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Uruguai em Fevereiro de 2011 – Diário de Bordo


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Falaí uruguaio.

 

Na verdade a gente até sabia que os preços no Mercado del Puerto eram meio salgados, mas como era tarde e os outros lugares já estavam fechados, decidimos comer por lá mesmo e dividindo em 3 nem ficou tão caro.

 

Sobre o mirador, quer dizer que o que eu fui não é o mirador da Antel? É o Mirador de la Intendencia? Já estou corrigindo essa informação. Muito obrigado.

 

Esse refri mesmo! Puwtis grilo cara, eu não achei ele ruim. Achei MUITO ruim. A Ciça também não gostou não. Não consegui nem tomar ele todo.

 

Sobre a segurança, é o que eu disse, em qualquer lugar tem isso e o cuidado a se tomar é o mesmo que cada um tem que ter na cidade onde mora.

 

Intééé

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  • 3 semanas depois...
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  • 3 meses depois...
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Olá LiCo,

 

Adorei seu relato. Muito bom mesmo...

 

Mas, sem querer puxar a sardinha para o meu lado (sou uma uruguaya - brasileira), tenho um comentário a fazer: Na Ciudad Vieja a maioria dos policiais atuam a paisana, para não assustar os turistas e tal... Não sei como é no resto da cidade.

Uma vez que estive por lá, fui entrar em uma rua e um cara me disse para ir por outra. Quando fui me dar conta, o cara tinha um revólver na calça (nas costas) então ele disse que era policial a paisana e se identificou como tal.

 

Mas mesmo assim, é bom ficar ligado sempre. Como em toda cidade, claro.... Concordo que é extremamente desagradável estar em um lugar inseguro. E vendo tantos pedintes, bêbados, maloqueiros e afins, não pensaria diferente.

Uma pena... afinal Montevidéo é uma cidade bonita e tranquila. E que, até pouco tempo, era segura também.

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Uma pena... afinal Montevidéo é uma cidade bonita e tranquila. E que, até pouco tempo, era segura também.

 

Olá Patricia, obrigado pelo seu comentário.

 

Mesmo sobre essa sensação de insegurança que eu relatei, eu gostei muito de MVD e ela está entre as poucas cidades que eu moraria tranquilamente.

 

Intééé

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  • 1 ano depois...
  • 11 meses depois...
  • Membros de Honra

"Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada". Essa música foi escrita pelo poeta brasileiro Vinícius de Moraes em 1980. Mas ele não inventou essa casa: ela existe de verdade.

 

Ela se parece com um grande castelo branco à beira-mar e se chama Casapueblo. Fica no Uruguai, um país que faz fronteira com o sul do Brasil.

 

A obra começou a ser construída pelo artista Carlos Vilaró, 89, em 1958. No início, era um pequeno quarto feito com latas. Vilaró conta que fez a casa ladrilho por ladrilho e demorou trinta anos para deixá-la como é hoje.

 

"Se um pássaro com um bico constrói sua própria casa, por que não me animar a fazer a minha com minhas próprias mãos?", diz ele.

 

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Foto: Wesley Santos/Folhapress

 

Vilaró ainda se lembra de quando Vinicius de Moraes visitava a Casapueblo.

 

Cada vez que Vinicius ia ao local, encontrava uma casa diferente, metade construída e metade em escombros. Por isso, Vilaró não tem dúvidas de que o amigo brasileiro fez a música sobre sua construção.

 

Vilaró diz que Vinícius cantou a música pela primeira vez lá em sua casa: "Era uma casa muito engraçada, não tinha portas, não tinha nada, era uma casa de pororó, era a casa de Vilaró". A canção foi um presente para as filhas do uruguaio, Agó e Beba.

 

"Essa vez ficou marcada para sempre na minha memória. Talvez, colocando meu nome na letra, quis me homenagear". Vilaró conta que o poeta brasileiro passava as tardes na casa tocando seu violão.

 

Hoje, Casapueblo é um museu, uma galeria de arte e um hotel. Os quartos têm nomes de hóspedes famosos, como o do compositor e cantor Toquinho.

 

Toquinho foi convidado por Vinícius para transformar poemas em músicas e participou da produção do disco em que foi gravada a música "A Casa".

 

"A casa é bem diferente, à beira de um penhasco, parece levitar ao pôr-do-sol. Fica a imagem de uma casa engraçada. Sem teto, sem chão, sem parede. Eis a magia da poesia de Vinicius", diz Toquinho.

 

Fonte: FOLHA

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