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Postado (editado)

Hoje é meu último dia em Mendoza e aproveito pra deixar uns comentários/sugestões:

 

CAMBIO:

Troquei 1,00 real por 3,20 numa galeria ao lado do McDonalds da San Martín, entre a Catamarca e a Garibaldi (desce a escada e vira à esquerda). Em Buenos Aires a situação era bem melhor: troquei 1,00 por 3,70 numa galeria no número 146 da Florida (desce a escada e vira à esquerda; é uma loja que vende moedas antigas).

 

HOSPEDAGEM:

Fiquei no Square Independencia num quarto coletivo misto com 7 camas. Adorei o hostel como um todo, mas é hostel balada. Pelo menos o tempo todo em que estive aqui. Dei azar de ficar com uns caras do País de Gales no quarto que entravam berrando de noite e acendiam a luz como se não tivesse ninguém ali dormindo às 4 da manhã. Tirando isso: o staff é ótimo e me deu boas dicas da cidade; o café da manhã é excelente, um dos melhores que já peguei em hostel (dá até pra pedir pro cozinheiro fazer ovos mexidos ou fritos, omelete e panquecas); a limpeza é boa e os chuveiros bem quentes (vi alguém aqui no fórum reclamando que o banheiro é longe, mas ele só não é ao lado dos quartos, na verdade); os quartos são espaçosos e o wifi funciona super bem. Sem falar da localização, que é excelente: a uns 20m da Plaza Independencia.

 

COMIDA:

Vou dar três dicas bem diferentes:

1) Um vegetariano chamado Govinda (peguei a dica aqui no fórum): fica na Colón, entre a Mitre e a Chile. É por peso e dá pra levar pra casa (inclusive é mais barato assim). Comida gostosíssima e variada. Gastei cerca de 60-70,00 pesos por refeição.

2) Um restaurante chamado Santi, que fica exatamente ao lado do Hostel Square Independencia: o melhor bife de chorizo que comi na viagem. Custou 100,00 pesos e vinha com guarnição. Só não comi lá todos os dias pra poder variar.

3) Azafrán: restaurante caro que fica na Av. Sarmiento. A comida é excelente. Peguei o menu degustação por 590,00 pesos e saí de lá rolando... No geral os pratos custam de 200 a 300,00 pesos.

 

PASSEIOS:

- Pela cidade de Mendoza: bati perna o dia todo e conheci o parque San Martín inteiro (subi, inclusive o Cerro de la Gloria à pé) e mais as principais praças da cidade. Fiquei exausto no fim do dia, mas acho que nada substitui conhecer a cidade assim, no ritmo da caminhada, parando quando dá vontade etc.

- Alta Montanha (o tradicional, não o que vai por Villavicencio): fiz com a Kahuak e paguei 560,00 pesos, o que foi caro, pois depois achei o mesmo passeio na Wanka por 470,00. Passamos por Potrerillos, Penitentes (dá pra subir no teleférico por 150,00 e eu achei que valeu a pena por causa da vista do vale lá de cima), Uspallata, Puente del Inca e Las Cuevas. É um passeio daqueles que você fica mais tempo na van do que nos lugares, mas pra quem não tem muito tempo, dá pra ter uma boa ideia da região e tirar ótimas fotos.

- Maipu: peguei o ônibus do grupo 10 (pode ser o 171, o 172 ou o 173) na calle Rioja (o ponto fica perto da Garibaldi) e falei pro motorista me deixar num lugar pra alugar bike em Maipu. Ele me deixou na porta do Mr. Hugo. A diária da bike custou 90,00 pesos. Fui nas seguintes bodegas:

* La Rural: tour muito bom, a guia deu muitos detalhes, explicava muito bem tudo. A degustação deixou a desejar: foram dois vinhos da linha "Museo" deles, que só vende ali e nem é tão boa. A coisa boa é que os 100,00 pesos que você paga pelo passeio podem ser usados como desconto na hora de comprar vinhos na loja.

* Trapiche: tour péssimo, passamos por pouquíssimos lugares nessa bodega que é tão tradicional. A degustação foi boa: 4 vinhos, sendo um espumante rosé e três tintos, todos muito gostosos. Paga-se 100,00 por isso.

* Tempus Alba: o tour é gratuito porque não tem guia e você tem apenas que ler umas 5 placas explicativas. Acabei almoçando por lá e pagando uma degustação com três vinhos tintos (dois varietais e um reserva) e achei super caro pelo que é oferecido.

* Fui numa produtora de azeite, a Santa Augusta e achei interessante. Paga-se 50,00 só pela degustação, pois não tem grandes explicações nem passeio pela área de produção.

Obs1: por estar de bike, o acesso às vinícolas mais bem cotadas fica difícil, pois ficam mais distantes, mesmo em Maipu. Em Luján de Cuyo então nem se fala.

Obs:2: pra pegar busão em Mendoza, tem que comprar o cartão redbus e colocar crédito nele. Achei o cartão num kiosko em frente à Plaza Independencia na calle Patricias Mendocinas, perto do Paseo Sarmiento.

 

VINHOS:

Uma dica de boa loja para comprar bons vinhos de bodegas familiares é a Viognier, que fica na calle Amigorena, quase na esquina com a De La Reta. Converse com o dono da loja, Alfredo, que entende muito de vinho e conhece bem a região. Aliás, uma boa coisa a se fazer é, antes de ir às bodegas, ir conversar com o Alfredo pra montar um roteiro. Ele mesmo sugeriu e da próxima vez eu farei isso com certeza.

Pra comprar vinhos das grandes marcas, o Carrefour da Las Heras serve bem.

Obs1: se quiser comprar uma caixa própria para despachar vinhos no avião (com compartimentos de isopor perfeitinhos), compre nos correios. Paguei 26,00 na de 4 garrafas, mas vende de 6 também.

Obs2: se for despachar vinhos em caixas, guarde uma grana pra embalar a caixa naqueles serviços que existem nos aeroportos. A Aerolíneas pelo menos me obrigou a fazer isso (gastei 150,00).

Editado por Visitante
  • Membros
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Pessoal, alguém sabe dizer como é a paisagem no Aconcagua em dezembro? Estou indo para Santiago e pensei em dar uma passada por lá, mas queria saber se vou encontrar neve na montanha. Li que no Aconcagua tem neve eterna (o ano inteiro). É verdade isso?

  • 3 semanas depois...
  • Membros
Postado
Dá uma olhadinha tb no Hostel Lagares, Bruna. Eu fiquei lá no mês passado e achei muito bom. Passei em frente ao Campo Base, que é mais central (próximo à Plaza Independencia) mas não fiquei com uma boa impressão ... E a agência deles de turismo é horrível.

 

Por que a agência do Campo Base é horrível? Estava querendo fazer o passeio ao Aconcágua com eles.

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Fiz o passeio do Aconcágua com eles há um mês.

Além de ser o mais em conta que eu achei, o passeio foi sensacional. Não tenho do que reclamar.

Já o passeio das vinícolas e olivícola eu achei superficial. Se a pessoa entende muito de vinho vai achar um saco. Não faria de novo. Talvez estudaria mais e faria por conta.

  • 3 semanas depois...
  • Colaboradores
Postado
Dá uma olhadinha tb no Hostel Lagares, Bruna. Eu fiquei lá no mês passado e achei muito bom. Passei em frente ao Campo Base, que é mais central (próximo à Plaza Independencia) mas não fiquei com uma boa impressão ... E a agência deles de turismo é horrível.

 

Por que a agência do Campo Base é horrível? Estava querendo fazer o passeio ao Aconcágua com eles.

 

Vamos lá... Por que achei a agência Campo Base horrível:

Embora eu tenha contratado o passeio diretamente com eles, fui "realocada" no passeio de Alta Montanha da agência Huentata, que não faz o mesmo itinerário da Campo Base. O da Campo Base incluía uma caminhada de cerca de 30 minutos dentro do Parque Provincial do Aconcágua. O da Huentata, não. Apesar dessa mudança fundamental, eu não recebi nenhum aviso a respeito antes.

 

Se quiseres mesmo fazer com eles (afinal, é um dos mais baratos), se certifique antes de que eles mesmos irão fazer o passeio, e não te repassar pra outra agência qualquer.

  • Membros de Honra
Postado

Essa questão de trocar de agencia é comum por lá. Normalmente, quando não é alta temporada, as agencias juntam as pessoas pra formar um grupo único quando não atingem determinado numero de pessoas no passeio. Acho que só não acontece com agencias com passeios mais exclusivos. Já aconteceu comigo mais de uma vez e com diferente agências. Inclusive com mudanças no roteiro...

Abs

  • 3 semanas depois...
  • Membros
Postado

Essa questão de agência deve ser questão de sorte então!

Fiz o passeio da alta montanha em novembro pela agência do campo base. Agendei na véspera.

O passeio foi um espetáculo, uma van muito boa, a guia era excelente, fizemos a caminhada dentro do parque do aconcágua que foi tão sensacional que não me lembro quanto tempo durou (creio que mais de 1h, porque a caminhada lá para quem é sedentário, no frio e na falta de ar, não é tãããão simples).

 

O passeio ainda incluiu parada numa lagoa no meio do caminho que esqueci o nome (rsrssrs), em um restaurante, na estação de portilhos, em las cuevas (para almoço ou lanche) e na ponte dos incas.

 

Cabe checar antes de ir! O preço sem dúvidas é o melhor que eu encontrei!

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