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Salve Stepnahn! Bom que está curtindo o relato! Tem muito mais ainda por vir. As fotos de veneza vou por agora. As do interior do Motorhome ainda não tenho aqui no meu note mas não faltarão!

 

Dia 26 – Veneza

 

Ao lado do camping havia um guichê onde vendiam os tickets e passes para o transporte público. Decidimos optar por um passe de 24h que valia para todos os meios de transporte e custava 18 euros. O barco que saia do camping terminava a viagem na parada chamada Zatare que ficava distante para ir andando para a piazza S. Marco e o vaporeto adicional custaria 6,50 euros por viagem.

 

Junto com o passe tinha um mapinha até que bom de Veneza, onde haviam sugestões de passeios para até 4 dias em Veneza. Optamos por fazer o roteiro do dia 2, que aproveitaria melhor o nosso passe. A idéia era no dia seguinte sair mais cedo, antes de vencer as 24h do passe para chegar a Piazza S. Marco, onde se concentravam os atrativos do roteiro do dia 1.

 

Entre vaporetos e andanças passamos nos principais pontos com atrações listadas no nosso guia:

 

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Aliás, levamos o guia da Itália chamado Fromers e para Alemanha levamos um Publifolha. O Publifolha é cheio de fotos coloridas e tal, o Fromers é mais informação, mas o que mais gostei no Fromers é um guia com opinião.

Museu entramos apenas no da Academia.

Algumas imagens de Veneza:

 

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Do carnaval notamos primeiramente a lotação já bem maior que no dia anterior, algumas pessoas andando com mascara nas ruas e poucas super fantasiadas:

 

 

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Essas pessoas fantasiadas ficam posando todas felizes para fotos e isso foi o máximo que conseguimos captar do carnaval de Veneza.

 

Voltamos rindo tentando entender que graça que tanta gente via nisso. Nada de música, nada de farra, achamos completamente sem graça o tal carnaval de Veneza. No guia dizia sobre bailes privados ou caríssimos cujos não nos aventuramos.

 

Ouvimos dizer depois, que nesta noite tinha rolado a abertura do carnaval na Piazza S. Marco, e que lá tinha um pouco mais do que entendemos por carnaval aqui: barulho, bebedeira, brigas, etc...

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Dia 27 – Veneza

 

Ao acordar notamos que o camping estava bem mais cheio. Tinha pelo menos 10 vezes mais carros. Muita gente chegando nos chalés que eles alugam também.

 

Reservamos o dia para nos concentrarmos na Basilica S. Marco, Palácio dos Dodges e demais atrações mais centrais de Veneza.

 

Chegamos a pensar em uma volta a Murano, mas lemos que nos finais de semana não se vê as fábricas de cristais a todo vapor.

 

Estava acontecendo uma corrida de gôndolas em que os participantes eram fantasiados:

 

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A piazza S. Marco estava completamente lotada, impraticável seria o melhor adjetivo:

 

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Para entrar na basílica é gratuito, porém, para subir ao terraço tem que pagar.

 

Foi do terraço que bati a foto acima, e foi lá onde sem conseguir se mover nem para frente e nem para trás passamos uns 20 minutos como sardinhas em uma lata.

 

O motivo daquele povo todo e do terraço ultra lotado era a surpresa prometida, uma das atrações da abertura do carnaval de Veneza: um anjo que descia da torre até o palco escorregando por um cabo de aço! Era a coisa mais sem graça. Uma moça com asinhas mandando beijo pro pessoal. Aff!

 

Quando conseguimos sair dali, apesar de ainda serem pouco mais que meio dia, decidimos voltar pro camping. Estava tudo muito lotado, o frio cortante e uma cara de que ia chover a qualquer hora. Imaginamos o que ia virar aquela multidão caso começasse a chover, que foi o que aconteceu exatamente quando chegamos no camping.

 

Aliás, como havia vencido o nosso passe, voltamos de ônibus. Nunca tinha visto um ônibus tão lotado na minha vida quanto o que pegamos de Veneza até Mestre.

 

A crueldade do clima parece que tinha pegado de jeito a patroa. Ela estava com uma cara bem de acabada e achamos melhor dar uma aliviada no ritmo e não pegar a estrada neste dia

 

Concluindo, achamos Veneza muito bonita e com excentricidades que a fazem um lugar único, mas não recomendo ir no carnaval. O motorhome foi super conveniente por lá, pois tudo é muito caro e, além do custo do motorhome + camping ser bem mais acessível que qualquer hotel por mais muquifento que fosse, a possibilidade de fazer as refeições em casa faz uma baita diferença.

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Dia 28 – Veneza – Verona

 

A tal gripe bateu forte neste dia. Elegemos um grande vilão como culpado deste mal estar todo: o aquecimento do motorhome.

 

O isolamento térmico do carro, por mais apropriado que seja para o inverno, jamais vai ter a eficiência de uma casa, o que faz o aquecedor trabalhar bastante.

 

Para se ter uma idéia, o botijão de 11kg de gás durava cerca de 4 noites, isso mantendo a temperatura na mínima possível para que com o edredon ficássemos confortáveis.

 

Saímos tarde do camping e seguimos, meio sem rumo bem definido e seguimos até Verona onde experimentamos uma noite em um hotel para ver se isso ajudava a aliviar os sintomas da gripe e o desconforto do ar seco devido ao aquecimento.

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Dia 1° - Verona – Sirmione – Toscolano (Lago di Garda)

 

Aproveitamos a manhã para repousar já que a gripe continuava a perturbar a minha digníssima.

Verona é uma cidade grande, mas bem bonitinha:

 

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Fomos até o centro histórico de Verona onde na Piazza delle Erbe há uma feira para comprar alguns souvenirs:

 

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Em seguida passamos pela famosa casa de Romeu e Julieta:

 

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Não poderia deixar de seguir a tradição de apalpar o seio direito da honrosa moça:

 

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Demos uma volta pelo anfiteatro romano de Verona:

 

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Então seguimos em direção a Sirmeone, uma cidade localizada em um estreito e comprido braço de terra dentro do Lago di Garda.

 

Na extrema deste braço fica a parte histórica de Sirmione, protegida por um forte:

 

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Achamos Sirmione um balneário bem legal. No verão deve ser muito freqüentado, porém, nessa época, estava às moscas.

 

Era hora de decidir por começar o retorno para Frankfurt ou esticar até Firenze e retornar com menos tempo.

 

Pesava a favor de Firenze evitar voltar para o frio mais intenso dos Alpes. Pesava contra Firenze, além do fato de não esperarmos um clima tão mais quente quanto gostaríamos, a expectativa de continuarmos encontrando atrações parecidas com as que já estávamos um tanto cansados: museus, igrejas e antiguidades.

 

Pessoalmente estava afim mesmo de curtir uns dias em alguma estação de esqui, mas a patroa que já vinha reclamando do frio fazia algum tempo, agora gripada tinha a prioridade da escolha.

 

Pensamos que um camping daqueles 5 estrelas atenderia bem as necessidades dela de poder se preservar do clima e ao mesmo tempo me proporcionaria a possibilidade de aproveitar uma estação de esqui.

 

Seguimos então contornado o Lago di Garda pela sua costa ocidental, subindo em direção a Suíça, até que, pouco depois da cidade de Toscolano, encontramos uma estrada que subiria naquele estilo que me agrada, estreita, cheia de zig-zags e com belos visuais.

 

Decidimos então passar a noite por ali para seguir viajem na manhã seguinte.

 

Aqui encontramos dificuldade para encontrar um camping aberto, mas depois de 5 tentativas frustradas conseguimos um bem na beira do lago:

 

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Dia 2 – Toscolano – Gargano - Idro – Milano – Como - Lugano

 

Tínhamos vizinhos suíços no camping. Era uma família com 4 crianças. Pedi a eles informações sobre que estradas nos sugeriam pegar e cidades para passar no caminho de volta a Frankfurt.

 

Disse a eles que pretendia experimentar umas aulas de ski e que havia ouvido que tudo na suíça era muito caro, de forma que estava planejando uma parada em alguma estação ainda na Itália para só depois seguir para a Suiça.

 

Eles foram super prestativos com a gente. Abriram um mapa e começaram a estudar o caminho com a gente.

 

Eles nos desencorajaram a fazer as aulas de ski. Disseram que mesmo na Itália seria bastante custoso, pois teríamos que alugar roupas e equipamentos, além de pagar pelas aulas e pela entrada na estação de ski.

 

No entanto, nos disseram que uma opção mais divertida para seria irmos até a cidade deles (Luzern), onde poderíamos acampar no quintal deles e usar os trenós que eles tinham do lado de fora da casa para brincar na estação de ski que tinha lá, o Klewenalp.

 

Disseram também que se desejássemos ficar por mais de uma noite lá, eles estariam chegando em casa na noite do dia 3 e no dia 4 poderiam nos emprestar os equipamentos de ski e nos acompanhar na estação, dando as dicas para a gente.

 

A hospitalidade nos impressionou demais e achamos que, mais que uma oportunidade de poupar com camping e estação de ski, seria uma experiência super interessante interagir com eles e aceitamos a proposta.

 

Já era tarde quando saímos do camping e a estradinha bonita e sinuosa passou por Gargano na região do Parco alto Garda e nos levou até Idro, cidade que beira um lago de mesmo nome:

 

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Seguimos então em direção de Milano onde passamos sem parar buscando pelos camping a beira do Lago di Como, pouco depois de Milano, a caminho da Suiça.

 

Já escurecendo, o GPS nos guiou para uma estradinha estreita e bem bonita que margeava o Lago di Como, mas parecia que teríamos a mesma dificuldade encontrada no Lago di Garda para conseguir um camping.

 

Tivemos então que retornar, pois aquela estrada estava fechando as 21h e já eram 21:15h! Ma che caspita!

 

Não faltava muito para chegar na Suiça e, antes de encontrarmos uma parada, nos percebemos na alfândega.

Após encarar um guarda mal humorado na alfândega, nos surpreendemos com o cenário da Suíça chegando em Lugano. Tudo muito limpo, moderno, bem cuidado. Superava a Alemanha.

 

Depois de 3 campings fechados, encontramos um que apesar de aberto estava com a recepção fechada. Dormimos no estacionamento externo do camping.

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Dia 3 – Lugano – Luzern

 

No camping La Piodella, em Lugano, nos dispensaram do pagamento por termos dormido fora (após as 22h a cancela não abria mais). O camping era bem legal e tinha uma marina.

 

No caminho para Luzern nos dividíamos entre túneis e estradas com visuais lindos. Estávamos achando espetacular a Suíça.

 

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Nos arredores de Luzern paramos numa oficina de turismo para pedir informações e ficamos sabendo que este era o principal dia de comemoração do carnaval em Luzern. Depois viemos a descobrir que o carnaval de Luzern era bastante famoso em toda a Europa, e não era sem motivo.

 

Luzern é uma cidade muito bonita. Fora do centro parecia até feriado. Tudo silencioso, poucos carros na rua, era pura paz aquele lugar. Perguntamos se era feriado, mas não era. Recomendaram-nos estacionar o carro e ir de ônibus até o centro onde rolava a festa de carnaval e tinha varias ruas fechadas.

 

Mas surpreendente mesmo foi a festa de carnaval que acontecia ali. Foi o maior barato! A festa era muito grande.

 

Varias ruas e praças estavam tomadas de gente fantasiada. As fantasias eram super elaboradas e muito cômicas. Muitas famílias participavam e cada uma elaborava um carro para servir de alegoria.

 

Além disso vários blocos de jovens tocando instrumentos de sopro e tambores animavam a festa!

 

Só mesmo as imagens para dar uma noção disso.

 

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Cada figura:

 

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Familia de Jamaicanos:

 

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Familia da pantera cor de rosa:

 

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Essa banda deu o maior show tocando deitados no chão:

 

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Outra banda:

 

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Essas fantasiadas de brasileiras estavam ótimas:

 

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Elas fizeram um enchimento com espuma pra ficarem mais gostosas! Até a celulite na espuma elas fizeram hehe:

 

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E os mochileiros não foram esquecidos:

 

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Sátira com a equipe de ginástica artística:

 

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Outra alegoria:

 

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Maomé com seu Ipod:

 

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  • 2 semanas depois...
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Dia 4 - Luzern

 

O dia amanheceu nublado, mas segundo os nossos anfitriões, a webcam da estação de esqui mostrava que estava ensolarado lá em cima, e que portanto deveríamos nos agilizar para ir.

 

Nos acompanhariam os 2 filhos mais velhos, o Samuel e o Brnjamin , de 14 e 12 anos respectivamente. Eles estavam super ansiosos por nos acompanhar segundo a mãe deles, a Daniela, pois estariam diante do desafio de ter que se comunicar o dia todo com alguém que só falava inglês!

 

Me imaginei sendo escalado pelos meus pais para levar uns gringos que nunca viram uma bola de futebol para uma pelada junto com os meus amigos. Acho que eu fugiria hehe, que diferença cultural ahn?

 

Normalmente eles iriam de ônibus para a estação, mas excepcionalmente, como estavam com convidados, nos levaram de carro.

 

Chegando à estação vi que o Samuel discutia com o homem da bilheteria. Ele estava conseguindo entradas grátis para ele e o irmão, justificando que estava nos levando para conhecer e que estavam como nossos acompanhantes. Nós pagamos 70 francos, algo em torno de 60 euros, 30 por pessoa.

 

Havia um bondinho principal que lembrava o do pão de açúcar que, após transpor as nuvens, nos mostrou uma bela paisagem:

 

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Dali em diante haviam vários teleféricos que levavam ao topo de diferentes pistas com diferentes graus de dificuldade.

 

Começamos então a saga para parar em cima do esqui. Que calorão que eu passei hehe. Depois de ficar de pé o próximo desafio era aprender a ficar parado, depois subir a rampinha tracionado por uma corda, mas o mais difícil de tudo era se levantar após a queda!

 

Mas o Benjamin foi um ótimo professor! Em meia hora eu já estava me divertindo e com os conceitos básicos dominados.

 

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Ficávamos impressionados vendo crianças na faixa de 4 anos descendo as rampas com a facilidade de quem faz uma caminhada. Pais esquiavam com seus filhos ainda menores entre as pernas! Estávamos de queixo caído com o que víamos!

 

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Mas não foram apenas as crianças esquiando que nos impressionaram:

 

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Então fomos experimentar outra diversão: os trenós. Subimos até o ponto que oferecia a descida mais radical e descemos uma primeira vez de carona com os nossos professores. Já na primeira curva acentuada tomamos um capote enorme e o nosso trenó foi descida abaixo capotando. Neste momento, depois de apalpar as costelas e ver que estavam inteiras, descobri que eu deveria ajudar a frear o trenó hehe. O restante da descida não foi menos emocionante e eu estava me divertindo como a muito tempo não fazia!

 

Na segunda descida o desafio foi conduzir o trenó! Adrenalina pura!

 

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Chegamos ao final da tarde podres de cansaço e a Daniela foi nos buscar na estação. Ela convidou-nos para jantar com eles e foi ótimo. Conversamos muito e saímos ainda mais impressionados com o que conhecemos daquela família e país. Vou colocar aqui algumas curiosidades e diferenças com a nossa cultura:

 

- A Daniela é professora. Ela disse que essa é uma profissão muito valorizada por lá, inclusive, o Samuel pretende seguir esta carreira. Ela dá aula de culinária para as crianças no colégio;

- Contrariando as estatísticas suíças, eles tiveram 4 filhos e a Daniela se afastou da profissão por 10 anos;

- Eles não têm TV em casa, por opção, mas o quintal deles parece até um circo;

- O Samuel nos perguntou se era verdade que o governo estava dando dinheiro para as pessoas no Brasil e a Daniela perguntou sobre a falta de segurança e sobre a nossa presidenta;

- Eles ficaram impressionados ao saber que aqui temos escolas e hospitais particulares, que lá até existem, mas são exceções, para estrangeiros por exemplo;

- O principal meio de transporte deles é a bicicleta. Raramente tiram o carro da garagem, com exceção ao Thomas que trabalha em Zurick e vai de carro todo dia pois de transporte público ele chegaria muito tarde;

- Eles criam as crianças para serem o mais independente possível:

- Comemos de sobremesa o primeiro bolo feito pelo menino mais novo, de 9 anos. A Daniela contou que ele tinha pedido para ela fazer um bolo e ela disse para ele mesmo fazer porque ela estava sem tempo, e então deu um livro de receitas pra ele e ficou só de butuca o vendo fazer

- As crianças têm que despertar sozinhas e ir pra escola sozinhas, de bicicleta ou ônibus, faça chuva ou faça sol. Os 2 mais novos estudam no mesmo colégio e horário, mas o menino gosta de acordar cedo e ir tranqüilo, enquanto a menina acorda em cima da hora e sai correndo, portanto eles nunca vão juntos.

-Na Suíça falam 4 línguas oficiais: Italiano, Alemão, Francês e uma local. O alemão é a mais falada, porém, por política, nas escolas o francês é a mais ensinada, além do inglês que estudam por 6 anos. Curiosamente pessoas que as vezes moram a menos de 100km de distancia não podem se comunicar porque não falam nenhuma língua coincidente.

- Eles moram em uma casa de 3 andares e o andar de cima é o das crianças, que são responsáveis por cuidar do aquecimento daquele andar. Se a temperatura atingir um determinado grau eles ligam a calefação da casa, senão cabe as crianças manter a lareira acesa no andar deles;

 

Enfim, para mim esse dia foi o ponto mais alto da viajem! Me diverti muito, me encantei com as paisagens e fiquei fascinado com a cultura que descobri!

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