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Boa noite, pessoal.

 

Estive conversando com um amigo hoje e falando sobre viagens e roteiros, chegamos a uma divergência de ideias quanto a falar inglês e a língua local.

Particularmente, acho bem arriscado viajar sem falar pelo menos o inglês, já a língua local, acho que pode ser dispensável em alguns casos, mas acho um bom senso falar pelo menos o básico (oi; tudo bem?; bom dia...).

Já ele diz que é possível viajar falando só o básico do inglês, vai passar perrengues, mas da para ir tranquilamente. Há uns anos ele fez uma eurotrip de 30 dias pelo leste europeu e falava só o básico do básico do inglês, e disse que foi super tranquilo. 

 

O que vocês acham? É possível, ou melhor não se arriscar? 

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"Bem arriscado..."

Bem arriscado é você tentar andar peladão em Meca no período de peregrinação, é tentar atravessar correndo a DMZ entre as Coréias ou inventar de atravessar o Amazonas a nado da época de cheias (ahh, descer num barril as Cataratas do Niágara ou do Iguaçu também entram nessa categoria). 😂

Lembro-me de minha primeira viagem para o exterior em que eu só falava o basicão que se aprende com a vida e com a escola de primeiro grau (ainda ensinam?) e fui parar na Noruega, passando pela Alemanha. Resultado? Fui, fiz o que tinha que fazer, voltei e estou aqui para provar.

Já estive em lugares onde se falam diversos idiomas diferentes e já morei num que possui duas línguas oficiais e duas de "dia a dia", além de outras dezenas de dialetos que só os nativos conhecem. Nunca tive perregue, fosse em qualquer buraco que já tivesse ido, nem mesmo nos confins do Vietnã. Nestas horas qualquer forma de comunicação é factível para se resolver qualquer coisa; mímica, desenhos, gestos, pulinhos e até cartão de crédito.

IMHO seu amigo está correto.

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13 minutos atrás, pmichelazzo disse:

"Bem arriscado..."

Bem arriscado é você tentar andar peladão em Meca no período de peregrinação, é tentar atravessar correndo a DMZ entre as Coréias ou inventar de atravessar o Amazonas a nado da época de cheias (ahh, descer num barril as Cataratas do Niágara ou do Iguaçu também entram nessa categoria). 😂

Lembro-me de minha primeira viagem para o exterior em que eu só falava o basicão que se aprende com a vida e com a escola de primeiro grau (ainda ensinam?) e fui parar na Noruega, passando pela Alemanha. Resultado? Fui, fiz o que tinha que fazer, voltei e estou aqui para provar.

Já estive em lugares onde se falam diversos idiomas diferentes e já morei num que possui duas línguas oficiais e duas de "dia a dia", além de outras dezenas de dialetos que só os nativos conhecem. Nunca tive perregue, fosse em qualquer buraco que já tivesse ido, nem mesmo nos confins do Vietnã. Nestas horas qualquer forma de comunicação é factível para se resolver qualquer coisa; mímica, desenhos, gestos, pulinhos e até cartão de crédito.

IMHO seu amigo está correto.

Eu fico meio inseguro pela entrevista de imigração kkkk. Nunca fui para a Europa, então não sei como funcionaria para se comunicar com os oficiais

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2 minutos atrás, lacanmetallic disse:

Eu fico meio inseguro pela entrevista de imigração kkkk. Nunca fui para a Europa, então não sei como funcionaria para se comunicar com os oficiais

Segue a receita:

  • "good morning/afernoon/night".
  • Entrega o passaporte
  • O oficial olha para a sua cara e carimba o passaporte
  • Você diz "thank you"

Fácil, não? :)

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Já viajei por diversos países da Europa / África e gosto de conhecer principalmente o interior deles... Comecei com o inglês básico do básico... foi de boa... na maioria das vezes, nem inglês o pessoal fala... A tecnologia hoje ajuda muito e do outro lado as pessoas fazem o possível para entender e lhe atender... Nunca tive perrengues, inclusive quando tive que abrir um BO pro arrombamento do meu veículo na delegacia de polícia na Bratislava. Ninguém na delegacia fala inglês... mas no fim , deu tudo certo...

Em relação a imigração, é de boa... e se precisarem de informações adicionais, irão conseguir fazer você entender, pode ter certeza... rs..

 

 

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6 horas atrás, flaviossoares disse:

Em relação a imigração, é de boa... e se precisarem de informações adicionais, irão conseguir fazer você entender, pode ter certeza... rs..

Eu já presenciei isso e já ajudei no processo. A primeira coisa que fazem é perguntar na fila se tem alguém que fala o idioma do dito cujo. Caso não tenha, o que seria raríssimo já que está num voo saindo do Brasil, eles iriam encontrar junto ao staff deles alguém que fale ou que acha que fala. No final, na pior das hipóteses, a embaixada/consulado é sempre solução.

Quando estive na NZ aconteceu isso. Tinha um senhor parado na vigilância sanitária querendo entrar no país com um... berrante :) Não falava nada de Inglês (quanto mais Maori) e o oficial perguntou se alguém falava português. Eu e um amigo fomos lá explicar para o cara o que era o berrante pois não queriam deixar entrar por ser feito de osso. Enfiaram no RX ou máquina que o valha e resolvido o problema. Quando saímos do aeroporto, lá estava o filho esperando e agradecendo a ajuda.

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Dependendo do país nem me dou o trabalho de saber o básico da língua local. Quando viajo eu normalmente fico apenas nas cidades e regiões turísticas, logo, é algo normal ter estrangeiro naquele lugar, exceto quando o país é reconhecido por ninguém falar inglês, tipo Japão. Do mesmo modo, eu jamais me incomodaria se no Brasil eu visse um gringo pedindo informações falando diretamente em inglês comigo, porque é uma questão básica que sempre existiu na humanidade, a lingua franca, que atualmente é inglês. Não precisa ser nenhum conhecedor de cultura internacional para saber que inglês é o grego da era moderna. (Até no período romano, o grego era a língua franca no lado oriental).

Viajar sem falar inglês é apenas um incômodo sem consequências diretas. Agentes imigratórios estão mais que acostumados a ver pessoas que não falam inglês, você seria só mais um, ele dá um jeito de te perguntar as coisas se quiser, em caso extremo eles chamam um intérprete.
Eu diria que 95% do tempo em que está viajando, você não está se comunicando com ninguém de fora, logo, a língua não faz tanta diferença.

Mas certamente saber falar inglês resolve muitos pequenos detalhes de uma viagem, o que ajuda a aproveitar melhor as férias.

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11 horas atrás, lacanmetallic disse:

O que vocês acham? É possível, ou melhor não se arriscar?

É super possível! Não deve ser este o motivo para postergar uma viagem para um amanhã que talvez nunca chegue!
Meu inglês é intermediário, eu até consigo falar bem, mas sou ruim de entender, haha, mas já fui pra muitos países onde não há muitos falantes de inglês, ou regiões menos turísticas e deu tudo certo!

Inclusive no interior da Turquia eu presenciei um casal de brasileiros de mais idade tentando se fazer entender - em português - hahauaha pra uma vendedora de rua que tentava se fazer entender - em turco kkkkk foi muito engraçado!

Japão, Egito, Omã, Turquia... foram vários países falando muito mais na mímica do que inglês! 

Um ponto legal que o pessoal aqui já mencionou é aprender algumas palavrinhas gentis no idioma, e em caso de alfabeto e números não romanos, acho bom tb ter uma colinha! Eu decorei os números em árabe e foi bem útil pra identificar as placas do uber e conseguir chamar elevador kkk

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1 hora atrás, Davi Leichsenring disse:

Quando viajo eu normalmente fico apenas nas cidades e regiões turísticas, logo, é algo normal ter estrangeiro naquele lugar, exceto quando o país é reconhecido por ninguém falar inglês, tipo Japão.

Olá Davi, seu comentário chamou minha atenção. Durante os meus estudos, encontrei a informação que desde o final da 2ª Guerra Mundial o idioma americano faz parte do currículo das escolas japonesas (fazia parte das condições de rendição).

12 horas atrás, lacanmetallic disse:

O que vocês acham? É possível, ou melhor não se arriscar?

Eu penso que é sensato ter um conhecimento básico da língua global adotada na região que pretende visitar.
Quando falo de línguas globais, me refiro a essas que são reconhecidamente faladas e entendidas em mais de um continente, como por exemplo o inglês, o espanhol, ou até o chinês.

Qualquer lugar com foco turístico trabalhará com tolerância a respeito de idiomas, especialmente se o público deles for internacional.

Todavia, se tua viagem envolverá cidadezinhas e povoados nos confins da terra, quais não tem como foco o turismo, poderás encontrar dificuldade para se comunicar. Mas aí entra a tecnologia, qual é capaz de traduzir em tempo real.

Logo, resumindo, viaje sem medo!

Editado por Alan Rafael Kinder
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Nos tempos em que a informação literalmente nos acompanha do acordar ao deitar na cama ao final do dia, existem inúmeros recursos que podem contornar esse problema com idiomas. Aplicativos de tradução (até texto em imagem vc pode traduzir), mini cursos grátis de inglês/espanhol básico para viajantes no Youtube, ou mesmo aqueles livrinhos de bolso com expressões úteis em viagens. 

No mais, nada ensina melhor do que a prática. Penso que é como um intercâmbio, mas com um pouquinho mais de "emoção", como diriam aqueles motoristas de passeio de buggy das dunas nordestinas, rs.

Só vai!!

Editado por StanlleySantos
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