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Fala galera, faço abaixo relato da minha primeira viagem à Europa, um total de 14 dias (incluindo períodos de viagem) que distribui entre Lisboa - 3 dias, Amsterdã - 4 dias, e Paris - 7 dias. O relato ficou um pouco longo, pois acabei detalhando o roteiro dia a dia da viagem. Mas vamos lá, sempre válido praquela pesquisada.

Para começar, algumas informações úteis/dicas iniciais:

 

- Visto: até então não é necessário visto para Europa, mas o que circula é que a partir de 2024 será necessário emitir on-line o ETIAS (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem), uma espécie de autorização de isenção de visto. Pelo que vi, terá um custo baixo (cerca de 7 euros) e válido por 90 dias. Logo, necessário atentar a isso no futuro.

- Seguro viagem: embora não me tenha sido questionado na imigração, aparentemente é necessário um seguro viagem válido aos membros da área Schengen, com valor mínimo do seguro de 30.000 euros. Mesmo não tendo sido questionado, não recomendo viajar sem um seguro viagem, para evitar maiores dores de cabeça em caso de imprevistos. Emiti o do cartão visa infinite que atende as condições, já que comprei as passagens usando o cartão.

- Dim dim: usei muito pouco dinheiro em espécie, mas sempre importante levar algum valor. Resolvi levar 200 euros em espécie, e o restante na conta multi-moeda Wise (afinal, muito mais cômodo andar com cartão do que ficar preocupado com grana em espécie, além do que há lugares que nem recebem dinheiro hoje em dia). Eu particularmente indico bastante a Wise, e felizmente nunca tive problema nas viagens que fiz em questão de segurança (por exemplo, de cartão ser clonado). Além disso, ao abrir a conta, você recebe o cartão físico de forma gratuita em poucos dias em casa, e pode emitir cartões virtuais no aplicativo para compras online. E quanto a aceitação nas máquinas, sempre foi sem dores de cabeça em minhas viagens. Nesta viagem, em Lisboa e Paris seguiu 100% de aceitação; APENAS em Amsterdã que não consegui passar em alguns estabelecimentos de auto-atendimento (por exemplo, nas redes de mercado Albert Heijn e Mc Donalds), assim como em algumas poucas lojas ou cafés (a grande maioria não tive problema, mas nestes casos que não passou, inclusive eles comentavam: não sei qual o problema, mas este cartão da américa do Sul nunca pega nestas máquinas haha). Foram poucos casos, mas sempre importante ter um cartão de crédito por segurança, como plano B. A quem interessar e que não tenha ainda conta Wise, deixo aqui meu link para abertura de conta: https://wise.com/invite/ihpe/maximilianowilliamd (DICA: não abra conta sem links de indicação como este, pois perderá a primeira transferência no valor de até 3 mil reais sem taxas, na moeda que você quiser abastecer sua conta).

- Chip de internet: resolvi testar um chip virtual da Airalo com 3GB de dados e funcionou super de boa, gostei. A vantagem é chegar no lugar e já ter um pacote de dados móveis disponível. Como é um chip virtual, não precisa tirar o seu chip físico pra colocar outro. Como fiz o cadastro com link de um colega, tive 3 dólares de desconto na compra do primeiro chip, então me saiu 10 dolares por este pacote de dados de 3 GB e que funcionava em cerca de 39 paises da Europa (você consegue ver qual a rede disponível para roaming em cada país, e conectá-la assim que chegar lá, não é complicado, basta ver o vídeo tutorial de ativação). Naturalmente, se você deseja um pacote de dados móveis maior (ex: 10 GB ou mais), possivelmente comprar um chip local na Europa deve sair mais em conta. Mas no meu caso, esses 3 GB foram suficientes, usando wi-fi nos lugares que fiquei hospedado para evitar maior consumo dos dados móveis. A conexão à internet móvel nestas três cidades com o Airalo foi super boa. A quem interessar, deixo aqui meu link para cadastrar no Airalo e ganhar o desconto de 3 USD na compra do primeiro chip virtual: https://ref.airalo.com/eVPc Code MAXIMI5863

- Hospedagem: tirando Lisboa que ficamos em um Ibis, em Amsterdã e Paris pegamos AirBnb. Viajei com um amigo, então nas minhas pesquisas saiu melhor custo-benefício pegar airbnb que hotel nestas duas últimas cidades (que são mais caras). OBS: fazia pesquisas pelo Booking, Airbnb e Hostelworld para as comparações. 

- Língua: nenhum de nós falava francês, mas deu para desenrolar em Paris com um inglês nos estabelecimentos (restaurantes, bares, pontos turísticos) considerando que era basicamente uma viagem para turistar foi de boa, mas os franceses não são muito de falar inglês (e não parecem ter muito interesse também não rs). Em Amsterdã, 100% de inglês, então bem de boa. A nossa entrada foi por Lisboa, o que facilitou na imigração.

- Ingressos para atrações turísticas: quase tudo comprei antecipado no Brasil, usando o cartão Wise para pagar (de modo a evitar taxas de spread e IOF maior de cartão de crédito). Além do mais, há atrações que idealmente é melhor mesmo comprar antecipado, como a casa de Anne Frank em Amsterdã (esgota rápido), Museu do Louvre em Paris, etc. Vale lembrar que no primeiro domingo do mês há museus gratuitos em Paris, mas que também tem que reservar pelo site (logo, quanto mais rápido o fizer, maior chance de pegar uma vaguinha).

Agora vamos aos dias:

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DIA 1 (sábado, 26/08/23)

- Pegamos um vôo TAP de Guarulhos para Lisboa. Na verdade, nosso destino final era Amsterdã, e colocamos um Stopover de 3 noites em Lisboa. É muito simples no próprio site da TAP fazer uma compra colocando Lisboa ou Porto como Stopover (até 5 noites).

- Lisboa Card: ao chegarmos no aeroporto, fomos ao balcão turístico e compramos um Lisboa Card de 72 horas. Pra quem é ‘cliente Stopover’ em Portugal, há desconto de 15% ao comprar o Lisboa Card, que nos saiu então 39 euros (já com o desconto), basta mostrar a passagem. Com o Lisboa Card você tem acesso liberado a todos os transportes (metrô, ônibus, elétricos, trem de Sintra), o que é uma maravilha, além de entradas na Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos, dentre outros. Vide sites para conferir preços e atrações incluídas:

1) https://lisboa-card.com/pt/atraccoes-incluidas/

2) https://www.flytap.com/pt-br/stopover/vantagens/experiencias-e-ofertas/lisbon/lisboa-card

- Ficamos no Ibis Style Lisboa Centro Marques de Pombal, o qual fica ao lado do Parque Eduardo VII, e super próximo da estação de metrô Parque (5 minutinhos a pé). Gostei bem da localização, uma área tranquila e bem servida de transporte público (ônibus; metrô). Do aeroporto para a área turística da cidade não é longe, então compensa pegar um Uber, que nos saiu apenas 10 euros até o hotel. 

- Depois do check in no hotel, pegamos o metrô e fomos até o Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e Arco da Rua Augusta. Almoçamos um bacalhau ali por perto, e depois na praça da Figueira, onde pegamos um bondinho para subir até o Castelo de São Jorge (tudo com auxilio do velho Google Maps para saber qual transporte pegar). Atentar que a entrada do Castelo de São Jorge não está incluída no Lisboa Card, e como estava uma bela filinha quando chegamos, decidimos por não entrar. Seguimos então para o Miradouro das Portas do Sol, de onde se tem uma bela vista da cidade, e depois para o Miradouro da Graça, de onde se tem outra bela vista. Bons locais para passar um tempo admirando a vista e fazer registros fotográficos. Depois pegamos ônibus e voltamos para o hotel. Todo transporte incluído no Lisboa Card, facilita muito a vida.

- Noite:  jantamos em algum bar/restaurante na Pink Street e subimos pelo Bairro Alto, onde há diversos bares. Uber em Lisboa tem preços bem acessíveis, então era a forma que usávamos nas saídas à noite.

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Arco da Rua Augusta

 

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Miradouro das Portas do Sol

 

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Vista do Miradouro da Graça

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DIA 2 (domingo, 27/08/23)

-  Encontramos um amigo que estava morando em Lisboa no Time Out Market (Mercado da Ribeira), onde almoçamos. Há várias opções para comer, mas como era um domingo, estava lotadíssimo. Difícil achar espaço nas mesas, mas depois de um tempo conseguimos hehe Vale a visita. De lá, pegamos então o famoso bonde 15E e fomos até a Torre de Belém. A entrada na torre é incluída no Lisboa Card, mas fila estava grande (acredito que por ser domingo contribuiu para isso). De lá, fomos andando ao Padrão dos Descobrimentos, e depois ao Mosteiro dos Jerônimos. A entrada no Mosteiro também está incluída no Lisboa Card. Depois voltamos então até a praça do comércio, e por ali pegamos o por do sol nas margens do rio Tejo.

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Bonde 15E

 

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Torre de Belém

 

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Padrão dos Descobrimentos

 

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Mosteiro dos Jerónimos

DIA 3 (segunda-feira, 28/08/23)

- Dia mais tranquilo de andanças, bem próximo ao hotel tem uma Decathlon e uma loja El Corte Inglés, depois passamos no Shopping Colombo, por onde almoçamos, e meu amigo queria ir na Primark lá. Na volta, ficamos um tempo pelo Parque Eduardo VII. À noite fomos ao Bar TR3S, bom para começar a noite e beber alguma coisa. Também chegamos em um dos dias a ir na baladinha Trumps, que é Ok 🏳️‍🌈

 

Editado por maxwsg
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DIA 4 (terça-feira, 29/08/23)

- Pegamos vôo das 14:40 para Amsterdã, que chegava por volta das 18:40 na cidade. Ao chegar no aeroporto de Amsterdã (Schiphol), compramos o bilhete de trem para Amsterdã ZUID numa estação de auto-atendimento ainda na área de esteira para pegar malas (preço: 4,30 euros). Depois, com auxilio do maps, vimos qual conexão de metro pegaríamos para chegar até Albert Cuypstraat, localização do airbnb que pegamos. O ticket do trem não permitia fazer baldeação com metrô, mas em Amsterdã tudo é muito simples e prático, para fazer compra em plataformas de auto-atendimento nas estações usando cartão. Inclusive outra praticidade é baixar o aplicativo GVB e comprar tickets no próprio app, e ai você recebe o QR code no próprio aplicativo para acessar o transporte. O ticket para o metrô saiu por 3,40 euros, o qual é válido por 1 hora para usar em toda a rede de TRAM, metro e ônibus GVB neste período.

- Há a possibilidade de comprar tickets de duração de 24 horas ou mais para a rede de transporte GVB (chamado GVB Day or Multi-day tickets). E por um custo maior tem Amsterdam Travel Ticket, que inclui o trajeto para o aeroporto). Mas no geral não achamos necessário, até porque a maior parte das atrações ficavam a distâncias que poderíamos fazer a pé (e quando muito cansados, pegávamos algum ticket individual).  Segue site com os valores do transporte público:

1) Tickets ocasionais GVB 1 hora: https://reisproducten.gvb.nl/en/uur-en-dagkaarten

2) Ticket diários / multi-day, e travel ticket: https://reisproducten.gvb.nl/en/toeristen

- Para quem está hospedado na região Museumplein ou Leidseplein, também há a opção de sair do aeroporto pegando o ônibus 397 (Amsterdam Airport Express) da Connexxion, que sai da plataforma B15-B17 no Aeroporto de Schiphol – pelo que pesquisei a passagem custa algo em torno de 6,50€ (ou 7,5 se comprado online). Não usei esta opção, mas fica aí uma outra idéia.

- O airbnb que pegamos ficava muito próximo da estação de metro De Pijp, de modo que foi muito prático usar o transporte público para chegar lá. Não da para usar UBER, pois é impagável hahaha o valor seria infinitas vezes maior. Você verá que Amsterdã é dominada por bicicletas, e não por carros. Chegamos à noite, jantamos em um restaurante nas proximidades (atendar que os restaurantes fecham a cozinha ‘cedo’, então se você chegar após as 22h, possivelmente não conseguirá comer, recomendo jantar no mais tardar até 21:30). Depois fomos andando, admirando (e fotografando, claro) as lindas ruas de Amsterdã e seus canais, até a famosa Red Light District, que fica cheia à noite. Paramos em alguns coffee shop para provar os famosos Space cake. Acho que o que pegamos no the Otherside, na rua Reguliersdwarsstraat (bastante frequentada pelo público LGBT) bateu mais um barato do que o conhecido Bulldog haha

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Albert Cuypstraat, onde estava o nosso airbnb

 

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Amsterdã é um espetáculo à noite

 

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As ruas são lindas, vale a pena sair andando e se perder por elas

 

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O distrito da Luz Vermelha, o famoso bairro da prostituição, fica lotado à noite; as luzes vermelhas decoram as vitrines onde as mulheres se exibem. Proibido fotografar e há seguranças na região

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DIA 5 (30/08/23 – quarta-feira):

- Começamos o dia indo para o Rijksmuseum, que ficava a 15 minutos a pé de onde estávamos. Em 2013, esse museu foi reaberto depois de uma grande reforma, e é visita obrigatória. Valor (se comprado isolado no próprio site do museu): 22,5 euros – Horario: das 9h às 17h. Aqui você verá quadros famosos de Rembrandt (como “A Ronda Noturna”) e de Vermeer, como a "The Milkmaid".

DICA: para acessá-lo eu optei por usar um passe Go City, que é uma forma de economizar comprando um misto de atrações. Só baixar o aplicativo Go City, e no caso eu comprei um Explorer Pass de 3 atrações por 49 euros (o qual usamos para as atrações: Rijiksmuseum, Heineken Experience e excursão para Zaanse Schans). Só Zaanse Schans isoladamente seria pelo menos 29,5 euros, então no fim compensou pegar um passe desse tipo. Depois de comprar o passe, você agenda pelo próprio aplicativo as atrações (nele há orientações de como fazer para cada atração, pois algumas tem que ser pelo próprio site, por exemplo: o do Rijksmuseum).

- Ao sairmos, caminhamos até o mercado de flores, Bloemenmarkt, onde compramos alguns souvenirs, e depois até o Begijnhof: um conjunto de casas e uma capela, fundado em 1346 para abrigar uma irmandade feminina católica laica: as beguinas. A entrada é gratuita.

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Rijksmuseum

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Cuidado para não ser atropelado por uma bicicleta 😆

 

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Andar por Amsterdã, por si só, ja vale a visita à cidade

 

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A cidade é repleta de canais, que contribuem para a beleza do lugar

 

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Bloemenmarkt

 

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DIA 6 (31/08/23 – quinta-feira)

-No bairro Jordaan, fica a Casa de Anne Frank; a casa onde a judia Anne Frank e sua família passaram os últimos 2 anos escondidos, antes de serem descobertos e levados para campos de concentração durante o holocausto. Acho muito interessante a leitura do livro antes da visita, para uma maior conexão. É disponível um áudio-guia gratuito para visita, em diferentes idiomas, incluindo português. Este áudio guia é essencial para a visita. Valor da entrada: 16 euros, comprei diretamente no site https://www.annefrank.org/en/museum/tickets/   . Atenção: esta é uma atração muito procurada e que se esgota rápido, os ingressos começam a ser vendidos 6 semanas antes do dia que você pretende ir. Portanto, necessário se programar e comprar antecipado. Se deixar para comprar muito em cima, não vai conseguir comprar online. Não sei se há ingressos disponíveis na porta.

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Vista da entrada do Museu Casa de Anne Frank

 

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Lateral, com placa

 

- Depois da Casa de Anne Frank, pegamos um passeio de barco de 1 hora pelos canais de Amsterdã. Em geral, há audio-guia em diversos idiomas, incluindo português. Compramos na hora, tem um "Lovers Canal Cruise" muito próximo a Anne Frank, na Leliegracht 51.

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Passeio de barco pelos canais, duração 1 hora

 

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Ruas de Amsterdã 🤩

 

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Esta é a arquitetura típica das casas de Amsterdã, e as bicicletas estão por toda parte

 

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Pink Point ou LGBTQ+ information point, próximo ao qual fica o homomonument de Amsterdã

 

- Nossa próxima parada foi o museu Van Gogh, dedicado às obras do artista em diferentes momentos da sua vida, revivendo sua história. Valor do ingresso: 23,5 euros (20 + 3,5 de áudio guia), também muito importante comprar com algumas semanas de antecedência, também bem concorrido. Site: https://tickets.vangoghmuseum.com/pt/compre-os-ingresso

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Parque em Museumplein, de frente ao Museu Van Gogh. Bom lugar para descansar após sair do museu

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DIA 7 (01/09/23 – sexta-feira)

- Nossa segunda escolha do passe explorer do Go City foi a excursão para Zaanse Schans, com duração de cerca de três horas e meia. Escolhemos a saída das 10h da manhã (encontro próximo da Amsterdam Centraal), e para chegar até o destino não levou mais do que 30-40 minutos. Zaanse Schans é uma pequena vila turística para onde foram transportados moinhos de vento, e onde há casas que remontam séculos anteriores, de modo a revisitar estes aspectos da arquitetura e história da Holanda. Este passeio consiste em uma visita guiada; e o guia que nos acompanhou era muito simpático e fez todo a explicação no trajeto em inglês e em espanhol.

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Zaanse Schans

 

- Na volta, paramos para almoçar pela região central mesmo, e depois fomos ao Heineken Experience (cuja entrada também agendamos com o passe do Go City). Fora do passe, seria 23 euros, o que não acho que vale a pena. Trata-se de uma antiga fábrica de cerveja, onde construíram uma espécie de museu para contar a história da cervejaria. Quem conta são uns adolescentes ao longo da visita, que tentam ser engraçados 😅. Na verdade, procurei pular etapas dessa ‘visita’ até chegar ao final, onde fica o bar e você recebe fichas para 2 chopes, que felizmente estavam bem gelados haha. Para quem tem poucos dias na cidade, tiraria fácil do roteiro.

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- Finalizamos passando um tempinho no Vondelpark, que é o maior parque urbano de Amsterdam e conta com muita área verde.

- Amsterdã transparece ser uma cidade muito segura, mesmo à noite/madrugada. É uma cidade bonita, mas 3 dias acho que são bem suficientes para conhece-la. A dica é mesmo ficar hospedado na região central, para fazer tudo a pé, já que as principais atrações turísticas não são tão longe assim uma das outras. O custo de hotel ou airbnb é alto, muito parecido ou talvez um pouco maior do que o que gastamos em Paris com hospedagem. Para quem viajar só, ficar em hostel torna-se uma opção mais atraente, e pelo que vi há várias boas opções.

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Praça Dam

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DIA 8 (sábado 02/09/23) - PARIS 🤩

- Pegamos metrô até a estação de trem Amsterdam Centraal, de onde pegaríamos o trem de alta velocidade para Paris às 10:15 (anteriormente chamado Thalys, agora Eurostar, e a viagem dura em torno de três horas e meia).

- Chegando em Paris na estação Gare du Nord, como era um sábado, compramos um pacote de 10 tickets de metrô para usar no sábado e domingo, já que um passe Navigo Découverte seria válido apenas a partir da segunda-feira (deixamos então para fazer outro dia em outra estação que tivesse funcionário).

- Para quem ficará uma semana inteira, acho que vale muito a pena fazer um Navigo Découverte (neste período que fomos, ele ainda é um cartão físico, com uma capinha de plástico, você precisa assinar seu nome e colocar uma foto 3x2,5 – basta levar uma foto 3x4 e dar uma diminuida). Período  de validade da recarga: de SEGUNDA a DOMINGO. A recarga comprada de segunda a quinta vale para a mesma semana, até o domingo. A recarga feita na sexta, sábado ou domingo só valerá para a semana seguinte, a partir da segunda-feira. pode ser comprado em qualquer estação de metrô ou RER, nos guichês que tenha um funcionário, e então você poderá usar ilimitadamente todo o transporte público (metrô, ônibus, trem RER) em todos os 20 arrondissements (ARR) de Paris (zonas 1 a 5); para ir e voltar do Palácio de Versalhes (zona 4), da Disney Paris (zona 5), entre outros. Também pode ser usado para o Roissybus (ônibus que liga o aeroporto Charles de Gaulle a Paris) e no Orlybus (ônibus que vai direto ao aeroporto Orly). Para isso, precisa informar que deseja comprar o Navigo Décourverte zonas 1 a 5. Custo para fazer o cartão com a recarga de 1 semana: 35 euros.

- Em caso de uso de tickets individuais isolados (ticket t+), lembrar de guardar o ticket até sair da estação, pois pode ser solicitado apresentação por fiscais na estação. E no caso do Navigo, precisa ter a foto no passe físico, e sua assinatura. Melhor evitar inconvenientes, embora no período que eu fiquei, não fui solicitado apresentar em nenhum momento.

- Pegamos então o metrô na Gare du Nord e fomos até o airbnb que ficava no 5º ARR, praticamente de frente ao Jardin de Plantes e bem próximo da estação de metrô Jussieu. Gostei bastante da localização, uma área bem tranquila, mas ao mesmo tempo com muitas opções para café, almoço e jantar, pois também era bem próximo da famosa Rue Mouffetard que tem vários estabelecimentos do gênero.

- Depois do check-in e deixar as malas, pegamos metrô em direção à estação Trocadéro, pois como bons turistas, nosso plano era ir de cara para a Torre Eiffel. Descemos na estação Trocadéro, pois já dá para tirar algumas fotos no caminho de lá até a torre (por exemplo, na mureta do rio Sena do lado do trocadero, ou mesmo na própria margem do sena – Google Maps: 3 Port Debilly, 75016).

- Eu já havia comprado antecipadamente minha subida às 17h para o segundo andar da torre Eiffel, ainda do Brasil. E é o que recomendo, pois há grande fila se for comprar na hora. Custos: até 2º andar (se opção subir de escadas: 11,30 euros e abre 14 dias antes da visita pra poder comprar online; se opção subir de elevador: 18,10 euros e já disponível várias semanas antecipado pra comprar online). Se opção elevador até o último andar: 28,30 euros (se quiser comprar escada para segundo andar + elevador pra topo só é disponível no local, não vende online). Site: https://www.toureiffel.paris/en

- À noite, fomos para bares no bairro Marais. De onde estávamos hospedados (no 5º ARR) para lá, de uber ficava em torno de 12 euros, já que não era longe. Na Rue des Archives e arredores há diversos bares ou cafés voltados mais frequentados pelo publico LGBT🏳️‍🌈, como Cox, Freedj e Raidd. A entrada era gratuita nesses lugares.

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Torre Eiffel, a partir de Port Debilly

 

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Vista do Campo de Marte, a partir do segundo piso da Torre Eiffel

 

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Mais um registro da magnífica Torre Eiffel

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DIA 9 (domingo 03/09/23)

- Como era primeiro domingo do mês, eu já estava ciente que alguns museus têm entrada gratuita em Paris (com reserva antecipada), então me programei para reservar gratuitamente o Musée D’Orsay e o Musée de l'Orangerie para estes dias. A reserva é feita nos sites, e abre algumas semanas antes (no site eles informam direitinho dia de abertura para reserva, mas acho que eram 3 ou 4 semanas antes). SITES: https://www.musee-orsay.fr/fr e https://billetterie.musee-orangerie.fr/en-GB/home-orangerie

- Também a quem interessar informação sobre museus gratuitos primeiro domingo do mês: https://www.conexaoparis.com.br/museus-gratuitos-no-primeiro-domingo-de-cada-mes/

- Pegamos então o metrô até a estação Solférino, que fica a 250m do Museu D’Orsay. Este é um belíssimo e imperdível museu que fica no prédio de uma antiga estação de trem. Não abre às segundas-feiras. A arquitetura do lugar é realmente admirável, é um dos museus mais bonitos que já vi. Lá também estão quadros famosos, como ‘O Baile no Moulin de la Galette’, de Renoir, e a ‘Noite Estrelada Sobre o Ródano’, de van Gogh, além de belíssimas esculturas. E também é imperdível a foto no famoso relógio que está localizado no quinto andar. Entrada em dia normal: 16 euros. 

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Museu D'Orsay

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Sua arquitetura por si só é uma obra de arte

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O famoso relógio fica no quinto andar; gosto de começar sempre pelo último andar e ir descendo, foi uma boa pois tinha pouca gente lá em cima quando cheguei

- Após a visita no D’Orsay, atravessei a ponto que cruza o rio Sena em direção ao Jardin des Tuileries, que é bem bonito e um ótimo lugar para fazer uma pausa e repousar nas cadeiras verdes espalhadas pelo lugar.

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Jardim de Tulherias

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Lago Grand Bassin, no Jardin des Tuileries 

- Voltei próximo ao D'Orsay para encontrar meu amigo, e então caminhamos na margem do sena em direção à ponte Alexandre III, que é possivelmente a mais majestosa de todas a pontes de Paris. Passamos de frente ao Petit Palais (não entramos), e finalmente chegamos na famosa Avenida Champs-Élysées, pela qual seguimos caminhando andamos até o Arco do Triunfo.

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Ponte Alexandre III

 

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Lembrando que não se deve atravessar as avenidas para chegar ao Arco, mas sim acessar pelo túnel subterrâneo.

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Arco do Triunfo

- Voltamos então, parando para almoçar em algum restaurante pela avenida, passando pelos Jardins des Champs-Élysées, Place de La Concorde, até chegar ao Museu de l'Orangerie. É nesse pequeno museu, que antes era uma estufa de laranjeiras, que ficam as Ninféias de Claude Monet. Valor em dias normais: 12,50 euros.

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DIA 10 (segunda-feira 04/09/23)

- Pegamos metrô até estação Palais Royal - Musée du Louvre, e na sequência entramos no museu pelo Carrousel do Louvre, para evitar maiores filas. É a entrada de frente à pirâmide invertida. O Louvre pode ser visitado diariamente, exceto nas terças-feiras. O valor da entrada foi 17€ + 5 euros de áudio-guia e peguei o horário das 11h. Bom reservar online com semanas de antecedência, pois você consegue se programar melhor com horários disponíveis.

- O museu do Louvre é realmente enorme, e você precisa se organizar antecipadamente sobre que obras gostaria de ver (coloco abaixo alguns site com dicas para organização). Eu fiquei 3 horas no museu e encontrei as obras que gostaria de ver. Para isso, achei super útil o áudio-guia, que consiste na verdade em um Nintendo 3DS™, e com isso você consegue se localizar espacialmente (GPS), e verificar quais as obras principais em cada sala, o que lhe permite fazer uma visita auto-direcionada. Sugiro gastar uns minutos logo no começo apenas para se familiarizar com o uso desse áudio guia da Nintendo, pois acaba valendo a pena.

- Seguem alguns sites com dicas de obras imperdíveis pra ver no Louvre:

https://www.worldbyisa.com/museu-do-louvre/

https://www.escolhaviajar.com/o-que-ver-no-louvre/amp/

https://www.paraviagem.com.br/dicas-de-paris-criando-um-roteiro-para-o-louvre/

https://ohlaladani.com.br/visitando-o-museu-do-louvre-em-3-horas/

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Entrada pelo Carrousel do Louvre, de frente à pirâmide invertida

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Naturalmente tem fila (confusa) para tirar uma foto de frente à obra mais concorrida, e com distância claro

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A imponente Galeria de Apollo, um prenúncio de Versalhes

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- A visita no Louvre é cansativa, você anda por horasss haha mas vale muito à pena. O Museu é realmente surpreendente.

 

- Após sair do Louvre, resolvemos ir até o bairro Montmartre. Pegamos metrô até a estação Pigalle e começamos andando até o cabaré Moulin Rouge, para tirar uma fotinha de frente ao mesmo. De lá, subimos até o Café des Deux Moulins, famoso pelo filme O fabuloso destino de Amélie Poulain, onde a protagonista trabalhava, também só para uma foto.

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- Almoçamos pela região, e de lá andamos até a Basílica Sacré Coeur. Esta área é bem bonita, e bem cheia de turistas pela manhã, mas aparentemente não é uma área boa para se hospedar. Dá para subir ou descer o furnicular usando o passe Navigo. Visitamos a basílica por dentro (entrada gratuita). Para subir à dome, acredito que é pago, mas só de pensar em subir de escadas depois de tanto andar, optamos por não ir haha.

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Basílica Sacré Coeur

 

- Após sair de lá, pegamos metrô para voltar à Torre Eiffel. Neste dia, meu amigo subiria à torre (eu subi no primeiro dia que chegamos em Paris); ele pegou um horário mais tarde, pois nosso plano era esperar o pôr do sol e a iluminação da torre, ao anoitecer. Passamos antes em um Carrefour ou monoprix para comprar algumas coisas para levar, e então ficamos no campo de marte, descansando na grama, até o anoitecer (no caso às 20h), e realmente é lindo quando as luzes da torre são ligadas ;)  Vale a espera.

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Torre Eiffel ao anoitecer, do Campo de Marte

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