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Décimo Dia Penedo e Neópolis (SE)

Hoje acordei um pouco mais tarde, após o café fui conhecer a Igreja do Rosário. Tinha que chegar antes da missa começar, não tinha encontrada aberta em nenhuma outra  oportunidade, aproveitei e fiz um pedido!

Depois de conhecer um pouco a igreja, observar e argumentar sobre aquelas imagens com uma senhora "que cuidava" da igreja, desço até a pousada para almoçar.

Sim, resolvi almoçar aquela comida caseira e no preço, que a pousada oferecia. O café da manhã também era pago a parte, por um preço muito bom.

Após o almoço desço até o cais para pegar o transporte fluvial que fazia a travessia pelo Velho Chico. Fui até Neópolis no outro lado  para fazer umas fotos e retornar em logo em seguida.

Como de praxe, em Neópolis fiz fotos da duas igrejas e retornei logo em seguida. Em qualquer cidade que chego, faço sempre um foto da igreja da cidade, mesmo  que não vá fazer nenhuma publicação. Acho que minha educação católica me deixou esse legado de gostar de conhecer Igrejas, admirar Arte Sacra e participar de festas religiosas. Sim curto festas de qualquer religião, culto ou mesmo de adoração....não sigo nenhuma religião, mas aprecio as coisas boas que todas elas tem .

Andei um pouco e fui até próximo a rodoviária onde tem um campo de futebol, lá estava rolando uma pelada.. Vi o jogo por uns 15 minutos e desci até a praia onde havia umas barracas e pessoas se divertindo. Não consegui ficar em nenhuma barraca, o som alto se misturava nas barracas, para mim esse barulho insuportável me afugentou dali🥴. Apenas caminhei rápido pela areia para conhecer o local e retornei ao calçadão.

A tarde já caia de mansinho quando decidi ir novamente ao bairro de Santo Antônio apreciar novamente o por do sol...No caminho encontro um grupo de manos sendo dirigidos por uma garota num clipe nas ruas de Penedo . Depois posto aqui o Instagram do Studio.

Fui até o Forte da Rocheira e desci para o Bairro de Santo Antônio... Andando mais um pouco me deparo com casas e ruas enfeitadas, criando altares nas janelas e calçadas da rua que só tem casas de um lado. Nesse dia terminava a trezena de Antônio, o Santo.

Lembrei de uma festa de um mesmo Santo Antônio na Cidade de Barbalha Ceará. Nessa festa no interior do Ceará, as mulheres pegam no mastro e pedem ao santo, um bom casamento.

Subi até chegar na igreja e no caminho já escutava o som da queima de fogos  anunciando que a  procissão estava de saída. Cheguei poucos minutos depois da saída da procissão... Entro na igreja para conhecer, passo alguns minutos e saio para a rua na intenção de fazer  algumas fotos...Passo num pequeno mercadinho compro uma long neck e volto para a avenida a fim de aguardar o cortejo da procissão. No percurso derramo a cerveja 🍺 goela abaixo. Paro em frente a uma casa para fotografar o altar, um dos moradores me oferece uma cerveja.. Aceito. Conversamos um pouco e ele me apresenta sua mãe, uma Senhorinha bem devota... A Matriarca.... Depois me apresenta a todos da família. Eles fizeram a decoração da rua com bandeiras do Santo, de Maria e de Anjos. Muito azul e branco, flores e velas acesas, velas de parafina e velas de LED. A tecnologia chegou ao mundo sagrado 🙏.

Depois que fui apresentado a todos da família, tomo mais uma cerveja, fico envergonhado de aceitar a terceira, então  recuso. Soube também que a Matriarca da família mora atualmente em Aracaju....Desligam o som, a procissão se aproxima, tem até trio elétrico. Na frente crianças vestidas de anjinho, outras usando hábito marrom em homenagem  ao santo. Homens, mulheres, com sua fé reverenciando Antônio.

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Editado por Roberto Brandão
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Décimo primeiro dia

Pão de Açúcar 

Acordei cedo e fui tomar o café de Maria Braz. Na mesa havia uma omelete com couve refogada, milho verde de lata e tomate cortada em cubinhos, pão e batata doce.

Depois do café, peguei a mochila e fui andando até a rodoviária na intenção de pegar a Van Filosofia até  chegar na cidade de Arapiraca.... O motorista da van era um rapaz muito simpático. Me falou que já tinha ido com uns amigos curtir o São João de Campina Grande na Paraíba e que gosta de ir a festas e gosta muito de viajar...Paguei vintche reais...

Em Arapiraca quando cheguei no ponto final/inicial das vans peguei um moto táxi até um outro ponto de vans e embarquei numa que ia em direção a Piranhas. Não sei qual o destino da van que entrei, apenas que iria passar no trevo onde deveria descer para depois conseguir um outro transporte que  me levaria até Pão de Açúcar. Paguei o mesmo valor, desci no trevo e em menos de 05 minutos peguei carona na ambulância da prefeitura....

A Ambulância me deixou a duzentos metros da pousada em frente ao letreiro I❤️Pão de Açúcar.

Depois do  chequinho e acomodação da mochila, tomo um banho rapidinho e desço para conhecer a feira. Foi uma sugestão do Danilo.

Fui a feira fazer fotos e vídeos percorrendo em quase sua totalidade. Andei mais um pouco e chego no local onde se vendia carne, carnes de toda espécie. Logo em seguida avisto uma churrasqueira assando um pedaço de  carne.🥩🔥 Logo percebi que a churrasqueira era do bar que ali em frente .Chego ao bar, mas na parte de fora todas as mesas estavam lotadas...Entro e sento numa mesa bem próximo a entrada. No bar apenas duas opções: litrão de duas marcas de cerveja 🍺, ou tomar o famoso "conhaque de  alcatrão".

Escolho uma marca de Litrão.. O bar está lotado, uma música de piseiro toca na caixa de som... 

Alguns clientes compram carne e assam na churrasqueira. O dono do bar se aproxima da mesa com um prato branco cheio de pedaços de carne assada e me oferece um pedaço de carne, aceito por educação, e fome também 😁

O primeiro litrão evaporou rapidamente devido ao calor que fazia... resolvi pedir mais um. O som continuava tocando música sertaneja e piseiro, e eu degustando a cerveja e os pedaços de carne, que os dois amigos da mesa vizinha me ofereciam de vez em quando.

O terceiro litrão veio em seguida, bebo mais um pouco e observo um casal dançando de uma maneira sensual aquela música feito dois adolescentes apaixonados..Com o calor que fazia a cerveja ficou quente. Deixo a cerveja  pela metade. Não conseguia mais beber, paguei a conta e decido ir logo embora. O Bar da Fumaça foi uma experiência olfativa, visual e degustativa. 

 

 

 

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Décimo Segundo Dia

Pão de Açúcar e Niterói

Acordar cedo já faz parte da rotina...Desci para tomar café na pousada, o salão estava cheio, um grupo com mochilas conversava bastante no salão. Sentei sozinho numa mesa, encontrei dois integrantes do grupo que tinha avisado no dia anterior procurando a pousada. Cumprimentei-os. Um outro integrante do grupo se aproximou e ofereci um lugar à mesa.

Nos apresentamos, começamos a conversar, Emanoel me falou que eram todos de Salvador, que o grupo havia alugado um barco em Piranhas e estavam descendo rumo a Foz do Velho Chico. Em alguns lugares não ficariam em pousadas e as vezes acampavam  Aguardei todos tomarem  café e ficarem prontos para  descer em direção ao rio junto com eles, queria registrar esse momento em uma foto.

Depois de algumas fotos partiram em direção a Belo Monte. 

Aproveitei que estava ali peguei uma barca  rumo a Niterói... Queria conhecer a cidade homônima sergipana. Na verdade é um pequeno povoado onde carros, caminhões e motos aguardam a balsa para atravessar..

Fiz umas fotos das placas, e ao longe avistei o Cristo Redentor de braços abertos no Pão de Açúcar, que me fez me lembrar uma música da banda Paralamas do Sucesso :

🎶E a cidade que tem braços abertos num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal...🎶

Voltei na balsa para Pão de Açúcar, essa outra cidade as margens do Velho Chico.

Alagoas e Rio de Janeiro, tem Pão de Açúcar, e pesquisando  no Google descubro que MS também tem um morro chamado Pão  de Açúcar. 

Já  a cidade de Pão de Açúcar em Alagoas também tem Cristo Redentor .

Depois de voltar de Niterói fui caminhando até o pé do morro, mas chegando lá fiquei sabendo que o acesso ao cume e visita ao Cristo está temporariamente fechado o devido a uma reforma no local. Subi até uma parte e fiz umas fotos e um vídeo panorâmico.

Depois vou voltando pela praia, paro em um barraca e peço uma cerveja🍺...Tomo um gole, escrevo, pesquiso na internet...Mais uma cerveja, peço o cardápio e escolho um P.F. de baião de dois com peixe frito... Já estou na terceira breja.... Peço a conta e em seguida vou caminhando de volta a pousada... Ouço ao longe uma voz tocando violão...Paro em um bar e vejo dois homens jogando sinuca, ao lado em uma mesa um jovem toca violão e canta para um pequeno grupo. Sou convidado para sentar à mesa, me sento um pouco sem jeito por não conhecer ninguém. O jovem que cantava para de tocar e se apresenta: Sou o @henriquefeitosaoficiall , também me apresento e vou observar o Instagram do pop star que acabei de conhecer. Henrique tem mais de 41 mil seguidores, faz bastante shows na região. Eu penso cá com meus botões: Esse mundo virtual cria artistas e "celebridades" num piscar de olhos.... E Henrique vai cair no meu esquecimento antes de terminar de escrever esse relato.😂😂😂

P.S.: Fiz um vídeo com algumas imagens da cidade e uma imagem do Google das formas de açúcar que dão origem ao nome de Pão de Açúcar.

Fiz uma viagem ao Rio e no @CCBB tem uma exposição permanente sobre 💶 e moedas, e fiz um pequeno vídeo da "forma de pão de açúcar".

 

 

😂😂😂😂

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Décimo Terceiro Dia

Pão de Açúcar 

 

Acordar cedo já é de costume, depois de tomar café na pousada, fui dar uma volta na cidade para fazer algumas fotos que na maioria vão virar "acúmulo digital"😂😂😂. Depois das fotos resolvi descer a praia e me deparo com um casarão em ruínas, com um tapume na frente. Observo, fotografo e pergunto a um vizinho sobre o casarão, e ele me informa que foi onde o Imperador se hospedou na viagem que fez por Alagoas com sua comitiva. O casarão está  prestes a cair. Ali próximo a antiga cadeia da cidade está sendo reformada (não é restauração) para abrigar um espaço cultural . Que essa antiga cadeia como espaço cultural seja um espaço que liberte as pessoas da ignorância cultural.

Caminhei novamente até o morro do Pão de Açúcar, e quando estou retornando pela praia, vou caminhando e em uma barraca encontro um casal que estava hospedado na mesma pousada que eu. Me convidam para sentar e tomar uma cerveja .Aceitei o convite, afinal  o calor escaldante e a caminhada me deixou suado e com sede. Conversamos muito, lógico que boa parte foi sobre nossas viagens 😍e depois de algumas cervejas fomos comer em um restaurante da cidade.

 

P.S.:

Fiz uma foto no final da tarde do letreiro do Pão de Açúcar, para guardar essa lembrança.

 

 

 

 

 

 

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Décimo quarto dia

Ilha do Ferro 

Acordei e fui logo arrumar a mochila para quando descer para o café já liberar o quarto... Após o café, fui escrever um pouco do diário, ler mensagens e acessar as redes sociais, vou até a praça procurar um mototaxi para me levar a Ilha do Ferro.... Faço contato com o que era o primeiro no ponto, mas ele me informa que não faz viagem, apenas na própria cidade e me indicou outro que já havia morado na 🏝️ e poderia me levar até lá. 

Enquanto seguia viagem, o André proprietário do hostel me enviou uma mensagem que iria até Pão de Açúcar e me daria uma carona. Tarde demais, já estava na metade do caminho. Fui de moto mesmo apreciando o caminho, paisagem da caatinga já com algumas plantas perdendo as folhas . 

Cheguei e André me esperava apressado. Me mostrou o quarto e o hostel bem rápido. Depois que saiu foi que percebi que não tinha pego o wi-fi e que na Ilha só a operadora Vivo que tem sinal. Essa eu não tenho 😂. Depois de um banho, desci para apreciar o Velho Chico que eu já sentia sua grandeza há dias, agora já bem distante da foz. Fiz uma pequena trilha de aproximadamente trezentos metros e cheguei em uma prainha... Fiquei com vontade de mergulhar, mas por estar sozinho e não conhecer o local não quis arriscar. Fiquei uns 15 minutos meditando e apreciando o rio.

Aquele calor me deu uma sede, procurei um local para tomar água, vi um bar e troquei a água por uma cerveja gelada. O dono do bar, seu Norberto, também é artesão da ilha, inclusive o único artesanato que comprei foi dele. Um chaveiro que é um pássaro conhecido aqui no nordeste como golinha.Conversamos enquanto eu tomava uma cerveja, aproveitou e consertou o chaveiro do hostel que eu havia quebrado 😂😂

A fome deu sinais no meu estômago e caminhei até o restaurante da Dona Bia onde havia encomendado o almoço. Degustei a comida devagar observando o movimento da rua. Depois do almoço voltei para o hostel e resolvi tirar uma soneca. Vários dias dormindo tarde e acordando cedo, me deixou com o cansaço acumulado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Décimo quinto dia

Ilha do Ferro

Nesse dia resolvi ir passear na beira do rio, antes de tomar café... Queria ter uma visão sozinho das margens do Velho Chico. Caminhei um pouco na trilha e fiquei alguns minutos meditando. Depois fui para desjejum...

Pela manhã fui conhecerem alguns ateliês, fotografar e conversar com os artesãos. Na vila quase toda casa é um ateliê, seja de esculturas em madeira, ou de bordados conhecidos como "Bordado Boa Noite", como sou curioso, fui perguntar se o nome era porque  as mulheres bordavam a noite, duas me informaram que era inspirado numa flor conhecida como boa noite.

Visitei muitos ateliês, vale destacar o de Zé Crente, Sandes e Dona Celina. Conversar e se inteirar da maneira como é feita a escolha da madeira, o entalhe e as cores que são usadas em cada peça. 

Hora do almoço, passar no restaurante de Dona Bia, encomendar o almoço. Enquanto aguardo, peço uma cerveja e fico admirando a decoração do restaurante com vários chapéus de palha. 

Após o almoço volto ao @tubaranahostel para descansar um pouco e esperar o "sol esfriar" e em seguida ir conhecer o museu da Ilha do Ferro.

Fui conhecer o Museu (@museuilhadoferro) e depois de fotos e vídeos no local, continuo a andar pela vila observando toda a arquitetura das casas . Ando mais um pouco vou na direção duma capela no final de uma rua...

Volto a rua principal e paro em um mercadinho e compro uma cerveja para matar a sede.... A tarde vai caindo devagar com aquele céu laranja e lilás, paro na calçada do hostel e fico observando o céu ir aos poucos escurecendo.

 

 

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Décimo sexto dia

Mata da Onça e Ilha dos Anjos

A noite do dia anterior foi regada a cerveja e muito papo com as pessoas que conheci ( Mariana, André e o casal Alessandro e Malu), mas como de praxe acordei cedo para não perder o passeio para Mata da Onça e a ilha dos anjos (essa realmente é uma ilha). Às 09 horas já estava n a beira do rio para o embarque. No barco também foi o casal Felipe & Marina,  que viajavam na Kombi "A Mais de Mil", de quem eu ganhei uma caneca de café....

Agora sim, o dia começou para mim. Não  é que rimou!😂😂Tem um ditado que diz O dia só começa depois de um café... Afinal ainda não tinha degustado nem um pouco desse líquido preto e estimulante. A vila conhecida como Mata da Onça fica um pouco acima da Ilha do Ferro, e até hoje não sei a que município pertence... Fizemos uma visita rápida, ver o artesanato, ( bordado  boa noite, e  pintura) e uma pequena caminhada pela  vila... Após esse pequeno tour  na Mata da Onça, saímos  em direção  a Ilha dos Anjos. Antes de atracar o barco na ilha, o barqueiro passou por um local e mostrou onde um barco naufragou, e que segundo ele as crianças que morreram nesse naufrágio foram sepultadas nessa ilha e por esse motivo é conhecida por Ilha  dos Anjos.

Na ilha há uma pequena trilha onde se vai a parte mais alta onde se tem uma pequena capela e uma vista maravilhosa do Velho Chico. Subi a trilha, fiz umas fotos e vídeos, depois desci para um mergulho no rio...

Ficamos aproximadamente umas duas horas e meia naquela praia de rio, um lugar bem interessante e agradável para tomar banho e relaxar.

Após o passeio mais uma vez fui novamente almoçar no restaurante da Dona Bia, uma comida simples e gostosa. 

Depois do almoço, ainda visitei um ateliê, o de Sandes, mas foi bem rapidinho, queria voltar para descansar um pouquinho para aguardar o por do sol.... Acabei dormindo e perdi.😂😂

Um banho gelado foi a alternativa para espantar o sono. O sol e o calor me deixaram enfadado...Fui até o restaurante da Dona Lúcia provar um delicioso ceviche de piranha. 

Enquanto estava no restaurante apreciando aquela iguaria, recebo uma mensagem de Mariana, me convidando para ir no outro dia pela manhã, assistir uma corrida de canoas no domingo pela manhã próximo a cidade de Pão de Açúcar...agradeci o convite e respondi que não iria. Mas ao chegar no bar no fui " intimado" por André com a seguinte frase : "Tu não pode perder essa corrida, tu vai gostar muito, tu não vai se arrepender. Se você for com a gente, não precisa pagar a diária de domingo."

André já havia me dito que eu voltaria a Ilha do Ferro novamente, e com essa  proposta (intimação)de ir ver a corrida, de canoas, mudei de ideia e confirmei que acompanharia eles nessa aventura.

 

 

 

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Décimo sétimo dia

A corrida de canoas

Domingo de corrida de canoa

Acordamos cedo, prepararei o café da manhã no hostel para mim e o André. Dez minutos depois Mariana chegou para nos levar até a cidade de Pão de Açúcar. No caminho de aproximadamente 18 km, nota-se a aridez da caatinga, a terra seca,com as plantas já perdendo o verde das folhas. Chegamos por volta das 08:30, estacionamos o carro e fomos ao rio onde o barqueiro nos aguardava. O barco era bem simples, não havia cobertura para proteger do sol e nem coletes salva-vidas 😬, mas como diz o ditado: "É o que tem prá hoje!" O percurso até o local de partida dura aproximadamente uns 40 minutos, no trecho nas margens  do rio vemos as localidades de Mucambo, São Pedro, Jacarezinho, e mais outros povoados que não consegui decorar o nome. No local da concentração onde as canoas estavam ancoradas muitos homens conversando, alguns degustavam cerveja ou cachaça, a maioria na faixa etária entre 25 e 30 anos. Pouco tempo depois, estavam abrindo aquelas velas coloridas e que o vento forte as faziam tremular de uma maneira bastante agitada.

Por volta das dez horas da manhã, já levantavam os mastros e desfraldavam as velas para aguardar o início da largada...

Logo após todas as canoas estarem prontas, foi dada a largada. Aquelas canoas com suas velas, impulsionadas pelo vento forte, começaram a navegar e colorir o rio com aquelas cores vibrantes. Inclusive uma delas virou, mas nada de grave aconteceu com a tripulação.

Depois da largada, fomos acompanhando a corrida, vendo aquelas canoas  disputando a primeira colocação, no meio dessas, uma se destacou : A canoa Geórgia, começa a ganhar impulso e assume a dianteira e conquista o primeiro lugar.

Depois que chegamos em Pão de Açúcar, fomos caminhando pela praia até uma daquelas barracas pedimos uma cerveja bem gelada para amenizar o calor escaldante daquela tarde de domingo.

 

 

 

 

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Décimo oitavo dia

A volta para casa

🎶Voltei, Recife
Foi a saudade
Que me trouxe pelo braço...🎶

( Voltei, Recife canção de Luiz Bandeira )

Mentira! Viajo Porque Preciso, Voltei porque acabaram as férias.

Acordamos cedo na segunda... Ia ser uma longa jornada até chegar ao Recife. Por sugestão de André, iríamos tomar café em Pão de Açúcar e Mariana iria conhecer a feira, a mesma que na segunda feira anterior eu tinha frequentado. Pegamos a estrada e nos dirigimos para a cidade. Passeamos um pouco, fizemos algumas compras de queijo e doces. Passeamos um pouco no meio daquelas barracas que vendiam produtos agrícolas, roupas, cereais, queijos ovos e lógico, produtos made in China. 

Acabamos nos perdendo de André e resolvemos seguir viagem... Ainda teríamos uma pequena parada no povoado de Lagoa de Pedra, bem próximo da Palestina, na casa de Dona Roxinha (@roxinhalisboa), uma Artista que Mariana queria muito conhecer. Ficava no nosso caminho, apenas um desvio de uns poucos quilômetros. Chegando lá e  fomos recebidos por seu esposo e sua filha. Dona Rochinha estava deitada, não estava se sentindo bem, mas mesmo assim resolveu levantar-se para nos atender. Depois de uma pequena conversa, e algumas fotos, chegou a hora da despedida e então pegamos a estrada em direção a Pernambuco.

Foi uma viagem confortável com muitas conversas e uma seleção de músicas maravilhosas que Mariana escolheu muito bem para embalar nosso retorno. 

Por volta das 14:30 h Mariana me deixou na rodoviária da cidade de Barreiros, de onde peguei um carro de lotação para o Recife e de lá ela seguiu para a cidade de São José da Coroa Grande....

P.S.: Escrevi sobre o último dia por sugestão da amiga Geralda Angelim que opinou " Esse diário tem que ter um final com a volta para 🏠."

A vontade de conhecer a Ilha do Ferro, foi depois que li esse post:

https://www.mondayfeelings.com/pt-br/ilha-do-ferro-alagoas-cultura-artesanato-rio-sao-francisco/#onde-hospedar

Lembrando que na maioria das minhas viagens, eu faço um desapego de roupas.🎽👕🩳🧢

 

 

 

 

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  • Roberto Brandão changed the title to De Maceió a Ilha do Ferro( 25/08 a 11/09 2023

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