Membros Este é um post popular. luisahugen Postado Julho 25, 2023 Membros Este é um post popular. Postado Julho 25, 2023 Oi gente! Meu nome é Luisa, tenho 19 anos e voltei esses dias da minha primeira viagem sozinha, que foi pra Colômbia. Decidi trazer meu relato da viagem aqui, pois o fórum foi de grande importância pra mim durante o meu planejamento, e espero poder trazer também dicas pra quem esteja querendo ir pra lá. Primeiro de tudo, meu sonho era mochilar, mas atualmente eu trabalho e estudo, então só me restam 15 dias de folga hehe tive que fazer uma trip mais acelerada por causa disso, e foi BEM cansativo. Acho que se desse pra ficar uns dias a mais em cada cidade eu poderia fazer tudo com mais calma, mas aproveitei muito tudo e aprendi bastante com essa experiência. Segundo, por quê a Colômbia? Sei que não é o destino mais indicado pra mulheres jovens e inexperientes com viagem solo, e eu acabei decidindo sem muito conhecimento sobre isso. Era um destino com preços acessíveis, e foi esse o primeiro ponto que me fez escolher lá. Mas, sinceramente, até hoje não sei explicar o motivo da minha escolha, foi meio sem querer... acho que a Colômbia me chamou kkk. E, sinceramente, me senti segura em 99% dos momentos. Brasileiro já tá acostumado a ser cuidadoso com seus pertences nas ruas, então é só continuar vigilante que dá tudo certo. Também não é indicado andar por regiões não muito turísticas, pelo menos sozinho/ a noite. Nesse primeiro tópico vou dar umas dicas gerais e, posteriormente, nos próximos tópicos, vou relatando sobre cada destino. Meu roteiro foi: 3 dias em Bogotá 2 1/2 dias em Santa Marta (1 dia em Minca, 1 1/2 dias no Parque Tayrona) 4 dias em Cartagena 3 dias em Medellín Meu voo foi de Porto Alegre - Lima e Lima - Bogotá. Achei os preços do duty free melhores em Porto Alegre, caso alguém tenha essa curiosidade hehe A passagem eu comprei com milhas, então não tive esse gasto. No fim dos relatos vou fazer uma relação de preços. Como levar dinheiro: Usei apenas o cartão da WISE, mas levei uns dólares físicos de emergência, que nem foi preciso. O cartão funcionou (como débito) em todos os lugares. Não tem como comprar COP (peso colombiano) na Wise, mas tendo dólar ou euro na conta o cartão faz a conversão automática. Porém, o mais indicado é ter dinheiro físico, pois evita que pague a taxa da maquininha de cartão (que é cobrado a parte em alguns lugares) e tem locais que só aceitam papel (é bem comum! sempre tenham efectivo). Pra sacar dinheiro eu usei o cartão da Wise também, mas só consegui utilizar os caixas do banco DAVIVIEDA. Acho que até funciona em algum outro banco, mas ouvi dizer que tem uma taxa alta. Usei todas as vezes esse banco, que é bem comum lá, e funcionou sem problemas. A dica é inserir o cartão antes de clicar em qualquer coisa na máquina, e logo vai aparecer a opção de escolher o idioma. Inclusive usei o cartão da Wise em algumas compras pela internet que eram em COP. Nem todo site aceita, mas vale tentar pra não ter que pagar IOF. Hospedagens: Só fiquei em hostel, vou ir especificando eles nos relatos. Tem bastante hostel na Colômbia, e de qualidades absurdas! Sério, alguns pareciam hotéis, com preço bem mais em conta e localizações excelentes. É o melhor jeito de se hospedar viajando solo, principalmente pra conhecer pessoas. Transporte: Táxi é meio caro, e ouvi dizer que não é muito seguro pegar eles na rua, pois existem vários falsos. O melhor é pegar direto no ponto deles ou pedir pro hostel chamar um. A dica é sempre combinar o valor da viagem antes de entrar no carro, não vi nenhum usando taxímetro. E dá pra dar uma negociada, eu costumava olhar o preço da rota no Uber antes e usar aquilo como base. Sobre outros apps de transporte: apesar de serem ilegais, eles funcionam super bem e todo mundo usa. Além do Uber, também é bem popular o InDrive, usei os dois e recomendo. Geralmente os motoristas vão pedir pra tu sentar na frente, mas é bem tranquilo, e me senti mais segura usando Uber lá do que no Brasil... Cada cidade tem um transporte público diferente. Nos relatos detalho mais. Rotas entre cidades: Recomendo bastante viajar de ônibus, são baratos, seguros (apesar de os motoristas dirigem na bse da emoção kkk) e muito confortáveis (mas levem casaco pois é bem gelado!). As principais companhias que eu me lembro são a Coopertur e Expresso Brasília (muito boa). Deixem pra comprar as passagens direto na rodoviária, é mais barato e (nas minhas vivências) sempre tem vaga. Já se preferir avião (às vezes compensa quando tem promoção, fiquem de olho no Google Voos), as cias low cost lá são a Wingo e Avianca. Existia a Viva mas ela parou de funcionar. Usei ambas e não tive problema, mas, pelo menos na Wingo, foram bem criteriosos em relação a quantidade de bagagem. Se forem levar mais de uma, comprem esse adicional antecipadamente! Seguro viagem, vacina, visto chip, etc: Não fiz seguro viagem pois meu cartão de crédito já tem, só precisei notificar eles. Comprei um e-sim pela Seguros Promo pra já sair do Brasil com internet. Foi caro, confesso, mas não tive problema com internet em nenhum momento e como eu estava viajando sozinha pela primeira vez, foi essencial pra eu me sentir tranquila. Porém tu consegue achar vendedores de chip da Claro em todo e qualquer lugar turístico, estão sempre gritando com um guarda-chuva vermelho haha acho que no aeroporto se acha também, e provavelmente é mais barato. Eu paguei uns 65 dólares pra um chip de 15 dias, ilimitado. O legal é que ele sempre conecta com a rede mais forte no momento. Indico, mas existem alternativas mais viáveis. Em relação a imigração, é preciso apresentar o certificado internacional de vacina amarela. O meu não apareceu no app do ConectSUS, então tive que solicitar por esse site, veio em 3 dias: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia Também é preciso preencher, de 72h a 1h antes do voo, um formulário com as informações do voo e motivo da viagem, chamado CHECKMIG, por esse link: https://apps.migracioncolombia.gov.co/pre-registro/en Eles me solicitaram o comprovante da vacina em Porto Alegre ainda, e em Bogotá de novo. No checkmig solicitam o endereço da hospedagem, e na imigração precisei apresentar a reserva do hostel pra confirmarem os dados. É bom ter essa documentação impressa, pois acelera o processo. Mas foi tudo tranquilo e não fizeram muitas perguntas. Bom, acredito que seja isso, nos próximos tópicos vou começar os relatos de cada cidade, dando algumas dicas e apontando o que eu teria feito diferente. Beijão e estou aberta a qualquer pergunta! 1 10 Citar
Membros Este é um post popular. luisahugen Postado Julho 25, 2023 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 25, 2023 obs: não vou botar foto nos relatos. eu pessoalmente não gosto quando vou ler e tem uma fotona no meio do texto, se querem ver como é algum lugar só dar um google kk além disso tirei pouca foto! Bogotá Meu primeiro destino foi Bogotá. Peguei um vôo de POA-LIMA e LIMA-BOG, conexão de umas 3 horas em Lima. Um adendo ao fato de que o aeroporto de Lima é caríssimo, recomendo levar lanche pra não ter que comprar nada lá. Chegada - Noite Cheguei em Bogotá pelas 18h e fui pra esteira de bagagem pegar meu mochilão. Eu não queria ter despachado, mas a Latam avisou que estava sem lugar nas cabines. Porém, ninguém fala que quando a bagagem de mão é despachada depois da entrada no avião, ela não vai pro mesmo lugar que as outras malas! Fiquei cerca de uns 40 minutos esperando na esteira, até que vi que todas as malas do meu voo já tinham sido enviadas e começavam a sair as bagagens de outro avião. Nessa hora eu comecei a suar frio, né. Primeiras horas sozinha e já dá coisa errada. Fui falando com todo mundo que eu via, tentando achar alguém que pudesse me ajudar. Eu já viajei outras vezes de avião, aeroporto não era algo assustador pra mim, mas nunca passei por perda de bagagem. Estar pela primeira vez sozinha em outro país, sem falar fluentemente a língua deles, e ter que resolver um problema é barra haha mas enfim, chorar não ia me ajudar. Acho que andei pelo aeroporto todo até que alguém me informou da existência do guichê de rastreamento de bagagem. Fiquei uns 15 minutos esperando eles localizarem a mochila, tendo que aguentar ainda um cara esquisitão me enchendo de pergunta, me chamando pra conhecer o Airbnb dele, enfim... todo o tipo de maluquice. Enfim o rapaz do guichê me manda esperar na saída dos desembarques, pois ele ia levar minha mochila! Gente, naquele momento eu me senti invencível hahahaha tudo mais podia dar errado adiante, mas pelo menos eu teria minhas roupas! Tratei de fugir do cara maluco, peguei a mochila e fui resolver outras coisas. Agora, o problema era dinheiro. Eu ouvi bastante divergência em relação ao uso do cartão Wise pra sacar dinheiro, estava bem apreensiva se ia dar certo. Mas pelo menos isso foi tranquilo, usei a máquina do banco Davivienda e saquei uns 400,000 pesos (achei que isso ia durar a viagem toda hahahaha coitada). Pra chegar no hostel peguei táxi, ainda tive que chorar um pouco por desconto (funcionou!). Fiquei no bairro Chapinero, no hostel República. A região é muito boa, tem bastante restaurante em volta. Porém é uns 15 minutos longe da região histórica, então dependendo do que tu busca fazer na cidade, vale a pena ficar na La Candelaria. O cara do hostel me disse que a região era super segura, que dava pra eu sair a noite sozinha tranquilo. Como eu tava morrendo de fome, resolvi confiar. Mas assim, não confiem no Google Maps. Acabei indo pra uns lados que não pareciam nada seguros. Senti que ali tava meio estranho e logo percebi que fui pro lado oposto haha durante a viagem toda me perdi umas quantas vezes por causa do Google Maps. Por fim achei um lugar legal perto do hostel, provei empanadas (bonzinho.... nada demais). O hostel que eu fiquei não é muito sociável, conversei com pouca gente lá e também não tinham muitas atividades de socialização. Mas há quem goste assim. Dia 1 No outro dia, me inscrevi no Free Walking Tour da Beyond Colombia, pelo bairro La Candelaria. Essa empresa oferece esses tours "gratuitos" em várias cidades por lá, e no final tu paga o valor que acha justo. A média é uns 45.000 COP. Os guias são bem divertidos e é uma ótima oportunidade de conhecer outros viajantes solos. Indico muito. Cheguei mais cedo e fiquei dando umas voltas por lá, mas a cidade tava meio vazia ainda e eu me senti um pouco insegura por lá. Depois que começou a ficar mais agitado, me tranquilizei. O tour começa em frente ao Museo del Oro e perpassa por várias ruas do centro histórico. Provamos Canelaço, Chicha, aprendemos fatos históricos e recebemos várias indicações de restaurantes pra ir depois do tour. Durante o passeio fiz amizade com um pessoal e resolvemos almoçar juntos. Não faço ideia do que a gente comeu haha meu espanhol é bem fraco, e o pessoal que tava comigo só falava inglês (nos hostels também, a maioria é americano ou europeu, sem falar inglês fica bem difícil socializar lá). Pós almoço restou eu, uma menina alemã e um cara canadense, e, sem pensar muito, decidimos ir ao Cerro Montserrat. Não era esse meu planejamento, mas quando se está viajando não vale a pena seguir a risca o roteiro (apesar de que acho importante ter um! mais tarde falo sobre). Dá pra subir o Cerro a pé, leva uns 40 minutos, mas fomos de funicular, e descemos de bondinho. A vista lá é demais, a cidade é enorme e se tu tiver sorte de estar um dia sem núvens (que foi nosso caso) dá pra ver muuuita coisa. Lá em cima tem uma igreja também, e fica tocando música gospel nos auto-falantes haha pra descer de bondinho enfrentamos uma fila de uma hora e meia... por isso acho que seria melhor subir com bondinho, tinha fila mas não era tanta. E também tem a opção de fast-pass. Mas como estávamos nós três, juntos, conversando, nem foi tão ruim. A noite nos despedimos, e voltei pro hostel. Dia 2 No outro dia, acordei cedo pra ir tomar café pelo Chapinero. A região é bem bonitinha e segura, achei um café fofo chamado Libertario Coffee Roasters. Os preços em Bogotá são bem bons em relação aos outros locais turísticos do país. Fiquei dando umas voltas por lá, e depois peguei um Uber pra La Candelária. Por ter ido duas vezes pra aquele bairro, penso que teria sido interessante ter me hospedado por lá, mas tudo bem. Perambulei pelo centro histórico, e almocei Ajiaco (uma sopa de milho com frango típica, e imperdível) no restaurante La Puerta Falsa, bem tradicional. Também fui na biblioteca que tem ao lado do Centro Cultural Gabriel Garcia Marques, e vale a pena dar uma olhada, a qualidade é admirável. Depois combinei de me encontrar com a alemã que conheci no tour, e fomos no Museu Botero. A casa do museu é muito linda! Após isso mais uma menina se juntou a nós, amiga dessa alemã, e, sem muito saber o que fazer, seguimos a recomendação do staff do hostel delas e seguimos pra uma praça em Usaquén. Lá tinha uma feirinha, um shopping e uma praça, mas meio sem graça, não vejo muito motivo pra ir lá. Ficamos uns 30 minutos e seguimos depois pra Zona Rosa. Pra mim, é o melhor lugar de Bogotá. Uma região rica, cheia de restaurantes bons, lojas caras, shoppings. Claro que não é a vibe de mochileiros, mas vale muito a pena conhecer. Achei que os preços em COP estavam valendo a pena, mas acabei nem comprando nada. Fiquei por lá mesmo depois das meninas irem embora, pois era perto do meu hostel. Dia 3 No meu último dia fiquei mais pela minha região. Meu vôo era só no final da tarde, e sinceramente não acho que precise ficar mais tempo do que isso lá. Tem também um passeio de um dia pra Catedral de Sal, mas não tive vontade de ir. Pela manhã fui em um outro café legal(meu hobbie é ir em cafeteria!), e no almoço marquei de conhbecer um restaurante local com um amigo que fiz no hostel. É um restaurante pequeno, administrado por uma família, e fica bem em frente a uma funerária. O preço é justo e a comida é gostosa! Mas não sei o nome. Também passeamos por um antiquário por ali. E por fim arrumei minhas coisas e parti pro aeroporto! A próxima parada será Santa Marta, pois inverti meu roteiro pra começar de cima pra baixo (fiz isso pois achei uma promoção de voo, se não, acho que compensa mais seguir de Bogotá pra Medellín). 1 5 Citar
Membros D FABIANO Postado Julho 25, 2023 Membros Postado Julho 25, 2023 @luisahugen Parabéns pelo tour.Seu relato me fez voltar a 2016,quando passei 88 dias no pais.Você não foi a única e não é por despachar no portão,minha mala também demorou muito.Lembro,que na época,não tinha essa lei direitista que cobra bagagem e podia despachar quantas quisesse.Eu andava com 2 e pensei que a minha tivesse perdido.Falo espanhol fluentemente e fui reclamar.Veio um sujeito carregador de malas "e achou".Engraçado,um carregador de malas,que pelo "serviço prestado" cobrou-me uns trocados que nem lembro mais o valor.Pelo seu texto deduzo que não gosta de museu,pois a cidade tem muitos,sendo 2 deles considerados dos melhores da América.Na época,meu mundinho se resumia a América do Sul,então fiquei boquiaberto com o que eles tem.São o Museu do Ouro,que voce esteve perto no dia em que foi ao Cerro e o Museu Histórico,que fica na Zona Rosa.Esperando a continuação! Citar
Membros luisahugen Postado Julho 25, 2023 Autor Membros Postado Julho 25, 2023 Essa coisa de bagagem é sempre um stress mesmo hehe. Agora já aprendi e não despacho mais nada! Já entro na fila logo pra ser uma das primeiras a entrar e garantir um espaço pra mochila. Pior que eu me planejei pra ir nos museus dali, tem vários, mas no dia que eles estavam abertos acabei ficando com o pessoal que conheci, e no outro dia a maioria deles não abriu. Não me arrependo de ter ficado com o grupo, foi muito divertido e criei memórias legais com pessoas bem diferentes! Infelizmente não dá pra fazer tudo, ainda mais viajando corrido como eu fiz, mas não ir ao Museo del Oro foi uma pena mesmo! Com certeza, se eu voltar pra lá, vai ser uma prioridade! 1 Citar
Membros Este é um post popular. luisahugen Postado Julho 26, 2023 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 26, 2023 Santa Marta Noite 1 Peguei um voo da cia low cost Wingo. O avião é bom, tudo funciona direitinho. Porém, quando chegamos estava chovendo muito e acho que o aeroporto de lá é meio ''precário''. Não pudemos pousar devido a chuva, e ficamos sobrevoando o aeroporto por 1 hora. Caso não fosse possível pousar lá, teríamos que pousar em Barranquilla, e sabe-se lá como iríamos pra Santa Marta. Eu já tava estressada, com medo de perder o horário do check-in do hostel, mas no fim deu tudo certo! Peguei um táxi pra ir pro hostel, pois lá não funciona Uber. Fiquei no hostel República também, na região do centro histórico, mas lá era beeeem diferente de Bogotá. Pessoal animado, bastante festas, a vida noturna é bem divertida. Logo que cheguei encontrei um grupo de brasileiros e me juntei a eles (foi a única cidade que encontrei uma quantidade significativa de brasileiros...). Saímos pro centrinho, e assim... não recomendo sair sozinha à noite por lá. Mesmo em grupo me senti meio insegura. Fomos em um rooftop e dançamos salsa e reggaton a noite toda! Dia 1 - Minca No outro dia acordei cedo, pois havia comprado um passeio full-day pra Minca, que é uma cidade a uns 40 minutos dali, no meio da mata. O passeio que eu fiz foi pela empresa Magic Tour. É caro, mas acho que compensa, pela quantidade de coisas que fazemos. Começamos por uma trilha até uma cachoeira. Sinceramente, não é nada demais, mas o guia deu bastante informação legal sobre a fauna e flora da região. Depois, seguimos pra uma plantação de café, onde aprendemos sobre o cultivo e fabricação dos grãos, e provamos café e licor. Pra chegar lá cruzamos um riozinho e eu, estabanada, caí nele, levando o guia junto hahaha coitado, pedi mil desculpas, mas realmente não era um trecho tão simples de passar! Após isso, eu já estava bem cansada e com fome, mas ainda tinha bastante trilha pela frente. Voltamos ao centrinho de Minca, que é uma vila meio hippie, com uma vibe bem gostosa. E seguimos até a última parada, um restaurante/hostel onde temos uma vista lindíssima da mata (tem redes pra deitar quase que ''por cima'' das árvores, lindo!!). Lá almoçamos uma comida meio chicosa, vibe bistrô, e depois tivemos uma aula de como fazer chocolate do zero. Provamos a semente do cacau, fizemos nosso chocolate (que podemos comer!) e depois voltamos ao ponto de encontro, pra retornar ao hostel com os táxis fornecidos pela empresa. Gostei muito de Minca, penso que deve ser legal passar uma ou duas noites por lá. É uma paz absurda. À noite saí com o pessoal brasileiro pra uma festa no hostel La Brisa Loca. Ouvi dizer que lá geralmente é uma loucurada, mas tava bem tranquilo no dia que eu fui. Acabei voltando umas 3 da manhã pra casa, e teria que acordar às 5 pra ir ao Tayrona no outro dia! Mas YOLO né... vou ter tempo pra dormir quando voltar hehe Dia 2 - Tayrona Começou o dia mais cansativo de toda a viagem. No dia anterior eu comprei 1 litro de água e umas comidas que achei numa feirinha (mas eram umas coisas fritas, nem sei o nome, acho que era patacone). Levem mais água, 1 litro pra mim foi pouco. E comida... não levem patacones! Além de ruim, a fritura se espalha no papel... péssimo. Mas não tinha mais nada aberto quando eu cheguei de Minca haha recomendo levar frutas, e um cara do hostel me sugeriu levar lata de atum também. Acordei cedinho, fiz check-out no hostel e pedi pra guardar minhas coisas no locker deles. Fui a pé do hostel até o Mercado Público, de onde sai os ônibus pro parque. Na verdade nem cheguei a achar o Mercado, pois me perdi kkkkkk andei tanto, tinham umas obras que me fizeram ter que achar outro caminho e acabei caminhando o dobro do necessário.. até que, já muito perdida, olho pro lado e vejo um ônibus escrito Tayrona estacionado. Pedi pro motorista se podia entrar, e ele disse que ainda tava esperando pra dar a hora de ir pro Mercado, mas que eu já podia ir entrando. Que milagre gente, juro, não aguentava mais caminhar (tinha dormido 2 horas e ainda faltava todo o parque pela frente). Comi um patacone, passei protetor solar, repelente (recomendo o da marca Nopikex, não levei nenhuma picada. Ele é bem forte mas um dos únicos que funciona por lá). O ônibus custa 8.000 COP e te deixa na porta do parque. Tem vários tipos de hospedagem por lá, nas redondezas, ou lá dentro mesmo.. vou contar sobre a minha experiência. Quis ficar nas redes na beira da praia, e ouvi dizer que era muuuuito concorrido, que precisava chegar super cedo. Por isso, fiz uma reserva da rede (pelo whatsapp +57 311 2589907, eles também tem Facebook Cabo San Juan del Guia). Mas no fim a reserva nem teria sido necessária, e acabei pagando 10.000COP a mais por ela. O parque não tinha fila alguma. Na entrada, antes da bilheteria, no lado esquerdo, tem algumas tendas, e lá tem o guichê do Cabo San Juan del Guia. É ali que se faz a reserva da sua rede (ou barraca, outra opção legal de ficar por lá). O pagamento é feito SOMENTE EM DINHEIRO, eles te dão um papel e tu guarda ele pra apresentar lá nas redes. Pra entrar no parque é preciso comprar um seguro de 6.000COP por dia, pago SOMENTE EM DINHEIRO também. Eu acabei, sem querer, comprando o de um dia só, sendo que pernoitei lá e deveria ter pego o de 2 dias. Mas ninguém nem verificou isso na saída kkk O ingresso pode ser comprado com cartão, e custa uns 75.000COP. Depois que tu entra (nem revistaram minha mochila, dá pra levar comida a vontade), tu tem a opção de pegar uma van pro início das trilhas. Custa uns 4 ou 5.000COP e é bem recomendável, pois dá uns 40 minutos de caminhada numa estrada sem graça. Chegando no início da trilha, começa a caminhada. Confesso que eu estava cansada, mal alimentada e sem pique algum pra ela. E pra piorar, no meio da trilha percebi que só tinha 15.000COP em dinheiro físico, que seria usado pra van e ônibus da volta, e precisaria de mais pra pegar um táxi pra rodoviária no outro dia. Passei metade de trilha ansiosa pensando nisso. Agora penso que fui meio besta, mas na hora parecia o fim do mundo. O primeiros 30 minutos de trilha são no meio do mato, é a parte mais cansativa, na minha opinião. Bastante subida e escada, e se tiver chovido, é meio escorregadio. Mas nada impossível, até porque o parque é cheio de criança e idosos. (but eu não achei tão fácil assim.. exige uma disposição física). Depois da parte da mata, cheguei no primeiro ponto que se vê a praia, e lá tem uma banquinha pra comprar água e picolé. Depois a caminhada fica mais tranquila, passa por uma praia pequena e vazia, mas bem bonita (porém imprópria pra banho). Mais adiante, tem uma praia bem grandona, é preciso atravessá-la pra chegar no outro trecho da trilha (o que é bem quente, na mata é úmido e refrescante, mas esse trecho é puro sol). Prestem atenção em quais entradas vocês pegam na ida, pois achei a volta meio mal sinalizada. Caminhando mais tu encontra uma praia própria pro banho, bem calminha. Acho que o nome é La Piscina. Parei ali pra descansar, mergulhar e refletir sobre o que eu ia fazer pra sacar dinheiro. No parque poucos restaurantes aceitam cartão (mas existem!). Então, não façam que nem eu, saquem dinheiro antes. No caminho também sempre tem vendedores de água, sucos, picolés.. mas como eu tava sem dinheiro nem parei pra ver o preço. Finalmente avisto a placa San Juan del Guia! Logo na entrada tinha uma banca de informações, e, só pra tirar o peso da consciência, resolvi perguntar se havia algum caixa eletrônico dentro ou na saída do parque. Gente… e não é que tinha: Não exatamente um caixa eletrônico, mas havia um lugar onde podíamos passar o valor desejado na máquina de cartão e eles nos devolviam em dinheiro, com uma taxa de 10%. Claro que a taxa era alta, mas na hora eu senti o maior alívio do mundo e peguei um valor suficiente pra comer algo ali e me virar depois. Meu almoço foi um sanduíche (maravilhoso por sinal) de 15.000COP e um copão de suco de manga. O bom é que se sobra suco no liquidificador as moças deixam tu ficar tomando e preenchendo o copo com o resto hehe As comidas do restaurante são bem caras, mas o resto achei o preço bem ok, considerando que era o ponto mais turístico do parque. De barriga cheia e cabeça tranquila, dei uns mergulhos mas estava tão cansada que resolvi tirar um cochilo na sombra. Certamente o melhor cochilo da minha vida, visto que capotei e acordei no final da tarde. O parque fecha às 17:30, então a partir das 15 o pessoal começa a ir embora e a praia vai esvaziando. O pôr-do-sol lá é encantador. Não tenho palavras pra descrever como me senti naque lugar. É uma natureza crua, todos os lados são de tirar o fôlego. De verdade, nunca pensei que fosse ver com meus próprios olhos um lugar tão lindo. A medida que a noite foi chegando fui me preparano pra ir dormir, já com minhas coisas separadas na rede. Achei meio desorganizado, pois ninguém veio conferir se eu tinha pago a rede, nada. Apenas te dão uma pulseirinha, que não foi conferida em nenhum momento. O lugar tem banheiros pros hóspedes, mas é tudo bem simples. Os chuveiros tem uma potência fraquíssima e se todos tomam banho ao mesmo tempo, cai cerca de uma gota por segundo haha Bom, sobre ficar na rede…parece tudo muito mágico até estar lá. As redes da praia ficam em cima de uma rocha bem longe dos banheiros, sempre que tu precisar de algo tem que subir uma escada bem chatinha e escorregadia. Além disso, as redes tem uma limpeza….duvidosa. Na verdade, não sei se tem alguma limpeza sequer. Imagina um tecido pegando maresia o dia inteiro, além de gordura corportal de diversas pessoas? Não acredito que limpem aquilo, de verdade. Mas sinceramente, eu não estava muito mais limpa do que a rede, visto que tentei tomar banho por lá mas não acho que tive muito sucesso… faz parte da experiência! Durante a noite faz muito, muito, muito frio. Eu sabia que era frio, e levei roupa quente, mas gente… não foi o suficiente. Eu me enrolava na canga e na toalha e nada me esquentava. Mas também, dormir foi bem difícil, com a ventania que teve a noite toda. Dia 3 Quando o sol começou a nascer, ali pelas 5:40, o pessoal começou a acordar. E gente.. nessa hora, a noite mal dormida e a higiêne precária fizeram tudo valer a pena. Se o pôr-do-sol já foi lindo, o nascer foi mais ainda. De verdade, é uma das cenas que a gente leva pra sempre na memória. Não quis me demorar muito por ali, pois queria chegar de volta a Santa Marta antes do meio dia. Claro que dá pra passar uns dois dias no parque, mas é mais pra aproveitar a praia mesmo, contemplar a natureza. Se eu não me engano no início da trilha tem uma outra trilhazinha pra ver outra praia, mas eu não achei essa entrada em nenhum momento e, estando sozinha, não quis ficar me perdendo pela mata. Juntei minhas coisas e comecei o caminho de volta por onde eu lembrava de ter vindo. Eu comecei super cedo, umas 6:30. Não é muito recomendado, pois fazer trilha sem ninguém por perto é meio complicado. A minha sorte é que apareceu um casal de uns 28/30 anos que começaram a conversar comigo, e fomos juntos até o final. O cara já conhecia o parque e sabia por onde ir. Tenho quase certeza que sozinha eu teria me perdido. No fim da trilha, após termos conversado bastante sobre a vida, chegamos finalmente na parque em que as vans nos deixam. E para a nossa surpresa, as vans não levam de volta pra entrada!??? Até agora isso não faz muito sentido pra mim, talvez pudesse ser por conta do horário? Não sei.. Só sei que fomos fazendo o caminho a pé mesmo, e encontramos mais uma mochileira pra se juntar ao nosso grupo. Começaram a passar algumas motos e vans e tentamos pedir carona. E não é que deu certo? Uma van cedeu espaço pra nós, e nos deixou na entrada, de graça! Talvez por isso eu também não tive problema com o meu seguro de 1 dia… nunca saberei. Finalmente a pior parte havia acabado! Peguei o ônibus e cheguei a Santa Marta com tempo sobrando, nem acreditava! Aproveitei pra dar umas andadas pelo centro. A cidade é bonita, apesar de mal cuidada. As casas são lindas e coloridas, e o mar é bonito também. Saquei mais dinheiro ali, comi um menu del día maravilhoso (é tipo um pf deles, que tem em quase todo restaurante. servem um copo de suco ou água de panela (um caldo de açúcar mascavo, algo assim), sopa de entrada e um prato principal, que geralmente tem arroz, feijão, uma saladinha, plátanos e a carne da sua escolha. o preço é sempre bem acessível). Voltei ao hostel, peguei minhas coisas e parti pra rodoviária. Achei ela até bem organizada, considerando que a cidade é bem simples e descuidada. Mas tudo é meio mal sinalizado. Tive que ficar perguntando um milhão de vezes onde que chegaria meu ônibus, ou se já tinha chegado, pois cada um falava algo diferente. Depois de já ter passado do horário, um funcionário veio me avisar que meu ônibus estava trancado e o melhor seria pedir o reembolso e comprar de outra empresa… gente meu deus toda vez que troco de cidade á problema! Mas o senhor me ajudou em tudo, não posso reclamar. Explicou pro cara da empresa o porquê de me dar o reembolso, e me mostrou onde comprar o novo bilhete. Talvez eu tenha um pouco cara de tapada ou ingênua, mas me senti bem acolhida e ajudada haha Bilhete comprado, logo o ônibus veio e não tive mais problema. (recomendo a Expresso Brasília de olhos fechados!). Viajar sozinha tem dessas, a gente certamente vai passar uns perrengues, mas todas as vezes encnontrei pessoas dispostas a me ajudar. E agora, rumo a Cartagena, cidade que tem todo o meu coração… 6 Citar
Membros rodrigo.viana Postado Julho 26, 2023 Membros Postado Julho 26, 2023 Muito bom seu relato. Passei pelas mesmas cidades e lugares em 2016, mas foram 22 dias. Único "erro" meu foi ter ficado 4 ou 5 dias em Bogotá. Mas além de andar bastante pela cidade, fui em Zipaquirá conhecer a catedral do sal, bem legal. Tive dor de cabeça com taxista saindo da rota para cobrar mais... muita chuva e frio. Mas a cidade tem uma vibe maneira 🙃 Santa Marta também me senti inseguro, mas fiquei em Taganga, uma vila na beira da praia bem próximo, lugar tranquilo e buena onda. Assim como Minca. Tayrona achei muito bom, mas como marinheiro de primeira viagem tive meus perrengues kkkkk Levei o atum que comi com pão no parque... segue uma foto sol nascendo que tirei Depois fui para Cartagena, segunda passagem, pq havia passado por ela antes de ir para Santa Marta. Lugar muito legal tbm, fiquei hospedado longe da cidade amuralhada, mas ficava uns 20 min de transporte público naqueles micro ônibus estilosos 🤣 Minha passagem por Medellín foi muito boa, gostei demais da cidade. No mais Colômbia é um destino excelente para primeiro mochilão, seu povo é acolhedor, ama os brasileiros, o espanhol não é tão difícil de entender e os preços equiparam com Brasil. Aguardo a continuação do relato... 3 Citar
Membros luisahugen Postado Julho 26, 2023 Autor Membros Postado Julho 26, 2023 Cartagena Noite 1 Cheguei em Cartagena à noite, na rodoviária, que fica bem afastada do centro turístico. Peguei um uber, e apesar de eu estar meio ressabiada pois era um motorista recente no app, o cara foi muito gente boa, colocou música e foi cantando o caminho todo, além de dar uma de guia turístico. Me apresentou os bairros que passamos, me deu uma contextualizada histórica muito massa, muito bom quando esse tipo de coisa acontece. Fiquei no bairro Getsemaní, no hostel Casa del Pozo (recomendo muito, preço razoável, lugar mais tranquilo, pessoal amigável e o melhor café da manhã que já comi em hostel). Era bem pertinho da Calle de Las Sombrillas e da Plaza de la Trinidade, super bem localizado. Era uma sexta a noite, a cidade estava um fervo, nem passava carro nas ruas. Saí pra comer alguma coisa e acabei descobrindo as várias ruazinhas coloridas com vendedores de bebidas, onde o pessoal se senta nas calçadas pra passar a noite conversando e tomando drinks. Eu estava ali, sozinha, tomando um Coco Loco (não gostei!), e observando o movimento, quando um grupo de jovens locais me viu ali e vieram conversar comigo. Uma menina falou que eles estavam indo em uma balada ali perto e me chamaram pra se juntar a eles. Hahaha esse tipo de coisa só acontece quando se viaja sozinho! Eu aceitei, lógico, era realmente bem pertinho. O local era uma balada pequena, parecia ser frequentada só por pessoas que moravam ali, não vi turistas. E foi ali que experimentei a aguardiente, tradicional destilado de lá, e conheci o espírito dançarino do povo colombiano. O pessoal era muito querido, me ensinaram a dançar salsa, reggaton, merengue, bachata, champeta, danzón.... de tudo! Foi muito especial, me diverti demais, e ali peguei gosto pela música latina que, confesso, tinha tido muito pouco contato antes. Me encantei pelo gosto desse povo de se relacionar através da dança, de como eles se conectam com a música. Lindo lindo lindo! Dia 1 Nesse dia acordei cedo pra ir explorar a cidade. No café da manhã acabei sentando junto com uma menina da minha idade, e acabei a chamando pra ir no tour pelo centro histórico. E foi assim que fiz uma grande amiga haha passamos todos os dias de Cartagena juntas, e de todas as pessoas que conheci na viagem, ela foi a mais especial. Fiz o tour da Beyond Colombia lá também, mas achei meio fraco, sem muita info histórica, e rápido demais. Mas foi bom pra dar uma ambientada e me localizar na região. Passamos pela Cidade Amuralhada e Getsemaní. Almocei com a menina em um restaurante local, o clássico menu del día, bem barato. Achei que a cidade seria mais cara mas, pelo menos pra alimentação, e no bairro Getsemaní, tudo foi bem em conta. Só a hospedagem que foi a mais cara de todas as cidades, mesmo sendo em um hostel mais simples. No resto da tarde ficamos andando pelas ruas, tomando uma Club Colombia em um dos inúmeros restaurantes da região, e conversando. Eu estava bem cansada da correria dos últimos dias e amei poder simplesmente estar ali, só observando a vida acontecendo ao meu redor, apreciando a beleza daquelas ruas. A noite o hostel promoveu um pub crawl, que é quando vamos de bar em bar. O grupo estava muito heterogêneo haha algumas meninas britânicas, uns americanos mais velhos totalmente sem noção (tive que ouvir que Lisboa ficava no Brasil...), enfim, uma mistureba. Fomos no rooftop do hostel Selina, depois em uma balada de três andares em frente a Torre Del Reloj (música péssima, parecia que era só pra agradar os gringos que vão pra lá), depois em uma festa com música local (única parte que gostei, honestamente haha tô na Colômbia po, eu lá quero ouvir eletrônica?), e por fim em outra balada de uns três andares. Essa última era boa pois tinha tanto eletrônica quanto reggaton, e todos saíram satisfeitos. Minha dica é, se for pagar bebida nesses lugares com cartão, confiram a nota, pois no dia seguinte fui ver os valores no app da Wise e tenho certeza que fui lograda... mas enfim, faz parte, me diverti bastante (tirando os americanos enchendo o saco!). Dia 2 Eu tinha comprado um passeio pras Islas Del Rosário pela internet para esse dia. Maior burrada que eu fiz nessa viagem. É muito mais barato comprar lá, tem passeios todos os dias e lá tu pode negociar o preço. Bom, eu fui dormir tarde, e deixei pra ligar o despertador na volta das festas.... adivinha? Acordei 10 horas da manhã. Não sei se o despertador não tocou, ou se eu não ouvi... só sei que quando vi o barco já havia saído e eu havia perdido um dinheirão... tentei ligar pra empresa, explicar a situação... mas nada de reembolso. Bom, a culpa foi minha mesmo, mas fiquei o dia todo frustrada comigo por isso kkkk não sou de perder compromissos! Tive que aceitar que o dinheiro já tinha sido gasto, e aproveitei pra conhecer melhor a Cidade Amuralhada. Caminhei tanto, meu pé nunca teve tanto calo e bolha na vida. O pior é que depois das trilhas tive que ficar andando só de chinelo por lá, até pelo calor infernal que faz no litoral, e fiz novos calos. Senhor. Mas tudo bem, continuei andando na força da vontade de explorar. Me perdi inúmeras vezes naquelas ruas, são todas idênticas. Mas uma mais bonita que a outra, que cidade linda. Acabei chegando sem querer em um grande shopping em formato circular, chamado La Serrezuela. Foi uma grata surpresa, pois tinha ar condicionado e pude sentar pra descansar e comer algo, mas deixei um rim lá, só pra um cafézinho. Tudo é bem caro, tem várias lojas de luxo, penso que foi feito pensado exclusivamente nos inúmeros gringos que vão pra lá passar férias, pra se sentirem mais familiarizados haha o prédio, a noite, tem uma espécie de show de água e luzes. Foi o que eu entendi pelas fotos, mas não cheguei a ver. A noite eu fui jantar com os amigos que fiz no primeiro dia, me levaram no Crepes&Waffles, que apesar do nome tem tudo o que é tipo de comida. Eu, que falava mal e mal um portunhol fraquíssimo, consegui aprender bastante coisa de espanhol com eles. Falamos muito das diferenças entre nossos países, cultura e idiomas. Sério, foi riquíssimo, a melhor coisa em viagem é conversar com pessoas locais. Nos hostels majoritariamente só conheci mochileiros europeus, e por mais que também seja legal trocar ideia com eles, a experiência de sair com um grupo de amigos de Cartagena e aprender como eles se divertem foi demais. Passeamos pela Torre del Reloj a noite, e depois voltei ao hostel, encontrar com meus amigos de lá. Ficamos até tarde aprendendo passos de salsa com um funcionário do hostel! Com certeza minha parte favorita da viagem. Dia 3 Eu tinha até me planejado pra visitar o Castello de San Felipe, mas... não tive vontade. O calor estava muito forte, eu demorei pra me acostumar, passava os dias querendo ficar apenas descansando. Então pulei esse passeio sem culpa. A parte boa de viajar sozinha é poder escolher não ir a lugares turísticos sem ter que dar justificativa a ninguém. Passei a manhã escrevendo (pois eu escrevo o que faço durante a viagem, se não esqueço), refletindo sobre a vida, observando o movimento das ruas. Mais tarde dei um pulo na Cidade Amuralhada e acabei reservando novamente o passeio das Islas, pois vários conhecidos me disseram ser imperdível. Eu sabia que as praias da cidade não eram muito bonitas, então acabei indo pras ilhas, sabe-se lá quando voltaria pra lá. De manhã também fui no Palácio da Inquisição. Foi o único museu que eu fui por lá, mas tem outros também. Achei esse meio caro pro tamanho dele, mas muito legal. Era lá que acontecia a Inquisição de Cartagena, tem ainda preservado o espaço onde degolavam as pessoas. Acho essa parte da história muito interessante e recomendo visitar o lugar. Além disso a casa é lindíssima. Almocei com minha amiga e outra guria do hostel e comemos massa. A comida colombiana é gostosa até, mas não é minha favorita. Parece que sempre falta algo... fora aquela água de panela que... é um xaropão né. No final da tarde dei uma passeada pela muralha, a vista de cima, do Café del Mar, é bem bonita, vale a pena conferir o pôr-do-sol lá. A noite combinei de encontrar com um amigo que fiz em Bogotá. É bem comum, aparentemente, viajantes fazerem a mesma rota pela Colômbia, reencontrei umas três pessoas em cidades diferentes ao longo da viagem. Fomos em um lugar muito legal e que eu nunca tinha visto ninguém falas sobre, se chama Terraza Municipal. Tem vários foodtrucks e fica em uma espécie de baía, onde vários barcos passam. A vista é linda. Dia 4 Meu último dia em Cartagena. Acordei cedo pro passeio das Islas del Rosário. Fui sozinha, mas no barco tinha um grupo de amigas brasileiras, deviam ter seus 50 anos, e acabaram me ''adotando'' durante o dia haha. O passeio é legal, vai de barco até algumas ilhas, onde paramos um pouco em cada uma delas, podemos comprar bebida superfaturada, tirar fotos, etc. Também teve um momento pra ver os corais com snorkel, e amei demais, tem muito peixe por ali, é bem bonito. Nadamos em cima de onde tem um avião caído do Pablo Escobar. A água é cristalina e quente, maravilhosa. No fim, paramos pra almoçar e depois voltamos ao píer. Minha sincera opinião: não faria o passeio novamente. Não é meu tipo de rolê, gosto de praias agitadas e com coisa pra fazer, ondas mais fortes, trilhas. Mas é como ir ao Rio e não ver o Cristo, né?... Foi legal, mas meio superestimado. Voltei do passeio, tomei um banho, e sai pra tomar Club Colombia pela última vez com a minha amiga. Viajar é maravilhoso mas ter que sempre se despedir de pessoas e lugares que conhecemos pelo caminho é muito doloroso. Porém, claro, sou grata demais por ter a chance de ter pessoas pelas quais sentir saudades. Vamos tentar nos encontrar de novo em breve quando ela vier ao Brasil hehe. Peguei um Uber pra rodoviária, o moço quase me matou do coração pois começou a fazer um caminho mega esquisito, por fora da cidade. Pelo menos chegamos rápido. Agora eu pegaria um ônibus de 12 horas pra Medellín, onde encerraria a viagem. Me despedir de Cartagena foi a parte mais dolorosa dessa trip. Não estava esperando muito de lá e no fim vivi muitos momentos mágicos e conheci pessoas especiais. Foi o lugar que mais ''sosseguei'', não me obriguei a fazer mil e um passeios e consegui realmente me conectar com a energia vibrante e colorida daquele povo. PS. Passei por Boca Grande muito brevemente, mas achei lá uma espécie de Balneário Camboriú e perdi totalmente o interesse de conhecer. 4 Citar
Membros D FABIANO Postado Julho 26, 2023 Membros Postado Julho 26, 2023 @luisahugen Ao contrário de voce,odiei Minca,pois não gosto de lugar pequeno.Não sei que tour fez a Islas del Rosário,pois existe vários.Eu fiz um que vai a um aquário sem graça.Não erdeu nada em não ir a Bocagrande.É somente uma praia que recebe os esgotos diretamente.E,ainda bem não falou na tal de Isla Baru.Pelo que dá paranotar Cartagena,para mim,foi uma decepção.Sou muito mais uma cidade desconhecida pelos brasileiros,Barranquilla. 1 Citar
Membros Este é um post popular. luisahugen Postado Julho 27, 2023 Autor Membros Este é um post popular. Postado Julho 27, 2023 Medellín Dia 1 Peguei um bus de 12 horas pra Medellín. Oh estrada complicada, não dava pra tirar o cinto um minuto se não corria o risco de voar do banco. E o ar condicionado no gelo, sério qual o motivo???? Bom, cheguei ao último destino. A rodoviária norte de Medellín é ao lado da estação de metrô, então decidi ir pro hostel por lá. Dá pra fazer o cartão do metrô por ali mesmo, é 10.000COP e a passagem tá uns 3.200COP, por aí.. Achei válido fazer o cartão pois usei basicamente só transporte público, e tu usa eles nos metro cables e ônibus também. Infelizmente eu cheguei ao meio dia e o metrô estava lotado, provavelmente o pessoal me odiou com minhas duas mochilas ocupando um baita espaço mas enfim né, cheguei bem rapidinho na estação Poblado, e então fui a pé até o hostel, que era uns 10 minutos dali. Fiquei hospedada no Viajero Hostel. Minhas considerações: é um hostel de festa. Escolhi ele pois iam ser meus últimos dias no país e queria curtir mais a noite, e eles propõem bastante atividade, então pensei que ia ser legal. Mas achei meio extrovertido demais pro meu gosto, não sei se ficaria em um da rede deles novamente. Apesar disso, tem uma mega estrutura, parece hotel mesmo. Ficar ali no El Poblado também é muito bom, área bem segura, cheia de restaurantes e cafés, muito arborizada. Mas os preços são bem elevados. Aliás, lembram do casal que conheci na volta do parque Tayrona? A guria era francesa, uma querida, mas eu acabei nem pegando o contato deles pois mal nos despedimos lá. Pois bem, no caminho pro hostel cruzo com uma menina, e adivinhem: era ela! hahaha qual a chance, sério. Almocei por ali mesmo e à tarde fiz um walking tour pelo El Poblado. Acho que já sou cliente vip dos walking tours da Beyond Colombia, quase gabaritei todos hehe. Estando sozinha, eu achei que é a melhor forma de ter uma visão geral do lugar. Além disso os guias são uns queridões e o pessoal que tá fazendo o tour junto volta e meia tá a fim de socializar também. Eu fiz o tour com um amigo que fiz no hostel de Bogotá. Outro daqueles casos que nos reencontramos na viagem. À noite jantamos no restaurante Mondongos, que é bem conhecido. Eu peguei um prato chamado Antioquia, muito muito bom, me lembrou uma variação de Bandeja Paisa, quase a mesma coisa. Foi nesse dia que desenvolvi um amor por Chicharrón. No hostel, todas as noites eles fazem festa no rooftop, então fomos ver qual é que era do lugar. Resumo: jovens europeus na faixa dos 25 torrando grana em bebida hahaha sério, muita pouca gente me pareceu interessante pra conversar. Claro, depois de umas cervejas tudo é festa e realmente é bem legal e animado ali, mas não consegui fazer nenhuma amizade no hostel. Acabei ficando mais com meu amigo de Bogotá mesmo. Depois que o rooftop fechou a galera tava indo pra umas baladas de eletrônica, e a gente foi achar algum lugar que tocasse qualquer outra coisa. Não sei se era o dia ou o que, mas a região do Parque Lleras, que diziam ter a vida noturna agitada, tava bem morta. Cheio de bares e festas abertos mas sem ninguém, fiquei até meio triste por eles, sei lá o que houve por ali. E, apesar de ser uma quarta-feira, era a noite pré feriado de independência, 20 de julho, então teoricamente era pra ter mais gente, não? Dia 2 Acordei tarde, pois eu não tinha dormido nada naquele ônibus da noite anterior. Aí tomei um brunch por ali (a maioria dos dias minhas refeições eram um brunch e um almojanta hahaha comer no Poblado é caro, mas tudo é praticamente servido pra duas pessoas, então assim eu consegui dar uma economizada kkk). De tarde fui pro centro de metrô. A grande parte do centro é meio feia, cheeeeeia de camelô, igualzinho a uma cidade grande do Brasil. Apesar de dizerem que ali é mais perigoso, não achei. É só não descuidar das suas coisas e evitar as ruas desertas que dá tudo certo. Ali passei pela Plaza Botero, onde tem uma igreja bem bonitona e várias estátuas doadas pelo artista. Tinha também o Museu de Antioquia, que eu queria muuito ter ido, mas eu tinha marcado um tour/aula sobre os conflitos de Medellín e não ia dar tempo. O tour acabou meio tarde e fiquei com medo de ficar por ali até escurecer. Eu não planejei muito o que fazer nos dias em Medellín então acabei meio perdida e desorganizada kkk não funciono sem planejamento. Nesse tour que eu fiz, foi praticamente uma aula caminhada. A gente até passou por alguns lugares mas a maior parte do tempo o guia ficava parado falando, e pessoalmente gostei demais. Tinha pouca gente, então acabamos nos entrosando e até paramos uma hora pra tomar uma cerveja e jogar conversa fora. Basicamente o guia falou sobre a história de Medellín e dos conflitos que tiveram ali na década de 1990. Teve muito conteúdo, não lembro de tudo, mas recomendo. (confesso que só fui pois não sabia muito o que fazer por lá e era o único tour naquele horário, mas me surpreendeu). Eu teria ficado um pouco mais pelo centro, mas um dos caras que tava no tour era do mesmo hostel que eu, então voltamos juntos pra lá de Uber que, dividido, saia o mesmo preço que o metrô e era mais confortável rs. Jantei pela região de restaurantes do Poblado, não sei se tem algum nome, mas é ali pela Calle 10. Procurei Bandeja Paisa por tudo que é canto e não achei. Acabei comendo um prato meio igual a todos que eles tem lá, arroz, lentilha, carne moída, patacone... Eu até ia sair naquela noite, mas apaguei na cama do hostel. Tava exausta. Dia 3 Reservei pela internet um tour pra Comuna 13. Era um tour baseado em gorjetas, o que eu achei melhor pois tinha uns custando uns 180.000COP, achei muito absurdo. Pra chegar na Comuna 13 é só pegar o metrô até a estação San Antônio, e dali pegar a outra linha pra estação San Javier. O tour subia de ônibus pra Comuna, e ficamos umas 2/3 horas caminhando pelas ruas, vendo as apresentações de dança, aprendendo sobre os graffitis. A vista dali é insana, fico chocada com o tamanho dessa cidade. Nunca fui pra uma favela do Rio, mas penso que deve ser idêntico. É bem interessante ver tudo ali, mas ainda tem muita miséria. Não sei o que penso sobre esse tipo de ''passeio''. Me irritou um pouco o jeito que os turistas gringos estavam agindo, como se tivessem em um zoológico. Não sei, pode ser que eu esteja problematizando demais, mas apesar de ser um ponto imperdível da cidade e eu ter gostado bastante, me deixou com alguns questionamentos. Como não subimos de metro cable e eu queria ver a vista de lá, desci de volta à estação com o ônibus e peguei o metro cable, que fica do lado do trem. Fui e voltei, é uma viagenzinha meio demorada e entediante, mas a vista é legal. Depois disso, já morta de fome, decidi de última hora ir ao Pueblito Paisa. Me disseram que era meio sem graça, mas já que me sobrou tempo fui. Pra chegar lá tem que descer na estação Industriales ou Exposiciones, e dali pegar um uber. Dá pra ir a pé também, mas eu não tinha pique nenhum. Pelo que eu escutei é uma réplica do primeiro povoado de Medellín. Uma vilinha antiga, colorida, onde estão restaurantes, lojinhas de artesanato e uma igreja. Não é nada demais mesmo. Mas foi lá que eu comi minha primeira Bandeja Paisa, o prato típido da cidade (paisa é como é chamado o cidadão de Medellín). É um prato com arroz, feijão, patacone, abacate, ovo frito, chicharrón, carne moída, salsicha. Acho que é isso, posso ter esquecido algo. Me indicaram pedir 1/2 prato, pois ele é bem servido. Mas não achei, e comi um inteiro sozinha kkk foi tranquilo. Mas não jantei nada naquele dia. Dei mais umas voltas por ali. Não comprei nada mas achei o preço dos artesanatos e lembrancinhas bom. Na minha última noite na cidade fui participar de uma aula de salsa que o hostel oferece. Indico pra todo mundo que vem pra Colômbia fazer uma aula de salsa! É divertidíssimo! Escuto salsa quase todo dia até hoje, ganhou meu coração. Dia 4 Meu voo de volta era a noite, então tinha cerca de meio dia pra aproveitar. Como disse, não planejei o que fazer lá, então fui dando uma olhada na internet e seguindo sugestões de conhecidos. Fui ao Planetário. Porém, metade do lugar estava fechado e achei que não valia a pena pagar um ingresso cheio pra não ver nem o domo. Aí fui ver qual que era daquele Parque Explora. Na minha cabeça era um parque pra criança, mas dei uma leve busca na internet e decidi dar uma chance. Fiquei surpresa! Uma estrutura de alto nível, várias salas interativas sobre assuntos variados (tempo, mente, música, e mais alguma que não lembro kk). Tem mesmo muita coisa pra criança, mas é super interessante. É muito legal ver esse nível de qualidade de atração por aqui, já que geralmente lugares assim são só associados a países desenvolvidos. Não fiquei muito tempo por lá, mas pessoalmente acho que vale muito a pena conferir se tiverem tempo. Depois fui ao parque Arví. Na verdade fui até lá e voltei só, pois é um parque de trilhas e atividades outdoor e eu não ia ter tempo pra isso, mas a ida até lá é por metro cable e passa bem próximo às comunas e também por cima de uma mata. É legal.. tive a chance de ficar sozinha dentro de um bondinho haha fiquei escutando música. Almocei perto do metrô, em um restaurante bem simples, na entrada de alguma comuna. Menu del día por 12.000COP! Depois disso voltei pro hostel e aguardei o táxi chegar pra ir pro aeroporto. Eu ia pegar o voo de volta em Bogotá, e meu maior arrependimento foi fazer o trecho Medellín - Bogotá de avião. O aeroporto de Medellín é super longe da cidade e o táxi foi uma fortuna. VÃO DE ÔNIBUS. Bem mais barato. Enfim, depois a jornada de aeroportos foi longa mas essa foi minha experiência na cidade. Eu gostei de Medellín, o clima é maravilhoso, tem regiões muito legais e desenvolvidas, mas também tem o completo oposto. As realidades são bem contrastantes. O transporte público é muito bom. Seria uma cidade em que eu moraria, mas a melhor região, Poblado, é bem cara de se viver. Não fui a Guatapé, por falta de organização mesmo, pois eu poderia ter ido no dia que fui ao centro. Viajando e aprendendo, agora tenho certeza que não funciono sem planejamento. Aeroporto Fiquei mais de 24h na função de voltar pra casa. Cheguei em Bogotá tarde da noite e, pra economizar (já que gastei um pouco mais do que eu queria), dormi no aeroporto. Mas meu voo pra Lima era só ao meio dia do dia seguinte, então fiquei lá, achei um canto e dormi. (fun fact: durante a madrugada aparentemente é a hora de usar britadeira no aeroporto. dormi o total de 2 horas). Eu tinha ainda uns 15.000COP em dinheiro físico e gastei eles com comida por lá. Meu cartão de crédito dá acesso a duas salas VIP por ano, e fui testar o benefício pela primeira vez lá. Fui no lounge da Latam. Pensa a pessoa que dormiu no chão, com mochilão e tênis de trilha, no lounge cheio de famílias de classe alta hahahah mas sai de lá bem satisfeita, comi horrores e ainda tomei uma mimosa... quem vê pensa. Já em Lima, tive uma conexão de 8 (OITO.) horas. Até pensei em sair pra conhecer a cidade mas já tava sem dinheiro e pelo aeroporto ser meio longe, achei que não ia compensar muito. Fiquei enrolando por lá mesmo, fui também na sala vip (só deixam entrar 3 horas antes do voo, e o aeroporto era caríssimo, um sanduíche e um refri cerca de 15 DOLÁRES, mas eu aguentei sem comer até dar a hora de entrar kkk.). O lounge lá é bem chicoso, cheio de opção de comida, mas nada muito bom. Não acho que vale a pena pagar os 50 dólares pra entrar lá. Só fui porque foi de graça kkkk Finalização Finalizo aqui o relato da minha viagem. Foi minha primeira experiência viajando sozinha e não me arrependo de nada! A Colômbia é um país super acolhedor, me senti muito segura por lá (ao contrário do que tanto me falavam) e aprendi muito com todos os meus erros e acertos. Me encantei pela cultura , e sei quem tem muito lugar que eu não pude visitar, por isso espero poder retornar um dia. Valores Sobre valores, difícil eu dizer quanto gastei em 15 dias, eu tentei anotar todos os gastos mas depois de uns dias perdi a conta kkk. Mas foi numa média de uns 800 dólares, além de uns 1000 reais que gastei pré viagem, reservando coisas. Poderia ter gastado menos se eu tivesse reservado passeios e ônibus lá na hora. Não cozinhei em nenhum momento, mas optei por isso por ser uma viagem mais curta e eu amar comer fora. Se for uma viagem a longo prazo isso é inviável. Por estar sozinha pegar uber e táxi é mais caro, então dá pra economizar com isso se tiverem em mais pessoas. Eu tinha me planejado gastar 5000 reais, acabei passando um pouco disso, pois comprei dólar na época que ele estava mais de 5 reais.. E lembrando, não tive gasto com passagem, mas eu tava encontrando passagem de POA pra lá por cerca de 2500/3000 reais. A média de preço dos hostels ficou em 65.000COP, sendo que em Bogotá paguei 23.000COP a diária e em Cartagena, 98.000COP. Então varia muito de cidade pra cidade. No geral os preços são parecidos com o Brasil, um pouquinho mais barato, mas nada muito gritante. Pra compras também não vale muito a pena, a não ser que seja algo que tu já queria comprar no Brasil. . . Enfim, estou aberta a ajudar quem precisar de alguma dica, apesar de eu ser uma marinheira de primeira viagem no mundo de mochilão hehe. Abaixo vou deixar umas fotos (tirei poucas ) dos lugares que comentei! Valeu pra quem leu até aqui! BOGOTÁ MINCA PARQUE TAYRONA CARTAGENA MEDELLÍN 6 Citar
Membros D FABIANO Postado Julho 28, 2023 Membros Postado Julho 28, 2023 @luisahugen Parabéns por todo o relatado acima.Em pouco tempo conheceu o principal da Colombia,só faltou Cali,que não tem muito a apresentar. Citar
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