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19.04 – Dia de visitarmos Schloss Schombrum. Como tinha ficado acordado 24h, acordei às 10 da manhã. Até que levanta, toma banho e tal, saí pelas 11hr rumo ao metro. O bom é que tem uma estação na linha verde do metro com o mesmo nome do castelo, que fica a 5 minutos de caminhada da entrada do complexo.

 

Escolhemos o ticket classic plus (16,50 eur), com direito a conhecer os 40 aposentos dentro do palácio + Gloriette (na parte detrás do palácio) + labirinto + privy garden.. Mas depois de conhecer tudo, cheguei à conclusão que o passe que dá acesso aos 40 aposentos dentro do palácio é suficiente. Pq? Não é necessário pagar para conhecer as outras atrações. O Gloriette você paga para subir no terraço, mas vc consegue uma vista semelhante da parte debaixo; o labirinto é para crianças e o jardim privado não tem nada de excepcional.

 

Após Schombrum fui para o centro novamente, tentar comer alguma coisa. Encontramos uma pizzaria excelente, que vendia uns pedaços bem servidos de pizza por 2,90 eur. Descansamos bastante e andamos à toa pela região do centro e arredores do Danubio.

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20.04 – Último dia em Viena. Dia de conhecer a parte central da cidade. Como já tinha o passe do metrô, aproveitei. Essa é uma vantagem em Viena, todas as atrações estão próximas de uma estação de metrô. Comecei pelo complexo de Hofsburg entrando pela parte que faz frente para a igreja de St. Michael. Por esta entrada você também tem acesso à escola hispânica de equitação. A fila estava enorme, então resolvi deixar para uma outra vez. Afinal, eu gosto de cavalos, mas nem tanto!!

 

Fui caminhando até o Museum Quartier, passando pela Heldenplatz, onde tem o Papiro Museum e Josefo Museuum, bem interessantes. Continuando a caminhada, passei pela Maria Theresien Platz e Volkstheater até entrar no Museum Quartier. Não vi nenhuma exposição que me interessasse , então só tirei fotos e comecei o caminho inverso em direção agora à Rathauss. Como só estava vendo o topo da igreja, não consegui fazer o caminho mais curto, então perdi de passar em frente do parlamento.

 

A Rathauss tem uma igreja interessante e é um complexo muito grande. Como teria uma convenção em um dos salões, muitas portas estavam abertas, então aproveitei para me aventurar por dentro dela e contemplar o luxo da decoração. Após um bom tempo gasto dentro do complexo, caminhei em direção à Igreja Votiva e depois Minoritenkirche, uma igreja com outro estilo de construção totalmente diferente da igreja Votiva e outras.

 

Como a esta altura já estava com muita fome, então começou a busca por algo para comer, então foquei para encontrar um mercado e comprar um lanche. Optei por um baita lanche, um pacote de batata fritas e um suco por menos de 4 euro. Sentei em uma praçinha na rua Rotenturm e desfrutei um pouco mais da vida de um típico vienense. No começo é estranho pegar sua comida e comer no meio da rua, em um lugar publico, aqui não temos este costume, mas pra eles isso é completamente normal e também com tantos turistas que tem por lá, fica quase impossível não encontrar ninguém comendo pelas ruas.

 

Após o lanche e o merecido descanso, fui entrar na Stephamsdom, mas não subi na torre. Desci a rua ao lado esquerdo da igreja, Schulerstrabe, em direção ao Stadt Park, onde está o monumento a Johan Strauss e segundo os vienenses, o parque mais bonito da cidade. O parque é muito bonito mesmo, principalmente pelo fato de muitos locais passarem os dias de sol esticados no gramado, lendo um livro, fazendo um piquenique ou simplesmente tomando sol. Infelizmente o monumento à Johan Strauss estava em reforma e só conseguimos fotografar pela fresta da cerca.

 

Subi de volta à Stephamsdom para encontrar nossos amigos e irmos até a opera. No caminho até a opera, parei para entrar na St. Peter Kirche. Por fora ela é a igreja mais simples de Viena, mas por dentro ela é uma das mais impressionantes da cidade.

 

Chegamos na fila +- 18:40, e estava lotada!! A ópera que ia ser encenada era Tosca, de Puccini. Conseguimos nossos ingressos e ficamos felizes da vida, afinal seria nossa primeira opera. Só o edifício com suas obras de arte e decoração já vale os 3 euros, independente da opera que será encenada. Novamente o luxo e riqueza de detalhes me deixaram de boca aberta. Fiz um tour por dentro do prédio e aproveitei para tirar muitas fotos.

 

Após a ópera, tivemos uma típica refeição vienense: pão e lingüiça. Comemos no terraço do Albertina Museum, que tem uma bela vista do prédio da ópera. Depois fomos beber uma típica cerveja austríaca. O bar chama-se Wieden Brau.

 

E assim foi Viena. Agora é se preparar para o próximo destino: Bratislava, capital da Eslováquia.

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21.04 – Saí em direção à Bratislva às 8hr da estação de metrô Meidling, pela empresa Glabuss. O trajeto levou cerca de 1:30hr.

Quando chegamos em Bratislava, a primeira coisa que fizemos foi deixar as mochilas no locker. O mais engraçado é que o locker da rodoviária não é igual aos lockers existentes nos outros países: eles tem uma sala com um funcionário que junta todas as malas em um canto, como se fosse um guarda-volumes. Como não tinha outra opção, o jeito foi arriscar.

 

Caminhei em direção ao centro histórico para encontrar um centro de informações ao turista, conseguir um mapa e assim iniciarmos o tour pela cidade.

Com o mapa na mão, traçamos o roteiro, que teve inicio no Primatial Palace. Depois a caminhada foi em direção ao Slovakia National Theatre. Na praça em frente ao teatro, tinha um principio de feirinha, mas muito devagar.

 

Em seguida o destino foi a praça Frantiskanske, onde tem uma igreja franciscana e uma fonte. Depois a parada foi no St. Michaels Gate e segui em direção ao castelo pela rua Kapucinska. O castelo é um dos pontos alto da cidade, não só pela grandiosidade da construção, mas pela vista da cidade que ele proporciona e a área verde que tem em volta do castelo. Desci o castelo em direção à St. Martins Catedral.

 

Depois de toda essa perambulação, comecei a procurar algo para comer. Optei por comer uma baguete recheada. O local para desfrutarmos foi a praça Frantiskanske. Após o lanche rápido e a boa descansada, segui rumo ao Slavin, passando em frente ao Grassal Kovich Palace, a residência do presidente da republica. Bem atrás do palácio tem um parque bem bonito, que proporciona uma visão do palácio de outro ângulo.

 

Continuei a subida rumo ao Slavin, passando pelos bairros em volta do monumento, que são bem aconchegantes e calmos. Muitos degraus depois, pude admirar o monumento em homenagem aos 6.845 soldados soviéticos mortos na 2ª Guerra Mundial.

 

Como o ônibus rumo a Budapeste saia às 17hr, voltei em direção à rodoviária, com direito a uma parada para refrescarmos a garganta com uma bela cerveja. Afinal o calor estava de matar.

 

O ticket do ônibus foi adquirido pela Orange Ways. Onibus bem confortável; a viagem durou cerca de 2:30hr.

Ao chegar em Budapest, desembarcamos na estação Nepliget (linha azul do metro). O caminho até a hospedagem era bem longo, pois no final da linha vermelha teríamos que baldear para um trem e andar mais 3 estações. Mas até que nos localizamos fácil, o difícil foi entender que tipo de bilhete comprar. O único momento tenso foi quando na baldeação encontramos com uns 15 punks ou mais, todos com moicano levantado, alguns levando cachorros, etc.

Mas não mexeram com a gente, ufa!!!

 

Agora é descansar para amanhã conseguir aproveitar o maximo da cidade.

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22.04 – O dia começou cedo. Fui até a praça Deank Ferec, localizar o centro de informações turísticas e conseguir o tão essencial mapa da cidade. Após isso, passei pela igreja St. Stephens, logo em seguida à Sinagoga da cidade.

 

A caminha prosseguiu meio desencontrada, meio perdido no sentido da Academia Hungara de Ciencias, Chain Bridge, sempre margeando o Danúbio, aproveitando para fotografar o castelo na margem oposta.

 

Após a Chain Bridge, a caminhada continuou para o Parlamento. Não consegui fazer a visita pela parte de dentro pois os ingressos já estavam esgotados e como no dia seguinte era sábado, perdi a chance... Depois disso fui caminhar pelas ruas do Distrito 7 que é onde Budapest está acontecendo. Lá tem muitos bares descolados, galerias de arte e outras coisas da cena Cult de Budapest. Como já estava na região, fui até a casa do terror. Mas quando cheguei lá, descobri que o passeio dentro do museu demoraria +- 2 horas, então deixei para fazer a visita amanhã.

 

Na mesma avenida está localizada a Hungarian State Opera House. O edifício é muito bacana e pra quem quiser, ali são encenadas muitas operas a um preço bem baixo. No outro extremo da avenida (pra ser exato, no fim dela) está o parque Városliget, vale a pena a visita também. Depois me arrependi de não ter ido quando meus amigos me disseram que era muito bonito.

 

Depois disso foi rumo da hospedagem, lavar roupa e fazer um social com nossos novos amigos.

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23.04 – Nesse dia não ouvi o despertador e acordei só 10:30h. Até que levantei e consegui sair, já tinha perdido metade do dia.

 

Como era tarde, comecei pela casa do terror. Confesso que esse foi um dos piores dia da viagem, é muito triste ver como o ser humano é capaz de tantas maldades contra o seu próximo por causa de coisas tão mesquinhas como ter poder. Dali eu fui em direção da estação Népliget para verificar se tinha ônibus para Zagreb. Descobri que o único meio possível é de trem, que sai da estação Keleti Pu. Nova peregrinação para comprar o bilhete.

 

Depois de resolvido essa etapa, atravessamos para o lado Buda. Fotografei o Parlamento pela margem oposta, onde tem um belo ângulo. Caminhei pela margem rumo ao castelo. A subida foi a pé mesmo, pois o o bondinho que leva não vale a pena o custo x beneficio.

 

Lá em cima conheci a Matias Church, que já estava fechada, mas é uma das igrejas mais bonitas que visitei na Europa. O clima nesta parte da cidade é bem medieval, tinha até um homem com um falcão de caça, muito interessante.

 

Desta parte da cidade também pode-se ter ótimos ângulos para foto dos principais pontos da cidade: Parlamento, Chain Bridge, etc. Aproveitei até escurecer para então descer e ir sentido de casa.

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Pessoas,

Desculpa por ter abandonado o topico nos ultimos dias. Estou mto atarefado para um curso que terei na proxima semana.

Espero que depois desse curso as coisas aliviem um pouco. Mas prometo colocar todo o relato aqui para voces.

 

Até.

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24.04 – Comecei o dia cedo!!! Rumo à Gellert Hill, Gellert Hotel e Citadella.

 

Parei na estação de tram bem em frente ao hotel. O hall de entrada das bath é ricamente adornado de detalhes, muito bonito. Após um tour por dentro do hotel (eu não tomei nenhum banho nas termas) fui em direção à citadela. E haja perna pra subir. O caminho é sem sinalização nenhuma, então fui meio que no instinto, no fim eu consegui achar sem me perder muito rsrs.

 

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No topo, mais ângulos incríveis para fotografar a cidade. Aproveitei para conhecer o bunker da 2ª guerra. O ingresso custa 1200 ft e vale à pena. Você tem a oportunidade de conhecer como era a vida dentro de um bunker em meio à guerra. É muito interessante. Dentro dele estão diversos bonecos de soldados em situações que faziam parte do dia-a-dia deles.

 

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Depois dessa visita, mais uma vez terminamos o dia na cidade mais cedo do que o normal para almoçarmos com nossos amigos e curtirmos um tempo com eles.

No próximo dia, a viagem é Zagreb, 7hr de trem.

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25.04 – Peguei o trem na estação Keleti (linha vermelha do metrô) às 6:30h.

O trem era do mesmo estilo que os outros (coisa eu ia comprovar ao longo de toda a viagem), mas como o trajeto foi de dia, não foi ruim como o de Praga x Viena.

 

O ponto alto da viagem foram as duas romenas que dividiram a cabine com a gente. Simpaticas ao extremo. Compartilharam conosco comida e até uma bebida típica romena, feita em casa pelo pai de uma delas, chamada Ţuică. É parecida com uma vodka, só que muito mais forte, algumas tem até 60% de teor alcoólico. Eu ganhei uma garrafa e trouxa para o Brasil hahaha. Elas não eram ciganas e fiquei com uma boa impressão do povo romeno.

 

A chegada em Zagreb foi às 13:30h na estação Glavni Kolodvor, a principal. Usei o locker da estação (2 eur) 24hr. Comprei a passagem para Plitvice no dia seguinte. A passagem custou 86 kuna (ida). Detalhe: a empresa não vendia a passagem de volta; essa deveria ser comprada no próprio ônibus na volta. Vê se pode!!!!

 

Após isso, o destino foi a praça Bana Jelačića, seguida da Katedrala e Dolac Market. Mas como eu sou muito azarado, esse dia era feriado por lá, então tudo estava fechado e as barracas do mercado todas desmontadas. Então a impressão que eu tive da maior parte do centro de Zagreb é parecida como uma cidade fantasma, mas mesmo assim muito bonita e com certeza digna de ser visitada.

 

Fui em direção à St. Marsks Church, com seu telhado típico e muito diferente de qualquer telhado que temos no Brasil.

Em seguida eu queria tomar um sorvete e como tinha anotado uma dica de um post da Mariane Rangel recomendando a sorveteria Millenium, decidi ir atrás da dita cuja. Não é que eu achei e o sorvete é realmente bom?! Valeu pela dica...

 

O destino seguinte foi o Teatro Nacional, Mazvraniou e estação de trem para pegar as mochilas. Na minha visão, Zagreb é só isso, não consegui ver o que mais a cidade tem a oferecer em atrações históricas, mas isso não diminui em nada a beleza da cidade. Inclusive o mapa turístico aponta poucas coisas.

Mas recomendo a visita, não mais que um dia.

 

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  • 1 mês depois...
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26.4 – Peguei o onibus às 7:30 na rodoviária de Zagreb rumo ao Plitvice Park. Cheguei em Grabovac, onde era a pensão, às 9:46. Grabovac é tipo um vilarejo que fica +- 10km da entrada do parque.

Foi somente o tempo de deixar as mochilas no quarto e partir rumo ao parque para iniciar a trilha. Como existem diversas, a maior tendo uma duração de +- 8 horas, escolhi uma média e deixei essa maior para o outro dia. A média que escolhemos é a B, que dura entre 4 e 6 horas.

O parque é simplesmente lindo. O contraste entre o azul da água e o verde das árvores é surreal. Embora estivesse chovendo e uns 10°C, consegui aproveitar bem a trilha e o visual. Na portaria 3 do parque, tem um lugar que vende frango assado na brasa e linguiça caseira e algumas outras iguarias. Embora estejam dentro do parque, não cobraram um preço exorbitante.

Retornei para a pensão de ônibus. Como estava moído da viagem e trilha, resta o descanso para no dia seguinte enfrentar a maior trilha, viagem para Zagreb e trem para Ljublijana.

 

Gastos com o parque:

Entrada: 180 kunas (para 2 dias)

Lanche: 33,50 kunas

Capa Chuva: 19,50 kunas

Nestea: 13,38 kunas

Onibus p/ pousada: 18 kunas

Cartão Postal: 3 kunas

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27.4 – 2° dia em Plitvice. Levantei às 7:20, o café foi servido na varanda, embaixo de um frio de 6°C. Cheguei na entrada do parque às 8:20.

Optei pela trilha K, a maior de todas. Essa trilha leva a outros cenários, permitindo que aviste os lagos de cima e outras partes da floresta que rodeia o parque. A trilha não é difícil, mas devido ao tanto que se caminha, é bom que se tenha um bom preparo físico.

 

Plitvice vale muito a pena para quem tem tempo e gosta de natureza. É muito dificil descrever esse lugar em palavras ou até mesmo fotos...

 

Cheguei de volta na portaria principal às 14:20, depois de uma trilha toda embaixo de garoa e muito frio. Como o ônibus para Zagreb só passaria às 16:45, fiquei dando um tempo na lanchonete, onde tinha calefação, então era um bom refugio, e como estava um frio miserável com chuva, o chocolate quente foi mais do que bem-vindo.

Para não correr o risco de perder ônibus, decidi ir um pouco antes para o ponto, que fica logo em frente ao parque. Essa foi a melhor escolha: um tiozão de sprinter passou no ponto anunciando que estava fazendo uma lotação para Zagreb. Então embarquei com meu amigo, 3 americanas e 5 japoneses. A chegada na capital foi por volta das 18:30h.

Comprei a passagem de trem para Ljublijana saindo as 21:45 e previsão de chegada para 23:30.

 

 

A chegada foi como o previsto, mas o detalhe crucial era que a hospedagem só começava no dia seguinte, então tive que amanhecer na estação de trem. Ainda bem que tinha uma lanchonete 24h na estação, então fiquei ali matando o tempo.

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