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2º Dia - Explorando La Paz

 

Segundo dia foi dedicado a fechar dois dias de passeio nas agências de La Paz, explorar a cidade e garantir logo a passagem de ônibus para Cuzco

Já conhecia La Paz então pra mim não foi muita novidade, mas achei que a cidade tinha muito mais vida dessa vez. Pessoas mais solicitas nas ruas, mais alegria e mais turistas perambulando de um lado pro outro.

 

Decidi fechar com a agencia Barrios Biking (próximo mercado das Brujas) dois tour: Chacaltaya + vale de la Luna e a death road, onde me encaixariam num grupo de 6 pessoas. Paguei pelos dois Tours 400 bolivianos (300 reais +-) (ainda tinha os ingressos do governo a serem pagos no local, mas são baratos). Andei pelos teleféricos da cidade, e fui no mercado das Brujas. ALtitude ainda me enfraquecendo, voltei pro hostel pra descansar. Dormi a tarde, e depois fui até a rodoviárias que dá pra ir a pé, comprar minha passagem para Cuzco de ônibus.

 

 

Teleférico

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Prato típico Boliviano

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Essa é a linha vermelha do teleférico já chegando no bairro de El Alto

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Mercado das Brujas.

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Editado por Paulo Tasso
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4º e 5º Dias - Tour Estrada da Morte de bicicleta e viagem para Cuzco

 

O 4 dia foi dedicado ao tor da estrada da morte. Havia comprado o passeio em conjunto com o Chacaltaya. Me encaixaram num grupo de 6 pessoas, um casal Francês e 4 viajando sozinhos, 1 Australiano, 1 Costa Riquenho, e 2 Holandeses.

Foi o melhor passeio da viagem. O passeio começou 7:00h e terminamos por volta das 16:00h. Primeiro trecho de asfalto, cerca de 15 km a partir de 4500m, descida, pegamos a van novamente, subimos até um outro ponto que começa a parte off-road de 35km na estrada da morte, saindo dos 3600m para algo em torno de 1000m;  As vistas são sensacionais. Guia ótimo e simpático tirou fotos, fez vídeos, orientava a galera sobre os lugares perigosos, ele ia na frente do grupo. Não lembro mais o nome dele, mas é dessa agência Barrios Biking. a cada 20-30min tinha parada para fotos e descanso. Minha bicicleta era muito boa, apesar de já bem usada. Tivemos um único contra tempo: o costa riquenho quis ir rápido e fazer graça numa descida já no finalzinho e caiu, mas estava todo equipado de capacete, cotoveleiras e joelheiras. Ficamos aguardando uns 30 min, ele ficou bem depois, o guia passou um spray tipo gelol onde ele teve uma pancada na perda, certificou que não havia quebrando nem um osso.

Paramos numa pousada onde almoçamos já tarde, tinha piscina e ducha quente. A diferença de temperatura é absurda, lá no começo frio pesado, lá embaixo na altitude de 1000m calor tropical de mais de 30C. Almoço incluso, bem básico, mas matou a fome. Tomei uma Ducha. Outros agências estavam lá no mesmo lugar. Um dos gringos ainda entrou na piscina, que não estava com uma água limpa na minha opinião (evitei). Volta pra La Paz. mais umas 3h (transito na cidade), chegamos por volta das 20h, exaustos.

5 dia peguei o ônibus para Cuzco, saindo de La Paz 7:30. Uma viagem teoricamente 14h. Havia uma parada em Puno, sem precisar trocar de ônibus. Logo após atravessarmos a fronteira em Desaguadero e passarmos na imigração, já a caminho de Puno , o ônibus foi parado por um bloqueio na estrada. Protestos contra o  governo Peruano e a atual presidente Peruana. Ai começou o sacrifício. O ônibus voltou pra cidade de Desaguadero (isso era por volta do meio dia), almoçamos e ficamos perambulando por lá. O motorista foi avisado que a polícia estava para desbloquear a estrada no final da tarde, e foi caçando um por um na cidade, que é muito pequena e não tinha muitas opções de restaurantes e comércio. Não encontraram um gringo que estava no ônibus (acho que alemão). Depois de um tempo, descobriram que o gringo voltou pra La Paz kkk. Entretanto demorou ainda umas boas horas até a polícia desbloquear, o ônibus só foi para o local do bloqueio por volta das 20h. Passamos por ele, andamos uma meia hora, e paramos de novo. Haviam feito um novo bloqueio na estrada. Novamente espera, só que agora num lugar em beira de estrada isolado, as margens do Titicaca. Não dava para voltar pra cidade. O motorista desligou o motor do ônibus, após um tempo parado, e pensem no frio que fazia naquele lugar, a beira do Titicaca, de noite, com ventos fortes, sem aquecimento no ônibus. Por sorte tinha duas blusas, a minha de lã Boliviana me salvou, mas vi muita gente passar frio aquela noite. O ônibus era bom, leito e confortável. Conheci um casal de japoneses que estavam no fundo, não falavam com ninguém até então. A princípio achei que eram Chineses. Eles não estavam entendo nada até aquele horário kkkk. Falavam Inglês bem mas nada de Espanhol, e tinham um passeio para a trilha inca, privado, onde haviam gastado 1200 dólares (gente que absurdo!) para os 3 dias de passeio. Precisavam se comunicar e avisar a agência. Tinha conversado bastante com um inglês chamado Steve que estava na poltrona da frente, ele tinha um chip internacional que pegava sinal, havia até me emprestado para usar o Zap. Expliquei para ele a situação do casal, e ele emprestou o sinal para eles se comunicarem. Ai os Japoneses conseguiram remarcar o tour para o dia posterior e ficaram mais tranquilos. Fiz uma boa ação, kkk;

Já era uma meia noite e o ônibus continuava parado nesse bloqueio. Dormi, exausto, e só acordei nas 9h do outro dia já a caminho de Cuzco. Pelo que o  motorista falou ainda teve um terceiro e um quarto bloqueios durante a madrugada.

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Editado por Paulo Tasso
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6º e 7º Dias - Chegada em Cuzco

Após passar os bloqueios, o ônibus chegou por volta das 11h da manhã em Cuzco. Total: 27,5 horas de viagem, sendo que a viagem costuma demorar 14h.. Sim levou o dobro do tempo infelizmente.. Para piorar, quase chegando em Cuzco a polícia Peruana parou o ônibus, e ficou uns 30 minutos checando documento de todos e inspecionando bagagens. Meu fone Bluetooth estava na minha mala principal no bagageiro, e sumiu nessa viagem. Quem pegou? Não faço a mínima idéia.. Não levem coisas de valor nas suas bagagens no bagageiro.

Cheguei muito cansado, exausto. Decido ficar em hotel para ter mais conforto e descansar. Fui de ônibus até a Plaza de Armas e começei a caçar hotel um por um, alguns caros e com pouca negociação. Peru a moeda é Soles, havia trocado 50 dólares na fronteira em Desaguadero (não valia a pena trocar real cotação horrorosa). Tinha também uns Bolivianos.

Gente, consegui um hotel muito bom nos arredores da plaza de armas: um tal de Wasichay. Quartos grandes, ducha quente, e desayuno incluído. Negociei no local e me saiu por 90 soles a diária (uns 120 reais +-), peguei duas diárias. No booking os preços estavam bem mais altos. Vale a pena negociar pessoalmente em lugares que tem muitas opções.

Tomei uma ducha e apaguei. Acordei por volta das 15h, almocei tarde, e fui caçar alguma coisa para fazer nos arredores. Achei um tour sensacional ao Convento Francisco de Cuzco. 15 soles com guia incluso, cerca de 1h só. Nesse convento tem o segundo maior quadro das américas (em dimensão), além de capelas com esqueletos, e uma biblioteca gigante. Infelizmente não podia tirar fotos da área interna.

Depois dessa visita fui procurar uma maneira econômica de chegar em Machu Pichu. Sabia da questão do trem, e sabia que havia uma van para a hidorelétrica, posteriormente uma caminhada de cerca de 10 km. Fui na ag~encia oficial do trem em frente a plaza de armas: Trem 104 dólares para as datas que eu queria (ida e volta), sem negociação. Caríssimo. Pensei em pagar ali.. Mas pensei melhor e fui pesquisar a tal da Van.

Gente não é fácil achar a tal da Van viu. Entrei em pelo menos três agências na Plaza de Armas, e sempre queriam empurrar passeios como o do Vale Sagrado, ou das montanhas coloridas, ou vender bilhetes do trem, e falavam mal da Van que era perigoso e não valia a pena.. Até que nessa última, o cara foi gente boa e me disse pra ir numa agência no começo da Av. Del sol que lá eles vendiam e era segura. Fui lá e consegui a van para o "day after tomorrow" por 100 soles ida e volta! Era pra estar pronto 7h na recepção do hotel. Esse é o famoso caminho da hidroelétrica!

Encerrei meu dia, já com os passeis garantidos, jantei um lomo saltado (gente a comida do Peru é maravilhosa!), e fui dormir cedo, sem cerveja rsrsrs. Estava cansado ainda.

7 Dia - Foi um dia mais light, que peguei para ficar em Cuzco mesmo. Fui nas ruínas nos arredores da cidade: Sacsayhuaman (que era um templo da corte), Coricancha (que era o templo del sol de Cuzco e os espanhóis fizeram uma catedral no lugar), e Q'enqo (havia um sistema de aquedutos e era um lugar de armazenamento de alimentos e instalações militares). Pelo que escutei dos guias, só cerca de 20% das ruínas sobreviveram. Os Espanhóis e o próprio povo saquearam as rochas para fazer os conventos, igrejas e demais construções. Os ingressos somados foram em torno de 85 soles (sim caro, mas o Peru é BEM mais caro que a Bolívia);

O dia se encerrou com uma cerveja no Paddys Pub, conheci dois ingleses e eles me recomendaram não gastar tempo com a montanha colorida, e sim fazer o passeio do Valle Sagrado com uma agência específica. Decidi fazer ele na volta.

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Editado por Paulo Tasso
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  • 2 semanas depois...
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Adorei a precisão e a riqueza de detalhes da narrativa da trip!! Ainda bem que deu tudo certo, mesmo nesse turbilhão político que o Peru está passando. Devo ir la no mês que vem.

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Vc precisou de certificado de vacina para Covid na Bolívia ou no Peru? Estou um pouco preocupado com os protestos, devo ir no início de maio agora.

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Em 19/04/2023 em 00:30, zedeale disse:

Vc precisou de certificado de vacina para Covid na Bolívia ou no Peru? Estou um pouco preocupado com os protestos, devo ir no início de maio agora.

Sim, pediram no aeroporto em Santa Cruz de la Sierra, mas eu mostrei no celular mesmo para as autoridades Bolivianas, ai me passaram um formulário que eu preenchi. No Peru não me pediram nada.

 

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