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No começo de maio/2024 realizei minha segunda viagem internacional – havia passado 1 mês em Londres em outubro/2022, e dessa vez, como já tinha mais experiência, resolvi passar 1 semana explorando o Chile com minha mãe e uma amiga.

Ficamos 3 dias em San Pedro de Atacama e após, ficamos 3 dias em Santiago, e sinceramente, essa foi a pior escolha que fiz: depois de conhecer o Atacama, Santiago ficou parecendo a cidade mais sem graça existente rsrsrs

Foi uma viagem incrível, e quero muito contar minhas experiências para vocês neste post!

O trajeto para SPA é longo – precisa-se pegar um avião até Santiago, de lá pegar outro avião para Calama e então um transfer (melhor opção, na minha opinião) até SPA – o que dá uma distancia mais ou menos parecida com Campinas-São Paulo.

No planejamento de minha viagem, decidi que iria comprar o transfer assim que chegasse em Calama – li na internet que no aeroporto não havia internet, então fiquei com medo de acontecer algum problema com minha reserva (como o voo atrasar, etc) e não ter internet para resolver, e resolvi deixar para comprar no aeroporto. Ledo engano, Letícia...

Chegamos no aeroporto no meio da madrugada, por volta das 2:30h, e ao chegar no guichê já tivemos um problema para entender o espanhol (meio rápido demais para meus ouvidos), e, quando conseguimos entender o que o atendente dizia, percebemos de que não haveria mais transfers no dia! A única opção seria pegar um dos taxis superfaturados do aeroporto.

Saímos do saguão para o forte frio do outono no Atacama (que, como saímos de uma forte onda de calor de Campinas, foi bem chocante) e não havia nenhum taxi à espera. Ficamos meio perdidas por uns 10 minutunhos, até que um carro adesivado de taxi, porém bem estranho, apareceu. Como era nossa única opção, partimos nessa aventura hehehe

Ao entrarmos no carro e passarmos o endereço de nosso hostel, o motorista partiu, fechou todos os vidros e espirrou algo no carro. Nós, 3 mulheres totalmente totalmente indefesas, com toda nossa bagagem no porta malas do carro, ficamos meio assustadas. Minha amiga perguntou do que se tratava, e era apenas um perfume, o taxista só queria tornar a viagem mais agradável :D

Abrimos nosso mapa com o caminho, só para verificar se o motorista estava indo para o lugar certo, e fomos.

O deserto de madrugada é louco. Tudo totalmente escuro, você só ve algumas poucas silhuetas de morros ao redor da estrada, e o céu superestrelado. Passamos por uma fazenda de energia eólica no caminho, que também foi inesquecível: todas as “torres” (não sei o nome correto) piscam simultaneamente uma luz vermelha, o que me deu uma impressão de que estávamos no meio de um exército de alienígenas (minha criatividade estava bem aflorada na época hahahahhaha).

Ao chegarmos próximo a cidade, o taxista mudou o caminho. Nosso GPS mostrava que devíamos ir para a esquerda, e o motorista foi à direta. Ai começou nossa segunda emoção em menos de 2 horas: cada ruela sem asfalto, sem postes e sem nada que o motorista entrava, o medo aumentava. Diversas vezes, no meio do caminho, apenas uma casa se encontrava acessa com um carro aberto na frente. Nessas horas, nós nos olhávamos e percebíamos que todas estávamos com os mesmos olhares, de “é agora que esse cara enfia a gente nesse carro e nos sequestra”. No fim, o taxista nos deixou certinho em nosso hostel e foi embora, cobrando exatamente o valor que havia cobrado. Agora é engraçado lembrar desses fatos, porém passamos um belo medo hahahaha

Eu sou do time “viva a experiência” quando estou viajando, então escolhi uma hospedagem meio diferente: ficamos em um “glamping”, em um hostal chamado “Caminandes”. Eu achei incrível! Se trata de barracas de acampamento super equipadas, com camas box, luz, aquecedor e ventilador. Do lado de fora ainda existem algumas redes e caideiras para passar o tempo apreciando a paisagem do deserto. A única coisa “meio pá” que achei foi que, de madrugada, o deserto é MUUUUITO frio, porém o hostal oferece muitas cobertas, porém “viva a experiência”, né 😊

O Atacama é incrível. Fiz todos os passeios com a agencia “We Love Chile”, que achei muito boa. Eles tem uma agência fixa na rua Caracoles, a mais turística da cidade, e sempre que precisar eles estão lá. Paguei os passeios por volta de R$250,00 cada, o que no momento do pagamento achei meio caro, porém após ir em todos, afirmo: pagaria muito mais, pois vale.

(Apenas um adendo, hoje em dia, caso eu fosse novamente, deixaria para fechar todos os passeios na cidade, com as agências da cidade. Eles sempre tem algumas promoções para sair no mesmo dia, que geralmente saem mais baratas do que comprando antecipadamente)

Todos os passeios estavam inclusos um piquenique no local, o que foi ótimo para economizar com comida. Mesmo os que dizem que não estão com refeições inclusos, você sai bem satisfeito e pode economizar com um almoço ou jantar.

Fizemos no primeiro dia o passeio do “Vallecito”. Originalmente iríamos para o Valle de la Luna, porém por conta de uma tempestade de areia, o parque fechou e tivemos que realizar a troca.

A princípio, não fiquei muito feliz: Vallecito era um dos passeios que eu estava com menos vontade de fazer, afinal, vou pagar 250 reais para ver um ônibus abandonado?? Ledo engano2

Que passeio surreal! A guia que nos acompanhou foi incrível, ir nesses passeios com alguém contando a historia do lugar, a historia da formação das cordilheiras, é incrível. Não aconselho ninguém a ir nesses lugares por conta própria, pois, boa parte da graça desses lugares é conhecer a história da formação. Subimos em cima de montanhas que podíamos ver a cordilheira inteira, fomos ver a maior pedra de sal do mundo, e então fomos ver o ônibus. Após, fizemos um piquenique delicioso no meio do deserto, fala se não é uma experiência única?

No fim do passeio, a van nos deixou no fim da rua Caracoles, e voltamos apé para o Hostal, o que achei muito legal pois lá é onde a vida acontece, porém não sei se esse é um ponto legal para todo mundo. Como estávamos hospedados nessa rua, foi bem fácil chegar na nossa hospedagem, porém não sei como as pessoas que estavam em localizações mais longes fizeram para voltar.

De noite, fomos ao passeio “Astronômico Experience”, onde vi o céu mais estrelado da minha vida. Fui em época de lua nova, ou seja, a visão das estrelas estava surreal. Conseguimos ver a via láctea a olho nú, uma névoa no meio do céu, uma coisa que nunca vou esquecer. E as fotos estavam inclusas no passeio! E claro, um piquenique sob as estrelas para encerrar a noite.

No dia seguinte fomos ao passeio “Piedras Rojas”, que, na minha opinião, foi o melhor. Senti o maior frio da minha vida lá, peguei até o gorro emprestado do guia de taaaaaaaanto frio que senti, mas meus amigos, que paisagem. Lá, você vê um misto de pedras avermelhadas, com um lago claríssimo e montanhas nevadas ao fundo, uma coisa que você só consegue ter as dimensões vendo ao vivo.

Neste passeio fiz amizade com uma senhorinha de 71 anos que estava viajando sozinha para lá. Foi com a cara e a coragem enfrentar 4000 metros de altitude pela paixão por viagens! Infelizmente não me lembro de seu nome.

Depois de sairmos das Piedras Rojas, paramos ao lado da “via infinita” para almoçar. A equipe do passeio estendeu algumas cadeiras e nos serviu um prato de arroz, PTS com massa, salada e vinho, no local da placa do trópico de capricórnio! Mais uma experiência única hehehe

Saímos de lá no dia seguinte com um gostinho de “quero mais”. 3 dias naquela cidadezinha definitivamente não são suficientes para aproveitar tudo o que ela tem a oferecer. Com certeza retornarei novamente para ir nos passeios que não fui, e de quebra conhecer o Salar de Uyuni, que é pertinho.

Para não me prolongar mais ainda, vou escrever em um comentário aqui abaixo a continuação, da minha perspectiva de Santiago :)

Obrigada por lerem até aqui!

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SANTIAGO

 

Depois de 3 dias intensos, sob uma altitude completamente diferente da que estou acostumada, fomos para Santiago.

Tive essa decisão pois queria “sextar” em Santiago, o que no final não fiz pois a semana foi beeeem intensa e eu estava muito cansada hahahah

Santiago foi bem fácil. Apesar de chegarmos de madrugada, pedimos um Uber e em menos de 30 minutos da aterrissagem estávamos a caminho de nosso hostel: o Hostal Providência. Indico a todos esse hostel, ele possui uma área gigante e possui aquela clássica energia acolhedora de hostel (que eu amo).

Como era a primeira experiencia de minha mãe e de minha amiga em um hostel, optei por um quarto privativo (e meus amigos, que sensação! Depois de dormir por 3 dias numa cabana no frio do deserto, um quarto e banheiro de alvenaria ficaram parecendo uma mansão!)

Santiago é uma cidade bem bonitinha. Lá, as estações são bem presentes, e como fomos no outono, as arvores estavam bem amarelinhas. Meu intercambio na Inglaterra também foi no outono, então me deu uma certa nostalgia.

No primeiro dia alugamos um carro: iriamos para uma vinícola e de lá para Viña del Mar.

Escolhi uma vinícola aparentemente pouco conhecida, chamada “Emiliana”. Reservei um tour iniciado às 10:30, e para nossa surpresa só nós havíamos reservado! Se tornou um tour particular!

Essa vinícola é muito bonitinha! Lá existem vários animais soltos, e um cercado com alpacas! Lá eu cheguei a passar a mão em uma, coisa que não conseguíamos fazer no deserto.

No fim do tour fizemos uma degustação com harmonização de queijos e chocolate, e, de quebra, por sermos os únicos naquele tour, ganhamos uma taça de espumante.

Gente, juro.. Fiquei completamente bêbada aquele dia. E para pegar o carro e terminarmos nosso passeio? Fomos com a cara e a coragem de não encontrar nenhuma blitz no caminho hahahaha

Digo que, depois de dirigir (bêbada) naquela cidade, consigo dirigir em qualquer lugar. Me lembrou um pouco a Índia, não vi nenhuma sinalização e todos dirigem por si (porém o lance flui), mas espero nunca mais dirigir lá hahahaha

Viña del Mar foi meio sem graça, como fomos sem guia, tivemos que encontrar os lugares por conta própria, mas foi legal colocar os pés no geladíssimo oceano pacífico 😊

Lá, também, ganhamos um presentinho: estacionamos o carro para ir ao mar, e ao voltar, uma multa no para brisa. Segundo o atendente da locadora, tudo chega após 2 meses da reserva... Vamos ver hehehehe

No fim do dia voltamos e fomos em ao bairro Bela Vista, e o que aconteceu lá é melhor deixar no off hahahahahha

No dia seguinte fomos ao Valle nevado. Tivemos muuuuuuuuuuuuita sorte, pois esse ano começou a nevar mais cedo, então conseguimos ver a neve (o que não estava nos nossos planos!). E, sinto que, esse foi um dos passeios mais bonitos que já fiz. As montanhas com esse começo de neve, formam imagens que eu, de verdade, nunca vou esquecer.

Ah, e detalhe: como não era temporada ainda, o resort que fica no alto da montanha estava fechado, então pudemos entrar na área particular deles de graça 😊

O aluguel da roupa para neve foi mais caro do que o passeio em si, ficou em torno de 180 reais tudo (um macacão, botas e luvas). Se vc já tiver roupa de neve, é uma boa levar, pois ai já é uma bela economia também.

Enfim, foi uma das semanas mais intensas da minha vida. Vi o deserto, o oceano e a neve em 7 dias!

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Uma observação que acho legal fazer: Minha viagem de ida para Santiago e ida e volta de Calama foram pela companhia JetSmart. Fiquei com um pouco de receio quando comprei a passagem pq eu paguei (pasmem) 180 reais para ir à Santiago e (mais pasmem ainda) 50 reais tanto na ida quanto na volta de Calama. Não encontrei muitos relatos na internet sobre, porém eu ameiiiii essa companhia! Comissários muito simpaticos, aeronave novinha.. mas é a mesma premissa das low costs: você paga pelo que você usa, então tudo lá dentro é pago (o que acho muito justo). A volta foi com a Sky, que, particularmente, não curti. Os espaços das cadeiras eram muito menores do que da JetSmart e os comissários totalmente sem educação. O voo foi de madrugada, ou seja, todos queriam dormir, e os comissários estavam num papo suuuuper caliente e alto, o que atrapalhou muuuuito para dormir.

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Em 27/05/2024 em 14:32, letunci4 disse:

No começo de maio/2024 realizei minha segunda viagem internacional – havia passado 1 mês em Londres em outubro/2022, e dessa vez, como já tinha mais experiência, resolvi passar 1 semana explorando o Chile com minha mãe e uma amiga.

Ficamos 3 dias em San Pedro de Atacama e após, ficamos 3 dias em Santiago, e sinceramente, essa foi a pior escolha que fiz: depois de conhecer o Atacama, Santiago ficou parecendo a cidade mais sem graça existente rsrsrs

Foi uma viagem incrível, e quero muito contar minhas experiências para vocês neste post!

O trajeto para SPA é longo – precisa-se pegar um avião até Santiago, de lá pegar outro avião para Calama e então um transfer (melhor opção, na minha opinião) até SPA – o que dá uma distancia mais ou menos parecida com Campinas-São Paulo.

No planejamento de minha viagem, decidi que iria comprar o transfer assim que chegasse em Calama – li na internet que no aeroporto não havia internet, então fiquei com medo de acontecer algum problema com minha reserva (como o voo atrasar, etc) e não ter internet para resolver, e resolvi deixar para comprar no aeroporto. Ledo engano, Letícia...

Chegamos no aeroporto no meio da madrugada, por volta das 2:30h, e ao chegar no guichê já tivemos um problema para entender o espanhol (meio rápido demais para meus ouvidos), e, quando conseguimos entender o que o atendente dizia, percebemos de que não haveria mais transfers no dia! A única opção seria pegar um dos taxis superfaturados do aeroporto.

Saímos do saguão para o forte frio do outono no Atacama (que, como saímos de uma forte onda de calor de Campinas, foi bem chocante) e não havia nenhum taxi à espera. Ficamos meio perdidas por uns 10 minutunhos, até que um carro adesivado de taxi, porém bem estranho, apareceu. Como era nossa única opção, partimos nessa aventura hehehe

Ao entrarmos no carro e passarmos o endereço de nosso hostel, o motorista partiu, fechou todos os vidros e espirrou algo no carro. Nós, 3 mulheres totalmente totalmente indefesas, com toda nossa bagagem no porta malas do carro, ficamos meio assustadas. Minha amiga perguntou do que se tratava, e era apenas um perfume, o taxista só queria tornar a viagem mais agradável :D

Abrimos nosso mapa com o caminho, só para verificar se o motorista estava indo para o lugar certo, e fomos.

O deserto de madrugada é louco. Tudo totalmente escuro, você só ve algumas poucas silhuetas de morros ao redor da estrada, e o céu superestrelado. Passamos por uma fazenda de energia eólica no caminho, que também foi inesquecível: todas as “torres” (não sei o nome correto) piscam simultaneamente uma luz vermelha, o que me deu uma impressão de que estávamos no meio de um exército de alienígenas (minha criatividade estava bem aflorada na época hahahahhaha).

Ao chegarmos próximo a cidade, o taxista mudou o caminho. Nosso GPS mostrava que devíamos ir para a esquerda, e o motorista foi à direta. Ai começou nossa segunda emoção em menos de 2 horas: cada ruela sem asfalto, sem postes e sem nada que o motorista entrava, o medo aumentava. Diversas vezes, no meio do caminho, apenas uma casa se encontrava acessa com um carro aberto na frente. Nessas horas, nós nos olhávamos e percebíamos que todas estávamos com os mesmos olhares, de “é agora que esse cara enfia a gente nesse carro e nos sequestra”. No fim, o taxista nos deixou certinho em nosso hostel e foi embora, cobrando exatamente o valor que havia cobrado. Agora é engraçado lembrar desses fatos, porém passamos um belo medo hahahaha

Eu sou do time “viva a experiência” quando estou viajando, então escolhi uma hospedagem meio diferente: ficamos em um “glamping”, em um hostal chamado “Caminandes”. Eu achei incrível! Se trata de barracas de acampamento super equipadas, com camas box, luz, aquecedor e ventilador. Do lado de fora ainda existem algumas redes e caideiras para passar o tempo apreciando a paisagem do deserto. A única coisa “meio pá” que achei foi que, de madrugada, o deserto é MUUUUITO frio, porém o hostal oferece muitas cobertas, porém “viva a experiência”, né 😊

O Atacama é incrível. Fiz todos os passeios com a agencia “We Love Chile”, que achei muito boa. Eles tem uma agência fixa na rua Caracoles, a mais turística da cidade, e sempre que precisar eles estão lá. Paguei os passeios por volta de R$250,00 cada, o que no momento do pagamento achei meio caro, porém após ir em todos, afirmo: pagaria muito mais, pois vale.

(Apenas um adendo, hoje em dia, caso eu fosse novamente, deixaria para fechar todos os passeios na cidade, com as agências da cidade. Eles sempre tem algumas promoções para sair no mesmo dia, que geralmente saem mais baratas do que comprando antecipadamente)

Todos os passeios estavam inclusos um piquenique no local, o que foi ótimo para economizar com comida. Mesmo os que dizem que não estão com refeições inclusos, você sai bem satisfeito e pode economizar com um almoço ou jantar.

Fizemos no primeiro dia o passeio do “Vallecito”. Originalmente iríamos para o Valle de la Luna, porém por conta de uma tempestade de areia, o parque fechou e tivemos que realizar a troca.

A princípio, não fiquei muito feliz: Vallecito era um dos passeios que eu estava com menos vontade de fazer, afinal, vou pagar 250 reais para ver um ônibus abandonado?? Ledo engano2

Que passeio surreal! A guia que nos acompanhou foi incrível, ir nesses passeios com alguém contando a historia do lugar, a historia da formação das cordilheiras, é incrível. Não aconselho ninguém a ir nesses lugares por conta própria, pois, boa parte da graça desses lugares é conhecer a história da formação. Subimos em cima de montanhas que podíamos ver a cordilheira inteira, fomos ver a maior pedra de sal do mundo, e então fomos ver o ônibus. Após, fizemos um piquenique delicioso no meio do deserto, fala se não é uma experiência única?

No fim do passeio, a van nos deixou no fim da rua Caracoles, e voltamos apé para o Hostal, o que achei muito legal pois lá é onde a vida acontece, porém não sei se esse é um ponto legal para todo mundo. Como estávamos hospedados nessa rua, foi bem fácil chegar na nossa hospedagem, porém não sei como as pessoas que estavam em localizações mais longes fizeram para voltar.

De noite, fomos ao passeio “Astronômico Experience”, onde vi o céu mais estrelado da minha vida. Fui em época de lua nova, ou seja, a visão das estrelas estava surreal. Conseguimos ver a via láctea a olho nú, uma névoa no meio do céu, uma coisa que nunca vou esquecer. E as fotos estavam inclusas no passeio! E claro, um piquenique sob as estrelas para encerrar a noite.

No dia seguinte fomos ao passeio “Piedras Rojas”, que, na minha opinião, foi o melhor. Senti o maior frio da minha vida lá, peguei até o gorro emprestado do guia de taaaaaaaanto frio que senti, mas meus amigos, que paisagem. Lá, você vê um misto de pedras avermelhadas, com um lago claríssimo e montanhas nevadas ao fundo, uma coisa que você só consegue ter as dimensões vendo ao vivo.

Neste passeio fiz amizade com uma senhorinha de 71 anos que estava viajando sozinha para lá. Foi com a cara e a coragem enfrentar 4000 metros de altitude pela paixão por viagens! Infelizmente não me lembro de seu nome.

Depois de sairmos das Piedras Rojas, paramos ao lado da “via infinita” para almoçar. A equipe do passeio estendeu algumas cadeiras e nos serviu um prato de arroz, PTS com massa, salada e vinho, no local da placa do trópico de capricórnio! Mais uma experiência única hehehe

Saímos de lá no dia seguinte com um gostinho de “quero mais”. 3 dias naquela cidadezinha definitivamente não são suficientes para aproveitar tudo o que ela tem a oferecer. Com certeza retornarei novamente para ir nos passeios que não fui, e de quebra conhecer o Salar de Uyuni, que é pertinho.

Para não me prolongar mais ainda, vou escrever em um comentário aqui abaixo a continuação, da minha perspectiva de Santiago :)

Obrigada por lerem até aqui!

Adorei seu relato, Letícia! Pelo que conta, deram boas risadas durante a viagem e com certeza têm lembranças que farão vocês rirem muitas vezes mais. 

Super me vi na situação do taxista fechando os vidros e espirrando o perfume... a gente ri depois, mas a princípio dá medo mesmo.

Obrigada por compartilhar sua experiência. Tenho pretensão de conhecer Atacama em breve e foi de grande ajuda as informações que você deu. 

  • 3 meses depois...
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Viajei no seu relato. Vou planejar um passeio desse e achei as dicas muito úteis, principalmente o local de hospedagem bem diferente que vou procurar.

  • Amei! 1
  • 2 meses depois...
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Em 27/05/2024 em 15:56, letunci4 disse:

Uma observação que acho legal fazer: Minha viagem de ida para Santiago e ida e volta de Calama foram pela companhia JetSmart. Fiquei com um pouco de receio quando comprei a passagem pq eu paguei (pasmem) 180 reais para ir à Santiago e (mais pasmem ainda) 50 reais tanto na ida quanto na volta de Calama. Não encontrei muitos relatos na internet sobre, porém eu ameiiiii essa companhia! Comissários muito simpaticos, aeronave novinha.. mas é a mesma premissa das low costs: você paga pelo que você usa, então tudo lá dentro é pago (o que acho muito justo). A volta foi com a Sky, que, particularmente, não curti. Os espaços das cadeiras eram muito menores do que da JetSmart e os comissários totalmente sem educação. O voo foi de madrugada, ou seja, todos queriam dormir, e os comissários estavam num papo suuuuper caliente e alto, o que atrapalhou muuuuito para dormir.

E os custos de malas? levou só mochila ou outras malas?

 

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