turma da Estefanía que iria embora naquele dia. Colombianos adoram musica, então eles alugaram uma caixa de som e logo apareceu um cooler com cerveja. Me despedi de todos e voltei para o hostel. Depois fiquei sabendo que o voo deles foi remarcado para mais tarde, então continuaram na praia bebendo. O Thales, aquele brasileiro que conheci em Jonny Cay, mandou mensagem no grupo informando que a turma estava no aeroporto, sem banho, sujos de areia e todos bêbados. kkkkk.

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Praia no centro

Dia 19: Despeda da ilha

Meu embarque seria no dia seguinte por volta do meio dia. Então dia 19, era dia de despedir da ilha. Pensei em aluguar uma bike e rodar a ilha ou visitar o parque nacional Manglares. No meio do park tem o pink lagoon, muita mata e a opção de navegar pelo mangue em uma canoa com fundo transparente. Mas adivinha, o tempo estava com cara de chuva. Fui pra rua e se o tempo melhorasse logo cedo, eu faria uma das duas opções.

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San Andres

Mas o tempo não melhorou. Chovia um pouco e parava. Foi assim o dia todo. Fiquei no centrinho, comi alguma coisa e voltei para o hostel para arrumar as malas.

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San Andres

Na recepção do hostel, perguntei sobre minhas roupas. Eu havia combinado com a faxineira de deixá-las na recepção. O combinado era 20 mil cops (US$4,8). Estavam lá. Peguei a sacola e subi para o quarto para buscar o dinheiro. Quando abri a sacola, minhas roupas estavam limpas, mas não foram passadas. Como assim?
Não foi por vingança, juro, mas peguei todas as moedas de troco que eu tinha. Somei 20 mil em mais ou menos 50 moedas e deixei na recepção.

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San Andres

Dia 20: Hasta la vista San Andres.

Acordei e terminei de arrumar minhas coisas antes de sair para tomar café. Por volta das 9 e meia fiz o checkout e fui caminhando para o aeroporto. No meio do caminho começou uma chuvinha fraca. No aeroporto visitei a loja Americas duty free e passei um perfuminho, kkkk. Depois de meia hora a Rafa chegou na área de embarque. Partiríamos no mesmo voo. A Rafa começaria sua jornada de volta para o Brasil, mas eu ficaria mais tempo. Santa Marta me aguardava.

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Perfuminho na loja Amrcias no aeroporto

Cheguei em Cartagena e fui até a esteira buscar minha cargueira. Ali me despedi da Rafa. Partindo do aeroporto, caminhei até a Transportes Marsol na Av. Santander. Parecia uma boa ideia caminhar só 3,5 km, mas Cartagena é muito quente e acabou sendo um pouco desconfortável. Fui sem pressa, pois a o micro-ônibus só partiria às 14h.

Eu tinha um plano. Pesquisei na internet e a passagem custava 100mil cops (US$24). Uma semana antes, quando eu estava em Cartagena, eu havia ido pessoalmente até a Marsol para pesquisar o preço da passagem para Santa Marta. Havia um tiozinho no portão da empresa com uma placa avisando sobre a saída eminente do micro-obinus para Barranquila e Santa Marta. Perguntei pelo preço e era 70 mil (US$17). Olhei para o tiozinho e não falei nada. Então para me convencer ele disse que faria por 60 mil (US$14,5) kkk.

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Tiozinho captando clientes na Marsol

Cheguei lá na Marsol por volta das 13:20h. Sentei do outro lado da rua e fiquei esperando o tiozinho aparecer. Faltando uns 10 minutos para as 2 da tarde fui lá negociar com ele. O papo foi o mesmo e fechei por 60 mil. Cheguei em Santa Marta pouco depois das 18h. O terminal da Marsol fica bem no centro, então caminhei 800 metros até o La Brisa Loca Hostel. Fiz Check-in. Paguei 226 mil cops (US$55) por 5 noites. Em Santa Marta tudo é mais barato. Havia um cara lá no quarto e começamos a conversar em inglês. Perguntei de onde ele era e me respondeu: Curitiba, Brasil - kkkk. Fui pra rua, achei um Subway e comi uma mini pizza com pepsi por 18 mil cops (US$4,4).

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Noite em Santa Marta

O La Brisa Loca é um hostel festa. Todas as noites a musica toca no talo no rooftop. Turistas de outros hostels costumam ir pra lá. A entrada para não hóspedes é 10 mil cops (US$2,5). Quando voltei para meu quarto depois de comer, um segurança apareceu e disse que eu estava no quarto errado. Era o número 5, parecia correto, porém ele me conduziu até outro ala do hostel. Fui para a ala Flamingo. Lá tem um espaço exclusivo de coworking com um bar. No Flamingo os quartos são menos barulhentos e melhor para dormir. Porém, se quiser mais sossego recomendo procurar outro hostel, mas não era o meu caso.

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Noite em Santa Marta

Dia 21:

Santa Marta não é o primeiro destino que vem à cabeça quando se fala na Colômbia. Mas a cidade mais antiga da Colômbia é porta de entrada para a Sierra Nevada, sistema montanhoso litorâneo mais alto do mundo que é Reserva da Biosfera pela Unesco, e também para as praias do Parque Nacional Natural Tayrona e Palomino.

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Santa Marta

O centrinho de Santa Marta é onde a alma local se revela. De dia é ideal percorrer o calçadão à beira-mar, e tomar um café se o calor permitir. Nos arredores do Parque Bolívar, há o Museo del Oro Tayrona, em um antigo casarão do século 18. A entrada é gratuita e funciona como boa paradinha para abrigo do calor no ar-condicionado. A poucos passos fica a Catedral Basílica de Santa Marta; construção branca do século 18 que abriga os restos mortais de Rodrigo de Bastidas, fundador da cidade em 1525. Fora do centrinho, você poderá dar de cara com a estatua do Valderrama, kkk.

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Centrinho de Santa Marta

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Estatua do Valderrama

Embora as praias urbanas de Santa Marta não tenham o apelo do Caribe, é no Parque Tayrona que elas se destacam, com águas mais transparentes e vegetação verde. A 34 km do centro da cidade fica a entrada via terrestre, mas é possível também chegar pelo mar. As entradas em Tayrona custam 75 mil cops na baixa temporada (US$US$18,5).

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Tayrona. Foto de 2018.

Em volta do Parque de Los Novios, quando finalmente o sol se põe, a vida noturna se acende nos bares e discotecas do lugar, pois é durante a noite, principalmente aos finais de semana, que as redondezas ganham muito agito. As ruas ficam lotadas de pessoas, os bares e restaurantes disputam clientela na calçada, eventos se desenrolam na praça e rooftops entram madrugada adentro regados a muita música.

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Centrinho à noite

Através do google maps me atualizei sobre a localização do Mr. Bono mais próximo. No caminho passei no supermercado Exito, e comprar algumas camisetas claras para suportar o calor de Santa Marta. Camisetas por 20 mil cops (US$4,80). Fique atento às placas nas calçadas. Elas informam o itinerário dos ônibus urbanos. Fui caminhando até o mercado público. Dali, a todo momento, partem os ônibus para Minca, Tayrona e Palomino. De volta ao centrinho, resolvi almoçar no El Mexican n Cr. 3. Dois burritos, alguns tacos com um molho amanteigado e um suco de tamarino por 35 mil cops (US$8,40).

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Mercado público de Santa Marta

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El Mexican

Anoiteceu, e no bar do hostel conheci mais um grupo de brasileiros que  faziam o esquenta para a baladinha do rooftop. Porém resolvi ir para a rua. Santa Marta não é tão badalada quanto Cartagena e Medellín, mas funciona do mesmo jeito. Muitos bares tocando musica alta e disputando clientes, só que, os colombianos são maioria e os preços são mais amigáveis. Fui à hamburgueria na Cl.19, paguei 40 mil cops (US$9,6) em um delicioso sanduíche, uma club colombia gelada e a taxa de serviço. Depois, bati ponto em um dos bares ao lado do Parque de Los Novios.

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Centrinho à noite

Dia 22:

Quando cheguei no hostel, no meu quarto conheci a Mônica e a Claudia - duas colombianas. Havia também um espanhol, o Guilhermo. Na manhã do dia 22 eles acordaram bem cedo e partiram para Tayrona. Eu tinha outros planos, pois revisitar Tayrona, eu deixaria para o dia seguinte. Fui caminhar pelas ruas sem rumo. Eu queria explorar outros lugares, então caminhei em direção sudoeste. No caminho deixei minhas roupas em uma lavanderia. São 10 mil cops o quilo (US$2,50). Cheguei no Centro comercial Ocean Mall na Cr. 15. Pensei em esticar até a Quinta de San Pedro Alejandrino, mas o calor infernal me impediu.

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Ala Flamingo no Hostel La Brisa Loca

No supermercado Jumbo no Centro Comercial, comprei dois pacotes de 460 gramas de café Juan Valdez. Tinha acabado de entrar na promoção de 39 mil cops (US$9,45)para 25.890 cops (US$6,35). Almocei por lá mesmo e paguei 25 mil cops em um prato do dia (US$6,20).


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Café na promoção

De volta ao centro, comi duas empanadas com refri em uma padaria por 12 mil cops (US$2,5), e depois subi num moto-taxi até Taganga. Custou 7 mil cops (US$1,75). Taganga fica à 5 km do centrinho. Muitos turistas costumam escolher este bairro para se hospedarem. Eu mesmo me hospedei no Hostal Casa Horizonte em 2018 com um vista insana da praia de Taganga.

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Centro histórico de Santa Marta

Logo na chegada, a praia de Taganga, costuma ficar mais movimentada. Há vários restaurantes, bares e gente oferecendo passeio para as praias mais distantes, incluindo Tayrona.

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Praia de Taganga

Localizada no outro lado do morro, cujo acesso pode ser por barco ou andando pela trilha, estão as praias de genemaka e mais adiante a praia grande. Eu optei por ir a pé. A trilha começa em frente ao hotel Bahia Taganga na ponta sudeste da praia de Taganga. Genemaka é reduto de pescadores, então só pode mergulhar mais no canto próximo às rochas. Fiquei um bom tempo por ali e acabei não indo até praia grande. Provavelmente seriam mais uns 500 ou 600 metros de caminhada pela trilha, mas decidi voltar para curtir um pouco a praia de Taganga.

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Praia de Genemaka

Depois de um tempo, algumas cervejas e snaks, voltei para o centrinho de busão - 4 mil cops (US$0,65). Passei o resto da tarde caminhando pelo centrinho histórico e não me cansava de fazer isso. É muito charmoso.


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Centro histórico de Santa Marta

Anoiteceu e fui para o entorno da praça dos noivos. Jantei no KFC, um delicioso sanduíche de frango por 28 mil com refri (US$6,8).

Santa Marta à noite

Pouco mais tarde voltei para o hostel, pois a festa no rooftop prometia ser boa. Quando sai havia um fila de gente esperando para entrar. Eu e as meninas do quarto curtimos até o final da madrugada. Como qualquer balada a bebida custa caro, mas as meninas apareceram com uma garrafa de aguardiente com sabor de erva doce.

 Rooftop No La Brisa Loca

Dia 23: Quem disse que acordei cedo?

Fui para o quarto, não estava "borracho", mas cansado. Troquei de roupa, liguei o ventilador de teto, o ar-condicionado já estava ligado, deitei na cama, puxei a cortina e fechei os olhos. De repente o celular toca, eram 5:30 da manhã. Lembrei que eu havia planejava ir para o mercado público pegar e o primeiro ônibus para Tayrona. Desliguei o celular e voltei a dormir.

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La Brisa Loca Hostal

Na verdade quem for para Tayrona, o primeiro ônibus parte às 5:30 da manhã e custa 10 mil mil cops (US$2,5). Leva quase 1 hora, pois ele vai parando. Porém o parque abre às 8 da manhã. Então o melhor horário é partir por volta das 7 horas do mercado público. Na baixa temporada a entrada custa 75 mil cops para estrangeiros (US$18,5). Na alta temporada são 90 mil  cops (US$22,2). Depois pega uma van ou moto táxi até o inicio da trilha por 5 mil cops (US$1,25). A caminhada, no meio da mata pode durar até 2 horas.

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Trilha pela mata, Foto de 2018.

Outra opção é partir de barco da praia de taganga, mas vai custar uns 160 mil cops (US$39,50). Uma vez lá, se for voltar caminhando pela mesma trilha, precisará partir no máximo às 14:30. E depois pegar a van de volta até a entrada do parque e dali o ônibus de volta a Santa Marta. Pode também voltar pela trilha montado em um cavalo. São 60 mil cops (US$14,5) por esta opção e deverá partir no máximo às 15 horas. Ou volta de barco, que partem do Cabo San Juan por volta das 16h rumo à Taganga. O barco leva 1 hora de viagem.

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Barcos em Cabo San Juan. Foto de 2018.

Acordei, nem sei que horas eram. Fui até uma lanchonete e comprei duas empanadas e um refri. Esse foi meu almoço. Na saída pedi mais uma empanada para viagem, total uns 17 mil cops (US$4,2). No caminho da lavanderia para buscar minhas roupas, havia um mendigo dormindo na calçada. Bom, deixei a empanada do lado dele. Peguei as roupas e voltei para o hostel.

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Centro histórico de Santa Marta

O resto do dia foi para me despedir de Santa Marta, pois no dia seguinte eu partiria para Minca. Na verdade eu retornaria à Santa Marta para passar mais uma noite, antes de iniciar a saga de volta ao Brasil. Passei no Exitus e comprei mais um pacote de café. Dessa vez o café Quindio 460 gramas em grãos por 37 mil cops (US$9,1). A noite, fui no KFC repetir o sanduíche de peito de frango, tomei duas latas de cerveja e voltei para o hostel.

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Centro histórico de Santa Marta

Dia 24: Partiu para Minca

Minca é uma vila a 40 minutos de Santa Marta. Tem quem faça só um bate-volta pra lá, mas eu passei uma noite e poderia ter ficado até mais.

Como chegar em Minca?

Basta ir até o mercado público, que fica no centro histórico, e procurar as vans da CootransMinca. Pra achar o ponto de saída, você pode perguntar pra as pessoas nos arredores ou ter como referência a carniceria (açougue) Martin, que fica do outro lado da rua.

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 Minca, Foto de 2018.

Viu as vans? Entre no pequeno escritório que fica em frente, e pague 10 mil cops (US$2,5) pelo trajeto. As vans costumam esperar pra sair quando alcançarem o número máximo de passageiros. Como eu havia chegado muito cedo, o escritório nem estava aberto ainda. Então precisei esperar quase uma hora. As vans são meio velhas, apertadas e desconfortáveis, mas o caminho é curto: são uns 40 minutos até Minca.

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Ponto de ônibus para Minca

Você vai descer da van junto ao escritório da CootransMinca em Minca, que fica no miolo do pequeno centro da cidade. De lá, você pode pegar um mototáxi pra o seu alojamento – o preço é tabelado e fica escrito num pôster na parede. Ou pode, caso vá ficar ali por perto, ir andando mesmo, foi o meu caso. Meu hostel ficava a 1,8 km dali, mas eu não esperava subir tanto morro. Cheguei no hostel La Veranda. Paguei 53 mil cops (US$13,20). Eu só poderia dar entrada mais tarde, embora pudesse usufruir da piscina, restaurante etc. Mas, preferi descer a trilha que ficava ao lado do hostel e que me levaria até o rio.

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Hostel La Varanda em Minca

Atravessei o rio, subi outra trilha até uma barreira. Tive de pagar 10 mil cops para  acessar a cahcoeira perdida, pois ficava em uma propriedade privada.

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Rio ao lado do hostel em Minca

Fui o primeiro a chegar, mas depois de meia hora começou a aparecer outros turistas. Vale muito a pena conhecer essa cachoeira. Voltei para o hostel e tomei uma cerveja artesanal do lugar. Depois resolvi almoçar . Paguei só 30 mil (US$7,35) num almoço com purê, salada e um bifão empanado com duas entradinhas. Neste hostel o cafezinho tá liberado o tempo todo, basta se servir.

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Cachoeira Perdida

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Almoço no restaurante do hostel

No final da tarde fui para o deck da piscina ver o por do sol. De lá é possível avistar Santa Marta e o mar no horizonte. Super recomendo este hostel. A vista, o restaurante, as acomodações e o staff. Tudo muito bom.

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Deck e piscina do Hostel

Dia 25: Até breve Minca.

Acordei bem cedo, peguei minha câmera e fui para o deck. Infelizmente o tempo estava nublado e a luz não favorecia, mas consegui capturar a imagem de vários pássaros.

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Passaro típico da colômbia

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Picapau típico da colômbia

Depois fui tomar café, que estava incluso na hospedagem. Comi uma panqueca com geléia. Passei o resto da manhã na psicina e fiz checkout. A caminhada do centrinho até o hostel, apesar da pouca distância, me surpreendeu por causa da subida que não acabava mais. Mas é como dizem, para descer todo santo ajuda né. Então peguei minhas coisas e fui a pé. Só que havia chovido a noite e eu nem percebi. A estravada estava suja de lama em alguns trechos com risco de escorregar. Então a descida foi mais tensa que a subida, kkkk.

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Beija-flor na varanda do Hostel

Eu havia feito reserva para mais uma noite no La Brisa Louca. 53 mil cops (US$13). Assim que retornei de Minca fui ao hostel fazer checkin. Minha cargueira ainda estava lá.
Então, passei o resto do dia me despedindo de Santa Marta.. Tomei uma cerveja na orla, caminhei pelo centro histórico e comprei alguns presentes. Gastei o resto da grana e reservei somente o do táxi para o dia seguinte. À noite fui no KFC e pedi um combo com o sanduíche de frango, refri e alguns empanados. Custou 29,9 mil cops (US$7,35).

K.thumb.jpg.32f7d80522bcbe319248db4b8656b00b.jpg

Centrinho de Santa Marta

Continua ...

 

 

 

Editado por Willian C A Reis
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  • Willian C A Reis changed the title to COLÔMBIA 2024. Bogotá, Medellín, Rio Claro, Cartagena, San Andres, Santa Marta e Minca. Custos em dolar
  • 5 semanas depois...
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Olá. Tá terminando, falta pouco. O grupo do WhatsApp que criei está ativo. Eu já retornei, tem um cara que está na Colômbia nesse momento e tem um pessoal que vai ainda esse ano. Se quiser é só entrar:  https://chat.whatsapp.com/ItI5LAXjxXjCRtC2EZAO8l

 

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23 horas atrás, pedrohmatt disse:

Amei o seu relato, já quero ver a continuação! 

Olá. Tá terminando, falta pouco. O grupo do WhatsApp que criei está ativo. Eu já retornei, tem um cara que está na Colômbia nesse momento e tem um pessoal que vai ainda esse ano. Se quiser é só entrar:  https://chat.whatsapp.com/ItI5LAXjxXjCRtC2EZAO8l

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Dia 26: Adeus Colômbia.

Então o dia chegou. Minha aventura começou no dia 3 de junho e pouco a pouco o dia da despedida foi chegando. Não há muito o que contar sobre este dia. Levantei cedo, fiz checkout e fui pra rua atrás de um táxi. O primeiro que passou, levantei a mão, perguntei o preço até o aeroporto e fechei por 32 mil cops. O Cara queria 40. Dentro do carro eu vi a tabela no painel e o preço tabelado era de 27 mil. Então desisti da propina (gorjeta) que eu planejava dar ao motorista.
Fica a dica. Quando não tiver taxímetro, pergunte pela tabela.

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Mais um pouco do centrinho de Santa Marta

O aeroporto fica em Rodadero e leva cerca de 20 a 30 minutos para chegar. Meu embarque seria às 12:40h, então fiquei de bobeira no aeroporto até a hora de partir. Voei pela Wingo por 273 mil cops  (US$68). Inclusos bagagem despachada, fila rápida e fiz até seguro para atraso e perda de bagagem, custava baratinho e vai quê!

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Mais um pouco do centrinho de Santa Marta

Cheguei no aeroporto El Dorado em Bogotá por volta das 14h e meu embarque de volta para o Brasil seria somente às 21:44. Então guardei a cargueira em um guarda-volumes e custou 18 mil cops (US$4,4). Aliviado do peso fui almoçar. Almoço simples com arepa, arroz, carne de res e papas fritas por 35 mil cops (US$8,6).

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Aeroporto de Bogotá

Seria possível fazer check-in e ir para área de embarque somente 4 horas antes do voo. Então fiquei de bobeira explorando o aeroporto. Faltando exatamente 4 horas, peguei minha cargueira e fui para a fila da Latam. Na fila da emigração foi tenso, pois haviam poucos agentes e o pessoal que estava na fila parece ter esquecido de preencher o Chek-mig que é obrigatório, tanto para entrar quanto para sair do país. Quando finalmente chegou minha vez, o agente só olhou a tela do monitor, carimbou o passaporte e me liberou em menos de 30 segundos.

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Mais um pouquinho de Bogotá

Passei no Duty free para pegar minha encomenda, daí fui direto para a área vip da Latam gastar um crédito de acesso. Faltavam 3 horas e meia para o embarque. Eu estava faminto e parecia pinto no lixo devorando o buffet. Até troquei de mesa para disfarçar o tanto que eu estava comendo kkkkk. Além do buffet liberado a área vip proporciona muito mais conforto, então não estava ansioso para a hora do embarque chegar. Faltando meia hora, lá fui eu aguardar o avião. Daí começou o perrengue

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Vip Latam no Aeroporto de Bogotá

É impressionante como sempre dá ruim toda vez que volto pra casa durante uma longa viagem. Certa vez, voltando da Bolívia, após 24 horas dentro de ônibus lixo, finalmente embarquei de volta para o Brasil. Passei a noite no Santos Dumont no Rio de Janeiro, pois não havia mais ônibus de volta para minha cidade depois das 22 horas. Pela manhã peguei um táxi para a rodoviária e fui explorado pelo taxista. Na estrada de volta pra casa, uma carreta virou na pista e foram 3 horas de espera até liberar o transito que estava monstro. No final das contas, parti de La paz no sábado às 2 da tarde e cheguei em casa na segunda feira às 4 da tarde.

Da outra vez que eu voltei da Colômbia, aconteceu praticamente o mesmo na estrada de volta pra casa. Um caminhão tombou na pista na região serrana do Rio de Janeiro. Desta vez foram quase duas horas de espera. E agora? O que vai acontecer dessa vez?

Deu o horário e o avião não chegou. Foi isso. Partimos com atraso. O avião deveria chegar em São Paulo às 5:40 da manhã, mas chegou às 6:30. No desembarque uma moça avisou que precisava pegar a bagagem na esteira, embora eu estivesse em conexão. Peguei a cargueira e corri para despachar novamente, mas nessa hora, naquele aeroporto enorme demorei para encontrar o balcão da Latam. Finalmente achei, mas fui informado que não dava mais tempo para despachar. Daí tive de atravessar o aeroporto correndo para a área de embarque. Tive de furar a fila algumas vezes passando por baixo das cordas, mesmo sob os olhares de reprovação das pessoas. Eu já estava correndo, que nem bandido fugindo da policia com mochila, cargueira, etc. Cadê a TV com informações sobre o voo, eu nem sabia ainda em qual portão embarcar.

Escondido num canto encontrei o monitor e meu portão de embarque era um dos últimos. Mais uma corrida. Cheguei e o pessoal já estava embarcando. O horário do voo estava marcado para às 7:50. Despachei a cargueira na rampa de embarque e finalmente relaxei.

Graças a Deus não ocorreram mais perrengues na volta pra casa. Peguei o VLT em frente ao Santos Dumont e fui direto para a Rodoviária. O ônibus para casa, eu precisei esperar cerca de uma hora. Na verdade era um ônibus até Juiz de Fora e dali peguei outro para minha cidade. Mais uma hora de espera.

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Mais um pouco de Bogotá

Bom pessoal isso é tudo. Meu objetivo aqui é colaborar com site que sempre me ajuda muito quando planejo minhas viagens. Termino esse relato de viagem 1 mês e meio após a viagem. Hoje recebi um zap da Estefanía. Ela acabou de comprar passagem para passar seu aniversário aqui no Brasiiiilllll, como ela diz, kkkkk. Eu e a Rafa vamos nos encontrar com ela no Rio. Então se forem para Colômbia, lembrem-se que o povo de lá é super receptivo. Não percam a oportunidade de se misturarem com os locais, pois grandes amizades poderão surgir. Foi assim comigo em 2018 e agora em 2024.

Estou disponível para quem tiver dúvidas. Obrigado.

 

 

 

 

Editado por Willian C A Reis
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