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[t1]Cachoeira da Pedra Furada, Mogi das Cruzes - Ou a 'Trilha do Pântano" rs[/t1]

 

Bem, esse nao é só o relato da trilha em si, até porque já tem um otimo relato no Mochileiros feito pelo Jorge (e foi o que nós seguimos), e a trilha nao apresenta dificuldade alguma em ser seguida, sempre aberta, quase sem desnível... mais batida que carne de segunda (pelo menos deve ser, sem chuva rs). Mas é um relato de um final de semana muito louco, com trilha embaixo de chuva e compartilhado mais uma vez na cia. das minhas queridas "Lady Diss" Diana e Carol "Maravilha", e arregimentando mais uma das AspirasSL pro bando, a Monica.

 

Ainda era segunda-feira quando a Diss saiu perguntando a todos qual seria a trip para o próximo fim de semana. Em meio a muitas ideias e a falta de dinheiro que se abate sobre todos quando somamos os fatores "fim de mes" + "pós carnaval", surgiu uma que podia vir a calhar: ir conhecer a Cachu da Pedra Furada, no Parque Estadual da Serra do Mar, em Mogi das Cruzes. Rolê barato (os unicos gastos foram o do trem + ônibus ate lá e dos salgados devorados rs) e de fácil acesso, atendia a todos os requisitos.

 

Dando uma olhada geral nos relatos sobre essa pernadinha e tirando as duvidas com o Fábio e Vivi, que tinham ido praquelas bandas a pouco tempo atrás, Eu e a Di fomos montamos a ideia geral da coisa - refazer o mesmo roteiro que a dupla tinha feito em cia. do Jorge Soto e de outros conhecidos nossos, passando pela Cachu da Light e de lá, para a Cachu da Pedra Furada, já que a pernada não apresentava dificuldade.

 

Agora faltava arranjar mais interessados, mas tava dificil: todo mundo parecia estar com parte do sabado (ou a noite de sabado) comprometido e sem muitas certezas sobre o domingo. Dispostas a ir só as duas se nao aparecesse mais ninguem, fechamos o rolê pro domingo mesmo, e só na sexta-feira veio a confirmação da Carol. Confirmação somada a uma interessante ideia que traduzia o "espirito Fiona de ser" de forma absoluta: vamos cair no forró no sabado a noite e ir direto pra trilha do domingo!

 

Ainda no meio da tarde de sabado, rolava uma animada conversa entre parte da galera pelo Facebook, com uma Diana tomada pela mãe de todas as preguiças e pensando em não ir (na verdade, ela viu a previsão do tempo, péssima, e nao contou pra ninguem kkk). Tentando fazer de tudo para que a Diss não abandonasse a missão, convencemos a Monica a se unir a nós na empreitada de balada+trilha - e deu certo! A nossa Lady Diss se animou de novo para a empreitada... E os meninos... naaaada!

 

Como ninguem mais confirmou, ficamos só nós mesmas... Desistir? Perigoso ir só mulher? Nonono! Estava fechada mais uma trip ao estilo Fionas: só a mulherada no mato.

 

Fomos todas para a casa da Carol, no Butantã, carregando as mochilas e a disposição para uma noite inteira de forró no Canto da Ema. A disposição pra balada era tanta que só ao chegar lá fomos percebendo a quantidade de pequenas coisas que esquecemos para a pernada do dia seguinte hehehe Todas haviam esquecido suas máquinas, somente a Diss lembrou de trazer sua lanterna; eu esqueci de trazer um chinelo pra usar na volta - havia esquecido até o relato impresso ::putz:: ! kkkk Bom, resolveriamos isso amanha ! Agora era hora de se jogar na gandaia!!!! ::otemo::::otemo::::otemo::

 

Depois de se acabar de dançar e rodopiar feito pião a noite toda, voltamos, as cinco da manha, para a casa da Carol e resolvemos tirar um breve cochilo até as 7h00, acreditando piamente que meia hora seria suficiente pra que as quatro mulheres estivessem prontas pra sair....

 

Pffff... obvio que isso nao tinha como dar certo... Primeiro porque a preguiça nos fez ignorar o alarme dos quatro celulares. A Diss bem que tentou nos convencer a nos levantar, mas foi uma infrutífera tentativa ....

 

"Cris, acorda!"

"Tá chovendo?" (sem sair da cama...)

"Não!"

"Drogaaaa!", virando pro outro lado e cobrindo a cabeça

::lol3::

 

Depois dessa, até a Di resolveu que valia a pena dormir mais "cinco minutinhos"... que acabaram virando 35 ! kkkk Além disso, por mais que fossemos rapidas, havia um monte de pequenas coisas a serem resolvidas antes de sair. Tomamos um rapido café, arrumamos uns lanches assaltando a geladeira da Carol , conferimos se as coisas estavam devidamente ensacadas nas sacolas e descobrimos que estariamos seguras de qualquer risco, porque a Diana nao só levava comidinhas para alimentar quatro pessoas por um mês como tambem levava sua "coleção" de facas para todo o uso e gosto....

 

Já que era obvio que estávamos atrasadas, fui anotar as infos principais do relato de novo, e rever o tempo de caminhada. Vi que o plano original já tava indo pras cucuias, mas ainda restava a alternativa de rumar direto pra Pedra Furada, então fiz as anotaçoes necessarias dos pontos de referencia para as duas trilhas, já que a esperança é a unica que morre hehehe.

 

Ok, mulheres as vezes são enroladas, mas parece que naquele domingo estavamos nos superando! kkk A Carol abandonou seu carro no metrô Vila Madalena, e lá junto a catraca, a Diss comecou a revirar a mochila sem achar sua carteira de jeito nenhum, enquanto a Carol recarregava seu bilhete único. Eu havia me esquecido de ir ao banheiro e aproveitei os minutos de confusão; quando voltei , a carteira ja tinha sido localizada (na mochila mesmo... ) e enfim embarcamos, as 9h30, até a estação Luz, onde pegamos o trem da CPTM para Guaianazes e de lá ate a estação Mogi das Cruzes. E somente ao descer lá, descobrimos que estavamos na estação errada, que o correto teria sido descer na Estação Estudantes! ::putz::

 

Essa parada pelo menos nos rendeu o dialogo mais engraçado do dia: A Carol aproveitou para usar o banheiro da estação, enquanto a Monica aguardava do lado de fora, tomando água pela mangueira do seu "camelbak", devidamente instalado dentro da mochila. Um senhor idoso, de jeito bem humilde, observando a "curiosa" cena, perguntou a ela, com cara de interessado:

 

- Voce tá tomando agua nessa mangueirinha ai?

- Estou sim!

- Aaaaah (pausa de compreensão).... Mas voce é folgada, hein?! Nem precisa tirar a garrafa de dentro da mochila!!! hahaha !!!

E saiu se perguntando o que mais ainda tinha pra inventar nesse mundo ::lol4::::lol4::::lol4::

 

Pegamos o trem e enfim, estavamos na estação Estudantes, rumo ao terminal para descobrir qual ônibus nos levaria até a "Balança" no km 77 da Mogi-Bertioga. O fiscal da linha de ônibus, parecia encantado ao se ver cercado por quatro mulheres perguntando sobre o ônibus hehehe fez até piadinha falando que ia largar o serviço agora mesmo e ir pra trilha com a gente. Demos sorte, o proximo ônibus da linha "Manoel Ferreira" sairia em 10 minutos - domingo ele sai de hora em hora, mas segundo disseram alguns, tem horario que simplesmente nao tem ônibus....

 

Cerca de 30 minutos depois, desembarcávamos na Balança, embaixo de uma chuva incessante... Olhei com cara de desanimo para aquele tempo, que matou de vez qualquer esperança de que se mantivesse pelo menos o intenso nublado que fazia na estação.... Mas as quatro já estavam plenamente cientes que sairam de casa pra meter o pé na lama e que a gente não tinha ido ate ali pra desistir agora! Mochilas encapadas (eu nao tinha capa de mochila), anoraks vestidos (a Diss não tinha nem capa de chuva) e pé na estrada, que três quilometros nos separavam do inicio da trilha. Haviam alguns "caboclos" ali no boteco (que já estava fechado) no ponto final do ônibus; além do espanto de ver quatro meninas desembocando ali naquela hora, deram o aviso de sempre: "Tá cheio de cobra nesse mato" rs

 

Demos uma ultima conferida na mochila e a Diana não encontrou de jeito nenhum seu celular. Ficou triste, achando que provavelmente havia esquecido ele no ônibus ou no trem, enquanto seguimos pelo acostamento embaixo da chuva, chamando atencao dos carros (deviam estar se perguntando "Onde vão essa loucas num tempo desses?" kkk). Um carro que parecia ser da Dersa (nao sei quem "cuida" da Mogi-Bertioga) parou, perguntando onde íamos. Desconversamos, falando que seguiriamos para uma trilha mais a frente, sem dizer qual. Ofereceram carona, mas achamos mais sensato negar - "Vai que..." rs (mas eu ainda duvido que eles iam parar e oferecer carona se fossem quatro cuecas ali andando na chuva kkkk)

 

Eram pouco mais de 13h00 quando alcançamos o km 80 da rodovia, já dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. À nossa esquerda (sentido Mogi), um pouco a frente da placa marcando a kilometragem, aparece a entrada de uma picada meio escondida pela grama alta, mas passado isso segue por um trecho aberto até mergulhar de uma vez por todas na mata.

 

Toda e qualquer tentativa ou esperança de manter os pés secos foram embora nos primeiros dois minutos de trilha. Trilha não, um verdadeiro pântano kkk A trilha realmente é muito simples e bem aberta, segue praticamente plana o tempo todo, mas estava cheia de poças e charcos que vinham até o meio da canela, e qualquer pequeno desnivel se comportava como um riacho.

 

Mesmo com tanta agua e a despeito de qualquer vaidade, avançavamos rápidas e preocupadas com o horário. Em cerca de 30 minutos alcançamos a primeira bifurcaçao descrita no relato. Ignoramos a via da esquerda, que parecia descer o vale e rumamos pela direita, se mantendo no plano. Passamos por uma centena de riachinhos - bom... tudo ali parecia riacho, já que a agua tomava todo e qualquer caminho - inclusive a trilha. E justamente por isso começou a brotar a semente da dúvida e a preocupação, já que o relato falava em pouco mais de duas horas de caminhada para chegar até lá e estavamos apenas com duas lanternas...

 

A Carol tomou a frente da fila e ia tocando o ritmo forte aproveitando o terreno plano - o falatório inesgotável que só nós quatro conseguiriamos manter desde que saimos de casa continuava, acompanhando o barulho do chapinhar das botas nas poças. Do nada, a Carol me solta um grito, empacando as outras três atras... mas era apenas uma aranha grandalhona e sua teia no meio da trilha. O grito foi porque ela ela quase meteu a cara no meio da teia, porque estava olhando pro chão..hehehe.

 

Pouco tempo depois, ela deu o aviso que pôs as quatro em alerta e aumentou a preocupação - uma cobra estava bem ao lado do nosso caminho. Eu fechava a fila e não vi nada, mas a Monica e a Carol viram uma cobra verde com pouco mais de um metro de comprimento que se enfiou em meio a lama e folhas caidas bem ao lado da trilha... Sei lá se era venenosa ou não, sei que era uma cobra e isso foi o suficiente pra Diana entrar em pânico, já que não dava pra saber se a tal cobra ainda estava ali, so camuflada. Passamos com cuidado por aquele ponto de forma cuidadosa e isso aumentou na cabeça das quatro a preocupação com a volta.

 

Deveriamos seguir a trilha direto até uma bifurcação onde a trilha desemboca num riacho e seguir pela margem dele até a cachoeira. Eram 14h25 naquele momento e não tinhamos muita ideia do que já haviamos percorrido até ali. Haviam pontos da trilha em que agua tomava tudo, trilha e as laterais. O relato falava em duas pinguelas, cruzamos uma apenas (capaz da agua ter levado a outra), e no meio de tantos riachos e "riachos", tomamos então uma decisão, preocupadas em levar o mesmo tempo na volta: seguiriamos até por volta das 15h - se não chegassemos até a tal bifurcação, voltaríamos.

 

Continuamos seguindo a trilha, com desniveis suaves, mas constantemente alagada. Há um trecho em que ha troncos e pedras pelo caminho, formando uma especie de escada, e entre eles, haviam buracos escondidos, aumentando o risco de alguem acabar se machucando numa dessas. Isso sem falar na "areia do pântano" :era pisar e atolar kkk Chegamos até um riacho que por conta da vazão , parecia um rio, a agua estava acima do joelho. A trilha continuava cruzando o riacho, subindo uma encosta. Ficamos na dúvida se aquele era o tal riacho que deveriamos seguir, mas nao havia trilha ou bifurcação alguma em sua margem. Passou pela cabeça seguir pelo riacho mesmo, mas havia a séria preocupação de alguem acabar torcendo o pé nessa empreitada. Além disso, já eram 15h... com dor no coração, concordamos que era mais sensato desistir da empreitada, preocupadas em quanto tempo levariamos pra voltar, cobras, pântano, etc... ::Ksimno::

 

Um pouco tristes por não ter alcançado o objetivo final, voltamos rapidamente e tagarelando como sempre. Já estavamos encharcadas, então nao tinhamos mais qualquer cuidado em tentar contornar os charcos e poças. Até pelo "local da cobra" passamos batido sem mal se dar conta - e o que levamos duas horas pra ir, voltamos em meia hora, o que nos fez sentir meio bestas em nao ter insistido mais um pouco! 15h35 estavamos na beira da rodovia, e agora faltavam só os tres tediosos quilometros da estrada a seguir. Íamos sem muita pressa (e continuavamos tagarelando rs), apesar da vontade de sair da chuva e por roupas mais secas. Uns quarenta minutos depois, estavamos de volta na Balança. Trocamos as roupas molhadas pelo que ainda sobreviveu seco nas mochilas, comemos o mais delicioso atum acebolado preparado pela Diss e aguardamos proximo ônibus, que sairia por volta das 17h. E nesse momento, a Diana descobriu que nao tinha perdido o celular porcaria nenhuma, ele so estava soterrado na mochila em meio a tanta comida ::lol4::::lol4::::lol4::

 

Os mesmos "cablocos" estavam por lá e puxaram papo, já que tinham nos visto ir e voltar. Um deles abusou um pouquinho da papeação a ponto de irritar a Carol , e meio que passamos a conversar só entre nós. Meia hora depois , chegou um rapaz todo encharcado tambem, usando bota e mochila - tava na cara que era trilheiro. Começamos a conversar com o Carlos, que tinha ido fazer a trilha da Pedra do Sapo com um amigo, mas tambem abortou no meio do caminho por conta do mal tempo - e largou o amigo lá, que resolveu prosseguir. Acabamos descobrindo que o Carlos tambem é amigo do Clayton, que já fez algumas trilhas com a gente, inclusive a das Sete Praias, exatamente há um mês atrás, e isso deu motivo para continuar a bater papo. E o Carlos acabou nos contando que desistimos a cerca de uns 10 minutos da tal bifrucação - bastava ter vencido aquela encosta que a trilha começaria a descer, desembocando no riacho.... #drogaviusaco! ::prestessao::

 

O ônibus chegou, com a porta de trás aberta - a plataforma de acesso para deficientes estava emperrada, obrigando quem fosse descer a literalmente pular do veículo. Como que para rir da nossa cara, poucos quilometros depois, as nuvens todas estavam para trás e o ceu abriu num azul com direito a sol. Mas naquele momento estávamos sorridentes, porque o saldo do fim de semana era otimo

 

O ônibus seguia pela estrada enquanto conversavamos da trip ao Caratuva e ao Itapiroca, a qual a Monica e a Carol tinham acabado de fazer no carnaval - chegamos a conclusao que a Moniquinha é Pé-Frio, onde ela vai, chove kkkk. A cada ponto, o busão ia lotando, o motorista ameaçava deixar todo mundo em Biritiba Ussu para ir direto para a garagem por conta da plataforma emperrada. No fim das contas ele acabou com pena de deixar todo mundo no meio do caminho - o ônibus anterior tambem nao havia passado - e só virou a placa para RESERVADO e seguiu direto até o terminal Estudantes.

 

Atravessamos a passarela até a Rodoviaria, onde devoramos um verdadeiro rodizio de salgados, ja que cada uma comprou uns dois ou tres com sabores diferentes e embarcamos de volta para Sao Paulo por volta das 19h00... Fotos, quase nenhuma; a chuva era tanta que nao arriscamos expor a maquina da Carol... Tiramos duas marcantes: a fotos "Princesas Limpas, Cheirosas e Felizes" na noite de sábado, indo pra balada e a "Ogras Sujas, Encharcadas e Acabadas" no trem voltando pra casa heheheh

 

Carol, Diss e Mônica: é sempre ótimo ter a cia das minhas Fionas e fazer esse tipo de trip. De novo constatamos que tem palhaçadas que só meninas são capazes de fazer - e tagarelices que só mesmo um bando de mulher poderia suportar, ja que a gente nao calou a boca um segundo desde que chegamos na casa da Carol kkkk

 

Fica na memória mais uma trip muito bacana, barata, facil, divertida e cheia de emoções - Forró, atraso, chuva, pântano - digo, trilha, cobra, além de uma mochila que faz as coisas desaparecerem kkkkk

 

E mesmo não tendo chegado na cachu, posso dizer, sem peso na consciencia nenhum, que novamente vence o espírito Sem Limites: "Missão dada é missão Cumprida!"

 

GO FIONAS!

 

Cris

04 SemLimites Team

"Muitos tentam, mas poucos conseguem seguir fielmente essa filosofia"

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Cris, parabens pela trip q muguegada enfrentou em tempo adverso. Isso ja tem valor enorme, ou seja, meter as caras. Conheco mto homem q afina rapidinho de sair na mata so de ver nuvem negra no ceu. Qto a trip, pelo q li vcs passaram batida, antes do ultimo riozao, uma bifurcacao q sobe a encosta e em menos de 10min da na Cachu Furada. Mas da mesma forma se vcs cruzasserm o rio e seguissem direto encosta acima iriam dar na Cachu Light, dentro de 1hora. E em qq picada saindo pela direita (tem muitas, menores) vcs cairiam perto da Furada, ja no Rio Sertaozinho. Mas fica a dica pra retornarem la e concluirem a bodega. Outra, pras bandas de Mogi recomenda-se sair mais cedo, uma vez q escurece sempre antes das 18hrs e os passeios no geral sao longos.

 

Em tempo.. eu redijo relatos e nao roteiros. Roteiros (e otimos) sao os do Augusto, Tiago, etc.. Vcs podem ate utilizar meus relatos mas apenas como referencia e nao como guia. Ja cansei de nego me enchendo saco de q se perdeu usando os mesmos. Bem feito, uma vez q nunca afirmei q era pra ser usado desse jeito, e cada um tem sua interpretacao do trem. Alem de q relatos tem prazo de validade, ja q muita coisa pode mudar de uma hora pra outra (seja na topografia do relevo como a arvore q foi marco pode nao estar mais la) como tb mta coisa me foge da memoria na hora q passo pra tela. Portanto vcs podem se valer deles, mas nao confiem cegamente. Tem q ter bom senso, alem q uma carta e bussola vem sempre a calhar nessas horas. Ou ate um GPS, se souber usar o trambolho.

  • Membros de Honra
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Hehehe Obrigada, Jorge!

 

ok, ok... relato; não roteiro kkkkk

 

Relatos são bases, os seus tem uma boa descrição sobre os pontos principais da trilha , e o mais legal é que nos dão varias opcoes fugindo do "mais do mesmo", mostrando que tem muito mais coisa por ai do que meia duzia de "trilhas clássicas" - mas sempre tento fuçar mais informacoes, juntar com outros relatos, dar uma xeretada com quem ja foi pra saber como é o barato - Isso é bom senso, ainda somos "crianças" nesse departamento de pernadas e simplesmente se meter no mato sem nenhuma fonte de orientacao ainda é um passo muito maior do que nossas perninhas comportam... Como o Fabio foi muito legal ao nos passar as impressoes dele sobre a trilha e nos ajudar com algumas duvidas, percebemos que nao era algo acima de nossa capacidade - so nao contava que acabariamos nos atrasando tanto e nem que teria tanta agua kkkk

 

Sabiamos que tinhamos começado tarde, e apesar de impormos um ritmo otimo de caminhada (vamos convir que mesmo com chuva, a trilha ajuda hehehe), voltar no escuro seria arriscado naquelas condições, inda mais depois de trombar com a cobrinha pelo caminho. Segundo o Carlos nos falou, pelo que descrevemos de onde desistimos, faltava uns dez minutos pra chegar rio da tal bifurcação, era so ter continuado em frente. Só que ali ja nao sabiamos mais o que era riacho, o que era caminho dágua ... pra falar a verdade, nem mais o que era trilha kkkk Me arrependi de nao ter começado a pernada umas duas horas mais cedo pelo menos...

 

Voltamos um pouco chateadas, pensando "putz, a gente merecia ter chegado lá!", mas o "chegar lá" era apenas a cereja do bolo numa trip que acabou sendo sensacional pelas pessoas que dela fizeram parte e pelas situacoes que nos levaram até ali. Além disso, foi uma boa lição sobre outra face do bom senso: não é derrota nenhuma admitir que tá na hora de abortar a missão, a cachu vai continuar lá e ainda tem mais uma porrada de finais de semana no ano, um deles nos dará a possibilidade de voltar, com toda a certeza! E o mais interessante é que as meninas se empolgaram com o "Clube da Luluzinha" das trilhas kkkk

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