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Nova trip para o noroeste da Argentina mais ou menos 12 dias


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Buenas amigos,

Eu estava planejando uma viagem para o noroeste da Argentina onde eu seria guia, mas como não deu o número suficiente de carros para pagar a viagem eu resolvi vir sozinho mesmo. Não queria ficar 12 dias com a bun#@ grudada no sofá o que fatalmente aconteceria devido ao frio e a chuva de Chuvitiba, digo, Curitiba. Na verdade eu moro agora em Araucária que é coladinha em CTBA então vale pras duas cidades.

Montei alguns roteiros pois mais uma vez eu iria sozinho por que não achei amigos que tivessem grana para acompanhar. 

Eu sai dia 8 com dois roteiros pretendidos e só fui decidir mesmo no 2º dia de viagem na hora do café da manhã.

Por quê? Havia nos dias de minha viagem um movimento dos povos originários na província de Jujuy que estavam fechando as estradas e deixando passar apenas por poucos minutos depois de horas esperando na estrada. Então pra evitar isso e tbm por causa da previsão de chuvas na região mais ao norte, resolvi ir para a região mais ao sul para fazer tbm outro trajeto diferente dos que eu estava acostumado.

Antes da viagem fiz uma bela revisão no carro.

Também fiz o seguro Carta Verde no valor de R$ 60,00 e o seguro de saúde de R$ 167,00, afinal já não sou um jovenzinhi e merd@$ podem acontecer. O de saúde fiz com a www.SegurosPromo . com . br. O Carta Verde fiz com um pessoal de São Borja que tem o whats 55 996418111, é a terceira ou quarta vez que faço com eles e nunca deu problemas. A CV deles é feita por uma seguradora da Argentina e por isso mais barata do que o Brasil.

Bom, Bora pro relato em si.

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Dia 08/07/2023

De Araucária a San Cosme??? Não, a Ita Ibaté de novo - 1014 Km.

Sai as 4:30 h de um sábado nublado, segui forte pois na madrugada dava pra imprimir uma velocidade maior, porém na maioria do tempo fui a 100 / 110 km/h, Isso fez o carro render bem fazendo 13,5 km/l aferido pelo hodômetro, o computador de bordo estava dando 12 km/l..

Como sempre nada a relatar de interessante, apenas dia de estradão,

Só que como era um sábado ao chegar a Dionísio Cerqueira peguei uma grande fila de umas 3 quadras. Isso me atrasou em 1 h. Depois de passar ainda perdi tempo trocando a grana com cambistas, infelizmente o câmbio não estava tão favorável quanto o Western Union, só não esperava tanta diferença. O WU estava dando 105 pesos por real e os  cambistas 91...

Depois disso abasteci só o suficiente para ir até Eldorado pois o preço da gasolina na fronteira é sempre mais alto. Estava 297 por litro em Bernardo de Irigoyen e em Eldorado 248. Convertendo dá R$ 3,3 e R$ 2,70,

Passado a fronteira segui tocando forte pela ruta 12 e cheguei já no escuro a Ita Ibate. Até daria para ir até San Cosme, mas não quis exagerar no 1º dia,

Fiquei no mesmo hotel de outras duas viagens, Hotel Piedra Alta, que é um ótimo hotel com quartos amplos e limpos e um preço razoável pra meus padrões mochileiros: 6600 pesos, o que dá R$ 73.

Hotel:

Piedra Alta R$ 73,00

Combustível:

R$ 243,00 e R$ 95,00 no BR a R$ 5,79 por litro.

Na Argentina: R$ 16,48 e R$ 142,00.

Pedágio:

2 de 150 pesos no total de R$ 3,30.

Alimentação:

R$ 15,00 café da manhã.

R$ 15,00 empanadas, refri, almoço,

R$ 25,00 empanadas e refri + R$ 14,00 de vinho, janta.

R$ 33,00 que eu esqueci de anotar pra que foi.

 

 

Editado por Marcelo Manente
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Dia 09/07/2023

 De Ita Ibaté até Balneária, Argentina - 862 km

Mais um dia de estradão. Centenas de kms de retas intermináveis.

A única coisa a relatar é que o gps e o Google Maps me mandaram para uma estrada que estava parcialmente construida. A ruta 39 de Gobernador Crespo até San Cristobal. Deve ter dado apenas uns 50 km entre asfalto, terra e asfalto ruim que tinha que andar pelo acostamento. Mesmo na terra dava pra imprimir uma velocidade boa de até 80 km/h.

Cheguei em Balneária e logo encontrei um hotel. O que eu demorei para encontrar foi um lugar para comprar umas empanadas para a  janta. Após a janta bora dormir cedo.

Hotel:

Hotel residencial Rosa Maria - R$ 47,00 - Hotel simples e limpo. Cama bem confortável, porém quarto sem calefação e banheiro diminuto. Recomendável apenas para uma noite.

Alimentação: 

Somente empanadas, energético e salgadinhos para almoço: R$35,00

E empanadas, cerveja e salgadinho para janta: R$ 33,00

Pedágio:

1 de R$ 3,00

Combustível:

3 abastecimentos no valor total de: R$ 262,00

A média da Duster está muito boa, sempre entre 12,8 a 13,8 Km/l.

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Dia 10/07/2023

De Balneária a Villa Union - 714 km

Mais um dia de estradão. Para desviar de Cordoba(va) peguei uma rota que passa sobre uma serra.  Porém, o que podia ser uma boa com belos visuais e muitas fotos se tornou uma tediosa viagem. Depois do café da manhã básico da Argentina (hotéis simples), peguei a estrada as 8 h. Cerca de 20 km da cidade começou a neblina e a garoa/chuva que me acompanhou por quase 100% do dia,,,

Vi o sol apenas uma vez e por 3 minutos contados kkkkk.  Além disso a minha rota me levou por dentro de dezenas de cidadezinhas do entorno de Cordoba(va). Isso deixou a viagem bem lenta. Depois disso o sobe e desce da serra que tive que cruzar sob densa neblina deixou tudo muito lento.

Finalmente depois de muitas cidadezinhas e retas de novo cheguei a entrada do parque Ischigualasto e continuava chovendo... Tentei uma hospedagem ali no entorno e estava tudo cheio. Me arrependi de não ter acampado pois trouxe todos os apetrechos.

Frustrado com o tempo segui para Villa Unión pensando em voltar no dia seguinte e conhecer tanto o Ishigualasto como o parque Talampaia que ficam na província (estado) de La Rioja. 

Em Villa Unión foi um pouco difícil achar hospedagem, porém achei uma bem perto da praça central. Entretanto, muito ruinzinha, mas padrão mochileiro. Dava pra dormir, mas o preço não era muito convidativo. Alias a cidade é bem cara por causa dos parques perto.

A noite sai para achar um restaurante e depois de alguma pesquisa fui num que tinha uma comida Riojana e provei o Locro da região. Esse prato, que eu já tinha experimentado, parece uma feijoada, mas esse não, tinha quase que basicamente uma sopa de milho...

Mais nada de diferente nesse dia.

Gastos amanhã.

Editado por Marcelo Manente
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Gastos do da 10/07/23

Combustível:

R$ 147,00

O consumo da Duster continua batendo na faixa de 13 km/l, um pouco mais ou um pouco menos.

Alimentação:

Almoço e lanches: 42,00

Jantar: 55,00

Hospedagem:

Hotel Noryanepat= 75,50 não gostei do hotel, mas gostei da localização, muito perto da praça central. O banheiro minúsculo que se vc fosse tomar banho podia fazer isso sentado na privada, fora que molharia tudo. Como tinha bide o jeito foi lavar as partes baixas e axilas. A cama era boa, mas o quarto não tinha calefação e o ar condicionado não esquentava. Ainda bem que tinha bons cobertores.

Detalhe, o vaso sanitária vazava água então ir ao banheiro só com chinelos.

Editado por Marcelo Manente
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Dia 11/07/2023

De Villa Union a Fiambalá - 305 km

Acordei cedo e fui olhar pela janela como estava o tempo. Infelizmente o dia estava igual ao anterior, neblina densa e uma chuvinha fina tipo molha-bobo.

Eu que não sou bobo desisti de ir até os parques Talampaia e Ischigualasto. Arrumei as minhas coisas nas bolsas e fui saindo. Como não tinha ninguém na recepção deixei as chaves no balcão e fui arrumando o carro pra sair.

Finalmente peguei a estrada e sob uma forte e densa neblina e como falei também chuva. Pensei que seria mais um dia perdido.

Fui avançando e quando estava subindo a Cuesta de Miranda com seus mais de 2020 m de altitude as nuvens deram uma pequena trégua para que eu pudesse ver essa passagem muito bonita e admirar a engenharia da estrada naqueles paredões, além de tirar fotos é claro.

Ao chegar a cidade de Chilecito finalmente as nuvens se foram e o tempo abriu o maior céu azul e sol forte. Ainda bem, a estrada estava muito tediosa sem poder ver nada.

Segui pela ruta 40 até ela se encontrar com a 60. A partir dai segui pelo meio de várias cidadezinhas perdidas naquele quase deserto. Após Tinogasta eu tinha pesquisado uma atração que eram as Termas de La Aguadita que a partir de agora chamarei de termas de Aguafria e vocês logo saberão por quê.

Para ir até lá (recomendo no verão) depois de passar Tinogasta tem uma placa indicando a entrada a esquerda de que vai para Fiambala. São apenas uns 3 km de estrada de terra.

Chegando lá fui me informar com um senhor que estava atendendo e o valor era de apenas 300 pesos, que na conversão dava 3,3 reais... Por aí já deu pra ver. O Senhor me falou que só a primeira piscina tinha água mais quente.  Fui me trocar e o local era muito longe das piscinas, não tinha armários para guardar suas coisas. Então tive de ir vestido e com o calção por debaixo da roupa pois apesar do sol estava frio.

Chegando as piscinas, achei um canto e deixei minha sacola e tirei as roupas. Levei chinelos e a toalha até a beira das piscinas. Testei as duas últimas piscinas e realmente não dava pra entrar de tão frio. Ai na primeira a água estava no máximo uns 23 graus eu acho. Deu pra entrar, nadar um pouco, mas fiquei no máximo 30 minutos.

Sai conhecer o complexo e vi que lá haviam dezenas de aquecedores de água solar, então a água não era verdadeiramente termal e sim aquecida artificialmente. No verão o lugar deve ser ótimo, mas no inverno é termas de Aguafria mesmo, Kkkkk. Apesar disso tudo o lugar é muito bonito e tem um mirante que dá para o vale na frente que proporciona ótimas fotos.

Sai de lá, rodei uns 50 m e notei que estava sem o celular. Voltei correndo e achei o celular caído debaixo do banco do banheiro. Não sei como não notei... Teria sido péssimo perde-lo.

Voltei a estrada e mais 44 km depois já estava em Fiambalá. Cheguei cedo, umas 15:45 h. Tratei de ir comprar a entrada para o outro dia para o (ai sim) Complexo termal de Fiambalá para o período da manhã seguinte. Custou 3000 pesos, algo como 33,3 reais ao câmbio que tinha até então de 91 por 1 real.

Pelo que pude ver não precisa reservar antes pois quando estava lá chegou um senhor e comprou entrada para ir a tarde mesmo, ou seja, comprou, saiu dali e foi para as termas na mesma hora.

Após isso começou a saga da procura por hospedagem. E pergunta daqui e dali estavam todas lotadas. Rodei cerca de uma 1:30 h e nada de achar um quarto, nem uma cama em hostel. Ai, como eu tinha trazido a barraca e demais apetrechos de camping fui em um que tinha passado na frente para ver se tinha um canto pra montá-la. Chegando lá falei com a atendente que me disse que tinha uma kitnet por 5000 por noite. Aceitei na hora, graças a Deus...

Era uma kitnet com cozinha quase completa, só faltando uma geladeira. Um quarto com uma cama de casal mais uma de solteiro e um banheiro com um box minúsculo que só dava pra tomar banho de lado, kkkkk. Mesmo assim foi ótimo e fechei por duas noites.

Depois disso voltei a praça central comprar umas empanadas e um vinho para jantar.

 

Termas:              Fiambalá R$ 33,33          Aguafria 3,33

Combustível:     R$ 144,44

Hospedagem:   Camping El Paraiso R$ 111,00 para duas noites

Alimentação:   Almoço R$ 28,00              Jantar R$ 28,00

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22 minutos atrás, casal100 disse:

Marcelo, essa da agua fria foi boa!

Poxa, recordei de muitas cidades que vc passou, vai fazer o Paso San Francisco?

Vi pagou 28 nas refeições, então dá pra se virar na Argentina com uns 70 por dia?

Já estou em casa novamente.

O Paso San Francisco eu fui ao Balcon de Pisis e até o hotel Las cortaderas.

Acho que o mais certo é 100 por dia de alimentação pois as vezes dá vontade de beber algo melhor, um comer algo melhor. Mas se for o básico, milanesa e papas fritas e refri ou água, da pra se virar com uns 70 a 80.

Marquei quase todo o meu gasto num app chamado Travelspend. Deu uma média diária de 299 reais. Se tirar o valor que gastei em vinhos na fronteira baixa para 250 reais por dia.

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Dia 12/07/2023

Fiambalá – 400 km

Acordei cedo e olhei para fora. Estava frio mas o solzão já tinha dado as caras. Comi a empanada que deixei pra café da manhã com um chá que tinha na kitnet, arrumei a mochila com as roupas que eu ia usar e parti.

As termas ficam 15 km fora da cidade nas encostas de uma cadeia de montanhas. A estrada estava perfeita apenas com um pequeno trecho de 100 m que estava sendo consertado provavelmente por alguma enchente relâmpago que costuma acontecer no verão por aqui.

Fui um dos primeiros carros a chegar. Aluguei um roupão por 800 pesos, entreguei a entrada e subi mais um trecho de carro até o estacionamento da porta das termas e lá achei um lugar de cara.

Peguei minha mochila e fui entrando, primeiramente fui admirando aquele local com suas lindas piscinas de águas termais que começam com uma temperatura de 30°C e vai subindo até a última que tinha 45°C. Primeiro fui só fotografando e admirando.

Depois fui me trocar e entrei primeiramente na piscina de 38°c. Depois subi para a de 43 e finalmente terminei na de 45°C que com aquele frio lá fora estava deliciosa. Nas 3 piscinas fiquei 1 hora.

Aí resolvi que iria entrar em todas. Me enrolei no roupão, desci até a primeira de 30 graus e fui subindo de pouco em pouco. Demorei 1:30 h para chegar a mais quente. Lá na de 45 ainda fiquei mais 30 minutos. Sai da água mais enrugado que o normal. Kkkkk.

Despois disso fui me trocar e resolvi tentar ir até o local onde as águas nascem. Subi uns 150 m em uma passarela e dali pra frente teria de ficar trepando nas pedras para chegar até a fonte. Fiquei com preguiça e abortei. A temperatura da água ali parecia de uns 70 a 80 graus. Dai fui até o carro deixar a mochila e voltei um pedaço para fazer uma pequena trilha que dá num mirante onde podemos ver todas as piscinas das termas e também o vale onde se encontra a cidade de Fiambala. Depois voltei pra cidade pois tinha esquecido a câmera fotográfica.

Da cidade resolvi ir até o balcon de Pissis que é um mirante onde você pode ver o monte Pisis com seus 6793 m.

Seriam mais uns 360 km. Pé na estrada e comecei a subir pela ruta 60. Lindos visuais se descortinavam a frente. Era um tal de anda e estaciona para tirar fotos que só vendo. Eis um dos grandes problemas de se ir sozinho. Para não passar por perigos tem de se parar para tirar algumas fotos que poderiam ser feitas por outras pessoas se não estivéssemos sozinhos.

Depois de rodar uns 80 km de asfalto tem a entrada da estrada de terra que sobe de 3000 m até quase 5 mil. São 90 km de uma subida muito forte, só 1ª e 2ª marchas e as vezes uma 3ª quando ficava um pouco plano, o que quase não acontecia. Ao lado da estrada os riachos todos estavam congelados e uma vez tinha gelo na estrada onde deslizei com o carro e quase bati no barranco. Passei a prestar mais a atenção na estrada depois disso. Ao chegar aos 4900 e tantos metros o visual é avassalador. Mas quase não dava para sair do carro, o vento lá em cima devia estar a uns 60 km/h pelo menos. Abrir a porta contra o vento era difícil. Tirei mais fotos de dentro do carro que fora. Fiquei uns instantes e iniciei a longa descida.

A uns 2 ou 3 km do asfalto tinha uma casinha perdida e de trás de uma moita saiu um burro e entrou na frente do carro, como que em protesto. Chamei o bicho que prontamente foi até a janela do meu carro e colocou o focinho pra dentro. Foi muito engraçado. Eu tinha duas maçãs e dei uma depois da outra para ele que se deixou acariciar e me deixou ir. Um momento muito sui generis nessa viagem.

Sai no asfalto e tomei a esquerda para ir até o hotel Las Cortaderas onde em 2016 tivemos que dormir em virtude de eu ter errado o horário de passar a fronteira vindo do Chile para a Argentina. Chegando lá não é que encontrei na entrada com o mesmo pastor belga que me deu um susto naquela noite de 7 anos atrás? Quem quiser saber do acontecido leia o meu relato da viagem no tópico: https://www.mochileiros.com/topic/49789-expedi%C3%A7%C3%A3o-desertos-andinos-argentina-chile-bol%C3%ADvia-uruguai-8600-km/page/6/#comments

Depois de tirar umad fotos fui até a beira da laguna na frente do hotel para tirar mais pois ela estaca congelada, e bemmmmm congelada. Atirei umas pedras bem pesadas para o alto para ver se quebrava o gelo, mas não consegui.

Após isso voltei bem tranquilamente para Fiambalá admirando a estrada e seu entorno. Já na cidade fui ao mercado e comprei meia dúzia de ovos e umas linguiças para minha janta.

Fui dormir feliz da vida.

Editado por Marcelo Manente
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