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Eu e meu namorado Manoel Comar fizemos essa viagem em dez/13 e jan/14, tínhamos apenas 12 dias, mas como férias são luxo, resolvemos conhecer um pouco mais da Argentina. Dessa vez fomos para o Noroeste. Foram cerca de 5650 km, gastamos R$ 3.600,00. A média de gasto com combustível foi de R$ 2,87 por L. E fizemos média de 11,85 km/L. Nosso principal objetivo nesta viagem era subir o Vulcão Tuzgle e apreciar a paisagem desta região da Argentina, que por sinal, é belíssima. Melhor do que as fotos que vimos anteriormente. Dia 1 – 25/12/13 - São José do Rio Preto- SP a Foz do Iguaçu - PR Saímos de São José do rio Preto às 7:20 rumo a Foz do Iguaçu. Para garantir que acordaríamos cedo não participamos da ceia com a família rs. No dia anterior arrumamos as coisas, colocamos tudo no carro para ficar tudo desenrolado dia 25/12. Para nossa alegria as estradas estavam bem vazias e a viagem rendeu bem, difícil foi achar um lugar pra parar pra comer, pois a maioria das conveniências e restaurantes estavam fechados. Depois de muito procurar, encontramos uma, fizemos um lanche e continuamos viagem. Chegamos em Foz do Iguaçu às 18:10. Tínhamos reserva num hotel chamado San Rafael, que creio eu, só coube no nosso orçamento por ser dia de natal. Era um hotel com estrutura muito boa, excelente café, com estacionamento e a diária custou R$ 130,00. Chegamos, fizemos o check in, descansamos um pouco e fomos visitar amigos que moram em Foz (que nos ofereceram o jantar do dia rs). Voltamos ao hotel e dormimos o sono dos justos. Dia 2 – 26/12/13 -Foz do Iguaçu – PR a Presidência Roque Saenz Peña-AR Acordamos as 7 horas e fomos tomar o café da manhã, que era incrivelmente perfeito, era nossa despedida do maravilhoso café brasileiro rs. Tomamos café e fomos até uma casa de câmbio que tinha em frente ao hotel trocar reais por pesos. Na viagem que fizemos pela América do sul, em março/13, cometemos o erro de trocar a maioria dos pesos argentinos na própria Argentina, e claro, pagamos o preço da cotação oficial. Desta vez pesquisamos antes, e como passaríamos por Foz compramos lá por R$ 0,29. A cotação oficial está em torno de R$ 0,36 e nas casas de câmbio aqui da região de Rio Preto R$ 0,41. Então pra quem vai viajar pra esses lugares e vai passar por essas regiões de fronteira é bom dar uma pesquisada. Compramos os pesos, fizemos o check out, abastecemos e às 9:06 saímos de Foz. Passamos pela migração, foi bem tranquila, e ao entrar na Argentina ganhamos uma hora, pois lá não tem horário de verão. O começo da viagem foi tranquilo, já conhecíamos este trecho, é um trecho bonito, muitas árvores, pinheiros, restaurantes e hotéis por todo lado. Mas infelizmente logo isso muda, continuamos pela RN 12 e a paisagem muda, tudo fica feio, muiiiita pastagem, árvores que lembram aquelas da savana africana. O que deu uma colorida nesse trecho foi uma plantação de girassóis, super bonitos. Seguimos pela RN 12 até Corrientes, fizemos nosso primeiro almoço de cup noodles ao pé de uma árvore, com temperatura de deserto rs. Depois disso continuamos a viagem. Quase fomos para o país errado em Posadas, pois pegamos o caminho para Encarnacion no Paraguai. . Equívoco constado. Fizemos a volta e retornamos para o caminho correto. Alguns km depois de Posadas, paramos para abastecer num posto perto de Ituizango, mas fomos informados que não tinha nafta, e que dentro da cidade de Ituizango poderia ter, fomos aos dois postos da cidade e nenhum tinha, eram 14h e a previsão era pra chegar em torno de 18h. O tanque estava quase na reserva, e nova possibilidade era a próxima cidade, cerca de 72 km depois. Pensamos, Manoel analisou e decidimos arriscar. Fomos até Ita Ibaté e pra nosso alívio ali havia nafta. Aproveitamos para abastecer o galão eu levávamos (já conhecíamos sobre a escassez e as distâncias entre s postos nessa região). Quando estávamos saindo de Corrientes fomos parados na primeira blitz do dia (as demais nos mandaram seguir). O guarda assim que nos viu, mandou encostar, pediu os documentos para o Manoel, e já pediu que ele o seguisse. E claro, a sessão de corrupção da polícia, já anunciada nos guias de viagem sobre o norte da Argentina, começou a acontecer. O carro estava equipado com um quebra mato, e esse foi o motivo da extorsão, 100 pesos a menos, tempo perdido, conversa fiada e seguimos até uma oficina retirar o quebra mato. (Detalhe que minutos depois dessa parada, contei 4 ecosports, só ecos, com quebra mato passando na rua), mas enfim, a lei só vale para os brasileiros. O Manoel mesmo tirou o quebra mato, seguimos por alguns poucos km e em Resistência fomos parados em nova blitz, dessa vez o guarda já pediu pra parar e correu para a traseira do carro, e começou a dizer que o galão de gasolina que carregávamos era ilegal, assim, como o engate e até o uso do GPS (hahaha, vontade dar uma voadora na cara do guarda). Manoel já escolado, falou que o guarda da blitz anterior falou que não tinha problema, e que já tinha tirado a defensa, que se ele quisesse multar, podia multar. O guarda vendo que não tiraria mais nada dele, nos liberou, felizmente. Atravessamos uma longa ponte e paramos para o Manoel tirar o suporte do galão de combustível, esse ele nem quiser levar no carro, deixamos na sarjeta e colocamos o galão cheio de gasolina dentro do porta malas. Mais uns km, nova blitz, que nos mandou seguir, ufa!! Depois desse susto, ficamos traumatizados, assim como ficamos com a polícia Paraguaia em março, é desesperador. O restante do caminho foi tenso, mas a estrada e o tráfego foi bem tranquilo e finalmente chegamos à Presidência Roque Saenz Penã, uma cidade no caminho em que passaríamos a noite. Paramos num posto pra abastecer e pedir informações sobre um hotel e muito felizmente o moço nos indicou um bom hotel, com preço acessível, chamado Hotel Aconcágua (nós amamos o Aconcágua rs). Fomos até lá pra ver se tinha vaga, acertamos o valor de PA 315 a diária, deixamos nossas coisas e fomos jantar. Comemos um lanche numa praça ali pertinho, e que lanche delicioso (não tem melhor tempero que a fome rs). Voltamos ao hotel, depois desse dia tão estressante e chato, agora alimentados, tomamos um banho delicioso e fomos dormir. Dia 03- 27/12/13 -Presidencia Roque Saenz Penã a San Antonio de Los Cobres Acordamos cedo, arrumamos nossas coisas e fomos tomar o café da manhã, que por sinal era bom (para os padrões argentinos rs). Comemos, juntamos nossas coisas e seguimos viagem às 7:42. Esse dia rendeu bem, só o calor que era insuportável. Abastecemos em Monte Quemado (havia mais brasileiros na fila do abastecimento) e depois seguimos, fomos procurar um árvore pra chamar de nossa e fazer nosso almoço cup noodles. Encontramos e lá não era menos quente, suávamos enquanto preparávamos a refeição, o vento era quente, muito ruim. Comemos e corremos para o conforto do carro e seu ar condicionado rs. Paramos em uma cidade pra abastecer e encontramos um casal de brasileiros de moto (aliás, o Brasil inteiro estava na Argentina) a moça estava de shorts e blusa e tãooo vermelha do sol que era assustador, o destino era San Pedro do Atacama, boa sorte pra eles. Abastecemos e seguimos em frente. Esses 03 dias de viagens são muito entediantes, a paisagem é chata, sem atrativos, retas sem fim e sol, muiito sol. No final do dia começamos a ver as placas indicando Salta, abastecemos num entroncamento e logo começamos a avistar as montanhas de Salta, Só passamos por sua periferia e tomamos a Ruta 51 rumo à San Antonio de Los Cobres que é deslumbrante e perigoso, parte de rípio (nosso amigo por muitos dias) e cheia de curvas é uma atração por si só, mas montanhas que a margeiam, que deixam de ser verdes e passam a ser cobertas de gramínea e depois de nada. Só suas cores naturais e exuberantes se exibindo pra gente! Chegamos em SALC por volta das 20:30 e começava anoitecer. A cidade é muito pequena, parece que parou no tempo (e depois olhando fotos de 70 anos atrás da cidade, constata-se que ela parou no tempo mesmo rs). Encontramos no começo da cidade um local de informações turísticas, fomos até lá e perguntamos sobre a localização da nossa hospedagem, fomos prontamente atendidos e seguimos direto pra lá. Encontrar hospedagem em SALC foi um desafio nos sites de pesquisas só encontrávamos um hotel, o Las Nubes, um pouco caro para os nossos padrões. Procurei no face e na página da cidade encontrei outros e mandei mensagem, mas só o Sérgio da Hosteria La Speranza nos respondeu. Bendita a hora que isso aconteceu, o Sérgio e sua hosteria foi um achado, tudo simples, mas tudo muito aconchegante, acolhedor, com preço bom e com simpatia e gentileza do Sérgio. Chegamos, estacionamos, conhecemos nosso quarto, tomamos um banho e fomos procurar algo pra jantar. Pra nossa alegria (again), a hosteria também conta com restaurante, e o Sérgio que também é o cozinheiro, nos serviu uma comida muito gostosa, com direito à empanadas de entrada rs. Dia 04 – 28/12/13 – SALC- Tuzgle San Antonio de Los Cobres, está situada a 160 km de Salta, pela ruta 51, sua elevação em relação ao nível do mar é de 3775 m, tem cerca de 5000 habitantes e foi escolhida pra ser nossa base por conta da proximidade com a montanha que pretendíamos subir. Além da proximidade, sua altitude foi determinante na escolha, afinal, precisávamos nos aclimatar, com o pouco tempo que dispúnhamos decidimos sair dos 500m médios da viagem e tentar a sorte aclimatando ali. Felizmente a primeira noite foi tranquila, o Manoel estava muito bem, eu senti um pouco de dor de cabeça durante a noite, mas logo passou. Nesse dia a programação era visitar os arredores de SALC, fazer umas caminhadas para ajudar na aclimatação, acordamos, ajeitamos nossas coisas, tomamos o café gostosinho que o Sérgio nos serviu e saímos para dar uma volta nos arredores da cidade. O Sérgio nos falou que pertinho do hostel havia um lugar onde poderíamos ver o Nevado Del Acay, uma montanha que estávamos de olho pra subirmos. Fomos até o final da rua e avistamos uma pequena montanha dentro da cidade, onde estavam instaladas umas antenas. Subimos até lá em cima e já começamos a sentir os efeitos da altitude. Mesmo não sendo muito alto já ficávamos ofegantes a cada passo. Mas chegamos lá em cima, tiramos fotos e voltamos ao hostel. Quando contamos o Sérgio que havíamos subido ele se surpreendeu rs. Pegamos nossas coisas e seguimos para conhecer o Viaduto La Polvorilla, por onde passa o trem de Las Nubes, o viaduto está a 4200 m acima do nível do mar, é super charmoso e subi-lo é ótimo para a aclimatação rs. Subimos, apreciamos a vista, tiramos algumas fotos e descemos para fazer nosso almoço cup noodles ali embaixo do viaduto rs. Enquanto preparávamos o almoço passou por nós um motoqueiro do Brasil e outro carro de brasileiros parou uns minutos pra tirar foto do viaduto e logo sumiram. Terminamos nosso almoço e o tempo virou, esfriou bastante. Juntamos tudo e seguimos à procura do Tuzgle. O Manoel havia tomado umas informações de como chegar ao lugar de acampamento do Tuzgle com o Sérgio da hosteria, ele informou que depois da placa da divisa de Salta/Jujuy haveria uma estrada à direita que iria até o acampamento. Avistamos a placa e depois avistamos a estrada e resolvemos seguir. Demos a volta em praticamente todo o vulcão (ou seja, andamos muitos e o carro sofreu muito rs) e finalmente encontramos uma cerca e um menino depois da cerca em um quadriciclo, pedimos informações e ele só disse que as terras eram da vó dele. Se as terras eram da vó dele então estávamos no lugar errado rsrs. Fizemos a volta e lá fomos nós de volta. Tínhamos no GPS o ponto onde deveria estar o acampamento, na minha ignorância achei que apesar de estar nos afastando do ponto, em algum momento iríamos encontra-lo. Ledo engano rs. Voltamos pelo mesmo caminho, e quando estávamos chegando perto da RN 40 novamente o Manoel pediu pra eu verificar no GPS se estávamos voltando pelo mesmo caminho, eu achei que sim, mas depois ele verificou que não, e acabamos numa estrada sem saída para a RN 40. Ele desceu, procurou um lugar pra voltamos à RN e voltamos a andar. Logo voltamos à RN 40 e continuamos a procurar uma entrada à direita, não demorou muito e a encontramos, e agora sim o GPS “dizia” que estávamos indo em direção ao acampamento rs. Ficamos muito contentes quando chegamos lá, por volta das 16:30, subimos um pouco mais além do local de acampar, mas logo voltamos e escolhemos um lugar pra armar a barraca, não onde queríamos, pois estava ocupado por um casal no mínimo estranho, que estavam dentro do carro sabe-se lá fazendo o que (mas isso foi um capítulo à parte rs). Montamos nossa barraca e fomos fazer uma caminhada no início da estrada de ascensão ao Tuzgle, mas uma chuva que não estava longe logo chegou até nós e voltamos pra barraca. E ela parou de novo e resolvemos ficar por ali apreciando aquela vista majestosa. Enquanto apreciava a vista, eu lançava olhares pra aquele estranho casal que estava lá, eles não armaram barraca, e ficavam os dois mais o cachorro dentro do carro. Era um casal de cerca de 60 anos e aparentemente não iam subir a montanha. Fizemos um lanche e logo a chuva chegou. Nos recolhemos para a barraca e a chuva de novo parava, mas resolvi não sair mais da barraca, enquanto estava lá ouvi o carro muito suspeito saindo, mas não foram embora, continuaram montanha acima. Mais tarde os ouvi voltando. A chuva continuou noite adentro, nem nos animamos a fazer jantar, havia muito vento, raios e trovões. Tinha a impressão de que as montanhas estavam se movendo de tão alto que eram os trovões. Dia 05 – 29/12/13 - Tuzgle – Tuzgle – San Antonio de Los Cobres Dormimos relativamente bem, e acordamos às 5 horas para começar a subida. Como o Manoel previu, o céu estava incrivelmente limpo e com todas as estrelas do universo brilhando pra nós rs. Adivinhem quem estava ali em seu carrinho?? Sim o casal mega estranho! Mal tive coragem de olhar para a direção deles, à noite fiquei pensando no sorriso sinistro da veinha e qual seria a intenção deles por ali, tive arrepios kk. Estava muito frio, ventava bastante e a temperatura estava negativa. Tomamos um chá, comemos um fruta e começamos a subir às 5:46. Começamos a subir e o dia começou a amanhecer, foi magnifico, um espetáculo! Depois de cerca de uma hora subindo, olhei o cume do Tuzgle e tive uma surpresa maravilhosa, havia neve, muita neve. Valeu a pena a tempestade da noite anterior rs. O acampamento do Tuzgle fica a 4500m acima do nível do mar, a noite que passamos em SALC valeu muito pra não sofrermos tanto nesta noite no acampamento. No inicio da subida o frio era muito intenso, mal paramos pra tirar fotos, íamos subindo com calma, num bom ritmo. Depois de umas 03 horas caminhando a gente encontrou a neve, como foi gostoso deitar, rolar e brincar com ela. Depois da pausa seguimos a caminhada, parando às vezes pra hidratar e comer alguma coisa. Ao contrário do que aconteceu no trekking no Aconcágua, me senti bem melhor, apesar da altitude ser muito maior. Talvez por conta do frio ser menor e por estar mais úmido, o fato é que nem de longe imaginei que estaria tão bem naquela altitude. Por volta dos 5000 m o Manoel parou e falou que estava exausto, estranhei porque ele está sempre melhor que eu. Ele estava carregando a mochila com água e o alimento e isso faz uma diferença enorme, acho que esse peso o desgastou demais. Continuamos a subir num ritmo mais lento e pra nossa surpresa, em torno de 5300m a via acabou. Simplesmente terminou em um desmoronamento, com uma parede muito íngreme que levava à crista do cume. Era por volta de meio dia. Eu me sentia bem ainda, mas não poderia garantir minha volta depois de escalaminhar aquela parede, muitas pedras soltas, misturada com areia e mais um bom trecho até o cume. Ficamos por ali meio desanimados, pois tudo caminhava para alcançarmos o tão sonhado cume. Por outro lado, estava feliz por ter chegado tão bem naquela altitude, 5300m , de longe o mais alto que estive em minha vida rs. Cogitamos tentar outro caminho, mas olhamos para o céu e o tempo começava a fechar, não gostaríamos de correr o risco de pegar uma tempestade como aquela da noite anterior lá em cima, e mesmo sendo muito difícil, decidimos voltar. Começamos a descer perto das 13h, o tempo fechando cada vez mais. Dessa vez vim com a mochila, apesar da recusa do Manoel, afinal, tinha que contribuir também, somos um casal, mas na montanha somos parceiros também. Descemos bem devagar, durante a descida vimos que tomamos a decisão certa, as forças foram se esvaindo e a volta pareceu eterna, nunca avistávamos o acampamento, eram curvas e mais curvas. Simplesmente não conseguia entender como dei conta de chegar aos 5300, milagre de Deus mesmo. Ainda na metade do caminho o joelho do Manoel começou a doer, e isso era um problema, pois é um problema que o incomoda há algum tempo e essas caminhadas intensas causam muita dor. Fiquei muito preocupada, pois estávamos muito longe da barraca ainda. Parecia que já tínhamos caminhado uns 20 km e na verdade não tinha caminhado nem 5km. Finalmente, por volta das 16:30 chegamos à barraca, mortos, com uma chuva prestes a desabar. Juntamos tudo de qualquer jeito, colocamos no carro e seguimos rumo à SALC. Não veio o cume, mas veio uma sensação maravilhosa de missão cumprida, a tentativa foi feita e demos o melhor de nós. Pra mim foi sublime, uma experiência realmente muito intensa pra uma pessoa que está só começando a conhecer o reino encantado das montanhas! Ah sabe aquele casal estranho do carro?? Não estava mais lá, mas havia um cheiro forte de coisa queimada, que fiquei com medo de ter um corpo “desovado” por ali kkk. Sim, puro preconceito e neurose da minha parte, no máximo foram até lá fazer algum ritual, mas confesso que fiquei assustada rs. Voltamos para SALC, paramos para tirar nossas últimas fotos com o Tuzgle e seguimos para não pegar aquela chuva toda, pegamos um chuvisco no caminho mas na cidade não estava chovendo. Voltamos para o aconchego de La Esperanza, o Sergio sempre sorridente e solícito, nos indicou um quarto, tomamos nosso banho e “jantamos” empanadas feitas na hora por volta das 16h. Depois disso não saímos mais do quarto, já emendamos nosso sono da beleza. Dia 06 - 30/12/13 – San Antonio de Los Cobres - AR No dia seguinte tínhamos outra missão, tentar cancelar uma reserva no hotel Las Nubes ali mesmo em Salc. Fiz essa reserva por segurança para o dia 27/12/13 pelo booking.com, mas quando encontrei a pousada La Esperanza e tentei cancelar a primeira já não podia mais fazer sem ter que pagar toda a diária, então entrei em contato com o hotel e pedi para adiar para o dia 31/12/13 o que foi aceito, mas nossos planos mudaram, não tínhamos mais condições de escalar montanhas, eu cansada demais e o Manoel com o joelho muito comprometido. Fomos até lá, mas não teve negócio, o máximo que conseguimos foi adiantar para aquele dia 30/12. O hotel é grande, bonito, mas os quartos não têm nada demais, o café era basicamente o mesmo que havia no Sergio. Enfim, ficamos o dia de bobeira, passeamos pela cidade e fomos jantar no Sergio rs. O melhor restaurante da cidade, contamos pra ele do ocorrido e perguntamos se ele atenderia ex hóspedes, e claro, ele nos atendeu prontamente. Jantamos e voltamos para o hotel, estava muiiito frio. No outro dia, com a nova programação seguiríamos para Purmamarca, onde originalmente não pernoitaríamos, mas com os novos planos tentamos arriscar ir lá procurar um hotel e passar o réveillon. Dia 07 - 31/12/13 – SALC – SALINAS GRANDES – CUESTA DEL LIPAN – PURMAMARCA - AR No roteiro original visitaríamos as Salinas e faríamos o caminho pela Cuesta del Lipán, o Sergio nos deu dicas pra fazer um caminho, digamos, mais direto. E que caminho, desde o começo do planejamento sabíamos que o auge dessa viagem seria o caminho. Eu amo a paisagem árida da argentina, e encontramos muitas lhamas, guanacos e mais cardones gigantes. Saímos do hotel às 10h e seguimos pela ex RN 40, um caminho de rípio, cruzamos a 38 e depois a 75 até avistarmos a 52. Antes de avistar a RN 52 que é asfaltada, víamos de longe as Salinas, mas o melhor caminho não era por ali. Chegando à RN 52, seguimos à direita, e por volta do KM 63 vimos as Salinas Grandes. A salina é muito bonita, tinha partes que tinha água, muito legal a experiência. Ficamos por lá, tiramos fotos e seguimos para a tão esperada Cuesta del Lipán. Gente, é maravilhoso, é um caminho lindíssimo, pegamos chuva no caminho, e apesar de ser bastante perigoso, vale a viagem, e aqueles 03 primeiros dias entediantes. Com formações rochosas inusitadas, derrumbres, cactos, nevados ao longe, lindo demais! Gostei mais do que Los Caracoles, dá até vontade de fazer a pé pra apreciar mais. Por volta das 15:00 h chegamos a Purmamarca e fomos procurar hotéis, eu já havia pesquisados hotéis nessa cidade, mas pelo elevado preço das hospedagens resolvi que seria melhor passar o réveillon em Tilcara, porém, agora lá estávamos nós. A cidade é muito pequnena, mas de entrarmos na cidade já víamos hotéis bastante atraentes, ao chegarmos na cidade, vimos muito mais. E também vimos muitos turistas passeando pelas ruas ou com suas mochilas indo a algum lugar. Paramos em dois hotéis pra perguntar por favor, um tinha, outro não, mas vi uma placa de um hotel que pensei em reservar, mas desisti pelo preço, fomos até lá dar uma olhada pra ver se não havia alguma promoção de ano novo. Chegando lá fui até a recepção e o hotel não devia nada para as fotos que havia visto na internet. O hotel é o Marques Del Toro, é lindíssimo, e o preço, não era dos mais acessíveis, cerca de R$ 220,00, sendo uma da especial, resolvemos nos dar esse presente rs, ainda tínhamos vista da sacada do Cerro Siete Colores, principal atração da cidade. Deixamos nossas coisas, guardamos o carro e fomo procurar algo pra comer, logo encontramos um restaurante, o La Chiqueria, charmosinho e quente, fazia muito calor em Purmamarca, eram 16h e o sol brilhava. Manoel foi de milanesa e eu de empanadas, deliciosas por sinal e com preço justo. Depois de almoçados, fomos passear pela cidade, visitar lojas e a feira d e artesanatos, as ruas estavam bastante movimentadas, e perto da “rodoviária” estava bem mais. Depois de conhecer a cidade, que é bem pequena, mas bem gostosa, bem mais turística que SALC, repleta de bares, restaurantes e hotéis voltamos para o hotel para descansar e aproveitar um pouco daquele quarto enorme rs. Havia uma piscina no hotel, mas logo o sol que estalava lá fora deu lugar à uma brisa fria rs. Por volta das 21h saímos pra jantar, no hotel haveria ceia, mas o preço era caro demais para nós. Resolvemos procurar um lugar fora pra jantar. Havia alguns bares abertos e optamos por um em que o menu era pizza. Entramos, escolhemos nossa pizza e reparamos que havia um pequeno palco montado e pra nossa surpresa haveria um show mais tarde. Por volta das 22h começou um pequeno show, um cantor, um violão e um outro instrumento que não lembro o que era rs. Mas foi delicioso, havia pessoas de várias lugares da Argentina e também do mundo, alemães, Noruegueses, colombianos, e no momento da virada todo mundo confraternizou, brindamos com sprite e fomos todos pra fora do bar ver os poucos fogos que havia. Ao todo gastamos cerca de R$ 60,00 por uma noite deliciosa e aconchegante. Por volta de 1h voltamos ao hotel, afinal o show havia acabado. Dia 08 - 01 /01/14 – Purmamarca a Tilcara-AR No dia primeiro do ano acordamos e fomos tomar nosso café da manhã, muito gostoso por sinal, mas apesar de ser um hotel bem luxuoso, não era tão farto como os servidos normalmente no Brasil (e viva o café da manhã maravilhoso do Brasil rs). Saímos do hotel por volta das 10 horas e subimos num morro no centro da cidade pra vermos o Cerro Siete Colores, mas não consegui ver as sete cores, e a luz daquele horário não o favoreceu, apesar do que havia lido a respeito. Tiramos umas fotos e seguimos para o próximo destino, Tilcara. Tilcara fica muito perto de Purmamarca, cerca de 26 km seguindo pela RN 9. No caminho paramos na cidade de Maimará, pois tinha lido que ali eles produziam vinho. Até procuramos por uma bodega, mas depois ficamos sabendo que ficariam fechados até março. Depois chegamos em Tilcara e resolvemos continuar até Iruya, passeio que prometia uma visão fantástica do caminho, a cidade fica cerca de 115m de Tilcara, pela RN 9, pela RP 13 e depois por uma estrada de terra. Passamos pelo trópico de Capricórnio, pela Quebrada de Humauaca, Humauca, tivemos problemas com combustível de novo, abastecemos, vimos mais paisagem bonita e finalmente vimos a placa à direita que indicava a entrada para Iruya, passamos essa e entramos na segunda placa, era por volta de 13h e havia uma formação de chuva não muito longe. Ao lermos relatos de pessoas que estiveram lá, vimos que a estrada era digamos, especial, se não chovesse, você enfrentaria uma estrada ruim, mas se chovesse você iria ficar ali por um bom tempo por conta do rio que atravessa a estrada por várias vezes. No entanto, pra nós, que estávamos num carro sem tração, havia outro problema, as subidas, se chovesse o carro, carregado como estava, não subiria. Andamos uns 10km e encontramos um cidadezinha e dali mesmo resolvemos voltar, tinha muita vontade de conhecer Iruya, mas arriscar ficar por lá não estava em nossos planos. Voltamos pra Tilcara e fomos procurar nosso hostel, o Pueblo Del Indio, ao encontrarmos nos deparamos com um recadinho na porta fechada que deveríamos procurar a recepção do Viento Norte, um hotel de luxo da cidade, pois eles compartilhavam funcionários. Eu já sabia disso, pois no booking.com eles avisavam a respeito. Resolvemos dar uma volta pela cidade e procurar almoço. Tilcara é maior que Purmamarca, mais estruturada, achei também muito charmosa e agradável, comemos uma pizza perto da praça, tomamos sorvete e fomos procurar o Viento Norte, que era perto de onde estávamos, falamos com a recepcionista e ela enviou outra funcionária para fazer nosso check in. O Pueblo Del Indio é muito bom para os padrões de um hostel, tinha um quarto bastante confortável, um banheiro excelente e é uma construção de pedra muito bonita. O inconveniente é que não tem ninguém na recepção, se precisar de algo tem que se virar. Há um bar que divide o pátio com o hostel, e lá que era servido o café da manhã. Desde SALC estávamos tendo problemas com a internet, ou melhor, com a falta dele, todos sofriam da falta de sinal, e o irônico é que todos os hotéis ofereciam wi fi, como diria o Manoel #SQN rs. Nos instalamos no quarto, testamos o wi fi, que também não estava funcionando, e fomos passear um pouco mais pela cidade e também cancelar uma reserva que havia feito, mas como adiantamos nosso itinerário, precisávamos cancelar. Procuramos pela rua onde ficava a pousada, e fomos procurar pelo número que estava indicado no endereço, chegamos ao fim da rua e nada da pousada. Voltamos pelo mesmo caminho e abordamos uma senhora que nos disse não conhecer a pousada e disse também que os números não seguiam sequencia rs. Ahhhhhhhh bom, agora sim fazia sentido, bem que notamos que os números iam do 200 para o 700 sem ordem nenhuma rs. O que nos restava era subir uma ladeira pra ver se a tal pousada estava em cima do morro, e estava! A cidade de Tilcara assim como as anteriores, é cercada de montanhas o que as tornam mais charmosas. Chegamos na Posadita Yacoraite e falamos com a moça que veio até nós, explicamos a situação, ela a principio negou, disse que pela falta de internet não conseguiria cancelar, nos oferecemos pra pagar a comissão para o booking e ai ela acabou dizendo que tentaria cancelar quando a internet voltasse. Pelo jeito ela conseguiu, pois não veio a cobrança no cartão. Ainda precisávamos de internet pra adiantar a reserva de Salta e Foz do Iguaçu. Por sorte uma das lan houses da cidade usava um provedor diferente e consegui enviar email para os hostels das próximas reservas e os dois prontamente adiantaram as reservas. Depois de tudo resolvido tomamos um café em uma cafeteria super fofa, passamos no mercadinho pra comprar o jantar e voltamos para o hostel. Dia 09 - 02/01/14 – Tilcara a Salta Acordamos por volta das 8h da manhã e fomos tomar o café da manhã no bar, café bem simples e gostosinho, tinha doce de leite e requeijão, e isso pra mim é ótimo rs. Depois do café ajeitamos as coisas, pagamos cerca de R$ 150,00 e fomos para Salta. Até Salta são cerca de 180 km, nesse caminho passamos passamos pela capital de Jujuy, San Salvador de Jujuy, não muito depois da capital pegamos uma um trecho estranho da RN 9, este trecho começou estreito, e terminou também rs. É uma estrada linda, montanha de um lado, barrancos de outro, com todas as curvas do mundo, repletas de árvores sombreando lindamente o caminho, mas com apenas QUATRO metros de largura, em alguns trechos, TRÊS metros. Ou seja, pra dois carros passarem ao mesmo tempo, um tinha que parar grudado no barranco ou na montanha rs. Como carona eu me diverti muito, já o Manoel como motorista, nem tanto. Por uns 5km tivemos estrada normal, no mais, chegamos em Salta com aquela largura toda kk. Chegamos em Salta por um lugar totalmente diferente do lugar por onde havíamos passado na ida, quando fomos pela RN 51 para SALC. Chegando pela RN 9 encontramos uma cidade movimentada, grande, bem diferente da parte da periferia que vimos anteriormente. O GPS nos ajudou a encontrar o hostel, muito bem localizado por sinal, o El Argentino. Já que fiquei em muitos hostels na minha vida, mas gente, esse era bem derrubadinho rs. O nosso quarto dava para a área comum, tinha uma porta e uma mini janela que também dava para a área comum e era só uma telinha, lembrei na hora do hostel big brother que quase ficamos em Mendoza ano passado rs. Mas era só uma noite, resolvemos encarar a telinha e o ventilador no calor infernal de Salta. Lá não tinha janela, não tinha estacionamento, não tinha café da manhã, às vezes não tinha recepcionista, mal tinha lençol e sobravam goteiras como pudemos constatar mais tarde. Salta é capital da província, então era bem diferente de todas as outras cidades que ficamos. Nossa intenção por lá (principalmente minha rs) era comprar vinhos. Fomos até um Carrefour perto do hostel. Combinamos que deixaríamos o carro em um estacionamento ao lado, ao preço de 50 pesos pela noite e fomos até o mercado. Compramos os vinhos, umas coisas para o café da manhã do dia seguinte, fizemos toda uma nova organização no carro para acomodarmos os vinhos comprados, acho que vamos até patentear a técnica kkk.... fizemos camadas com os sacos de dormir, colocamos malas e milhões de coisas em cima e eles vieram até o Brasil sem dar um pio e sem chamar atenção rs. Na saída o Manoel notou um pneu meio murcho e resolvemos procurar uma borracharia, deu trabalho pra achar, abastecemos nesse meio tempo e depois encontramos uma borracharia, o pneu estava realmente furado e felizmente não deixamos para o dia seguinte, pois isso nos atrasaria muito. Deixamos o carro no estacionamento e fomos passear pela cidade, queríamos muito visitar o Museu de Alta Montanha, mas pra nossa tristeza havia fechado fazia meia hora. A surpresa boa foi termos encontrado uma praça muito linda, e animada, com banda tocando ao vivo e com a cara de Santiago no Chile , gente, se me dissessem que estava em Santiago eu acreditaria, parecida demais a praça. Passeamos, por lá, tiramos foto, ouvimos a banda cantando de tudo, Beatles, Maroon 5 entre outros, o Manoel comprou até o CD. Saímos da Plaza 9 de Julho e fomos procurar um lugar pra jantar, entramos em uma pizzaria que estava com a temperatura em torno 55 graus, de tão quente. Sentamos perto de um ventilador gigante e fizemos nosso pedido. Depois de uma meia hora eles ligaram o ar condicionado e não muito tempo depois começou a chover bastante, e nós estávamos a pé. A volta foi bem gostosa, teve banho de chuva, outra surpresa rs... chegamos no hostel para o quartinho big brother, eu tomei banho frio, pois achei que a opção quente não existia rs. Fui até a recepção avisar que sairíamos cedo no dia seguinte e estava tudo inundado, muitos baldes pelo chão para tentar aparar água que caia , mas não dava conta, um funcionário puxava com o rodo o excesso rs. Eu consegui dormir, o Manoel passou a noite quase toda acordado, por conta da cama ruim, calor, ventilador barulhento. Era o hotel mais barato do booking.com, não podia pedir muito, a noite custou cerca de R$ 45,00 mais R$ 15,00 do estacionamento. Dia 10 - 03/01/14 - Salta a Presidência Roque Saenz Peña -AR Às 6:50 estávamos na porta do estacionamento e o Sr. Raul dono do estacionamento que estava preocupado em acordar tãoo cedo para abrir a garagem e nós não aparecermos ficou surpreso com a nossa presença ali antes das 7 h. Muitas surpresas kk. Pegamos o carro e o GPS nos levou para uma estrada de terra nada a ver, perdermos uma hora nessa conversa, voltamos e seguimos para PSRP pela estrada correta, 640 km com muita chuva nos aguardavam. O caminho, como na ida, foi entediante e a chuva não nos dava trégua, comemos nosso café da manhã no carro mesmo, e por volta de 13h paramos num ponto de ônibus pra fazer nosso almoço cup noodles, o Manoel não se sentia muito bem, comeu apenas para me acompanhar, grande erro. Chegamos em Saenz Roque por volta de 15 h com o Manoel passando muito mal, fomos direto ao Hotel Aconcágua pra ver se tinha vaga, e já ficamos por lá. Fizemos check in e fomos para o quarto e ele não saiu mais de lá, ficou realmente mal do estômago, que já estava ruim, depois do cup noodles só piorou, eu também fiquei indisposta mas nem tanto como ele. Saí pra procurar uma farmácia aberta, missão difícil em pleno horário da siesta deles. Felizmente encontrei uma aberta e apesar de o farmacêutico não me entender direito, trouxe uns remédios que fizeram bem par a o Manoel. Dia 11 - 04/01/14 – Saenz Roque a Foz do Iguaçu- PR Depois da noite tenebrosa o Manoel estava bem debilitado, mas nem conseguiu comer direito no café. E claro, sendo ele um teimoso, seguimos viagem mesmo assim, saímos do hotel, abastecemos e saímos pra Foz por volta de 10h. Esse caminho era o mesmo que tivemos todos os problemas com polícia na ida, se a outra opção de caminho não fosse o Paraguai, teríamos feito outro roteiro. Mas enfim, continuamos, paramos na beira da estrada e compramos uma mini adega de madeira que estava baratíssima e alguns km depois começou nosso tormento. Policia Caminera, carro brasileiro = carro parado pra uma tentativa de extorsão. Nesse dia também estava me sentindo mal, depois do café só consegui jantar, assim como o Manoel. Estava sem o menor saco pra policia safada. Paramos, pediram documentos, falaram de cara que não podíamos levar a adega, eu tirei o cinto pra alcançar a carta verde que pediram e o guarda já disse que estava sem o cinto, que tinha multa Chamaram o Manoel para a guarita e lá começou outra sessão de corrupção escancarada, queriam 1000 pesos pra não multa-lo por conta da adega, disseram que a multa era muito cara, 40.000 pesos. Ele alegou que não tinha mais pesos, pediram dólares, pediram reais, falaram novamente da multa exorbitante, mas o Manoel continuou dizendo que não tinha mais dinheiro nenhum, que eles podiam fazer a multa, que eu estava passando mal e ele queria embora. No final, depois de uns 25 minutos, vendo que não tirariam nada dele com aquela conversa fiada, o liberaram. Fomos parados por policiais da Gendarmeria Nacional, mas não houve tentativas de extorsão dessa vez e podemos seguir viagem. Chegamos em Foz do Iguaçu por volta de 20:30 e fomos procurar nosso hostel Paudimar, mais conhecido como Albergue da Juventude, recomendadíssimo, estrutura excelente, tem cozinha, restaurante, lanchonete (com preços muito acessíveis), piscina, wi fi, café da manhã farto, estacionamento, realmente excelente. Neste horário nosso apetite já havia voltado, e aproveitamos para jantar no restaurante lá mesmo. Depois cama porque o dia seguinte também seria longo. Dia 12 - 05/01/14 – Foz do Iguaçu –Ciudad Del Este – São José do Rio Preto SP Neste dia acordamos cedo, tomamos nosso café e fomos comprar umas bugigangas no Paraguai, o que seria rápido nos tomou algumas horas e só pegamos estrada por volta do meio dia, paramos para almoçar numa cidade vizinha, com comida boa e barata. Chegamos em Rio Preto por volta das 21:30. Tudo certinho com a graça de Deus. Voltar pra casa em segurança é viagem com sucesso! [http://viajarpravivermais.blogspot.com.br]
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