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Nenhuma viagem é idêntica e qual o nosso próximo destino? Ainda é incerto... Certeza mesmo é que a cada itinerário das viagens enxergamos o mundo com um olhar novo e inspirado.

É como se fosse um mergulho profundo num mar desconhecido. Acreditamos que podemos sintetizar o planejamento de irmos a um destino tão controverso, na qual muitos não têm ou teriam coragem para realizar ou a oportunidade mesmo.

A seguir compartilhamos aqui a experiência dessa viagem de março de 2024, em um relato e apara que os leitores do mochileiros.com façam suas impressões.

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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CUBA

Cuba é um arquipélago com uma Ilha principal, a Ilha da Juventude, e cerca de 4 mil outras ilhotas localizadas no mar do Caribe, na região da América Central, com uma área total de 110.861 km².

Havana, a capital, é a maior cidade do país, seguida de Santiago de Cuba. Ao todo são aproximadamente 11 milhões de pessoas, formando então a nação-ilha com maior número de pessoas do Caribe.

O fuso horário de Cuba é GMT -4, há uma mudança para o horário de verão e inverno, com os relógios sendo adiantados 1 hora no verão.

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Visão da rodovia Via Blanca, Varadero

 

La Habana

 1º Dia

Chegamos em voos separados em direção ao Aeropuerto Internacional José Martí, sendo que um vindo diretamente do Brasil com conexão na Ciudad de Panamá e o outro através da Ciudad de México, com a viagem organizada e planejada por nós, sem a ajuda de guias de turismo no Brasil.

Ao chegar ao saguão de desembarque percebemos o quão acanhado é o aeroporto da capital cubana e cumprimos formalidades relativas ao controle de fronteiras, com o formulário D'Viajeros (on-line e gratuito – preenchido antes de viajar), raios-x e imigração (ficar atento enquanto estiver nas filas, pois muitos passageiros tentam passar na sua frente – por simples pressa).

O VISA de Cuba, aquele documento verde de US$ 20 preenchido pelos viajantes não fica retido na entrada do país, apenas mostrado pelo viajante e verificado pelo agente de imigração e retido na imigração, somente na saída do país.

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Visto adquirido no check-in da Copa Airlines em Belo Horizonte por U$ 20, o qual foi cobrado em reais (R$ 99,19)

Antes de passarmos pelas formalidades das documentações estávamos bastante inseguros com relação ao seguro viagem. Diversos blogs e relatos de internet contraditórios, com relação a qual empresa deveríamos ter contratado para termos o seguro aceito pelas autoridades cubanas e tal, porém nem chegaram a verificar qual o nosso que contratamos. Ainda bem que nem utilizamos, é aquele caso que agradecemos por pagar e nem utilizar.

Seguimos para a retirada de bagagens juntos, já que nossos voos tinham horários próximos de chegada.

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Nos dirigimos para pôr o chip comprado ainda no Brasil, da Cubacel. Optamos por comprar no Brasil o chip, para comodidade e conforto, afinal não tínhamos muitos dias para passar em Cuba e realmente foi perfeito essa escolha.

Como não é possível efetuar a compra diretamente no aeroporto, a dica é comprar no site: → https://suenacuba.com/tourist_sim_card_cuba_buy . O plano custa US$ 34,99, o pacote dura 30 dias, inclui 6 GB de internet, 100 minutos de ligações (inclusive internacionais para o Brasil) e 100 SMS.

Pegamos o chip no próprio terminal na área segura, a atendente com a maior boa vontade, cuidado e com um bom atendimento, configurou os dois celulares e ativou as linhas. 

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Nas ruas do país, sempre apresentou sinal de rede, as vezes com velocidade normal/ruim comparada as capitais brasileiras e aparecia a sigla “LTE” referente ao 4G. 

Utilizamos o VPN para realizar algumas transações financeiras, como a compra de passagens com a empresa Vía Azul, acesso ao Wise, entre outros. Ressaltando que aplicativos como WhatsApp, Telegram, Google Maps, Waze, Instagram e Facebook funcionam sem a necessidade de VPN.

Saímos do aeroporto em direção a hospedagem, quase 20 minutos após o horário combinado com o nosso anfitrião, e lá estava nos esperando com uma placa de identificação e o seguimos caminhando em direção ao espaçoso táxi super clássico (década de 50, de cor verde e câmbio automático) com o motorista bastante cuidadoso durante a corrida. 

Optamos por gastar mais nesse transporte privativo, mesmo com o conhecimento de haver a disponibilidade de transporte com o ônibus estatal da TransTur, devido a espera de horários e ficar carregando mochilas e malas pelas ruas de La Habana e estávamos ainda portando dólares, não chegamos a trocar pesos cubanos na CADECA do próprio aeroporto.

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Montante de $ 23.200 pesos cubano (CUP) cambiado por US$ 80 dólares (USD), equivalente a R$ 400 reais (BRL)

No trajeto até o apartamento em Centro Havana era como se estivéssemos numa viagem no tempo, não apenas pelos famosos carros antigos que predominam nas ruas da capital, nem as propagandas que estamos acostumados por todos os lados - você vê apenas alguns Outdoors, com propagandas relativas ao Partido Comunista Cubano ou de turismo, promovidos pelos órgãos públicos.

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14h – Checkin no AirBnB (Centro, La Habana)

Para termos um contato melhor com a cultura de Cuba optou-se em ficar hospedado em casas particulares, em espanhol renta de habitación, através de um anfitrião de AirBnB. 

Nos hospedamos em um lugar simples em Centro Havana, próximo a Havana Vieja, num quarto privativo – porém a sala e banheiro compartilhados. Deixamos nossos pertences no apartamento do quarto andar e decidimos dar uma volta a esmo pela cidade. Entramos por ruas e vielas dentro e fora do circuito turístico da capital, sob um sol estarrecedor na capital.

→ CUSTO:  R$ 411,67 (6 noites, quarto privativo com duas camas, ar-condicionado e banheiro compartilhado).

 

 – Malecón de La Habana (Ave Carlos Manuel Céspedes (Avenue del Puerto), La Habana, Cuba)

Fomos costeando pelo Malecón de La Habana em direção ao Bairro Vedado e nessa região percorrida avistamos poucas pichações, jovens se divertindo e tirando fotos uns dos outros, pessoas tocando músicas, muitos havaneiros pescando e como em qualquer cidade grande, crianças nos pedindo dinheiro.

É a avenida mais famosa de Havana, com 8km de extensão à beira-mar, sendo um ponto da cidade onde o turista pode ver a expressão cubana. Ela foi construída inicialmente em 1901, com o intuito de impedir que a cidade da Havana fosse alagada pelo mar. 
 

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Ao contrário de poucos tempos atrás, em que se noticiava nos jornais e em relatos na internet, percebemos que a sociedade cubana cada vez mais está conectada com a internet, com o uso de smartphones... Pensávamos que a maioria iria a algum dos pontos específicos da capital utilizar o Wi-fi gratuito ou até mesmo aquele pago, com os cartões específicos.

Apesar do aspecto decadente das casas e dos prédios, principalmente visto caminhando nas ruas no trajeto do Malecón entre o Parque de los Enamorados e Parque Antonio Maceo, sem dúvidas andamos tranquilamente – sem insegurança. Durante a caminhada na orla a guia de turismo e o motorista praticamente pararam com o ônibus de turismo ofertando os passeios, porém estávamos na vibe desse primeiro dia de caminhar e conhecer um pouco da cidade.

Avistamos o Torreón de San Lázaro e o Monumento de bronze dedicado ao Antonio Maceo, localizado no Parque com nome do próprio (que por sinal muito bem conservado e sua grama aparada) e avistamos bastante crianças alegres, se divertindo à toa – e refletimos que comumente não vemos isso no nosso país, nessa geração atual.

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Durante o passeio na orla avistamos uma bonita cascata artificial, com destaque para o logotipo do país para o Turismo `Cuba`, porém com bastante lixo em torno deste ponto, como latas e garrafas vazias. 

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Nem por isso, desmerece a linda paisagem que vimos do Malecón, nesta parte destacamos que está implantada uma moderna rede elétrica subterrânea, não se vendo aquela montoeira de fios a mostra, mostrando também que Cuba não vive somente de passado e com algumas construções sofrendo com a falta de manutenção e necessitando de reformas, como posteriormente vistas em Habana Vieja.

Continuando pela orla do Malecón fomos até o local onde está localizado a embaixada americana e fomos surpreendidos ao avistar uma gigantesca bandeira de concreto de Cuba erguida pós início da pandemia de COVID-19, na qual esperávamos encontrar no lugar os 138 mastros com bandeiras cubanas, inaugurado pelo presidente Fidel Castro em fevereiro de 2006.

Há relatos que dizem que os programas americanos na Guerra Fria eram filmados na embaixada, para mostrar a pobreza de Havana. Então, já que é complicado intervir no território da Embaixada, Fidel colocou aqueles mastros com bandeiras de Cuba para ocultar a visão. 

A construção da bandeira de concreto nada mais é que demostrar o anti-imperialismo de Cuba, estrategicamente montado numa altura que a pessoa que tirar uma foto da parte da frente da Embaixada dos Estados Unidos, fatalmente aparecerá o monumento da bandeira de Cuba na frente.

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– Hotel Nacional (La Habana, Cuba)

Em seguida fomos até o icônico Hotel Nacional, na qual adentramos para solicitar algumas informações sobre o espetáculo Cabaret Parisien, que lembra espetáculos antigos, com coreografia, cenografia e figurinos impecáveis, e músicas como rumbas, guarachas, salsas e boleros clássicos, ao vivo.

Perguntamos a atendente os valores, e nos avisou que o ingresso com os aperitivos seria US$30 por pessoa, e se for o espetáculo + jantar custariam US$60. Não aceitam os valores em pesos cubanos e se não fossemos naquele dia (terça-feira) teríamos a oportunidade somente na quinta, já que não há esse show às quartas-feiras. Deixamos baixo para contemplar esse espetáculo e tentar ver numa outra possível viagem à Cuba.

O primeiro episódio marcante nesse Hotel foi em 1933, quando 300 soldados se refugiaram ali na esperança que o embaixador americano que lá vivia os ajudasse contra Fulgencio Batista, militar que havia acabado de dar o golpe no governo. Mas nada feito — o embaixador americano permitiu que as tropas de Batista atirassem contra o hotel, matando 14 deles. 

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Caminhando e cantando e seguindo a canção (com bastante fome), de repente passamos na frente de uma clássica lanchonete cubana, com entrada única e que nos chamou a atenção - pois dentro havia uma placa de luz neon escrito PIZZA, na qual vende cerveja, refrigerantes, garrafas de água, e evidentemente servem pizzas que devem ser dobradas e comidas com uma das mãos, muito parecidas com aquelas de um dólar, lembrando o estilo NYC.

O estabelecimento conta com dois atendentes, além da Dona Maura, que prontamente curiosos perguntamos o nome do estabelecimento e ela revelou que não havia nome, tocava naquele momento músicas cubanas num volume que não dava para conversar (detalhe que a música tocada era provida da lâmpada decorativa e piscante de LED, com Bluetooth) e ficamos aguardando no lado de fora do estabelecimento.

Cerca de 10 minutos depois do pedido comemos uma Pizza cada um e bebemos o refrigerante espanhol Santa Cola. É complicado e mais difícil encontrar refrigerantes clássicos internacionais, como a Pepsi e Coca-Cola que por também serem importados como a Santa Cola, em Cuba custa muito caro se tornando um produto mais inacessível para a maioria dos locais beberem o produto.

Após prontas comemos em pé no balcão, já que nem mesas e cadeiras na lanchonete havia, com a pizza em um envoltório daqueles guardanapos clássicos de padaria, bar brasileiros, que derretem nas nossas mãos. Enquanto comíamos, antes vazio – exceto os próprios funcionários - começou a vir alguns cubanos curiosos.

Terminada a refeição, entregamos uma gorjeta e contemplamos essa Experiência local que foi muito agradável, peculiar e no mínimo curiosa. 

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Antes de retornarmos para a hospedagem fomos em uma Bodega em Centro Havana E fomos bem recebidos pelas duas atendentes, na qual compramos algumas garrafas de água e caixinhas de suco. Tínhamos trazido uma sacola retornável, todavia vimos que não suportaria o peso e também um dos dois teria que carregar tudo.

Acabamos pegando uma sacola plástica e dividindo o peso, porém Perguntamos se era pago (afinal de contas em boa parte do Brasil é gratuito a distribuição de sacolas plásticas) e a vendedora constrangida disse que custava 10 pesos cubanos, acabamos entregando 20 pesos e não pegamos o troco de volta.

Passamos também por algumas lojas, como observamos em com venda de materiais escolares e na vitrine por ter poucos produtos de mochilas apresentava muito mal a distribuição da vitrine… incrivelmente uma dessas mochilas à venda estava uma do Luccas Neto.

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→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana).

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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La Habana

 2º Dia

Levantamos pela manhã das respectivas camas e interagimos no café da manhã com os anfitriões, além de sermos apresentados à nova hóspede da casa, de uma cidade na região central de Cuba, distante a 450km de La Habana.  

Conversamos um pouco sobre os costumes e a cultura cubana, a nova convidada trabalha como Educadora Física de ensino fundamental. Desta forma percebemos que hospedagem aceitava, tanto os turistas estrangeiros convencionais como também para os residentes cubanos, sem sombras de dúvida com preços diferenciados e mais baratos. 

Um dos temas que lembramos é que o serviço militar é obrigatório para o masculino por dois anos, e quem fugir/não prestar esse serviço pode ser detido em regime fechado por até cinco anos. 

As tramas brasileiras, mexicanas e turcas têm espaço garantido no coração de grande parte do povo cubano, espaço que vem crescendo. Segundo o nosso anfitrião as novelas brasileiras lideram a audiência no canal estatal Cubavisión, onde alternadamente varia todos os dias, exceto domingos, com uma novela brasileira, no outro dia uma turca ou mexicana. 

As mexicanas por serem de conteúdo mais dramáticas, eles não teriam muita preferência. O folhetim brasileiro que passa atualmente no canal cubano é o Segundo Sol - da Rede Globo de 2018. 

 As casas particulares obrigatoriamente registram as informações de cada hóspede e pagam mensalmente uma taxa proporcional ao número de pessoas que ele recebeu, sendo mais uma opção lucrativa nos tempos hodiernos. 

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Na parte externa da porta da nossa estadia havia um adesivo com um símbolo de cor azul, que indica estar autorizada pelo governo cubana e habilitada para estrangeiros e pode ser cobrada em dólares/euros, enquanto na cor vermelha é para cubanos, aluga-se por hora e se cobra em pesos cubanos.

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Quando iniciamos a jornada do dia e caminhávamos por Havana Vieja, por mera curiosidade perguntamos quanto custava uma Renta de Habitación, num local simples por uma hora, com símbolo exclusivamente vermelho. 

Na verdade, fomos surpreendidos, pois a atendente/dona disse que custava 1500 pesos cubanos (no câmbio paralelo, cerca de US$ 5), ou seja, os preços cobrados são somente na teoria, porque na prática é de outra maneira (afinal seria quase um salário-mínimo vigente no país, que não corresponde nem a US$ 7). Por ali não havia mais garrafas de água disponíveis e acabamos comprando duas latas de refrigerante. 

Nosso primeiro destino era o Capitólio Nacional e ali próximo vimos o Hotel Saratoga, em reforma desde 2022, na qual houve uma explosão destruindo a parte frontal desse hotel de luxo. Investigações preliminares indicaram que o motivo da explosão foi um vazamento de gás. 

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– El Asturianito (Paseo de Martí, La Habana, Cuba) 

Buscamos através de guias, blogs, redes sociais que era um local interessante para visitar a fachada do restaurante, muito fotogênico e a localização na mesma rua do Capitólio, na qual somente no lado contrário.  

 Não sabemos que se é pelo uso de filtro nas fotos vistas no Instagram ou se houve desgaste das cores da fachada, relatamos por ora que não é uma atração imperdível, mas sim um bom aproveitamento para tirar fotos a quem estiver passando aos arredores– turistando nestes lados de La Habana. 

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– El Capitolio Nacional (66 Cienfuegos, La Habana 10200, Cuba) 

É a construção mais imponente de La Habana, sendo uma das atrações que nos chamou mais a atenção.

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O custo absurdo da construção, cerca de US$ 16 milhões e iniciada em 1926 e foi inaugurada 3 anos e 4 meses depois. 

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O Capitólio se parece bastante com o capitólio de Washington, nos EUA, mas é ainda maior (um metro mais alto e um metro mais largo). Ele foi a sede do governo de Cuba e hoje funciona como Biblioteca Nacional e Academia Cubana de Ciências. 

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O tour ocorre de hora em hora no horário de funcionamento, na frente da imponente escadaria principal. 

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 Na entrada conta com gigantes colunas, escadarias de granito, duas esculturas em bronze do famoso Angelo Zanelli (italiano) diversos salões, como, por exemplo, o salão dos passos perdidos, o salão Baire que era uma sala de conferências, salão de Baraguá e entre outros. Também foi sede do Congresso de Cuba até a revolução de 1959. 

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Os visitantes também podem conhecer a famosa escultura da República, que é feita de bronze e tem 15 metros de altura. A escultura é uma estátua de uma mulher que simboliza a virtude de proteção e o trabalho. 

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As visitas guiadas acontecem de hora em hora e abrangem a maioria das principais atrações, incluindo os corredores do palácio, vista do jardim interno e a Câmara dos Deputados.

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Vista da Varanda do Capitólio

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Das 10h:30 às 22h.  

→ CUSTO: US$ 20.  A quem possa interessar a visitação, o ticket pode ser adquirido no outro lado da rua do Capitólio, numa Livraria com o pagamento obrigatório em cartão de débito ou crédito de US$ 20 e a apresentação de passaporte. 

 

– Tour en Coche Descapotable

Cuba figura no “Guiness Book” como dono da maior frota de carros antigos, e após visitarmos a parte externa do Teatro, já no Parque Central um vendedor nos abordou e nos ofereceu um passeio recorrente nos principais locais turísticos da capital.

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Em suas mãos portava uma foto na frente de um super clássico de cor vermelha, com o dito cujo encostado na frente do carro. Inicialmente o valor seria de 100 Euros, e na insistência e sabendo que não éramos americanos ou europeus (apenas uns rapazes latino-americanos) abaixou após alguns minutos de negociação para US$ 70. 

O fato é que não sabíamos naquele momento, que ele não era um chofer - onde fomos induzidos pela foto, mas sim um vendedor na qual ganhou US$ 30 de comissão (pagamos em cash - em pesos cubanos) e pagamos US$ 40 para o motorista oficial, e que no final do trajeto percorrido merecidamente recebeu 1000 pesos cubanos de gorjeta. Entretanto, desde o início, não aceitou de forma alguma o valor em pesos cubanos, somente em dólares em efetivo.

Tivemos mais sorte que juízo, pois ao contrário de escolhermos o descapotable fomos colocados por sorte num vintage norteamericano Chevrolet Bel Air, um conversível vermelho da década de 50, duas portas equipado com câmbio automático e diversos acessórios cromados.

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Ao contrário do que alegam alguns, os Carros Clássicos não são “latarias velhas” que circulam devido à escassez de automóveis na ilha, devido aos embargos de outros países. Diversos modelos de descapotables norte-americanos datando das décadas de 1930 a 1950 foram declarados como “Monumento Nacional de Cuba” e nos tempos hodiernos proibidos pelas normas legais do país de serem exportados ou de deixarem Cuba. 

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A compra de um Almedrón bem cuidado e com a manutenção em dia varia de US$ 15 a 20k dólares, com exceções que chegam até mesmo a US$ 30.000 (ano de 2024). Perguntamos tanto ao taxista que nos levou ao aeroporto com o seu Almedrón, como ao motorista do Clássico Descapotable que realizou o nosso passeio de turismo por La Habana, qual a periodicidade das manutenções nos seus respectivos carros. 

O primeiro disse que realiza mensalmente o check-up no Almedrón e o último relatou que faz manutenções semanais, haja vista se houver algum problema inicial verificado, já faz o conserto para que ao final seja menos custoso.

Discorremos neste relato no site a maioria das atrações e pontos turísticos que visitamos:

Após a saída no Parque Central percorremos à Avenida Simon Bolívar e em seguida à Avenida Salvador Allende.

1.     Gran Templo Nacional Masónico de Cuba, inaugurado em 1955 com edifício em estilo neoclássico;

2.     Fachada do Ministério de Energía y Minas: A arquitetura deste edifício é vista como em outras construções públicas da capital cubana, caracterizada por estética simples (retangular) e brutalista, porém imponente, com o intuito de enfatizar a economia de recursos e na igualdade social;

3.     Hospital Municipal de La Habana General Freyre de Andrade, com sua fachada neoclássica grega, na qual prontamente lembrou a fachada da Faculdade de Medicina de Rosario, porém com mais colunas e mais menos conservada;

4.     Do outro lado da via, na Avenida Carlos III, Clínica Veterinária que é privada, onde o acesso universal e a cobertura de saúde é contemplada para os seres humanos e não há gratuitidade para os animais; 

5.     Supermarket, supermercado enorme que pensávamos que era frequentado mais pelos turistas, entretanto o motorista negou prontamente, sendo em sua maioria voltada para os clientes cubanos;

6.     Passamos por fora da Quinta de Los Molinos, com localização privilegiada, presença de variedades de plantas e árvores altas;

7.     Faculdade de Odontologia - Anos atrás Cuba foi referência de metas cumpridas da OMS, na área da Odontologia - gratuita no país. Infelizmente os índices de saúde bucal estão piorando, principalmente em procedimentos curativistas, na qual em diversas Unidades Básicas de saúde faltam materiais restauradores como Resinas Compostas e até mesmo anestésicos locais para exodontia.

8.     Universidad de La Habana (San Lázaro y L, Vedado. Ciudad de La Habana)

A Universidad de La Habana (Universidade de Havana) foi fundada por monges dominicanos da Orden de Predicadores (Ordem dos Pregadores) em 1728, embora tivesse sido secularizada a 1842. A universidade situava-se originalmente em Habana Vieja mas foi transferida para este edifício neoclássico que data do 2º trimestre do século XX, no ano de 1902, em Vedado.

Esta universidade é a mais antiga de Cuba e também uma das primeiras na América. Em 1978, o edifício foi declarado Monumento Nacional.

Atualmente estão matriculados mais de 60 mil estudantes em 32 cursos superiores. Nela estudaram ícones reconhecidos internacionalmente, tais como Fidel Castro, Félix Varela, Enrique José Varona, entre outros.

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No alto da escadaria central pode ver-se uma majestosa escultura de Alma Mater e geralmente são realizados concertos noturnos para jovens. Muito perto daqui, na Plaza Ignacio Agramonte (Praça Ignacio Agramonte), está um tanque capturado pelos rebeldes castristas durante 1958.

Logo após fizemos uma parada de 15 minutos para conhecer e tirar fotos na Plaza de La Revolución.

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Dia de sol entre nuvens, com temperatura alta, não a toa que o motorista usava um chapéu de palha para se proteger daquele sol escaldante.

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A enorme Praça da Revolução de Havana é bastante diferente das outras praças famosas da cidade. Ao seu redor ficam altos edifícios, ocupados por empresas e centros comerciais, e em duas das construções ao redor da praça estão murais de fotos famosas de Che Guevara e Camilo Cienfuegos.

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Defronte está o Memorial José Martí uma grande estátua do poeta e político José Martí, criador do Partido Revolucionário Cubano e uma enorme estrutura com cerca de 130 metros de altura, sendo considerado o ponto panorâmico mais alto da cidade, porém desta vez não acabamos contemplando do alto.

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Dali vimos a Biblioteca Nacional José Martí, que funciona ao público de segunda a sexta-feira, com abertura as 09h e fechamento as 17h.

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Novamente zarpamos com o carro e passamos na frente do Hospital Ortopédico e posteriormente no Hospital Calixto Garcia, exclusivamente utilizados para atender os cidadãos cubanos.

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Uma nova parada do passeio panorâmico, desta vez por 20 minutos num estabelecimento, semelhante a uma coqueteleria no Parque Isla Josefina, com visão para o rio Almendares e bastantes figueiras no entorno.…

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Caminhamos um pouco nesta região e percebemos que alguns locais pescando no rio, alguns admirando a paisagem. O condutor relatou que alguns praticam nestas áreas o costume afro-cubano de Santeria, principalmente no início do anoitecer com bastante objetos deixados para trás e nesta área verde de Havana é um lugar que comumente casais apaixonados. fazem seu book de fotos para a sua lua de mel.

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Fomos ao estabelecimento e perguntamos quanto custaria uma garrafa de água de 500ml e achamos um valor exorbitante, os US$ 02 pedidos... e não acabamos consumindo. Em poucos minutos o estacionamento público no local teve as mais diversas paradas de outros carros conversíveis clássicos, de diversos modelos, anos, cores, em que crianças e adultos se encantavam, para nós foi o ponto alto desta parada específica.

Passamos por um percurso de caminhos de asfalto dentro do lindo Parque Metropolitano - Bosque, grande, com muito verde, ar fresco, um verdadeiro retiro na selva de concreto de La Habana. As árvores gigantes realmente encantam, mas que ainda tem potencial para melhorar, na qual para nós o destaque ficou na passagem por uma árvore com idade superior a 300 anos de idade, e o mais incrível: Permanece conservada.

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Figueira de Bengala, Árvore de Banyan conhecida como ARBOL DE LA VIDA

Após passarmos de carro pelo Parque Almendares, Já no Bairro de Miramar, avistamos por fora a Clínica Central Cira Garcia, na qual é a única clínica privada na qual os turistas são direcionados quando ocorre problemas médicos em La Habana, com necessidade de portar o passaporte e o uso do Seguro Viagem.

Logo após seguimos o passeio avistando do carro o antigo estádio de beisebol José Martí e em seguida pela embaixada dos Estados Unidos, e ali próximo ao Monumento a la Bandera Cubana de concreto, na qual o paço já está sendo finalizado.

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Última Parada e rápida desta vez no Hotel Nacional, o famoso empreendimento cinco estrelas de Cuba com seu glamour de 93 anos de idade (e na área da recepção sentimos o seu cheiro de antigo), na qual ontem só entramos para perguntar dos ingressos do show Cabaret Parisien.

Dessa vez aproveitamos o tempo disponível do passeio, além de que é totalmente gratuito, para visitar o salão da Fama, na qual destaca centenas de fotos de celebridades/famosos que se hospedaram como Nat King Cole, Walt Disney, Vin Diesel, Winston Churchill entre outros, principalmente no alto das paredes desta parte do Hotel. 

Percebemos que o destaque visual e facilmente vistos por estarem no campo de visão para os visitantes no Salão da Fama são para os quadros retratados dos chefes de Estado brasileiro Lula e da Venezuela Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

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 Já no minimuseu do Hotel, onde contemplamos alguns objetos da época como o Jukebox (que comportava já CD’s, não apenas discos de vinil) e uma enorme roleta e há também a parte que demonstra qual o papel que o Hotel teve na Revolução Cubana, como também a estadia nos primeiros dias pós vitória dos principais revolucionários e de Fidel Castro.

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Na sua área externa, fundos do local há um jardim e uma Rosa dos Ventos desenhada no chão, e o destaque fica para a localização privilegiada de uma vista esplêndida do mar, com vista para o Malecón e atualmente conta com os grandes canhões.

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É possível acessar o bar, mesmo não sendo hóspede, desta forma compramos garrafas de água e não imaginaríamos que pagaríamos elas por um preço justo e razoável, por ser um hotel na qual até mesmo famosos se hospedam, uma grata surpresa.

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O setor do turismo, principal motor da economia cubana, ainda não conseguiu atingir os níveis de números de visitantes da época pré-pandemia de COVID-19, entretanto é visível no passeio panorâmico do Malecón de La Habana as obras e construções dos empreendimentos de redes hoteleiras internacionais, com certeza apostando no turismo de elite.

O chofer nos ofertou a desembarcar do carro próximo ao Paladar da Doña Eutimia e gentilmente caminhou conosco até o estabelecimento, na qual ali acertamos o valor do passeio e o agradecemos naquele momento. 

Fizemos um baita passeio com o carro conversível pela cidade, com o jovem condutor, que nos proporcionou uma verdadeira viagem ao passado e nos possibilitou saber mais da história de Cuba, bem como o modo de vida do dia a dia e alguns costumes deste povo. 

 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: No máximo 02 horas, porém após uma hora e 40 minutos do passeio total já pedimos e desembarcamos próximo ao restaurante para almoçar.

CUSTO: US$ 70 (cerca de R$ 355,00).

 

 – ALMOÇO – Doña Eutimia (La Habana, Cuba)

 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:  Todos os dias, das 10h às 00h.

Curioso foi saber que a gastronomia cubana foi influenciada pela novela brasileira Vale Tudo (1988-89), onde Regina Duarte interpretou Raquel Acioly e na dramaturgia ela abria um restaurante chamado “Paladar” e dava a volta por cima depois de muitos problemas na vida. A trama ganhou o povo cubano de tal forma, que viu uma possibilidade de rentabilizar e empreender.

Chegamos ao pequeno Paladar sem ter realizado reservas, porém por sorte conseguimos lugares, afinal de contas já se passava das 14h.

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Recomendamos passar por lá no seu primeiro dia de viagem na cidade, para tentar reservar para o dia seguinte ou outra data, ou com mais praticidade pelo WhatsApp, na qual não tentamos sequer reservar, só tentamos na hora nas duas oportunidades e conseguimos.

Após realizado o almoço, na saída do restaurante estava sendo finalizado uma apresentação de uma dupla cantante na rua, na qual nem tivemos chance de contemplar.

 Após o almoço no paladar Doña Eutimia, fomos a Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana.

 

– Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana (La Habana, Cuba)

Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana faz parte do patrimônio mundial da UNESCO e está muito bem conservada e tem entrada franca.

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Não é grande, então fizemos uma visita rápida na parte interna em estilo neoclássico e por fora em estilo barroco.

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Tentamos subir à torre, porém tinha apenas um amigo do responsável pela entrada a torre que avisou que teríamos que aguardar o funcionário terminar seu intervalo do lanche, porém não quisemos aguardar.

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– Hotel Ambos Mundos (153 Obispo, La Habana, Cuba) 

Visitamos o famoso Hotel Ambos Mundos, localizado na esquina das ruas Obispo e Mercaderes, construído no início do século XX em um estilo eclético com cinco andares. 

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Ali abrigou Hemingway, que morou neste tradicional hotel na década de 1930 por sete anos e escreveu parte de suas obras, como a conclusão do livro Death in the Afternoon (1932) e o início dos romances The Green Hills of Africa (1935) e To Have and Have Not (1937).

Preterimos o uso do elevador e subimos as cansativas escadas até o Roof Garden, localizado no último andar, onde contemplamos uma bela vista panorâmica da cidade e de sua baía. 

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Não chegamos a visitar o icônico quarto 511, que até hoje é preservado como um museu que exibe alguns de seus pertences.

 

– Castillo de la Real Fuerza de La Habana (La Habana, Cuba)

Fomos ao Castillo de la Real Fuerza de La Habana, que foi construído para proteger a entrada da Baía de Havana nos tempos de pirataria. Atualmente o forte funciona apenas como um Museu Marítimo. 

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Infelizmente chegamos já com o horário de expediente encerrado, em frente a Calle de O'Reilly – próximo a Plaza de Armas, que seria das 10h às 15 da tarde, um personagem de aproximadamente 50 anos veio ao nosso encontro onde relatou que o local histórico e turístico já se encontrava fechado.

Em que pese a cordialidade do povo cubano, sua evidente complexidade é como abordam os turistas na qual buscam a sua sobrevivência através de algumas gorjetas, não obstante de vendas de serviços diversos.

Nisso meu amigo de forma inocente acabou querendo entregar pesos cubanos, pela gentileza da ajuda pela informação e obviamente uma forma de se livrar dessas frequentes abordagens nas ruas, que na estadia em Havana foram inúmeras.

Normalmente esses assédios foram para comprar algo, principalmente as famosas armadilhas dos charutos “de marca” a preços módicos, advindos de uma Cooperativa, trocas de moedas no câmbio paralelo ou até mesmo mendicância.

Quando ele entregou o dinheiro, o personagem ficou ofendido e falando alto na rua dizendo que seria um professor que não é assim que se trata uma pessoa em Cuba, como um mendigo ou vendido, estava nos abordando como forma de educação, gentileza e amistosidade.

Enfim deu uma verdadeira lição de moral, perguntou de qual país éramos e relatou de que possui também valores pessoais e que os estrangeiros que normalmente vem a Cuba, as pessoas pensam em visar ao lucro e à acumulação das riquezas, que tudo é na base de troca – como em todo sistema capitalista e esquecem que existe todo um coletivo por trás, do cuidado e compaixão.

Ele então pediu desculpas por tê-lo ofendido, e que não era assim no Brasil na qual uma gorjeta é frequentemente bem-vinda e de bom grado, dando um aperto de mão. Em seguida relatou que era professor e como o Museu Marítimo estava fechado e com espaço livre por essa atração (afinal nossa próxima programação seria contemplar um pôr-do-sol no Malecón) nos ofereceu se gostaríamos de caminhar e conhecer um pouco de Habana Vieja como um “guia de turismo”.

De pronto aceitamos, afinal de contas não solicitou valores financeiros (lembramos no momento: nada por interesses, trocas financeiras) somente valores morais e no final pediria um mero abraço e um aperto de mão como toda a amistosidade do povo cubano, segundo o “maestro”. 

Iniciamos o roteiro caminhando na Cuba Tacón, uma rua preenchida por tacos de madeira bem conservados (até mesmo mais resistente que o ferro e capaz de desafiar a maresia) , e em frente vimos uma das edificações mais importantes de Cuba - o Palacio de los Capitanes Generales, prédio originalmente abrigava a residência do governador e uma prisão, além de servir como sede da Câmara Municipal.

Como este Palácio estava fechado no momento, o “guia” indicou olharmos pelo buraco da fechadura da enorme porta, no interior o grande pátio arborizado e no centro a estátua de Cristóvão Colombo, sobre bases de mármore.

Em frente discursou bastante (evidentemente em espanhol) sobre uma estátua de bronze em tanho real de Eusebio Leal (1942-2020), figura importante no país sendo um historiador (doutor em história) e político. Relatou que no final da década de 70, quando Leal dirigia as obras de restauração do Palácio, um certo político considerou que deveria ser pavimentado a Calle Cuba Tacón, para embelezar o Centro Histórico da visita do Ministro da Cultura da União Soviética, para reuniões com a cúpula do governo Castrista.

Quando os trabalhadores iniciariam os trabalhos com as escavadeiras e o caminhão de cascalhos, e decidido a não permitir que fosse asfaltada a rua de tacos de madeira, ele gritou: “Por cima do meu cadáver!”.

Apaixonado pela história de seu país e defensor de seu patrimônio turístico e cultural, Leal foi um dos responsáveis pela manutenção de Habana Vieja como um “centro vivo”.

O “maestro” continuou o relato na Calle Tacón, que Don Miguel Tacón no século XIX, além de não tolerar mais os atoleiros de lama que se formavam em frente ao palácio, simplesmente ordenou aos funcionários uma obra custosa de tacos no chão, postos em curto espaço de tempo, como um mimo para a sua amada dama.

Isto que ela tinha muitas das noites de sono interrompidas pela passagem das carruagens puxadas por cavalos, que provocavam barulhos com seus cascos e circulavam na frente do palácio. Tudo isso, com o intuito de dar tranquilidade e silêncio e para os cochilos de sua bela dama, e enquanto havia a realização das obras, ele a impedia que ela se interessasse pelo que estava acontecendo nas proximidades e de sair pela sacada para futuramente avistar a surpresa.

Passamos também por alguns açougues e lugar de pescados mas o guia entre aspas, avisou que está fechado temporariamente por não haver produtos para venda…

Seguimos pela Calle Mercaderes vimos a estátua do poeta português Luís Vaz de Camões e de passagem pelo Parque Guayasamín, onde o professor perguntou a dois garotos jogando futebol pelo meio fio da rua adjacente e quando a pelota veio em nossa direção, ele perguntou de quais times eles eram torcedores, na qual um deles respondeu Real Madrid e um senhor curioso no parque entrou na conversa e gritou: _ Flamengo!

Chegamos já próximo ao Porto de La Habana, no Edificio de la Lonja del Comercio de La Habana, com seis andares e inaugurado em 1909 – reformado na década de 90, na qual disse que já foi Bolsa de Valores e ali estava a Embaixada do Brasil, informação checada e incorreta, pois se mudou para o Bairro Miramar em 2022. 

Relatou que nesse prédio há dezenas de escritórios de empresas cubanas e estrangeiras e que havia uma dessas salas no andar superior da embaixada brasileira, que era da Suíça, na qual o Brasil realiza trâmites, negociações e relações exteriores, muitas vezes beneficiando Cuba. No topo desse prédio renascentista, há uma estátua de 04 metros de cobre e oca do Deus Mercúrio.

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Nesses últimos anos as autoridades cubanas estão desburocratizando e adotando estratégias de troca de lugar espaços de organizações estatais (mesmo que bem localizadas), como por exemplo os Correios que estavam na região das Calles Ofícios e Desamparados, para que empresas estrangeiras se instalem nesses locais e haja a captação financeira desses recursos, além de reformarem e restaurarem estes respectivos espaços.

Visitamos externamente o terminal de cruzeiros de Serra Maestra, o edifício é um antigo armazém e segundo ele o governo Díaz-Canel irá expandir a participação de  operação de rotas marítimas internacionais e aumentar o número de passageiros, normalmente atracados por duas noites em La Habana. 

Desde as restrições do Governo Trump, houve uma perda generosa de clientela, porém há a previsão de aumento de cruzeiros no terminal da cidade.

Visitamos externamente a Basílica de San Francisco de Asís e com uma placa externa lemos o poema fenomenal da Madre Teresa de Calcutá, “ A Vida”. Em seguida visitamos o jardim, na qual o homenageia com o seu nome, onde há uma escultura dela, local para cinzas de personalidades cubanas com homenagens póstumas e o túmulo de Leal.

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Em pouco tempo de caminhada chegamos a La Plaza Vieja, na qual ficamos alguns instantes tirando fotos, mas o suficiente para observar a arquitetura espanhola nessa ampla e conservada praça, também vimos os locais jogando futebol, pessoas conversando e algumas nos restaurantes realizando refeições calmamente.

Vimos as fachadas de prédios históricos e alguns servindo de AirBnB e alguns com diárias com preços, no geral, que cabem no bolso do turista latino-americano e não somente aqueles que pensamos ser acima de US$ 50 a diária.

Todavia neste ponto turístico específico percebemos que não se tratava de um guia de turismo profissional e desconfiamos até mesmo dele ser ao menos um professor. Com o passar do tempo e o vínculo que foi formado, tomou a liberdade para comentar o que pensava sobre diversos assuntos, tais como a teoria da conspiração da fantasiosa morte de Chávez em 2013, na qual fez uma reflexão que está ainda vivo nos dias atuais, pedidos de autorização da empresa portuguesa Drinkin, produtora da cerveja Cintra, à sua família para utilizar o sobrenome e outros mais que nem vale a pena reproduzir e perder tempo no relato.

Na praça vimos a escultura do pintor e escultor cubano Roberto Fabelo em bronze, datado de 2013, na qual mostra uma mulher nua com seus seios nus em cima de uma galinha, segurando um garfo, mas que não foi contextualizado pelo escultor, porém há duas versões conhecidas.

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Uma delas essa mulher guerreira e destemida representa o povo cubano, a cidade, as tradições culinárias da ilha. 

A segunda é que representa o tema da prostituição no país, em que em uma determinada época de crise tão difícil como a atual (antes da Revolução Cubana), por pura necessidade a mulher precisava se prostituir para poder comprar um alimento para a família, como um frango, mesmo casada e com filhos, sem o seu marido saber.

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Conhecemos a Rua Brasil, conhecida também de Teniente Rey, mesmo fechado no momento nos foi apresentada uma das Escolas de Restaurações do Patrimônio Histórico de Cuba (II Escuela-taller de Restauración Gabriel Aresti).

O intuito desse Centro é de formar profissionais especializados para restaurar e conservar os edifícios da Havana Vieja, que foi dirigido por muitas décadas por Eusebio Leal, e ainda relatou que muitos cidadãos cubanos pediam materiais, como tintas para pintar suas casas e esse idealizador quando era vivo fazia o possível e o quase impossível para ajudar a população que carecia.

Entramos no Hotel Raquel localizado na Calle Amargura, amargurados e já cansados de tanto caminhar pela cidade, com arquitetura Barroca e no interior Art Noveau - realmente uma das construções mais refinadas de Habana Vieja. 

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Possui uma história curiosa: serviu como armazém de tecidos importados da França, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos e tinha salas de reuniões, biblioteca, porão e foi aberto ao público como hotel em 2003, após reformado.

No interior do prédio há imponentes colunas em pedras e no teto um imenso vitral decorativo que permite a entrada de luz. Ali também é sede da Escola Profissionalizante de Turismo e Hotelaria e tem um Restaurante chamado Jardín de Eden

Percorrendo pela Calle San Ignacio vimos externamente, a Escuela Primaria Camilo Cienfuegos e o pequeno Museo del Automóvil "El Garaje" – estava fechado.

Logo após contemplamos por fora a Iglesia San Francisco el Nuevo, que se destaca pela beleza arquitetônica do século XVII, que tempos depois se transformou em estilo barroco europeu no século XVIII. No cotidiano é o ponto de Cuba mais famoso para as músicas clássicas. 

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Na parte exterior, olhando para o alto percebe-se sete esculturas, na qual simbolizam um dia de cada semana. Interessante pontuar como uma Catedral majestosa e com seu interior magnífico leva o nome de São Francisco de Assis que viveu contemplando a austeridade e evangelizando, sem intenção de seguidores. Enfim, no mínimo controverso.

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Adentramos sem permissão junto ao “guia de turismo” em um hostel, na qual encenou que a propriedade alugava quartos e segundo ele tinham quatro dormitórios, porém a proprietária veio ao nosso encontro ver o que estava ocorrendo, e disse posteriormente que eram cinco... 

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Acompanhamos ele saindo de fininho e fomos em direção ao Banco Central de Cuba, onde em 26 de novembro de 1959 tomou posse como presidente Ernesto Che Guevara.

Após isso ele se convidou se poderíamos tomar um drink, afinal na cidade estava um calor só e para piorar com abafamento. Claro que não negaríamos, pois afinal depois de mais de uma hora ‘’nos guiando’’ seria uma retribuição nossa por gesto de gratidão. 

Entramos no bar sem identificação de nome ou quadro com preços, com uma pequena escada na sua entrada e com desenho da face de Che Guevara em uma das paredes interiores, um espaço aproximado a 4x4 metros, duas mesas para se sentar, um pequeno balcão e ao lado um refrigerador vertical – sem nenhum cliente no momento e com dois funcionários.

Extenuados e cansados, ele pediu as bebidas e enquanto aguardavamos acendeu um cigarro, e ainda com a cara de pau de perguntar se não estava atrapalhando a fumaça ‘con respeto!’

Enquanto estávamos bebendo os drinks, que pedimos sem álcool e já querendo pular fora dali o mais rápido possível, nos pediu se poderia ajudar ele e a sua família (que supostamente estão passando dificuldades) para comprar alguns pacotes de leite em pó, que está carecendo no país e com valores absurdos.

Meu amigo avisou que iríamos com ele no mercado comprar, mas prontamente ele negou, e eu já sabendo da jogada já avisei para meu companheiro de viagem ir pagando a conta do bar, antes de entregar qualquer dinheiro para o “professor”, porque poderíamos ficar despreparados financeiramente, até para pagar a conta e com isso polícia na certa.

Pagamos a conta das bebidas no bar e demos ao “guia” os pesos cubanos que tínhamos em cash, com tudo deu cerca de US$25, um valor aviltante para o nosso orçamento apertado que contemplava não somente Cuba, além do salário mínimo no país não ultrapassar os US$ 7.

Sumimos daquele bar e retornamos a pé em direção a hospedagem localizada em Centro Havana guiados pelo Google Maps e também de olho se ele não apareceria ou algum comparsa. 

Obviamente gostaríamos de pensar que o episódio ocorrido de que ele e sua suposta família precisam desse dinheiro mesmo, porém a forma em que tudo ocorreu foi desgastante fisicamente e mentalmente.

A armação toda é muito sutil, pois agem com simpatia e se prevalecem da cultura honesta e trabalhadora do povo cubano, levando na lábia para conseguir ganhar dinheiro fácil. 

Caso ele firmasse um valor honesto desde o início da jornada, de pronto aceitaríamos, pagaríamos direto a ele sem atravessadores e ambas as partes ficaríamos contentes.

Evidentemente que gostamos de praticar o bem, porém não dá para ajudar a todos que precisam, que nos abordam enquanto viajamos por exemplo. Diferente de empatia, precisamos realizar mais atos de compaixão, o que é bastante distinto e valorizar mais os atos diários.

Todavia alguns poucos preferem fazer os turistas de bobos, dividir o montante com atravessadores que poderia ser somente dele e ambas as partes ficarem chateadas, embora evidentemente que a experiência não seja traumática e não faça o viajante deixar de repetir o destino, em outro momento oportuno.

→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana)

Como diz o lema de não se deixar abalar pelos tropeços da vida e ainda por cima cansados de tanto andar, retornamos para a hospedagem para tomarmos banho, comermos e para curtir um rolê para a saideira do dia: 

 

- La Zorra y el Cuervo (entre N y O, Avenida 23, Vedado, La Habana, Cuba)

 Essa é umas das melhores casas de jazz cubano em Havana. Estatal, todas as noites - exceto segundas - tem apresentação de alguma banda. 

A entrada do local é distinguida pela icônica entrada da cabine telefônica inglesa vermelha, que dá acesso ao subsolo, dando percepção ao visitante de quando entra naquele local... é como se voltasse no tempo. 

As sensuais luzes âmbar e a decoração histórica levam você a uma era de lendas do jazz. O local é pequeno, abre às 22h, aconchegante, com um sistema de som decente. Ter cuidado com o dress code, não sendo permitido chinelos e bermudas.

Iniciamos a caminhada a pé desde a hospedagem ao bairro do Vedado e chegamos cinco minutos antes do início da abertura da casa de show, menos mal ficar esperando por ali um pouco, que chegar com bastante antecedência ali no entorno de suportar o assédio dos taxistas ofertando serviços e das garotas jovens naquela hora da noite perguntando: `Where are you frooomm?`, como se quisessem fazer mesmo amizades...

Antes das apresentações do grupo há alguns videoclipes que se passa no telão, dentro da casa onde a pessoa consome as bebidas.

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Achamos fantástica a apresentação artística de um grupo, naquele dia. Ficamos bem de frente ao palco, com a mesa próxima ao telão. Por volta das 23h30 a cantora avisou que teria um intervalo de 15 minutos para a banda descansar, porém todos os clientes já haviam indo embora.

Assim não restou outra alternativa, infelizmente, do que irmos embora também.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Todos os dias, das 22h às 01h – Após a cantoria, todos saem – na prática fecha meia-noite.

CUSTO: 500 pesos Cubanos, cerca de US$ 2. Direito a um drink: o coquetel Cuba Libre (mistura feita com rum, refrigerante de Cola e suco de limão) ou Drink de Naranja.

→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana).
 

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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La Habana

 3º Dia

Pela manhã interagimos um pouco com a hóspede os anfitriões na sala de convivência do apartamento e durante as conversas tiramos uma dúvida que ouvimos falar de Cuba: seria verdade que uma criança que não frequente as aulas em idade escolar, devido a irresponsabilidade dos pais/responsáveis haveria intervenção até mesmo policial?

Pelo que responderam, a criança/adolescente matriculada que deixe de frequentar as aulas há uma notificação do Conselho Tutelar, entretanto medidas enérgicas de envolvimento da polícia cubana raramente ocorre.

Saímos novamente em direção ao Castillo de la Real Fuerza de La Habana, localizado na Plaza de Armas, voltado para o mar, para tentarmos finalmente conhecer o museu. Este forte foi construído para proteger a entrada da Baía de Havana nos tempos de pirataria. 

Além disso, o lugar é famoso por ser considerado o forte mais antigo das Américas. Este forte militar, com admirável arquitetura, foi declarado pela Unesco em 1982 como Patrimônio da Humanidade.

Durante o trajeto paramos em uma espécie de lanchonete e compramos duas pizzas de queijo, além de continuar bebendo refrigerantes exóticos mundo afora, desta vez duas garrafinhas KS de uma marca desconhecida, com sabor Cola da Turquia. 

O refri é mais claro que as marcas famosas que estamos acostumados sabor Cola e o gosto semelhante a um chá. O pior deste sabor na vida. 

Comemos as pizzas em pé na frente da bancada para calçada, já que não há mesas neste local para consumir e alguns moradores esmolando em volta dos clientes. 

O castelo está cercado por um fosso e abriga o Museu da Navegação, onde estão expostas peças da marinha cubana e objetos relacionados com a vida do castelo entre os séculos XVI e XVIII. 

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A fortificação foi construída como ideia inicial para a defesa contra os inimigos nos períodos de conflito, todavia foi utilizada como guarda de tesouros de recursos minerais, principalmente o ouro e outros metais preciosos pelo Reino da Espanha.

O destaque do Museu é uma réplica da Nau com tamanho considerável, e na frente há um monitor interativo na qual explica cada plataforma da embarcação, e não menos importante a outra sala de visitação com alguns objetos de ouro originais.

Após a visitação interna do Museu subimos as escadas do monumento para avistar a torre de Campanário, porém infelizmente quando fomos estava fechada para visitação. 

Enquanto realizávamos a observação no espaço de visitação do Museu Marítimo, uma atenciosa senhora responsável pela vigilância do local nos explicou algumas peças do local, os trajetos de navegação e expedição da Espanha nas ilhas do Caribe, na réplica de canoa – como utilizavam na época. Ao final entregamos como cortesia e pela gentileza do atendimento, uma gorjeta de 1000 pesos cubanos, naquela data um pouco mais de US$ 03.

Após a visitação seguimos com a programação do nosso dia em direção ao Castillo de los Tres Reyes del Morro, na busca de transporte para nos levar ao outro lado da Baía de La Habana, na Avenida del Puerto.

Primeiramente buscamos ir ao Castillo através de um Cocotaxi, triciclo grande que trabalha a pedais e assento duplo atrás do motorista, porém o motorista avisou que o veículo não tem permissão de passagem pelo Túnel de la Habana, como também motos com baixa cilindradas. Destarte, fomos com um taxista oficial pelo valor de US$ 08, dois a menos desde a negociação inicial de US$ 10, somente ida. 

Construída no final da década de 50, o Túnel subterrâneo da Baía de Havana é uma das maiores obras de engenharia do país, com tecnologia da França.

 

– Castillo de los Tres Reyes del Morro (5J2V+34X, La Habana, Cuba)

Desembarcamos do veículo e nos dirigimos ao Castillo de los Tres Reyes Magos del Morro, primeiramente contemplando por fora da construção, em seguida a vista da costa de Havana e sua baia - seus tesouros. Sua construção começou em 1589, com conclusão em 1630, e percebemos que não é fácil sua acessibilidade. 

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Foi fundamental na defesa de La Habana, mas em 1762, após resistir por várias semanas um cerco de cerca de 14 mil soldados ingleses, a fortaleza foi tomada após os ingleses explodirem uma parte da muralha. Consequentemente a cidade de Havana caiu nas mãos inglesas. 

Após esta invasão, que Carlos III ordenou a construção da imensa Fortaleza San Carlos de la Cabaña, que fica ao lado do Castillo del Morro.

A visão panorâmica na parte exterior do castelo para vista da Baía de Havana é linda, enxergando até mesmo Habana Vieja, Cayo Hueso e ainda mais longe o Bairro Vedado, com o Hotel Nacional e atrás o prédio estatal da Televisión Cubana. 

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As fotos ficaram instagramáveis com o dia ensolarado, porém bastante abafado, e claro com esse tempo todo de exposição solar – aplicação constante de protetor solar – temos de ter atenção especial à hidratação, na qual na rua de acesso defronte ao ponto turístico há uns “trucks” com vendas de bebidas, com preços justos.

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– Fortaleza de San Carlos de La Cabaña (4MW2+R5R, La Habana, Cuba)

Em seguida seguimos a pé até a Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, no alto de uma colina, a maior fortaleza do continente americano e abrigo do Museu de Fortificações e Armas e do Museu de Comando do Che Guevara.

A fortaleza é enorme e foi construída no século XVIII com o objetivo de proteger a cidade a partir de um ponto estratégico, fato que garante uma linda vista para a cidade tanto durante o dia quanto à noite. Nele há diversos ambientes, como salas e fossos.

A visita fizemos sem guia e por conta própria, o Castelo está  conservado e não chegamos a apreciar em alguma noite, a cerimônia do “Cañonazo de las nueve”, tradição com mais de 200 anos, que tinha como intenção informar aos habitantes que os portões do muro que cerca a cidade seriam fechados. O ideal é chegar uma hora antes ao local para comprar o ingresso e encontrar um bom lugar para assistir.

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O banheiro público é limpo e gratuito, mas sempre a gorjeta para a zeladora é bem-vinda.

Observamos no entorno da atração bastante lixo, como latas vazias e garrafas plásticas, uma pena pois o local é muito bonito e deveria ser mais bem cuidado, apesar da grama estar bem cuidada aparada. Falta conscientização humana, campanhas de longa duração e também mais lixeiras.

Numa pequena praça na Arret de los Cocos, próximo ao Restaurante El Cañonazo, tomamos um táxi em direção ao Museo de La Revolución, passando novamente pelo Túnel em direção a Habana Vieja, onde ônibus e automóveis passam por debaixo do Canal da entrada da Baía em quatro faixas.

 

Museo de la Revolución (Avenida Bélgica, La Habana, Cuba)

Pagamos 200 pesos cubanos por cada ingresso e adentramos o complexo do Museu, na qual havia grande expectativa para conhecermos o local criado logo após a revolução e localizado no antigo Palácio Presidencial, onde oficiaram todos os presidentes cubanos pré-revolucionários, de Menocal a Batista.

Todavia a parte de exposição do museu, com explicações sobre a vida de Che e do Camilo Cienfuegos, infelizmente não contemplamos, porque em 2024 está em reforma, conforme uma senhora explicou. Pelo menos observamos o bonito prédio externamente, além de ser uma contemplação histórica: foi bombardeado pelos revolucionários em 13 de março de 1957.

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Na parte externa no Pavilhão Granma, pode-se ver o iate com o nome idêntico ao pavilhão, usado pelos revolucionários para levar Fidel Castro e seus aliados do México a Cuba no início da Revolução Cubana contra Fulgencio Batista, na qual está protegido e enclausurado por vidros e vigiados 24 horas com guardas do Exército Cubano.

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Vimos também outros veículos, automóveis e até mesmo aviões:

a)    O trator transformado em carro de combate pelos participantes da revolução – por causa do lança-chamas que ganhou, foi batizado de Dragão I, comandado por Che Guevara, porém não participando diretamente desse combate;

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b)    Na carroceria do jipe americano Land Rover de uso particular de Fidel Castro, na etapa final da revolução, diversas marcas de tiros;

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c)    Réplica do míssil que foi atirado contra o avião espião americano U2, que invadiu o espaço aéreo cubano em outubro de 1962, onde o museu expõe a turbina do que restou do U2;

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d)    Uma lancha pirata usada pelos revolucionários, que saiu da costa dos Estados Unidos até a costa cubana;

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e)    É possível observar em frente ao museu, o tanque soviético SU-100, usado por Fidel durante a batalha com os EUA na Baía dos Porcos, em 1961;

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f)      Veículo Fargo alvejado por rajadas de balas utilizado pelos revolucionários na tentativa de invasão do Palácio Presidencial de 1957.

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Antes de nos despedirmos desse Museu suntuoso, para a próxima programação do dia, conferimos a chama que nunca se apaga - monumento em memória aos patriotas mortos nos combates.

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– Antojos (Calle Peña Pobre, La Habana, Cuba)

 

Fomos almoçar tardiamente no Paladar Antojos, na qual experimentamos a comida típica cubana Ropa Vieja, com porções de Congri (que é um arroz cozido com o feijão preto na mesma panela) e acompanhado de uma pequena porção de banana frita.

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A “Roupa Velha” é um prato típico cubano de origem espanhola, na qual trata-se de carne de gado desfiada, temperada com pimentões, cebola, tomate entre outros. O gosto é similar a uma espécie de carne seca brasileira, com tempero agridoce, não chega a ser apimentado.

O tempo de espera não foi muito longo e achamos que este restaurante tem um bom custo-benefício, tão como o da Doña Eutimia, porém o custo total é cerca de 1/3 mais caro… Pelo que oferece, em termos gerais tem decoração mais bonita, sendo mais espaçoso, melhor atendimento que a concorrente e também o fato de que não precisamos realizar reserva naquele momento, valeu a pena.

Solicitamos a conta e percebemos que seria mais vantajoso pagar em pesos cubanos (cash) e assim o fizemos. Nesta transação economizamos cerca de US$ 06, ao invés de pagarmos diretamente em moeda estrangeira, seja em dólares ou em euros, que são as únicas aceitas pelo estabelecimento. Enfim, esta última opção não é a melhor alternativa, somente em último caso. 

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→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:  Todos os dias, das 11h:30 às 00h.

 

Caminhando para retornarmos a hospedagem visitamos externamente o famoso Bar La Floridita, um dos mais tradicionais em Habana Vieja, na época visitado principalmente por Ernest Hemingway. 

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Vimos que estava lotada de turistas, principalmente com o desejo de experimentar seu famoso daiquiri. De pronto lembramos da famosa frase do mestre escritor americano: "Mi mojito en La Bodeguita, mi daiquirí en El Floridita".

 

→ DICA DE LEITURA:  “O Velho e o Mar” de Hemingway. Foi o último romance de Ernest Hemingway publicado em vida, a obra se imortalizou na literatura americana, contado a aventura de Santiago, velho pescador que se encontra numa fase difícil, e o jovem Manolim, com pano de fundo em La Habana.

Passando pela Boulevard de San Rafael encontramos uma loja de departamentos de móveis e artigos de decoração, e indiretamente percebemos a escassez de produtos, até mesmo encontramos prateleiras vazias, sem nenhum produto exposto, para um imóvel com espaço ocioso daquele tamanho. 

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Lembre-se que pretendes viajar a Cuba, ela não é um destino ideal de compras (exceto os famosos charutos e runs) e os cubanos já estão acostumados às limitações e a alguns problemas do cotidiano sejam elas impostas por sanções internacionais ou pelo governo.

 

– El Modelo (Calle San Rafael #409, La Habana, Cuba)

Uma boa dica para quem quer comprar produtos como água, biscoitos e outros itens e está hospedado próximo de Centro Habana é o Mini-mercado com fila organizada, e até mesmo segurança na frente do estabelecimento.

→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana).

Após irmos à hospedagem tomar um bom banho, fomos até a Fábrica de Arte cubana, na qual no caminho vimos dois carros colidirem numa avenida e vimos como é difícil recuperar essas peças desses carros antigos…

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– Fábrica de Arte Cubano (Calle 26, Barrio Vedado, La Habana, Cuba)

 Instalado em um local histórico, era a central elétrica da cidade no início do século XX e por último uma Indústria de óleo do Bairro Vedado, se assemelha a um enorme galpão com exposições de diversos tipos de artes e espaços para shows, que em um momento da noite vira uma grande balada. 

Ao contrário do que pensávamos, não houve longas filas e nem há a necessidade de chegar muito cedo, como lemos em alguns relatos, para quando abrisse evitar as temidas filas. 

Quando chega a sua vez de entrar no estabelecimento, o cliente realiza o pagamento e é entregue uma comanda de papel, com as marcações de consumo a caneta quando você compra algo lá dentro e a partir desse momento você poderá caminhar livremente e conhecendo o lugar, através das Naves ou ir aos locais ao ar livre, onde estão os food trucks ou fechados, nos bares.

Nem parecia que estávamos em Havana. O local tem shows, aulas de dança e galerias de arte acontecendo ao mesmo tempo em salas diferentes. Vimos na Nave 04 alguns turistas dançando com um professor salsa, em outra um DJ tocando reggae, com gente fumando nessa nave.

Maioria do público são de turistas e apenas alguns cubanos, afinal filtrados pelo caro valor do ingresso, na atual condição de vida econômica do país. Às 21h os shows começam nas Naves e a casa não estava lotada naquele dia como imaginaríamos, mas com um público razoável.

Acompanhamos no segundo andar, na Nave 03 um belíssimo concerto da Orquestra Sinfônica da Escuela Nacional de Musica Cubana, com um repertório incrível na qual ao final do espetáculo a plateia aplaudiu de pé.

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Lugar incrível e com ótimo custo-benefício e na nossa opinião, o centro cultural mais importante de toda a capital. Valeu a pena a visita!

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:  De quinta-feira a domingo, das 20h às 02h.

→ CUSTO: 500 pesos cubanos, aproximadamente US$ 2 no câmbio paralelo. 

 

→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana).

Como tudo que é bom dura pouco, para retornarmos ao AirBnB pagamos US$ 20 para retornar de táxi, na qual o motorista conduzia um veículo Lada. Surpreendentemente falava português e depois de uma boa conversa revelou que participou do programa Mais Médicos, numa cidade do interior do Brasil. 

E chegando próximo da parada, que encerraria a nossa programação do dia, relatou que têm saudades da sua namorada brasileira e deseja retornar ao Brasil para trabalhar em outra missão internacional, e que o governo brasileiro volte a receber em massa os profissionais cubanos.

Indagamos ao Doutor, se mesmo após alguns anos morando em países distintos, mantinham o relacionamento de pé. 

Uma distância superior a 6 mil quilômetros, que é encurtada todos os dias através da fantástica internet, através de videoconferências, ligações e Whatsapp. É o amor que cruza fronteiras.

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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Deslocamento de La Habana para Varadero

4º Dia

No café da manhã estávamos conversando na sala de convivência com os proprietários, sobre o cotidiano do custo de vida dos lares cubanos, especificamente sobre as tarifas de água, luz e gás.

Com a nova política de corte de subsídios na conta de energia elétrica, aumentos de mais de 25% para residências com alto consumo, os nossos anfitriões relataram que a conta de luz ficou bem salgada, gastando ao menos por mês cerca de US$ 10/11. Já a conta de gás e água nos relataram que ainda é baixo em Cuba.

OBS: Temos que levar em consideração que realizam o empreendedorismo de hospedagem e desta forma há um aumento de consumo, pois os quartos possuem ares-condicionados e também há uma geladeira de modelo antigo, na sala de convivência, que muitas vezes consomem o dobro dos refrigeradores modernos.

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Decoração na porta do quarto do AirBnB

Outra curiosidade é que foi perguntado se há em Cuba um sistema facilitador de pagamentos principalmente nos comércios para eles, como o PIX no Brasil ou CBU na Argentina. 

A resposta foi positiva, mas também segue uma lógica para isso: existe apenas o Banco Estatal de Cuba, e assim todos os cubanos com contas e aplicações bancárias fazem transferência de valores para a mesma instituição, e uma boa parte possui o app no celular.

 

Deslocamento para Varadero

Nos despedimos temporariamente de Havana e dos nossos anfitriões para irmos ao internacionalmente conhecido destino de Varadero. Para prevenir supostos overbookings e garantir uma vaga na poltrona de janela (preferência nossa), programamos sair da hospedagem cedo e caminhamos tranquilo até a Avenida de la Independencia, onde está o Terminal de Ómnibus Nacionales, com apenas uma mochila para passar os dois dias.

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Através dos smartphones compramos as duas passagens no site da empresa estatal cubana Vía Azul, com cartão de débito - 28 Euros, tanto a ida como a volta dos trechos, usando uma ferramenta importante: VPN.

Outra alternativa seria o uso do Almedrón, o táxi compartilhado que apresenta vantagens: a duração da viagem é menor e o deslocamento direto, com embarque na hospedagem e desembarque no local do próximo destino. Entretanto, o que foi determinante para a escolha de transporte de ônibus foi o aspecto financeiro, quase a metade do valor.

A Vía Azul informa que o check-in deve ser feito em até uma hora antes da saída do ônibus, evidentemente favorecendo ela pois se o cliente não acabar aparecendo, revende a passagem para outro passageiro e ganha duplamente. 

Para chegarmos a encontrar a seção destinada aos clientes da Vía Azul, além de nós vimos também os turistas meio perdidos em busca de informações, uma verdadeira desorganização. 

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Decoração na sala de espera da Vía Azul na rodoviária de Havana

Após realizado o check-in, a atendente te entrega a passagem em um papel carbonado (com cópia), sem assento definido, na qual mal dá pra ler as informações escritas a mão pelos funcionários e que o passageiro deverá entregar a cópia do bilhete ao chofer na hora de subir no ônibus.

A desvantagem para o passageiro é que ele é obrigado a perder tempo na rodoviária ou na sala destinada aos clientes da Via Azul, com ar condicionado desligado e apenas tendo como entretenimento disponibilizado assistir a TV.

Como já havíamos feito o check-in e com tempo de sobra fomos dar um giro na Rodoviária onde percebemos que há um salão de reuniões, uma loja de conveniências, cafeteria, loja de venda de produtos (com bastante prateleiras vazias), uma loja de livros ou talvez biblioteca com material de literatura revolucionária ou de turismo.

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Observamos que o terminal surpreende com capacidade superior a 30 ônibus, porém está aquém da capacidade de operação na qual vimos poucos ônibus naquele momento e com a grande maioria das plataformas ociosas.

Fomos ao banheiro do terminal em Havana custou apenas 05 pesos cubanos por pessoa, como ainda tínhamos uma cédula de 20 pesos em mãos usamos sem preocupação e evidentemente não aceitamos o troco.

Quando retornamos à sala da Vía Azul e através do comando de um funcionário, todos nós turistas que iriam à Varadero o seguiram até a Plataforma 01, ou seja, o viajante estrangeiro não se dispõe nas Plataformas convencionais da rodoviária por conta própria, comumente acostumados no Brasil e tampouco como o povo cubano se apresenta nas outras plataformas.

Subimos no ônibus azul chinês com o logotipo Ómnibus Nacionales, com ar condicionado que deu boa vazão, presença de cortinas e sem pagar bagagem despachada, pois estávamos apenas com mochilas. O que de certa forma foi bom, pois somente entraríamos no veículo com as vagas de assentos no corredor, que restassem.

Os motoristas que realizaram o transporte (ida e volta) são da melhor idade e em determinado trecho se revezam, com atendimento que deixa a desejar. 

Como em Cuba o socialismo preza que o trabalho seja uma questão de honra e de valor atribuindo-lhe caráter social de empregá-los, muitas vezes há a contrapartida de falta de estímulo na produtividade do trabalhador.

Os ônibus poucas vezes pararam para subida e descida de passageiros, houve situações de pessoas acenarem ao chofer na rodovia solicitando parada, porém continuou o trajeto.

Felizmente o nosso transporte saiu no horário determinado, sem engarrafamento no trânsito, tempo firme sem chuvas  - com o percurso na Via Monumental, no canteiro central florido e grama verde e bem cuidada, porém frequentemente víamos objetos como garrafas de água e latas vazias, pelo menos um funcionário recolhia os lixos numa caminhonete com carroceria.

Antes de chegarmos na Província de Matanzas tivemos uma linda visão panorâmica do Valle del Yumurí, através da Puente de Bacunayagua, sendo a ponte mais alta de Cuba.

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Pouco tempo depois foi realizada uma parada de 45 minutos num restaurante humilde e acanhado na beira da Via Blanca, já na Província de Matanzas, com galinhas caipiras soltas dentro da propriedade e jardim. 

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Por curiosidade experimentamos a famosa Tukola e também o refrigerante cubano de sabor laranja e almoçamos uma espécie de PF. Cada lata custou 300 pesos cubanos, já os dois Pratos Feitos 3600 pesos cubanos, cerca de US$ 05 cada prato. 

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Fica aqui uma dica: O ônibus não fica trancado, então é ideal levar os pertences pessoais e de maior valor quando se direcionar ao restaurante e deixar a mochila apenas com materiais e objetos no que não tenha valor, para prevenção de constrangimentos e maiores indisposições.

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Passamos pela cidade de Matanzas, cerca de 100 km a leste de La Habana, sendo conhecida com a Atenas de Cuba por causa da herança cultural. 

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Historicamente essa cidade foi peça chave na defesa da ilha durante a Revolução Cubana, porque na Playa Girón, na costa sul da província, ocorreu a primeira de muitas derrotas do exército dos Estados Unidos pelas mãos do povo cubano.

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Curiosamente a cidade de Matanzas retrata bastante placas, letreiros e outdoors de publicidade política do Socialismo, mesmo com simplicidade gráfica. A maioria retrata homenagens a líderes revolucionários e a icônica imagem numa pintura do muro de um edifício de Raúl Castro erguendo o braço de Díaz-Canel.

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A próxima parada foi rápida e ocorreu no Terminal Rodoviário da cidade.

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Após seguiu para a penúltima parada, para embarque e desembarque no aeroporto de Varadero. Pena que foi em vão, já que ninguém embarcou e desembarcou no ônibus neste ponto.

Enfim levamos esse fato para o lado positivo e não encaramos como perda de tempo, afinal ao menos conhecemos o aeroporto pela parte externa e avistamos o bonito trajeto na rodovia secundária com coqueiros e vi em numa oportunidade, um senhor tentando apanhar cocos com uma vara de madeira, distante uns 50 m de um outro coqueiro com uma viatura policial embaixo da sombra.

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Varadero

 

Varadero situa-se em uma longa e estreita península, rodeada pelo mar, sendo um importante destino turístico em Cuba. Famosa internacionalmente por estar contemplada com hotéis de grande porte, por vezes funcionando no sistema all inclusive

A cidade em si não tem muitas atrações, sendo a sua praia com águas limpas e de cor azul-turquesa seu grande atrativo, com grãos de areias brancas, finas e fofas.

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Notamos que não há som alto em caixinhas de músicas dos turistas e não vimos ambulantes na praia vendendo ou oferecendo algo. A cidade teve o intuito de ser planejada para turistas, ótima para descansar, muito mais americanizada que La Habana e alguns lugares com arquitetura mais moderna. 

Não foi à toa, que o principal Balneário turístico de Cuba foi eleito em 2019 a segunda “Melhor Praia do Mundo” (atrás apenas da Baía do Sancho, em Fernando de Noronha) em eleição do TripAdvisor.

15h – Checkin no AirBnB (Varadero, Matanzas).

Chegamos por volta das 15h no Airbnb, na qual um casal é dono da residência. Para aproveitar um pouco do dia na cidade, acabamos deixamos nossos pertences na hospedagem.

→ CUSTO:  R$ 383,83  (2 noites, suíte com banheiro privativo, ar-condicionado e frigobar).

Em seguida fomos dar um giro na Avenida Playa e verificamos as entradas na Praia Principal de Varadero, afinal são mais de vinte quilômetros de extensão e verificamos que a cidade é limpa, inclusive com bastante cestas de lixo, até mesmo presenciamos os recolhimentos habituais de lixos.

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Interessante destacar que mesmo Cuba não ser referência em turismo de acessibilidade, em Varadero em um dos acessos à praia que visitamos, há uma bem estruturada rampa de acesso para pessoas fisicamente descapacitadas ou com dificuldade de mobilidade.

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Logo após percorremos a Primeira Avenida e nisso fomos ao Mercado  de Artesanías, ideal para turistas interessados no artesanato local e comprar algumas recordações tipicamente cubanas. Nas barraquinhas encontramos produtos de beisebol, sandálias de couro, carrinhos de brinquedo, placas, camisetas, pintura de quadros, entre outros.

Numa dessas tendas que se vende quadros, na qual o vendedor relatou que são pintados pelo seu irmão, fomos conferir alguns produtos sem assédio para comprar. 

Os vendedores deste mercado gostam de uma boa conversa, perguntou de que país residíamos e jogamos conversa fora sobre as novelas e outros aspectos culturais do Brasil como os cantores famosos, chegou a cantar um pedaço da música “Un gatto nel blu” do rei Roberto Carlos e lembrou de outros artistas com a cantora carioca Anitta e da dupla Zezé Di Camargo & Luciano.

Por fim, achamos melhor esse mercado de souvenires do que os encontrados na capital, e pela gentileza do atendimento do rapaz compramos alguns ímãs e até mesmo desejávamos adquirir outros produtos; mas com uma mochila recheada de pertences não havia espaço suficiente e nem queríamos nos comprometer com mais coisas para carregarmos.

Atravessamos a rua e conhecemos por fora a igreja católica de Santa Elvira, construída em 1938 em estilo colonial de madeira e pedra, e não entramos pois estava fechada naquele momento.

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Visitamos o Parque Central, onde vimos o Monumento a los Martires, inaugurado na década de 70 e que realiza uma homenagem a todos que despenderam suas vidas pelo país.

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E após essa longa caminhada, nos sentamos e contemplamos o Parque de las 8000 Taquillas, na qual conversamos um bom papo.

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Ao retornar à hospedagem encontramos uma família de Brasília, na qual um menino de 11 anos bastante esperto percebeu que estávamos conversando em português e deduziu que éramos do Brasil, onde ele e sua família conversamos uns bons minutos ali em pé na calçada.

Essa família brasileira nos deu dicas de passeio, como visitar a Cueva de Saturno, um cenote repleto de estalagmites e estalactites e que tem águas um pouco frias e aproveitaram por longas horas nadando e contemplando esse ponto turístico.

Após nos despedirmos fomos jantar num paladar privado, o Sabor Cubano, com pouco tempo de espera e bom atendimento das duas meseras, onde comemos carne de porco, repolho, mandioca e Congri.

Nessa experiência de viagem à Cuba preferíamos realizar as refeições nos restaurantes que possuem a tabela de preços expostos fora do estabelecimento, sem necessidade de verificar o menu para contemplar os preços.

Infelizmente em alguns estabelecimentos apesar de revelar os preços cobrados no lado de fora, nem todos os pratos estavam disponíveis no momento para serem escolhidos pelo cliente, muito menos porções extras para adquirir, mesmo havendo disponibilidade, exemplo do arroz branco.

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Dia corrido e na nossa visão bem aproveitado, haja vista ser um dia de deslocamento, retornamos para a hospedagem tranquilos pelas ruas pouco movimentadas de Varadero e com luminárias em LED, bem iluminadas.

→ Retorno ao AirBnB (Varadero, Matanzas).

 

 

Varadero

 5º Dia

Neste dia acordamos um pouco mais tarde, pois estávamos cansados do dia de deslocamento e do giro na cidade no dia anterior. Praticamente esse dia foi para descansar, como não havia serviço de café da manhã na hospedagem saímos aproximadamente às 9h da manhã para comer.

No trajeto da caminhada na Primeira Avenida vimos um paladar chamado Melaíto Cafeteria, na qual fizemos os pedidos de dois pães com hambúrguer e tomate. 

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Perguntamos também sobre as bebidas e ficamos frustrados ao saber quando o atendente explicou que havia apenas suco em pó, com sabor artificial de laranja, ou seja, não havia garrafas de água, latas de cerveja, refrigerante… nem ao menos café tinha.

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Após realizarmos nossas refeições caminhamos em direção à praia para descansar e aproveitar o verdadeiro ritmo de férias. Além de ser linda e realmente um destino turístico idealizado para descanso, em busca de sossego e tranquilidade e curiosamente ficamos surpresos com menos turistas que imaginávamos durante a caminhada na praia, haja vista ser sábado – dia não útil.

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Ficamos numa região mais calma, menos badalada, fora dos hotéis cinco estrelas, onde alugamos uma cadeira de praia embaixo de um guarda-sol feito de palha, com bom custo-benefício - valor de quatro a oito horas de locação nos custou 200 pesos cubanos, menos de US$ 01 (valor de câmbio paralelo).

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Existem diversos passeios em Varadero, mas acabamos fazendo nenhum, mesmo com as informações disponíveis desde a saída do Brasil e com oportunidade de realizar no dia, afinal era um dia com sol entre nuvens e muitas situações do dia totalmente ensolarado.

A quem possa interessar realizamos um câmbio de pequeno valor, de dólares para pesos cubanos, com um dos diversos vendedores na praia que ofertam esse serviço, porém sem ser incomodado ou assediado com em Havana.

Ali na praia a sensação de segurança é exemplar, não à toa que é considerado um dos melhores destinos turísticos mundiais para se passar dias de férias. 

Naquele dia estava bom o funcionamento da internet acessada de dados móveis do celular, sem oscilação do sinal da operadora em LTE equivalente ao 4G no Brasil.

Vimos também que há oferta de aluguel de pedalinhos, pequenos barcos a vela (como aqueles de Porto de Galinhas), para quem quisesse complementar o passeio naquelas águas mornas e calmas.

E como “Saco vazio não para em pé” fomos almoçar no Restaurante El Caney, que atualmente é controlado pelo Estado, na qual tivemos curiosidade e a vontade de viver uma nova experiência gastronômica. 

O estabelecimento tem uma área de pátio coberto ao ar livre, assim não tendo ar condicionado, com bastante atendentes servindo a clientela. Conta com Wi-Fi, entretanto a conexão é com login e senha.

Antes de realizarmos os pedidos solicitamos ao atendente se poderíamos pagar em efectivo, e o mesmo perguntou a um outro funcionário e que revelou prontamente que aceitava naquele momento. 

Uma observação importante para evitar de estar desprevenido: Primeiro é interessante o cliente perguntar se aceitam o pagamento em pesos cubanos, porque normalmente se for passar o cartão de crédito (pagamento digital em US$ ou €) a cotação é muito desfavorecida, ao invés de pagar em pesos cubanos no cash.

No quadro escrito à giz fora do estabelecimento percebemos que o pagamento realizado em dólares ou no cartão de crédito estava com uma cotação bem aquém, ao que estávamos acostumados com a compra de pesos cubanos no mercado paralelo, observamos escrito que a taxa oficial era de US$ 1:120 pesos.

Pedimos dois pratos de bisteca de porco com acompanhamentos, além de uma porção extra de arroz amarelo e para beber compramos duas garrafas de água sem gás. Infelizmente foram escassas as opções de bebida naquele dia: garrafas de água, latas de uma marca de cerveja ou suco de manga natural.

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Fomos atendidos com profissionalismo, sendo a carne de porco a mais saborosa que provamos em toda estadia no país e ao final avaliamos que comer nesse restaurante estatal foi o melhor em custo-benefício de Cuba, de todos que experimentamos nessa viagem.

Naquele sábado à tarde nas imediações da Casa de la Musica Varadero e Factoria Varadero 43 Cerveceria (local para saborear cerveja artesanal e malte) na Avenida Playa havia concentração de cubanos com suas famílias, alguns turistas, na qual estava fechada naquela parte para motos e carros.

 

Ali vimos realmente o espírito cubano de viver: pessoas reunidas se divertindo, no asfalto uma improvisada e pequena quadra de tênis, com pais e crianças jogando, outros dançando ao ouvir o som alto de reggaeton e algumas músicas cubanas que saia do alto-falante, demos de cara com diversos food trucks vendendo os mais diversos drinks, bebidas e lanches. 

Sabemos que nem sempre é possível alegrar-se, ainda mais que há uma gravidade da atual crise, além da situação muito difícil em que vive o país. 

Nem tudo é terra arrasada nesse povo que é resiliente e que persiste na luta diária, vimos as interações leves e divertidas, a festa e os risos e a simples percepção de levar a vida com mais leveza com a socialização entre as pessoas.

Depois de descansar um pouco a tarde no Airbnb, nos deslocamos novamente no Restaurante Sabor Casero. Todavia, ao contrário do dia anterior, desta vez esperamos por 50 minutos para vir os nossos pratos, na qual um fez o pedido de carne de frango e o outro carne de porco, acompanhado com Congrí, mandioca e repolho.

Após jantarmos fomos a um pequeno Centro Comercial do Parque de las 8000 Taquillas, na qual meu amigo quis comprar um rum da Havana Club para levar ao Brasil em uma das lojas estatais e pagou aproximadamente a metade do preço, caso adquirisse o mesmo produto no Brasil.

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Observamos algumas lojas que estavam fechadas naquele momento e outras observamos algo não comum no sistema capitalista. Numa espécie de minimercado, com muitas prateleiras vazias e um total de três funcionários no estabelecimento indicando realmente que não seriam necessários essa quantidade.

Apesar de um dos três ficar seguindo e vigiando de forma ostensiva cada passo de todos os clientes, talvez por não repreenderem de quem entrou com bolsa e sacola com objetos, haja vista ter um guarda volumes na entrada.

Em outra loja de materiais de decoração e acessórios do governo cubano, havia cerca de cinco funcionárias à disposição, porém não avistamos nenhum cliente dentro. Duas atendentes ociosas nos caixas e outras três funcionárias sentadas dentro desta loja específica.

Desde 2008, com a nova política de reabertura econômica, o Partido Comunista está reduzindo o enorme plantel do Estado e tentando tornar eficiente o esgotado modelo econômico centralizado, vigente na ilha há meio século, espelhado na ex-União Soviética.

Na cidade foi perceptível a oferta maior que a demanda dos turistas de passeios turísticos com finalidade de transporte, dos super clássicos, aos coco taxi e as charretes, onde mesmo o turista caminhando tranquilamente na calçada o serviço de transporte seguia por alguns segundos ao seu lado oferecendo o serviço e muitas vezes no lado contrário da rua acabavam buzinando se queríamos usar.

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Enfim, apenas um terço da população cubana atualmente são empregados privados e a grande maioria funcionários públicos. Atualmente não é só visível na capital cubana, como também percebemos em Varadero a expansão dos pequenos negócios privados, ajudando na expansão da economia e diminuindo os efeitos contra o turismo desde a Pandemia do COVID-19.

→ Retorno ao AirBnB (Varadero, Matanzas).

 

Deslocamento de Varadero para La Habana

6º Dia

Acordamos cedo para se organizar para retornar à Havana e como não havia serviço de café da manhã na hospedagem, comemos na parte externa do Airbnb um lanche e bebidas que foram compradas num paladar no dia anterior.

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Realizamos o check-out na hospedagem e entregamos as chaves para uma senhora bastante simpática e nem chegarmos a ver os anfitriões para nos despedirmos.

Seguimos em direção ao Terminal Rodoviário e vimos a alvorada ali próximo, parecia uma pintura de um quadro de tão perfeita. 

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Entramos no terminal Rodoviário e fomos abordados por um taxista, mas não tivemos a curiosidade de perguntar o valor até Havana, devido já termos comprado as passagens de ida e volta.

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Aguardamos no Terminal de Varadero o ônibus da Vía Azul, com saída programada às 08h:50min, a sala com ar condicionado, porém sem estar ligado naquele momento.

Enquanto o ônibus não chegava por curiosidade, após o check-in devidamente realizado, fomos no outro lado da rua até a locadora REX, para verificar os preços de aluguéis de carros. Um carro automático parte a diária de US$ 150, com sistema de pegar o tanque cheio e devolver com tanque cheio. 

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Não entramos em detalhes, se o valor da diária estava com o seguro de terceiros incluso, porém o pagamento é no cartão de crédito (não aceitam dos EUA) e não aceitam pagamento em cash – nenhuma moeda.

Poderíamos ter escolhido o outro horário de ônibus que parte no turno vespertino com saída às 16h:50min, ideal para quem quer curtir a parte da manhã na cidade e ainda com tempo disponível para almoçar em Varadero, antes de partir para La Habana e chegar à noite.

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Uma das curiosidades que percebemos durante esse atraso é que os estrangeiros estavam também bastante ansiosos à espera da chegada do transporte e não entendendo o tamanho atraso.

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Decoração na sala de espera da Vía Azul na rodoviária de Varadero

No entanto, nesta ocasião o transporte atrasou em uma hora e ficamos surpresos dentro do Terminal Rodoviário, em que há quadros e diversas homenagens num painel, na qual o sistema é bem avaliado e pontuado; tanto que ganhou diversos prêmios de pontualidade e de boa administração.

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Acabamos sabendo que na meia-noite do dia anterior entrou em vigor o horário de verão no país, adiantando-se os relógios em uma hora, com o intuito de se aproveitar mais a luz natural em relação à artificial. 

No final da história não sabemos o verdadeiro motivo do atraso do ônibus, se atrasou durante o trajeto pelas paradas em outras cidades, se algum dos motoristas se confundiu pelo novo horário.

Certo mesmo é ter passado pela mesma experiência vivida no trajeto de ida, onde os turistas embarcam no ônibus da Vía Azul separado dos passageiros cubanos, escolha os assentos pelo sistema de ordem de chegada, sendo importante ser um dos primeiros a entrar e nos lugares ociosos do ônibus, o chofer permite que se preencha com passageiros cubanos com destino a Havana ou a alguma cidade de passagem durante o percurso. 

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Tabela de Preços Vía Azul partindo de Varadero

Nesse trajeto da volta houve mais fiscalizações da polícia nos dois lados da Rodovia, tanto na Vía Blanca como na Monumental, de carros e motos. 

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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La Habana

continuação do 6º dia

Desembarcamos do ônibus próximo a Plaza 13 de Marzo, a primeira parada de ônibus da Vía Azul na capital, e mal descemos do transporte fomos abordados por diversos condutores de táxi e Coco taxi. Como iríamos almoçar negamos as diversas ofertas e continuamos andando a pé, para comermos novamente no Paladar da Doña Eutimia.

Como já estávamos desfalcados de pesos cubanos, um pouco antes de entrarmos no estabelecimento realizamos uma troca de dinheiro, com um cambista nas imediações do Paladar, com um valor suficiente somente para poder almoçar.

Almoçamos outra vez sem reservas, porém só havia mesas no lado de fora e enquanto aguardávamos a comida uma dupla de cantores estava fazendo apresentação no lado de fora do restaurante e também com a companhia de dois gatos nas cercanias das mesas, em busca de um pouquinho de comida.

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Contentes pelo bom custo-benefício deste restaurante em Havana, dessa vez experimentamos carne de frango, mas refletindo que o custo-benefício não é tão bom quanto Varadero, que antes de viajarmos pensávamos ser bem mais caro naquele balneário turístico. Uma surpresa agradável! 

Durante o trajeto do restaurante ao Airbnb, infelizmente as famosas e incomodativas abordagens de vendedores, já outros de supostos golpistas, onde éramos facilmente identificados como turistas estrangeiros por estar usando bonés, óculos de sol e mochilas grandes e além de tudo falando no idioma português, porém dessa vez só agradecíamos muchísimas gracias e continuávamos andando.

Ainda fomos em um mercadinho local comprar algumas garrafas de água e percebemos em algumas oportunidades que tentavam furar a fila. Mas tudo certo, nesse dia de deslocamento em que teríamos que organizar o quarto e ainda arrumar as nossas malas para nos despedirmos de Cuba e encarar outro voo.

→ Retorno ao AirBnB (Centro, La Habana)

Nas nossas estadias em Havana e Varadero não houve falta de energia elétrica, azar somente de faltar água no último dia de hospedagem na capital Havana, onde tive que tomar banho gelado.

Na sala de convivência conversamos com o anfitrião sobre uma curiosidade nossa do país acerca das Libretas ['cadernos', em uma tradução livre para o português],  criado pelo falecido Fidel Castro em 1963 para combater a escassez de alimentos e um símbolo de segurança alimentar em Cuba. 

Nessa caderneta de racionamento se toma nota dos itens que são distribuídos com equidade para toda a população, no caso do nosso anfitrião tem um registro e cada pessoa tem direito a x itens, e que não precisa necessariamente esse indivíduo fazer a retirada na mercearia ou  supermercado específico e sim um poderá buscar os itens destinados para toda a família.

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Por um preço simbólico de cerca de US$ 1,50, o cidadão cubano compra com o caderno em mãos o que o Estado lhe destina por mês: quilos de arroz, açúcar,  óleo, ovos, alguns quilos de feijão, um frango por exemplo.

Com relação a proteína, nos últimos anos está vindo somente carne de frango, e após o início da pandemia do COVID-19 que veio em alguns poucos meses carne de pesca e há mais longevo ainda, carne de porco e de gado, e ele em tom de brincadeira disse que "esqueceu até o sabor".

Todo mês a lista de produtos pode ser modificada, principalmente pela oferta do produto no país, como em março vieram bastante quilos de açúcar e destarte a maioria dos alimentos feitos pelo povo neste mês envolvem este item, que está mais abundante.

Os itens não são suficientes, entretanto é uma ajuda muito importante, mesmo com relação a alguns produtos não entregues pelos estabelecimentos específicos, o cidadão consegue através da Libreta um preço muito mais acessível. 

Vamos ao exemplo: Alguns produtos como cigarros não vem gratuitamente na cota mensal, porém podem ser adquiridos muitas vezes por 1/3 do valor empregado naquele determinado mercado.

Dados governamentais informam que sem o embargo econômico Cuba teria crescido 9% em 2023. 

Quem sabe teremos a oportunidade de revisitar o país sem o endurecido embargo americano ou pelo menos com a redução de restrições impostas por outros países, sem a escassez atual de combustível, de eletricidade e sem os graves protestos no país de julho de 2021, que por consequência deixou mais de 1.000 detidos e forçou outros ao exílio.

Conhecemos na estada o namorado italiano da cubana que estava hospedada conosco. Revelou que era de Nápoles e torcedor do time em que Maradona e Careca jogaram. Como ele nos pontuou durante uma das conversas na hospedagem, o paradoxo do ser humano é viver entre amor e a guerra, um verdadeiro desafio constante.

 

 

Despedida de La Habana e ida para Miami

 7º Dia

 

Acordamos na madrugada com a temperatura amena, da pancada de chuva ocorrida ao final da tarde e noite do dia anterior e em seguida nos arrumamos para a despedida do nosso atencioso anfitrião.

Agradecemos essa viagem incrível a nossa estadia em Cuba, em que não saímos com chuva em nenhum momento e quando estávamos na hospedagem, no último dia de noite foi que houve um temporal. Experiencia inexplicável. 

Entregamos algumas lembranças e uma gorjeta generosa, por toda atenção e ajuda durante a nossa estadia em Havana. Acabamos nem se despedindo da esposa e da filha, porque naquele balanço das horas estavam dormindo e nem ao menos sabíamos se encontravam ali.

Saímos às 7h da manhã da hospedagem, pois o voo da American Airlines partia de Havana para Miami às 10h:30, com os mesmos motorista e super clássico Plymouth (década de 50), elegante e charmoso, pintura nas cores verde e branco, que já havia nos trazido do aeroporto para o Airbnb.

O chofer nos entregou uma lembrança de Cuba, uma moeda de um peso cubano, na qual faz referência ao poeta e político José Martí (que tem seu nome homenageado no Aeroporto Internacional) e nos despedimos dele ao desembarcarmos do carro e agradecemos por deixar em segurança.

Fomos dar um giro no piso térreo do aeroporto, na qual vimos diversas lojas de Souvenires, principalmente com camisas dos revolucionários, livros, ímãs, lojas de vendas de chocolates.

Por curiosidade conferimos a casa de câmbio do aeroporto, da instituição financeira CADECA, oficial do governo. A cotação naquele dia estava aproximadamente 110 pesos cubanos para US$ 1, um valor bem diferenciado praticado pelo governo cubano, em relação a negociação no câmbio paralelo. Um exemplo dado foi o câmbio praticado em Varadero, que variou ao trocarmos US$ 1:250/290 pesos cubanos, e em Havana chegamos até mesmo conseguir em determinado momento por 300 pesos Cubanos.

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Já no segundo piso não há muito o que se fazer, afinal após subirmos de escadas rolantes havia uma pequena lanchonete e alguns escritórios governamentais.

Quanto aos banheiros públicos, nas áreas comum e seguras após o viajante passar pela segurança dos raios-x do aeroporto Internacional de La Habana são gratuitos, todavia há simbolicamente um pedaço de papelão em cima de uma mesa ou pessoalmente uma funcionária aguardando uma gorjeta, na qual é prudente deixar alguns pesos cubanos.

Já no térreo fomos até o balcão da American Airlines e despachamos as nossas malas de mão e recebemos a nossa passagem impressa para seguirmos o próximo passo, de nos dirigirmos à fila de imigração.

Esta fila foi pequena e rápida para passar, entretanto a próxima que seria de passar pelo raio-X... uma desorganização, pois a fila além de andar devagar - era confusa (não havia agentes separando as filas, tudo por conta dos passageiros) e não obstante todos num corredor apertado, onde os viajantes estrangeiros e cubanos querendo passar um na frente dos outros. 

Um dos pontos positivos é que possui um Wi-Fi gratuito na área pública e na área segura o “WIFI_AEROPUERTO_HAV”, porém não testamos a velocidade, até porque é solicitado logar com o fornecimento do número do passaporte do usuário.

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Passado o sufoco da passagem pelo raio-X, nos direcionamos à porta B12 aguardando o nosso voo em direção aos EUA.

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Aeroporto Internacional José Martí visão de dentro do avião

 

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Flórida - EUA

continuação do 7º dia

O voo da American Airlines entre Havana e Miami teve a duração de 35 minutos. Nosso desembarque no aeroporto de Miami foi próximo ao meio-dia, período que costuma ser movimentado. Após estarmos na fila da imigração americana, neste ínterim horário começaram a chegar outros voos e aumentar o número de viajantes na fila.

Para agilizar o processo, os funcionários dividem os passageiros em filas menores em frente aos guichês de atendimento, em aproximadamente trinta minutos estávamos na esteira de bagagens para retirar nossas malas.

Em ambos os casos foi a experiência mais positiva de entrar no país, após entregarmos os nossos passaporte e visto americano, com um oficial de imigração bastante solícito.

Seguimos em direção à locadora de veículos Hertz, já que havíamos reservado através do site da empresa alguns meses antes no Brasil, onde em todas as oportunidades de viagens aos EUA é de reservar com antecedência. 

Nunca recomendamos deixar para fechar o aluguel no próprio balcão da empresa, com a intenção de realizar a melhor negociação. 

O escritório da empresa fica nas imediações da retirada dos veículos, na área de estacionamento do aeroporto, através um trem automatizado que leva o cliente distante cerca de 2 quilômetros dali.

Com apenas dois guichês funcionando naquele momento, chegamos ao balcão após praticamente 35 minutos na fila, ao menos um bom atendimento pela atendente, que negou nossa tentativa de conseguir um upgrade no valor já pago e mais uns 25 minutos de espera para nos deslocarmos e em seguida locarmos o Dodge Charger 2022 a combustão, de cor branca.

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Encontramos o carro limpo e recém lavado e o alugamos com o valor do sistema de uso do pedágio pré-pago por diária, com “toll-by-plate” (pedágio por placa), forma de pagamento de pedágios sem aparelho colado no pára-brisa e por fim o carro com tanque cheio para no final devolvê-lo cheio.

Durante o horário de funcionamento, nessa agência específica no Aeroporto de Miami, há a opção de poder pagar o valor total em dinheiro-cash, obviamente deixando o valor do caução, no cartão de crédito antes de retirar o auto; porém o pagamento em efetivo do montante da locação apenas no momento da devolução do veículo.

Após encontrarmos o veículo na vaga foi só abrir a porta e encontrar a chave sobre o painel do carro e pôr o pé na estrada.

Carro de dar inveja para muitos, começando pela chave presencial Keyless, onde basta o condutor estar próximo do veículo e com a chave no bolso, para que possa abrir e ligar o veículo, sem a necessidade de colocá-la no contato, assim como nos automóveis convencionais.

Há o porta-objetos que pode ser removido e abrir um "calabouço", painel multimídia TOP, controles climáticos separados para o motorista e o passageiro da frente, permitindo que eles tenham temperaturas e velocidades de ventilador diferentes, se desejado. 

Retrovisores externos elétricos com desembaçador, iluminação de led na porta que ilumina o chão quando ela é aberta, enfim entre outros diferenciais dos carros que estamos acostumados a dirigir no Brasil com relação a esse potente sedã. 

 

Deslocamento de Miami para Orlando
 

→ TOTAL DE MILHAS PERCORRIDAS: 243 milhas ou 391 km. 

Após a retirada do veículo no Aeroporto Internacional de Miami nos deslocamos até a cidade de Orlando, numa viagem bem tranquila sem contratempos, com tempo firme de sol entre nuvens fazendo calor durante o dia e fresquinho a noite.

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Durante os quase 400 km de percurso visualizamos poucas abordagens policiais na Florida's Turnpike, com condições asfálticas excelentes, porém estrada cansativa e monótono o percurso.

 

Orlando

– Check-in no Floridian Express Hotel (6323 International Dr, Orlando, FL 32819)

Hospedagem para viajantes com intenção de ser um boa opção econômica, com localização privilegiada, quarto grande e camas confortáveis. 

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Bom atendimento na recepção, porém a acessibilidade é por escadas, não havendo elevador.

→ CUSTO:  R$ 814,04  (2 noites, suíte com duas camas de casal).

 

– Disney Springs (1486 Buena Vista Dr, Lake Buena Vista, FL)

A noite visitamos a Disney Springs em Orlando, um dos programas mais legais para fazer à noite na cidade, um grande complexo de entretenimento da Disney com bastante lojas, restaurantes e atrações para os visitantes. 

Estacionamos gratuitamente o veículo no último andar (Orange), com bastante espaço nas vagas e uma organização impecável nos vários andares. Na entrada dentro Centro há revista do convidado ao entrar, dessa forma temos uma maior sensação de segurança!

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O complexo é muito bacana de se visitar, as pessoas reunidas com amigos, família e normalmente costumam ir mais tarde, após visitar os parques de diversão.

Vimos as lojas da Coca-Cola, M&M's, Lego e até para os mais endinheirados como por exemplo a Zara. Há também a World of Disney, que é a maior loja da Disney na cidade. 

Tentamos verificar se haveria alguma disponibilidade de assentos para assistir ao show do Cirque du Soleil, porém já estava esgotado.

Em seguida fomos próximo ao fotogênico balão azul e pequenas listras horizontais de cores laranja e azul, que fica conectado a um cabo de aço que sobe e desce, para tirarmos fotos.

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Aproveitamos para ir no Disney Ticket Center, para trocar nossos vouchers pelos dois ingressos, assim ganhando tempo no outro dia para não enfrentar uma fila maior, já na abertura do parque EPCOT.

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 10h às 23h. 

 

– Golden Corral Buffet & Grill (8032 International Dr, Orlando, FL)

Após irmos ao Disney Springs jantamos no restaurante americano Golden Corral Buffet e Grill, na qual pagamos cerca de US$20 por pessoa, o buffet livre e pagamento de bebida à parte.

O estacionamento é gratuito na frente do restaurante, porém totalmente descoberto.

Em que pese ser estranho o estabelecimento ser todo carpetado, foi um excelente jantar com variedades de arroz comum e amarelo, feijão, macarrão, pizza, frango empanado, coxinha de frango, camarão, peixe, batatas fritas, diversidade de saladas e sopa, além de várias opções de sobremesas. 

Uma boa opção, principalmente para turistas que estão com saudades da comida brasileira, sem estar apimentado. 

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Todos os dias, das 10h às 22h. 

→ CUSTO:  US$ 24,80 por pessoa (jantar e refil de bebidas com impostos).

 

– Walmart Supercenter (3250 Vineland Rd, Kissimmee, FL)

Logo após, passamos no Walmart para comprarmos garrafas de água e alguns lanches, para os próximos trajetos de carro e estadias seguintes no país.

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Todos os dias, das 6h às 23h. 

 

→ Retorno ao Floridian Express Hotel (6323 International Dr, Orlando, FL 32819) 

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→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
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EPCOT - Walt Disney World Resort

 8º Dia

Anos depois estamos novamente no Mundo Disney para um novo reencontro, novidade para o meu amigo que nunca veio no complexo da Flórida, conhecia apenas o da California.

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Esse dia foi destinado a visitarmos o EPCOT (Experimental Prototype Community of Tomorrow), sendo um parque considerado mais para adultos. Chegamos momentos após o parque abrir e encaramos a fila de carros na entrada pagando em cash US$ 30 pelo estacionamento, na qual chegamos um pouco depois das 09h que é o horário de abertura.

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Desta forma estacionamos numa vaga praticamente próxima a entrada.

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O Epcot possui uma área de atrações com culturas do mundo e encerra com o novo show de fogos Luminous The Symphony of Us (estreou em dezembro de 2023) enfrentando as filas e andando de um lugar para o outro, ou seja, uma verdadeira maratona.

O parque tem a intenção, e inclusive consegue, de transmitir ao convidado tanto as maravilhas da tecnologia como as maravilhas dos povos do mundo e o bom custo-benefício com apenas um ticket que traz muita diversão.

Logo na entrada tiramos a foto icônica da bola do EPCOT, para uma recordação do parque. Percebemos que os guichês dos tickets de entrada estavam fechados, até porque com a apresentação do voucher adquirido on-line para o(a) atendente, o visitante consegue nesse processo de trocar o voucher e ele te entregará o ingresso em cartão, além de identificar sua impressão digital no momento da entrada. 

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A primeira atração neste dia foi na Spaceship Earth, localizado dentro da esfera geodésica da EPCOT, onde durante o percurso, os convidados são conduzidos por diferentes cenas que retratam momentos cruciais na história da comunicação humana. 

Nós ficamos na fila aguardando cerca de 20 minutos, até que passou rápido, enquanto isso observamos as táticas e manobras de alguns convidados adultos e sua família que durante a permanência na fila acenam "oi" e contactam outras pessoas imaginárias na frente, com o intuito de furar a fila. A grande maioria dos convidados estão dispostos a encarar as grandes filas das atrações, existem na verdade exceções.

A experiência se passa desde os tempos pré-históricos, contribuições culturais dos fenícios, egípcios, gregos, romanos, claro que pela cultura norte-americana não poderia faltar a cena da família reunida para assistir ao primeiro pouso lunar tripulado do Apollo 11, até uma surpresa legal no final da atração. 

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Em seguida fomos na atração do Mission: SPACE, e arriscamos em ir na Orange Mission utiliza uma centrífuga que gira e balança, simulando a velocidade e força G do lançamento e reentrada de uma nave espacial na Terra, pois a fila era rápida para entrar apenas cinco minutos. 

E mesmo durante o tempo que o convidado espera é aproveitado como tempo de vivência na experiência, observando todo lugar como sons, objetos, cenários e vídeos.

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Nós recomendamos a ida, sendo simulador bem divertido, uma verdadeira experiência fantástica e nem sentimos enjoos ou que fobia pelos espaços apertados. Como na Green Mission a fila de espera era de aproximadamente trinta minutos, não fomos nesse simulador.

Logo após caminhamos até chegar na atração do Test Track da Chevrolet, na qual a atração tinha filas enormes com tempo de espera superior à uma hora. 

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Por isso resolvemos ir pela fila da Single Rider, ao invés da Lightning Lane, na qual participamos com desconhecidos, visto que a função dessa fila é preencher os espaços vazios do carro. 

Antes do visitante embarcar no veículo, você monta o seu carro num painel virtual e após escolhido o carro que segue um percurso misto interno e externo, às vezes em alta velocidade com muita adrenalina e em outros momentos pouca emoção.

Em que pese nós contemplarmos a atração em carros diferentes, a sensação de aproveitar o brinquedo foi a mesma. Valeu a pena ir nessa atração, porém na opinião do meu amigo não aguardaria os setenta minutos necessários, após essa dose de alegria, apenas compensando ir na fila da Single Rider (segundo ele). 

Antes de ir ao ambiente externo e passar pelos veículos da Chevrolet e pela lojas de Souvenires da atração, lembre-se de ir até os monitores, para ver a sua foto no monitor, mesmo que o convidado não faça a compra de fotos do memory maker, tiramos fotos da própria tela para recordação.

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Em seguida nos direcionamos para dentro da pirâmide de Teotihuacan e das arquiteturas espanholas históricas, ambos ícones do Pavilhão do México, um dos onze países que compõem o belíssimo World Showcase.

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Nesse pavilhão o visitante encontrará uma exposição de artefatos do Império Mexicano, uma praça que simula o período noturno, souvenirs com alusão ao Festival do Dia dos Mortos, loja de cristais, entre outros.

Como o dia fora desse ambiente estava caloroso e ali com temperatura amenizada pelo ar condicionado, visitamos a atração Gran Fiesta Tour Starring The Three Caballeros, um passeio de barco com os ilustres Panchito, Zé Carioca e do mestre Pato Donald.

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Nesta aventura Pato Donald desaparece e seus amigos iniciam uma busca por ele, em seu poncho mágico voador, pelas mais variadas paisagens pelo país, como na Ciudad de México, visitando o Palácio das Belas Artes e o Ángel de la Independencia, os saltadores de penhasco de Acapulco, entre outros.

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Passeio simples, rápido e relaxante, ideal para dar uma pausa para descansar e a vantagem de ter pouca fila, valeu a pena. Lá fora assistimos a um grupo de cantores cantando Mariachi que também foi marcante.

Ali próximo vimos o pavilhão da China, que por sinal é um dos mais bonitos, sendo uma arquitetura muito diferente do que estamos acostumados e contemplamos o templo chinês.

Aguardamos e assistimos ao filme cultural que retrata um pouco da cultura e dos costumes do povo chinês, o Reflections of China. Os quatorze minutos sobre o país passaram depressa. Bom que o documentário é em 360º, onde o convidado também vê as belezas culturais e naturais da China, como a  Grande Muralha, o deserto de Gobi, as florestas da Ilha Hainan, entre outros.

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Continuamos dando um giro no Parque e fomos ao "Pavilhão dos Estados Unidos" (não há este nome, afinal está no próprio país) contemplar um show no American Adventure Pavilion, não porque estava pontuado no roteiro, entretanto iria iniciar o espetáculo em poucos minutos.. Foi um verdadeiro aproveitamento.

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Filme de 30 minutos sobre a história americana, através de animatrônicos diversos como Benjamin Franklin e Mark Twain e cenas no telão. Na nossa opinião nesta atração o destaque, não foi para a apresentação e o musical, mas sim para o ar-condicionado e a poltrona, no teatro mais luxuoso da Disney.

Seguimos para o Japan Pavilion, que possui edificações da arquitetura japonesa, e o que se destaca é um enorme prédio inspirado no Templo Gojunoto. Uma dica interessante é que aqui não há banheiros, onde pensávamos que em todos os pavilhões dos países teriam um banheiro.

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Vimos um casal comprar um bilhete e a Cast Member pegou num dos tanques de ostras, abriu uma ostra e retirou uma pérola ao vivo. Após ela ser limpa, simplesmente ela entregou para o casal levar. Quando ocorre o fato de não haver pérola, eles permitem que o convidado escolha uma outra ostra novamente. 

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Outro destaque é que nesta parte tem uma das maiores lojas, com produtos bem típicos e diferentes dos demais pavilhões, encontram-se vários produtos dos animes japoneses: Dragon Ball, Pokémon, Naruto, Hello Kitty, itens do Mario Brothers, diferentes tipos de comidas, balas, enfim... 

Fomos até ao Pavilhão do Reino Unido, onde possui um cenário de construções que representam locais variados do país, como chalés ingleses e as ruas de Londres. 

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Ali no próximo ao gazebo, ficamos embaixo de uma árvore na sombra e água fresca assistindo a apresentação do Command Performance.

Na qual tocaram diversas músicas do rock britânico dos anos 60/70/80 e 90 entre eles sucessos dos The Beatles, Rolling Stones, The Police.

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Uma boa plateia, de todas as idades, contemplou junto conosco por 25 minutos de apresentação. Ali próximo de onde estávamos, também percebemos uma enorme fila para um determinado restaurante daquele pavilhão.

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No pavilhão do Canadá apreciamos seu estilo vitoriano e construções inspiradas nele, além de réplicas das montanhas e cachoeira do país. 

A atração principal do pavilhão desse país é o “Canada Far and Wide”, assistimos a este curta metragem em 360 graus, por cerca de doze minutos, com o objetivo de ilustrar as maravilhas e diversidade do Canadá, passando pelas diversas províncias mostrando as belezas naturais e a cultura do país.

 Estávamos ansiosos para contemplar uma das atrações mais disputadas da EPCOT, o Soarin Around The World, onde o convidado sobrevoa os continentes em um voo de asa delta. 

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O filme passa por diversas cidades desse mundão como Foz do Iguaçu, Puerto Iguazu, Cairo no Egito, Paris, Sydney e locais como as ilhas Fiji, Monte Kilimanjaro na Tanzânia, e a viagem termina com uma queima de fogos à noite ao longo do sobrevoo no parque.

Aguardamos aproximadamente 40 minutos na fila para o Soarin, já que estávamos monitorando durante o dia e chegou em determinados momentos de espera de até 2h, ou seja, haja paciência.

Já na fila ficamos mexendo no celular, aproveitamos para verificar nos telões o quiz, para quem possa interessar o convidado participa no aplicativo diversas perguntas sobre aspectos culturais de países, continentes e também de pesquisas.

Um dos exemplos de base de pesquisa, foi de quantos continentes você acabou visitando. O resultado pontuou que 68% de quem respondeu visitou dois continentes a quatro continentes e nenhum participante havia respondido que tinha visitado todos os continentes do nosso Planeta.

Quando começa a afunilar a fila, há a primeira triagem de letras a B e C. Já na segunda triagem, quando é solicitado um número de participantes  em conjunto, você terá que solicitar para ir na fileira B1. É definitivamente o melhor lugar para aproveitar esta atração (na frente e no meio).

Dessa forma, a pessoa evitará a visualização de pés e partes do corpo de outros convidados, além desta determinada posição não haver distorções nas imagens da tela.

A atração foi imperdível e espetacular, não só pela lembrança do cheiro do ambiente que exala quando passa o asa delta na natureza da Tanzânia. Uma pena que dura pouco tempo. Claro, a Disney pensa em tudo, afinal o tempo reduzido é para que mais pessoas participem e evitem o tempo de espera na fila maior que já é. 

Apesar de não ficarmos saciados após a contemplar a atração, o que importa mesmo foi ter sentido o frenesi. 

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A próxima programação foi o deslocamento ao Club Cool, loja oficial da marca Coca-Cola, na qual é possível beber refrigerantes de diversos países do mundo sem precisar pagar algo a mais, e pelo que vimos o visitante pode beber à vontade.

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A fila para experimentar os refrigerantes naquele momento estava pequena, a única limitação mesmo era o tamanho do copo, que é pequeno e de papelão, onde alguns com sua devida pressa enche o copo a mais do produto do que devia e por consequência acaba derrubando refrigerante no chão e o piso fica pegajoso da lambança do povo. 

Alguns dos gostosos refrigerantes que lembramos eram: Joy da Coreia do Sul, Bonbon de Madagascar. Todavia houve outros que não acabaram agradando: o Sprite da Rússia, o Country Club da República Dominicana não gostamos e o que menos gostamos foi o Beverly da Itália.

A respeito disso, a Disney disponibiliza ali na loja diversos lixos para serem descartados os copos e como em todo o complexo mantém um serviço de zeladoria incrível.

Mesmo que o convidado não seja fã de refrigerantes, vale a pena ir conhecer os sabores de outras partes do mundo. 

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Já estava havendo um lindo pôr do sol no Complexo e seguimos em direção ao pavilhão da França, visualizamos as belas topiárias da Bela e a Fera e fomos novamente a este complexo para um show programado às 19h, o Impressions de France.

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Este filme dura aproximadamente 30 minutos mostrando alguns cenários da França, como o Palácio de Versalhes, o Castelo de Chambord no Vale do Loire, contemplando cidades como Nice e Paris, com um público razoável na plateia assistindo.

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Foi a segunda vez neste dia que fomos ao Pavilhão da França, bem fiel a arquitetura daquele país, na qual antes havíamos contemplado um clássico da animação da A bela e a fera, a história é diferente do filme clássico onde foca mais nas canções.

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Antes de procurarmos um bom lugar para contemplar o espetáculo do show de encerramento, fomos ao Garden Rock Concert Series assistir a um show da Dian Diaz e sua banda, na qual agitaram o palco com canções clássicas de grupos como Queen (do vocalista Freddie Mercury), ABBA, e um outro membro da banda cantou Everybody do grupo pop Backstreet Boys, entre outros.

Em que pese o público ter sido pequeno, colaborando para ficarmos em um lugar confortável e próximo ao palco principal, o show fluiu bem realmente tudo de primeira - selo Disney.

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Em seguida fomos assistir ao show de fogos de encerramento na beira do World Showcase Lagoon, num local estratégico e com poucas cabeças nas nossas frentes, na qual tivemos sorte de não estar chovendo no momento.

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Ideal o visitante procurar pontos para contemplar o show que evitem no seu campo visual as lojas, árvores e obviamente pessoas na frente. Como o parque é enorme há sempre um cantinho para uma boa visualização do evento.

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O show de encerramento de luzes e fogos de artifício, chamado de "Luminous The Symphony of Us", começou pontualmente às 21h, sendo inaugurado em Dezembro de 2023 na Disney.

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São vários minutos de um show bonito e organizado e que diferentemente de outros espetáculos noturnos da Disney, esse não tem projeções, o que nos surpreendeu.

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Uma boa lembrança guardada nas nossas memórias para o resto da vida, onde ao final do espetáculo nos dirigimos para a saída do complexo e cada vez mais próximos da vaga onde estava o veículo estacionado, avistamos pela última vez a esfera iluminada do EPCOT. Perfeição.

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Uma dica importante é que se você não tem não lembra qual a fila da vaga que estacionou o veículo, não tirou foto ou instalou um app específico, não há a necessidade de imitar o Homer Simpson de esperar sair todos os carros.

O importante é se dirigir à Central de Atendimento da Disney e relatar o horário que você chegou, e mostrar ao atendente o tíquete. Desta forma, ajudarão a determinar qual a fila que o carro do convidado e sua família está. 

→ CUSTOS:
-EPCOT: US$ 169,34 por pessoa (ingresso de 1 dia, sendo US$ 159 ticket + US$ 10,34 impostos);

-Estacionamento: US$ 30 por carro.

 

→ Retorno ao Floridian Express Hotel (6323 International Dr, Orlando, FL 32819) 

__________________________________________________

→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas e CADECA e Viagem Cuba para os EUA
Deslocamento de Miami para Orlando e Disney Springs
→ EPCOT - Walt Disney World Resort
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras

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Deslocamento de Orlando para Key West

 9º Dia

05h – Check-out no Floridian Express Hotel (6323 International Dr, Orlando, FL 32819)

 Já às 5h fizemos os procedimentos de check-out com o atendente no hotel de Orlando e pé na estrada.

No caminho paramos para abastecimento do veículo num posto da rede Race Trac, na qual escolhemos na bomba o combustível 87 Regular, na qual seguimos as instruções contidas no Dodge Charger de não recomendar pôr o 85, de menor octanagem. 

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Diferente daqui, nos EUA não há frentistas nos postos de combustíveis e o sistema de vendas é um pouco diferenciado, pois a gasolina é comercializada em galão.  

Após eu encher o tanque do carro pagamos em cash após avisarmos o atendente o número da bomba na loja de conveniência. 

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Percorremos pela estrada Florida Turnpike na maior parte do tempo, apesar de dirigir na penumbra, fomos com cautela e atenção, já que não estava chovendo e a rodovia pedagiada um verdadeiro tapete.

Avistamos pedaços de pneu espalhados que caem de outros veículos ao longo da via, porém nada atrapalhou durante o percurso.

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 Rota pelo extremo sul da Flórida

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Os Keys da Sunshine State são um conjunto de ilhas alinhadas ao sul do estado, ao longo do Estreito da Flórida, que divide o Oceano Atlântico do Golfo do México. 

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Key West é um dos points de veraneio mais charmosos dos Estados Unidos. Era a cidade mais rica da Flórida e é o ponto continental mais ao sul do país, fica a apenas 90 milhas de Cuba.    

Durante o trajeto pontuamos parar em diversos locais durante esse percurso de mais de 630 km, porém mesmo com dia de sol entre nuvens o percurso não rendia pelos engarrafamentos seguidos, principalmente após chegarmos na região de Miami em direção a US-1, na Overseas Highways.

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Durante o percurso da rota lembramos do filme de ação True Lies, com Arnold Schwarzenegger, devido às cenas de ação terem sido filmadas nas pontes dessa estrada.

 

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12h:30 – ALMOÇO KFC (6501 Overseas Hwy, Marathon, FL)

 Estabelecimento pequeno em Marathon, com atendimento rápido e pouco estacionamento.

 → HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 10h:30 às 23h. 

 

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CHECK-POINT:

 → Fred Tree 

 Nela há um pinheiro australiano que sobrevive, mesmo com as intempéries naturais como o Furacão Irma, em 2017, e foi apelidado de Fred. Para muitos residentes de Keys, ele se tornou um mascote.

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Key West

Estacionamos em uma vaga pública próxima a hospedagem e fomos no parquímetro público e realizamos os trâmites do por uma vaga de uma hora, com pagamento no cartão de crédito.

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15h – Check-in no Speakeasy Inn & Rum Bar (1117 Duval St, Key West, FL) 

Em seguida retiramos nossos pertences do porta-malas do veículo e com a posse das nossas bagagens, fizemos o check-in no Speakeasy Inn & Rum Bar aproximadamente às 15h, e nos deixaram entrar na hospedagem mesmo com o horário de início sendo às 16h.

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→ CUSTO: R$ 1.743,46 (1 noite, suíte com duas camas de casal).

Logo após estacionamos o carro num estacionamento privativo ali próximo, com o preço incluso, e fomos explorar a cidade. Naquele dia estava um sol forte e reparamos na Old Town bastante turistas caminhando pelo centrinho, o burburinho nos estabelecimentos de Key West. 

Uma observação na rápida caminhada que fizemos é que os turistas, pelo visto, não tinham o costume de usar o protetor solar ou passavam menos do que deveriam, pelas visíveis queimaduras solares.

De fato, caminhar pela parte mais antiga da cidade mostra o melhor da história e arquitetura da cidade com residências ao estilo caribenho e inglês em ruas curtas e estreitas. 

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→ Duval Street (Key West, FL)

 Na Duval Street vimos uma farmácia pitoresca da famosa rede Walgreens, num prédio de um antigo cinema, o Strand Theatre que foi usado em algumas cenas no filme Matinee de 1993.

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Aliás, essa famosa rua possui diversos prédios exóticos, alguns em estilo antigo, restaurados, bastante diferentes, onde a cidade acontece nos seus três quilômetros.

Para beber, comer e comprar é o coração de Key West, muito bacana à noite, quando a cidade se transforma, as ruas ficam cheias de turistas, os bares lotados, quase todos com música ao vivo.

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Avistamos uma vitrine de uma galeria de artes, e nos chamou a atenção um quadro do artista Don Oriolo - Felix The Cat, desenho criado na época do cinema mudo, em 1923. No Brasil, o desenho animado foi exibido em 1996, nas tardes da Rede Record, após o programa infantil “Agente G”, apresentado na época pelo Sérgio de Abreu.

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Não quisemos subir o Farol de Key West, apenas tiramos fotos na rua, na qual aparece parcialmente ele. Este farol data de 1847, e o edifício de 28 metros oferece algumas das melhores vistas da cidade, bem como um museu marítimo.

Pelas calçadas nos chamou atenção que vimos diversas galinhas ciganas, e muitas com seus filhotes. Diz a lenda que os animais foram levados pelos refugiados cubanos que chegaram à ilha após a revolução nos anos 50 e 60. 

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Além do mais há relatos que antigamente haviam ringues de briga de galos na região, e os animais foram soltos quando a prática ficou proibida. 

Nos tempos hodiernos, as aves tornaram-se símbolo da cidade e sua preservação e livre permanência na cidade é garantida pelas normas legais americanas.

Outra curiosidade é que avistamos na frente de algumas hospedagens, residências e estabelecimentos comerciais a Bandeira da Conch Republic de Key West. Key West em determinado momento de sua história, queria ser independente e por isso criaram a República da Concha, um país com bandeira, nome e tudo.

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Seguimos até ao 0 Mile Marker – Marco Zero da rodovia US1, esta que atende a Costa Leste inteira dos Estados Unidos, desde Fort Kent, no Maine (fronteira do Canadá) até Key West. 

Caminhamos por uns seis minutos seguindo pela Whitehead Street e vimos por fora The Hemingway Home and Museum, com uma fila de visitantes para entrar que chegava até a calçada. Vimos do lado de fora os visitantes fazendo carinho e mexendo com os gatos e também os atiçamos quando eles estavam no jardim, já que o muro é baixo.

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O famoso escritor americano morou na cidade por cerca de nove anos (entre 1931 e 1940), e na cidade escreveu alguns de seus livros, entre eles o ‘Por Quem Os Sinos Dobram’. 

A casa também é muito visitada por causa de outro detalhe, ali vivem mais de 60 gatos, todos descendentes da gatinha branca do escritor (Snow) que devido a uma mutação genética tinha seis dedos nas patas da frente. 

Muitos de seus descendentes carregam a mesma mutação e os gatos vivem livres pelos quartos, salas, jardins e são muito bem tratados pelos cuidadores do museu. 

→ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: Todos os dias, das 09h às 17h. 

→ CUSTO: US$ 18.  

 

 → Pôr do sol no Mallory Square (Key West, FL)

Caminhamos até a praça que fica às margens do Golfo do México, aproximadamente uma hora antes do pôr-do-sol para assistir ao início da celebração.

No finalzinho da tarde, cada vez mais chegavam visitantes e moradores da ilha chegavam para apreciar não só o Sunset Celebration apropriadamente dito, como também contemplar a praça, reunindo diversas tribos do mundo inteiro.

Eram 18h:30 e à medida que o sol “caia” no horizonte, praticamente todos os olhares estavam voltados para o golfo e o povo já se posicionava para escolher um bom lugar para admirar os maravilhosos tons de rosa e vermelho.

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Contemplamos naquela visão iates e barcos nas águas, aviões voando em direção ao aeroporto de Key West, admiramos a beleza das aves, enfim, uma verdadeira pintura de quadro a céu aberto.

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Seria injusto pontuar e comparar as mais diferentes visualizações de pôr do sol, mas em uma pequena comparação, esse de Key West lembra no início do evento como Maceió e no finalzinho do pôr do sol, como visto normalmente em Alter do Chão/PA, com o Astro Rei praticamente vermelho.

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Em Key West está a famosa Mallory Square, praça de valor histórico porque foi lá onde os norte-americanos colocaram sua bandeira quando compraram a Flórida da Espanha, em 1822.

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Na pequena praça encontram-se artistas de rua dos mais variados tipos levando diversão e cultura e garantindo o seu ganha-pão, como malabaristas, artistas fantasiados, carrinhos de pipoca, de hot dog, de drinks, uma senhora realizando quiromancia (leitura das mãos), show de salsa cubana, restaurantes ofertando diversas opções de especialidades gastronômicas, entre outros.

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 Após contemplarmos tudo isso retornamos à hospedagem pela Duval Street, que é o coração de Key West, sendo o destino perfeito para um lanche, um passeio ou uma noite na cidade, onde abriga muitos restaurantes e bares famosos.

Muito legal à noite, quando a cidade se transforma, as ruas ficam cheias de turistas e locais, os bares lotados, quase todos com música ao vivo (salsa caribenha, rock’n roll, reggae, e ritmos diversos). Alguns atendentes de  shows ao vivo tentavam nos empurrar para dentro do estabelecimento, obviamente sendo um contratempo, mas…faz parte.

Todavia observamos que as lojas de venda de souvenirs e as lojas de produtos de charutos estavam mais vazias, ao contrário dos bares e restaurantes.

Uma observação nossa é de quem planeja viajar de carro a Key West, saindo de Miami com o intuito de contemplar a paisagem do caminho, é de que o viajante poderá se decepcionar de não vivenciar experiências e paisagens deslumbrantes, vistas em outros lugares do mundo, como por exemplo o Big Sur (CA).

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Keys visão de dentro do avião no trajeto Havana a Miami

O viajante que for programar um voo no caso anterior, por exemplo, provavelmente não perderá algo fascinante até porque há poucas atrações nesse trajeto monótono. 

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Outra dica é que muitos se planejam em realizar a viagem dos sonhos para os Estados Unidos, e dando uma pitada a mais de emoção alugando um carro conversível, dando aquela sensação de liberdade.

Avistamos bastantes carros conversíveis durante esse percurso da The Overseas Highway - US Route 1, e neste dia lindo tinha um probleminha para quem estava com esse tipo de veículo.

Neste dia com um sol a pino e determinados pontos de congestionamentos na rodovia, acaba sendo inevitável relatar que seja uma má escolha, afinal é cruel com o sol rachando as cabeças e ao invés do vento batendo nos rostos, é a baita fumaça dos veículos a combustão dando na cara.

 

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Ford Mustang conversível na The Overseas Highway - US Route 1

Key West

 10º Dia

 

A vantagem principal das férias realmente é o descanso, pois nada que se recuperar do cansaço acumulado. Assim o fiz. Aproveitei para acordar mais tarde, já o meu amigo acordou mais cedo e foi contemplar sozinho a alvorada nas redondezas do Parque Natural de Key West.

Ele relatou que caminhou pela avenida Waddell e nas ruas adjacentes a esta área, contemplou na cidade a arquitetura caribenha misturada com a da americana, avistou a maioria das moradias com muros baixos e até mesmo algumas residências com janelas de vidros, sem grades.

Em seguida foi conhecer a Dog Beach, e naquele momento que visitou disse que estava vazia, por estar cedo. Pequena e limitada comparada com a praia homônima do lado oeste dos EUA, em San Diego, California.

Acabou contemplando o amanhecer no Higgs Pier, próximo ao Clarence S. Higgs Memorial Beach. Lindo local e agradável para curtir o momento, ainda mais sem estar nublado ou chovendo.

Logo após caminhando pelo Atlantic Blvd, passando um parquinho infantil, conheceu o Cemitério Africano, pelo Key Wesy AIDS Memorial Bridge e descansou no Pier Edward Knight.

No píer observou pescadores trabalhando logo no amanhecer, ao final uma enorme Rosa dos Ventos pintada no chão de cimento, da Rotary International e diversos bancos para sentar. 

Não pensou duas vezes em sentar em um vazio e contemplar a paisagem, segundo ele um local bastante agradável para observar o mar e ficar à toa. Nos tempos de férias é muito bom ter o “Direito da Preguiça”, a famosa vida contemplativa.

Quando retornou à hospedagem, eu já desperto conhecemos uma parte do lado gastronômico de Key West, comemos a famosa Key Kime Pie, afinal as cafeterias e lanchonetes da cidade, no horário do café da manhã, já estão cheios.

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Essa peculiar sobremesa da cidade, é uma espécie de torta de limão coberta de espuma de clara, e diz a lenda que o surgimento da torta foi que a cozinheira do primeiro milionário da Flórida William Curry, conhecida como Aunt Sally, criou a receita para a família perto dos anos 1800, na cidade.

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Não conseguimos comer inteira a famosa torta de limão, por ser muito grande - na verdade ela é gostosa - porém não é algo espetacular que não tem que deixar de experimentar na cidade.  Ela é refrigerada e remete aos brasileiros uma lembrança, sensação de gosto parecido com a torta de limão do nosso país mesmo.
 

10h:30 – Check-out no Speakeasy Inn & Rum Bar (1117 Duval St, Key West, FL) 

Arrumamos as coisas, colocamos todos os apetrechos no veículo e realizamos o check-out da hospedagem aproximadamente às 10h30 da manhã, na qual o limite era até às 11h.

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Decoração do quarto no Speakeasy Inn & Rum Bar

 

11h – Southernmost Point (Key West, FL)

Não havíamos retirado o veículo ainda da vaga privativa, e resolvemos aproveitar ainda uma última atração antes de dar adeus à Key West. 

Caminhamos até ao ponto mais ao sul do continente norte-americano, com o sol a pino. No Southernmost Point, há um marco - uma bóia de concreto ancorado, que marca o ponto mais meridional dos Estados Unidos continentais, a terra de menor latitude dos Estados norte-americanos contíguos.

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Como era previsível, pois é um dos pontos mais visitados pelos turistas, a fila formada para tirar fotos ao lado do monumento, era enorme.

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Ficamos aguardando em torno de 25 minutos na fila, com certeza valeu a pena o registro nesse marco tão histórico e famoso de Key West.

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Como curiosidade desse marco, tem um contexto histórico pois ali tinham redes telefônicas que ligavam os canais de comunicação entre EUA e Cuba, que precisavam ser protegidas no auge da Guerra Fria. Por isso há uma base militar em Key West. 

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The Cable Hut

The Cable Hut era um ponto crucial onde os cabos submarinos chegavam em terra firme e eram conectados aos sistemas terrestres de telecomunicações. 

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Deslocamento de Key West para Miami

→ Deslocamento para Miami 

→ PROJEÇÃO DO TOTAL DE MILHAS PERCORRIDAS: 175 milhas ou 282 km.

 

Abastecemos no posto de combustível na saída da cidade e completamos o tanque do Dodge, entretanto não estava havendo o correto funcionamento da bomba de combustível na qual estacionamos, pois a trava da mangueira estava emperrada.

A ocorrência de perrengues faz parte das viagens, mas tivemos sorte que a programamos um valor de dólares determinado para pôr o combustível, caso contrário essa parte da viagem se transformaria num pesadelo, Afinal ocorreria vazamento de combustível por ultrapassar a capacidade do tanque. 

Sim, somos viajantes de sorte.

O trajeto de retorno a Miami foi menos cansativo na nossa opinião, até pela visão das paisagens serem mais deslumbrantes do que o percurso até Key West.

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A parte mais bacana durante o trajeto são entre as pontes da Seven Mile Bridge da Florida State Road 1A e a Old Bahia Honda Bridge. Há maior visualização de dentro do carro das partes de mar aberto, com espécies de manguezais preservados, na qual é estritamente proibido realizar pescas.

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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Miami

continuação do 10º dia      

16h:45min → Passeio de Barco em Biscayne Bay (401 Biscayne Blvd, Miami, FL)

 

O trânsito fluiu dentro da normalidade neste percurso de volta, até mesmo na cidade de Miami. Chegamos na área de Biscayne Bay por volta das 15h:45min, na qual estacionamos Os dentro do Bayside Marketplace, na qual foi pago US$ 30 pelas 05 horas, para comprarmos os bilhetes do famoso passeio de barco.

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Para evitar pagar comissão do passeio, compramos os tickets em uma das tendas, no mall do Biscayne Boulevard (um shopping a céu aberto), no valor de US$ 25. A atendente foi bastante receptiva, pois nos mostrou ao vivo, o local exato que deveríamos fazer o check-in e entregar o tíquete comprado e em seguida subir em uma pequena escada para entrar na embarcação.

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Lembrando que há passeios em embarcações completamente diferentes umas das outras; algumas comportam muitas pessoas e são mais lentas, outras comportam poucas pessoas e são embarcações de alta velocidade. 

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O check-in deveria ser realizado às 16:45min, para que o passeio iniciasse às 17h. Planejamos o passeio de barco para curtir o visual de Miami, na qual sua duração seria em torno de 1 hora e meia.

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Enquanto aguardávamos o horário resolvemos dar um giro no local, uma dica interessante é que o banheiro do complexo é gratuito. Não estacionamos nas vias públicas o Dodge, pela seguridade do local (dentro do porta-malas estavam nossos pertences), na qual avistamos até viatura policial fora do complexo.

Mesmo que avistássemos o nosso barco atracado, com a equipe a postos, o nosso passeio saiu atrasado em torno de 15 minutos.

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Biscayne Bay é a baía que banha Miami, Miami Beach e outras várias ilhas privativas e nelas foram construídas muitas casas requintadas, sendo várias de celebridades conhecidas mundialmente. A partir desse passeio tivemos a oportunidade de ver essas mansões, todas com um píer na frente - afinal, é o meio que se utiliza para chegar em uma casa cercada por água. 

 

Nesse cruzeiro turístico com o transporte chamado Fiesta, com o tempo firme um sol de rachar sentamos na parte do Convés superior, já que na parte inferior não havia janelas fechadas e nem possuía ar-condicionado por ser aberto.

Na saída da Marina vimos a roda gigante de Miami e mais próximo aquela guitarra enorme do hard Rock Café. O guia no passeio falava tanto no idioma em inglês e após discursava em espanhol durante o trajeto, onde vai explicando de quem são as mansões, os preços das casas, curiosidades. No barco o sistema de som intercalava o guia com músicas em espanhol de Reggaeton e outras músicas em inglês. 

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As vendas de bebidas a bordo estavam num preço justo, como por exemplo: cada lata de refrigerante custava dois dólares e os coquetéis US$10, lembrando que por estarmos a bordo em um iate e num passeio turístico, não achamos tão caros como imaginávamos.

Durante o passeio ofereciam aos clientes fotos e números de rifas a bordo e posteriormente realizariam um sorteio, na qual uma família do Chile foi a vencedora do sorteio da rifa, nesta ocasião. O guia avisava no trajeto as mansões que pertencem ou já pertenceram às famosas mansões junto à lago. 

1 – Casa mais antiga de Miami, construída em 1917 e a ponte que serviu para diversas cenas do filme “+Velozes + Furiosos”, de 2003; 

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Casa mais antiga de Miami

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Ponte que serviu para diversas cenas do filme “+Velozes + Furiosos”

2 – Na Ilha San Martin, a casa de Antonio Banderas ou “Antonio Flags” como o narrou o guia... 

3 – Na Ilha de San Marino, casa do Jackie Chan; 

4 – Residência da Shakira, com escadas e arquitetura moderna; 

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Casa da Shakira no centro

              Chegando na Isla Estrella - Star Island 

5 – Casa da cubana Celia Cruz, falecida em 2003, a “Rainha da Salsa”; 

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Casa da cubana Celia Cruz no centro

6 – Residência do ator e cantor porto-riquenho Ricky Martin; 

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Casa do Ricky Martin com o globo em cima

7 – Casa da Jennifer Lopez;  

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8 – Casa do ator Will Smith; 

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9 – Residência avaliada em US$ 108 milhões segundo o guia do passeio, e outras fontes relatam valer atualmente US$ 128 milhões do científico Dr. Phillip Frost, inventor do Viagra; 

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10 – Ícone americano Frank Sinatra com sua antiga residência;  

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11 – Casa do ex-jogador de basquetebol Shaquille o'Neal; 

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12 – David Beckham; 

14 – Casa da cubana Gloria Estefan. 

E na Ilha Fisher, um dos bairros mais ricos dos EUA, uma ilha particular ao lado de Miami Beach que só pode ser acessada de balsa, iate, helicóptero, soubemos que há casas nessa ala dos milionários do ator Tom Cruise, Oprah Winfrey, entre outros.

 

A melhor parte do passeio foi se divertir na escolha da residência mais bonita e qual escolheríamos, caso ganhássemos na famosa “Mega-Sena da Virada”, das loterias da CAIXA, com valor superior ao vencedor de R$ 570 milhões (2023).  

Eu escolhi a casa Dr. Phillip Frost, já o Thiago deu a preferência pela residência da colombiana Shakira, num hipotético êxito na Mega Sena da Virada.

Após o passeio e extenuados fomos lanchar no Five Guys, com solicitações dos pedidos sem totens.

 

Miami Beach

19h – Check-in no Broadmore Miami Beach (7450 Ocean Terrace, Miami Beach, FL)

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Estávamos programados para uma estadia no hotel The Broadmore Miami Beach e tivemos a uma desagradável surpresa no check-in de sermos direcionados na hospedagem ao lado, no Ocean Surf, sem recepção e com o elevador fora de serviço, levando nossos pertences escada acima. Poucas tomadas no quarto e o cofre não funcionava. Pelo menos o Wi-Fi era estável e o sinal funcionou normalmente.

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→ CUSTO:  R$ 562,78  (1 noite, suíte com duas camas de casal).

 

 

Despedida de Miami Beach 

 11º Dia 

Hora de dizermos adeus à terra do Tio Sam, levamos nossos pertences escada abaixo do Ocean Surf Hotel e realizamos o check-out no outro hotel.

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Saímos com o veículo que estava no estacionamento público e nos direcionamos ao Fontainebleau Miami Beach, hotel histórico de Miami, antes de ir até o aeroporto.

Esta hospedagem serviu como cenário de filmes como Scarface (1983), O Guarda-Costas (1992) e 007 contra Goldfinger (1964).

Quando chegamos próximo e o vimos por fora tentamos estacionar o carro nas cercanias do lado externo do hotel e no enorme estacionamento público. Infelizmente na frente lotado de veículos, porém mais adiante ainda com vagas no tal estacionamento.

Após estacionado o Dodge tentamos realizar o pagamento através do app indicado na placa, por pelo menos por 01 hora, só para contemplar esse ícone de Miami, o aplicativo relatava que para estacionar ali teríamos que adquirir no mínimo uma diária de estacionamento.

E o pior estava por vir: Pagar num estacionamento público, um valor superior a US$20... Assim desistimos de visitar o Fontainebleau defronte à praia e seguimos para o derradeiro destino final. 

Estávamos conversando durante o percurso das facilitações que a tecnologia nos traz, principalmente do uso essencial do Waze, nos trazendo informações atualizadas das estradas e com tráfego real. O trânsito de Miami é intenso na área e um pouco confuso e acentua-se principalmente em Miami Beach (a única ilha verdadeira).

Entregamos o carro no setor de aluguel de carro, no terceiro piso e após retirar os pertences pessoais entregamos as chaves para a responsável.

Em seguida, nos dirigimos ao quarto andar, para pagar o aluguel em cash na Hertz, na qual nesta agência aceita-se o pagamento em efetivo, em horário comercial. Permanecemos na fila aproximadamente 25 minutos, logo após realizamos os devidos pagamentos.

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→ CUSTO: US$ 474,10 (5 dias, com milhagem ilimitada, condutor adicional, seguro LDW e LIS, taxas totais inclusas e sistema de pedágio pré-pago "toll-by-plate").

Durante a permanência na fila aproveitamos esse tempo aproveitando a conexão Wi-fi do Aeroporto Internacional de Miami, com conexão estável e de qualidade, através da rede Boingo, com direito a 01 hora gratuita. 

Pegamos o trem automatizado que nos levou as áreas H e J do Aeroporto Internacional de Miami e em seguida cada um se direcionou a sua área correspondente, eu no voo da Copa Airlines e o meu amigo com a Aeroméxico.

Vídeo "time-lapse" da saída do Miami International Airport

 

Extras

''Colecione momentos e não coisas! Viaje!''

 Distribuição de noites, foram 10 noites que foram distribuídas da seguinte forma:

Cuba (6 noites):
- La Habana (6 noites, sendo que em 2 noites somente as malas ficaram na estádia, estávamos em Varadero com mochilas);
- Varadero (2 noites);
EUA (4 noites):
- Orlando (2 noites);
- Key West (1 noite);
- Miami Beach (1 noite).

 Curiosidades

O percurso total rodado de carro na Flórida foram 911 milhas (1.466 quilômetros). 

 Mapa do nosso trajeto:

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 Playlist escutada na Flórida Road Trip, link: https://open.spotify.com/playlist/1lmDQJPqOLcgTvuzDlE4h9?si=oN1iFkWtTE6K824CITtMrg

 
''Viajar é a única coisa que você compra, que te faz mais rico.''

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FIM

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→ Malecón de La Habana e Hotel Nacional; 
→ El Asturianito, El Capitolio Nacional, Passeio de Carro Super Clássico, Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, Hotel Ambos Mundos, Basílica de San Francisco de Asís, Habana Vieja, La Plaza Vieja, Hotel Raquel, Iglesia San Francisco el Nuevo e La Zorra y el Cuervo;
→ Castillo de la Real Fuerza de La Habana, Castillo de los Tres Reyes del Morro, Fortaleza de San Carlos de La Cabaña, Museo de la Revolución, Antojos, El Modelo e Fábrica de Arte Cubano;
→ Varadero - Deslocamento por Vía Azul, Playa, igreja de Santa Elvira e Monumento a los Martires;
→ Doña Eutimia La Habana, Libretas, CADECA e Viagem Cuba para os EUA;
Deslocamento de Miami para Orlando, Disney Springs e Golden Corral;
→ EPCOT - Walt Disney World Resort;
→ Key West - Duval Street, Mallory Square, Southernmost Point e The Cable Hut;
→ Miami - Passeio de Barco em Biscayne Bay, hospedagem em Miami Beach e extras.

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