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22 dias na Itália - Maio/2024


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12 horas atrás, Rezzende disse:

Do lado de fora, todas meio que se parecem. Andei por becos e ruelas e achei as famosas Buchettas del Vino (se não conhece, pesquise sobre! Eu conheci pela viagem da @Juliana Champi). O pessoal achava o máximo bater na janelinha e pedir uma taça de vinho.

Sdds dessas portinhas kkkk!!

E que fotos LINDAAS!!

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Domingo, 12 de maio de 2024

Sem pressa pra acordar, tomar café igualmente sem pressa, fiz checkout e saí do hostel 10h. Fui pra estação de trem de Firenze e comprei a próxima saída pra Pisa por €9,30 que seria dali a uns 25 minutos. Na estação, encontrei com um casal que estava no meu quarto do hostel. Deles eu só sabia os nomes: Bruno e Mariana, pois nas camas a gente pendurava uma plaquinha com o nome, ouvi que falavam espanhol e andavam com uma garrafa térmica e cuia de mate. Um breve aceno de quem sabia que tínhamos compartilhado o mesmo quarto nas últimas 2 noites e até nunca mais...ou não…

Segui pro trem, 1 hora depois desci na estação de Pisa Centrale. Deixei minha mochila no depósito de bagagem por 5 euros e fui ver qual era a da torre torta.

Andando calmamente pela rua principal, observando a arquitetura e seguindo o fluxo, com uns 20 minutos a meia hora e eu cheguei na torre. Tem uma outra estação mais próxima, dizem que fica só a uns 5 minutos a pé da torre mas eu tinha lido que ela não tem depósito de bagagem e como eu não tava a fim de fazer esse rolê de Pisa com meu mochilão de 11 kg, escolhi Pisa Centrale. E tudo bem porque achei a caminhada muito boa.

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Enfim, ali estava diante da famosa Torre di Pisa. Embora eu não seja todo mundo, naquele lugar, como todo mundo, lá estava eu subindo na grade pra tirar fotos bizarras.

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Dá pra subir na torre, tem uma fila razoável, mas não me animei. Nem sei o preço mas seguramente mais de 10 euros. Curti mais o vaivém das pessoas ali de fora, simplesmente olhar a torre e desfrutar a oportunidade de estar num dos monumentos mais icônicos, quiçá, do planeta!

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Mas Pisa é aquilo ali e nada mais. Com 3h já me dei por satisfeito. Fui voltando vagarosamente, caçando comida, já era quase 4h da tarde e todas as cozinhas já tinham fechado. Comprei um sanduíche e uma cerveja no supermercado e comi na pracinha mesmo.

Comprei o próximo trem pra La Spezia por €8,40 (sempre nas maquininhas das estações, muito de boa, no início trocava o idioma pra espanhol mas por fim já comprava em italiano mesmo), peguei minha mochila no depósito e embarquei por volta de 17h pra um trecho de 1h de duração.

Chegando em La Spezia, uma cidade com uma cara mais italiana caricata, daquele naipe que a gente imagina com roupas penduradas nos varais de fora das casas.

Fui até a praça central onde ia pegar o ônibus até o hostel. Ia ficar no Ostello Tramonti que não fica exatamente em La Spezia, mas em Biassa, um vilarejo vizinho. O ônibus da linha 19 tava previsto para as 19:40, era pouco mais de 18h mas foi bom chegar com tempo, principalmente num lugar nunca antes visitado.

Perguntei no ponto como pagava e me indicaram ir comprar o bilhete no Tabacchi. Custa €1,50 cada um. Ainda faltava 1h pro ônibus mas resolvi ficar no ponto mesmo, a cidade (ao menos ali no centro) não era muito turística, tive a impressão das pessoas observando muito, muitos imigrantes também sentados pela praça, achei melhor ficar quietinho no ponto. Logo chegou um rapaz que viu meu mochilão e já perguntou se eu ia pro hostel. Disse que sim, ele se apresentou, seu nome era Patrick e era da Inglaterra e tava subindo pra lá também. Ficamos conversando, nem vi a hora passar, o ônibus chegou (era um micro-ônibus porque a vila é nas montanhas e a estrada sinuosa) e quando olhei pro lado, como fiquei conversando com o Patrick, não percebi a legião de mochileiros que tinha chegado! Domingo os horários são reduzidos e esse era o último horário. O motorista só abriu as portas, a manada entrou, ninguém validou o bilhete (nem sei se tinham bilhete na verdade!) e subimos enlatados! E os enlatados se enturmando, descobri que vários ali também tinham vindo do mesmo hostel que eu tava em Firenze. E todos descemos quando chegamos no Ostello Tramonti. E tome fila pro checkin! Curti muito o hostel e a vila, mas o minibus pra subir e seus poucos horários foi meio perrengue!

Depois de instalados, andando pelo hostel, dei de cara com o casal que falei mais acima, que tinham ficado no mesmo quarto que eu em Firenze e depois encontrei na estação. Descobri que eram uruguaios e sentamos juntos pra jantar. Em poucas horas esse hostel já se mostrou o mais propício pra interação e amizades. Por isso gosto de hostels menores, esses hostel com vários andares e cara de hotel geralmente são péssimos pra conhecer gente! Foi chegando mais gente pra jantar e logo já estávamos cercados de argentinos, australianos e toda sorte de nacionalidades e o melhor, dispostos a interagir e conversar. Hostel pequeno em vila pequena à noite, tudo que converge pra novas amizades mochileiras!

 

Segunda, 13 de maio de 2024

Isolados numa vila distante com poucos horários de ônibus, como tinha um às 9h, a galera do hostel todo resolveu descer no mesmo (micro)onibus, que já veio do alto da vila praticamente completo. O motorista quase não quis levar a gente, ligou pra sei lá quem e por fim liberou a entrada. Todo mundo enlatado de novo, descemos pra La Spezia.

Fui pra estação de trem com o Bruno e a Mariana, os uruguaios. Fomos no Centro de Informação Turística dentro da estação e compramos o Cinque Terre Card por €19,50 que vale por 1 dia e dá acesso a todas as trilhas pagas, permite o uso ilimitado de trem entre as cidades e o uso dos banheiros públicos nas estações.

O Bruno e a Mariana resolveram começar a visita pelo final e foram para Monterosso. Eu decidi começar pela primeira cidade e desci em Riomaggiore.

Só pra conhecimento, Cinque Terre são as cinco cidadezinhas, nessa ordem: Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso al mare.

O plano do dia era conhecer as 5 cidades e fazer algumas trilhas. Comecei o dia tarde, saí de La Spezia já era mais de 10h, mas o plano foi executado tranquilamente.

Comecei por Riomaggiore às 10:40. A primeira cidade é praticamente uma subida até a igreja de San Giovanni Battista e o castelo que fica quase ao lado, admirar a vista e descer. A Via dell’Amore que liga a pé a Manarola tava fechada. Tem uma outra trilha, chamada Via Beccara, que é um ladeirão/escadaria e vi uma galera subindo, mas como comecei o dia tarde, resolvi pular essa parte.

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Com 45 minutos eu dei um check em Riomaggiore e fui pra estação de trem pegar o próximo pra Manarola.

Estação cheia, trem cheio, isso que é maio e segunda-feira! Quero nem imaginar o que vai ser isso num fim de semana de alto verão…

Manarola é mais bonita, é onde se tiram aquelas clássicas fotos com as casinhas empilhadas no morro. Novamente, uns 45 minutos e dei a cidade por satisfeito.

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Peguei outro trem e desci em Corniglia. Muita gente não para em Corniglia, então era uma estação mais vazia, me animei em ir ao banheiro sem fila. A cidade fica lá no alto e tem um ônibus incluso no Cinque Terre Card ou uma escadaria. Como eu tinha direito ao ônibus, resolvi pegar. Mais uma vez me enlatando dentro de um microônibus. Pense que o trem deixa um monte de gente na estação e um microônibus não cabe mais que 30 pessoas e até ele subir na vila e voltar, outro trem já chegou. Então a bola de neve tá formada! Filas e superlotação, repito, numa segunda-feira de maio! ::mmm:

Chegando em Corniglia, menos gente pra disputar espaço, uns becos bonitinhos, um jeito mais rural e cansado de trens lotados, enfim, fui andar! A trilha de destaque é a Sentiero Azzurro (trilha azul/número 2). É uma trilha paga, ou seja, tem guaritas no começo da trilha e pra passar nela precisa de um ticket, no caso, o Cinque Terre Card. Apresento meu ticket e sigo. O trecho Corniglia-Vernazza tem 4km e levei cerca de 1 hora e pouco. Algumas subidas mas nada que um trilheiro não esteja acostumado. Sempre encontrando gente pelo caminho mas muito melhor que enfrentar aqueles trens lotados. Encontrei até o Patrick, o inglês do hostel, que encontrou os pais dele em La Spezia e estava fazendo a trilha no sentido contrário.

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Cheguei em Vernazza, achei bonita só a vista da trilha chegando na vila, a cidadezinha mesmo não vi muita graça, uma rua só, um movimento absurdo de pessoas, comprei uma focaccia pra forrar o bucho e segui na trilha pra Monterosso mais um trecho de 4 km de extensão e tempo médio de caminhada de 1 hora e meia. No meio da trilha, um tiozinho vendendo limoncello que ele diz produzir por ali mesmo.

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Cheguei em Monterosso umas 17:30 e é uma vila de praias. De todos os vilarejos é onde tem uma faixa de areia maior e guarda-sóis. Temperatura de 22 graus, só tirei o tênis e molhei os pés no mar da Ligúria.

Peguei o trem e voltei pra La Spezia. Na segunda tinha um pouco mais horários de ônibus pro hostel. Patrick e um neozelandês também chegaram no ponto do ônibus, compramos um vinho no mercado em frente e subimos num ônibus mais tranquilo.

Era aniversário do Cristiano, o dono do hostel, e tinha uma mesa enorme montada no quintal. Eu tava adorando o clima daquele hostel, aquela vila, tirando o perrengue do ônibus era tudo muito bom. Praticamente as mesmas pessoas da noite passada continuavam ali no hostel e ficamos até o começo da madrugada na mesa do quintal tomando vinho, cerveja, comendo uns aperitivos que surgiram não sei de onde :D foi uma noite realmente fantástica.

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Terça, 14 de maio de 2024

Nesse ponto da viagem, eu tinha em mente ir pra Lauterbrunnen mas a previsão do tempo lá não tava legal, a intenção era ficar um dia inteiro pra andar bastante, ver algumas trilhas e se chovesse ia complicar. É aquela tentação de brasileiro querendo abraçar o mundo com poucos dias... Lauterbrunnen é um sonho pra mim, aquelas paisagens me fascinam, mas espero ter oportunidade numa próxima viagem, dessa vez, decidi cancelar. Com previsão de chuva, trem caro, ir lá, ficar 2 noites e voltar pra Milão, achei que o custo beneficio não ia compensar e ia sobrar mais dinheiro pra eu gastar com a Itália. Espero ter tomado uma sábia decisão...

Por isso, não tinha reserva pra noite seguinte e o hostel tava cheio. Os pais do Patrick estavam num hotel em La Spezia e iam seguir pra Pisa e o Patrick queria ir com eles, mas já tinha reserva paga no hostel. Então juntamos a fome com a vontade de comer, fomos na recepção e trocamos nossas reservas, paguei ele a noite que ele não ia usar e fiquei com a reserva dele ::otemo::

Com os planos mudados, procurei o que fazer e me falaram muito bem de Portovenere. Disseram que eu podia ir de trilha de Biassa até lá, que seriam umas 3h de trilha. O casal de uruguaios meus amigos ia pra lá também e tinham descido no ônibus de 9h mas como eu fiquei nos trâmites de troca de quarto, saí um pouco mais tarde e resolvi ir sozinho na trilha mesmo. No início até tinha alguma sinalização mas depois, chegando no cemitério de Biassa, eu vi uma trilha com uma corrente fechando e sem placa. Tinha uma mulher varrendo na portaria e perguntei se ali seguia a trilha pra Portovenere mas ela disse que não sabia. Fiquei chateado pois queria mesmo ir de trilha, mas com a incerteza acabei descendo a pé pra La Spezia pela rodovia mesmo, em alguns pontos sem acostamento, mas o trânsito não era muito intenso. Desci com a vista de Biassa no meio da mata.

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Acima, Biassa vista da rodovia e abaixo, da mesma rodovia, a vista de La Spezia

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Mais de 1 hora de descida cheguei em La Spezia e lá peguei o ônibus pra Portovenere que custa € 2,50.

Chegando lá, uma grata surpresa pra mim que já estava cansado de desviar de grupos de turistas com seus guias e bandeirinhas, carrinhos de bebê e pessoas com cachorros na coleira que vai o dono prum lado o cachorro pro outro e eu fico no meio enroscando na corda...Finalmente um lugar tranquilo, com pouco movimento, dava pra andar tranquilamente sem disputar espaço com as pessoas. A horda de turistas ainda não descobriu Portovenere! A cidade é pequena, tem uma porta medieval chamada Porta del Borgo e uma ruazinha de pedestres com lojinhas, barzinhos e restaurantes, parei pra comer uma focaccia e depois tomar um limoncello. Subi até a igreja de onde se tem uma vista muito bonita da baía (ou enseada) e mais pra frente um castelo na beira-mar. Dá pra andar pelas pedras, descer até aonde as ondas batem, depois subir na igrejinha que fizeram onde antigamente era um local de culto à deusa Vênus, daí o nome Porto Venere.

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Voltei até a entrada da porta medieval e lá encontrei sentados na pracinha o casal uruguaio Bruno e Mariana. Me disseram que iam agora conhecer o centrinho e tinham feito um passeio de barco por 15 euros que contorna umas ilhas e me recomendaram que eu fosse.

Fui lá pro porto, que é logo em frente e teria um passeio dali a pouco às 15h. O passeio dura 45 a 50 minutos e contorna 3 ilhas próximas, é um passeio bem tranquilo, relaxante, uma gravação no alto-falante vai dizendo em italiano, francês e inglês sobre os lugares que estamos passando, eu gostei do passeio, não acho que seja imperdível mas pra quem já está ali acho válido.

Portovenere

Castelo visto do barco

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Fui pro ponto de ônibus e o Bruno e a Mariana também já tavam vindo pra ir embora. Portovenere é bem pequeno, basicamente o centrinho e algum passeio de barco. Mas um vilarejo muito gostoso. Voltamos no ônibus de 16h (Portovenere-La Spezia tem de hora em hora). Em La Spezia a gente ainda ia esperar mais de meia hora o microbus pra Biassa então paramos numa cafeteria pra passar o tempo. Cheguei em Biassa ainda com sol alto e aproveitei pra andar pela vila que ainda não conhecia bem. Subi até a rua atrás do hostel pra ver a vista, um lugar com aspecto mais rural, numa casa o homem aparava a grama, na outra um podava as árvores, na outra uma pequena fresta se abria na janela onde uma mulher olhava de canto de olho, bem interiorano mesmo…

Biassa

Passei o resto do dia no hostel, jantei com o Bruno e a Mariana. Eles foram dormir cedo pois iam embora pra Roma no outro dia cedo, fiquei socializando com outros hóspedes pois o ambiente ali era muito propício, acho que ficar à noite num vilarejo que não tem nada pra fazer fora do hostel “força” as pessoas a socializarem com os outros, isso é ótimo!

 

Quarta, 15 de maio de 2024

Com a mudança de planos e com Gênova no caminho, resolvi pegar um hostel lá e conhecer um pouquinho da terra de Cristóvão Colombo. Saí do hostel em Biassa no ônibus de 9h, fui pra estação de La Spezia, comprei o próximo bilhete pra Gênova por €9,70 que seria às 10 e alguma coisa e 1 hora depois descia na estação de Gênova Brignole.

Fui para o Victoria House Hostel, pertinho da estação. Fica dentro de um prédio/casarão bem sinistro com um elevador pré-histórico, achei que tava entrando numa fria mas quando entrei no hostel no 3º andar as coisas mudaram, o hostel é bem legal. Já me deixaram fazer check-in e ainda nem era meio-dia. Já conheci 2 brasileiras na cozinha, uma trabalhava no hostel e a outra, Maga, era viajante e dona de hostel em Noronha. Estavam fazendo café e já me convidaram pro cafezinho. Fiquei um tempinho ali mas meu espírito de explorador em cidade nova sempre fala mais alto e já saí pra reconhecer o território. O tempo tinha virado, o dia tava nublado e friozinho, mas aproveitável.

A área do hostel é mais moderna, sentido ao centro passei pela Via XX Settembre que tem uma cara mais europeia como a nossa mente imagina, aquelas lojas de grife, uma arquitetura diferente do que vi em Roma e Firenze. Mas é por pouco tempo. Logo cheguei na Piazza Raffaele de Ferrari, onde tem uma fonte e tinha uma exposição temporária com esculturas bem surpreendentes e impactantes.

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Ali na praça também está o Palazzo Ducale e dali pra frente tudo volta como antes nas cidades italianas: bequinhos e ruas estreitas. Adentrando o centro histórico de Gênova o legal é fazer como em tantos outros centros históricos: deixar-se perder! E ao contrário do Brasil, se ver um beco, entre!

Embrenhando pelos becos, fui almoçar na Osteria di Vico Palla, que tinham me indicado. Vez ou outra comer num lugar mais refinado não faz mal nenhum… pedi um prato de bacalhau bem servido de 15 euros e uma taça (que veio uma jarra) de vinho branco da casa por 4 euros.

De pança cheia, continuei andando pela cidade. Passei pela Catedral de San Lorenzo, pela Porta Soprana e ao seu lado a Casa de Cristóvão Colombo.

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A quem interesse, a cidade tem um aquário, acho que o maior da Europa, mas não é o tipo de lugar que faz meu estilo, não fui. A cidade tava mais vazia, não tinha muita gente na rua, tava muito bom de andar. Ainda mais depois da multidão de gente que enfrentei em Roma, Firenze e até um pouco em Cinque Terre, os últimos 2 dias estavam bem tranquilos. É uma cidade mais barata também. Eu criei o IGI ::tchann::(Índice Gelato de Inflação) pra medir o preço das cidades e foi em Gênova o preço mais baixo encontrado: gelato de um sabor a €1,50 (em geral é €2,50 a €3) e de 2 sabores a €2,70 (nas outras cidades vai de €3 a €4)

Voltei pro hostel e a Maga disse que ia procurar um mirante. O rapaz da recepção indicou o Castelletto e fomos pra lá. A Maga é uma pessoa muito fácil de gostar, quando for em Noronha vou ficar no hostel dela, o nome é Casa Swell.

O mirante tem uma vista sobre os telhados de Gênova, dali é fácil perceber que é uma cidade portuária, eu não gosto muito de cidades assim mas, enfim, Gênova meio que brotou no meu rolê, então procurei ver as coisas boas de lá. E tem. Mas pra um dia só. Posso dizer que com essa tarde me dei por satisfeito com Gênova.

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Voltamos pro hostel, no caminho paramos no mercado pra comprar alguma coisa pra jantar e a Maga me mostrou uma caixinha de vinho por €1,10 que ela já tinha tomado e gostou. E bem, tomei a caixinha toda naquela noite, nada de dor de cabeça, aprovado! Não tenham medo dos vinhos de caixinha na Itália! São bons também ::cool::

Naquela noite, fiquei no hostel, tinha outro brasileiro lá, uns mexicanos, chilenos, outros gringos sociáveis, ficamos jogando cartas, tomando vinho, conversando, foi uma noite agradável.

 

Quinta, 16 de maio de 2024

Dia de poucos acontecimentos. Metade da viagem, até então em ritmo acelerado, um dia pra levantar mais tarde. Pra completar, chovia. Passei a manhã no hostel que tem um café da manhã incluído, embora muito, muito simples. Saí do hostel às 11h estreando aquele guarda-chuva pequeno que tava escondido lá no fundo da mochila na esperança de não ser usado:-?

Comprei o trem pra Milão por €14,05 e esse bilhete tinha uma troca na estação da cidade de Voghera. Devo ter ficado meia hora nessa estação que era meio fantasmagórica, tinha pouca gente e pra completar chovia e ventava frio. Cheguei em Milão pouco depois de 14h, continuava chovendo, fui a pé até o hostel Bello Grande que é bem perto de Milano Centrale (escolhi pela localização e avaliações). O mais legal desse hostel é que lá no último andar, na cozinha, tem comida liberada, basta você cozinhar. Tinha maçã, banana, ovos, macarrão, arroz, cebola, alho, temperos em pó, tudo lá disponível. Já fiz um omelete e almocei por ali com uma salada que comprei no mercado. Passei o resto da tarde no hostel, lá fora a chuva seguia. Por volta de 21h, já anoitecendo, é que a chuva parou e o céu deu uma limpada, daí só saí mesmo por perto do hostel, nas imediações de Milano Centrale, só pra dar um confere na cidade, e voltei pro hostel que tem um bar na recepção, algumas atividades e nesse dia tinha um show de standup comedy.

Um dia de deslocamento, chuva, mas que serviu pra descansar um pouco e quebrar o ritmo.

Editado por Rezzende
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Sexta, 17 de maio de 2024

Fui ao ponto vital de Milão. Passei pela Galleria Vittorio Emanuele que é um “quarteirão” coberto com as humildes lojas todas vizinhas: Rolex, Chanel, Gucci, Louis Vitton, Dior, Prada. Todas muito baratinhas ::tchann::

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Saindo de lá com as sacolas cheias ::hãã2:: dei de cara com a praça do Duomo e a enorme catedral de Milão, uma das maiores do mundo.

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Embora tenha a parte de oração e dela dê pra ver alguma coisa, resolvi que valia pagar o ingresso de 10 euros, que vale também pro museu ao lado, e entrei na parte turística da catedral, que chamou minha atenção pelos vitrais muito bonitos.

Voltei pro hostel, preparei um almoço com a comida disponível lá e fiquei o resto da tarde em stand by esperando um contato...é o seguinte: quem lê os meus relatos pode ver no relato do ano passado em Salta na Argentina, que eu conheci umas pessoas muito legais e acabamos alugando um carro onde passamos alguns dias juntos pelo noroeste argentino. Entre esses estava o Gabriele, um italiano de Milão, e como eu ia passar em Milão, desde que decidi o roteiro da viagem já tinha avisado ele que queria encontrá-lo e ele me disse que poderíamos nos encontrar no final do dia e fiquei aguardando contato.

Umas 19h ele me mandou mensagem dizendo pra gente se encontrar num barzinho chamado Eppol, perto da Porta Venezia. Uma região boêmia da cidade, muita gente nos bares naquele fim de tarde de sexta. Cheguei lá e ele já me esperava. Foi muito bom revê-lo pois eu valorizo demais também essas amizades construídas em viagem, acho que são pessoas que a gente pode levar pra vida! Tomamos um aperol que ele fez questão de pagar :mrgreen:. Depois fomos andar por Milão, ele me levou por ruas que sem dúvida eu não passaria se estivesse sozinho. Andamos por umas ruas chamadas de Quadrilatero da Moda (que nesse horário já estavam fechadas, mas só loja bacana), passamos na Via Brera que tem muitos barzinhos, fomos ao prédio da Bolsa com sua educada escultura mostrando o dedo do meio, fomos numas colunas gregas, ele me mostrou uma estátua de Nelson Mandela que disse ser a mais feia do mundo pois parecia uma mistura de um ET com um chinês, tudo menos o Mandela ::lol3::, passamos no castillo Sforzesco e por outras ruas que nem sei quais, eu só seguia ele. Não tirei muitas fotos nessa noite, aproveitei mais pra conversarmos.

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Foram 3 horas juntos e não faltou assunto. Criamos laços fortes na viagem passada e pelo visto a amizade vai continuar forte mesmo com a distância.

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Sábado, 18 de maio de 2024

Hora de começar a levar essa trip pra uma vibe mais natureza. De manhã, fui pra Milano Centrale e peguei o trem por €5,20 pro Lago di Como. O mesmo trem segue pra Suíça, até Lugano seriam 22 euros e só uma hora mais, a tentação foi grande, mas acho que no fim das contas são paisagens semelhantes, acabei ficando pelo Lago di Como mesmo. Muito bonito, bucólico, gansos nadando, hidroaviões pousando e decolando, gente caminhando e pedalando, grama pra piquenique e por aí vai.

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Um lugar pra sentar e relaxar, curtir um pouco o momento e deixar um pouco de lado a minha ansiedade que sempre quer andar e conhecer. Tentei abstrair e ficar ‘brisando”

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Depois fui andar pela cidadezinha de Como, ruas estreitas, barzinhos, movimento tranquilo, parei num lugar chamado Luisita e pedi uma lasagna e um aperol.

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Com 3h de passeio já tava satisfeito e pra voltar peguei o trem em outra estação de Como de onde o trem vai pra estação Cadorna em Milão, que é perto do Castello Sforzesco. Dali, passei novamente por alguns lugares que eu tinha visitado na noite passada com o Gabriel, fui na igreja de San Lorenzo e achei de novo a estátua feiosa do Mandela.

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Andei pelo parque que tem atrás do castelo Sforzesco que me lembrou um pouco o Parque Retiro de Madrid. Uma tarde de sol e 23 graus, muita gente esparramada pelo gramado curtindo aquela agradável tarde de um sábado de primavera.

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Ainda tinha um tempinho naquela tarde e lembrei de uma indicação que a Maga me deu em Gênova. Ela me disse que valia muito a pena visitar o Cemitério Monumental de Milão. Claro que eu olhei torto pra ela e até aquele momento, eu não iria. Mas acabei indo! Turismo cemiterial passa longe de ser minha praia, mas ela me disse que lá era um cemitério no estilo Recoleta, muita obra de arte, então lá fui eu...:shock:

Cheguei já era mais de 17h e o cemitério fechava às 17:30, mas ainda deu tempo de dar uma olhada. Realmente, uma exposição a céu aberto, gratuita, e tinha muita gente turistando lá. Se você tentar esquecer por um momento que são túmulos, até que rola uma experiência bacana.

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Logo já deu 17:30 e uma sirene começou a soar pelo cemitério, iniciando pelos fundos, alertando pra galera bater em retirada.

Fechei o dia no bar do hostel pois uma chuvinha fina deu as caras na noite de sábado e o hostel é longe da área boêmia. Mas enfim, muito satisfeito com minha visita em Milão principalmente pelo encontro com meu amigo, já que a cidade eu achei bem comum. Muito bonita e moderna, mas não conseguiu me surpreender a cada esquina como Roma e Firenze.

 

Domingo, 19 de maio de 2024

Dia de deslocamento. No dia que cheguei em Milão já comprei as passagens pra hoje pois o trecho era longo, então foi só tomar café e já seguir pra estação. Milano Centrale é a estação de trem mais bonita da Itália, uma arquitetura mais clássica, uma coisa mais “old” remetendo a filmes de época.

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O resumo do dia foi 3 trechos de trem que ao todo custaram 46 euros:

  1. Milão – Verona, um trem mais cheio;
  2. Verona – Fortezza, um trem mais vazio;
  3. Fortezza – Dobbiaco, um trem beeem vazio.

A estação de Fortezza era bem peculiar, toda descoberta, meio fantasma, com montanhas ao redor, imagine ficar parado ali no tempo com neve…

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E dali até Dobbiaco a viagem foi incrível! Paisagens maravilhosas, os picos nevados começando a aparecer, as casas com arquitetura alpina, pastagens verdinhas...

Cheguei 17h em Dobbiaco pois o e-mail do hostel (sim, e-mail! O hostel não tá no booking nem nada) dizia que o check-in era apenas entre 16h e 18h.

Agora eu tava entrando na parte menos turisticamente explorada do rolê, então foi onde mais tive dificuldade de encontrar informações e hospedagens. Pra começar, existem várias cidades na região das Dolomitas. A maioria dos relatos que encontrei foram de pessoas que viajavam de carro alugado, o que é ótimo pra ver mais coisas, mas inviável pra mim sozinho. Então, tive que escolher apenas um ponto de maior interesse e fiquei com o Tre Cimi di Lavaredo.

A princípio cogitei ficar em Cortina D’Ampezzo mas os preços de hospedagem estavam nas alturas. Pesquisando lá e cá, acho que foi no Google que me apareceu o Youth Hostel (Albergue da Juventude mesmo) em Dobbiaco e o contato era só por e-mail. E Dobbiaco era um bom ponto pra explorar a região, tinha a estação de trem e o hostel era bem em frente a estação. Foi assim que fiz minha reserva por €27,50 por dia, a diária mais barata que peguei nessa viagem. E chegando lá descobri que o hostel dava um cartão de transporte público, válido pra andar DE GRAÇA nos ônibus intermunicipais da região e no trem também mas acho que só ali nas cidades próximas mesmo. Mas muito bom! Já comecei a perceber que era uma região que queria atrair turistas e esse passe de ônibus é tipo um convênio com as hospedagens, então se você se hospeda lá na cidade, não gasta com transporte!!!!!

Os quartos são duplos, o que eu acho meio estranho, já que é só você e um outro, na minha primeira noite dei sorte de dividir o quarto com um francês muito gente boa. E o hostel serve um jantar super farto por apenas 10 euros: primeiro um buffet de salada livre pra você se servir a vontade, depois trazem um prato de massa e depois um prato de carne e por fim uma sobremesa! Acho que já levantei demais a bola desse hostel...mas ele mereceu. E ainda é lindo, olha o prédio aí

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Depois do jantar, dei uma volta em Dobbiaco, cidade vazia, ninguém nas ruas, friozinho considerável afinal estava a mais de 1200m de altitude nos Alpes. Perto da igreja ainda tinham umas coisas abertas, entrei numa gelateria e peguei um gelato de zuppa inglesa por 2 euros! Região bem barata, percebe-se… e ao pagar, um belo Danke como resposta! Pois é, todas as cidades da região tem seus nomes em italiano e alemão. Dobbiaco por exemplo é Toblach. A vizinha San Candido é Innichen e por aí vai. Todas as placas estão em italiano e alemão e o povo fala mais é alemão mesmo. Isso porque a província de lá, Trentino Alto Adige era antigamente o Tirol do Sul, tanto que em muitos lugares ainda se vê a referência a SudTirol, e pertencia à Áustria. Quando teve a unificação da Itália essa parte passou a ser italiana mas a cultura do Tirol ainda é muito forte. Já não me sentia mais na Itália por ali…

A noite ia chegando, o frio apertando, andar sozinho na rua sem ninguém por perto era algo super diferente depois de tantos dias na Itália desviando de gente por toda a parte. Já tava encantado por tudo em Dobbiaco. E tava só começando…

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Em 19/07/2024 em 06:46, Leticia_oli.aquino disse:

como foram seus dias nas Dolomitas?

Maravilhosos! Tô escrevendo essa parte, logo eu posto aqui

Em 19/07/2024 em 06:46, Leticia_oli.aquino disse:

Estaremos de carro alugado.

Vai ser mto bom pra aproveitar bastante, pode ir pros lados de Bolzano/Ortisei/Sta.Magdalena que parece ser mto lindo também. Mas aproveite bastante a região de Dobbiaco, Lago di Braies, Tre Cimi, pra mim é o que tem de mais top naquelas bandas e tente ir onde eu não pude por falta de tempo e carro: Lago di Sorapis, Auronzo...

É tudo muito lindo nas Dolomitas, recomendo pra todo mundo (sou suspeito pra falar pq amo montanhas)

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Segunda, 20 de maio de 2024

A previsão do tempo era de um dia ensolarado. Tomei café no hostel (incluído) e saí pra fazer trilha, algo que adoro e sempre tento incluir nas minhas viagens.

Tinha encontrado muita dificuldade em encontrar informações precisas da melhor trilha a fazer. O hostel dava um mapa muito completo mas as condições das trilhas eram meio controversas. Tre Cimi era minha meta. A moça da recepção na noite anterior disse que seria melhor eu ir por Sesto. Já a da recepção de manhã disse que Sesto tinha nevado uns dias atrás e tinha muito gelo mais pra cima e não dava pra fazer. Uma francesa que tava hospedada lá disse que eu não deveria ir pras trilhas que tava muito perigoso de resvalar e cair. Diante de tanta gente batendo cabeça, resolvi fazer a trilha que já tinha lido mais sobre, o conhecido Sentiero 102, começando no Lago di Landro. Ia até onde as condições permitissem.

Pontue-se que as temporadas ali são inverno, pra esportes de neve; e verão, pra trilhas. Períodos de meia estação, como naqueles dias de primavera, final de maio, é temporada baixa, tem pouca gente, pois não dá mais pra fazer esportes de neve e as trilhas ainda não estão totalmente trafegáveis pra quem não está devidamente equipado.

Algumas linhas de ônibus só funcionam a partir de junho, como a que leva até o Rifugio Auronzo.

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Então peguei a linha 445 que vai pra Cortina d’Ampezzo às 9h (esse bus tem mais ou menos de 2 em 2 horas), não paguei pois usei o cartão de Guest Pass que o hostel deu e funciona legal. Desci no Ponto Panorâmico do Tre Cimi uns 15 minutos depois. Lá tem um estacionamento, muita gente vai de carro (por isso é uma região muito boa pra quem tá de carro alugado, por exemplo, já que os ônibus são escassos)

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Comecei a trilha.

Gostos são coisas muito individuais né. Pra mim não tem monumento, arquitetura, escultura, o que seja, que bata uma montanha, uma paisagem natural deslumbrante. E uma trilha no meio disso, é realmente a minha praia, o que eu mais curto.

Algumas pessoas também começavam a trilha ali, que num verão daria pra ir de boa até o Rifugio Locatelli.

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Fui caminhando pela trilha, subida leve a maior parte do tempo mas bem empinada no final. Aqui não tenho muito o que falar, deixo as fotos.

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Quanto mais altitude, mais gelo ia aparecendo. Subi até um mirador do Tre Cimi. Acho que levei 2 horas e meia. Já fui subindo o tempo todo olhando pra aqueles 3 picos mas agora era hora de parar pra contemplá-los. Eu já tinha babado tudo que eu podia naquelas montanhas. Que lugar lindo! Que momento! Não adianta eu ficar aqui debulhando palavras. Meu sentimento ali foi indescritível.

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Mais pra frente a trilha seguia para o Rifugio Locatelli, mas o gelo já tomava conta, as pessoas que seguiam adiante tinham bastões e grampões nos calçados. Eu já tava feliz, já tava muito satisfeito. Minha meta nas Dolomitas tinha sido alcançada, já estava frente a frente com o Tre Cimi di Lavaredo!!

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Como no dia seguinte a previsão era de chuva e não ia dar mesmo pra seguir as trilhas lá no alto por causa do gelo, resolvi voltar e tinha tempo suficiente pra ir no Lago di Braies.

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Era 12:15 quando comecei a descer. A volta, obviamente bem mais rápida, desci com pouco mais de 1 hora de meia. Quase chegando na rodovia, faltando uns 3 minutos só, vi o ônibus chegando lá no ponto. Nem adiantava correr. Só ia ter outro dali a 2 horas. Pensei, tô na Europa, deve ser seguro saporra aqui, vou fazer algo pela primeira vez na vida! Pedir carona! Fiquei lá uns 10 minutos com o dedão e deu certo. Um casal que falava alemão parou pra mim, entendi que eles estavam indo pro Lago de Dobbiaco e fui. Bom que não tava nos meus planos parar no Lago de Dobbiaco (ou lago de Toblach, mesma coisa) então, mais um pra conta!

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Depois de lá já dá pra ir a pé mesmo pra cidade. Tem uma pista de caminhada/ciclovia muito agradável. Aliás, a região é cheia dessas ciclovias, parece que dá pra fazer longas viagens de bike entre as cidades e no hostel que eu tava tinha muita gente viajando de bike e ia pernoitando pelas cidades.

Peguei o ônibus das 15h, linha 442, pro Lago di Braies. Pra lá tem ônibus de hora em hora. Novamente, acesso liberado com meu Guest Pass ::otemo:: Com meia hora o ônibus chega no ponto final, onde tem um hotel, um restaurante, uma lojinha e logo atrás, o lago.

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Fiz o percurso circulando o lago, tanto faz a direção mas comecei pela esquerda. Parece que pelo lado direito tem menos subidas e descidas que o lado esquerdo. Mas nada que exija muito esforço. Quanto mais você se afasta da entrada, menos gente vai encontrando, afinal boa parte das pessoas só anda ali mesmo pela beirada do início do lago e já não são tantos que resolvem dar a volta ao extenso lago.

Dei a volta completa em 1 hora, sem parar muito. Depende do ritmo e vontade de pausas de cada um.

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Tomei um canecão de cerveja no restaurante do lago por € 6,20 e voltei pra Dobbiaco no ônibus de 17:30. Inclusive, ônibus panorâmicos e pontuais. E grátis pra visitantes :grin:

No hostel, jantar a partir de 19h por 10 euros, salada a vontade, primeiro prato de lasanha, segundo prato de frango com legumes e sobremesa, muito bem servido.

Fui dar uma volta na cidade, escurecendo, quase 9 da noite, cidade deserta. A cidade me lembrava muito a patagônica El Chaltén, mas em El Chaltén ainda tinha certo movimento à noite, Dobbiaco estava completamente deserta. Pra quem andou desviando de gente em Roma, Firenze e tal, andar sozinho naquelas ruas era divinamente maravilhoso

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Voltei pro hostel, uma excursão que tava lá na noite passada tinha ido embora, o francês meu colega de quarto também, hostel mais vazio, nessa noite o quarto duplo acabou sendo individual para mim.

Indo dormir realizado com as paisagens do dia.

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Terça, 21 de maio de 2024

A previsão era um dia de chuva. Por isso tinha priorizado as trilhas mais importantes ontem e pra um dia de chuva decidi um rolê bem aleatório...

Sabe aquela tentação de fazer 10 países numa viagem de 10 dias? Não tenho!

Sabe aquela tentação de estar a 1 hora de trem de outro país e dizer que esteve num país diferente? Tenho!

Pois bem, de Dobbiaco, com uma hora de trem e por € 14,50 eu tinha oportunidade de ir pra Lienz, na Áustria.

Lienz é uma cidade pequena, deve ter nem 20 mil habitantes, fica na região do Tirol (Osttirol ou Tirol Oriental) e cercada de montanhas onde deve ter muitos esportes de neve e trilhas. Mas para um dia de chuva eu só queria mesmo perambular algumas horas pela cidade e marcar mais uma bandeirinha na minha lista de países conhecidos.

A cidade não tinha muito movimento (baixa temporada nos Alpes e arredores) e pra mim, que nunca tinha viajado pra outro país que não falasse espanhol, que agora tinha ido pra Itália (que mesmo assim é uma língua latina), pela primeira vez estava num país de língua completamente incompreensível pra mim (alemão) e tendo que me virar com meu english basic. Um divisor de águas pessoal, pra mim. Agora o mundo é o limite!

Cheguei na estação de trem que é o ponto final da linha. De Dobbiaco a Lienz tem trem de hora em hora. Era 10h da manhã e me programei pra voltar por volta das 16h. 6 horas já dá pra contar que estive num país?

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Abri meu guarda-chuva e fui ver como era uma pequena cidade austríaca.

Saí andando aleatório, passei por uma igreja, uma ponte, cruzei o rio (várias vezes nesse dia por sinal) fui andando até um ponto chamado Tammerburg que é uma casa antiga/museu mas tava fechada e já era o fim da cidade. Voltei um pouquinho e entrei na igreja de St.Andre que parece ser a principal da cidade. Tinha um cemitério na lateral, dei uma olhadinha nos túmulos e me chamou a atenção a quantidade de lápides de pessoas centenárias e o predomínio absoluto de gente que viveu mais de 90 anos. Me parece que a longevidade ali é muito boa.

Dentro da igreja, ninguém. Só eu.

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Depois fui pro centrinho. Um comércio predominantemente local, mas também uns barzinhos e lojinhas de lembrancinhas, afinal é uma cidade de certa forma turística. Comprei uma caneca de chopp da Áustria de lembrança e virei atração na loja quando disse que era brasileiro. As vendedoras me disseram que era raríssimo aparecer brasileiros por lá. Pois bem, desbravando terras nunca dantes desbravadas!!!

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Parei numa padaria pra tomar um café e comer algumas coisas típicas de lá tipo um Lienzer Mandelherz e um Apfelstrudel :shock:

Perambulei mais um pouco pela cidade e terminei num bar pedindo um chopp pois não perderia a oportunidade de me presentear com uma bela caneca de chopp austríaco.

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⬇️Aqui desenharam uma cena do Passa ou Repassa. Quem levou torta na cara?

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Voltei de trem, porém até a cidade de San Candido, onde dei uma volta rápida de meia hora no centrinho bem pequeno. Cidade bem bonitinha. De San Candido podia voltar de ônibus pra Dobbiaco sem pagar com meu passe grátis :grin:

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Fim de um dia de chuva mas bem aproveitável com mais um país na conta.

 

Quarta, 22 de maio de 2024

Infelizmente, meu tempo nas Dolomitas estava contado e era hora de seguir caminho. Peguei o bus das 9h aproveitando minha última cartada com o passe grátis e fui pra Cortina d’Ampezzo. O ônibus leva 1 hora e pouco, termina a viagem na rodoviária de Cortina onde deixei minha mochila no guarda volume da empresa de ônibus Cortina Express por 5 euros. A passagem pra Veneza eu tinha comprado no site mais cedo por 15 euros e a partida era 17:30, então tinha 7h pra conhecer a cidade.

Cortina D’Ampezzo é bem centralizada pra conhecer a região mas o melhor tá fora da cidade, como a trilha pro lago de Sorapis que eu queria muito fazer mas só com 7h e sem transporte coletivo nessa época do ano que eu pudesse ir até o começo da trilha, não dava pra fazer. O ônibus pra lá ia umas 9h da manhã e pra voltar era só um também de tarde, não dava pra conciliar. Acho que no verão tem mais horários.

Tem o lago Misurina também na região, muita coisa bonita e interessante mas que sem carro fica complicado. A cidade de Cortina também tem alguns teleféricos que levam ao topo das montanhas ao redor, mas nessa época, todos fechados.

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Me restou mesmo andar pela cidade, que não tem nada demais durante o dia nessa época, lembra um pouco de Campos do Jordão e com umas 2h de caminhada já tinha visto bastante. Almocei num bom e barato restaurante que servia tipo um PF bem ao lado da rodoviária e matei o tempo de tarde enquanto esperava a hora do ônibus. E na rua principal, a Corso Italia, onde alguns blogs de viagem diziam pra passear pelas lojas, várias lojas fechadas e a cidade deserta. Movimento mesmo deve ter em 2026, quando a cidade será sede das Olimpíadas de Inverno! Fica a dica ::tchann::

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Em pleno maio, e a cidade ainda no clima natalino...

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A cidade tava tão empolgante ::lol4:: que 16h eu já fui pra rodoviária e fiquei por lá esperando. Mas uma cidade indiscutivelmente bonita. Começou a chover e o termômetro da rodoviária marcava 13 graus. Faltavam 3 dias pro fim da viagem e a deprê começou a bater. Chegada a hora, embarquei rumo a Veneza e me despedi, já com saudades da bela região alpina das Dolomitas que sem dúvida merece um tempo maior de visita, de preferência de carro.

Pelo caminho até Veneza, passando na região de Valle de Cadore, meu queixo ficou por lá. Que lugar lindo, estrada linda, tudo lindo! Nem tirei fotos de dentro do ônibus mas ainda bem que agora existe o Street View do Google e todo mundo pode viajar ao menos virtualmente por aquele trecho de estrada magnífico. Procurem por Valle di Cadore! Espetacular!
Cheguei em Veneza (Mestre na verdade) às 20h. O hostel fica a 1 quadra da estação de Mestre. Fiquei no Anda Venice Hostel, muito bom! O resto do dia só pro bar do hostel e fim.

Editado por Rezzende
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