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Cume do Sete - quase 14 anos depois


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Não é a primeira vez que estive no cume do Sete. Fui pra lá em 7 de setembro de 2008, aos 28 anos. Porém, cab*** que fui, só deixei fotos daquela trip no finado Yorkute. Agora, no domingo do Dia dos Pais, fui cumprir uma dupla missão: Provar pra mim mesmo que o Sete (e outras montanhas) não ficaram num passado remoto. Olimpão véio que me aguarde! Perdi a chance de subi-lo no verão de 2007, e agora quero revanche, hehehe... E, a outra missão, homenagear meu velin, que se foi em 6 de junho deste ano, apenas 5 dias antes do meu níver.

Peguei o Curitiba-Morretes via Graciosa, às 8 da manhã, e desci perto da Casa Garbers. Ali, chamei o Cirão da Massa (vulgo Ciro), que demorou uns 3 minutos pra vir me atender, porque ele achou que não ia ninguém lá naquele dia, por causa do Dia dos Pais. Demoras à parte, cara muito prestativo e gente boa. Ele anotou meu nome e fones pra contato, porque ele contou que chegou a ir ao Sete de noite para resgatar gente que se perdeu por lá. O atendimento dele é das 7 às 20, no fone que tá marcado numa das fotos que vou mandar, DDD 41. E, de fato, quase nada mudou no Sete. Ainda bem longe de ser um Anhangava da vida. No final da descida, por volta das 16h50, o Ciro me confirmou que apenas eu fui fazer cume naquele dia. E a assinatura anterior no livro de cume tinha sido dia 3/8. Cume surpreendentemente pouco frequentado para um morro de acesso relativamente fácil. 

Iniciei a trilha por volta das 9 da manhã. Subida íngreme mas, até chegar ao cume do Mãe Catira, é um "passeio no parque incrementado", com pouca dificuldade de orientação e pouco trepa-trepa de raízes e troncos. Ali na região do cume do Catira, aí sim, é vital ficar ligado nas fitas branca e amarela pra se manter no caminho em meio à porrada de trilhas que há ali. 

Comecei a descer o vale entre MC e Sete por volta das 11. Trecho com vários lugares onde você molha o pé com vontade se o tempo não estiver seco, porque a água empoçada entra em tênis comuns. Sim, o tênis ficou basicamente imundo, e a barra da calça também. Ali o trepa-trepa é nervoso. Ao contrário de quando fui pela primeira vez, em 2008, o vale MC-Sete hoje é muito fácil de se orientar. Fitas por todo o caminho. O que deu um poukim de trabalho, esses dias, foi na saída do cume do Sete. Muito fácil de chegar até a caixa de cume, mas para descer há várias trilhas, não sei se de acampamento ou de banheiro, que atrapalham a vida do peão. Amarrei uma sacola laranja de supermercado no começo da descida do cume para ficar mais escancarado o caminho correto, já que ali, por acaso, tem apenas uma fita branca, muito discreta. Apenas uma crítica construtiva, ok? No restante do caminho, estava muito bem sinalizado. ;)

Aí, onde que entra o lance da homenagem? Em março de 2006, eu, meu pai e mãe, o irmão do meio, um primo e a ex-namo, fomos pro Anhangava. Porém, na época, não tinha trailer do IAP, e não tinha tanta info como hoje. Aí, meu pai ficou na base, cuidando do carro, enquanto nós subimos ao cume. Pra não dizer que ele não teve nenhuma experiência de serra na vida, ele já deu uns rolês bons no Quiriri. Mas, cume da Serra do Mar, nenhum. Aí, na segunda-feira, dia 8/8, tentei achar a caixa de cume do Anhangava, para deixar lá uma foto do meu pai. Porém, o fato do cume do Anhangava ser grande, estar entrando neblina, e a hora estar adiantada para eu ficar lá procurando a tal caixa, me fizeram descer sem cumprir essa missão. Porém, no Dia dos Pais, encontrei a caixa no cume do Sete, e lá fiz meu pai chegar ao cume, ainda que na outra vida. 

Como pernada pouca é bobagem, percorri o trecho histórico da Graciosa até cair na "civilização", e chegar ao ponto de ônibus urbano mais próximo da Casa Garbers, a 5 km dali, na localidade de Rio do Meio. Como as coisas têm que ser na c@g@d@ pra ter graça, o último busão do dia saiu para o centro de Quatro Barras às 17h52, e cheguei ao ponto do busum às 17h49. Se eu tivesse moscado um poukim na pernada, teria que fazer a dança do 4G para conseguir chamar Uber pra lá! :)

Subida acumulada, contando a pernada de 5 km para Rio do Meio: 810 metros. 

Começo da trilha: 9h09

Chegada ao cume do Catira: 11h44

Chegada ao cume do Sete: 13h04

Retorno à base: 16h48

Chegada ao Rio do Meio: 17h49

 

 

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