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Onde?

Tailândia (Bangkok, Ayutthaya, Chiang Mai, Chiang Rai, Sukhothai, Railay Beach e Koh Phi Phi)

Camboja (Siem Reap)

Laos (Luang Prabang)

 

Nosso destino preferencial de viagem das férias de março era o mesmo do ano anterior: Ásia. Sudeste ou Japão, o que rolasse promoção primeiro. O bolso agradeceria se não fosse o Japão, claro, mas o coração não tinha preferência. Até que um dia, no meio do expediente, o celular vibra. Aplicativo do Melhores Destinos indicando promoção (muito obrigado, MD!). Opa! É para a Ásia! Fui conferir. Não tinha para os exatos dias que eu queria, mas tinha para um dia a seguir. E... 2.700 reais de ida e volta para a Tailândia??? Com o dólar batendo os 4 reais?? Recuso isso não! A gentil cia aérea que fez a oferta foi a Ethiopian Airlines. Só tenho uma coisa a dizer sobre ela: VIVA ETHIOPIAN AIRLINES!

 

Comprada a passagem, próximo passo foi roteirizar.

 

A montagem do roteiro sofreu diversas variações. Eu tinha um guia Lonely Planet da região (versão 2012) e fui muito influenciado por ele inicialmente. Englobava o norte da Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã. De cara excluímos o Vietnã, por necessidade de visto. Sempre acho que países que não me enchem o saco com visto têm minha prioridade. Tailândia não precisa de visto. Camboja e Laos pedem visto, mas você tira na hora pagando uma taxa. Vietnã você tem de mandar passaporte para a embaixada e tal. Cortado.

 

Lugares certos mesmo eram Bangkok (chegada e saída) e Siem Reap. Os templos do Camboja eram o que eu mais queria ver na viagem, e em toda a região. Houve um momento do planejamento em que cortamos o Laos da viagem. Houve outro momento em que eu propus cortar a região das praias. Até chegar ao jeito como ficou, foram idas e vindas, tradicionais de montagem de roteiro. Um lugar que esteve a perigo, mas que felizmente mantive, foi Sukhothai, na Tailândia. E ainda havia a dúvida sobre se fazer no sentido geográfico horário ou anti-horário (o menor custo prevaleceu para fazermos no anti-horário).

 

Acabamos mantendo as praias, mantendo Luang Prabang, mas sacamos Phnom Phenn (foi o corte mais doloroso para mim, queria ver como o Camboja relembra o período sinistro do Khmer Vermelho) e Vientiane. Além disso, esprememos os dias em alguns lugares, sobretudo em Bangkok. É sempre assim, temos de fazer escolhas.

 

No fim das contas, foi ótimo. A única alteração que eu faria (se tivesse planejado melhor, teria feito antes!) seria um dia a menos em Koh Phi Phi e um a mais em Railay Beach, especificamente para fazer o passeio às Hong Islands. O passeio ficou para uma próxima oportunidade.

 

 

Quando?

Março 2016, partindo no dia 13 (domingo) e voltando no dia 02 de abril (sábado).

Ou seja, basicamente três semanas, mas um total de 19 dias efetivamente no destino.

 

 

Onde ficamos [Cidade – Hotel – diária]

Bangkok -- Erawan House -- 900 THB

Siem Reap -- Blossoming Romduol Lodge -- 15 USD

Luang Prabang -- Villa Philaylack -- 25 USD

Chiang Mai -- Tapae Inn Hotel -- 380 THB

Sukhothai -- Space Ben Guest House @ Muangkao -- 920 THB

Railay Beach -- Railay Phutawan Resort -- 2.150 THB

Ko Phi Phi -- Sea Shell Hut Sunla -- 1.000 THB

Bangkok -- Rambuttri House -- 950 THB

 

Todos reservados via booking.com, nenhum pago antecipadamente.

 

Busquei radicalizar na redução de custos com hospedagem nessa viagem (a ideia era também ficar o menor tempo possível em hotel), e realmente fiquei com receio do que viria pela frente em alguns casos -- sobretudo na pechincha de Chiang Mai. Todos os lugares nos atenderam muito bem, conforme previsto -- com exceção do de Sukhothai, de que falo mais adiante. Todos os quartos reservados tinham banheiro privativo e ar condicionado. Em quase todos adotava-se a política de se retirar os calçados para entrar. Não era lá tão eficaz, visto que (ao menos os) meus pés (e pernas) ficavam imundos depois de um dia inteiro andando de chinelos pelas ruas.

 

Dado que só ficamos em locais econômicos (exceto Railay Beach), o grande destaque da viagem foi o Space Ben Guest House, de Sukhothai. Simples, econômico, mas cheio de mimos. Diversas coisas de que você eventualmente precisa (Abridor? Frigobar? Café? Frutas? Mapinha para pedalar pela cidade? Água?) estavam lá. Adorável decoração. Adorabilíssimo atendimento – e isso mesmo com muito pouca comunicação em inglês. Ficamos apenas uma noite, infelizmente.

 

Ah, o hotel de Railay é uma esbanjada (e era um luxo mesmo, com direito a piscina com vista) – mas, creia, não achei quarto mais em conta no lugar. Lembrando: era imperativo ter ar condicionado.

 

As hospedagens econômicas na região geralmente tem um banheiro sem box. Ou seja, você toma banho e a água se espalha pelo banheiro. O hotel de Sukhothai tinha ao menos uma cortininha delimitando espaço, e o de Railay tinha efetivamente uma área específica para banho. São exceções. Outra coisa interessante é que todos os hotéis tinham ducha higiênica. E todos forneceram sabonete, pelo menos. Quase todos com travesseiros altos.

 

Tinha lido sobre deixar caução, mas isso só rolou em Bangkok (acho que 500 THB) e meros 100 THB em Chiang Mai.

 

Quase todos davam uma garrafinha de água. Com exceção de Luang Prabang e Railay Beach, todos os demais cobraram antecipadamente as diárias.

 

 

Como?

 

Avião, muito avião!

 

Transportes e custos (por pessoa):

Rio – SP (Gol) = 99 BRL

São Paulo – Bangkok – São Paulo (Ethiopian) = 2.707 BRL

Bangkok – Siem Reap (Air Asia) = 1.985 THB

Siem Reap – Luang Prabang (Lao) = 170 USD

Luang Prabang – Chiang Mai (Lao) = 156 USD

Chiang Mai – Sukhothai (busum) = 500 THB (superfaturado)

Sukhothai – Krabi (Bangkok Airways) = 3.845 THB

Krabi - Bangkok (Air Asia) = 956 THB

SP-Rio (Gol) = 183 BRL

 

Barcos (preços se não me falha a memória):

Krabi – Rayley Beach = 150 THB

Rayley Beach – Koh Phi Phi = 400 THB

Koh Phi Phi – Krabi = 250 THB

 

 

Quanto?

 

Orçamento: A estimativa/meta era de 50 USD/dia por pessoa. Isso inclui todos os gastos, exceto passagens aéreas (compradas antecipadamente) e seguro (facada de 400 BRL cada). Mas tivemos de transbordar um pouco por conta dos custos mais altos na região das praias (Railay, principalmente, e Phi Phi). Então, como foram 19 dias, a meta era 950 USD por pessoa. Mas gastamos 1.200 USD. Incluindo raras e pequenas compras, e tatuagem.

 

Economizamos em hospedagem, economizamos eventualmente em alimentação, mas não economizamos em passeios. Esse custo total poderia ser facilmente reduzido se 1) bebêssemos menos cerveja e baldinhos; e 2) não fizéssemos massagem quase todos os dias!

 

 

Roteiro

Dia 1 – Bangkok – chegada, explorar

Dia 2 - Bangkok – tour para Ayutthaya e explorar

Dia 3 - Bangkok – explorar e voar para Siem Reap à noite

Dia 4 – Siem Reap – Templos de Angkor

Dia 5 – Siem Reap – Templos de Angkor

Dia 6 – Siem Reap/Luang Prabang – Templos de Angkor de manhã e LP de noite

Dia 7 – Luang Prabang – explorar

Dia 8 – Luang Prabang - explorar

Dia 9 – Luang Prabang / Chiang Mai – explorar LP de manhã e CM na tarde/noite

Dia 10 – Chiang Mai – explorar

Dia 11 – Chiang Mai – tour para Chiang Rai (White Temple)

Dia 12 – Sukhothai – busum de manhã e exploração de tarde

Dia 13 – Railay Beach – dia de viagem, explorar fim de tarde em Railay

Dia 14 - Railay Beach – explorar

Dia 15 - Koh Phi Phi – chegada e explorar

Dia 16 - Koh Phi Phi – praia de manhã, snorkel de tarde

Dia 17 - Koh Phi Phi – tour Maya Bay de manhã, Pool Party de tarde

Dia 18 - Koh Phi Phi – viewpoint e praia de manhã, transporte de tarde e de noite

Dia 19 – Bangkok – explorar e se despedir.

 

 

Relato

O voo pela Ethiopian foi bem tranquilo. Pontual. Comissárias gentis (e muito bonitas!). Opções de entretenimento e tudo mais (mas eu durmo a maior parte do tempo). Uma coisa que achei estranha é que as comissárias acordam as pessoas na hora das refeições. Cutucando mesmo. Salvo engano, em outras cias aéreas, as comissárias não interferem no sono da galera.

 

Uma coisa de que gostei, mas lamentei, foi que o voo de ida estava bem vazio. Vazio como há milênios eu não via um voo estar. A ponto de a galera se espalhar pelo avião e cada um pegar uma poltrona tripla para si. É bom pelo espaço. Mas eu quero que a Ethiopian mantenha suas atividades (e preços, e promoções!) no Brasil, então melhor que tenha sucesso. Galera, podem viajar pela Ethiopian! 

 

Único ponto ruim foi a longa e desagradável fila no aeroporto de Bangkok, no dia da volta. Acho que ficamos uma hora naquilo. Não estamos habituados a isso -- não despachamos malas e sempre fazemos check in na maquininha – quando tem! E não tinha (também não tinha conseguido fazer pelo celular).

 

No voo entre São Paulo e Addis Abeba há várias opções de entretenimento, inclusive filmes nacionais. Assisti ao ótimo “A Oeste do Fim do Mundo” e revi o excelente “O som ao redor”. Interessante é que cortaram as sequencias inteiras que continham cenas de sexo nesse filme! Não cortaram a cena, cortaram a sequencia inteira! Ahahahah.

 

O Aeroporto de Addis Abeba não é nada moderno, chega a ser mais ultrapassado que o Galeão. Mas é um grande hub na África, muita gente circulando por lá. Os times de futebol masculino e feminino do Egito estavam na área, ficamos conversando com o simpático técnico do feminino. Como era noite, ficamos tomando as cervas etíopes no bar (facada de 5USD cada), enquanto esperávamos a conexão. O voo seguinte já não tinha opções de entretenimento e a poltrona era mais apertada. Mas dormi a maior parte também. Mais 9 horas de voo.

 

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Resumão (bem fotográfico!) da viagem no blog da Katia pode ser visto aqui:

 

Parte 1: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2016/04/resumao-da-viagem-tailandia-camboja-e.html

Parte 2: http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2016/04/resumao-da-viagem-tailandia-camboja-e_25.html

 

(várias das fotos que devo postar aqui saíram diretamente de lá).

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Chegamos no aeroporto de Bankok e fizemos o pit-stop necessário no Health Control, exatamente como tantas vezes lemos. Fila de imigração estava bem pequena, ao contrário do que li em vários relatos. Foi tudo ok. Fiz um câmbio de 50 dólares e partimos para o trem. 45 THB por pessoa. Achei interessante pegar o trem e evitar o trânsito da cidade, assim como evitar eventual negociação com taxi logo na chegada. Pegaria um taxi no final da linha do trem até a Khao San Road, região onde nos hospedaríamos.

 

Câmbio na Tailândia: para facilitar a vida, 1USD = 35 THB

 

O trem fluiu numa boa. Chegamos na estação final e fomos andando, nos desvencilhando das ofertas de taxi da turma que fica ali parada. Queria pegar um taxi na rua mesmo, fazendo sinal. E logo pegamos. Deu 100 baht, no taxímetro, até a Khao San Road. De lá fomos andando para nosso hotel (não fica na KS, mas fica na região).

 

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Khao San Road, a famosa

 

Fiz mais câmbio e logo fechamos o tour para o dia seguinte para Ayutthaya. Estava em dúvida sobre se ia por conta própria ou com tour, acabamos optando pela praticidade do tour (em detrimento da independência e do barato de ir por conta!). Saiu por 600 pp. Devia ter dado uma chorada, mas não dei.

 

De resto, passamos o dia rodando pela região. Já deu para visitar o primeiro templo (de tantos outros na viagem), que fica logo na cara da KS, o Wat Chai Chana Song-Khram.

 

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Wat Chai Chana Song-Khram, do lado da KS

 

Jantamos nosso primeiro pad thai de rua, a meros 50 baht! Não ligo muito, mas curto muito comer a meros 5 reais, ahahahah. E fizemos a primeira, de tantas outras, massagens da viagem. Saí meio quebrado, a massagista me torceu, ahahahah. Teoricamente era a back and shoulder (250 THB por 1 hora), mas acho que rolou um pouco da thai massage também. A massagem era perto do nosso hotel, então de lá fomos dormir.

 

Alguns preços:

Cerva 600ml em bares com promoção: 90-100 THB

Padthai de rua 30-60 THB (varia conforme lugar e o que você quiser incluir)

Massagem: 200-300 THB por hora (varia conforme tipo de massagem)

Refri: 15-20 THB

Água 500ml: 10 THB

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Ayutthaya

Primeiro dia acordando em Bangkok já era dia de acordar cedo. Nosso tour nos pegaria às 7am. Van estava cheia e ficamos no fundão – pior lugar. Mas a ida foi tranquila, não pegamos muito trânsito.

 

Chegando lá, nosso grupo se uniu a outro e um guia ia falando das coisas. Eu não fiquei ouvindo (complicado de entender o inglês dele), fui curtir o lugar. Depois perguntava a alguém sobre o horário para voltar para a van. Sim, o esquema excursão que não me agrada muito – mas que era o que havíamos contratado. Havia algumas nuvens no céu, o que atenuava o calor. Li em diversos relatos que o calor por lá era torrencial – acima da média na Tailândia. Talvez pelas nuvens, não sentimos tanto assim.

 

Primeiro templo que visitamos foi o Wat Yai Chaimongkhon (a grafia varia bastante, inclusive nas placas do próprio wat). Espetacular. Reconstruído ou restaurado recentemente, ao que parece. Enorme estupa com budas em cada lado. Tem um buda deitado tb.

 

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Wat Yay Chaimongkhon

 

Em seguida, Wat Mahatat, famoso pela cabeça do buda na árvore. Fica todo mundo querendo foto com a cabeça do buda atrás e perde-se um enorme tempo nisso. E o templo é bem interessante de se visitar, embora arruinado. Escapamos rapidamente da sessão-fotográfica-com-a-cabeça-do-buda-na-árvore e fomos curtir o lugar.

 

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O Wat Mahatat tem mais do que a cabeça-do-buda-na-árvore!

 

Depois paramos no Wat Lokaya Sutha, famoso pelo enorme buda deitado Há ruínas do templo atrás do buda, mas aqui o barato mesmo é a enormidade do buda deitado. Galera lembra desse buda pelo joguinho street fighter – que eu não joguei!

 

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Buda deitadão

 

O outro templo da manhã foi o Wat Phu Khao Thong, que não aparecia na lista dos que eu tinha mais interesse, mas que foi bem interessante. Uma enorme estupa sobre uma plataforma piramidal. Inclusive é possível entrar (tal qual nas pirâmides do Egito) – só que lá dentro é uma boa decepção, não há nada demais (tal qual nas pirâmides do Egito!!).

 

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Wat Phu Khao Thong, piramidal

 

De lá fomos almoçar. Comida simples e boa.

 

De tarde foi a vez do Wat Phra Si Sanphet , dos mais famosos e interessantes na região. Três grandes estupas enfileiradas. Era possível entrar nas estupas, mas nada agradável. Morcegos e um forte cheio que misturava urina com mofo era o que geralmente havia para presenciar, além de oferendas religiosas.

 

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Wat Phra Sri Sanphet

 

Ao lado desse wat tem o Vihara Phra Mongkhon Bophit, mais moderno e com um enorme buda dourado no interior.

 

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Lá dentro tem um Budão, mas sentado

 

Esse foi o último templo. Foram exatamente seis, conforme nos foi prometido na venda do tour (mas sem especificar quais). Uma parte do grupo ficou, acho que iriam visitar outros templos. Certamente outro tipo de tour. Então, certifique-se exatamente do que você quer em Ayutthaya, para que você esteja no tour correto. Eu gostei muito, mas fiquei com gosto de quero mais – acho que passaria um dia inteiro por lá, provavelmente dormindo na cidade. Adoro templos e ruínas.

 

 

Bangkok

Chegamos de volta em Bangkok às 15:30. Achei cedo, esperava voltar umas 17hs. Enfim, vamos passear. Fomos pegar o barco e passear pelo Rio Chao Phraya até o Wat Arun. 14 THB de barco. Mais uns 3 THB para cruzar o rio e chegar no Wat Arun.

 

O Wat Arun é tido um ótimo lugar para curtir o por do sol. Além de belíssimo, cheio de detalhes. Só que ele está em reforma e, de forma um tanto polêmica, a entrada segue sendo cobrada no mesmo valor (50 THB). Nos arredores do Arun também tem um outro templo bem bonito que merece ser conferido, fica logo na chegada do barco.

 

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Detalhes de toda a beleza do Wat Arun – mesmo em reforma

 

Curtido o templo e o entardecer, atravessamos o rio de volta e fomos tomar umas cervas num deck de um bar a beira-rio. Esquema patrão!!

 

Anoiteceu, pegamos o barco de volta para a KS, nos arrumamos e partimos para conhecer o famoso roof top bar do Sirocco. Famoso pelo filme “Se beber não case 2”. Confesso que nunca vi o filme inteiro, apenas diversas partes – inclusive as do bar. Pegamos um taxi até lá, bastou dizer o nome do hotel. Deu menos de 100 no taxímetro. Vale dizer que todas as vezes em que pegávamos taxi na KS, sempre nos afastávamos da muvuca – sobretudo e principalmente dos taxis parados na rua (invariavelmente vão tentar fazer preço fechado). Pegávamos sempre taxi na rua fazendo sinal e entrando logo, depois dizendo para onde iríamos.

 

Chegamos ao hotel Lebua e fomos para a fila do elevador do bar. O atendimento já diz como é o padrão da coisa. AAA+++. Não estou habituado àquela mimação toda. Enfim, subimos (homens precisam estar de calça comprida) e, no alto, fomos para a esquerda. (Á direita é o restaurante). Uau, que visual. QUE VISUAL! Imediatamente já tem gente oferecendo drinks. Ou melhor, garrafas caríssimas de champagne. Hein? Isso não, quero drink normal. Ok, tem outra carta. Ahahaha, os drinks mais caros da minha vida. Na faixa de 1.500 TBH cada drink (vc não eu errado, 1.500 THB!). Tipo, 3 ou 4 vezes mais que o normal. Tudo bem que vc está num hotel-patrão total, amplo e absoluto. Claro que o drink vai ser muito mais caro. Adicione a isso o mark-up do filme. E, enfim, o custo da sua entrada naquele paraíso está incluso no drink. Achei que seria muita cara de pau curtir o lugar na pipoca e escolhemos dois drinks para curtirmos o momento. E curtimos. Mas foram só aqueles drinks, eheheheh.

 

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Sirocco e o visual

 

Na volta o próprio hotel se encarrega de conseguir um taxi para vc. No entanto, o nosso queria cobrar no tiro (200 THB). Não aceitamos e saímos do taxi. Fomos para a rua principal e pegamos um na rua. Deu menos de 80 THB até a KS. Eu devia estar com tanto sono que cheguei a dormir na volta. Acordei com o taxista avisando que estávamos na KS. Eram umas 23hs, ficamos batendo perna na KS, vendo aquela loucura crescente da rua.

 

Uma coisa divertida na KS é que há dois bares, um de frente para o outro, ambos com música nas aturas, disputando clientes. Fica um exército de periguetes na parte de fora chamando clientes. Chegando mais perto vimos que, num dos bares, as tais periguetes são... ladyboys! :0

 

Fomos para a Rambuttri (a rua paralela, um pouco menos louca que a KS) beber e jantar. E curtir um som. Fomos dormir tarde, umas 2 da manhã.

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Bangkok

Acordamos mais tarde, umas 8hs. Era dia de turistar pela cidade de dia e viajar para o Camboja de noite. Fizemos o check-out, largamos as mochilas e saímos para fazer o tradicional circuito Grand Palace – Wat Pho. Fomos a pé.

 

No caminho, dois argentinos conversavam com um cara, que dizia que os templos estavam fechados, que era dia do Buda. Apesar das inúmeras histórias que lemos sobre isso, não nos atentamos naquela hora. Mas tb não acreditamos, e seguimos em frente. Mais adiante, nós fomos abordados por outra pessoa, falando a mesma coisa, que só abriria às 13hs e tal, que era dia do Buda. Ou coisa parecida. Mesmo não atentando para a tradicional malandragem local de dizer que as coisas estão fechadas, não acreditamos e seguimos em frente. Katia tinha pesquisado e não tinha visto nada disso de dia do buda. Chegamos a ter dúvidas se iríamos na direção do Grand Palace (acreditar nas historinhas de rua) ou não. Seguimos conforme plano original. E não deu outra: os templos estavam abertos.

 

O Grand Palace estava lotado. LOTADO. Chineses batem ponto por lá, pelo visto. Estava repleto de grupos de excursão chineses. Custa a bagatela de 500 THB. Estava lotado por um motivo muito simples: é espetacular. Grandiosamente espetacular. Ficamos lá dentro um bom tempo, explorando cada templo, cada detalhe. E tem muitos, invariavelmente belos. E o melhor: na hora do almoço o lugar dá uma esvaziada!

 

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Diversas do espetacular Grand Palace

 

De lá seguimos para o Wat Pho, famoso pelo Buda deitado, mas que tem mais que isso. Vale muito a pena circular pelo templo, tem mais coisas bonitas do que somente o buda deitado – que já é um barato, pelo tamanho e pelo que representa. Lá tinha tb uma escola de massagem, mas que infelizmente não fizemos. É que invariavelmente fazíamos massagem de noite, no fim do dia, para relaxar. Não no meio! De dia é pra curtir!

 

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O Buda deitadão

 

Entrada a 100 THB. Meu Lonely Planet de 2012 informava que era 50 THB. Ou seja, a inflação nas atrações turísticas na Ásia é forte (na India eu me lembro também de muita coisa bem mais cara do que constava do LP).

 

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O Wat Pho tem mais beleza ainda para se explorar!

 

 

Depois de ter chegado a pé até lá, voltamos de barco. Fizemos uma breve pausa para a cerva e fomos pegar mochilas para partir para o aeroporto.

 

A agência da pousada tinha oferecido um taxi por preço fechado de 550. Recusei. No caminho para a rua para pegar um taxi, nos ofereceram por 450. Recusei de novo. Rapidamente pegamos um taxi, entramos e seguimos. Pegamos um trânsito praticamente parado no começo, mas tínhamos folga. Dei bastante folga, com receio do trânsito de Bangkok, depois de pesquisar isso em alguns fóruns. Melhor não dar mole. Enfim, o taxi com taxímetro deu 275 THB + 70 THB de pedágio. Levou cerca de 1 hora. Havia a opção de minivan também, 130THB por pessoa. Mas naquele dia não rolaria a das 16hs, que era nosso horário.

 

Chegamos no aeroporto DMK e fomos direto para a imigração. Já tinha feito o check-in do Brasil mesmo. Não despachar bagagem é um prazer!

 

 

Camboja

Chegamos e fomos direto para a fila do visto, que é feito na hora. Levou uns 20 minutos. Tinha levado foto 3x4 e foi útil. Mas acho que não vale a pena tirar foto – eles cobram 1 USD para bater sua foto na hora.

 

No Camboja usa-se dólar mesmo, mas 1 USD na moeda local vale +- uns 4.000.

 

Havíamos requisitado a cortesia do hotel de ter um tuktuk a nossa espera na chegada e lá estava ele – um pouco atrasado, mas chegou.

 

Gostei muito do nosso hotel! Não fica no centrão (Pub st.), mas é facilmente caminhável até lá. Quarto espaçoso, atendimento nota 10 da galera, frigobar, varanda (bom para secar roupa, eheheh), toalhas cheirosas!.Banheiro tradicional, sem box, mas bem espaçoso. Ar demorava um pouco a gelar (o espaço era grande), mas tudo bem. Disponibilizava até mesmo pente e escova de dentre (!!). Organiza tuktuks para ir aos templos, e tudo mais. De cara já fechei de um tuktuk nos pegar de madrugada para ver o sol nascer no Angkor e fazer o chamado circuito menor no dia seguinte.

 

Como chegamos de noite e já era tarde, e acordaríamos às 4 da manhã, deveríamos dormir. Mas dormir é última prioridade em viagem, ahahah! Fomos então passear e conhecer a tal Pub street e arredores. Além disso, estávamos praticamente de jejum, só com frutas das barraquinhas de Bangkok (e cerveja!) no estômago.

 

Eis que estamos andando pela região fazendo reconhecimento quando me deparo com cerveja a 0,50 USD. Meio dólar!! Paramos no primeiro lugar que vimos. A cerva é uma bosta. Mas é meio dólar. Ou vice-versa, depende do que você quiser destacar. O lugar estava muito barulhento – a Pub St. repete algumas coisas da Khao San, e uma delas é a coisa da boite ao ar livre, com o som nas alturas --, então fomos para outro, mais simples, numa das ruas de dentro. Simples, barato e com cerva a meio dólar. E então voltamos para o hotel, para dormir sei lá a que horas (acho que uma) da madrugada. Esse foi um raro dia sem massagem.

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Acordei às 5, mas Katia já tinha acordado antes. A pousada falou que deixaria uma sacola com café da manhã, mas não me lembrei disso e partimos. Nosso tuktuk estava lá nos esperando. Ver o sol nascer no Angkor é um programa comum – por isso não se espante de ver centenas (milhares?) de pessoas por lá antes de ele abrir para ver o sol nascer. Há espaço para todos, a área é bem ampla.

 

Passamos rapidamente nos guichês de entrada do parque. 20 USD para um dia, 40 USD para 3 dias. Pegamos o de 3 dias. É feito um passaporte para você, tal qual há (havia?) nas praças de Kathmandu, Nepal, para turistas. Tivemos de apresentar esse passaporte várias vezes, praticamente em todos os templos em que entrávamos. Além de checkpoints pelo caminho.

 

Fomos para o Angkor Wat. O menino do tuktuk até sugeriu de ficarmos na mureta de entrada, disse que era bem cheio lá dentro. Ok, mas eu quero ir lá para dentro mesmo! E assim fomos. É cheio, mas tem espaço para todos. Ficamos no laguinho do lado direito – o do lado esquerdo é melhor (e mais cheio).

 

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E o sol surge!

 

Sol nasceu, e partimos para explorar o templo. Fui para o andar mais alto do Angkor. Aliás, dica: corra para lá assim que puder, a fila cresce de forma vertiginosa e a entrada é limitada. E, mulheres, não adianta lenço, precisa de camisa de manga mesmo. Katia foi barrada nessa parte. Eu subi e curti um tempo lá no alto. Aliás, homens são barrados também, se estiverem de camiseta. Homem de bermuda pode. Mulher de bermuda/short não pode.

 

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Parte de cima (upper level) do Angkor

 

Além de toda a imponência do Angkor Wat, acho que uma das coisas que mais me cativaram nele foram as carvings (não consigo achar uma tradução que me satisfaça, mas são as figuras esculpidas em pedra) que tem em quase todo o entorno do templo. A extensão é muito grande e valeria a pena ter um guia para ir contando aquelas histórias. Eu ouvi algumas, de soslaio, quando guias passavam por perto. O guia particular fica para uma outra ocasião (e haverá de ter outra ocasião!).

 

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Escultura (carving) no Angkor

 

Depois do Angkor Wat, fomos para a região do Angkor Thom. O menino do tuktuk ofereceu de nos levar a um lugar para tomarmos um café, e Katia insistiu para irmos. Ok. Preços turistaços. Do tipo, cada prato simples de café da manhã (pão com ovo, por exemplo) a 5 USD. Tomei só um café.

 

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Portal da entrada sul do Angkor Thom

 

E então partimos para o Prasat Bayon. Ficaríamos ali, percorreríamos um circuito e reencontraríamos o tuktuk num local determinado. A coisa funciona bem.

 

Se o Angkor cativa pela imponência e pelos carvings, o Bayon cativa... menos pela imponência e mais pela sensacional e surreal sucessão de faces enormes esculpidas nas pedras, geralmente nos quatro cantos. São dezenas, que inclusive podem fazer você começar a achar comum. Não é! É extraordinário! Ficamos muito tempo por lá, mesmo com as excursões chegando.

 

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Diversas do extraordinário Bayon

 

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Esplêndidas carvings numa das fachadas do Bayon

 

De lá, seguimos o circuito do Angkor Thom. Próximo da visita era o Baphuon, onde a Katia foi novamente barrada por conta da camiseta. Vimos um casal tentando, argumentando e tudo o mais, mas sem conseguir entrar. Então eu fui sozinho.

 

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Do alto do Baphuon

 

De lá seguimos por áreas verdes. Phimeanakas, Preah Paliley (de alguma forma achamos cativante esse pequeno templo!) e em seguida Terraço do Leper King e Terraço dos Elefantes – que são também espetaculares, sublimes. Valeu muito a pena percorrer o labirinto derretendo debaixo do sol de meio-dia por ali. Não havia mais ninguém e curtimos muito todos aqueles carvings numerosos e belíssimos.

 

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Phimeanakas

 

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Preah Paliley - aqui já rola um pouco de Indiana Jones style

 

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As sensacionais carvings dos terraços (Leper King e Elefantes)

 

Quando finalmente chegamos ao local marcado com nosso tuktuk, o menino disse que achou que havíamos nos perdido, ahahahah. Sinal de que levamos um tempo superior à média. Ainda visitamos o Chau Say Tevoda, Thommanon e o Ta Keo.

 

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Chau Say Tevoda, menor e muito bacana

 

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Thommanon

 

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Ta Keo, mais imponente

 

Depois ele disse que nosso tempo naquele dia estava encerrado (de fato, eu havia especificado que queria o circuito menor). Ainda insisti com ele para ficarmos até o fim do dia, mas ele disse que tinha outro compromisso, e que eu podia acertar com o hotel para fazermos isso no dia seguinte. Ok. Queria ficar o dia todo, mas não acertei isso antecipadamente, então ok. O dia já tinha sido excelente! Fomos curtir um pouco de Siem Reap.

 

Preços dos tuktuks (organizados pelo hotel):

15 USD pelo chamado small circuit.

18 USD pelo chamado big circuit.

03 USD adicionais para ver o sol nascer.

20 USD para ficar do nascer ao por do sol.

 

Os preços batiam exatamente com o que eu havia pesquisado antes. Aliás, recomenda-se acertar o tuktuk via hotel mesmo.

 

Voltamos para a cidade no meio da tarde. Fizemos um pouco de fish spa grátis (!!) no próprio hotel. Havia um laguinho com peixes e era só meter o pé na água que lá vinha um cardume bicar achando que é comida (ou achando comida no seu pé, sei lá!). Pode dar um nervoso inicial, mas depois você se acostuma. Ao menos para mim, não achei lá muito terapêutico. Prefiro a massagem tradicional mesmo.

 

Já deixei acertado o dia seguinte, exatamente no esquema que eu queria. Do nascer do sol ao por do sol. Pela expressão da menina, isso não deve ser comum por lá. Saiu por 20 USD, com o mesmo motorista que nos levou no 1º dia – era um cara bem tranquilo e simpático.

 

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Wat Preah Prom Rath, já na cidade

 

De resto, fomos passear pela cidade. Conhecemos os mercados, visitamos alguns templos – aliás, o Wat Preah Prom Rath fica na região central e é bem bonito, mas tem uma escultura bizarra na entrada, em meio a outras interessantes. Experimentei o amok, que é o prato local. Uma delícia, tanto que voltaria no dia seguinte para comer de novo. Foi nossa refeição do dia, um almojanta. Era dia de St. Patrick, então celebramos com (muita) cerveja verde – a meio dólar!

 

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Amok: amei!

 

Uma coisa legal de lá (e da Tailândia também) é o clima meio carioca da cidade. Galera de chinelos, bermudas ou shorts, descolados. O clima é (muito) quente, então convém. Raramente vimos alguém mais emperiquitado nas ruas.

 

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Viva St. Patrick! E a cerva verde de meio dólar!

 

Nesse dia descolamos uma massagem, nos fundos do mercado noturno. Massagem boa, chapei. A menina até tirou meu relógio do pulso para facilitar – e nem senti, só fui ver no fim! Essa deixou minhas costas novamente baleadas. Mas não sei se pela a qualidade da massagem ou das minhas costas. Massagens por lá custavam na faixa de 5-8 USD por hora. Para variar, nesse dia fomos dormir mais tarde do que deveríamos. Sobretudo para quem acordaria novamente às 5 da manhã e ficaria o dia inteiro nos templos!

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Lá estávamos nós no escuro, na madrugada, prontos para a empreitada do dia. Nesse dia vimos o sol nascer, em meio a muita névoa, no Phanon Bakheng, um templo onde habitualmente se vai para assistir ao pôr do sol. Estava bem tranquilo lá em cima de manhã, pouca gente. Muita névoa também. A ideia de assistir o nascer do sol lá foi do nosso motorista do tuktuk.

 

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Amanhecer no Phanon Bakheng

 

De lá, seguimos para nosso dia de templos. Até o pôr do sol. Numa das paradas, compramos café e energético em latinha, para garantir o dia, eheheh.

 

O segundo templo do dia foi o Preah Khan. Enorme e espetacular, e recomenda-se começar a visita pela entrada leste. Lá também já se podia ver a natureza tomando conta do pedaço. Nesse sentido, um preâmbulo para o que veríamos no Ta Prohm.

 

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Preah Khan -- outra prévia da natureza prevalecendo

 

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Preah Khan -- mais carvings cativantes!

 

Em seguida o Neak Pean, que é uma visita rápida, embora o acesso seja muito bonito. Fica no meio de um lago.

 

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Neak Pean

 

O 4º templo do dia foi o Ta Som, onde também já se vê a natureza prevalecendo sobre a construção humana (por mais espetacular que seja!).

 

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Ta Som, prévia da natureza dominando a área

 

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Entrada do Ta Som – também com faces no quatro lados

 

De lá partimos para o East Mebon. Nessa hora já devia ser o auge do sol, meio-dia, ou coisa parecida. Muito pouca gente por lá, sol em cima. Katia arrumou uma sombra e eu fiquei rodando o templo.

 

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Do alto do East Mebon (tem uma bela escadaria até lá!)

 

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Elefante no East Mebon -- há vários por lá!

 

Nosso motorista sugeriu fazermos uma pausa ou almoçar, mas eu queria ver mais templos. Ainda bem que eu tinha o mapa nas mãos com os templos que queria ver! O próximo da minha lista era o Banteay Samré, que fica mais afastado. Fomos lá.

 

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Banteay Samré

 

Em seguida passamos no Pre Rup. É tudo magnífico e o Pre Rup não é diferente.

 

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Pre Rup

 

E então Katia pediu arrego, queria almoçar. Não estava nos planos (ahahah), mas ok. Paramos num restaurante na região (preços turísticos e qualidade guerreira), mas foi rápido. Logo a seguir já estávamos de volta à exploração.

 

Depois do almoço fomos explorar (e derreter nele) o principal do dia, Ta Prohm. Famoso pelas árvores se sobrepondo às construções e ruínas, e famoso também por ter sido cenário do filme Tomb Raider (que eu não vi!). A forma como a natureza se sobrepõe à construção é extraordinária, magnífica! Percorrer com os olhos os caminhos que os galhos das árvores fazem entrelaçando as construções era um exercício de admiração pura! Deu a impressão literal de (re) ocupação de espaço.

 

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O espetáculo da natureza sobre as espetaculares ruínas do Ta Prohm

 

Maravilhado com Ta Prohm, rodei o templo umas duas ou três vezes, sempre descobrindo novas coisas. Katia começou a pedir arrego e ficava numa sombra, enquanto eu partia para (re) explorar. Fazia um calor sinistro, literalmente derretíamos lá dentro. Sobretudo pelo adicional da umidade, que me pareceu mais intensa por lá.

 

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Ta Prohm, fascinante

 

Ta Prohm, evidentemente, foi o auge do dia. Mas nada de desanimar, ainda havia templos a conhecer! Nosso motorista mais uma vez insistiu que não havia mais templos e que era melhor descansarmos para ver o pôr do sol, eheheheh. Ele sugeria de assistirmos o pôr do sol num lago tal lá. Não, não, não, temos templos a ver sim! E pôr do sol no Angkor!

 

Já era meio de tarde e no caminho estava o Banteay Kdei, outro templo com faces esculpidas em quatro cantos. Surpreendente, esperava algo menor, mas ficamos um bom tempo por lá. Foi o 9º do dia.

 

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Banteay Kdei

 

Em frente a ele tem o Srah Sang, que é basicamente uma bonita plataforma (de pedra!) em frente a um enorme lago. É um lugar tido como bom para se assistir ao por do sol. De lá fomos para o Angkor Wat, nossa parada final.

 

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Visual a partir do Srah Sang

 

Passeamos pelo Angkor, fomos para os fundos do templo (para ver o sol se pondo atrás dele), relaxamos e tal. Só que às 17hs (ou 1730, não me lembro exatamente) a galera começa a fechar o templo! Mas felizmente o pessoal não é intolerante, eles avisaram e permitiram que entrássemos de novo (estávamos na parte externa de trás) para sairmos do outro lado. Lá dentro há um exército de guardinhas do templo que vai gentilmente “varrendo” os turistas para fora. Apitando e avisando para seguir em frente, para fora. Fomos “varridos” algumas vezes, ehehehe. Queria ficar admirando aqueles carvings fascinantes das fachadas do templo. Já do lado de fora eles ainda permitem que a galera curta o por do sol na área dos lagos (e depois vão “varrendo” também).

 

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Entardecer nos fundos do Angkor

 

E assim curtimos o 11º templo do dia. Um dia para ficar na História das nossas vidas.

 

Nosso motorista do tuktuk foi muito bacana, fez o que pedimos, e foi sempre simpático. Demos uma boa gorja para ele.

 

Voltamos para a pousada e já partimos para a cidade. Nada disso de relaxar ou dormir. Era nossa última noite, merecia uma celebração. Catamos um restaurante que tivesse amok e acabamos caindo num muito bom, que na verdade era filial do que fomos no dia anterior. Todos ficam na rua interna paralela à Pub St. E o amok é muito bom, adorei aquilo! Ao custo médio de 5 USD. E cerva a meio dólar, sempre! Ainda curtimos um pouco da noite, tomamos uns fruitshakes (1USD!), fizemos uma massagem (meio mais ou menos), e voltamos para hotel.

 

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Alguma rua nos arredores da Pub. St -- ou a própria!

 

Não resisti e fechei novamente de um tuktuk nos levar para ver o sol nascer do Angkor Wat no dia seguinte, ehehehe. Viajaríamos de tarde para o Laos, dava tempo de curtir um pouco mais o Angkor. A ida de madrugada e algum tempo de espera saiu por 8 USD. Salvo engano custa 5 USD mais a sobretaxa de 3 USD para madrugar (sol nascer).

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Acordei, mas Katia não quis ir, preferiu dormir. Desci e lá estavam os tuktuks e seus clientes. Partimos para o Angkor Wat! A área de espera pelo nascer do sol estava bem mais cheio do que dois dias antes. Será que é porque era sábado? Ainda assim, havia espaço de sobra para todos.

 

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Mais um sol nascendo no Angkor

 

Curti o sol nascer mais uma vez. É muito tênue e saboroso curtir o clareamento do dia. Se você não atentar para isso, acaba não sentindo. Decidi rodar pelo templo mais uma vez. Dessa vez dei ainda mais atenção aos carvings, absolutamente fascinantes. Fiquei ainda umas duas horas por lá depois do sol nascer e voltei para o tuktuk, que me esperava bem na entrada.

 

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Fascinantes carvings no Angkor

 

De volta ao hotel. Katia ainda dormia, ahahaha. Levantou e fomos tomar café da manhã – o único de toda a viagem. Meio fraquinho, mas já achei um luxo ter café com aquela diária. Fizemos check-out, largamos as mochilas e fomos passear pelo centro pelo resto da manhã. Vale ressaltar que passear por lá naquela hora significa derreter. Fomos em outros templos nos arredores do centro, tomamos mais fruitshakes, Katia peregrinou por algumas feirinhas. E tomamos nossos últimos chopes de meio dólar!

 

Voltamos para p hotel e pegamos um tuktuk para o aeroporto (5USD). É bem pertinho da cidade.

 

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    Considerações gerais sobre o Camboja:
     
    Os templos do Camboja eram, para mim, o auge da viagem, era o que eu mais queria conhecer. Eu teria ficado mais tempo por lá, visto que adoro aquela combinação: templos e ruínas. Mas viagem é um exercício de opções, e optamos por espremer nossa estadia por 2 dias cheios por lá. E Katia não é tão fã assim de templos e ruínas. Daí eu planejei uma coisa ambiciosa (louca). Ou melhor, não planejei, idealizei. Passar os dois dias inteiros visitando os templos. Do nascer ao por do sol, e sem pausa para almoçar, eheheheh. Havia o risco de encher o saco, claro. Mas eu duvidava que encheria o MEU saco. Acabamos realizando isso parcialmente. Foi excelente!
     
    Achei importante ter um mapa nas mãos. O que eu tinha, eu havia levado impresso do Brasil. Deve ter por lá, mas nem procurei. Para quem curte muito, acho que vale a pena um mapa e pesquisar antes quais templos ver. Eu levei mapas impressos e mini-guias, e valeu muito a pena. O Lonely Planet também sugere alguns templos e rotas, e a sugestão é boa.
     
    A ideia de ter um guia tb me parece boa. Da próxima vez talvez busque isso, mas desde que ele se adapte aos meus planos!
     
    Se você quer conhecer apenas o principal, o filé, sugiro Angkor, Bayon e Ta Prom. É o circuito mais tradicional.
     
    Os templos são smoke free (quanta diferença para o Leste Europeu!), há campanha intensa sobre isso. Há checagem constante do seu ticket, praticamente em todos os templos. Há muitas escadas, boa parte delas bem íngremes. Perigosas, até. Em alguns lugares elas são tão íngremes, que são proibidas; em outros templos escadas de metal/madeira foram construídas para facilitar a vida dos visitantes. Água pode ser encontrada com relativa facilidade na região. Preço padrão é 1USD por garrafa de 1,5l. Lamentavelmente em alguns templos há crianças vendendo coisas, e de forma insistente. Talvez a mais insistente da viagem. Inclusive dizendo que vai para a escola de manhã (ou de tarde) e tal.
     
    Alguns templos são diretamente expostos ao sol, outros são cobertos pelo verde. Em vários deles curtimos as cigarras cantando, o que tornava o momento mais agradável ainda.
     
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Laos

Nosso voo da Lao Arlines partiu antes do horário previsto (cerca de 50% dos assentos estavam vazios), fez escala em Pakse, de onde partiu mais cedo também. Chegamos em Luang Prabang meia hora antes. Viva! A chegada é no mesmo esquema do Camboja, visto é feito (e pago) na hora. Salvo engano, 31 USD. Fiz um pequeno câmbio no aeroporto mesmo e lá fomos de taxi (50 KLAK) para nossa pousada.

 

Câmbio no Laos:

8.000 LAK ≅ 1 USD

 

Pousada tranquila. Um raro lugar em que não precisamos pagar antecipadamente as diárias. Na chegada o menino da recepção nos disse que só tinha o quarto do térreo, mas que poderíamos mudar par outro no dia seguinte. Como ficamos no hotel somente para dormir, nem mudamos. Aquele foi nosso quarto pelos 3 dias seguintes. Espaçoso, com frigobar, garrafinhas de água novas todos os dias, além de toalhas trocadas também todos os dias. E até sachê de nescafé para tomar. Nos atendeu muito bem. Subindo a rua, chega num complexo de templos, e mais duas quadras já chega na feirinha noturna; descendo a rua você chega ao rio Mekong.

 

Largamos as coisas por lá e fomos explorar a cidade, já no começo da noite.

 

Luang Prabang tem outro ritmo. Muito mais relax. Se eu tinha grande expectativa pelo que encontraria nos templos do Camboja, em Luang Prabang eu tinha muita curiosidade. No centrinho à noite rola uma longa feirinha que faz a festa dos turistas. Aliás, tem muito turista na cidade. Embora não a torne lotada, eu não esperava ver tantos assim. A rua principal do centro é amplamente internacionalizada. Vendedores da feirinha que não se comunicam em inglês usam calculadora para dar o preço e para negociar o preço! Sim, lá rola alguma barganha também. Outra coisa que eu não tinha me dado conta (mas isso não faz qualquer diferença) é que o Laos é um país oficialmente comunista. Diversas casas mostram a bandeira do país e do comunismo lado a lado.

 

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Mercadinho noturno em Luang Prabang

 

Nesse dia ficamos rodando a feirinha, jantamos num lugar barato, provamos a Beer Lao (não custava meio dólar, mas era melhorzinha!) e fui atrás de uma massagem, para conhecer a Lao massage. Que deve ser meio igual à Thai massage. Saí novamente meio quebrado. Enquanto isso, Katia foi explorar a feirinha e o mercadinho. Disse ela que viu muita coisa diferente por lá. Massagem lá não pode ficar para muito tarde, porque tudo fecha relativamente cedo, tipo 22hs. Depois disso a cidade fica bem vazia. Chegamos na pousada umas 23hs e ela já estava fechada, com o recepcionista dormindo!

  • Membros de Honra
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Oi, Ana Paula. Obrigado.

Luang Prabang é o tema da postagem de hoje. Eu gostei muito e achei que valeu muito a pena. Eu fui já sabendo que era um esquema mais relax, é importante já ter essa perspectiva.

No fim das contas eu acho que o "valer a pena" depende muito do nosso humor e das nossas perspectivas e expectativas.

  • Membros de Honra
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Depois de 3 dias acordando às 4 da madruga e dormindo tarde, era para revertermos o cenário no Laos. Mas acordamos cedo, 5:30, para ver a famosa Ronda das Almas.

 

Ronda das Almas é um ritual que ocorre todos os dias de manhã cedo, quando os monges recolhem doações (comida!) das pessoas no caminho para os templos. Algumas das críticas que li sobre isso é que turistas desrespeitam amplamente o ritual, fotografando com flash (o dia ainda está clareando), fotografando na cara dos monges, colocando-se no caminho deles, e até mesmo fazendo surreais selfies. Do que eu vi, de fato é um ritual que tornou-se turístico (como qualquer coisa que atraia a atenção de estrangeiros!). E, como em qualquer lugar, tem de tudo: os que respeitam e assistem ao ritual do outro lado da rua, outros que participam respeitosamente do ritual inclusive oferecendo comida aos monges, e outros que ficam a centímetros de distância deles fotografando com flash e etc. Não vi ninguém fazendo selfie e nem se metendo no caminho deles. Que, aliás, andam rápido.

 

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Ronda das Almas

 

Em diversos lugares da cidade, sobretudo nos templos, há folhetos informativos com “regras” (nada muito além do bom senso) para se assistir ao ritual. Ou tem gente que não lê, ou tem gente que ignora. Nós fizemos parte do time que fica do outro lado da rua observando.

 

Depois da Ronda, voltamos para o hotel para dormir um pouquinho mais, coisa de duas horinhas. E então saímos para passear pela cidade. Desde que chegamos na cidade que havia uma névoa no ar. Ela permaneceu durante todos os dias, e, a rigor, em Chiang Mai também. Isso atenuava muito o calor – que praticamente não dava as caras. Acho que foi o único lugar na viagem que talvez dispensássemos o ar condicionado. Talvez!

 

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um dos vários templos de Luang Prabang

 

Passamos o resto da manhã explorando a cidade a pé mesmo, e entrando nos templos que víamos pela frente. Sem mapa nas mãos, apenas com senso de direção e entrando onde desse na telha.

 

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Wat Xieng Thong

 

No fim da manhã fechamos com nossa pousada de fazer um passeio até as Kuang Si falls, umas cachoeiras de águas com cores impressionantes, parecem leitosas. Saiu por 40 KLAK cada. A entrada nas cachoeiras sai por 20 KLAK cada.

 

As cachoeiras de Kuang Si são mesmo impressionantes. Quando chegamos, na parte da tarde, havia um monte de vans e ônibus no estacionamento. Logo pensei que foi uma furada ter ido naquele esquema, tinha lido que era mais jogo ir de manhã cedo. Que nada, a maioria suprema das pessoas não entra na água, só fica olhando e fotografando. Outros ficam comendo (e sujando). E tem espaço para todos.

 

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Kung si

 

Um pouco antes das cachoeiras há um refúgio de ursos que são ilegalmente caçados e posteriormente apreendidos. Muito legal.

 

Nós primeiro percorremos toda a extensão – tem muitas áreas para curtir e para se banhar – para conhecer o local. Depois fomos conferir que água era aquela! Parecia água com leite, sei lá! Além da cachoeira em si – ao menos no lugar que escolhi para nadar e curtir --, que já faz uma boa massagem. E os peixinhos, que eventualmente dão uma bicada em você, achando que é comida. A água é gelada – talvez isso afaste a galera. Ficamos um bom tempo por lá e retornamos para a van no horário marcado.

 

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As águas "leitosas" de Kung Si

 

Aproveitamos e fomos direto para o Phu Si para ver o por do sol. Tem uma estupa no alto, mas o barato de lá mesmo é o visual da cidade. O espaço não é muito grande e fica bem cheio no entardecer. No entanto, dado que a cidade estava coberta com aquela névoa, naquele dia o por do sol não pôde ser apreciado em sua plenitude. Descemos logo que o sol sumiu (na névoa, não atrás das montanhas).

 

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Início de por do sol no Phu Si – depois o sol desapareceria na névoa

 

Fomos para o que eu chamava de “parte de trás” da cidade. No caminho passamos por barracas de comida de rua que me chamavam a atenção. Por dois motivos opostos: pareciam muito boas, e havia moscas sinistras pousando. Paradoxo! De qualquer forma, as comidas eram colocadas de volta na panela na hora de vender. Ou seja, venda para o seu subconsciente que o produto das moscas sinistras é eliminado naquela volta à panela! E seja feliz! Mas não comemos naquele dia.

 

Fomos para um lugar que é meio que um ponto turístico local, o bar Utopia. É muito agradável. É dos bares mais bacanas e descolados em que já estive nos últimos tempos. Sim, turístico, badalado, sim, sim, sim. Mas uma delícia de lugar pra curtir e relaxar. Curtimos o começo de noite por lá. Luang Prabang, aliás, é p relaxar, e o Utopia segue isso à risca.

 

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Utopia

 

Pedimos uma spice papaia salad que e era realmente apimentada, muito boa. Mas demandava cerveja pra refrescar, e a todo instante, ehehehe. E a cerveja, já não muito gelada, esquentava. Mas esse era um problema de toda a viagem. Anoitecemos no Utopia e voltamos para o centrinho, para jantar. E fazer massagem, antes que encerrasse o horário! Mais uma vez fui o último a sair da massagem. Cidade toda deserta. Mas ainda rola de conseguir um crepe numa das barraquinhas de rua que faz a xepa da galera.

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