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  • Membros de Honra
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Budapeste

O fiscal do vagão nos acordou 50 minutos antes da chegada, avisando da proximidade. Acordamos meio de ressaca, aquela cerveja adicional dos americanos ultrapassou nossa cota do dia. Fomos curtindo pela janela, no corredor, o resto da viagem até chegada a Budapeste. Os americanos tentaram dormir mais.

 

A estação de trem de Budapeste é das mais furrecas que já vi. Não apenas pelo prédio ser antigão (e até bonito), mas pela limpeza e pelas opções internas (lojas, lanchonetes): parecia tudo meio padrão barraquinha-de-rua brasileira.

 

De qualquer forma, tínhamos de 1) obter moeda local e 2) comprar as passagens para Zagreb (assim não seria necessário voltar à estação no meio da estadia). Conseguir moeda só foi possível fora da estação (!), num hotel próximo a ela. Compradas as passagens (mais uma vez,dirija-se sempre aos guichês “International”), fomos andando em direção ao albergue.

 

Na caminhada a ressaca foi batendo cada vez mais. Estava calor e tudo o que eu queria era que eles nos dessem logo um quarto. Era pouco mais de 9 da manhã, não seria padrão, mas felizmente o quarto estava nos esperando. Viva o Marco Polo Hostel! Ainda que paradoxalmente tenha sido o atendimento mais frio (embora não tenha sido antipático) de toda a viagem em termos de hotéis/albergues.

 

Descansamos um pouco e saímos para conhecer Buda. Ainda em Peste, andamos até a rua de pedestres e a percorremos até o Parlamento e pegamos a ponte das correntes para cruzar para Buda. O funicular estava com fila (era fim de semana Páscoa), então subimos a pé mesmo. O alto de Buda é muito bonito, tanto por si só quanto pela espetacular vista que tem do Danúbio e do Parlamento, do outro lado. E das pontes, uma mais bonita que a outra.

 

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Panorâmica de Peste, a partir de Buda

 

Andamos muito lá por cima, curtimos muito o visual do rio e da cidade, percorremos os arredores do antigo palácio, que hoje se divide em museus, e descemos. A seguir fomos subindo em direção à Citadela, passando pela estátua de St. Geller. Pode parecer uma longa subida, mas foi tranqüilo.

 

Lá em cima infelizmente agora cobram para você entrar na Citadela. Pior: criaram um daqueles museus de cera toscos como “atrativo”. Dispensamos. Demos a volta para ver o espetacular Monumento à Liberdade, que pode ser visto de vários lugares lá de baixo. Passeamos mais um pouco e descemos para jantar algum prato típico, com o tradicional goulash de entrada.

 

No dia seguinte era a vez de conhecermos Peste. Eu achava que fatalmente pegaríamos o metrô, mas foi possível caminhar tranquilamente por tudo. Do albergue passamos pela Grande Sinagoga (creio que a maior da Europa), mas que infelizmente estava fechada. A fachada de fato é espetacular, gostaria muito de ter entrado, mas ficou para a próxima. Seguimos para a também espetacular e enorme catedral de Budapeste, dali para o Parlamento -- mas a fila para pegar ingressos para o dia seguinte (!!!) era desmotivante. Entrar no Parlamento também ficou para uma próxima vez.

 

Seguimos para a Margit-sziget (Ilha Margaret), onda alugamos uma bicicleta para passear por lá. Não tem erro o lance da bicicleta: assim que você chega na ilha, logo à esquerda tem um anúncio de aluguel. A ilha é um grande parque para famílias, percorremos ela toda de bicicleta e ainda paramos pra ver um pouco uma galera jogando lacrosse (!!). Uma hora foi suficiente para passear de bicicleta.

 

De lá seguimos para a Andrassy ut, a rua que é declarada patrimônio histórico pela Unesco. A idéia era percorrer toda a rua para curtir cada construção. Passamos pela bela Opera, onde havia tour em inglês, mas somente com duas saídas no meio da tarde e que atrapalhavam nosso roteiro. Dispensamos.

 

Paramos no excelente museu Terror Haza (casa do terror), imperdível se você tem interesse na história húngara sob as ocupações nazista e soviética. Achei que o museu coloca tintas muito leves na aliança húngara com o nazismo, mas eu não conheço profundamente a coisa. Tal qual o do Levante de Varsóvia, este é um museu muito bem transado. Para quem não se interessa, vale ao menos passar em frente e ver o reflexo solar sobre as letras na fachada, ou mesmo observar as pequenas fotografias de vítimas.

 

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A fachada do Terror Haza

 

Seguimos até a Hosok tere (praça dos heróis), uma espetacular e enorme praça no fim da Andrassy, cercada de prédios belíssimos que hoje são museus de arte. Dali seguimos para o parque da cidade (Varosliget), que nos pareceu menor do que nos mapas. O parque é legal, mas imperdível mesmo é a região do Castelo Vajdahunyad, muito bonita.

 

Como já era fim de tarde e havia uma casa de banhos termais por lá, a Szechenyi, decidimos relaxar e curtir uma tradição local. Tinha de tudo. Piscinão externo, diversas piscinas internas, com diversas temperaturas, quentes (majoritariamente) e frias (geralmente são as vazias). Sem separação entre sexos, e todos com roupas de banho.

 

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Vista noturna do Parlamento Húngaro

 

No terceiro dia, já tendo conhecido o grosso de Buda e de Peste, decidimos conhecer Szentendre. Pegamos um metrô até Betthany e de lá um trem.

 

Szentendre

A cidade é bem pequena é bem charmosa, mas com um certo excesso de lojinhas de souvenir. Dica: faça como nós fizemos, chegue bem cedo, antes que hordas de turistas invadam a área. Foi o que vimos, de forma assustadora, quando retornamos à área central, depois de percorrermos o entorno. A cidadezinha tinha mudado radicalmente em menos de uma hora.

 

Uma das coisas que tínhamos em mente era ir ao Skanzen, um parque/museu a céu aberto que tinha por lá (mas que precisava de algum transporte para chegar lá). Pegamos uma van, que saía periodicamente de um determinado ponto ao lado do rio. Havia um trânsito monstruoso na estrada para chegar lá -- era domingo de Páscoa e parece que as famílias todas se dirigiam ao parque, onde haveria algo de especial. Só que nossa van cortou TODO aquele trânsito seguindo pela contramão!! E todos abriam caminho para ela, parece que o transporte especial para o parque tem essa prioridade.

 

Ficamos decepcionados com o Skanzen da Hungria. Para um dia que deveria ser especial de Páscoa, achamos que havia muito poucas atrações. Não sei explicar bem, sei que não cativou, embora tenhamos andado o parque inteiro em busca de algo que nos entusiasmasse. Nós estivemos no Skansen de Estocolmo anos antes e tinha sido muito legal, então, embora sempre evitemos, nosso subconsciente deve ter feito alguma comparação. E o de Estocolmo deixou o de Szentendre no chinelo, infelizmente.

 

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No Skanzen de Szentendre

 

Encerrada a visita, pegamos um ônibus direto para Budapeste e fomos em direção a uma outra atração um tanto complicada de se chegar: o parque Memento. Trata-se de uma exposição de antigas estátuas dos tempos soviéticos que foram devidamente retiradas da cidade e reunidas neste local, beeeeem distante da área central. O complicado é chegar lá, ainda que existam explicações em tudo quanto é canto. Você pega um transporte na cidade até uma determinada estação de trem, salta, anda para outro terminal de ônibus, pega um dos ônibus listados que passam por lá e fica atento para onde descer. O parque é interessante, mas só indico para quem realmente tem interesse. É complicado de chegar, é relativamente caro (ainda mais com as duplas passagens de ônibus) e é relativamente pequeno. Eu tinha interesse e gostei.

 

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Uma das monstruosas estátuas comunistas do parque Memento

 

Na volta, jantamos num lugar turistão com vista do entardecer no Danúbio (Budapeste merece!) e depois pegamos um passeio de barco noturno para curtir a cidade iluminada à noite. Despedida inesquecível de uma cidade espetacular.

 

Acordamos bem cedo no dia seguinte e, pela primeira vez na viagem, chovia forte. Nosso trem para Zagreb saía às 06:30 e lá fomos nós.

  • Membros de Honra
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Zagreb

A viagem de trem foi bem tranqüila, com a novidade do controle de passaportes para entrar na Croácia. Chegando lá à tarde, fomos direto para o albergue, que ficava relativamente perto. Já pudemos sentir como a cidade era calma, ainda que fosse num feriado de segunda-feira de Páscoa. Além de Varsóvia, Zagreb era outra cidade que eu tinha baixas expectativas -- e novamente me surpreendi positivamente.

 

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Vista da Trg Kralja Tomislava, com a estação de trem ao fundo

 

A galera do albergue nos deu um mapa com roteiros para percorrermos a parte baixa e depois a parte alta da cidade. O que fizemos facilmente em algumas horas, com todo o tempo do mundo para curtir cada lugar. A cidade é muito agradável.

 

Aproveitamos que havia cozinha no nosso quarto e compramos um vinho, cervejas e comidinhas para fazer um jantar diferente, caseiro.

 

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Placas indicativas como essas, em croata e inglês, estão espalhadas pela cidade

 

Acordamos no dia seguinte sob forte chuva. Já estávamos planejando em que museus iríamos (Plano B!), quando a chuva cessou. Então saímos para andar. Passeamos rapidamente pelo pequeno jardim botânico e depois pegamos um tram para o Parque Maksimir. Os trams de Zagreb são moderníssimos, dava vontade de andar num deles só pela experiência.

 

O Parque Maksimir é enorme, e a entrada principal fica em frente ao estádio do Dínamo de Zagreb. Passeamos um pouco pelo lugar (o tempo fechado dava um clima bucólico especial àquele lugar de muito verde e laguinhos) e decidimos entrar no zôo. Boa escolha, foi divertido. Encerrada a etapa Maksimir, voltamos andando para a cidade. Percorremos novamente algumas ruas do centro, voltamos em alguns lugares bacanas, subimos numa torre para uma vista legal da cidade e fomos fazer nosso jantar de despedida da cidade no excelente Didov San -- comida croata boa, pesada e farta!

 

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Dois posudos no zôo

 

No dia seguinte, lá fomos nós para nossa última viagem de trem, em direção a Ljubljana.

  • Membros de Honra
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Bled

Chegamos a Ljubljana e nos dirigimos à estação de ônibus, logo em frente à de trem. Compramos bilhete para o ônibus seguinte para Bled. Poderíamos ter ido de trem para lá, mas a estação de trem fica do outro lado do centro da cidade, no outro extremo do lago. Logo, preferimos o ônibus, que te deixa no centro. E assim foi.

 

Chegamos a Bled e fomos andando para nosso hotel/pousada. No caminho já pudemos admirar o espetáculo que é o visual do lago de Bled. Águas verdes, lindas. O castelo no alto do penhasco. A igreja no meio do lago.

 

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O castelo no alto do penhsaco

 

Deixamos as coisas no hotel e partimos para dar uma volta no lago (são cerca de 6 km). Uma delícia. Tal qual a maioria dos lugares em que vamos, nenhuma foto exprime exatamente a beleza do que você vê. E Bled tem uma beleza simples, aconchegante. Depois da volta completa pelo lago, uma chuvinha nos atrapalhou um pouco. Tivemos de nos abrigar num bar até a chuva parar e voltamos a passear.

 

No dia seguinte, novamente uma chuvinha um tanto chata. Mas que logo deu trégua, para que pudéssemos subir ao castelo. Se a vista do lago lá de baixo já é espetacular, lá de cima é estrondosamente linda. A entrada dá direito à visita a um pequeno museu, mas o barato de lá de cima é a vista mesmo. E, paradoxalmente, o maior barato do castelo é a vista que você tem dele, de baixo! Porque é um barato você olhar para cima e ver uma construção daquelas no alto de um enorme penhasco. Nos pés do penhasco fica a igreja local, cujo interior nos surpreendeu pela beleza. Um raro caso em que o interior é mais bonito que a fachada.

 

Fomos caminhar novamente ao redor do lago, dessa vez para pegar um barco a remo e ir até a ilhazinha com a igreja. Claro que você pode pegar as gôndolas, mas achamos bacana ir remando. E torcendo para não chover! De onde pegamos o barco, já perto da ilha, foi rápido chegar lá, coisa de 15-20 minutos remando. Você pode tocar um sino da igreja da ilha (não o principal, mas o que fica o tempo todo de blém-blém por lá, visto que sempre tem algum turista fazendo isso). Não há muito que fazer por lá além do sino e de admirar toda aquela beleza.

 

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Paz e tranquilidade. Barquinho deslizando no lago de Bled.

 

Voltamos e seguimos o passeio ao redor do lago, dessa vez para subir a trilha Osojnica para chegar a um belo mirante do lago. Aliás, há várias trilhas, todas muito bem sinalizadas na região. Quem curte trilhas e quiser ficar mais tempo na cidade não deve se arrepender.

 

A trilha é íngreme, porém rápida (um pouco mais longa que a trilha do Morro da Urca, no Rio). A vista é estonteante. Porque o lugar é estonteante. Ficamos lá por cima um bom tempo e voltamos por outro caminho. Agora, o barato: na volta passamos por uma velhinha (velhinha mesmo, seguramente na casa dos 60 e tantos anos) subindo, sorridente e tranqüila. Nos cumprimentou e seguiu andando. Logo a seguir havia quatro americanos, todos na faixa dos 40. Um deles subia tranquilo, os outros três penavam.

 

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Panorâmica do alto da trilha Osjnica

 

Compramos um vinho para tomar na varanda do hotel e logo a seguir uma chuva forte de alguns minutos que nos pegou ainda dando a volta no lago. Depois de uma tradicional parada para cerveja, pegamos uma outra trilha perto do hotel, que dessa vez nos levava ao alto de uma pista de esqui. Já era fim de tarde, então era legal ver algumas luzes lá de cima se acendendo no entorno do lago. Mais legal ainda é que só havíamos nós dois em toda a área! Descemos, tomamos nosso vinho na varanda e jantamos num bom indiano local.

 

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Bled anoitecendo

 

Acordamos cedo para o café e depois fomos para a rodoviária pegar o ônibus para Ljubljana. Era nosso penúltimo dia de viagem. Os bilhetes podem ser comprados diretamente com o motorista, mas tem uma maquininha eletrônica que você pode comprar adiantado (Visa ou Master, somente).

 

Ljubljana

Pouco mais de uma hora depois, estávamos em Ljubljana.

 

Mochilas no albergue, saímos para conhecer a cidade. Andamos muito pelo centro histórico, cobrindo praticamente todas as atrações naquele resto de dia. A cidade é pequena e bonita.

 

Depois de andar muito pelo centro, pegamos o funicular para conhecer o castelo. Conhecemos rapidamente uma chinesa que morou em Portugal (e que fala português!) e agora mora na Eslovênia! No castelo, vale a pena ir na torre para ter uma vista panorâmica da cidade e assistir a um vídeo sobre a história local. Um único ingresso paga por essas duas atrações.

 

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Um dos famosos dragões de Ljubljana

 

No dia seguinte fomos ao parque Tivoli, onde havia uma bela exposição ao ar livre. Andamos um pouco por lá, procurei pelo famoso Hot Horse, um sanduíche local, mas não achei. Ficou para a próxima. Voltamos para a cidade, passeamos um pouco mais e logo chegava a hora de partir. Pegamos uma van que sai de perto da estação de trem e deixa no aeroporto.

 

 

Chegamos em Paris no horário previsto, seis e pouco, então teríamos nada menos que cinco horas até nosso vôo de volta ao Rio. Cinco horas de aeroporto torram a paciência, então pegamos o metrô para passear um pouco pela cidade. Paris sempre merece um passeio. Descemos em Notre-Dame e dali fizemos nossa tradicional caminhada até o Arco do Triunfo. A cidade estava MUITO cheia naquele dia e naquela hora (um estrondoso contraste com Ljubljana!), o que tornava a caminhada um pouco desagradável em alguns pontos da Champs Elysees. Mas Paris é Paris. Depois de curtir mais uma vez aquele espetáculo que é o Arco do Triunfo, pegamos o metrô de volta e nosso vôo ao Rio.

 

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Ainda houve tempo para curtir um pouco de Paris

 

Fim de festa, até a próxima!

  • Membros
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OI!!!

Muito bom seu relato, imagino que seja muito emocionante estar nesses lugares que fazem parte da história mundial, por tudo que aconteceu por lá.

Digo isso por que vendo e lendo seu relato já é emocionante, e muito legal vc passar isso para todos, principalmente nesses paises que não temos tantos relatos assim.

Abraços.

Karla.

  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores
Postado

vocês mandam muito bem na viagem..meus paraabens..... deve ser um longo planejamento para uma viagem como essa não é?

saberia me informar o gasto total por curiosidade........

abraços

  • Membros de Honra
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vocês mandam muito bem na viagem..meus paraabens..... deve ser um longo planejamento para uma viagem como essa não é?

saberia me informar o gasto total por curiosidade........

abraços

 

Miroel, obrigado. De fato, as coisas são planejadas com razoável antecedência.

O gasto dessa viagem ficou na faixa de R$ 2,25 mil (aéreo) + 1,5 mil euros (todo o restante, pequenas compras inclusas).

  • 3 anos depois...
  • Membros de Honra
Postado

Não foi necessário visto para os bálticos na minha viagem. Não sei sobre a bielorússia, mas acredito que precise sim.

  • 3 anos depois...
  • Membros
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Em 11/05/2011 em 14:54, mcm disse:

Helsinki

A estadia em Helsinki era somente de passagem, tal qual a outra vez em que estivemos por lá, em 2007 (daquela vez pegamos um navio para Estocolmo). A cidade é agradável e dessa vez conhecemos alguns lugares menos badalados, graças a um amigo que mora por lá e que nos ciceroneou. Conhecemos alguns parques, igrejas e lugares em que não tínhamos estado antes, pisamos numa parte do mar ainda congelado, fizemos um happy hour com pôr do sol no alto de um hotel local, jantamos num restaurante dedicado inteiramente o alho (Kynsilaukka) muito bom. Curtimos bem um resto de dia e uma manhã. Após a rápida e agradável passagem, lá fomos pegar o navio para Tallin, pela Viking lines.

 

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Passeando pelo mar congelado em Helsinki.

 

Navio para Tallinn

Saída 11:30, chegada 14:00

Eu havia feito reserva pela Inet, embora não fosse necessário. Havia outras linhas (Eckero, Tallink, Silja...), mas o Viking era na cara do hotel! Meu foco era ir de Linda Lines (mais rápido, parece que é tipo catamarã), mas eles tiveram de atrasar o início de temporada porque o mar ainda estava parcialmente congelado.

 

O navio do Viking é como qualquer outro (grande). Tem bares, restaurantes, cassino, showzinho, etc. A diferença é que dura poucas horas. A viagem é bacana e foi legal entrar em Tallinn em meio a um mar ainda cheio de gelo.

 

Dica: tem um locker “da galera”, gratuito, logo que você entra e sobe as escadas. Esse locker fecha 15 minutos depois da partida e abre 15 minutos depois. É como a sala de malas/mochilas de um albergue, na base da confiança. Se você não confiar, há lockers privados pagos também.

 

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Chegando em Tallinn, com o navio cortando o gelo.

 

Tallinn

Chegamos e lá fomos andando para o hotel. Largamos as coisas lá e fomos explorar o centro histórico (old town). Talvez tenha sido o centro histórico mais aconchegante de todos em que estivemos nesta viagem, por ser quase todo cercado e muito bem delimitado.

 

Assim que chegamos ao centro histórico, tratamos de comprar logo os bilhetes da Eurolines até Vilnius (Tallin-Riga, Riga-Vilnius) na agência BookingEstonia (fica bem perto da praça central, na Raekojaplats 5). Eles não cobram comissão, mas cobram uma pequena taxa de impressão dos bilhetes.

 

Não há grandes segredos sobre o que fazer em Tallinn: ande pelo centro histórico de cima para baixo, quantas vezes puder. É muito bonito, relativamente pequeno e praticamente todas as principais atrações ficam dentro do centro histórico ou nos limites dos arredores -- como a praça da liberdade, por exemplo. Procure passear por todas as ruas, tenha um mapa nas mãos e descubra os lugares.

 

No dia que chegamos ficamos passeando sem compromisso pela cidade. Entrávamos em todas as ruas, passagens, caminhos, lugares que achávamos legal. No dia seguinte levamos um mapa para percorrer o que falou, começando por uma longa volta em torno do centro histórico.

 

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Panorama da praça central de Tallinn.

 

Fora do centro histórico, recomendo fazer o que fizemos na tarde do dia seguinte: visite o bairro Kadriorg. Fica numa distância caminhável do centro histórico (2km, se não me engano), mas você pode pegar um tram, se quiser. O bairro tem belas casas antigas (lembra um pouco alguns bairros de Nova Orleans antes da inundação), um grande parque e dois museus que parecem muito bacanas (mas que só vimos de fora): o museu de arte, que fica num palácio barroco; e o Kumu, que inclusive foi eleito o museu europeu do ano em 2008.

 

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O museu de arte Kumu, que fica no bairro Kadriog

 

Nas duas noites que passamos por lá, Jantamos em dois lugares muito bacanas. Um deles é turistão (e gostamos muito mesmo assim), o Olde Hansa. Estilão medieval, bem escuro por dentro e muito boa comida. O outro foi o Vanaema Juures, acho que tinha sido dica do Frommers, não me lembro. Sei que também era ótimo, num lugar ainda mais aconchegante.

 

Aliás, um tira-gosto muito bom que encontramos em todos os países bálticos era uma torrada preta bem crocante regada em alguma mistura de óleo e alho, acompanhada de uma pasta de alho para você mergulhar. Saboroso! Excelente acompanhamento para as cervejas de meio do dia!

 

No último dia, acordamos antes de o sol raiar em Tallinn e seguimos caminhando até a estação de ônibus, um tanto afastada do centro. Acho que ficava a uns 2 km do hotel, mas a caminhada foi tranquila, numa área residencial. O ônibus saiu às 7:00 e pouco depois das 11hs estávamos em Riga.

 

Aliás, devo dizer: os ônibus da Eurolines nos bálticos estão de parabéns. Ônibus muito confortáveis, informações em mais de duas línguas (uma delas sempre inglês), máquina de café grátis e até mesmo os motoristas anunciam a viagem e outras informações afins em inglês (além da língua local e do russo).

Eu e minha esposa iremos fazer uma viagem semelhante em agosto, super útil as dicas aqui, embora após 7 anos, algumas coisas podem ter mudado.

  • Amei! 1

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