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Bom dia, meu primeiro post em um fórum, acredito não dominar tão bem ainda 😅

Primeiramente estou buscando informações sobre contatos, trajetos, valores, com pessoas que já tenham atravessado a fronteira com o Peru pelo Acre (via Assis Brasil - Anãpari) mais recentemente. Farei uma viagem em maio de 2024 pra Cusco, e irei realizar esse trajeto, mesmo ciente de que há a TransAcreana que já faz essa rota (Brasil-Peru).

Estou coletando esses dados para poder ter uma melhor compreensão de todo o trajeto e me preparar para essa viagem, sei que sua ajuda será de grande valia, e prontamente em meu retorno, deixarei um post atualizado com todas as informações sobre. 

Agradeço novamente pelo seu tempo.

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@vitorscorrea_, seja bem vindo ao fórum. É sempre bom saber que ainda temos audiência :)

Você fará essa viagem como? Pela Trans Acreana, carro, a pé, carona...?

Outra coisa, você pede ajuda para compreender melhor o trajeto mas... que trajeto? Já está no Acre ou sairá de algum outro lugar do país?

Essas são informações relevantes para que possamos tentar lhe ajudar.

Sds

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Saudações, @vitorscorrea_!

Em janeiro de 2019 eu fiz esse trajeto saindo de Rio Branco. Peguei o famoso busão que saía de São Paulo e terminava em Lima, pela Ormeño, passando por Cusco. Atualmente, o monopólio é da empresa TransAcreana e, se não me engano, o busão parte do Rio de Janeiro. Na época, paguei pouco mais de R$350 no trajeto. Mas, era 2019. 

Voltei de carona/tuk tuk/van por Inãpari - Assis Brasil. 

Certamente os ônibus agora são melhores porque o da Ormeño naquela época era bem bizarro de velho e quebrado, sem contar a total falta de paciência e grosseria (totalmente compreensíveis) dos dois motoristas peruanos que revezavam a direção. Como o busão já tava circulando desde São Paulo, quando chegou em Rio Branco tava apocalíptico... lata de cerveja, vômito... Enfim. Cenários que ficam na memória. A viagem em si foi beeeem desagradável, não só pela condição do transporte como, principalmente, pela velocidade e sinuosidade em que o ônibus vai ganhando altitude. E eu que achava besteira esse "mal de altitude" no fim me segurei MUITO pra não vomitar no poder da força centrífuga das curvas. E, ao chegar em Cusco às 5h da madrugada, só consegui arrastar minha mochila pelo chão até uma parede na rodoviária e lá permaneci sentada no chão por umas 6h tamanho mal de altitude que me acometeu. 

Fiquei em torno de umas 3 semanas por lá entre Cusco e Pisac/ Vale Sagrado. Realmente fascinante. E foi quando descobri que brasileiro não conhece frio. 

Havia usado todo meu dinheirinho pra passagem e meu cartão do BB resolveu não funcionar (mesmo eu tendo solicitado pessoalmente na agência para autorizarem o uso internacional dias antes) pra eu explorar os R$400 que tinha de cheque especial na época - risos - (hoje em dia tem Nomad/Wise e afins), então acabei precisando transferir meu dinheiro pra um amigo no Brasil me mandar de volta pela western union (lembrando que não existia pix naquela época, então pra cair na hora a transferência só sendo do mesmo banco). Como é bem turística, muitos estabelecimentos aceitam cartão, mas transporte local solo plata.

E voltei pegando um ônibus de Cusco até Puerto Maldonado, tuk tuk até o lugar de pegar a van, depois uma van até Inãpari e carona na PF até Assis Brasil, onde peguei o circular de volta pra Rio Branco. Esse trecho todo é bem caótico. 

Pessoalmente, eu decidi fazer essa viagem 7 dias antes de pegar o ônibus, não sabia de rota e nem tinha informação de nada. E acho que foi melhor assim rsrsrsrs 

Como minha experiência foi no mundo pré-pandêmico, espero que alguém possa contribuir com informações mais recentes. Mas como morei por volta de um ano em Rio Branco, arrisco afirmar que só o que deve ter mudado pras bandas de lá do Rio Madeira são os preços das passagens que devem ter aumentado. Porque, de resto, o cara da van e o cara do tuk tuk vão cobrar o que eles quiserem, vão sair na hora que eles quiserem de onde eles quiserem! 😅 

Agora, se você não estiver partindo de Rio Branco e for sair de outro estado do outro lado do Rio Madeira, vou te dizer que certamente está menos doloroso agora porque a Ponte do Abuanã finalmente existe. Quando fui de carona na primeira vez em 2018, tinha que atravessar o Madeira de balsa. E, embora nunca tenha ido para Roraima ou Amapá e nem tenha cruzado a Transamazônica, garanto que Rondônia não é o mais gostoso ou o mais fácil dos estados para se cruzar de carona ou de bicicleta.

Bons caminhos e conta pra gente depois como foi! 

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@vitorscorrea_ Fui conhecer essa estrada em 2015.Era novinha a parte peruana, mas a do Acre cheia de buracos. Fui de ônibus, parando, mesmo com esse tal de Ormeño por lá que não dá para conhecer nada.Pedi uma autorização especial de uso do cartão BB e entrei no Peru em uma lotação até Puerto Maldonado.Esta cidade é turistica e dali saiam ônibus da Movil Tour a Cuzco.Valeu a experiência, pois Cuzco já conhecia, fui dessa vez como passagem ao Ecuador, esse sim,para m8m novo.

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  • 1 mês depois...
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Postado (editado)

@vitorscorrea_ Estou morando desde novembro/2023 em Rio Branco e vou agora no final de janeiro/24 para o Peru, pretendo conhecer Lima, Ica e Cusco. Vou de carro até Puerto Maldonado e de lá pegarei um voo da Latam, pois encontrei voos bem em conta, paguei 400 reais (até Lima, Cusco é ainda mais barato, cerca de 100 reais) apenas a Latam opera nesse aeroporto. Mas... Conhecendo melhor o pessoal aqui da cidade, muitos vão até Cusco de carro, todos dizem que a estrada é boa, inclusive elogiam dizendo que o nível de pavimentação do Peru é muito melhor que o do Brasil, além do trajeto ser muito bonito, vários fazem de moto inclusive. A maioria sai daqui de Rio Branco, dorme em Puerto Maldonado e no dia seguinte segue viagem até Cusco.
Com relação a estrada de Rio Branco, até a fronteira está boa, em 3h e 30min (de carro) vc está na fronteira, já morei no AP e TO e conheço bem as estradas da região norte, portanto, posso dizer que está em um nível aceitável (não é uma Castelo Branco de SP, mas também não tem nenhum pedágio😅). Enfim, em breve poderei dar mais detalhes e informações atualizadas.

Editado por DanielaSales
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