Membros thab4ta Postado Março 17, 2023 Autor Membros Compartilhar Postado Março 17, 2023 21 minutos atrás, Rafael_Salvador disse: Olha, quem tem certezas não busca respostas. Busca confirmações. Sinto você com o coração fechado a ideias que divergem das suas... Meu comentário foi no sentido de que um determinado perfil não vai convencer o outro das suas verdades... Então não adianta eu ou o Fabiano comentar num tópico de um viajante roots. Eu vou estar falando de um hotel e o cara tá falando de dormir no aeroporto... E ele acha hotel uma besta... o bacana para ele é "ser ousado"! Afinal será o cara q dorme num 5 estrelas padrão Ritz é mais ou menos "foda" que o cara que dorme na rodoviária? Eu penso que há diversas formas de "ser foda". Não estou fechada a ideias que divergem das minhas, Rafael. Você me aconselhou a não pegar bla bla car, baseado no fato de nunca ter andado, e de apenas não se sentir confortável pra fazer isso, nem tão pouco seguro. Eu ando desde 2018. Isso é um ponto. Aqui não tem busca por respostas ou confirmações, é um fato. Outra coisa, viagem no roots não necessariamente tem a ver com "ousadia" nem tão pouco "ser foda" Eu ganho o piso da minha área, que mal da pra manter tranquila o mês todo, com aluguel e contas. Porém, eu amo viajar. Numa intensidade que falar sobre isso, me emociona. É o que mais amo fazer na vida. Se fosse na época dos meus avós, eles sequer sairiam do estado de onde nasceram por condições financeiras, principalmente. Meus pais faziam uma viagem de fim de semana à praia uma ou duas vezes no ano, meses de planejamento e economias. Hoje em dia, vivemos numa época em que sair do Brasil é possível com algum parcelamento no cartão e adiantamento de salário nas férias. Mesmo assim, ainda não é pra todos. Eu amo viajar! Repito, por que não quero ter de esperar uma vez por ano ou acumulação de dividas no meu cartão pra viajar. Então viajo no roots. Com couchsurfing, worldpackers, amizades que faço pelo caminho e uma barraca que me salva quando necessito. Peço caronas quando preciso, quando não, recorro a programas do governo que me possibilitem gratuidade em passagens (Id Jovem). Se não, caronas pagas (bla bla car). Enfim, eu gostaria de poder pagar um avião pra onde eu quisesse, hoteis com varandas e cafés da manhã de buffet inclusos, passeios e viagens turísticas com fotos memoráveis em pontos estretagicamente montados para turistas registrarem suas viagens. Mas não posso. Meu dinheiro não dá, ainda. Então, sigo viajando no "roots", ou no custo mais baixo possível, conhecendo a cultura local através dos moradores e da vivência local, nunca precisei dormir em rodoviária, aeroporto ou rua, por que o Brasil é extremamente acolhedor, e não sei se me manter nas viagens e viajar desta forma me faz mais ou menos foda que alguém. Mas em novembro de 2019 eu sai de SP, com duas mochilas de roupa, uma barraca, R$150 no bolso, e uma passagem de onibus pra Bahia, na qual paguei R$18,50 pelo ID JOVEM, e morei durante 8 meses no Nordeste.. antes da pandemia, vendendo brigadeiros nas praias, trabalhando em quiosques em Maracaípe, vendendo axé em Olinda no Carnaval, e depois, com auxílio Brasil e mais trabalho, me mantive o restante dos meses. Não preciso ser mais foda ou menos foda que ninguém pra isso. Sou foda pra caralho pra mim, por viver meu sonho de viajar e conhecer "o mundo" como posso, trabalhando, lutando, resistindo, e faria tudo de novo outra vez. Por que valeu a pena cada esforço. Não to fechada a suas ideias, to fiel as minhas, a minha experiencia. Isso é só um relato. Quiser compartilhar, eu abraço, tanto que te agradeci pelos pontos levantados. Se voce quiser abrir sua vivencia pra explorar coisas que voce ja se negou a viver antes mesmo de conhecer, como no caso do bla bla car, respeito tbm. Sempre haverão milhares de hoteis em cada destino, e sempre haverão centenas de pessoas dispostas a abrirem suas casas para desconhecidos passar alguns dias em intercambio de casas ou de viagens, como é o caso do Couchsurfing, onde voce se hospeda na casa de "estranhos" de graça. Isso eu também já fiz, ja recebi em minha casa e ja fui recebida. São formas diferentes de viver nossos sonhos, e realmente, isso não vai mudar... Link para o comentário
Colaboradores Rafael_Salvador Postado Março 17, 2023 Colaboradores Compartilhar Postado Março 17, 2023 2 horas atrás, thab4ta disse: Não estou fechada a ideias que divergem das minhas, Rafael. Você me aconselhou a não pegar bla bla car, baseado no fato de nunca ter andado, e de apenas não se sentir confortável pra fazer isso, nem tão pouco seguro. Eu ando desde 2018. Isso é um ponto. Aqui não tem busca por respostas ou confirmações, é um fato. Outra coisa, viagem no roots não necessariamente tem a ver com "ousadia" nem tão pouco "ser foda" Eu ganho o piso da minha área, que mal da pra manter tranquila o mês todo, com aluguel e contas. Porém, eu amo viajar. Numa intensidade que falar sobre isso, me emociona. É o que mais amo fazer na vida. Se fosse na época dos meus avós, eles sequer sairiam do estado de onde nasceram por condições financeiras, principalmente. Meus pais faziam uma viagem de fim de semana à praia uma ou duas vezes no ano, meses de planejamento e economias. Hoje em dia, vivemos numa época em que sair do Brasil é possível com algum parcelamento no cartão e adiantamento de salário nas férias. Mesmo assim, ainda não é pra todos. Eu amo viajar! Repito, por que não quero ter de esperar uma vez por ano ou acumulação de dividas no meu cartão pra viajar. Então viajo no roots. Com couchsurfing, worldpackers, amizades que faço pelo caminho e uma barraca que me salva quando necessito. Peço caronas quando preciso, quando não, recorro a programas do governo que me possibilitem gratuidade em passagens (Id Jovem). Se não, caronas pagas (bla bla car). Enfim, eu gostaria de poder pagar um avião pra onde eu quisesse, hoteis com varandas e cafés da manhã de buffet inclusos, passeios e viagens turísticas com fotos memoráveis em pontos estretagicamente montados para turistas registrarem suas viagens. Mas não posso. Meu dinheiro não dá, ainda. Então, sigo viajando no "roots", ou no custo mais baixo possível, conhecendo a cultura local através dos moradores e da vivência local, nunca precisei dormir em rodoviária, aeroporto ou rua, por que o Brasil é extremamente acolhedor, e não sei se me manter nas viagens e viajar desta forma me faz mais ou menos foda que alguém. Mas em novembro de 2019 eu sai de SP, com duas mochilas de roupa, uma barraca, R$150 no bolso, e uma passagem de onibus pra Bahia, na qual paguei R$18,50 pelo ID JOVEM, e morei durante 8 meses no Nordeste.. antes da pandemia, vendendo brigadeiros nas praias, trabalhando em quiosques em Maracaípe, vendendo axé em Olinda no Carnaval, e depois, com auxílio Brasil e mais trabalho, me mantive o restante dos meses. Não preciso ser mais foda ou menos foda que ninguém pra isso. Sou foda pra caralho pra mim, por viver meu sonho de viajar e conhecer "o mundo" como posso, trabalhando, lutando, resistindo, e faria tudo de novo outra vez. Por que valeu a pena cada esforço. Não to fechada a suas ideias, to fiel as minhas, a minha experiencia. Isso é só um relato. Quiser compartilhar, eu abraço, tanto que te agradeci pelos pontos levantados. Se voce quiser abrir sua vivencia pra explorar coisas que voce ja se negou a viver antes mesmo de conhecer, como no caso do bla bla car, respeito tbm. Sempre haverão milhares de hoteis em cada destino, e sempre haverão centenas de pessoas dispostas a abrirem suas casas para desconhecidos passar alguns dias em intercambio de casas ou de viagens, como é o caso do Couchsurfing, onde voce se hospeda na casa de "estranhos" de graça. Isso eu também já fiz, ja recebi em minha casa e ja fui recebida. São formas diferentes de viver nossos sonhos, e realmente, isso não vai mudar... Eu sinceramente entendo as dificuldades para poder ter lazer no Brasil. Não estamos criticando ou menosprezando seu esforço para fazer o que gosta. Tenha certeza disso. Acontece que certas questões aqui do forum vão além do seu topico, entende?. Existe um perfil de viajante que "acham o maximo" viajar na base do perrengue e sim, se acham "foda" por isso. E até realmente pidem ser "foda". Mas isso não afasta o mérito de quem conseguiu uma condição melhor de remuneração (sendo "foda") e vai ficar num Marriott da vida pagando de "nutela" Enfim, independente do qnt a pessoa pode gastar, a nossa preocupação maior é com a segurança do viajante... Vou repetir aqui, o Nordeste não está fácil de viver! Uber assassinado em salvador, por exemplo, virou rotina. Link para o comentário
Membros thab4ta Postado Março 17, 2023 Autor Membros Compartilhar Postado Março 17, 2023 10 minutos atrás, Rafael_Salvador disse: Eu sinceramente entendo as dificuldades para poder ter lazer no Brasil. Não estamos criticando ou menosprezando seu esforço para fazer o que gosta. Tenha certeza disso. Acontece que certas questões aqui do forum vão além do seu topico, entende?. Existe um perfil de viajante que "acham o maximo" viajar na base do perrengue e sim, se acham "foda" por isso. E até realmente pidem ser "foda". Mas isso não afasta o mérito de quem conseguiu uma condição melhor de remuneração (sendo "foda") e vai ficar num Marriott da vida pagando de "nutela" Enfim, independente do qnt a pessoa pode gastar, a nossa preocupação maior é com a segurança do viajante... Vou repetir aqui, o Nordeste não está fácil de viver! Uber assassinado em salvador, por exemplo, virou rotina. Entendo... A pessoa conseguir viajar de forma minimalista com seus perrengues, não tira o mérito de quem passou parte da vida batalhando para conseguir um emprego com salário bom e usufruir disso. Nem um, nem o outro estão errados ou certos, são só escolhas de cada um. Eu viajo com pouco, pois tenho pouco, e me empenho no dia a dia para ganhar mais, e um dia viajar com muito mais conforto, com toda certeza. Em questão de segurança, foi como te falei, agradeço os pontos levantados e vou cuidar de redobrar minha atenção. Toda capital é violenta. Fiz recentemente uma viagem ao RJ, e confesso que estava com bastante medo, por tudo que vem acontecendo a anos, e o cenário atual a qual se encontra. Consegui ir até para a Lapa a noite (em época de carnaval), e graças a Deus, fui guardada e protegida do começo ao fim. São situações e situações, e infelizmente, em um país de extrema falha na segurança pública, não podemos jamais negligenciar auto proteção e auto cuidado. Link para o comentário
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