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23/FEV – QUINTA: RAS AL-KHAIMAH > MUSCAT - A SAGA DE ATRAVESSAR UMA FRONTEIRA TERRESTRE NO ORIENTE MÉDIO

Saímos cedinho de casa rumo a Muscat, capital do Sultanato de Omã! O caminho até a fronteira era o mesmo do dia anterior, já que íamos atravessar por Hatta! Inclusive poderia ter dormido na cidade, mas enfim. Fomos seguindo o caminho do google maps e entramos na região da fronteira, toda cheia de cercas e aquelas coisas.

A saída dos emirados foi rápida e indolor. Carimbaram o passaporte (imediatamente meu chip de celular parou de funcionar e chegou uma mensagem dizendo tchau, kk) e cobraram uma taxa de 5 AED por pessoa (não entendi pra que mas enfim).

Nos dirigimos a “fronteira” de Omã, e aí foi mais bagunçado. Não tinha placas claras indicando onde tinha que ir, então estacionamos o carro e em alguns minutos achamos a porta correta pra entrar num predião, rs.

Lá dentro, uma zoninha. Filas enormes, gente pra todo lado, enfim, entramos numa fila! Ficamos nela aproximadamente uns 40 minutos! E chegou nossa vez. Quem nos atendeu foi uma policial feminina. Ela falava MUITO baixo e com um inglês MUITO estranho, eu não entendia quase nada do que ela perguntava. Ao mesmo tempo que ela esboçava alguma simpatia ela fazia cara de bunda, fiquei um pouco apreensiva, rs.

A primeira pergunta que entendi era se eu tinha aplicado o visto online. Respondi que não pq ia ficar menos de 14 dias e estávamos isentos. Ela perguntou se eu residia nos Emirados e respondi que não. ATENÇÃO: alguns lugares informam que apenas brasileiros residentes nos emirados tem essa isenção, mas não é verdade, é pra qualquer brasileiro, e isso tá no site do governo do Omã que coloquei no início do relato sobre vistos.

Pois bem, ela consultou lá um outro policial e continuou as perguntas, que eu não entendi nada, mas fui falando que ia ficar seis dias, que tinha as reservas se ela quisesse ver, e ela sorria balançando a cabeça indicando que não tinha me perguntado nada disso, kkkkk... aí ela se ligou que eu tava de carro... indicou que eu tinha que ir até uma máquina lá comprar o seguro “carta laranja” deles, igual acontece aqui quando vamos pra Argentina (carta verde) ou Chile (soapex), enfim.

Gente quando eu falo que ela indicou é que eu fui rápida em entender o que tinha que fazer pq eu não entendi nada do que ela falou. Só perguntei se eu teria que voltar a enfrentar a fila tudo de novo ou se poderia voltar direto, ela sinalizou que poderia voltar direto.

Fui comprar a caralha do seguro na máquina (só aceita pagamento com cartão). Tinha um cara na nossa frente que ficou uns 20 minutos tentando emitir diversos seguros e aparentemente não estava conseguindo. Enfim ele desistiu e chegou nossa vez. A máquina era bem intuitiva (glória) e eu fui escaneando os documentos que ela pedia (passaporte, carteira de motorista, PID, documentos do carro, nem lembro mais) e tb preenchendo informações na tela.

O seguro pode ser adquirido por dia, mas em múltiplo de 5, então ou escolhia 5 dias, ou 10, e assim por diante. Íamos ficar SEIS fucking dias no país, haha, e tive que comprar, portanto, o seguro pra 10 dias. Nesta hora entendi pq o símbolo de Omã é uma faca, kkkkkk, esse seguro nos custou 50 RIALS, ou seja... 750 reais aproximadamente. Eu quase comprei o de 5 dias que era a metade do preço, mas achei melhor não mexer com os sultões não, kk!

Tá, voltamos pro guichê e a moça que nos atendia não tava mais lá... tinha um outro cara... detalhe que tem os policiais dentro das cabines, mas tem um monte de caras com vestes tradicionais (a roupa branca e o chapeuzinho) que fica por ali “ajudando” e eles parecem ser “os donos” da coisa toda, kk... aí pedi ajuda pra um desses capa branca aí, e ele me direcionou pra outro policial que verificou os documentos e carimbou nossos passaportes.

AE, estávamos em Omã! Mas ainda tivemos que entregar uns papéis pra conferência de mais policiais e verificaram o passaporte mais umas 12x em postos de checagem, mas depois de 1h30, estávamos de fato, em Omã!

Já continuo o resto desse dia pq esse post já ficou infinito de grande, kk!

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É NÓIS EM OMÃ!

Editado por Juliana Champi
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23/FEV – QUINTA: RAS AL-KHAIMAH > MUSCAT – AINDA NESTE MESMO DIA, APAIXONANDO POR OMÃ EM 3,2,1...

Seguimos. Até Muscat seriam uns 340km, e resolvemos pegar o “Trajeto 1”, que é a rodovia mais externa, litorânea, ao invés da mais interna e mais rápida. No começo a estrada estava meio caidinha, mas é sempre assim nas fronteiras né... depois foi ficando melhor.

As primeiras impressões:

1. milhões de mesquitas: em toda parte, no meio do nada, MUITAS, algumas simples, outras suntuosas.

2. torres queimando gás natural: certamente a matriz energética do país se baseia em queima de combustíveis fósseis.

3. deserto e montanhas: o país é um grande plano deserto entrecortado por pelo menos duas cadeias de montanhas. Então a gente andava pelo litoral vendo o mar de um lado e o deserto do outro, e ao fundo, montanhas, que exploraríamos muito mais depois! A paisagem era fascinante, eu nunca tinha visto nada igual. Eu não sei pq tenho apego nos desertos, rs, e esse foi diferente de tudo... diferente do deserto do Saara no Egito, diferente do deserto dos Emirados, e obviamente “nadaver” com os nossos aqui da América do Sul.

4. simplicidade: embora a gente encontre construções muito bonitas, dadas as características arquitetônicas do país, o ar era sempre de vida simples. A maioria das construções são brancas (uma lei obrigava até pouco tempo atrás a serem pintadas de bege ou branco), e com apenas 2 ou 3 andares (também por lei, não podiam ter mais de 6 andares). Parece que as leis se foram, mas restou a tradição! Ao contrário dos moderníssimos e gigantescos arranha-céus dos Emirados Árabes, em Omã não existem (ainda) prédios que fujam do estilo arquitetônico árabe. O país é considerado o “guardião” da tradição árabe e islâmica.

5. não tem mulher em lugar nenhum: só a noite elas saem, eu imagino o pq! Elas usam vestes tradicionais completas em sua maioria, que inclui a abaya (o vestido), o hijab (o lenço no cabelo) e o niqab (que cobre o rosto deixando apenas os olhos aparecerem, as vezes nem isso, o véu era completo e translúcido, e elas enxergavam por trás dele)! Elas podem usar roupas coloridas, mas com exceção da capital que vimos mais mulheres sem o niqab e com outras cores de roupa, as demais usavam tudo preto. MERMÃO, num sol da porra daquele eu tb não sairia de casa pra nada! Vou abordar mais essa questão da cultura mais pra frente.

Pausa: esse é meu terceiro país islâmico. O primeiro foi a Turquia, que agora tá mudada, mas quando fui, era bem “light” nas tradições. O segundo foi os Emirados, que embora tenha podido observar mais da cultura islâmica, principalmente em Abu Dhabi e Sharjah, a população predominantemente expatriada “mascara” bastante as impressões. No Omã, a maioria da população é nativa, se não me engano só 30% é expatriada, e mesmo os gringos, que não usam as vestes nem nada, seguem um código de conduta que está nas entrelinhas... eu me senti de fato num mundo muçulmano pela primeira vez, onde tudo gira em torno da religião! Foi incrível.

Continuando pq o país foi uma surra de impressões. Paramos algumas vezes pra contemplar aquele mar incrível azul intenso... mas nosso primeiro ponto de parada programada era a cidade de SOHAR, onde demos um rolê e visitamos (só por fora por causa do horário) a incrível grande mesquita da cidade. Foi um choque de beleza... eu achei que estava no Irã, embora nunca tenha ido pra lá, rs. E foi legal algumas amigas que já foram comentarem no insta que parecia de fato com o Irã!

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Paradinha pra ver o mar azul! A estrada que estávamos não era essa aí não, rs, aqui estávamos bem na beira mar mesmo.

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Grande Mesquita de Sohar!

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Linda infinito, os detalhes que infelizmente não se percebe na foto são impressionantes.

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🥰

Gente, eu não lembro o que comemos esse dia, sei que paramos pra comprar algumas coisinhas em postos na estrada, tomar café, e os preços estavam ok.

No fim da tarde chegamos em Muscat e já estávamos encantados com tudo, a arquitetura é tão surreal, as milhares de mesquitas, a cidade fervilhando... Muscat é a maior cidade do país, e fica localizada entre o mar e as montanhas! Ficamos num hotel chamado Muscat Inn, bem localizado e bem ok.

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Os fundos da grande mesquita de Muscat vista da rua e as montanhas.

Fomos até a grande mesquita a pé, mas pra que né, demorou bastante (quase 1h ida e volta) pq tinha obras de sistema viário no local, e cansamos bastante, rs, terminamos a noite comendo bem e barato num restaurante indiano na rua de casa, mas meodeos pra que tanta pimenta, hahahauaha!

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A mesma mesquita a noite e de frente!

 

CONTINUA, ainda vem trilha e muito deserto pela frente!

Editado por Juliana Champi
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Gente, esse relato tá saindo lentamente pq tô sem tempo e com preguiça, rs! Acho que será o último relato que vou escrever aqui! Mas bora!

 

24/FEV – SEXTA: MUSCAT <> NIZWA - VOLTA AO PASSADO!

Antes de começar o dia de hoje, esqueci de comentar que no dia de ontem, rs, nós abastecemos o carro pela primeira vez em Omã. De modo geral, o litro da gasolina lá variou de 20 a 24 centavos por L, o que dá mais ou menos uns 3 reais!

E falando em centavos, como o dinheiro deles é super valorizado, os centavos são tratados de modo diferente ao que estamos acostumados. O dinheiro cheio, a partir de 1, é rial, abaixo disso, os centavos, são chamados de “baiza”... eles têm notas de centavos e tratam estes centavos como frações de 1000. Ou seja, 5 centavos são 50 baiza, 10 são 100 baiza. Se vc pergunta o preço de algo e custa meio rial (o que seria 50 centavos pra gente), eles vão responder “500”.

No dia de ontem tb fizemos um saque de 50 rials no caixa eletrônico usando cartão da WISE sem nenhuma taxa.

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A nota de cima é de 1 rial, imagem do sultão que morreu em 2020. A de baixo é de 20 rials, com o novo sultão! Eles trocam as notas com a cara do chefão igual no UK.

Mas vamos ao dia de hoje, nos dirigimos a cidade de Nizwa, no interior do país, muito muito cedo pq a tradicional feira das cabras de lá acaba as 9h, saímos de casa pouco depois das cinco da manhã. A estrada era aquele choque eterno... vilarejos no meio do nada, campos de futebol na pedra nua, cabras, montanhas... tudo muito doido!

Nizwa tb foi aquele choque! Vc chega lá é parece que voltou no tempo uns 100 anos pelo menos, ou mais! As construções são todas bastante tradicionais, não há ninguém que não se vista com os trajes típicos (tanto homens quanto as raríssimas mulheres não turistas que estavam por lá) e o mercado (souq)/feira em si inspira antiguidade!

A grande atração da feira é o mercado de cabras, que ocorre desde sei lá quando toda sexta (e somente sexta), das 6 às 9h da manhã, e é um tanto cruel para os padrões a que estou acostumada. Junta umas centenas de homens carregando suas cabras (filhotes e adultos) amarradas com uma cordinha de varal, ou carregando no colo ou arrastando por alguma parte do corpo, num desfile, onde os pretendentes fazem ofertas aos bichinhos. Tb tinha uns bezerros tb! Eu sei que a cabra não é pet, rs, mas o modo como são tratadas é bem impactante, fiquei meio agoniada.

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Mercado das cabras!

Nós chegamos cedo (pra conseguir estacionar próximo a região), o mercado das cabras estava no auge lá pelas 7h30. Ficamos ali por cerca de pouco menos de 1h, chegaram muitos outros turistas, ficou realmente bem abarrotado de gente! Aí nós fomos curtir a feira/souq ao redor e um pouco da cidade!

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A vibe da cidade!

A feira por ali é de comida de feira mesmo, rs, vegetais dos mais variados, frutas, grãos, coisas que eu não sei, tudo no chão... e se afastando um pouco desse local tem loja de tudo, utilidades domésticas (tudo feito de barro), souvenires, antiguidades, e armas... espadas, facas tradicionais símbolo do Omã, espingardas, canivetes, enfim. Ficamos bastante tempo vagando pela feira... comemos alguma coisa num lugarzinho perto de onde ficam os negociadores de armas, provamos o café omani (que é uma infusão de especiarias e muito cardamomo – não tem “o nosso café” nesse café, rs) numa lojinha onde compramos imãs e quando vimos já era quase meio dia!

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Negociando umas armas bem de buenas!

 

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Café omani, de cardamomo!

 

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A faca que os homens carregam na cintura, símbolo de Omã!

Na cidade de Nizwa uma outra atração além das que visitamos é o Nizwa Fort, o maior do páis, construído por volta de 1620! Eu não lembro exatamente o valor pra entrar, não era muito caro mas tb não era barato, mas seria uma caminhada ao sol (já do meio dia), para ver paisagens que a gente estava vendo demais das estradas. Portanto, juntando com a fome que a gente tava, resolvemos não visitar, rs!

A gente tinha jantado, na noite anterior, num restaurante indiano perto do nosso hotel, e pedimos as comidas lá achando que os pratos eram individuais pq eram relativamente baratos (custavam 1,5 rial mais ou menos), mas não eram. Sobrou praticamente metade e claro que pedimos pro pessoal fazer uma quentinha, rs! Levamos no carro e foi nosso almoço.

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Muito glamour e riqueza batendo uma marmita de pimenta no carro kk

E seguimos no caminho de volta a Muscat, mas com algumas atrações no caminho! Pegamos as estradas entre montanhas de rocha rumo a Jabal Al Akhdar, a maior montanha do Omã, com quase 3000 metros de altura! As estradas eram surreais! 

Em certo ponto paramos em um mirante pra observar as formações e um homem nos abordou falando sobre a montanha, dando várias informações e falando que nos levaria até lá, rs, ele tava com um jipe 4x4. Ele falou para acompanharmos ele até um outro ponto, e como era nosso caminho mesmo, fomos.

Chegando neste lugar, era mais um mirante com um estacionamento, onde de fato muitos carros como o nosso estavam estacionados. Ele nos explicou que a partir daquele ponto ele nos levaria pq nosso carro não ia. Aí que entendi que de fato ele era um guia, e perguntei por quanto nos levaria, rs! Ele começou em 40 rials (uma facada para nós hahauaha) e dissemos que não dava de forma alguma, que não tínhamos esse dinheiro todo... e foi aquela lenga lenga de negociar, ele mesmo ia baixando os preços dele pq a gente não tava afim de pagar nada pra subir até lá, já que estava um sol do caray pra fazer as trilhas que eram legais, e tb pq eu achava que a grande cachoeira que dizem ter por lá (somente em 1-2 meses rs) estava seca. O último preço dele foi 20 rials (que ainda era 300 conto pra gente) e eu agradeci muito, sabia que era o trabalho dele, mas que a gente realmente não tinha esse dinheiro!

Ele perguntou “quanto vc tem” e eu: 5 rials, kkkkk... ele disse que aí não dava pra ele e beleza, agradecemos e retornamos curtir mais um pouco das vistas da estrada.

Seguimos pra Muscat e pegamos bastante trânsito nas estradas com direito a engarrafamento chegando na capital. O destino era Qantab Beach, que é uma praia que se vê do alto, com pedras, bem bonita ao pôr do sol! Mas cheia de lixo, gostaria de abordar esse que foi talvez a única coisa que me incomodou demais em Omã! O LIXO espalhado por toda parte, mas falo mais disso depois!

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Qantab Beach


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Saddam e Che são populares por aqui. Tinha até capinhas de celulares com a cara deles haha!
 

Já de noite, paramos no palácio do Sultão pra dar uma olhadinha a noite, pois visitaríamos ele durante o dia, e tb ficamos andando pela movimentadíssima orla do centro, onde se avista atracado na marina o imponente navio do sultão. MUITA gente na rua a noite pq é obviamente mais fresco... nessas horas tem algumas mulheres nas ruas fazendo compras.

Comemos (shawarma e kebab) próximo ao grande souq de Muscat e tb demos uma andadinha por lá, mas visitaríamos com mais calma num horário não tão cheio depois!

Bem cansadinhos fomos pra casa tomar banho e dar um jeito de abrir o vinho que eu tinha trazido dos Emirados, com rolha, sem saca rolha! HAHAHAUAHA

CONTINUA

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  • 2 semanas depois...
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Parabéns pela viagem Juliana!

Mesquita linda! E os caras vendendo arma nas ruas é insano! ::lol3::

Aguardando a parte do Egito! Acabei de comprar um "pacote flexível" para o Egito (lá vou eu passar nervoso de novo!) e já vim dar uma espiada nas informações atualizadas de lá!

Mas ainda falta muuuuito tempo para a minha viagem. Por enquanto vou aprendendo com os relatos!

Abraço!!!

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16 horas atrás, felipenedo disse:

Parabéns pela viagem Juliana!

Mesquita linda! E os caras vendendo arma nas ruas é insano! ::lol3::

Aguardando a parte do Egito! Acabei de comprar um "pacote flexível" para o Egito (lá vou eu passar nervoso de novo!) e já vim dar uma espiada nas informações atualizadas de lá!

Mas ainda falta muuuuito tempo para a minha viagem. Por enquanto vou aprendendo com os relatos!

Abraço!!!

Valeu Felipe, vou tomar coragem de continuar esse relato no fds, haha!
O Egito foi legal demais! :D

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  • 4 semanas depois...
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25/FEV – SÁBADO: MUSCAT – ROLÊ NA CAPITAL

Voltei, rs!

O dia de hoje foi dedicado a bater perna por Muscat, mas antes vou falar rapidinho de duas coisas que não falei antes sobre o Omã!

Primeiro: calor! Eu acho que já disse que tenho intolerância a calor, odeio, viemos pra Omã na melhor época possível (inverno) e mesmo assim sofri. Nos três países dessa trip... Então a gente optava por sair sempre muito cedo, fazer várias coisas, aí almoçar e voltar pra casa pra dormir no auge do calor da tarde, e sair de novo lá pelas 17h!

Até pq é desse jeito mesmo que funcionam esses países, a noite é ULTRA movimentada e pelo menos no inverno, fresca!

Segundo: vestes! Não existe nenhum código de vestimentas oficial para não muçulmanos, mas ao contrário de Dubai que vc vê gente quase pelada nos shoppings, isso não acontece em Omã. Apesar do calor, não vi nenhum turista de shorts/bermuda, e tb não usei o único vestido que tinha na mochila. Mas usei blusas de manga cavada e curta obviamente, e nos pontos mais adensados como mercados e orla de Omã era engraçado notar os olhares curiosos.

Não eram olhares de desaprovação ou paquera, era curiosidade mesmo, do tipo olha que pessoa diferente. E acho que não era pelos braços estarem de fora, e sim pelas tattoos. Eu não me senti constrangida, mas era estranho atrair tantos olhares por ser diferente. Eu já tinha sentidos esses olhares num mercado local no Soweto, é bem marcante! Rs

Mas enfim, Muscat! A vibrante e linda capital do país! De manhã fomos visitar a Mesquita que já havíamos visto a noite. Ela é incrível!! Os jardins, os mosaicos... foi tudo muito lindo! Lógico, precisamos (mulheres) cobrir todo o corpo e cabelo.

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O lenço atpe que ajuda  anão cozinhar os miolos!

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Jardim dos fundos!

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A Grande Mesquita de Muscat - linda!

Tb visitamos a Qurun Beach, uma praia bem bonita cheia de gente fazendo piquenique (febre nacional, rs). Legal que eles usam tapetes ao invés de toalhas simples!

Andamos bastante pelas avenidas e bairros de Muscat e tb fomos conhecer, durante o dia, o Palácio do Sultão. Foi uma delícia, tava cheio de crianças jogando bola dos corredores frescos e sombreados do palácio, e o lugar como um todo é bem bonito.

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O palácio do seu Sultão!

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Flores!

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Bora bater uma bola no palácio!

Não se pode entrar ou visitar o lugar onde o homi mora, mas dá pra ver de perto através dos portões.

Terminamos mais uma noite no souk de Muscat e arredores (orla). Eu acho que moraria em Muscat! Mas as paisagens mais incríveis da viagem estavam por vir...

 

26/FEV – DOMINGO: MUSCAT > SUR – MERGULHANDO NA PÉROLA DO ORIENTE

Caímos cedo na estrada! Nosso destino era a cidade de Sur, mas havia muitas paradas previstas no caminho! Íamos atrás dos Wadis (rios) que são raramente perenes no país!

E o primeiro foi o Wadi Dayqah Dam (rio e reservatório). Incrivelmente lindo! Mas o sol e o calor estavam tão bizarros que a gente não deu conta de ir perto da água e muito menos pegar os caiaques pra passear. Eu quase passei mal de calor, juro!

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Wadi Dayqah Dam

 

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O calor que passei nesse lugar!

Saindo dali, E em algum lugar que já não me lembro exatamente onde era, paramos num “oásis”. Era uma plantação de Tâmaras, algumas casinhas no meio da “mata” e muitos canais conduzindo água pra toda parte. Certamente uma área particular, mas não vimos ninguém e andamos um pouco por ali! O lugar era de uma paz estarrecedora...

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Águas frescas!

Andamos pelas águas frescas dos canais, achamos uma casa de banho, bichinhos... queria muito ter achado alguém ali pra perguntar sobre como tudo funcionava!

A partir daí pegamos somente estradas não pavimentadas! Foi um incrível sobe e desce de montanhas imensas de deserto bruto! Não era o nosso gato guerreiro, mas nosso carro alugado era um VERSA tb, que foi brabo mais uma vez.

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Dá pra sentir esse sol?

A estrada de vez enquando passava por algumas vilas e uns Oásis, sempre que dava a gente parava! Mas gente mesmo vimos pouca. As estradas eram de pedra, como se fosse um “rípio” mais grosseiro. Pouca sinalização... estávamos confiando no nosso próprio senso geoespacial pra saber sair dali, pq o google pouco ajudava!

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On the road!

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Paraíso que chama!

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Mais um oásis!

Depois de um oásis num povoado sem nome e sem ninguém chegamos ao Wadi Al Arbeieen, um lugar bem bonito, porém inacessível, o rio de águas verdes lá embaixo estava entre cânions! Curtimos um tanto o visual de lá e seguimos o caminho que o google mostrava, por dentro de um rio, mas chegou um ponto em que não conseguíamos mais seguir. A água estava alta e a estrada não existia de fato, voltamos.

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Não dá por aqui, kkkk!

Neste ponto de volta nos perdemos um pouco por entre as montanhas, eu já fazia contas de se a água e comida que tínhamos no carro seriam suficientes pra passar a noite perdidos, kkkkk, mas logo encontramos outro caminho e seguimos, até chegar no incrível Bimmah Sinkhole Park!

Trata-se de um enorme buraco de água salgada azul-esverdeada hoje bem distante do mar. Mais umas das inúmeras marcas geológicas da região, que aliás, é um paraíso para os estudiosos e aficionados pelo tema. Omã é um país de extrema importância nos estudos geológicos e muitas formações que vimos são de cair o queixo de lindas!

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Olha isso!

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Nadadinha no Bimmah Sinkhole

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Bimmah Sinkhole

 

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Uhuuu!

Nesse lugar conhecemos um tcheco que falava português (pq tinha namorado uma brasileira por seis anos) e estava guiando um grupo de outros tchecos, ficamos um tempão conversando e foi bem divertido!

Por fim seguimos até Sur... nosso hotel era bem localizado e bom! Fomos dar um rolê na cidade e terminamos a noite jantando num restaurante Uzbeque.

 

27/FEV – SEGUNDA: SUR – DIA DE TRILHA

Nossa grande aventura do dia seria chegar e trilhar no Wadi Shab, localizado na cidade de Tiwi! Então play na estrada logo cedo.

Chegamos lá no meio do nada e estacionamos, ainda tinha pouca gente pq era bem cedo, mas nos preocupamos em deixar o carro de tal forma que não fôssemos trancados por outros. Eu já tinha lido algumas informações sobre essa trilha mas muita coisa eu não sabia, não tinha lido sobre... então fica aqui uma super dica pras sei lá, 3 pessoas que neste momento estão considerando desbravar o Omã kkkkk: LEVE UM SACO ESTANQUE. A trilha é a nado, kk!

Chegando no estacionamento a paisagem é meio antropizada/zuada. Se paga 1 rial ali pra atravessar o rio pro outro lado, na volta não precisa pagar! E então, do outro lado do rio, começa a trilha!

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Como eu amo isso tudo!

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MIMDEXA no meio dessas pedra tudo!

Primeiro entre cânions, paredões e formações geológicas incríveis... algumas plantações de Tâmara, outras frutas e vestígios de povoados! A água verde intensa correndo no meio dos cânions brancos fazem um contraste de cores surreal de bonito!

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Essas formações gente!

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❤️

Chega um momento da trilha que não se tem mais caminho por fora do cânion, tem que ser por dentro da água! A gente largou as mochilas, roupas e tênis ali como a maioria das pessoas estava fazendo, e improvisamos um saco estanque com sacola de mercado HAHAHAUAHA pq eu não ia deixar passaporte e cartões e dinheiro ali!

Nosso saco estanque tinha documentos, celulares, uns docinhos e minha bomba de infusão de insulina, tudo isso enrolado numa toalha daquelas de microfibra e envolto em pelo menos duas sacolas bem reforçadas de plástico! Nadei no raso e em profundidade com ela na mão, deu tudo certo!

A trilha segue então, pela água... com trechos rasos, outros muito profundos, e alguns de pedra.  São várias travessias a nado. O registro fotográfico dessa parte do rolê é precário, pq tinha que abrir toda nossa improvisação estanque kkk, nossos celulares não são aprova d’água!

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A trilha segue pela água!

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Não tem como ser mais bonito!

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❤️

É uma trilha linda, relativamente acessível, mas é imperativo saber nadar! Não tem correnteza, não tem perigo, tinha criança fazendo a trilha, mas é preciso saber nadar BEM, pq alguns trechos são muito profundos e no fim, claustrofóbicos!

Chegamos num ponto onde parecia que a trilha tinha acabado... mas no mapa ainda tinha uma “cave” e uma “waterfall”... onde elas estavam?

Rs... tinha um buraquinho no paredão rochoso a frente, era ali! O caminho! Um túnel de alguns metros em que na superfície cabia meia cabeça, pra respirar ali tinha que virar o rosto pra cima... mas por baixo não tinha barreira, era só água de um azul profundo e lindo! Dava pra atravessar mergulhando!

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É por esse túnel que se acessa a caverna!

O túnel levava a um átrio, uma caverna, de onde numa fratura na rocha lá em cima entravam luz e uma cachoeira! Foi surreal conhecer aquele lugar!

Era um pouco difícil ficar lá dentro pq não havia nenhum ponto de apoio, as águas eram profundas e os paredões retos, tinha que ficar nadando/boiando! Mas foi incrível... eu me senti a Glória Maria num Globo Repórter selvagem!

Voltamos ao lado de fora, subi numa pedra, peguei o celular e fiz alguns vídeos e imagens nadando kkk, sem proteção nenhuma do cel... aí era muito BO entrar na caverna, então só temos imagens da parte de fora!

Eu nado bem, carreguei nosso saco estanque o tempo todo nadando com uma mão só, o Gui teve um pouco de medo em alguns trechos pela profundidade e falta de apoio/ponto de descanso, por isso recomendo que pelo menos uma pessoa craque na água esteja presente na trilha com vc, caso não seja um bom nadador.

Esse foi o dia mais êxtase no Omã pra mim, que gostei como um todo, mas se não tivesse visto nada mais, só esse dia já tinha feito tudo valer a pena!

Já era hora do almoço, comemos algo trazido de casa e seguimos na estrada mais ao sul... conhecendo praias, mais desertos e cidades bastante pobres, mas não favela, só muito simples.

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Os flanelinhas estão diferentes!

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Toda água do Omã é verde ou azul!

Corremos atrás de gaivotas, entramos numa área de mangue, e no fim da tarde voltamos pra Sur, no dia seguinte deixaríamos o Sultanato de Omã!

 

28/FEV – TERÇA: SUR > DUBAI – NA ESTRADA

Pegamos a estrada logo cedo rumo a Dubai, onde devolveríamos o carro e voaríamos pro Egito! Durante esse dia de travessia que foi muito mais longo do que imaginávamos fui comentando várias curiosidades sobre o país lá no insta. É difícil transcrever tudo, se alguém tiver maior interesse tá tudo salvo nos destaques lá!

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Uma viajante com sua placa de trópico não quer guerra com ninguém!

Tínhamos reservado um hotel em Dubai bem próximo ao aeroporto, com transfer... chegamos já no início da noite e a maravilhosa locadora de carro AUTORENT tinha serviço de ir buscar o carro direto no hotel, ou seja, eu não tive que ir na locadora devolver, QUE ALÁ OS ABENÇOE pq a gente estava só o pó da gaita!

O moço que foi buscar o carro chegou lá e deu um puta esporro na gente pq o carro estava imundo por fora (e por dentro um pouco tb), e isso é PROIBIDO em Dubai. Sim, vc pode ser multado por seu carro estar sujo.

Expliquei que tinha chegado naquele momento do Omã, que era impossível andar pelo deserto sem sujar o carro e que não deu tempo de lavar pq dirigimos FUCKING 10 HORAS, kkkk... ele disse “bom, vcs correram o risco” (da multa). Achei que iam me cobrar uma fortuna pra limpar o carro depois, mas nada foi cobrado!

Era hora de comer algo e descansar pq nosso voo pro Egito era as 4 da manhã!

CONTINUA.

Editado por Juliana Champi
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Postado
Em 09/06/2023 em 17:00, casal100 disse:

Ju, que história é essa de ser o último relato aqui..... não mesmo, vc é patrimônio!

Que lugares lindos, fotos idem....

Hahauaha obrigada! É que ando cada vez mais preguiçosa de escrever e não sei resumir 🫠🫠🤣

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  • 2 semanas depois...
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Postado
Em 20/03/2023 em 10:56, Juliana Champi disse:

hahauaha era Socotra, uma ilha que pertence ao Iêmen mas fica na costa da África! Meu sonho mor da vida viajeira! Apesar do Iêmen estar em guerra civil desde 2014 e com fronteiras fechadas, a ilha permanece segura, por estar destacada do país.

Não existem voos comerciais pra lá atualmente, mas sim um voo fretado que parte (e retorna) toda quinta de Abu Dhabi. Eu avancei bastante nas negociações. O voo fretado é um acordo entre o Iêmen e os Emirados, que aliás, quer muito a ilha pra si. Eles que fretam o voo pra lá (os emirados).

Além do alto custo deste voo (cerca de 800USD por pessoa), a ilha tb não tem estrutura (e não quer ter, apesar de seus 50 mil habitantes), então lá o rolê se dá num esquema de safari guiado, onde um guia acompanha um grupo por uma semana, armando e desarmando tendas para dormir e cuidando dos passeios e alimentação.

As maiores empresas de safari cobram até 2500USD por pessoa para uma semana, eu tinha acordo com um guia local para este valor pra mim e Gui, incluído os vistos... mesmo assim acabou ficando puxado demais. A trip de uma semana ia custar quase 5000USD pra nós dois, e não deu pra mim! Um dia quem sabe!

 

oi, roubando o tópico aqui de novo pra falar de socotra

você tem algum pdf ou roteiro detalhado desse que voce viu ?

 

estou ponderando ir para lá este ano ou no próximo

 

falei com outras 2 agencias e queria comparar os roteiros 

 

vou até deixar aqui para vocÊ caso tenha interesse 

esse é da RJ travel, uma empresa sediada em Sharjah

We've designed a thrilling 8-day tour for you to explore the exotic Socotra, Yemen. 
 
Here's the day-to-day itinerary:

Day 1 » Arrival at Socotra from Al Mukalla » Alalmah » Detwah Lagoon
Day 2 » Detwah Lagoon » Qalansyai » Shoub Beach boat trip » Qalansyai » Detwah Lagoon
Day 3 » Qalansyai » Diksam plateau » Shebahon viewpoint » Rokeb Farmhin Forest
Day 4 » Rokeb Farmhin Forest » Degub cave » Omaq Beach » Hayf and Zahak Dunes » Omaq Beach
Day 5 » Omaq Beach» Momi plateau » Kelesehan Canyon » Wadi Farho » Arher Beach
Day 6 » Arher » Cave exploration » Ras Erisal » Arher
Day 7 » Arher » Homhil National Park » Dihamri Marine Protected Area » Delisha Beach
Day 8 » Delisha Beach » Airport transfer » Departure from Socotra » End of services.

The price for 1 person » is 1152 USD
Flight  Abu Dhabi-Socotra » 486 USD
Flight  Al Mukalla-Socotra » 245 USD

Include:

Local English-speaking guide.
Local support team.
Ground transport within the island.
All sightseeing activities as outlined in the itinerary.
Full board meals (breakfast, lunch, and dinner) with bottled water.
All necessary permits and permissions.
Yemen visa support, fees, and processing.
Tent accommodation and camping gear.
Final night in a local hotel.
Guide in Homhil protected area.
Boat trip to Shoub for dolphin sighting.
Guide in Hog cave.
Guide in Farmhin forest for the Dragon's blood trees.
All entrance and camping fees are in protected areas.

Not included:

Flight tickets to/from Socotra.
Travel Insurance.
Tips for the local team.
Personal expenses (e.g. telephone calls).
Rapid COVID-19 test (for those not vaccinated or without a certificate).
Snorkeling gear and diving in Dihamri.
Local dance performances.
All that’s not mentioned as included.

Please let me know if you have any further questions or need additional information.

We look forward to providing you with an unforgettable experience!
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