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Olá! Alguém sabe dizer se em Calama ou San Pedro do Atacama no Chile existe à venda OXIGÊNIO INDIVIDUAL em spray do tipo Oxishot que é vendido no Perú??
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Roteiro pelo Equador - Quito e arredores - 10 dias
Marcos A postou um tópico em Equador - Relatos de Viagem
O nosso principal objetivo em visitar o Equador era subir o Cotopaxi. Para isso, planejamos um programa de aclimatação que é extremamente recomendado para aumentar o sucesso e diminuir as chances de ter o famoso mal de altitude. Quito foi escolhida como a nossa cidade base. Ponto de partida de todos os nossos hikings e subidas. Durante o tempo livre tentamos conhecer o que Quito tem de melhor. Dá uma olhada como foi. Quito Como chegamos Chegamos em Quito vindos do Canadá pela AeroMéxico. Gostamos bastante do serviço e a conexão na Cidade do México foi muito mais comoda do que se tivesse sido no Panamá. O voo de Toronto à Cidade do México e de lá até Quito tiveram duração de 4h e alguns quebrados cada um. Nada mal, não? Onde nos hospedamos Em todas as noites que passamos em Quito, ficamos hospedados no Centro Histórico. Exite uma corrente que diz para se hospedar no bairro La Mariscal. Eu entendo. Um bairro mais jovem, novo, mais vibrante durante a noite. Mas o Centro Histórico me agradou bastante. O hostel que ficamos foi o Masaya Hostel. Sem dúvida, o melhor hostel que ficamos até aqui, de longe! Limpo, organizado, repleto de serviços e conveniências e sua localização era perfeita. Pertinho das principais atrações do centro histórico e da calle La Ronda, conhecida pela sua noite agitada. O que fizemos CONHECEMOS O CENTRO HISTÓRICO DE QUITO Passear pelo centro histórico de Quito é uma experiência a parte. É considerado um dos mais bem preservados de toda a América Latina e de quebra é tombado pela Unesco, como o primeiro patrimônio cultural da humanidade em 1978. Quer mais? Os prédios históricos estão em excelente estado de preservação e o interior das igrejas é de impressionar, principalmente na Iglesia de la Compañía de Jesús e na Basílica del Voto Nacional. Tire um dia inteiro para conhecer tudo, é mais do que o suficiente. As principais atrações (no nosso ponto de vista), com destaque, são: Plaza de la Independencia: sente no banco da praça e veja a vida acontecer no centro da capital equatoriana. Palácio de Carondelet (residência oficial do presidente do Equador): se você tiver sorte, poderá ver a troca da guarda presidencial e quem sabe o próprio presidente do Equador, que costuma acompanhar a cerimônia. Catedral Metropolitana de Quito. Calle de las 7 cruces (Calle Garcia Moreno): 7 igrejas construídas umas perto das outra, elas fazem parte de uma das ruas mais charmosas de Quito. Visite uma por uma e termine o trajeto na Plaza de la Independencia. Iglesia de la Compañía de Jesús: a mais impressionante de todas as igrejas de Quito. Seu interior é totalmente folheado a ouro. Fotos não são permitidas e o acesso é pago (USD 10). Aqui também foi enterrado o corpo do presidente Gabriel García Moreno, um dos presidentes mais venerados do Equador. Plaza e Iglesia San Francisco: praça e igreja de mesmo nome, ambos valem a visita. O interior da igreja é também revestido em ouro, mas não como a Iglesia de la Compañía de Jesús. Plaza e Iglesia de Santo Domingo. Basílica del Voto Nacional: possui uma arquitetura gótica totalmente diferente das demais igrejas da cidade. Chega a lembrar a Catedral de Notre-Dame de Paris de tão imponente que é. O detalhe interessante é que você pode visitar os terraços da igreja que são acessíveis ao público. Dá pra ver a cidade de Quito de lá de cima. O único problema é conseguir subir, pois as escadas são bem estreitas e não é todo mundo que tem coragem de se arriscar por ali. USAMOS O TELEFÉRIQO Mesma regra vale para Bogotá. Se for a Quito, não deixe de ir ao TelefériQo. A forma mais simples de ir até a estação base do teleférico é de táxi. Do centro histórico até lá, uma corrida vai te custar no máximo 4 dólares. A viagem ida e volta custa USD 8.50 para estrangeiros. Entrada do teleférico de Quito. Além da vista incrível de Quito e dos arredores (se tiver sorte, vai poder ver quase todos os principais vulcões da redondeza), você pode lanchar ou fazer uma pequena caminhada até um dos mirantes. Entretanto, uma das coisas mais legais pra se fazer quando se usa o TelefériQo é subir até o cume do Rucu Pichincha (confere aí embaixo). SUBIMOS AO CUME DO VULCÃO RUCU PICHINCHA Se você curte uma boa caminhada com um pouco de adrenalina, sugiro fortemente você tentar subir o vulcão (inativo) Rucu Pichincha. A trilha é bem sinalizada na maior parte do tempo e o vulcão, com ponto mais alto à 4698 metros de altura, é uma das principais atividades de aclimatação se você almeja subir montanhas maiores no Equador. Foi o que fizemos e recomendamos bastante. Otaválo Otaválo vale a visita pois é uma cidade atípica. Além do mercado de artesanato, o que a maioria dos turistas vao ver, Otavalo e os seus arredores oferecem muito mais. Uma das coisas é a Laguna Cuicocha e os vulcões ao seu redor. Como chegamos Chegamos de ônibus, vindos de Quito (Terminal Carcelén). A passagem de Quito até Otavalo custou em torno de USD 2.5 por pessoa e durou 2h30 mais ou menos. A viagem foi tranquila e boa parte da estrada é duplicada. Onde nos hospedamos Ficamos no Hostel El Andariego, que ficava à algumas quadras da Plaza de los Ponchos, ponto principal da cidade de Otaválo. O hostel era simples, mas super limpo e confortável. Pagamos USD 23 por noite para um quarto privado sem café da manhã. Recomendo se você quer passar uma noite em Otaválo. O que fizemos MERCADO DE ARTESANATOS Principal atração da cidade de Otaválo. É considerado o maior mercado de artesanatos indígena do mundo. Funciona durante o ano todo e durante todos os dias da semana, mas se você quiser vê-lo em seu tamanho máximo, vá no sábado. Também nos sábados, acontece o mercado de animais. Não fomos nesse, só visitamos o de artesanatos mesmo e foi suficiente. O que muita gente não sabe é que durante a noite o mercado continua em funcionamento só que com barracas de comidas típicas de todos os tipos. Se puder dormir um dia por lá, vale a pena visitar o mercado noturno. Foi lá que encontrei pamonha, que os equatorianos chamam de Humita. LAGUNA CUICOCHA A Laguna Cuicocha é uma destinação completa. Além das belas vistas da lagoa (que é a cratera de um vulcão inativo), você pode fazer o hiking ao seu redor em uma trilha chamada Sandero de las Orquídeas (sim, lá existem mais de 10 espécies diferentes de orquídeas, por isso o nome). São 14 km de trilha bem sinalizada que são feitos normalmente entre 4-5 horas. A trilha é linda e fica linda durante todo o percurso, principalmente pela presença dos vulcões ao redor da lagoa. Para acessar a Laguna Cuicocha, você tem que pegar um ônibus de Otaválo à Cotacachi e parar em Quiroga. Lá, você vai pegar um táxi rumo à lago. Tudo por menos de USD 6. Iliniza Norte Os Ilinizas, um conjunto de duas montanhas que eram antigamente um só vulcão é um ponto turístico muito conhecido pelos amantes da altitude. Não é muito comum vir conhecer uma das duas montanhas sem ter um plano maior pela frente, como por exemplo subir o Cotopaxi ou qualquer outro vulcão/montanha da redondeza. Foi o que fizemos. Subimos o Iliniza Norte, a menor das duas montanhas com 5126 metros de altura. Vale a pena! Assim como o Cotopaxi, o acesso ao Iliniza é feito normalmente com uma agência. Cotopaxi O vulcão Cotopaxi é um dos principais destinos no Equador, pois oferece de tudo. É o vulcão mais ativo do Equador com 5897 metros. Para ter acesso ao Cotopaxi, normalmente você terá que contratar os serviços de uma agência. Para os curiosos, você pode subir até o refúgio e tomar um chá com bolo quentinho. Pros que querem descanso, você pode se hospedar em umas das várias haciendas e ficar admirando o silêncio e a vista. Você pode andar a cavalo ou de bicicleta pelo Parque Nacional Cotopaxi com o vulcão de plano de fundo. E para os aventureiros e corajosos, você também pode tentar descer parte do vulcão de bicicleta ou subir ao cume do vulcão. Subir ao cume do Cotopaxi não foi fácil, mas a experiência foi incrível e posso afirmar sem nenhuma dúvida que se você for ao Equador e não conhecer o Cotopaxi, você vai se arrepender muito! Vai por mim. Conclusão Essa primeira parte da nossa visita ao Equador foi muito intensa. A cidade de Quito, além de ser nossa base durante quase 10 dias, foi também a nossa casa. Foi uma bela surpresa e gostamos bastante de cada rua e atração. Não tenho nem palavras para descrever os arredores, as coisas que fizemos a partir de Quito. A mais marcante vai ser sem dúvida, ter subido ao cume do Cotopaxi. Só de lembrar, já dá saudade... Quer ler mais sobre as nossas viagens? É só acessar o nosso site: www.feriascontadas.com -
Acabamos de regressar desta maravilhosa viagem, onde o exercício de resiliência e cuidado mútuo fez parte constante do trajeto; viajamos de carro, partindo de Cacoal, Rondônia, fazendo o já clássico caminho entre Rio Branco (Acre) e Cusco (Peru), passando pelas belas geleiras da cordilheira dos Andes. Estávamos em quatro pessoas, sendo elas duas crianças de 14 e 5 anos. Nestas condições o nível de aventura deve ser moderado, não podendo fazer caminhadas mais longas, ou qualquer outro passeio que demande muito esforço físico e muito menos risco à saúde ou à vida. Saímos de Cacoal junto com um grupo de Amigos até Porto Velho; já na saída um grupo que iria com a gente recebeu a notícia que outros membros da família que iriam se encontrar em Porto Velho haviam perdido o vôo. Logo, iríamos subir até Rio Branco somente em mais outro carro de amigos. O resumo do primeiro dia foi: Cacoal-RO – Rio Branco, Acre. 988km. Os pontos mais relevantes deste dia e que merecem uma observação: 1. Abastecer em Porto Velho é bem vantajoso. Gasolina custando 3,36 antes do aumento de 0,40 do Temer. 2. Comer no Assados; restaurante que fica na rua Carlos Gomes, em frente à Honda. Boa carne assada e postas de Dourado gigantes assadas. 3. Em Abunã, resíduos históricos da passagem da ferrovia madeira Mamoré, incluindo uma locomotiva perdida. 4. A Balsa; elemento jurássico que assola o desenvolvimento da região. 5. O Shopping de Rio Branco, assim como toda a capital estão lindos. Não ficamos hospedados em Hotel. Ficamos na casa do amigo Carlos Frederico. O segundo dia acordamos cedo, mas conseguimos sair mesmo após às oito horas. Tomamos café em um posto de gasolina e seguimos para Assis Brasil. Em Epitaciolândia paramos para sacar dinheiro na agência. Queríamos levar 90% do dinheiro em espécie. Em 2013 levamos em espécie, mas já no final da viagem o dinheiro deu a conta; e muitos locais não passavam cartão de crédito. Importante habilitar o cartão para as transações internacionais. Saímos de Epitaciolândia e seguimos para Assis Brasil, a última cidade brasileira do caminho. Cuidado com este trecho é pouco. O asfalto está destruído em parte do trajeto, necessitando reduzir a zero a velocidade para prosseguir. O Resumo do segundo dia ficou assim: 574km. Rio Branco, Acre. Puerto Maldonado, Peru. 1 Deixe bastante tempo para a imigração e passagem do carro para o Peru. É demorada a saída do Brasil na Alfândega Brasileiro quando tem ônibus também atravessando. Na Aduana peruana, se tiver ônibus ferrou. Nos finais de semana o fluxo é maior. O carro só sai agora com o Suat, um seguro obrigatório. Eles inspecionam o carro e só permitem o pagamento depois da observação e análise do veículo. Demoramos mais de três horas para fazer todos os procedimentos. Aproveitem para trocar sua grana por soles já na divisa. Uma das melhores cotações. Quanto mais entramos no país, menos o real vale. Com exceção de Cusco, que recebe muito bem o real. 2 Viajei com a ideia de cotação entre 1 real para 1 soles. Levei prejuízo. Com o aumento do dólar, consegui comprar soles perdendo 10%. 1 real vale somente 0,90 soles. Prejuízo de 300 reais na troca dos 3,000 reais que levei em espécie. (levei mais 1,000 reais para trocar em Bolivianos). 3 O trecho entre Inapari, primeira cidade Peruana onde fazemos os trâmites, até Puerto Maldonado é de 220 km. Cuidado com o combustível. Existem poucos “grifos” postos de gasolinas no caminho. Cuidado também com os quebra-molas, que são muitos e motociclistas sem iluminação. Passamos a noite e muitos veículos não têm iluminação. 4 Em Puerto Maldonado ficamos no Tropical Inn. Hotel de fácil localização, à 4 quadras da praça de Las Armas de Puerto Maldonado. Ficamos na ida e na volta. O valor de 114 soles. Em média 130 reais para quatro pessoas. Quarto enorme e ótimas camas e banheiro. No entanto, sem café da manhã. No dia que chegamos estava sendo comemorado o aniversário da cidade. Muita festa na praça principal, com um show de músicas locais; uma mistura de aviões do forró com calypso. Sensacional. Comemos pizza e experimentei uma coxinhas de rua, feitas de massa de mandioca, também comi as papas helenas. Deliciosas. 5 Já tome as deliciosas Cusquenas. Cervejas maravilhosas de Cusco. Aproveite o calor da cidade para beber, pois em Cusco o clima não é tão propício. Em Cusco gostoso é a Pisco Sour, bebida com aguardente de uva e clara de ovo. Dormimos com a ansiedade da subida pela cordilheira, levando em conta que estávamos com crianças e não sabíamos as reações, principalmente da menor com 5 anos. Amanhã continuo com o dia D da subida à cordilheira.
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