Membros tainocap Postado Maio 1, 2023 Autor Membros Postado Maio 1, 2023 (editado) Dia 12: Sucre, Parte 02, Maragua: Bom, depois da trilha Inca fomos a Maragua, que era um vilarejo com sua zona rural e muitas casas e muros feito com adobe, tivemos que pagar mais um "pedágio" feito pelos moradores, uma cholita era a responsável, foram 20 bob a entrada. Após isso fomos conhecer suas montanhas, com seus desenhos em formato de espiral (foto e vídeo), eram lindas 🤩, foi uma caminhada rápida. Depois fomos ao um hostel desabitado, onde almoçamos e podíamos usar o banheiro, o hostel era mantido por uma família que vive ao lado, e David deu uma gorjeta a eles para nos podermos usar o espaço (Um menino veio cobrar quando estavamos indo embora, David tinha esquecido 😅). O almoço foi preparado antes do tour, e estava em caixas térmicas, estava muito bom, havia arroz, bife, salada de tomate, cenoura ralada e banana frita e não podia faltar batata, bebemos um refri. Nos acompanhou no almoço um doguinho muito simpático 🐶, ficou com as sobras. Após almoçar e explorar o lugar, que era uma zona rural, deu pra observar algumas plantações e algumas plantas, e fomos a casa de uma família local, ver seus artesanatos e seus costumes, programa para gringo mesmo 😄, mas foi interessante ver como é feito a tecelagem (vídeo), comprei uma pulseira bem bacana apesar de pagar 30 bob (em Sucre achei por 25 a mesma na feira do Monastério de La Recoleta). Também mostram como fazem o processo de secagem do milho para fazer chica (foto) que é aquele fermentado de milho, ali eles usam para festividades pelo que vi, também havia um varal com carne de porco, que iria virar charque ao sol (carne salgada) (foto), havia muitas moscas ali também 👀. Tentamos ir em uma vendinha para comprar cerveja, mas estava em falta 🥺 e então fomos ao Museu Apusab (foto), uma senhorinha bem humilde nos atendeu, ela tinha problemas de visão de ouvido, seu filho iria nos apresentar o museu, David ligou e ele veio correndo, estava plantando (segue foto do lugar), o rapaz chegou sem fôlego 😅 e foi se trocar. Já com uma roupa típica começou a apresentar o museu, haviam peças incríveis, como fósseis e ossos de animais pré-históricos petrificados (fotos), cerâmicas, armas, pedras rupestres e artefatos da época dos Inca ou pré-Inca(fotos), entre outros, tudo encontrado na região. Depois de nos apresentar seu acervo riquíssimo tocou seu charango um instrumento muito comum por músicos andinos, ele cantou em Quechua também (vídeo) enquanto Elfi tocava o tambor, mais uma baita experiência. Nos despedimos e soltei um "pati" que é obrigado em quechua 😄, também dei uma gorjeta de 10 bob e fomos a Garganta do Diabo, a trilha era pequena e passamos por locais, e um riacho, e logo chegamos a ela (foto e vídeo). Tem um mirador incrível, o que rendeu belas fotos (foto), depois descemos e fomos até para "dentro da garganta", era uma trilha bem tranquila, mas tem que ter um certo cuidado, nada demais, e ao chegar mesmo na garganta, tem que cuidar pra não bater a cabeça e andar meio agachado ou se for grande igual os gringos ali, tinha que rastejar 😅, existe uma parte mais adentro, mas era bem escuro e haviam aranhas 🕸️🕷️, pausa para tirar fotos do grupo e retornamos, e encontramos alguns europeus pelo caminho e voltamos ao carro que nos aguardava. Bom foi mais um incrível tour, Elfi e David foram super atenciosos e respondiam nossas perguntas, e passavam as informações dos lugares, os três europeus também eram pessoas maravilhosas, eu oferecia folhas de coca direto para eles, pelo jeito eles não estavam acostumados a mascarar ou nunca tinham mascado, foi bem engraçado e todos riram da situação quando a holandesa enfiou um monte na boca 😁. Deixei Maragua e Chataquila com uma sensação de que valeu muito a pena, afinal eu iria usar esse dia para descansar e conhecer algo na cidade de Sucre e valeu cada segundo. No caminho de volta fizemos uma parada onde servia como um mirador pro vale, lindo demais, ainda mais com o sol querendo se pôr (foto e vídeo) e lembro de termos passado por um menino que dirigia uma van pelos penhascos 👀. A viagem de retorno durou de 2 a 3 horas, me deixaram no mesmo ponto que peguei, próximo ao hostel, era inicio de noite e me despedi de todos e Elfi pegou o nosso contato para enviar as fotos que ela tirou do celular dela, combinei com David que iria entrar em contato com ele para o city tour do dia seguinte. VID_20230116_132131.mp4 VID_20230116_141513.mp4 VID_20230116_154930.mp4 VID_20230116_161322.mp4 VID_20230116_161430.mp4 VID_20230116_162332.mp4 VID_20230116_174203.mp4 Editado Maio 27, 2023 por tainovieira 2 Citar
Membros D FABIANO Postado Maio 1, 2023 Membros Postado Maio 1, 2023 @tainovieiraHoje estive lendo sobre o incidente da pedra no vidro. Ainda bem para você não inventou de ir ao hospital. É censurado o que estou pensando deles aqui,mas cobrar eles sabem.Argh! Citar
Membros tainocap Postado Maio 1, 2023 Autor Membros Postado Maio 1, 2023 11 horas atrás, D FABIANO disse: @tainovieiraHoje estive lendo sobre o incidente da pedra no vidro. Ainda bem para você não inventou de ir ao hospital. É censurado o que estou pensando deles aqui,mas cobrar eles sabem.Argh! Pois é, ainda bem que foi mais um susto e logo já passou, não me feri ao ponto de precisar, mas na hora tinha pensado sim, passou mil coisas, até acionar o seguro que tinha feito para esse viagem, foi a primeira vez que fiz um seguro viagem. Citar
Membros D FABIANO Postado Maio 1, 2023 Membros Postado Maio 1, 2023 Sempre faço. É de graça mesmo o do cartão de crédito. Se não tivesse feito estaria morto há 10 anos pelo acontecido em La Paz. 1 Citar
Membros tainocap Postado Maio 7, 2023 Autor Membros Postado Maio 7, 2023 (editado) Dia 12: Parte 03, Sucre: Esqueci de comentar uma coisa, segundo David existe um passeio de dois dias, uma continuação ao que eu fiz, para ver as pegadas de dinossauros nas pedras, igual as que tem em Toro-Toro, em uma cidade chamada Niñu Mayu, mas pelo que tinha pesquisado, da pra fazer em um dia, e substitui a trilha inca no caso. Depois de chegar ao hostel, aproveitei para tomar banho e dar uma arrumada nas minhas coisas, troquei mensagens com David sobre o city tour, eu poderia fazer por conta também, mas queria explorar o máximo, era segunda, e na quarta-feira iria pegar um voo para voltar ao Brasil. Ele me disse que a família que iria junto desistiu, e eu iria fazer um tour de forma privada, e isso encareceu, ele iria cobrar 300 bob 🥺, pensei e pensei, o valor é realmente caro, mas pelo tratamento que tive nesse tour e ele iria sair cedo e voltar final da tarde num tour privado, também pensei no parque Cretáceo que gostaria muito de ver as pegadas nas paredes, e só tem entrada as 11h e ao 12h, resolvi fechar, mas realmente foi caro, as entradas dos lugares são separadas. Após fechar e como estava com fome, decidi sair pra comer, meus colegas estavam em Potosí ainda, e lembrei de uma indicação que vi num vídeo do canal Henrique Vai no youtube, próximo ao meu hostel, umas três quadras tinha um shopping, chamado Cine SAS, eles tinham achado feijoada, e eu estava louco pra comer feijão e resolvi achar. Sai meio tarde, acho que cheguei la pelas 21h e perguntei ao guardinha que horas que fechada, me disse que as 22h, fui la procurar o lugar, era a Churrascaria El Bagual (foto), seu foco eram em cortes de churrasco, deu muita vontade de experimentar 😋, mas como queria comer a feijoada, não hesitei . Durante a espera tinha dois rapaz que aparentemente não eram bolivianos, acompanhado de duas garotas bolivianas, os mesmo estavam "p" da vida, reclamaram do ponto da carne e que estava fria, foi uma sucessão de reclamações, até fizeram a atendente ligar pro gerente, que depois de muito dialogar devolveu a grana deles, e eu ali acompanhando tudo aquilo sentado sozinho, já esperando que minha experiência com a feijoada seria ruim demais 😅. Após um tempo ela chegou, paguei 48 bob junto com uma Fanta 600ml, um pouco caro, mas a vontade de comer uma comida brasileira falou mais alta, e no geral estava muito boa, acompanhava arroz (foto) e comi tudo e depois deu aquele suador típico de comer uma feijoada 😅, só não gostei que ela estava um pouco picante (eles adoram colocar pimenta em tudo😆) e também tinha um molho de pimenta que vinha num potinho, o qual eu não utilizei. Após comer sai do Cine SAS e fui dar uma olhada na praça principal a Plaza de Armas 25 de Mayo, que estava mais três quadras acima. Pelo caminho passei pelo famoso templo de San Felipe Neri e pela Catedral Metropolitana de Sucre. Todos os monumentos eram branco, afinal a cidade é conhecida por ser a cidade branca. A praça é muito linda, me lembrou as praças de Tarija, também como um monumento ao centro, de Mariscal Antonio José de Sucre, o nome da cidade é uma homenagem a ele, um dos braços direito de Simon Bolivar, já citado no relato. Havia um coreto onde tinha alguns amigos ou familiares cantando ao som de um violão, achei bem segura a praça, havia ainda luzes de natal no que parecia ser a prefeitura (vídeo) e enfeites de dinossauro (foto) pela praça, Sucre também é conhecida por eles. Depois de dar uma volta na praça voltei para o hostel, conversei com o rapaz da recepção, todos eram bem atenciosos, e no outro dia ia fazer o city tour ✌️. VID_20230116_222140.mp4 VID_20230116_222512.mp4 Editado Maio 27, 2023 por tainovieira 2 Citar
Membros tainocap Postado Maio 27, 2023 Autor Membros Postado Maio 27, 2023 Dia 13: Sucre, Parte 01, Castilho de La Glorieta: Bom, tomei aquele café esperto do hostel, combinei de encontrar no mesmo ponto David, as 8h na praça da igreja de San Roque (vídeo), em frente tinha uma vendinha, onde depois de um tempo esperando, apareceu uma senhora para me vender 😃, paguei 4 bob numa garrafinha de agua. Realmente foi um tour privado, não apareceu mais ninguém para fazer junto, e ficou mesmo por 300 bob 💸💸💸. Primeiro lugar que fomos foi o Castillo de la Glorieta (foto) era um lugar que só tinha visto algumas fotos e vídeos por cima, mas não sabia de toda a sua história que por sinal é riquíssima. Este lugar fica afastada da cidade, no caminho que vai para Potosí, passei por ela mas como estava noite não deu para observar. Bom o lugar se parece com um castelo, na verdade pertenceu a um príncipe Francisco Argandoña e sua princesa Clotilde Urioste de Argandoña, sim príncipes mesmo, título dado pelo papa León XIII em 1898 devido a fato nobre deles acolherem crianças desamparadas e órfãos de Sucre 👏🥰, eles não podiam ter filhos, não lembro qual dos dois era estéril, e com esse título eles foram os únicos príncipes da América do Sul reconhecidos até hoje. O Castelo tem uma faixada rosada e foi construído em 1893 e finalizado em 1897, com a ajuda de um arquiteto suíço, construíram uma torre réplica do Big Bang e uma torre de estilo árabe no lugar. A entrada foi somente 10 bob para estrangeiro e o local fecha as segundas, se eu tivesse fechado o city tour um dia antes iria ficar sem conhecer. Fiquei esperando dar o horário para entrar um novo grupo, e então tirei (fotos) do lugar com o David, ele não entraria comigo. O lugar hoje serve como visitação e ao lado é um quartel militar, para acessar ele na verdade tem que passar pelos soldados. Com o grupo formado fomos acompanhando o guia, eu era o único estrangeiro pelo que deu pra ver, gostei muito das explicações dele, deu para ver que o casal se amava muito, um verdadeiro conto de fadas. Não era permitido tirar fotos, não havia muitas mobílias da época, o exercito chegou a ocupar o lugar, o que deixou com uma depreciação infelizmente, também haviam quadros relatando histórias dos príncipes e um jardim bem bacana, que tinha um coreto onde o príncipe se inspirava e escrevia poemas para sua amada. Após o termino do guia ele deixa em aberto caso alguém queira dar uma gorjeta, dei 10 bob, mas depois em conversa com David, ele me disse que os guias não ganham nada do lugar, algo comum pelo que vi em Sucre, eles se mantem com as gorjetas, se eu soubesse teria dado mais. Francisco Argandoña era influente na cidade na época, ele tinha uma empresa de mineração e outro fato curioso que os dois cachorros da praça da Igreja de San Roque na frente do meu hostel foram doados pelo principado. Antes do guia se despedir ele disse que podíamos acessar a torre do Big Bang, porem teríamos que ir em poucos em poucos, pois não comportaria todos ao mesmo tempo, eu achei um labirinto ali, e depois de tentar achar a entrada da torre tentei subir e fui um dos primeiros 😃✌️ segundo o guia a gente iria sentir uma sensação de parecia que a torre ia cair, e era verdade 😨 (vídeo). Após deixar o local seguimos para o Parque Cretáceo, um dos pontos que eu estava mais animado em conhecer em Sucre. VID_20230117_085009.mp4 VID_20230117_095050.mp4 VID_20230117_104115.mp4 1 Citar
Membros de Honra casal100 Postado Maio 27, 2023 Membros de Honra Postado Maio 27, 2023 Sucre é muito show, na praça central tem um prédio na esquina todo branco com um lindissimo brasão, ele me impressionou muito, que arquitetura maravilhosaaaaa. Vejo as pessoas programando conhecer a Bolívia em 15 dias, achando que lá não tem tantas atrações, e só colocam 01 dia para conhecer Sucre, Potosi...... A Bolívia é um destino turístico muito rico. 2 Citar
Membros tainocap Postado Maio 27, 2023 Autor Membros Postado Maio 27, 2023 6 horas atrás, casal100 disse: Sucre é muito show, na praça central tem um prédio na esquina todo branco com um lindissimo brasão, ele me impressionou muito, que arquitetura maravilhosaaaaa. Vejo as pessoas programando conhecer a Bolívia em 15 dias, achando que lá não tem tantas atrações, e só colocam 01 dia para conhecer Sucre, Potosi...... A Bolívia é um destino turístico muito rico. Simm, seus prédios no centro da cidade são lindos, com sua arquitetura branca, adorei a cidade, um dia quero voltar, e é exatamente isso, vejo o pessoal indo pra Bolívia e não aproveitando a cidade e ao seu redor, vale a pena, ainda vou conta mais de Sucre sobre a sua arquitetura nas próximas partes. Uma correção a esse meu último texto, eu citei que subi na torre do Big Bang, mas na verdade foi na terceira torre que incluse não citei, as outras duas não são possíveis de subir. 1 Citar
Membros D FABIANO Postado Maio 28, 2023 Membros Postado Maio 28, 2023 Essa história de Ciudad Blanca tem por toda América.A 1 que conheci foi a Ciudad Blanca de Arequipa em Peru.Depois, descobri Sucre que discordo totalmente de você e não gostei de lá. Mas,tinha mais Ciudad Blanca.Cheguei a Ecuador.Lá tem Cuenca,em Colômbia tem Popayan(para mim a mais interessante de todas) e até en México tem Mérida.Sei que também há em Honduras. Ou seja, cada país tem a sua. Cada um gosta ou não da que quer.Eu prefiro Santorini,na Grécia, quem sabe por ter sido a última que conheci. Kkkkk Citar
Membros tainocap Postado Junho 3, 2023 Autor Membros Postado Junho 3, 2023 Dia 13: Sucre, Parte 02, Parque Cretáceo 🦕: Depois de sair do Castillo de la Glorieta fomos ao Parque Cretáceo, também conhecido como Cal Orck'o (quer dizer montanha de cal) o parque está dentro de uma pedreira, área de uma empresa de Cimento, e funciona de terça a domingo, chegamos as 11h, um horário estratégico para fazer o tour das pegadas na parede, que são as 12h e as 13h. Essas pegadas foram encontradas por funcionários da empresa, que no qual foi isolado e hoje está em exposição, porem só nos horários mencionados, porque pelo que entendi é o horário de almoço na empresa, dai os caminhões não ficam obstruindo a rua particular, infelizmente isso é verdade, um local com tanta história, ao mesmo tempo está ao lado de uma empresa que explora o local, e pelo que me falaram, cada vez mais a empresa está confinando o local da exposição das pegadas, e até onde vai isso ninguém sabe, e parece que as autoridades não se importam muito 🥺. Para chegar a entrada tem uma subidinhas por rampas em ziguezague, onde David me acompanhou e fomos até a entrada lá em cima, ele me aguardaria no carro enquanto eu faria o tour pelo parque, combinamos um horário para ir para o próximo passeio. Entrei no parque, paguei 30 bob e não foi me cobrado taxa para tirar fotos (num vídeo que tinha visto, cobravam 5 bob antigamente, pelo visto, não cobram mais) e fiquei no local onde iria fazer o tour das pegadas, de cima não da pra ver muito elas e dava de ter uma visão panorâmica de Sucre, A ideia era depois conhecer o resto do parque, e próximo ao horário chegou um rapaz para ajudar a colocar os capacetes, era obrigatório, estávamos em torno de 20 pessoas, haviam orientais, europeus, sul-americanos e um casal paulista que no final do tour fiz amizade, eles estavam a meses viajando, trabalhavam nas cidades onde passavam para conseguir grana para os próximos destinos, bem gente boa eles. depois da entrada fomos descendo a rampa e seguindo o guia, para quem tem um tênis muito escorregadio tem que tomar um pouco de cuidado, mesmo com os corrimãos. Já na rua onde é território particular da empresa era possível ver melhor as pegadas, são cerca de 5mil pegadas e são reais!! é o maior acervo de pegadas de dinossauros do mundo, nosso guia falava em inglês e espanhol e foi contando sobre o local. Ele nos explicou que as pegadas estão dessa forma na parede devido ao choque das placas tectônicas, e que as pegadas estão se degradando, pois a chuva e o tempo interferem, é feito um trabalho de proteção em cima do solo e trabalhos minuciosos ao redor das pegadas para não deixar crescer mato. No local foram encontrados pegadas de três espécies de dinos herbívoros e uma espécie de dino carnívoro, este ultimo é fácil a identificação pois sua pegava tem formato de V, o período é de 68 milhões de anos atrás, no período Cretáceo. No final todos falaram de qual país eram e ai que fiz amizade com os "BR". Ficamos ali contemplando e tirando fotos, não é permitido obviamente tocar nelas, a um metro de distância não da pra ter muita noção, mas a medida que vai se afastando vai compreendendo os rastros, bem impressionante. Voltando, subindo a rampa, foi um pouco cansativo, ai fomos visitar o museu, eles estavam com pressa, pois iam voltar com o Dinobus, uma opção bacana para quem vai ao parque, na net tem os horários, e ele sai da praça principal. Olhamos o museu, todos os dinos são réplicas, destaque para o Carnotaurus, acredito que os fragmentos expostos são reais. Depois dessa visita rápida fui olhar algumas coisas para trazer de lembrança, comprei um jogo de cartas para dar pro meu irmão com os desenhos dos dinos que habitaram o lugar, também comprei uma revista em espanhol explicando sobre o local e alguns imas por 80 bob, achei os preços justos e foi ai que me despedi do casal paulistano e dei uma breve volta pelas réplicas dos dinos no jardim, alguns dinos imitiam o seu som que deveria ser do animal. Também tem um local temático onde as crianças podem brincar na areia, com fósseis de dinos, bem bacana. Depois fui chupar um picolé, por 10 bob, no local é possível lanchar, sentado nas cadeiras vejo o Remi adentrando o parque com seus novos amigos e o sueco, só Remi me viu e veio me cumprimentar e retornou atrás deles, estavam indo ver as pegadas, logo voltei ao encontro de David. Considerações sobre o local: Possuí um grande valor histórico, para quem gosta disso, como eu, vale muito a pena. Infelizmente um dia quem sabe a empresa detentora do local possa acabar com tudo isso 🥺, torço para que não 🙏, o local é limpo, bacana para trazer a família, só achei um pouco pequeno o museu, o que me chamou muito a atenção foi as pegadas nas paredes, se a pessoa for em um horário que não é possível ver elas, talvez não seja tão legal, apesar de achar os 30 bob bem justo. A Bolívia tem muito acervo relacionado a dinossauros, como vi em Tarija e Maragua, também tem pegadas petrificadas em Niñu Mayu e Toro-Toro que no qual quem sabe um dia eu volte para conhecer. Dizem as lendas urbanas que se você dirigir pelas montanhas entre as regiões de Potosi, Sucre, Tarija e Cochabamba, em algum momento vai ver um fóssil. Após deixar o parque fomos fazer almoçar, David me levou a um restaurante, eu quis experimentar o Chicharrón (foto), estava bem gostoso, não dei conta de comer tudo, os bolivianos fazem pratos enormes 😅, saiu por 45 bob com mais 3 cocas pequenas de garrafa, a atendente me logrou, ela estava meio atrapalhada, talvez era nova, tive que pedir pra ela recalcular e se desculpou pelo erro, tudo resolvido seguimos para conhecer o centro da cidade. VID_20230117_123108.mp4 VID_20230117_123832.mp4 VID_20230117_130730.mp4 2 Citar
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