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Olá Pessoal,

Vou postar aqui minha primeira contribuição nesse site que foi fundamental para eu organizar essa viagem.

Vou colocar o Relato dividido por temas para ajudar aqueles que estão procurando informações específicas não sendo necessário ler tudo para localizar tais informações.

 

O retato esta dividido em DIAS/CIDADES e dentro desses por temas como TRANSPORTE/HOSPEDAGEM/COMIDA, etc.

Dúvidas, por favor, pergunte que tentarei respondo aqui no forum.

 

 

***ROTEIRO***

 

Países: Peru -> Bolívia -> Chile

Cidades: SP -> Cusco -> Ollantaytamvo -> Aguas Calientes -> MP -> Aguas Calientes -> Ollantaytambo -> Cusco -> Puno -> Copacabana -> Isla del Sol -> Copacabana -> La Paz -> Uyuni -> San Pedro do Atacama -> Calama -> Santiago

Avião: SP -> Cusco (com escala em Lima) / Calama -> Santiago / Santiago -> SP

Trem: -> Ollantaytambo -> Aguas Calientes -> Ollantaytambo

Barco: -> Copacabana -> Isla del Sol -> Copacabana

Onibus/Carro: Cusco -> Ollantaytambo -> Cusco -> Puno -> Copacabana -> La Paz -> Uyuni -> San Pedro do Atacama -> Calama

Duração: 21 dias

$$ Gasto: ~ R$ 3500,00 (sem considerar presentes e free shop)

Cambio Aproximado: ~

U$ 1,00 = R$ 1,8

R$ 1,00 = S/. 1,55

R$ 1,00 = Bs 3,50

R$ 1,00 = CLP 240

 

Guia_Mapas.pdf

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[t1]1º Dia - SP/Cusco:[/t1] Voo de SP-Cusco com escala e troca de avião em Lima. Saímos de SP 8:25h. Voo atrasou pra sair de SP, chegamos em cima da hora em Lima pra fazera troca e pegar o avião pra Cusco. Chegamos em Cusco 15h. Dia apenas de descanso e se localizar na cidade, trocar cambio, etc.

 

HOSPEDAGEM: Em cusco ficamos no Pirwa Colonial. Muito bom. Agua quente, café da manhã incluso, sala de jogos, barzinho, muito confortável, internet livre entre outras coisas por apenas U$ 8,5 quarto para 6. Porém como havia quarto sobrando, ficamos apenas os 3 pagando preço de um quarto para 6. Ótima localização, apenas duas quadras da Praça das Armas. Totalmente recomendável.

 

Possui 4 unidades apenas em Cusco, entre no site e escolha a que melhor lhe agradar.

Site: http://www.pirwahostelscusco.com/youth-hostels-cusco.html

 

CAMBIO: Diversas casas de Cambio na Av. El Sol - 1U$ = 2,80 Soles

 

COMIDA: Em volta da Praça das Armas e no começo da Av. El Sol tem diversos restaurantes com muitas opções gastando em torno de 15~20 Soles.

 

NOTA: Muitos seguranças da polícia local na Praça das Armas e arredores. A todo canto era possível avistar um policial, sempre muito prestativo para dar informações. Nunca siga uma dica de primeira, pergunte no mínimo duas vezes para pessoas distintas e se surpreenderá.

 

DICAS: Verifique antecipadamente se a escala será com o mesmo avião/voo ou terá troca de avião/voo. Não verificamos muito bem isso e ao chegar em Lima, tivemos que fazer todo o processo burocrático de pegar a mala, passar pela imigração, fazer check in para o outro voo, etc.

O Pirwa tem uma unidade em Aguas Calientes e de Cusco vc pode fazer uma reserva para quando chegar em Aguas Calientes já ter onde ficar sabendo da qualidade do Hostel. Infelizmente deixamos para ver a reserva muito em cima e não tinha mais disponibilidade no Pirwa de Aguas Calientes (pelo jeito é concorrido).

 

 

[t1]2º Dia - Cusco:[/t1] Dia cheio, acordamos cedo para aproveitar.

 

COMPRAS: Mercado Municipal (mercadão enorme do povão local mesmo). Muito bom, tem de tudo e bem mais barato que nos outros mercados e feiras para turístas que ficam na Av. El Sol.

Cuidado com os pertences e com coisas falsas, como lã que eles dizem ser baby alpaca e não é, mais pra frente explico a diferença que aprendemos lá.

 

PASSEIO: Compramos um City Tour + Vale Sagrado por 70 Soles. City Tour é feito no mesmo dia 13h as 19h e Vale Sagrado no dia seguinte. Compra em qualquer agência, preço não varia muito, mesmo micro onibus passa pegando em varios hostels até encher. Compramos na agência do Pirwa para facilitar.

É necessáro Boleto Turístico para realizar o City Tour.

 

PASSAGEM: Como iriamos fazer o Vale Sagrado no dia seguinte, decidimos finalizar o passeio em Ollantaytambo e de lá pegar o trem para Aguas Calientes. Chegar ao anoitecer em Aguas Calientes e no outro dia subir para MP. Compramos passagem então de Ollantaytambo->Aguas Calientes e a volta de Aguas Calientes->Ollantaytambo. Existe passagem de Aguas Calientes direto para Cusco, porém preço é muito mais caro do que comprar de Aguas Calientes->Ollantaytambo e de lá pegar uma Van por 10 Soles até Cusco. Fica mais cansativo, pois tem que descer, pegar van, etc, porém economiza muito, vai de cada um...

 

NOITE: Um pulo no Mama Africa Pub. Barzinho legal, bem descolado.

 

DICAS: Altamente aconselhável levar roupaa de frio no City Tour, pois tem um lugar que chega a 3800m, se não usar, pode deixar no micro onibus.

A rua que fica ao lado do Mama Africa (não lembro nome) é onde se concentra o maior número possível de agencias.

Na volta do City Tour, nosso guia parou numa fábrica/cooperativa que vende a famosa lã de alpaca. Nesse local, eles explicaram que existem três qualidades de lã:

1) baby alpaca: é o 1º corte, a lã mais cara de maior qualidade, extremamente macia e fofa, não tem nenhum pelinho sobresaltado.

2) 2º corte: ainda é original, porém de uma qualidade um pouco menor, sendo assim é bem mais barata que a baby alpaca, percebe-se por ter diversos pelinhos sobresaltado.

3) lã mista: é uma mistura de lã sintética (material industrializado importado da china) e lã de alpaca de qualidade duvidosa, a um custo extramemente baixo.

 

Eles afirmam que todas as lã das lembrançinhas que vendem nas ruas, entrada das ruínas e feiras/mercados são lã mista, por isso são tão barato. Pelo trabalho que da para extrair a baby alpaca, é impossível encontrar baby alpaca barato, realmente preço dela e bem elevado pela qualidade.

 

IMPORTANTE:

1) Existem duas empresas que fazem trajeto de trem até Aguas Calientes: Peru Rail [www.perurail.com] e Inca Rail [www.incarail.com.pe]

2) Recomendo consultar antecipadamente as datas/horários disponíveis de cada companhia, definir seu roteiro e comprar a passagem de trem assim que chegar em Cusco

3) Não deixe para comprar um dia antes de sua viagem, pois risco de não ter no horário que vc quer é muito grande

4) Agencia da Peru Rail fica na Praça das Armas - muito fácil localizar

5) Agencia da Inca Rail fica na Av. El Sol descendo umas 4 quadras - basta perguntar

6) A passagem de trem pode ser comprada apenas nas Agencias das empresas que fazem o trejato - não pode ser comprada nas agencias que vendem passeio

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[t1]3º Dia - Cusco/Aguas Calientes:[/t1]

 

PASSEIO: Tour Vale Sagrado comprado no dia anterior. Saída 8h. Vamos finalizar o Tour ficando na cidade de Ollantaytambo por volta das 15h e de lá pegar o trem para Aguas Calientes.

 

COMIDA: Almoço incluso se negociado antes num restaurante buffet muito bom a vontade. Se não estiver incluso, pode pagar a parte, custa 35 Soles por pessoa. Se não quiser pagar isso, na mesma rua tem outras opções.

 

COMPRAS: Micro onibus para em uma feira bem grande na cidade de Pisac e também na entrada das ruínas/vales que se visita tem pessoas vendendo lembrançinhas.

 

TRANSPORTE: Fizemos o passeio no sítio de Ollantaytambo e como não iriamos continuar com o grupo, pois tinhamos outro destino. Deixamos o passeio no sitio na metade e partimos para estação de trem de Ollantaytambo, pois já estava na hora. Bem próximo da entrada do sítio de Ollantayambo tem uma ponte. Ao lado dessa ponte ficam diversos moto-taxi parado que cobram muito barato. Essa rua que faz margem com o rio é o caminho para chegar a estação de trem. Pode ir andando com duração de 10min se tiver com tempo de disposição ou pega um desses moto-taxi para te levar, demora 2min e eles cobram apenas 1 Sole.

Essa rua acaba na entrada da estação de trem, não tem como errar, basta se informar. De lá pegamos o trem pela Peru Rail (não coloquei o valor pois pode variar bastante - verifique no site da Peru Rail dia/horário desejado) com duração de 1:30h até Aguas Calientes.

 

DICAS: Deixa o guia sempre muito bem avisado do seu roteiro, ele pode dar dicas importantes e ajudar na questão do horário para dar tempo de conhecer mais coisas.

 

HOSPEDAGEM: Chegando em Aguas Calientes, diversas pessoas vão te oferecer hospedagem na saída da estação. Mesmo se não tiver reserva, diga que tenha e se afaste da muvuca, pois são tantos que eles te cercam e ficam todos falando ao mesmo tempo, nisso pode sumir facilmente um pertence e vc nem perceber. Se afaste, depois que acalmar e se sentir seguro, aborde um ou outro individualmente para negociar e conhecer melhor a proposta. Cuidado que eles mentem e prometem qualquer coisa pra te levar para o hostel. Negociamos com uma mulher que era a proprietaria do Hostel El Mirador, e perguntamos por diversas vezes se havia banho quente, ela disse que sim categoricamente. Chegando no Hostel, testamos mais de 3 quartos para achar um que estava funcionando agua quente, mas só pagamos depois que ela encontrou um chuveiro com agua quente. Infelizmente eles mentem muito nessa questão.

 

COMIDA: Super caro em Machu Picchu. Se possível, já compra no dia que chegar em Aguas calientes a noite mesmo agua, bolacha, lanche, etc. Pois no outro dia cedo, nada abre, apenas um ou outro café, que cobra super caro.

 

INTERNET: Pagamos 3 Soles a hora na rua Principal da vila.

 

PASSAGEM/ENTRADAS: Chegamos aproximadamente 18h em Aguas Calientes. Só deixamos as coisas no Hostel e saimos para comprar Entrada pra Machu Picchu e o bilhete da van que leva até lá, pois não iriamos subir a pé, apenas voltar (descida). Esses locais ficam aberto até umas 19h aproximadamente, portanto fique atento. Não sei que horas abre no outro dia pela manhã.

 

 

 

[t1]4º Dia - Machu Picchu:[/t1] Como Dezembro/Janeiro não é alta temporada, os nativos nos informaram que não era necessário ir pra fila 4h da manhã, pois a vila estava vazia, poucos turístas. Mas de fato, em alta temporada (Junho/Julho/Agosto) 4h já é tarde. Disseram que poderíamos subir as 6h tranquilamente que pegaríamos Wayna Picchu. Por segurança, consideramos 30min de antecedencia na informação passada. Dito e feito.

 

TRANSPORTE: Acordamos as 5h e 5:30h descemos para pegar a van que demora uns 15min para subir até Machu Picchu. Chegamos nos portões de Machu Picchu por volta das 6h. E a volta de MP para AC, que é só descida, foi feito a pé que não volta exatamente pelo caminho que a van passa. A van passa por uma estrada zigue zague pra subir/descer. A trilha a pé vai cruzando a estrada, por isso, é 99% escadaria, haja panturilha pra aguentar, mas deu pra descer. Para não ficar só descendo escada, iamos intercalando: ora descia pela trilha ora pegava a estrada da van. Dica: Na volta, inicie a descida pela trilha e assim que chegar na estrada da van não cruze e continue na trilha, vá descendo pela estrada da van que irá ver uma mini cachoeira e uma bica d'agua muito boa, geladinha, vale muito a pena, continue descendo pela estrada e logo irá ver opção de entrar na trilha novamente, que como eu disse, vai cruzando a estrada. Altamenete recomendável voltar a pé, a paisagem é linda e única, e bem mais tranquilo descer aquele monte de escadaria do que subir.

 

PASSEIO: Indescritível. Assim que chegamos em MP procuramos o cara que fica carimbando a entrada pra Wayna Picchu, vc fala o horário ele carimba, depois procuramos um guia. Logo as 6h tinha vários guias credenciados na porta de MP. Pegamos um guia por 13 U$ cada com duração de 2:30h num grupo de 6 pessoas. Muito bom, não da pra conhecer MP sem guia. Dicas de sempre, combine antes com guia a duração, lugares, etc. Como todos do grupo iriam subir pra Wayna Picchu, guia finalizou o passeio na entrada do guiche que assina para subir pra Wayna Picchu. Por volta das 9h iniciamos a subida. Dica: não precisa esperar exatamente 10h para subir, pois vai uma muvuca junto e é mais complicado. Iniciamos 9:20h e não tinha ninguém subindo, muito bom, caminho livre.

É cansativo, mas vale muito a pena subir Wayna Picchu, devagar da pra subir mesmo que tem pouco preparo físico. Vale cada degrau, e muito bom.

Na volta, quando chegamos no final da tarde em Aguas Calientes novamente, fomos direto para as Aguas Termais. É só subir a rua principal da vila até o final, termina na portaria do parque.

Paga-se 10 Soles por pessoa fica o tempo que quiser. Tem boa infra estrutura pra tomar banho, etc. Saimos de lá fomos direto jantar que a fome era grande.

 

DICAS: Todo mundo diz "não deixe pra comprar nada em MP" não é atoa, siga esse conselho, preço pra Europeu pegar pagar chorando.

 

COMIDA: Jantar no Clave de Sol Pizzaria. Sensacional, uma das melhores pizza que já comi, vale muito a pena e não é caro. Fica na rua principal de Aguas Calientes, bem la em cima, porém antes de chegar na entrada dos banhos termais.

 

TRANSPORTE: Saimos da Pizzaria direto pra estação de trem embarcar de volta pra Ollantaytambo pela Peru Rail. Trem saiu 19:30h de Aguas Calientes e chegou 21h em Ollantaytambo. Logo que sai da estação em Ollantaytambo, ficam diversas van esperando pra levar o pessoal pra Cusco. Saimos de Ollantaytambo umas 22h e chegamos em cusco próximo da Praça das Armas por volta de meia noite.

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[t1]5º Dia - Cusco:[/t1] Dia tranquilo em Cusco pra relaxar pois a noite 21h iriamos pegar onibus e viajar noite inteira com destino a Puno.

 

PASSEIO: Aproveitamos o dia para conhecer alguns museu que estavam no Boleto Turístico e não foram visitados pelo City Tour e algumas compras que ainda estavam faltando.

 

COMIDA: Almoço foi Menu em um restaurante simples por 15 Soles e Janta foi pizza no resuatrante do Hostel.

 

HOSPEDAGEM: Pessoal do Pirwa gente boa demais!!! Quando partimos para o passeio do Vale Sagrado, fechamos a diária, levamos uma mochila pequena com roupa pra passar uma noite fora e demais coisas pra MP e deixamos a mochila grande no Hostel. É super seguro, fica trancado num quarto e com controle de ticket para retirada. Quando retornamos de MP próximo de meia noite, abrimos outra diária que iria encerrar as 10h do outro dia. Porém como voltamos tarde e acordamos tarde, pessoal do Hostel deixou ficar no quarto até meio dia. Isso foi muito bom, pois deu tempo de arrumar todas as coisas, sair pra comprar passagem pra Puno com calma, voltar, tomar banho, arrumar a mala, etc. Se tivesse que sair do quarto as 10h, ia ter que acordar muito cedo. Saimos do quarto meio dia, porém eles deixam frequentar todas as coisas do Hostel normalmente. Como onibus pra Puno só sairia as 21h, passamos boa parte do dia no salão de jogo do Hostel, internet, jantamos no bar do hostel, muito bom. Altamente recomendável esse Hostel.

 

TRANSPORTE: *O CAOS! Pesquisamos diversas agencias antes de comprar passagem pra Puno. Tem varias empresas. Todas prometem Onibus CAMA por 45 Soles mas quando fomos ver não passa de um semi-cama meia boca horrível, apertado. Foi incrível, pois fomos em mais de 10 agencias pesquisar e o discurso e preço eram praticamente os mesmos, só depois entendemos que cama no padrão deles não passa de um semi-cama meia boca. Como todas as empresas cobravam 45 Soles, escolhemos uma que chama San Luis. Horrível. Não tinha ventilação. Estavamos no andar de baixo. De tempo em tempo, um nativo descia e ficava dando murro na porta que dava acesso ao morotista que era pra parar que queria descer. Sem contar que o onibus parava no meio do nada e ficava um tempão esperando ser assaltado, só pode. É tão ridículo o padrão deles que chega ser comico. Dava risada pra não chorar da situação. Uma dessas paradas demorou mais de 30min no meio de uma rua deserta. Sem comentários. Ridículo ao extremo. Parava pra abastecer em posto beira de estrada com cenário de filme de terror. Essa altura eu ja tava me despedindo de tudo e todos. Pra resumir: NÃO PEGUEM ONIBUS DA EMPRESA SAN LUIS. Como todos custam mesmo preço, tente a sorte em outra empresa que não deve ser diferente. Chegou em Puno 5h da manhã.

 

Se dinheiro não for problema pra vc: ALTAMENTE RECOMENDÁVEL fazer o transporte Cusco - Puno pela Peru Rail. Viagem tranquila durante o dia das 8h as 18h, belas paisagens, etc.

 

 

 

[t1]6º Dia - Puno:[/t1] Como a viagem foi péssima, praticamente não conseguimos dormir por todos os ocorridos e o onibus pulava mais que touro em rodeio, tinhamos como planejado chegar em Puno, fazer o passeio pra Ilha dos Uros de manhã e pegar onibus pra Copacabana as 13h. Totalmente quebrado e sem condições de fazer o passeio, pensamos em partir direto pra Copacaba +- 3h de viagem num Onibus que mais parecia um micro onibus ajeitado. Sem condições. Se estivesse descansado, até dava pra encarar. Decidimos ir pra um Hostel em Puno dormir um pouco e pegar o onibus pra Copacabana as 13h descansado.

 

HOSPEDAGEM: Como estava em baixa temporada, o próprio dono do Hostel Lobos Inn estava na rodoviaria caçando hospede. Negociamos com ele 15 Soles cada no quarto triplo com banheiro privado, agua quente e transporte incluso da rodoviária até o Hostel que ficava ao lado da Praça das Armas de Puno, no centro. Valeu a pena.

 

COMIDA: Almoços massa num restaurante próximo a Praça das Armas em Puno.

 

TRANSPORTE: Taxi do Hostel pra Rodoviaria por 5 Soles. Passagem de Puno pra Copacabana por 15 Soles pela Titicaca Bolivia. Onibus pouco maior que um micro onibus, mas foi tranquilo, por estavamos descansados. Chegamos em Copacabana umas 18h. Demora uns 40min pra dar baixa de saída do Peru e passar pela imigração da Bolívia.

 

DICAS:

1) Se perder o paelzinho que pega na chegada ao Peru, quando for sair tem que pagar 5 U$. E quando entra na Bolívia, também pega um ticket na imigração e tem que guardar até deixar o país, se perder paga 30 Bolivianos.

2) Deposi que passa a fronteira da Bolivia, entra um funcionário da Titicaca Bolivia oferecendo para ficar no Hotel Mirador, lá em Copacabana. Da fronteira até Copacaban são 10min. Ele também oferece ticket para o barco que faz transporte pra Ilha, explica os horários, tira dúvidas, etc. Percebi que essa Titicaca é uma espécia de CVC deles, tem tudo, onibus, hotel, barco, etc. Mas vale a pena pela comodidade, vc fecha tudo que precisa com uma única pessoa e ele tira todas as dúvidas quanto aos horários, etc.

 

HOSPEDAGEM: Ficamos no Hotel Mirador, indicado, por 6 U$ diária de segunda a sexta, e 10 U$ de sábado e domingo. Muito bom, recomendo, banheiro privado nos quartos e café da manhã incluso.

 

COMIDA: Jantar na rua de tras do Hotel Mirador tem diversos restaurantes muito bom.

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[t1]7º Dia - Copacabana/Isla del Sol: [/t1]

 

PASSEIO: Compramos com o tal guia os tickets do barco, somente ida por 15 Bolivianos, até o lado Norte da ilha, por que iriamos fazer a trilha do lado Norte até o lado Sul, dormir no lado Sul e no outro dia pela manhã retornar de barcao saindo do lado Sul. E também compramos passagem Copacabana/La Paz para o outro dia por 25 Bolivianos.

*Horários: IDA - saindo 8:30h de Copacabana com destino ao lado Norte. VOLTA - saindo 10:30h do lado Sul com destino a Copacabana.

 

Chegamos na ilha no lado Norte. Depois que todos descem, fica um guia esperando e já começa explicar como tudo funciona. Tem barraquinha em frente ao desembarque pra comprar agua, chocolate, etc. Caminhando pela direita chegará a um museo caindo aos pedaços, tudo sujo com teia de aranha. Tem que comprar um Boleto turístico de 10 Bolivianos pra conhecer o mudeu - totalmente dispensável, melhor aguardar do lado de fora tirando foto das paisagens. Mas infelizmente tem umas três ruinas que vão pedir esse boleto, então melhor comprar. Saindo do museu, vai passando pela praia, visual maravilhoso, depois sobe para ir nas ruínas. Claro que no final, o guia pede mais 10 Bolivianos por ele ter acompanhado e ainda oferece seus serviços paa quem quiser que ele acompanhe na caminhada até o lado Sul - dispense imediatamente. A trilha é muito bem demarcada, não tem perigo algum, super tranquilo de fazer. Apenas peça para ele indicar o início da trilha, depois é só ir reto, não tem erro, nem bifurcação.

Lembrando que no meio da trilha tem uns dois pedágios de 5 Bolivianos cada. Não me faz falta, mas engraçado que eles querem arrancar dinheiro de turísta e não sabem como, dai inventam que é pra conversação da trilha que é de pedra.

 

*Horários: Saímos de Copacabana 8:30h. Chegamos na ilha lado Norte umas 11h. Faz passeio com guia e termina umas 12:30h. Demos um tempo pra fazer um lanche, iniciamos a trilha 13:30h. Como iriamos dormir no lado Sul, não tinhamos pressa por causa do barco, fizemos a trilha em um grupo grande BEM devagar, pois cada hora um parava por algum motivo. Fizemos em 4h, mas da pra fazer em 2:30h/3h se não ficar parando.

 

HOSPEDAGEM: Assim que chegar ao lado Sul pela trilha, não fique nos primeiros Hostels que ver, nem coma nos primeiros restaurantes. A parte sul é bem mais desenvolvida que a parte Norte.

 

Sendo assim, é bem maior, tem muitas opções. Ficamos na Hosteria das Islas por 30 Bolivianos, quarto muito bom e quente, mas banho morno e chuveiro coletivo, no corredor, mas por uma noite, esta otimo. Indico esse Hostel. Basta perguntar por ele.

 

DICAS: Se puder, fique hospedado no lado Sul, bem melhor infra estrutura. Tem internet também, basta se informar.

Deixamos a mochila grande no Hotel Mirador, eles guardam em um quartinho ao lado da recepção e só retira com controle de ticket.

 

COMIDA: Restaurante da Luna, muito bom, 20 Bolivianos um prato de Trucha. Fica em frente o Hosteria das Islas.

 

 

 

[t1]8º Dia - Copacabana/La paz:[/t1]

 

TRANSPORTE: Barco de volta para Copacabana por 20 Bolivianos com saída as 10:30h lado Sul. Transporte de Copacaban/La paz por 25 Bolivianos saindo as 13h da Av principal de Copacabana, basta se informar, não tem rodoviaria, os onibus param na rua. Até La Paz demora aproximadamente 3:30h. Para no meio do caminho e o onibus atravessa de balsa, as pessoas descem e atravessam num barquinho pegando 1,5 Bolivianos.

 

HOSPEDAGEM: Em La Paz, ficamos no tão indicado Hostel Copacabana [www.hostalcopacabana.com/]. Altamenre recomendável, muito bom. Fechamos por 77 Bolivianos a diária de um quarto triplo com banheiro privado. Internet livre, banho quente e café da manhã incluso. Ótima localização e infra estrutura para os padrões bolivianos.

 

COMIDA: Como chegamos no fim do dia, apenas jantamos no restaurante El Lobo, fica na esquina do Hostel, Santa Cruz com Llampu.

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[t1]9º Dia - La Paz:[/t1]

 

PASSEIO: Dia de decanso, pra conhecer a cidade, pesquisar preços de roupa e passeios (Uyuni, chacaltaya, tiwanacu e downhill).

Fechamos apenas o Tiwanacu para o dia seguinte por 50 Bolivianos cada e mais 80 Bolivianos do ticket quando chegar no museu em Tiwanacu.

Fechamos downhill com a Xtreme Pro Downhill. As empresas que fazem esse passeio (Xtreme, Madness, etc) são bem parecidas e oferecem quase a mesma coisa. Visitando diversas empresas, notamos que as melhores bicicletas estavam na Madness e Xtreme. Fechamos com a Xtreme Pro Downhill [www.xtremedownhill.com/] por causa da roupa. A Madness oferecia apenas um coletinho laranja na parte de cima e cobrava 580 Bolivianos com a melhor bicicleta deles. A Xtreme era 460 Bolivianos com a melhor bicicleta deles de suspensão completa. Independente da empresa escolhida, recomendo fortemente pegar bicicleta com suspensão completa, faz muita diferença na estrada de terra. E analise bem a roupa e os equipamentos de segurança, pois na hora da queda, eles que podem te salvar. Teve agencia que visitamos, que nem oferecia equipamento de segurança, como joelheira, etc, e quando perguntamos se não tinha, eles disseram que tinha sim, mas não era necessário, não fazia diferença, só se o cliente pedisse mesmo. Absurdo! Portanto, fica aqui a dica, peça pra ver a qualidade da roupa, se é grossa o suficiente e se vem com todos os equipamentos de proteção incluso, de preferencia capacete fechado, etc.

 

COMIDA: Achamos um Burguer King e almoçamos lá pra matar saudade de casa, não sei explicar onde fica, tem que se informar. Jantamos num restaurante cubano que chama Mojitos Bar, muito bom e barato, fica na Sagarnaga descendo do lado direito. Próximo as agencias de bike que tem por ali.

 

DICAS: Muita coisa falsa na Bolivia, todo cuidado é pouco para ir as compras.

1)Na Illampu, tem duas lojas com outdoor da The North Face como se fosse loja oficial, mas se vcs verem no site da marca, não tem loja na Bolivia, mas em Cusco tem. Sendo assim, quando estava em Cusco, fomos na loja da The North Face em Cusco e perguntamos pra vendedora como identificar roupa falsa dessa marca. A vendedora disse que o 1º indicativo de ser falso é o preço, se estiver muito barato pode desconfiar, porque não existe milagre no preço. 2º indicativo é o ziper, ela disse que todas as roupas da The North Face utilizam ziper da YKK, essas letras gravadas no ziper, diz ela ser um ziper de qualidade superior, e realmente todas as roupas da loja tinham. 3º indicativo é a costura das letras da marca, as letras da original tem costura independente, se tiver aquelas costuras com a letra torta ou uma letra costura continua ligando outra letra, ela disse que é falso. De fato, bordado das roupas da lojam estavam perfeitos. Recomendo passar lá pra verificar, quando vcs estiverem em Cusco.

2)Tem duas agencias com nome Xtreme Downhill. Tome cuidado! Uma é falsa, a letra é torta, as cores são apagadas. A Xtreme Pro Downhill original fica bem no começo da Sagarnaga cores mais vivas -> http://www.xtremedownhill.com

 

 

 

[t1]10º Dia - La Paz:[/t1]

 

PASSEIO: Dia do Tiwanacu. Guia apareceu no Hostel Copacabana, nos levou para se juntar a um grupo maior, depois a van passou e ainda parou em mais uns dois outros lugares para pegar mais gente antes de sair da cidade. O trajeto todo duraria 30min se não fosse o transito comico de La Paz e El Alto. Total demorou quase 2h. Passeio em si, achei totalmente dispensável, não faria de novo e não recomendo, acho que é perder tempo, tudo muito superficial. Talvez seria legal, se não estivesse vindo de MP.

 

COMIDA: Almoço não incluso no passeio, custo de 25 Bolivianos. Quando termina o tour, a van para na porta de um restaurante meia boca la mesmo em tiwanacu, deixando vc sem opção nenhuma de escolha, muito provável que o restaurante seja do guia, pois ele entrava servindo as pessoas e entrava na cozinha livremente, só faltava ter fritado os peixes, vai saber, coisas que só a Bolivia tem.

 

Na Janta, fomos em um Bar/Restaurante alemão na Zona Sul de La Paz, com cervejas e comidas típicas. Muitos tipos de cerveja do mundo todo a preços bolivianos.

Chama Reineke Fuchs. Fica na Calle Fernando Guachalla, dai vira numa pasaje (travessa) discreta que chama Sauvegui Sopa Cachi. Se o taxista não conhecer essa rua, peça pra ele ir no Colégio Odontológico de La Paz fica bem em frente um dos portões desse colégio.

Altamente recomendável, vale a pena gastar um pouquinho lá, poder apreciar as melhores cervejas do mundo a preços bolivianos.

 

DICAS: Se tiver que escolher entre Tiwanacu e Chacaltaya, escolha Chacaltaya!

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[t1]11º Dia - La Paz:[/t1]

 

PASSEIO: Dia do downhill com a Xtreme Downhill (original). Se encontra 7h na agencia para pegar os equipamentos, van parte 7:30h. Chegando em La Cumbre a 4700m, a van para, o guia prepara uma mesa com café da manhã simples mas muito bom. Total de 5 pessoas no grupo, 1 guia e o motorista que vai seguindo atras. São aproximadamente 20km descendo no asfalto, depois quando chega num posto onde temos que pagar 25 Bolivianos, sobe na van novamente e desce resto do asfalto até entrar parte de terra, a conhecida rodovia da morte, dai são mais 45km restante. Da pra ir tranquilo, devagar, ao lado do barranco.

 

DICAS: Escolha uma agencia que oferece os melhores equipamentos, não economize nisso. Se possível, leve mascara apropriada para o frio de fleece, tem pra vender nas lojas de La Paz. Quando esta descendo os primeiros 20km, é muito gelado, estava chuviscando, desce ao lado de montanhas com neve. Indispensável nesse passeio: luva apropriada, gorro, oculos de sol que não embassa ou transparente pro vento e agua da chuva não bater no olho, segunda pele por baixo da calça que eles dão e uma blusa quente por baixo da jaqueta que impermeável que eles dão.

 

IMPORTANTE: Contrate um seguro viagem antes de viajar que cobre acidentes e doenças. MUITO IMPORTANTE!

 

COMIDA: Almoço buffet incluso no passeio com comida a vontade em um hotel em Coroico, muito bom, banho e piscina a vontade.

 

ACIDENTE: Durante a descida na segunda parte estrada de terra, um amigo bateu a bicicleta numa pedra, travou a roda e ele capotou. Os equipamentos sofisticados da Xtreme foi fundamental para não sofrer maiores danos. A bicicleta quebrou o freio e sofreu danos leves, e ele ficou com uma forte dor no braço esquerdo, parou por um instante mas depois continuou até o fim.

 

ESTATÍSTICA: O passeio é muito louco, tem um visual incrível, andrenalina pura, etc mas pouco se fala sobre as estatísticas: Em um pouco mais de 10 anos, tiveram 14 mortes de turistas e 3 guias. Ultima morte foi em março de 2010. Todos os tipos de acidente ja ocorreram, desde a propria van que vai escoltando perder o freio e atropelar os ciclistas, como choque entre os ciclistas ocorrendo a queda no barranco. Vale a pena se ligar a esses dados e tomar cuidado, mantendo uma velocidade segura de descida e uma distancia dos demais ciclistas.

 

EFEITO ALTITUDE: Na volta de Coroico para La Paz, em um pouco mais de uma hora, vc vai de 1200m a 4700m, pra depois chegar em La Paz ~3800m. Portanto, é muito facil alguem passar mal com essa mudança tão rapida de altitude elevada. leve remedio ou verifique se a agencia fornece. No nosso caso, um outro amigo passou mal e ainda bem que o guia tinha o remedio pra mal de altitude.

Novamente, agencia esta de parabens pelo socorro prestado na queda e nesse episodio de passar mal pela altitude.

Esse foi o único momento durante toda a viagem que sentimos alguma coisa relacionado ao mal de altura, o restante foi tranquilo, apenas cansaço em alguns momentos.

 

MÉDICO: Quando voltamos, o amigo que caiu estava com forte dores no braço e o outro estava com febre e diarreia.

Ligamos no seguro da ISIS que contratamos antes de sair do Brasil, eles nos indicaram uma clinica numa região nobre de La Paz (sim, existe uma região desenvolvida lá) muito boa clinica, fica na Av. 6 de Agosto, uma região onde tem bastante clinicas e hospitais e tambem diversas embaixadas. Chama Clinica Alemã, pelo nome, não foi surpresa ter apenas médicos e residentes estrangeiros. O do braço foi atendido, tirou raio-x, descobriu que trincou o cotovelo, teve que enfaixar. O outro fez exames específicos e descobriu que estava com um parasita, onde pegou provavelmente na comida. Medico recomendou não comer salada e lavar bem as mãos.

 

IMPORTANTE 2: Não viaje sem um seguro que cobre esses danos. Nesses episodios, tivemos total suporte do seguro para encontrar uma clinica de confiança, com padrões de atendimento e serviços prestados iguais de uma clinica particular no Brasil. Tivemos que pagar com cartão de credito e pedir reembolso depois aqui no Brasil. O dinheiro gasto com exames, raio-x, gesso, etc, garanto pra vcs que foi muito elevado, ainda bem que tinha seguro pra reembolsar.

 

 

 

[t1]12º Dia - La Paz:[/t1] Iriamos viajar nesse dia a noite para Uyuni, mas devido aos acontecimentos, tivemos que adiar. Tiramos o dia pra ir atras de remedios, exames, os devidos recibos corretos para fazer o reembolso no Brasil, falar com a família, fazer backup das fotos, etc.

 

COMIDA: Almoço no último andar do Shopping Norte.

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[t1]13º Dia - La Paz:[/t1] Sem condições ainda de viajar, efeito colateral do remedio, fraqueza, etc.

 

COMIDA: Almoço muito bom no BROSSO na Av 16 de Julho

Observação: depois dessa fato do parasita, nos deixou bastante assustado em relação a comida. Não queriamos mais economizar com comida na Bolívia.

 

COMPRAS: Aproveitei o dia para comprar algumas coisas, pois até então só havia pesquisado e comparado preços nas diversas lojas de materiais esportivos que tem na Calle Illampu. Vale a pena tirar um dia para andar por toda essa rua, entrar nas lojas, comparar preços, e nos diversos camelódromos que tem nas ruas que cruzam a Illampu. Muitos falam "subir" a Illampu, pois ela é levemente inclinada, e quase no final, antes de chegar numa rotatória, tem a Fair Play (cuidado tem tenis falso e original) e em frente tem uma loja bem grande da Timberland. Alguns tenis que havia pesquisado no Brasil dessa marca, lá estavam a metade do preço, não sei se é falso. A essa altura do campeonato, estava desconfiando de tudo e de todos. Resumindo: tem muita coisa boa e barata, mas não compre nada de cara. Se possível, pesquise antes aqui no Brasil o que quer comprar, analise a qualidade, pergunte ao vendedor aqui como identificar o falso, etc. Assim, quando chegar lá, não ficará tão na dúvida, pois terá uma boa base e poderá garimpar ótimos produtos. O centro das compras estão nessas ruas: Linares, Illampu, Santa Cruz, Sagarnaga e arredores. Localize essas ruas no google para não ficar perdido lá. Olho aberto sempre: muito assalto.

 

 

 

[t1]14º Dia - La Paz/Uyuni:[/t1] Esse dia eles já estavam bom pra viajar. Fomos tentar comprar passagem na rodoviaria assim que acordamos, mas não tinha mais.

 

TRANSPORTE: Empresas que fazem até Uyuni - Panasur, Panamericana e Omar Turismo. Todas com preço de 100 Bolivianos. Aconselho comprar sempre um dia antes.

Quando voltamos para o Hostel, perguntamos na agencia do Hostel COpacabana se havia passagem para Uyuni, ele pesquisou e disse que encontrou numa empresa chamada Cruz de Sul. Quando chegamos na rodoviaria, nome da empresa era Cruz del Norte. Onibus bem basico, banco reclinavel, apoio para as pernas. Ar condicionado mais ou menos. Onibus cheirando poeira. Como sabiamos que todos os onibus de La Paz para Uyuni era mesmo nivel, porque metade do caminho é de estrada de terra e eles não colocam onibus novo na pedreira. Sendo assim, compramos 2 bancos para cada, ja que era barato. Foi a melhor coisa que fizemos. Viajamos super tranquilos e espaçosos para tentar dormir na pedreira. Essa parte de terra é muito punk, parece que o onibus vai despedaçar. Sentia tremer até a pele do rosto de tanto que tremia. São mais ou menos tres horas de viagem assim, uma barulheira do caramba, tudo batendo. Mas tudo isso já sabiamos, não era surpresa. Todo mundo que conversamos lá, nos avisaram disso, que iria ser punk, por isso compramos dois assentos pra cada. Ja estavamos esperando pelo pior. Bem diferente do trajeto Cusco-Puno onde esperavamos um onibus cama, e tivemos uma grande surpresa. Da pra ir tranquilo, mas recomendo comprar dois assentos.

 

COMIDA: Numa churrascaria Argentina na Av 6 de Agosto, qualquer taxista conhece. Fica ao lado da Casa Argentina. Muito bom. Caro para os padrões da Bolivia, porem não mais que 30 reais para comer muito bem em um lugar agradável.

 

DICAS: Onibus sai as 19h, se programe para chegar bem antes, pois é horario de pico no transito comico de La Paz, grande chance de vc perder o onibus. Foi dito que o onibus chegaria 7h da manha em Uyuni, mas chegou 5:30h, fique atento.

Onibus para infinitas vezes no meio do caminho, em diversos lugares, becos, ruas desertas, rodoviarias, as vezes entrava e saia pessoas do onibus, imagina o medo de perder a mala, tudo que era importante incluindo o kit sobrevivencia estava viajando comigo na bagagem de mão nos dois assentos disponíveis confortáveis.

 

IMPORTANTE: Se quer viajar de La Paz para Uyuni e vice versa com pouco mais de conforto, pagando um pouco mais claro. Procure uma agencia que chama TODO TURISMO. Eles cobram 230 Bolivianos, aceita cartão de credito (coisa rara na Bolivia) e onibus inclui jantar e cafe da manha. Não vi o onibus pessoalmente, mas pelas fotos na agencia, parecia muito bom. Vantagem que não para no meio do caminho como os onibus de rodoviaria, esse vai direto mesmo. Essa agencia fica em frente a entrada principal da rodoviaria, basta perguntar no guiche da Policia Turistica onde fica a TODO TURISMO.

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[t1]15º Dia - Uyuni:[/t1] Não se assuste, não tem praticamente nada na praça que os onibus param em Uyuni, não é ali o point. A infra estrutura da cidade para turista esta a 3 quadras dali. Da pra ir a pé, mas não é seguro caminhar naquele lugar desertico as 6h da manhã. Passa alguns taxis nesse local onde os onibus param. Sugiro pegar um taxi devidamente identificado pra correr menos risco e pedir pra ele levar até a Av principal da cidade, onde ficam quase todas as agencias, hoteis, restaurantes, etc.

 

COMIDA: Fomos pra Av (esqueci o nome) principal de Uyuni esperar abrir as agencias e restaurantes para tomar cafe da manha e sair do frio. O primeiro que abriu foi o Restaurante Port Alba, fica bem ao lado do Hotel Julia. Bom para tomar cafe da manha, varias opções.

 

AGENCIA: Quando terminamos de tomar café, proximo das 8h, quase todas as agencias estavam abertas. Queriamos fazer na Cordilheira, porem foi a ultima a abrir, por volya das 9h, absurdo.

 

Fechamos com uma agencia que chama Full Aventura, por dois motivos: 1) Analisando que o cardapio das agencias, essa foi a que mais agradou. 2) Conhecemos um casal de franceses no onibus e disseram que essa agencia é super recomendada na França, assim como a Monte Blanco.

Preço: 585 Bolivianos com transfer para San Pedro do Atacama incluso. Só o passeio era 550.

Saída: 10:30h

 

DICAS: As agencias Monte Blanco e Cordilheira ficam embaixo do Hotel Julia, na Av que esqueci o nome principal de Uyuni.

O Hotel Avenida também fica nessa Av. As demais agencias ficam tudo bem próximo, não muda muita coisa, preço tudo igual, combinado entre as agencias.

Percebi que é pura sorte pegar um guia bom, carro bom, comida boa, etc.

O que acontece é que tem um monte de cara na cidade com jipe que oferece o serviço para as agencias.

Quando a agencia fecha um grupo, ela liga para os caras e acha um e fecha.

Os caras oferecem o serviço e a agencia reuni as pessoas, é assim que funciona.

Todos os carros param no mesmo local pra visitar, comer, só não no mesmo hotel pra dormir porque não cabe todo mundo, mas ficam próximos.

 

DICAS 2: Para comprar agua, bolachas e salgadinhos para levar ao salar, va na rua atras do Hotel Julia, tem uma feira com diversas barracas e mini-mercado, basta se informar, muito fácil.

 

PASSEIO:

Uyuni: 1º dia de Passeio - primeira para é no cemitério de trem, depois numa vila na entrada do Salar onde vende artesanato, entra no salar, faz uma primeira parada pro povo tirar foto, pois é chovante a primeira vista. Segue direto até o hotel de sal que agora virou museu, mais uma parada. Depois soh para na Isla del Sal, que eh um pequeno morro no meio do deserto de sal. Assim que chega ele pede pra ir la comprar um Boleto Turistico que custa 15 Bolivianos sem nem explicar. Mas se vc não for andar pela "ilha" não precisa comprar, pois não tem controle nenhum quem esta ou não com o boleto. Único momento que pede, é se vc for querer andar pela ilha entrando pela entrada principal. Sugestão: não compre! Totalmente dispensável, da pra vc ver, andar, usar o banheiro, etc, do mesmo jeito. Não passa de mais um pega-dinheiro de turista. O guia pede para o pessoal ir dar uma volta enquanto ele prepara o almoço sabe-se lá em quais coondições de temperartura, pressão e higiene. Reparem que todas as vezes que for preparar a refeição, ele sempre fala para as pessoas irem fazer alguma coisa pra não ver. É a velha dita né valendo como sempre: o que os olhos não veem, o estomago não sente! ::lol4::

Depois do almoço, segue até o outro lado do salar, onde fica o hostel de sal que o pessoal passa a noite.

 

COMIDA: Almoço preparado pelo motorista/guia/cozinheiro na Isla, café da tarde e jantar no Hostel de Sal.

 

HOSPEDAGEM: Hotel de Sal básico. Assim que os carros chegam no final da tarde, é servido um chá da tarde, quando escurece serve o jantar. Cada grupo senta em uma mesa.

 

IMPORTANTE: Energia via gerador disponível no Hostel para os Hospedes que estão pagando apenas das 19h as 22h, e isso inclui o horário do banho quente!!!

Porém que for tomar banho, tem que pagar 10 Bolivianos - o absurdo começa aí - porém se for tomar banho não demore!!!

Eu contei mais de 40 pessoas que estavam naquele hostel. Mesmo se todos quisessem, não seria possível tomar banho, pois só tem uma ducha. Se fosse pra todos tomar, cada banho não deveria passar de 5min contando tempo de entrada e saída no banheiro.

Não bastasse isso, pouco depois das 21h anuncianram que não tinha mais banhon quente. Quem quisesse, iria pagar 5 Bolivianos pra tomar banho gelado. Na verdade haviam quente, simplesmente não queriam liberar.

 

Sendo previsto todo esse transtorno, pois assim que chegamos fiz as contas da quantidade de pessoas X hora disponível e vi que não ia dar. Fui num tanque que tinha na parte de fora do Hostel enquanto ainda estava claro, lave a cabeça com shamppo na torneira, depois fui num outro banheiro que tinha lá - sem ser o da ducha - e tomei banho e papel umedecido que havia levado e fiquei cheirando bebe. Esta ótimo! Quem não tem cão, caça com gato.

 

INDISPENSÁVEL: oculos de sol!!! roupa de frio, calor e muito protetor solar!!! se possível, uma ótima camera fotográfica! lenço umedecido também! Hidratante e protetor labial!!! Lençol e fronha pra colocar na cama, pois o que fica lá, certeza que não são trocadas ha um bom tempo!!! Papel higienico!!!

 

 

 

[t1]16º Dia - Uyuni:[/t1] 2º dia de Passeio - saindo do Hostel bem cedo, passa por uma pequena vila e uns 5 tipos de laguna, depois a arvore de pedra e por ultimo a laguna colorada. Tudo isso leva o dia inteiro.

 

COMIDA: Almoço é feito em uma dessas 5 lagunas.

 

TAXAS: Depois da laguna colorada, para continuar que pagar uma taxa, se não pagar, não passa. Cada um tem que pagar 150 Bolivianos no classico e estiloso pega-dinheiro de turista.

 

IMPORTANTE: Esse é o 2º dia e não tem mais salar, e vc sai de uma altitude de 3800m e vai para 4600m no El Mirador, onde fica a arvore de pedra. Portanto alem de não ter mais sal, se prepara porque pode esfriar, deixa roupa de frio a disposição.

E nesse dia, como é só deserto, tem muita terra e poeira. Pele fica extremamente seca e as roupas sujas de pó, faz parte, porém o visual compensa tudo isso, muito bonito.

 

HOSPEDAGEM: Assim que passa a laguna colorada, anda mais 20min chega na região onde ficam os abrigos para passar a 2º noite. Cada carro vai parando em um abrigo, e pelo que percebi a estrutura que da suporte aos quartos dos abrigos, fica no fundo, ou seja, o mesmo epssoal, da suporte em varios abrigos.

A estrutura é muito boa. Muito melhor que o hotel de sal. É uma pena não ter ducha quente disponível, mas o banheiro é bem grande, parece detalhe, mas tinha até Bom Ar e desentupidor no banheiro, papel higienico. Nenhum outro hostel que ficamos tinha tudo isso. Esse lugar que deveria ser o mais simples, tinha tudo e era muito limpo. A energia do quarto desligou umas 22h, porém do corredor em frente os quartos e do banheiro ficaram acesas até o outro dia. Nesse corredor que ficava as meses para refeição e a galera fica conversando.

O lugar era muito bom, surpreendeu muito. As tomadas tinham uma régua em cada quarto para ligar diversos aparelhos, carregadores, etc, entre outros detalhes.

 

COMIDA: Café da manhã no hostel de sal. Almoço em uma das lagunas e jantar (O Melhor) no abrigo no deserto. Foi servido frango assado com batata frita e salada de tomate, teve sopa de entrada, agua e até um vinho argentino por grupo.

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[t1]17º Dia - Uyuni/San Pedro:[/t1] 3º e último dia de Passeio - acorda 4h, arruma as malas, carrega o carro e sai 4:30h. Pouco mais de 40min andando já é possível ver o primeiro geiser. Vai passando por mais alguns, depois segue para o banho quente. Enquanto a galera entra na água quente e conhece o lugar, o guia prepara o café da manhã num abrigo que tem próximo. Prepare-se com gorros, luvas e afins pois nesse inicio de dia pegamos temperatura -2ºC. Parte 7h para conhecer o último ponto a ser visitado antes de cruzar a fronteira do Chile, a laguna verde. Depois o carro nos deixa na fronteira antes das 9h no horário Boliviano e 10h no horário do Chile. As 10:15h que estava no ticket, chega o micro-onibus azul da Colque tarzendo gente de San Pedro que vai iniciar o salar.

 

Em seguida embarcamos para San Pedro nesse carro. Quem não tinha comprado o ticket antes, pode comprar na hora com sujeito a disponibilidade.

 

DICAS: Compre o transfer da fronteira até San Pedro em uyuni. Diversas agencias vendem mas a Colque e a Cordilheira que fazem esse transfer.

Verifique horário de saída do transfer e o fuso que esta considerando no horário. Deixa o guia avisado, quanto aos horários para não ter surpresa.

 

CHILE: Chegando em San Pedro, para na entrada pra passar pela imigração de 1º Mundo do Chile, com direito a raio-x de bagagem, etc. Fique atento as normas do que pode levar, pois eles pegam mesmo.

 

HOSPEDAGEM: Assim que o micro da Colque para em San Pedro, tem bastante gente oferecendo hostel. Ficamos no Hostel Florida. É simples, porém bem descolado, publico jovem. Internet livre e wifi, cozinha pequena, dois corredores de quarto e banheiro no fundo.

Preço: 7000 Chilenos a diária sem café da manhã quarto pra 4 pessoas. Faca, porém todos são assim. Aqui foi o primeiro choque da diferença do Chile/Bolívia.

Muito bem localizado, próximo de tudo.

 

COMIDA: Almoçamos no restaurante Casa di Piedra na Caracolles, rua principal de San Pedro. Muito bom, varias opções, porém gasta um pouco, pratos de 8000 a 12000 come-se muito bem.

BEBIDA: Agua, refrigerantem, sorvete tudo em torno de 800 a 1500.

INTERNET: 800 a hora em diversos locais.

 

PASSEIO: Agencia SPACE fica no final da Caracolles, passeio para observar o céu, custa 15000 por pessoa, com saída as 22h, interessante!

Tem diversas agencias espalhadas pelo vilarejo, não é dificil fechar passeios. Porém, como só tinhamos um dia na cidade, só fizemos esse.

 

DICAS: Se vc esta vindo da Bolivia, se prepara para gastar. San Pedro é uma cidade muito linda, totalmente pra turista ver, o que tem de bonito, tem de caro. Preços parecido com os lugares mais top de SP. É muito bom infra estrutura, etc, mas vc paga muito bem por isso, prepare o bolso!

 

 

 

[t1]18ºDia - San Pedro do Atacama/Calama/Santiago:[/t1] Cidade de San Pedro é muito linda! Um espetáculo a parte!

 

COMPRAS: tem diversas lojas de artesanato e lembrançinha local, e uma feira grande, basta se informar. Tudo muito caro, porém umas coisas bonitas e únicas.

 

TRANSPORTE: Passagem para Calama na Tour Bus por 2500, não é dificil achar a agencia da Tour Bus, fica no final da Calle Lincacambur, que é duas quadras parelelo a Caracoles. E de Calama pra Santiago Voo pela Lan.

 

DICAS: Diária do Hostel vencia 10:30h, nosso onibus pra Calama só iria sair 18h, pois o voo pra Santigao era a noite. Como estavamos em 3 e o hostel não tinha local pra guardar a bagagem, arrumamos as coisas até as 10:30h e pegamos apenas uma cama (como se fosse um de nós tres) pagando uma diária a mais. Como a diária era 7000, dividimos por tres. Fizemos isso apenas pra ter onde deixar a mochila, e poder usar as coisas do hostel normalmente, como banheiro, espaço pra descanso, e ter um local seguro - dentro do quarto trancado - para deixar as mochilas durante o dia. Valeu a pena, visto que não tinhamos opções.

 

COMIDA: Almoço num restaurante na Caracoles por 8000 bem servido.

 

TRANSPORTE 2: Voo chegou em Santiago próximo de meia noite. Peguei aquele taxi coletivo no aeroporto. Não me recordo o nome, porém eles estão bem identificados, estão em todos os lugares, comprei lá dentro do aeroporto num guiche, paguei com cartão de credito, pois estava sem dinheiro. Basta dizer o bairro. Paguei 5000, pois o hostel ficava bem próximo do centro. Pelo que entendi, eles cobram por região. É como se fosse um taxi comum, mas vc não vai sozinho dentro do carro, assim que fecha um carro, o motorista fecha uma rota pra ver quem vai deixar primeiro, etc. Compensa bastante, pois um taxi individual iria sair em torno de 15000~20000 do aeroporto até a região central de Santiago. Onibus esse horario não tinha mais.

 

HOSPEDAGEM: Fiquei no Landay Barcelo Hostel [www.landaybarcelo.cl], muito bom. Qualidade superior aos outros Hostel da viagem e preço no padrão chileno. Localização não é exatamente no centro, mas é uma quadra da avenida onde tem dezenas de estações de metro e pode-se ir a qualquer lugar da cidade de metro. Hostel tranquilo, calmo, recomendo. Café da manhã incluso. Internet free. Banheiro dentro do quarto. Tudo muito limpor e organizado.

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