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Serra Fina One Day - Superação e Desafios


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Olá, Mochileiros! Como estão? Este relato sobre a travessia que vos escrevo foi realizado no dia 18/05/2024. No entanto, estava buscando inspiração para escrevê-lo. A última vez que estive na Serra Fina foi em 2018, realizando a travessia em dois dias no sentido inverso, e na modalidade de um dia foi em 2017. Ambos os relatos deixei registrados aqui no fórum. De lá para cá, muita coisa mudou; antigamente fazia a travessia sem guia e não pagava para entrar. Vamos ao relato.

Neste ano de 2024, queríamos voltar à Serra Fina para realizar a travessia na modalidade de um dia, para testarmos nosso preparo físico, batermos nosso último RP e como desafio pessoal. Mas quem já foi e conhece essa travessia sabe que não é fácil. Conseguimos reunir uma turma de seis pessoas. Nosso amigo, companheiro de treinos e guia, Gledson, que possui certificação para guiar lá, nos fez o convite e topamos na hora. A princípio, iriam Gledson, Samuel, Fabinho, João e Nandão. Chegando perto da data, nosso outro parceiro, Max, perguntou se poderia ir junto, porém, não havia lugar no carro. Então, ele se dispôs a ir de moto na sexta-feira após o almoço e encontrar com a gente lá. Isso é que é vontade de fazer essa travessia, rsrs.

Dos seis que iriam, três nunca haviam feito a SF: Fabinho, João e Max. Eu já fui logo avisando que era pancada atrás de pancada, mas só indo para saber mesmo.

Saímos de Pouso Alegre-MG, pegamos o Nandão em Santa Rita do Sapucaí e fomos para Passa Quatro. Chegamos na cidade por volta das 4h30. Logo fomos à casa do Leleco, responsável por fazer nosso resgate; ele iria nos deixar na Toca do Lobo e nos pegar lá na Nativa Serra Fina (antigo Sítio do Pierre). Pegamos o Max na pousada onde se hospedou e partimos para a Toca.

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Da esquerda para direita: Gledson, Max, Nandão, João, Samuel e Fabinho.

Lá, foram checados os equipamentos e colocadas as pulseiras, lembrando que quem irá realizar a travessia em um dia precisa chegar na Pedra da Mina até às 11h.

IMG_0670.thumb.JPEG.d120c1bc7a50675e7f6eac8cf1c6ea19.JPEGIMG_0672.thumb.JPEG.262bf765b784c6bb876d9e95cf5c1264.JPEG

Começamos nossa aventura enfrentando muitas subidas até o Capim Amarelo.

   IMG_0674.thumb.JPEG.10aecfea7b2b04df270f8bd50474309e.JPEGIMG_0675.thumb.JPEG.7b8b7e2b4ac4f462be8d137513c5d0c5.JPEGWhatsAppImage2024-06-11at19_00_03.thumb.jpeg.2438e20e892f1df54436a2323957af1c.jpegIMG_0677.thumb.JPEG.afcbdf3767b4284cebde92cb0edf503d.JPEGIMG_0691.thumb.JPEG.1e8e9cf5fac212f20c3c0eda4a1688e8.JPEG

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Logo após a descida, fomos rumo à Pedra da Mina. No meio do caminho, passamos por muito sobe e desce.

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 Abastecemos com água e atacamos a Pedra da Mina.   

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Após algumas fotos, descemos e fomos para o desvio do Vale do Ruah.

 WhatsAppImage2024-06-11at19_00_05.thumb.jpeg.8005d5e0f40d01ca7b783dd109380ada.jpeg  

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 Pegamos água e fomos para o Cupim do Boi.

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Próxima parada: Pico dos Três Estados.

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Após os Três Estados, iríamos enfrentar o Alto dos Ivos. Confesso que havia esquecido de como sobe para chegar lá.

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 Após tanta subida, só faltava descer (mentira, ainda havia algumas subidas pequenas) até chegar na Nativa Serra Fina.

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Considerações finais:

Terminamos a travessia em 10h58min. Nandão e Max terminaram antes; os dois estão bem treinados, viu? Fiquei muito feliz com o tempo. Para todos, foi uma superação sem tamanho. Mesmo com o condicionamento em dia, foi pesada a travessia; chegamos exaustos, mas com o sentimento de dever cumprido. Fabinho deu um show à parte; o homem fez a travessia inteira gripado, merece os parabéns.

Gostaria de agradecer aos amigos que foram nessa aventura sensacional e pelo apoio de todos com cada um, nessas horas vemos como é bom todos estarmos com a cabeça boa e com o objetivo de terminar o projeto.

Ano que vem vamos nela novamente porque temos como objetivo fazer a La Mision 35km. Então, será um ótimo treino. Deixo aqui uma frase como de costume:

"Nem todo mundo vai entender o seu caminho. Mas tudo bem, não é o deles, é o seu."

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15 horas atrás, E.Samuel disse:

Olá, Mochileiros! Como estão? Este relato sobre a travessia que vos escrevo foi realizado no dia 18/05/2024. No entanto, estava buscando inspiração para escrevê-lo. A última vez que estive na Serra Fina foi em 2018, realizando a travessia em dois dias no sentido inverso, e na modalidade de um dia foi em 2017. Ambos os relatos deixei registrados aqui no fórum. De lá para cá, muita coisa mudou; antigamente fazia a travessia sem guia e não pagava para entrar. Vamos ao relato.

Neste ano de 2024, queríamos voltar à Serra Fina para realizar a travessia na modalidade de um dia, para testarmos nosso preparo físico, batermos nosso último RP e como desafio pessoal. Mas quem já foi e conhece essa travessia sabe que não é fácil. Conseguimos reunir uma turma de seis pessoas. Nosso amigo, companheiro de treinos e guia, Gledson, que possui certificação para guiar lá, nos fez o convite e topamos na hora. A princípio, iriam Gledson, Samuel, Fabinho, João e Nandão. Chegando perto da data, nosso outro parceiro, Max, perguntou se poderia ir junto, porém, não havia lugar no carro. Então, ele se dispôs a ir de moto na sexta-feira após o almoço e encontrar com a gente lá. Isso é que é vontade de fazer essa travessia, rsrs.

Dos seis que iriam, três nunca haviam feito a SF: Fabinho, João e Max. Eu já fui logo avisando que era pancada atrás de pancada, mas só indo para saber mesmo.

Saímos de Pouso Alegre-MG, pegamos o Nandão em Santa Rita do Sapucaí e fomos para Passa Quatro. Chegamos na cidade por volta das 4h30. Logo fomos à casa do Leleco, responsável por fazer nosso resgate; ele iria nos deixar na Toca do Lobo e nos pegar lá na Nativa Serra Fina (antigo Sítio do Pierre). Pegamos o Max na pousada onde se hospedou e partimos para a Toca.

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Da esquerda para direita: Gledson, Max, Nandão, João, Samuel e Fabinho.

Lá, foram checados os equipamentos e colocadas as pulseiras, lembrando que quem irá realizar a travessia em um dia precisa chegar na Pedra da Mina até às 11h.

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Começamos nossa aventura enfrentando muitas subidas até o Capim Amarelo.

 

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Logo após a descida, fomos rumo à Pedra da Mina. No meio do caminho, passamos por muito sobe e desce.

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 Abastecemos com água e atacamos a Pedra da Mina.   

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Após algumas fotos, descemos e fomos para o desvio do Vale do Ruah.

 

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 Pegamos água e fomos para o Cupim do Boi.

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Próxima parada: Pico dos Três Estados.

 

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Após os Três Estados, iríamos enfrentar o Alto dos Ivos. Confesso que havia esquecido de como sobe para chegar lá.

 

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 Após tanta subida, só faltava descer (mentira, ainda havia algumas subidas pequenas) até chegar na Nativa Serra Fina.

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Considerações finais:

Terminamos a travessia em 10h58min. Nandão e Max terminaram antes; os dois estão bem treinados, viu? Fiquei muito feliz com o tempo. Para todos, foi uma superação sem tamanho. Mesmo com o condicionamento em dia, foi pesada a travessia; chegamos exaustos, mas com o sentimento de dever cumprido. Fabinho deu um show à parte; o homem fez a travessia inteira gripado, merece os parabéns.

Gostaria de agradecer aos amigos que foram nessa aventura sensacional e pelo apoio de todos com cada um, nessas horas vemos como é bom todos estarmos com a cabeça boa e com o objetivo de terminar o projeto.

Ano que vem vamos nela novamente porque temos como objetivo fazer a La Mision 35km. Então, será um ótimo treino. Deixo aqui uma frase como de costume:

"Nem todo mundo vai entender o seu caminho. Mas tudo bem, não é o deles, é o seu."

 

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So quem conhece a Serra Fina sabe o tanto que ela exige fisicamente e mentalmente, ainda mais agora com as novas regras do Ruah que se passar de 12h de travessia paga multa. A cabeça tem que estar preparada para o desconforto e dor que vão aparecendo durante o caminho. No nosso caso a falta de dormir tambem pesa um pouco, porque para fazer a travessia viajamos a noite inteira para chegar em Passa Quatro, para estarmos as 5h da madrugada na entrada do parque (toca do lobo).

A dica é escolher os amigos certos e preparados para o desafio, porque se um desanimar abala o grupo todo.

Uma pena um lugar daquele agora exigir guia para percorrer. Deveríamos cultivar e desenvolver a cultura do montanhismo nas pessoas e não coibi-las de praticar.  

Editado por leandronandao
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