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Foram 21 dias de viagem no total, saindo de SP, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023. Fomos “sem roteiro”, seguindo o waze / google maps, sem saber onde íamos dormir, só precisávamos estar em Bariloche na data da reserva. Trajetos da ida e volta: 1: SP - Foz do Iguaçu 2: Foz do Iguaçu - Paso de la Patria 3: Paso de la Patria - Paraná 4: Paraná - Trenaue Lauquen 5: Trenque Lauquen - Neuquen 6: Neuquen - San Carlos de Bariloche 7: San Carlos de Bariloche - San Martín de los Andes 8: San Martín de los Andes - Veinticinco de Mayo 9: Veinticinco de Mayo - Mendoza 10: Mendoza - Córdoba 11: Cordóba - Paraná 12: Paraná - Paso de la Patria 13: Puerto Iguazú - Cascavel 14: Cascavel - Ourinhos (visitando amigos) 15: Ourinhos - SP Apenas reservamos a hospedagem com antecedência para Bariloche, para 1 semana, no Natal (uma parte da família nos encontrou lá de avião). Foi super fácil encontrar hospedagens que aceitavam cachorros pelo booking, ou google. Acampamos em camping apenas 1 noite, no restante da viagem, ficamos em hospedagens variadas reservadas pelo Booking no caminho ou lá mesmo na porta dos lugares (hostel com quarto para casal, hospedarias, hotéis e cabanas). Preços eram muito bons, pela cotação do Wester Union pagando em efectivo (em notas de pesos argentinos, rola um desconto). Vale ficar mais de um pernoite nas cidades: > Paso de la Patria: praia de rio, cidade pequena e clima praiano, tem pesca para quem gosta. > Paraná: cidade portuária, super charmosa e “rica”. Muito esporte, bons restaurantes. > San Martín de Los Andes: teria ficado mais uns dias lá, aproveitamos pouco e é incrível (assim como Villa la Angostura). > Bariloche: fizemos algumas trilhas para refúgios, mas nenhuma travessia (como entre os refúgios). Se puder, faça alguma travessia, pois vamos ter que voltar (sem cachorro) para fazer as travessias, que são lindas no verão. A real é que muita gente não reserva área no camping dos refúgios, e arruma um lugar para acampar sem pagar. Mas sugiro que reserve e fique no refúgio ou na área reservada para camping (e ajuda os refugeros). Muita gente faz com crianças pequenas (bebês de colo, ou crianças de uns 4, 5 anos para cima, que adoramos bater papo no caminho). > Teria trocado ficar 1 dia em Córdoba para ficar El Cumbre (na região, mais algo mais natural). Não pesquisamos nada pelo cansaço, e Córdoba é tipo cidade mega grande, como SP. Não vale ficar lá. Cuidado com: > Vientecinco de Mayo: a cidade é minúscula e não há muitas opções de hospedagem. Só fomos por lá para não subir pela Ruta 40 pelo rípio, pela dica do pessoal de San Martín. > Tem um trecho longo no Estado de La Pampa que não tem nada durante horas (nadinha mesmo). Sempre mantenha o tanque cheio, e tenha comidas e água no carro. > Reserve restaurantes nas datas comemorativas com antecedência: passamos o Natal em Bariloche e o Reveillon em Mendoza. No Natal, havíamos feito a trilha do Refúgio Frey (ida e volta), então estávamos cansados e comemos o que preparamos no hotel mesmo. Mas o reveillon em Mendoza, não reservamos nada e não tinha vaga em nenhum restaurante (e ceia foi Doritos e água kkk). > Em Mendoza, evite fazer o rolê de bike nas vinícolas no alto verão, pq na terceira vinícola com 40oC na cabeça, o álcool sobe e não é legal o restante do passeio kkk. Fora que o rolê é pedalar em grande parte na cidade, não nas estradinhas de terra, como vc vê nas fotos de divulgação. Nós levamos o equipamento de camping para acampar, mas o custo das hospedagens simples é muito bom, não valia a pena o trabalho de armar e desmontar equipamentos. Na Argentina, tem muito cachorro “de rua”, que são cuidados pelas pessoas da região. Eles são de porte grande (são cães de serviço, pastoreiros), e mansos em geral, acostumados com restos de comida. Sugiro levar no carro: cooler (para manter bebida e snacks), sempre um lanchinho para o caminho (incluindo fazer uns sanduíches no almoço, pq as vezes os restaurante estão fechados para siesta), papel higiênico e spray de água para lavar as mãos (tem YPF nos canfundós da Argentina que não são tão bons, mas a maioria é excelente). Garrafa térmica com água gelada na porta do carro, sempre. O sol é quente no verão, protetor solar nas mãos e/ ou blusa com FPS pro motorista. Internet: nosso plano da Vivo tem direito a 1 mês por ano na Argentina, sem custo adicional. Funcionou bem na maioria do caminho, mas no “meião”, o google maps salvou pelo mapa ser offline. Sugiro ter sempre um cel no google maps durante os trajetos, e manter correndo por lá, se o waze parar, vai no google maps. Estradas são ótimas lá, poucos pedágios! Cuidado com multas: tomamos uma por ultrapassar um caminhão, e pagamos na estrada mesmo, com cartão de crédito (não aceitam efectivo para pagar multas). Gasolina do YPF é excelente. Valeu muito a pena esta viagem, assim sem roteiro. Na última roadtrip que fizemos com roteiro certinho (pela California), ficamos refém de datas dos hotéis reservados, nos sentimos “presos”. Nesta, só senti falta de pesquisar mais o retorno, teria feito escolhas melhores. IMG_8051.mov IMG_7784.mov IMG_7946.mov
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