Ir para conteúdo

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''vegano''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Faça perguntas
    • Perguntas Rápidas
    • Perguntas e Respostas & Roteiros
  • Envie e leia Relatos de Viagem
    • Relatos de Viagem
  • Compartilhe dicas de Roteiros Gastronômicos
    • Roteiros gastronômicos
  • Encontre Companhia para Viajar
    • Companhia para Viajar
  • Encontre companhia, faça perguntas e relate experiências em Trilhas
    • Trilhas
  • Tire dúvidas e avalie Equipamentos
    • Equipamentos
  • Outros Fóruns
    • Demais Fóruns
    • Saúde do Viajante
    • Notícias e Eventos
  • Serviços com Desconto
    • Seguro Viagem
    • Reservar Hospedagem
    • Cupom de Desconto

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


Sobre mim


Ocupação


Próximo Destino

Encontrado 3 registros

  1. Oi geeente! Finalmente tô aqui pra começar meu relato da viagem que fiz para os Países Baixos/Holanda, a França (apenas Paris) e a Espanha. Fazia muuuito tempo que eu tinha vontade de conhecer os Países Baixos (vou seguir usando esse nome porque é o mais adequado) e deu certo em agosto de 2024. Quero mencionar que busquei ajuda aqui no Fórum pra essa viagem e recebi dicas muito boas. Mais uma vez, muito obrigada, pessoal! 🥰 O link: Ainda, antes de começar o relato, preciso dizer que na maior parte da viagem usei o cartão de débito Euro (C6 Bank) e por isso não fiz nenhuma anotação de gastos diários como geralmente faço. É provável que eu consiga os valores de hospedagem e de algum passeio, museu que tenho recibo da compra em algum lugar no meu e-mail. Internet móvel: comprei o chip no aeroporto de Madri assim que cheguei. Imagino que posso ter pagado mais caro, mas preferi já ter internet garantida desde a chegada. Comprei da operadora MásMóvil e custou 30 euros (50GB de internet, minutos ilimitados para ligações na Espanha, 400 minutos pra chamadas internacionais, com cobertura em todos países que passei e muitos outros). Foi ótimo! Funcionou perfeitamente durante toda a viagem. O nome do tópico tá com "malinha" porque tive que abandonar a mochila em razão de um problema na coluna graças a um acidente que sofri no fim do ano passado. Fui com uma mala de bordo mais uma mochila pequena (a de ataque da Deuter Aviant SL). Em Amsterdã acabei tendo que comprar uma mochila um pouco maior, mas, no geral, foi muito suave viajar com tão pouca coisa. Pra mim foi uma surpresa! Isso que ainda teve roupa que nem usei. Habilidades que ganhamos conforme viajamos. Vou fazer uma postagem pra cada país pra ficar melhor organizado (só parte da França que vou juntar com a Espanha porque foram poucos dias). Então, sem mais enrolação, vamos para o relato em si. Dia 03/08/2024: saída de Campo Grande-MS rumo a Madri com a Latam (conexão em São Paulo - GRU por algumas boas horas, mas a ida é só alegria, então tudo bem). Decidi entrar pela Espanha por ser mais barato do que se eu fosse para Amsterdã. Espanha - Madri Dia 04/08/2024: cheguei a Madri às 14h05 da tarde. Como sempre, aquela loucura no aeroporto de Barajas, mas saí viva hahaha. Para não ficar no estresse de correr o risco de perder voo etc, decidi ficar 2 dias em Madri antes de ir para Amsterdã. Fui para o hostel (fiquei hospedada no The Central House Madrid Lavapiés) de metrô e foi muito tranquilo, só exagerei na quantidade de bilhetes comprados (achei que ia usar horrores). Depois de fazer o check-in e deixar a bagagem no hostel, fui atrás de comida porque tava varada de fome. Por sorte, havia uma lanchonete com opções veganas no cardápio bem pertinho dali (sou vegana). Aproveitei o ventinho gostoso da terraza (nome da área ao ar livre de restaurantes e afins em espanhol) para descansar um pouco após algumas horas de aeroporto e voo e matar quem estava me matando. Já de pancinha cheia, dei uma volta nos arredores no hostel... me perdi por um bom tempo no supermercado (eu amo supermercados!), comprei algumas comidinhas (iogurte também, sem me dar conta que o hostel não tinha cozinha compartilhada, mas foram muito gentis e guardaram pra mim) e de lá fui a uma loja de roupas usadas (já comprei um short jeans no 1º dia hahahaha). Achei um pouco tensa a praça perto do hostel, então não me demorei muito para voltar pro hostel. Já no hostel, na área comum, encontrei pelo menos uns 3 brasileiros (todos viajantes solos) e, faladeira que sou, engatei conversa com um deles até altas horas da noite. Dia 05/08/2024: descansada depois uma noite muito bem dormida, tomei o café da manhã no hostel mesmo (não estava incluído no valor na hospedagem; paguei 10 euros) e saí com a ideia de fazer um passeio de bicicleta. Só consegui horário pela tarde, então aproveitei a manhã para conhecer o Palácio Real, o museu do Palácio, a Catedral de Santa María la Real de la Almudena e arredores. Quase me esqueci o passeio da tarde do tanto que andei, hahaha. Terminada a parte da manhã, almocei um lanche (hambúrguer ~vegano ~ com batata frita e suco), dei uma volta pela Plaza Mayor, encontrei 2 argentinos muito simpáticos, e fui calmamente para o tour de bicicleta. Fiz com a Tim Bike e foi bom! Guia e recepcionista muito simpáticos. Só que o é tour bem rapidinho; são muitas paradas, então não tem muito tempo para conhecer os lugares e corria o risco de nem conseguir fotografar os pontos turísticos se desse bobeira. Mesmo assim gostei, porém mais pela experiência de pedalar em Madri (eu sou doida por bicicleta e pedalar por cidades, então pra mim foi ótimo). Quem se interessar, o passeio é este aqui: https://www.tripadvisor.com.br/AttractionProductReview-g187514-d16709479-Madrid_Highlights_Bike_Tour_with_Optional_Tapas-Madrid.html Terminado o passeio e satisfeita por ter dado um rolê de bici, tomei um suco com um estadunidense que fez o tour no mesmo grupo que eu e voltei pro hostel. Comi algo e já organizei a bagagem para pegar o voo no outro dia pela manhã para Amsterdã. *Cantinho para os veganos: Como de costume, sempre carrego barras de proteína (marcas Growth e Banana Brasil) nas viagens, então sempre estou segura que fome não passo, mas em Madri foi muito fácil encontrar comida, incluindo mercados. Até no aeroporto há opções com sustância (sanduíche, por exemplo), bem diferente dos aeroportos brasileiros. Obviamente não consegui conhecer a metade das lanchonetes e restaurantes, mas adorei os que conheci. Importante lembrar, porque já aconteceu de eu esquecer: depois de passagem comprada, entrar em contato com a cia aérea para pedir alimentação especial. Da Latam foi muito boa! Atenção: sempre leiam os ingredientes dos produtos industrializados que acompanham a refeição, porque no geral a bolacha de água e sal não é adequada para nós. Valores (tudo em euros): Chip e internet móvel MásMóvil (viagem inteira): 30,00 Metrô (achando que eu ia rodar absurdamente Madri em 2 míseros dias kkkkk... errei fui moleca): 14,60 Hospedagem no Hostel The Central House Madrid Lavapiés: 63,86 Mad Mad Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 16,45 Palácio e museu: 24,00 Sanissimo Gran Via Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 20,90 Tour de bicicleta: 59,00 Fotos: Refeição voo ida (GRU-MAD) Delícias no mercado (opções adequadas a veganos) Destaque para esse iogurte Alpro; é maravilhoso! Nunca encontrei um iogurte vegano igual no Brasil. Praça perto do hostel (Carlos Eduardo Utrera Gollarza) Palácio Real + museu do Palácio + Catedral Sanissimo Gran Via Vegan Mad Mad Vegan Continua...
  2. Olá, pessoal! Depois de alguns anos de espera, planejamentos, pesquisas e dicas de alguns de vocês daqui do fórum, finalmente saiu minha viagem pra Bolívia 🙂. Sei que já são inúmeros relatos de viagens a esse país, mas pode ser que algumas experiências que tive sirvam pra alguém. Então, aqui vai... A viagem começou em 10/10/2023 chegando de avião a Santa Cruz de La Sierra. A entrada no país foi muito tranquila, inclusive, nem pediram o comprovante de vacinação da febre amarela (nem na chegada, nem em qualquer outro momento da viagem). Cheguei perto do horário do almoço e no aeroporto mesmo já troquei um pouco de dinheiro e comprei o chip do celular (poderia ter esperado para comprar o chip depois... provavelmente teria gastado menos). Fiquei hospedada no Nomad Hostel. Localidade ótima, muito pertinho da Plaza 24 de Septiembre, mas achei o quarto um pouco sujo e no final não gostei do tratamento de um dos donos quando voltei para devolver a chave que havia esquecido (e ele também não se lembrou de cobrar em nenhum momento). Bom, em Santa Cruz conheci a Catedral, subi as escadas para ter a vista da cidade, fui ao museu de arte sacra (fica ali mesmo na catedral), ao Museu da Independência, ao Manzana Uno Espacio de Arte (galerias de arte em um espaço bem gostoso), à Casa Municipal de Cultura Raúl Otero Reichi. Fiquei mais nisso mesmo... fui com poucas expectativas pra Santa Cruz, então acabei separando apenas 1 noite pra ela. Depois vi que poderia ter ficado mais 1 dia pra explorar um pouco mais, porém não me arrependo, porque não foi uma cidade que me chamou muita atenção. De comida, gostei absurdamente da lanchonete Buddah Bowls. É totalmente vegano (sou vegana), tem muita coisa gostosa e fica em um espaço colaborativo muito gostoso! Ah, o app de transporte mais usado lá é o Yango. No dia seguinte, dia 11/10, fui pra Samaipata. Peguei um trufi para ir até lá (veículo maior que um doblô e menor que uma van - deixo aqui as infos do maps de uma das empresas de transporte: Expreso Samaipata https://maps.app.goo.gl/JhzXKVHujE2NtbPc9). São cerca de 3h de viagem. Achei bastante tranquila e tive a sorte de ir ao lado do motorista, ahaha. Quanto mais próximo de Samaipata, mais bonitas as paisagens. O motorista Erick foi bastante simpático e até me levou (mediante pagamento, claro) para alguns lugares lá na cidade). Um querido mesmo! Samaipata é uma cidade pequenina, bastante aconchegante e fofa. Cheguei lá no começo da tarde e fiquei hospedada no Yvy Casa Hotel. Lugar delicioso e café da manhã incrível mesmo para pessoas veganas. Depois de instalada, fui a pé para a praça central da cidade pra comer algo (no Tía María) e em seguida fui conhecer o El Fuerte, um sítio arqueológico que foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Infelizmente não consegui fazer a visita guiada por conta do horário, mas tem placa por todo lado. Vale muito a visita tanto pelo contexto histórico quanto pelas paisagens. Depois de lá, conheci o Museu Arqueológico de Samaipata e dei uma volta pela cidade. Jantei no restaurante La Chakana e comi o (único ahah) melhor risoto de quinoa da minha vida!!! No dia 12/10, fui conhecer o Refugio de Colibríes (25 bolivianos). É um projeto de conservação de beija-flores desenvolvido por um biólogo e sua família. Simplesmente começaram a reflorestar o local onde vivem já há alguns anos pensando na conservação dessas pequenas aves. Para quem gosta de observar aves e desses temas de meio ambiente, vale muito a pena. Não sei quanto tempo fiquei, mas foi uma delícia pode ver tantos deles em um curto espaço de tempo. E não só eles, mas também outras aves. Após esse passeio delicioso, voltei pra cidade, fiquei mais algumas horas e logo voltei a Santa Cruz para seguir viagem. Sobre Samaipata, posso dizer que me arrependo amargamente de não ter ficado mais dias (pelo menos mais 1 ou 2). No mesmo dia (12/10), peguei um voo para Sucre saindo de Santa Cruz (lá troquei mais um pouco de dinheiro para aproveitar o câmbio, porque havia lido que nas próximas cidades pelas quais passaria não seria tão bom quanto em Santa Cruz). A diferença de valor de avião e ônibus não estava tão grande, então, para ganhar tempo, resolvi ir de avião mesmo. Comprei a passagem direto no escritório da cia aérea (Boliviana). Cheguei a Sucre no fim da tarde e tive uma péssima surpresa. Cheguei ao Hostel Colors House e dei de cara com a porta fechada. Ninguém atendia. Resolvi mandar mensagem no whatsapp e em alguns minutos apareceu um rapaz do nada do meu lado na calçada e me disse que não poderia me hospedar porque o teto do hostel havia caído, mas não me disseram nada previamente em momento algum. Passei por uns 3 hostels e todos sem vaga. Acabei me hospedando em um hotel mesmo por falta de opção e pelo cansaço de andar com um mochilão nas costas. Hospedagem resolvida (ainda que contrariada em ficar em um hotel em Sucre), saí pra comer e mais tarde fui ao Joy Ride Café para aulas gratuitas de salsa e bachata 💃. Foi divertidíssimo e de quebra foi onde conheci um colombiano com quem vivi uma história muito gostosa ☺️. Fiquei em Sucre até o dia 14/10 e visitei a Plaza 25 de Mayo, Museu da Arte Indígena, Museu do Tesouro, La Recoleta, Parque Simon Bolivar, Museu da Casa da Liberdade, Catedral, o prédio do governo, Museu Nacional de Etnografia e Folclore, Mercado Central, Palacio de la Florida e Castillo de La Glorieta. Lugares que comi: El Germen, Doña Franca (estão um ao lado do outro) e Bienmesabe (a melhor arepa da vida). Adorei a cidade! Gostei muito de poder andar pra cima e pra baixo a pé, aquelas ladeiras enormes hahaha, e um lugar muito vivo, cheio de vida. Dia 14/10 peguei um ônibus para Potosi e cheguei lá no começo da noite se bem lembro. Fiquei hospedada no Los Faroles Hostal. No geral, gostei, mas cheguei e tinham me mudado de quarto sem me informar, mas ok, não tive nenhum transtorno por isso e o hostel bem localizado. No dia seguinte (15/10), saí para explorar um pouco a cidade. Conheci a Plaza 10 de Noviembre, a Catedral e pela tarde fiz um tour a pé com a agência Koala Tours. Como era domingo, muitos lugares estavam fechados, mas mesmo assim foi bem legal, até porque acabei conhecendo um israelense muito querido. Passamos por muitas igrejas, pelo Arco de Cobija, fomos a um hostel para ver a vista panorâmica da cidade. No final, pedem um valor a critério do turista. No dia 16/10, meu último dia na cidade, conheci a mina de prata Candelaria (em pleno funcionamento) e a Casa de La Moneda. Conhecer a mina é uma experiência bastante diferente e ao mesmo triste pelas condições nas quais os mineiros trabalham (nada novo sob sol considerando também a realidade do nosso país etc). Se você não curte lugares apertados e muito fechados, não vá. Eu não quis descer para o "piso" de baixo porque era ainda mais apertado e pra mim já tinha válido a experiência até aonde eu tinha ido. Destaque para o guia Julio... queridíssimo! (fiz a mina também pela agência Koala Tours). Comida em Potosi: Koala Café. A maior parte das minhas refeições foram lá. Mais uma despedida pelo caminho e no próprio dia 16/10 segui viagem rumo a Uyuni, a tão esperada Uyuni 😍. Fui de ônibus, saí à tarde (não lembro o horário) e cheguei a Uyuni no começo da noite. Fiquei hospedada no hostel Beliz Inn apenas para passar a noite, mas não gostei. Apesar de serem atenciosos, o quarto estava muito fedido e o banheiro tinha uma parte da janela que não fechava, ou seja, ajudava muito no frio, hahaha. Ainda em Potosi, peguei dicas com um rapaz que era guia em Uyuni e ele me recomendou algumas agências (2 ou 3) para fazer o tour do Salar e me deu a dica de pegar a que fazia o tour dormindo em Polques para ter mais tempo para o banho nas águas térmicas. Assim, reservei o tour 1 ou 2 dias antes de chegar a Uyuni com a agência Salty Desert (link maps: https://maps.app.goo.gl/fquhS39VzQJANMBH8). No dia 17/10, pela manhã, uma funcionária da agência passou no hostel para receber o pagamento e fui pra agência lá pelas 10h pra começar o tour. Foram 3 dias de uma experiência incrível!!! Como não estou com minhas anotações aqui, talvez não consiga me lembrar de tantos detalhes. Nesse 1º dia, passamos pelo cemitério de trens, almoçamos onde foi o 1º hotel de sal, conhecemos a praça das bandeiras, o monumento do rally Dakar (acho que 1 deles, porque me parece que existe mais 1). Paramos numas lojinhas de lembrancinhas e para conhecer o processo de extração de sal para comercialização pra uso culinário mesmo (povoado Colchani). Também nesse dia conhecemos a Ilha Incahuasi, a ilha dos cactos gigantes. Há uma pequena trilha pela ilha pra conhecer um pouco mais. Finalizamos o dia vendo o pôr do sol no salar e dormimos no Hotel de Sal Tambo Loma (povoado Colcha K). Antes de ir pro hotel, fizemos uma parada em um mercadinho para comprar água e outros itens um pouco mais em conta do que encontraríamos dali pra frente. O que achei o máximo desse lugar é o bar/boate que tem no fundo, uma pena que não deu tempo de aproveitar. No dia 18/10, 2º dia do tour, passamos pelo povoado San Juan (se não estou enganada, é esse o nome) para conhecer um pouco sobre o processamento da quinoa, passamos pelo salar de Chiguana e seguimos para o mirante do vulcão Ollague, um vulcão semiativo e que fica bem na fronteira entre Bolívia e Chile. Depois, passamos pela Laguna Cañapa (começamos a ver os flamingos 😍), Laguna Hedionda (almoçamos aqui, tendo como vista a lagoa repleta de flamingos), Laguna Honda e pelo deserto de Siloli, cuja atração principal é a Árvore de Pedra. Em seguida, entramos na Reserva Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa (entrada é paga separadamente do tour). Lá conhecemos a Laguna Colorada (cor avermelhada por conta das algas presentes nela), os Geysers de Sol de la Mañana e, finalmente, chegamos ao hotel Ecologico de Piedra, que está praticamente na cara do Termas de Polques e da Laguna Salada (que paisagem!!). Chegamos no fim da tarde/início da noite, jantamos dentro de 1h ou 2h e tivemos um tempo enorme pra aproveitar as águas termais. Indescritível a experiência de ficar horas nessas água sob o céu estrelado. Dormi feito um anjo, hahaha. Dia 19/10, 3º e último dia do tour. Acordei um pouco mais cedo para ver o dia nascendo naquela paisagem maravilhosa. O guia deu a opção de sairmos 1h mais tarde e não passarmos pela Laguna Verde, pois passaríamos por ela antes das 11h e, por isso, não seria possível vê-la no tom verde. Aceitamos essa sugestão por causa do cansaço e porque seria só mais uma lagoa por não vê-la na cor que a nomeia. Assim, saímos do hotel e passamos pelo Deserto de Dalí e, já fora da Reserva Nacional (se bem lembro, hahaha), conhecemos a Laguna Catal (também chamada de Laguna Negra ou Laguna Escondida). Que paisagem sensacional! Parece cenário de filme!! De lá, seguimos para almoçar no povoado Villa Mar, passamos pelo Valle de Rocas e nossa última parada do tour foi no povoado de San Cristóbal para visitar uma igreja de pedra, mas estava fechada. Por fim, chegamos de volta a Uyuni mais ou menos umas 15h. Em Uyuni, fiquei na agência por umas horas e saí pra comer no Llama Café. Depois de pensar muito se seguiria o roteiro previamente planejado ou se voltaria para reencontrar o colombiano, fui pra rodoviária acompanhada da querida espanhola que conheci no tour para, sim, voltar pra Sucre ☺️. Obs. sobre o tour: fiz o que é compartilhado e foi muito divertido. O grupo é de 6 pessoas e duas delas mantenho contato após a viagem (a espanhola que comentei ali em cima e uma suíça super divertida e amigável). Infelizmente não lembro o nome do guia, mas ele foi incrível). Dia 20 a 22/10 estive em Sucre novamente e conheci/visitei alguns dos lugares que informei lá nos primeiros dias que estive na cidade pra simplificar o relato 😅. No dia 22/10, segunda despedida na mesma rodoviária, e agora rumo a La Paz. Cheguei à noite desse mesmo dia. Fiquei hospedada no Anata Hostel. Adorei o lugar, a localização e o atendimento. Dia 21/10 a 25/10 fiquei pela cidade e abandonei a ida a Copacabana (os dias separados pra ela eu usei pra voltar pra Sucre). Fiquei encantada por La Paz!! Cidade enorme, muito movimentada e com muita coisa pra fazer. No dia 22/10, conheci a lindíssima calle Linares, me encantei pelos maravilhosos murais de grafiti, visitei o Mercado de las Brujas, me perdi em uma feira de rua enorme ali por perto (era domingo), comprei umas blusas em um brechó que estava no caminho da feira, peguei o teleférico para ir a uma outra feira enorme, mas infelizmente cheguei lá e estava chovendo demais. Voltei para o hostel porque havia reservado para ver a luta livre das cholitas. Bastante diferente e divertido até certo ponto, mas acho que valeu a pena sim. No dia 23/10 fiz a descida da Estrada da Morte de bicicleta tão sonhada por mim. Foi sensacional!! Quando lembro, sinto vontade de fazer de novo! Fiz com a Xtreme Downhill e valeu demais! Passaram pra me pegar 7h e algo da manhã na igreja de São Francisco porque o hostel onde eu estava não era rota deles. Depois de pegar todo mundo que comprou o passeio, seguimos de van (com as bicicletas em cima dela) para chegar subir a estrada e começar a "brincadeira". A bicicleta, todo o equipamento (calça, tipo de uma jaqueta, joelheiras, cotoveleiras e capacete) e lanches estão incluídos. Todas as instruções passadas, começamos a descida por uma rodovia até chegar de fato à Estrada da Morte. Os guias fotografavam durante o trajeto porque não podíamos fotografar enquanto estávamos na bicicleta e fizemos várias paradas para mais fotos e para reunir o grupo. Depois de descido tudo, fomos para uma pousada/hotel (não lembro bem) para almoçar e aproveitar um pouco o dia antes de voltar pra La Paz. Chegamos de volta pela noite. No dia 24/10, tirei o dia pra andar à toa pela cidade, ir a uma livraria e encontrar os restaurantes veganos que havia pesquisado. Almocei no Nasma Te (macarronada maravilhosa com almôndegas de quinoa), andei mais um monte pela cidade e fui ao Museu da Coca. Já perto do hostel, visitei a galeria de arte Mamaní Mamaní, fui a uma peça de teatro de uma cia chilena no Teatro Municipal e jantei pizza no Radio Bar. No dia 25/10, meu último dia dessa viagem gostosa demais, fui ao Museu dos Instrumentos Musicais, ao Valle de la Luna e ao Museu Nacional da Etnografia e Folclore. Com certeza ficou muito por conhecer de La Paz, mas amei tudo que fiz e conheci. Lugares que amei comer em La Paz: Café del Mondo, Namas Te, Altramuz (esse mais que todos), Restaurante Armonia. Peguei o voo de volta para o Brasil no dia 26/10 já com saudades de tudo que vivenciei nessa viagem tão sonhada e desejada por mim. Me surpreendi com a Bolívia mesmo já sabendo que conheceria lugares encantadores. Voltei de lá uma testemunha das maravilhas desse país, que não rara vezes é tão marcado por preconceitos, e já deixei muita gente com vontade de visitá-lo. Escrever esse relato foi viajar um pouquinho no tempo e viver de novo muitas coisas 🥰. Obs: não estou com minhas anotações dos valores gastos aqui comigo, mas atualizo assim que estiver com elas novamente.
  3. É possível se manter bem em um mochilão (quase sem grana) sendo vegano? Penso em mochilar daqui um tempo e sou vegano, tenho um receio por causa disso. Qualquer informação é útil! Valeu!
×
×
  • Criar Novo...