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Em 02/12/2022 em 23:44, alexandra.tiengo disse:

11º dia

Para esse dia reservei um passeio mais curto pois queria algo mais light para descansar, então foi o dia de conhecer as Salineras de Maras e o laboratório de Moray. Embora Machu Picchu tenha sido um dos principais motivos da viagem, estava bem ansiosa para conhecer as Salineras e não me decepcionei. As salineras de Maras ficam no meio das montanhas e é uma vista surreal, são diversos poços de sal onde cada um pertence a uma família da cidade de Maras e eles são passados de geração em geração, a água salgada que sai diretamente da montanha é muito mais salgada que a agua do mar o que faz com que seja possível a extração dos sais. Um pouco depois a van parou em uma lojinha onde o guia explicou e nos mostrou algumas coisas feitas com o sal extraído dos poços e formas de utilizar. Essa lojinha tem tudo que é possível se fazer com sal kkkkkkkkk E tem todos os tipos de sais extraídos, recomendo muito comprar coisinhas por lá pois é muito mais barato que em Cusco e algumas coisas só achei nessa lojinha. Depois, fomos para Moray que era um laboratório agrícola dos incas onde eles estudavam e criavam diversas variações de vegetais.

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Meu tour também passou novamente naquele local onde produzem lã de alpaca próximo a Chinchero. Foi um tour bem tranquilo, mas cheio de lugares lindos.

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Finalmente nessa noite, nosso grupinho de Lima se reencontrou e fomos na República Del Pisco, um bar famoso em Cusco, colocar a conversa em dia e saber o que cada um estava fazendo ou iria fazer em Cussco. Lá você encontra vários tipos de drinks com o Pisco e com frutas diferentes, tem música ao vivo durante a noite e tem vários pratos bem gostosos (eu provei mini hamburguers de alpaca estavam 👌).

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12º dia

Voltando para os passeios aventureiros, neste dia havia agendado, junto com Natalie, o passeio para a Montanha Colorida (vulgo Vinicunca, vulgo Montanha das 7 cores) que com certeza foi um desafio. Embora já estivesse há alguns dias em Cusco, não me acostumei tão bem com a altitude e ainda sofria para fazer muito esforço, mas depois de falar com algumas pessoas, me convenceram a ir. Primeiro são algumas horas de estrada até a primeira parada, que já é há 4000mts acima do mar, ali já começamos a sentir a altitude (lembrando que Cusco fica há 3400mts). O café e almoço estavam inclusos no passeio, o café foi bem simples, mas estava gostoso. Após o café, seguimos direto para o ponto de saída. Do ponto de saída até a base da montanha da 1h aproximadamente de caminhada, já estando acima de 4200mts de altitude. Para mim, antes mesmo de andar já estava bem difícil, então para evitar perder o passeio e não chegar à montanha, decidi ir a cavalo pagando 50 soles. Não sou a favor da exploração desses animais, mas infelizmente decidi contratar pois não queria deixar de chegar ao topo da montanha. O cavalo me deixou na base da escadaria que dá acesso a Montanha, ali são mais 40 minutos de sofridas escadarias. As paisagens são lindíssimas e com certeza valeu a pena todo o sofrimento com a altitude, lá em cima bate um vento frio e algumas vezes neva também. Não ficamos muito tempo no topo pois além da altitude, fica muito cheio então não da para ficar admirando a vista por muito tempo. Mas recomendo demais fazer o passeio pois vale muito a pena. O retorno fiz caminhando e foi tranquilo, porém a dor de cabeça estava constante. Na volta paramos para almoçar no mesmo local do café da manhã e depois voltamos para Cusco.

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Depois de estar recuperada, durante a noite novamente encontrei com os gringos e dessa vez o grupo foi aumentando até estarmos em umas 12 pessoas. Fomos para um bar onde o pisco sour era 2x1 (já saímos felizes de lá hahahaha), e depois fomos todos para um restaurante especializado no Cuy. Cuy é como é chamado o porquinho da índia no Peru, e eles utilizam na culinária deles. Fomos no restaurante Kusykay, o local é muito charmoso e o atendimento é ótimo. Provei o cuy que é marinado por 24h e assado inteiro, eles o servem inteiro e depois trazem o prato cortadinho e eu recomendo demais a experiencia. O prato estava muito saboroso e bem servido, todo mundo provou um pouquinho ahahhaha Acho que essa foi uma das noites mais divertidas, tinha muita gente diferente e geral muito simpático gente boa (na foto o Cuy e um ceviche).

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13º dia

Decidi deixar este dia livre para poder descansar e aproveitar um pouco da cidade de Cusco em si, pois com tantos passeios quase não é possível ficar na cidade durante o dia. Aproveitei para andar e conhecer alguns mirantes da cidade e como seria o último dia da Inglesa na cidade, me juntei ao nosso grupinho e ficamos fazendo nada durante boa parte do  dia hahahah Com direito a almoço no Mc donalds (sim, tem um em Cusco e é quase igual ao br) para curar a ressaca e muita soneca. De noite eu e o francês, nos juntamos as duas moças do meu quarto e voltamos a República del Pisco para jantar.

14º dia

Neste dia, meu plano inicial era fazer a Laguna Humantay, mas com todo o meu sofrimento com a altitude decidi não forçar e troquei para um passeio mais light que foi conhecer o Vale Sul de Cusco. É um passeio não muito procurado e que ainda está crescendo, mas vale a pena para quem tem tempo de sobra na cidade. Fomos em Tipón, Pikillacta e Andahuaylillas, são locais pouco visitados, porém com bastante história a respeito do povo inca. Tipón foi um complexo construído pelos incas onde havia águas termais, e até hoje ainda há algumas fontes por lá. Já Pikillacta ainda está em processo de restauração então é possível ver apenas algumas ruínas pois foram destruídas pelos incas e espanhóis. Em Andahuaylillas a parada é para conhecer a Igreja de San Pedro, para conhecer o interior é necessário pagar 10 soles e não é permitido fotos do interior. A igreja não me atraiu muito então decidi não entrar e fiquei andando pelas redondezas da Plaza de Armas da cidade. Na volta, o guia para em uma padaria onde produzem a Chuta, que é um pão enorme produzido na cidade de Oropeza que fica no caminho para o Vale Sul. O pão é bem gostoso, crocante por fora e macio por dentro e no local eles explicam um pouco sobre o preparo e nos mostram onde são feitos.

O passeio é curto e tranquilo para todas as pessoas e recomendo, pois, são lugares pouco visitados então é possível aproveitar os espaços e sair um pouco do roteiro básico de Cusco.

Aproveitei a noite para fazer aquelas últimas comprinhas e jantei no hostel mesmo, carne de alpaca que é muito boa.

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15º dia

No último dia, aproveitei que meu voo só sairia às 17h e depois de fazer o check out, fui almoçar por Cusco e dar uma volta pela cidade aproveitando o dia de sol que fez. Neste dia provei o Aji de Galiña que é tipo um estrogonofe peruano, mas com batata e ovo, é um prato bem “casa de vó” e muuuito gostoso. Também recomendo provarem a sopa de Quinoa que é muito boa pro frio de Cusco. Meu transfer já estava agendado e o guia Fermin já havia passado na noite anterior para que pudéssemos acertar o pagamento dos passeios. Então, foi só fazer check out e me organizar para as longas horas para voltar ao Brasil.

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Bom, esses foram meus 15 dias no Peru, viajando sozinha (porém nem tanto) e minha primeira experiencia internacional. Infelizmente não consegui anotar todos os valores gastos durante a viagem, mas gastei em média 50 a 80 soles por dia comendo e bebendo, porém é possível gastar bem menos, principalmente se tiver cozinha no hostel em que ficar. A variedade de preços é bem grande pela cidade então se tiver tempo para procurar com certeza vai achar lugares com o Menu turístico que consiste em entrada + prato principal + sobremesa + bebida por um preço fixo entre 20 a 35 soles.

Com relação aos passeios, é possível pechinchar também com os guias e o Fermin (caso queiram o contato dele, me chamem no insta que passo) fez um preço bem justo com relação a outros locais então optei por fechar tudo com ele para facilitar, mas a cidade é cheia de agencias. Outro ponto importante é que a cotação em Cusco é um pouco ruim comparada à de Lima, então recomendo trocar mais dinheiro em lima se possível. A maioria dos locais aceitam cartão de crédito ou os cartões de débito internacional (wise, nomad) e é possível usar o Western Union.

Por viajar sozinha a segurança era uma grande preocupação para mim, mas não tive problema em nenhuma das cidades e não me senti insegura em nenhum local. Obviamente tomei algumas precauções, mas considerando que sou mulher realmente foi tudo muito tranquilo.

Anexei na primeira parte a planilha e roteiro que montei, mas levei por volta de 1300 dolares e foi mais do que suficiente para aproveitar a viagem sem perrengues e ainda fazer algumas comprinhas para a família e amigos. E para aqueles que curtem uma bebida, vale muito a pena comprar o Pisco pois aqui no Br é caríssimo, quando voltei, acabei comprando direto do duty free pois com a cotação do dólar estava o mesmo preço que nos mercados de Cusco.

 

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