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IMG_20230804_204128.thumb.jpg.f8051b1fa94536e864ee6dc7d1e277b8.jpgOlá pessoal como sempre uso o site para pegar dicas que sempre são muito úteis  resolvi deixar este relato para quem possa precisar de informações atualizadas. Usei o cartão Wize mas tinha um cartão de outra bandeira de reserva e em alguns momentos foi necessário usar. Na chegada aos países procurei sacar um pouco de dinheiro para evitar algum perrengue e me salvou várias vezes! Fui com cópia dos endereços e de todas estadias e transporte  anotadas em papel para o caso do celular morrer... me salvou também! Fiz a maior parte dos passeios nas cidades  a pé ou de metrô e ônibus, no início da viagem e nos países mais caros fiquei em hostel e no fim da viagem reservei quarto individual ou Airbnb. Fiz todas as reservas com cancelamento gratuito pelo booking, Agoda e hostelworld e Airbnb. Levei apenas mochila de mão com um casaco ( fui vestida) e algumas blusas de frio/ meia estação que usei em Londres e Amsterdã, demais itens eram roupas leves, vestidos e camisetas.

São Paulo- Lisboa: Sai de São Paulo com destino a Lisboa pela KLM, tivemos uma conexão de 6 horas em Amsterda onde fiz a imigração, foi tranquila só perguntaram meu trajeto, motivo do passeio e me desejaram boa viagem. O aeroporto de Amsterda é enorme e fica longe do centro, cerca de 30 min de ônibus, não sai do aeroporto na chegada, mas tem bastante coisa pra ver lá dentro então foi tranquilo.

Chegando em Lisboa no aeroporto comprei um chip da Vodafone( 24.99 euros) para 30 dias e segui para o hostel, fiquei no Hostel Seven Rios que fica próximo do metrô Anjos na Avenida Almirante Reis, então comprei um ticket de metrô e descendo no metrô Anjos umas duas quadras já encontrei o Hostel. Paguei 35 euros por uma noite, reservei pelo hostelworld, reservei com antecedência porém Lisboa foi sem dúvida um dos lugares que achei mais cara a hospedagem, na época estava acontecendo a visita do Papa na cidade para um encontro de jovens então creio que também por este motivo a hospedagem encareceu.

Cheguei no hostel após 20h, fiz o check in, tomei um banho e fui andar sem destino, fiquei ali nas imediações do hostel e mais a frente sentei num bar na Praça do Chile, conheci um pessoal do Nepal no bar e fomos até o Cais do Sodré.  Em Portugal existe o aplicativo Uber porém o Bolt é mais utilizado por ser mais barato, fomos de Bolt até o Cais do Sodré.

Cais do Sodré a noite: Em outros tempos o Cais do Sodré era conhecido pelas “casas de luz vermelha”, mas após uma revitalização a rua Nova do Carvalho, uma das principais da área virou a rua Cor-de-Rosa, com o asfalto pintado de rosa em parte de sua extensão e ficando fechada ao trânsito de automóveis, tem muitos bares, fado, eletrônica, rock, música brasileira com muitas  mesinhas na rua e muita gente!!! Depois de badalar um pouco na região e tomar alguma cervejas com meus amigos do Nepal  voltei ao hostel para descansar...

 

Lisboa: precisei me deslocar para outro hostel pois não consegui combinar a hospedagem, permitiram que eu deixasse a bagagem e assim fui aproveitar o dia para voltar ao hostel no fim da tarde e só pegar a mochila e seguir para o outro hostel. Fiz o café da manhã numa cafeteria típica do bairro o Lenita Cafeteria paguei 4.10 euros.

Fiz todo o roteiro a pé, muita ladeira (claro!) e as pedras sabão realmente escorregam, apesar de estar de tênis várias vezes escorreguei e quase caí😂😂

Do hostel fui andando pelo bairro de Arroios, Largo do Intendente, rua das Olarias e Praça Martim Moniz e Alfama. 

A Praça Martim Moniz situa-se no bairro da Mouraria, em Lisboa, perto do Rossio. O nome da praça deve-se ao fidalgo que em 1147 ajudou D. Afonso Henriques a conquistar o castelo, atravessando-se na porta para que os companheiros conseguissem passar. Esta praça, com vista para o castelo, é uma espécie de “Chinatown” portuguesa e um terminal do elétrico 28. Na Praça Martim Moniz encontramos várias fontes e símbolos castelejos, com torres e elmos estilizado. No seu interior situa-se um pavilhão informativo sobre Lisboa, assim como pontos de venda de artesanato e cafeterias. Também nesta praça encontramos a Capela da Nossa Senhora da Saúde e os Centros Comerciais Martim Moniz e Mouraria. Esta praça tem vários pequenos quiosques, que oferecem comida asiática, africana, italiana, vegetariana e portuguesa. Na esplanada central existem mesas e cadeiras onde  as pessoas podem sentar e desfrutar a refeição. Além do street food, este mercado inclui animação musical e, aos fins-de-semana, no Mercado de Fusão encontra-se à disposição uma série de produtos, desde artesanato a produtos biológicos.

 

Alfama: lindas ruas e vielas cheias de casas coloridas  e diversos miradouros com as vistas mais belas da cidade. Alfama pode ser considerado o centro histórico da capital, já que por ter construções com alicerces fortes e estar nas colinas mais altas da cidade, o bairro resistiu ao terremoto de 1755, que devastou o resto da cidade. Os dois miradouros de Alfama oferecem vistas incríveis da cidade, privilegiando o bairro e o Rio Tejo. O pôr do sol de ambos os miradouros é imperdível para quem estiver passeando pelo bairro. No Miradouro de Santa Luzia até existe um elevador com viagens grátis com uma vista espetacular sobre parte da cidade de Lisboa, principalmente para o Tejo e para o terminal marítimo, eu arrisquei e subi por uma escadaria enorme mas valeu a pena! Geralmente tem algum músico de rua se apresentando o que dá um charme todo especial à paisagem. 

No final do dia retornei ao hostel e peguei minha mochila, na segunda noite me hospedei no Lisbon Top Hostel paguei 26 euros, fica a 100 m do metrô Parque, então do metrô Anjos até o metrô Parque foi bem rápido, fiz o check in, tomei banho e descansei pois tinha decidido comer no restaurante O Bacalhoeiro/A Licorista, o restaurante fica na cidade baixa bem no centro histórico da cidade.

Provei o Bacalhau à Minhota ( vem com acompanhamentos)  com o vinho da casa (22 euros). O restaurante era um local dedicado a venda de bacalhau, que foi fundado em 1917, o nome do restaurante vem de dois espaços tradicionais diferentes que  ficavam um ao lado do outro e se uniram. 

O Bacalhoeiro era um local dedicado a venda de bacalhau e A Licorista, originalmente conhecido como Companhia Portugueza de Licores, era um local conhecido pelos seus vinhos e licores, era tão conhecido que teve como cliente ilustre o poeta Fernando Pessoa, que tinha o hábito de passar por lá para tomar um copinho de licor.  Foi no A Licorista que uma das poucas fotos conhecidas de Fernando Pessoa foi tirada. Na foto, ele toma uma dose de licor junto ao balcão.

No antigo espaço de venda de licores, uma cópia da famosa foto decora O balcão e também foi reproduzida na parede, num painel de azulejos. Fernando Pessoa teria enviado esta célebre foto à sua amada Ophelia, com uma dedicatória no verso que até hoje é conhecida: “Flagrante delito".

Após o delicioso bacalhau tomando um cafezinho fiz amizade com um grupo de belgas e de lá partimos novamente para Alfama a pé, no caminho paramos para curtir a linda vista noturna do Miradouro da Graça e finalizamos no Audrey's café uma linda cafeteria com mesas na calçada. Apesar do calor intenso no mês de Agosto no verão europeu só escurece bem tarde por volta das 20h o que ajuda a aproveitar muito o dia todo.

Vou continuar os demais países em um próximo post pois ficou muito longo!!






 

Editado por Alebaradel30
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Sim,Amsterdam faz frio, sobretudo que não sei de onde é.Para mim não, estou acostumado com o frio de Curitiba, mas fez abaixo de 15 graus nesse mês de agosto. 

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