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Decidi escrever esse relato dois meses após minha chegada da terra portenha. A cidade dos vinhos e doce de leite realmente mexeu com o meu coração. Ainda tenho suspiros de saudade e risos bobos quando penso em tudo que vivi nos oito dias que passei na capital argentina e irei compartilhar para vocês tudo que encontrei (e valores que paguei) durante um pouco mais de uma semana em Buenos Aires (BA). Antes de tudo, é importante você saber que minha estadia em BA foi parte do itinerário de viagem de “lua de mel” que estava fazendo com meu marido. Essa viagem incluía o roteiro de: SALVADOR - RIO DE JANEIRO - BUENOS AIRES - SÃO PAULO - SALVADOR. Pretendo fazer um relato da estadia e valores das outras cidades mais a frente. Agora que você já entendeu a atmosfera, vamos dar play nessa aventura. 08/10/2024 - Do Rio de Janeiro a Buenos Aires Compramos um voo que saia do aeroporto do galeão no Rio de Janeiro com destino ao aeroporto Jorge Newbery, conhecido também como aeroparque, em Buenos Aires. Vale ressaltar que a capital dos nossos hermanos possui dois aeroportos, o Ezeiza e o Jorge Newbery, sendo esse último o mais próximo do microcentro e de bairros turísticos como Recoleta, Palermo, San Telmo e La Boca. Como havíamos reservado um airbnb no bairro de Palermo (cerca de 6,5km do aeroparque), seria conveniente chegar por este aeroporto. Nosso voo estava marcada para sair ás 11h15 do terminal 2 do Galeão e, graças a Deus, tudo ocorreu dentro do previsto. Escolhemos a companhia aérea Aerolíneas Argentinas porque era a opção mais barata. Pagamos 1400 na passagem ida e volta (por pessoa), sendo a ida saindo do RJ e a volta com destino a SP. Utilizei a função multidestino disponível no site da companhia. Outra vantagem da Aerolíneas Argentinas é que caso queira parcelar o valor da passagem, eles aceitam as bandeiras Visa, Master e Elo em até 12x sem juros. A duração do voo é de 03h10. Embora não tenha serviço multimídias na aeronave, nem percebemos o tempo passar. Achei o trajeto bem de boa, deu até pra tirar um cochilo antes de desembarcar. Chegamos na argentina por volta das 14h30 e ao descer do avião já deu pra ter uma noção do clima que enfrentaríamos nos próximos oito dias. Ao sair do RJ estava fazendo 27 graus. Quando desembarcamos em BA estava 14 graus e este era só o inicio. A mudança repentina de clima fez minha renite dar o ar da graça e ela me acompanhou por toda minha estadia na terra dos alfajores. Por sorte, eu havia levado um antialérgico e tomei instantaneamente, assim que desci do avião. Para piorar minha situação, eu havia levado apenas um casaco de frio, pois tinha quase certeza que como já iniciara a primavera, o clima na cidade estaria bem tranquilo. Engano meu! Por isso eu digo: vai viajar em outubro pra BA? Leve agasalho, casacos e sobretudo, você vai precisar! Não tínhamos nem meia hora em solo argentino e, pasmem, PRIMEIRO PERRENGUE: Havíamos mandado todo o nosso dinheiro para a Western Union na esperança de haver uma agência no aeroporto e sacar antes de seguir para o airbnb. Realidade: Não tem agência da Western Union no aeroparque e estávamos com frio, com fome e sem dinheiro. Por sorte, eu havia levado um cartão de crédito internacional e foi ele que nos salvou nas primeiras horas. Conectamos o wifi do aeroporto e pedimos um uber com pagamento no cartão de crédito e fomos até a nossa hospedagem no bairro de Palermo. Chegando na hospedagem fomos recebidos por Isabel, uma anfitriã muito querida que passou todas as dicas sobre a estadia e o entorno do bairro, bem como ajudou a gente a encontrar a agencia mais próxima da Western Union. Após todos os avisos, deixamos nossas bagagens no airbnb e fomos andando até a agencia que, para nossa alegria, ficava a 500m de distância. Eu li vários relatos de agências da WU na Argentina que não tem valores altos de pesos, ou que tem limite diário de saque. Como já iria dar 17h e restava apenas uma hora para encerrarem as atividades do dia, fui com a expectativa baixa de que conseguiria sacar o valor inteiro remessado. Mas, para minha surpresa, não apenas conseguí sacar o valor interno, como ainda poderia sacar mais se fosse necessário. Decidimos então sacar uma remessa que fizemos no valor de R$2.000 e que foi convertido a ARS448,000, estava 224 pesos para cada 1 real. Saímos da agência com um montante enorme de cédulas, a maior delas era o bilhete de 2.000 pesos. Mas estávamos nos sentindo tão seguros, que decidimos arriscar. Antes de chegar na hospedagem, passamos no mercado para comprar itens básicos de higiene, água e alimento para o café da manhã e num quiosco, que são pequenas lojas de conveniência, para comprar um chip telefónico argentino. Na noite do primeiro dia decidimos descansar, pois havíamos acordado muito cedo e ainda estávamos nos ambientando com o clima frio. GASTO NO PRIMEIRO DIA: Uber aeroporto: ARS5.000 Compras no mercado: ARS50.000 Chip telefónico + recarga: ARS5.500 TOTAL: ARS60.500 - R$270.08 09/10/2024 - Buenos Aires: Microcentro Com o frio que fazia na noite anterior, acabamos dormindo bastante. Mas acordamos bem cedo e com muita fome. Estava fazendo 10 graus naquela manhã. Aproveitei para fazer um café reforçado com os produtos que compramos no supermercado. Falando nisso, eu havia esquecido de dizer os valores dessa primeira compra. Entre alimentação e produtos de higiene, gastamos o total de ARS50.000. Deu para perceber, neste primeiro momento, como estava a realidade de BA. Uma coisa é certa: Não encontraríamos nada barato nos próximos dias. Estômago cheio e bem agasalhados, decidimos sair para desbravar o microcentro da cidade. Percebi que estava ficando meio rouco. Ainda não tinha habituado à mudança climática repentina, mas também não poderia ficar trancado em casa até o meu corpo entender que era hora de reagir. Tomei outro anti alérgico para conter a renite, e seguir mesmo assim. Pegamos um metrô na estação Bulnes, bem enfrente ao shopping Alto Palermo, e fomos em direção a estação onde fica o Teatro Cólon, nossa primeira parada do itinerário deste dia. Comprei um cartão recarregável SUBE (Um passe inter-urbano usado em metrô, ônibus e trens) e coloquei duas cargas para utilizar no trajeto. No entando, eu entrei no sentido contrário de onde eu realmente deveria ir. Ao contrário de como ocorre no metrô de Salvador (onde moro), em algumas estações de BA não é possível passar para o lado contrário por dentro da estação. Você precisa sair pra superfície, atravessar a rua e descer do outro lado, pagar novamente a passagem e ter acesso ao sentido correto. Foi o que fizemos. Enfim, dinheiro jogado fora. Por nossa sorte, a passagem do metrô custa cerca de ARS650. Eu poderia fazer esse trajeto de ônibus, pois existe diversas linhas que iam para o microcentro, inclusive com tarifas mais baratas, mas eu queria conhecer o sistema metroviário da cidade e não me arrependo. Chegando no centro, conhecemos diversos pontos turísticos apenas caminhando. Essa para mim é a melhor parte. Passamos a tarde inteira no entorno e podemos conhecer: o Teatro Colón (apenas área externa), Obelisco, Avenida Corrientes, Calle Florida, Galeria Pacífico, Plaza de Mayo e a casa Rosada, além de passear no Puerto Madero, um bairro que fica coladinho ao centro, onde podemos apreciar a Puente de la mujer. Vale ressaltar que durante a nossa andança pelas galerias, quioscos e praças do microcentro, fizemos duas paradas importantes: a primeira no restaurante Santos Majares, onde almoçamos a melhor Parilla argentina da nossa viagem. Prato para dois e uma cerveja quilmes ficou no total de ARS38.000. Para o nível do atendimento e qualidade da comida, eu achei que valeu muito a pena a escolha. A segunda parada foi na cafeteria GreenEat, que fica no final da Calle Florida (ou inicio, depende de onde você vem/vai) para tomar um café apreciando uma bela vista da cidade. O café é superfaturado, o tamanho P (100ml) custou ARS6.000, mas como queríamos muito apreciar a vista do segundo andar, pagamos mesmo assim. No finalzinho da tarde (que no Brasil já é noite), retornamos para o airbnb. Em BA, pelo menos no mês de outubro, demora muito para anoitecer. Eu sou de Salvador e estou acostumado a ver o sol se pôr as 17h30. No inicio, eu estranhava o fato de ser 19h da “noite” em BA e o sol ainda estar presente. Então todas as vezes que eu citar “finalzinho da tarde”, fica implícito que quero me referir a 19h da noite no Brasil. Nesta mesma noite, por volta das 21h, decidimos ir conhecer o evento MUNDOLINGO, que é na verdade uma reunião de pessoas do mundo inteiro, geralmente em algum barzinho, no intuito de beber, conversar e fazer novas amizades. Na entrada do evento você recebe algumas bandeiras para colar na roupa. A primeira delas é a bandeira do seu país de origem, destacando seu idioma materno. E as demais são de países cujo o idioma você também fala ou gostaria de praticar. Em BA têm muitos estrangeiros, então o evento é lotado e é quase impossível sair de lá sem ter feito alguma amizade. Após o evento, por volta de 00h, decidimos ir para uma balada que ficava duas quadras dali. A entrada era grátis, mas se quisesse beber algum drink, iria pagar um valor superfaturado. Como já havíamos bebido bastante no mundolingo, não pedimos nada para beber. A princípio, achamos a balada bem chatinha; pouca gente, setlist repetida, baixa animação, totalmente diferente das baladas brasileiras. Mas só depois entendemos o motivo. Quando deu 2h da manhã, o cenário ainda era o mesmo e nós já estávamos bem cansados (Entediados, na verdade), então decidimos que seria melhor voltar para casa e dormir. Ao sair da balada, nos deparamos com uma fila que dava volta no quarteirão. Era de pessoas aguardando a revista para entrar na casa de show. Sim, eles estavam chegando na balada as 2h da manhã enquanto a gente se programava para ir embora. Os argentinos são literalmente inimigos do fim! GASTO NO SEGUNDO DIA: Cartão SUBE + Recarga: ARS3600 Almoço Santos Manjares: ARS38.000 Café GreenEat: ARS12.000 Evento Mundolingo: ARS18.800 TOTAL: ARS72.400 - R$323.21 continua…
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Relato detalhado: Monte Roraima 2022, 7 dias
Leandro Z postou um tópico em Venezuela - Relatos de Viagem
Fronteira com a Venezuela está aberta, as primeiras expedições recomeçaram em abril/2022. Para passar por países com fronteira com o Brasil, brasileiro precisa apenas do RG. Porém, em maio/2022, estavam pedindo passaporte na Venezuela (a última cidade brasileira é Pacaraima-RR, a fronteira fica a 30min da primeira cidade venezuelana, Sta Elena, onde se usa dinheiro em reais e PIX), coisa nova e deixaram um colega passar só com RG. Exame PCR (aquele mais caro, de laboratório, que demora cerca de 24h e custa mais de R$200), feito até 72h antes, foi necessário. Se pesquisar "Monte Roraima agencia/tour", dentre os resultados, com certeza vão aparecer: Roraima Adventure, Pisa Trekking, Nattrip. São brasileiras e cobram caro (mais de R$6.800 até R$10.000) e todas SUBLOCAM agências venezuelanas, os guias sempre são venezuelanos indígenas assim como os porteadores (carregadores). Fiz (e recomendo) com a @ecoaventuratours por R$2.700, em maio/2022. Não se gasta nada durante a expedição, mas gorjeta ou "regalos" para os porteadores são incentivados ao final. *o valor caro das agências brasileiras inclui os superfaturados translado de Boa Vista para Sta Elena, pernoites em Boa Vista e Sta Elena; mas isso é facilmente contornável, faça a sua própria reserva em Boa Vista (se chegar até 13h, nem precisa de pernoite), pegue um táxi com o Cleiton (3h30min, R$600 o carro, 95 91191378) ou um bus da rodoviária até Sta Elena; de qualquer maneira, tem que pernoitar, na ida, em Sta Elena (Venezuela), converse com a agência, mas tem opções baratas de menos de R$70. Porteadores são "guerreiros" indígenas que carregam até 40kg nas costas! Levam toda a comida, banheiro e barracas. O turista só precisa levar suas coisas (roupas, higiene pessoal, saco de dormir, isolante). Se pagar um porteador (cerca de R$50 por dia), ele pode levar sua mochila. Eles também cozinham (café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar; não achei necessário levar snacks como castanhas e amendoim), se for vegetariano, avise antes. Água não falta, é só beber do rio. Ninguém levou clorin e todo mundo se saiu bem. "Banheiro" é um caso à parte. É uma barraquinha com um banquinho e acento. Sacolinhas com cal ficam no chão para a pessoa acoplar no banquinho e fazer a necessidade sólida (urina pode ser em qualquer lugar). Há papel higiênico e álcool em gel disponíveis, mas recomendo levar lenço umedecido para contribuir... Após o uso, desacopla a sacolinha, amarra e deixa no outro canto. Maio, junho e julho são os meses de mais chuva, principalmente junho e julho, evite-os. Embora sempre chova e o tempo seja muito instável por lá, o melhor mês é outubro. Fomos em maio e foi tranquilo, chuviscou um pouco mais na subida, porém, nos momentos certos fez bastante sol. Por ser alto (2700m de altitude), inevitavelmente, é frio em alguns momentos, como durante a noite (chegou a 5ºC, em maio), mas suportável. Parece que o básico são 7 dias, a contar de Sta Elena (Venezuela), com 2 dias no topo (que são os mais importantes). Algumas agências escrevem 8 dias, mas está incluído um dia da viagem entre Boa Vista - Sta Elena (que demora aproximadamente 3:30h, incluído passar pela fronteira/imigração, mesmo brasileiro tem que dar saída do Brasil). Há também tours de 9 ou mais dias, com mais dias no topo (vai até "La Proa", lago Gladys, cueva de los Guácharos). Como dito, o básico são 7 dias divididos assim: Dia 1 - sai de Sta Elena umas 9h até a comunidade Paraitepuy, onde se inicia a caminhada por volta das 12h (lanche é dado). Caminha-se 12km (com alguma subida e descida) até o Rio Tek, onde tem muitos mosquitos e onde ocorre o primeiro pernoite. Dia 2 - atravessa o Rio Tek, caminha-se um pouco mais e atravessa o Rio Kukenan, dependendo do nível do rio, pode exigir certo esforço, mas qualquer um consegue e a equipe dá total apoio. É um dia tranquilo de caminhada (6km, pouca subida) até o acampamento base, local do segundo pernoite. Dia 3 - é o dia da subida de fato do monte, a distância não importa (4km?), o que importa é a ascensão de 930m, previsão de 4h, não é tão íngreme, mas achei o dia mais cansativo. Já dorme-se no topo (3 noites no total), no que eles chamam de "hotel", que são amplos lugares embaixo de pedras ou até dentro de pequenas grutas. Dias 4 e 5 - são os dois dias no topo, não precisa levar a mochila, pois volta para dormir no mesmo local, as atrações principais são: jacuzzis - pequenos poços com água gelada e ambiente instagramável; ventanas - mirante do Kukenan (segunda maior cachoeira do mundo, porém, é de estação) e outros; Maverick - o ponto mais alto do monte, sobe por uns 15 minutos e torça para o tempo estar aberto. Neste dia, anda-se pouco, acho que não chega a 10km; ponto triplo (tríplice fronteira) - tem um totem que marca a Venezuela, Guiana e Brasil para dizermos que já fomos à Guiana; Vale dos Cristais - belo lugar, não pode coletar os cristais; El Fosso - lugar magnífico (o meu preferido da excursão), é um simples poço, mas com uma quedinha d'água, arredores que lembram ruínas, uma trilha interesse para descer (partes estreitas, fendas), o banho é gostoso, mas geladíssimo. Estas 3 atrações ficam próximas uma da outra; neste dia, anda-se cerca de 14km total. Dia 6 - é um longo dia de descida do que subiu nos dias 2 e 3, ou seja, vai do topo até o Rio Tek, onde pernoita. Dia 7 - do Rio Tek até o Paraitepuy são os mesmos 12km (4h) do dia 1, então esses dois últimos dias são o mesmo caminho, mas no sentido inverso e não traz novidades. Termina-se antes das 12h. De Parateipuy até Sta Elena são 2h, a cargo da agência, mas costumam incluir almoço, aumenta a duração. Se precisar pegar vôo em Boa Vista ainda neste dia, considere que para sair de Sta Elena para Boa Vista, é questão de combinar com o táxi, a fronteira só se atravessa até às 17h (e fecha para almoço às 12h; pelo menos fechou no domingo que passei), então tem que sair até +-16h de Sta Elena, pois são 30min até a fronteira/imigração. Obs.: de Sta Elena tem como fazer o tour Gran Sabanna, 6 cachoeiras em um dia, R$160, dia inteiro, com almoço, com a @vagotours O que levar (devido ao peso, quanto menos levar, melhor, então considere usar algumas roupas mais de uma vez, usar jaqueta como travesseiro, etc): mochila de, pelo menos, 40l (capa de chuva é aconselhável) - colocando o saco de dormir comprimido, fica apertado, mas coube; não achei necessário mochila de ataque saco de dormir (saco para 10°C é o suficiente) - existem compressores, vendidos separadamente (uns R$70), que diminuem o volume do saco para carregar; alguns sacos já vem com esse compressor, geralmente são mais caros; isolante térmico colchonete inflável - eu não gosto de isolante de EVA, ocupa muito espaço e é horrível para dormir de lado, prefiro um colchonete inflável (uns R$370 na Decathlon), que também é isolante e confortável; a agência aluga saco de dormir e isolante, mas não colchonete inflável; garrafa para água - ninguém levou clorin, acho dispensável; roupa de frio (para dormir) e uma jaqueta impermeável (ou capa de chuva) - vai precisar algum dia...; eu não gosto de caminhar de manga comprida nem calça, mas tive que fazê-lo, com jaqueta corta vento, por causa da chuva na subida (mas estava de bermuda) e no Maverick. Levar calça de caminhada não é má ideia. roupas leves para caminhar é possível que algumas roupas sequem ao sol, mas não é bom contar com isso, o clima é muito instável; dependendo do tempo e do material, se molhou uma vez, vai ficar úmido até o final da expedição. bota/tênis e chinelo (alguns porteadores caminham de crocs); lanterna de cabeça e power bank (para o celular) - não tem eletricidade em nenhum ponto; higiene pessoal - sabonete, escova, pasta, protetor solar, repelente, toalha (de secagem rápida), lenços umedecidos; bastão de caminhada - para quem gosta, sempre ajuda, mas é um item que deve ser despachado no vôo, então é preferível locá-lo por R$25 (saco e outros itens também são locaveis); seguro viagem não é cobrado e não acho necessário; dorflex é uma boa pedida, imosec também. Cansa? Sim, todo mundo se cansa, mas achei que fisicamente não exige tanto, consideram-na como de dificuldade média, é só não estar totalmente sedentário. O desafio, para quem não está acostumado, pode ser os perrengues de acampamento: dormir em saco por 6 noites, tomar banho de rio, "banheiro" diferente, etc... que também não é nada de outro mundo. O grupo caminhava muito bem, mesmo se não caminhasse, não são muitos km por dia, o guia vai dosando a velocidade isso. Se precisar fazer em menos dias ou mais rápido, é só conversar previamente com a empresa/guia para adaptarem-se. Tem gente que chama uma moto, no Rio Tek, para voltar, por exemplo, custa R$200. Ou tem excursão que sobe mais cedo para aproveitar a tarde no topo, entre outras adaptações. A verdade é que sobra tempo no topo e nem sempre eles são organizados. Para o guia, é só mais uma excursão, para ele, tanto faz ir ou não ir a certos lugares... Momentos antes do Maverick, nós ficamos por horas no "hotel" esperando o tempo abrir ("tempo" significa "clima"), mas claramente já estava aberto (ou abria e fechava) e mesmo assim ficamos lá sem fazer nada, sem instruções da programação! Só fomos porque dissemos que queríamos ir de qualquer maneira, mesmo com chuva ou tudo nublado. Fomos e tudo certo. No dia seguinte, pela manhã, foi quase a mesma coisa, o tempo estava fechado, chuviscando, porém, dissemos que queríamos seguir a programação da tríplice fronteira, vale dos cristais e fosso (próximos um do outro), ao invés de irmos para não sei onde. E assim fizemos. O tempo abriu muito bem, fez um calorzão, andamos rápido e o dia terminou cedo (até dava tempo de irmos para outro lugar). Ou seja, o tempo lá é bem instável, o guia sabe de tudo, tem conhecimento, mas o turista também tem que expor suas vontades e conversar, pois é uma experiência única. Isto foi um pormenor, tudo correu bem, valeu muito a pena e recomendo a empresa e o tour.- 20 respostas
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Fala Galera, finalmente to tomando coragem pra fazer minha primeira viagem sozinho. Sempre fiquei dependendo de ter alguém pra viajar comigo mas datas, orçamentos e disposição nunca bateram, e nunca consegui viajar. ACHO QUE AGORA VAI, tenho um certo receio de estar por conta própria, mas acho que faz parte da experiência. Sempre quis viajar pra Argentina e há anos tenho pesquisado e feito vááários roteiros que nunca se concretizaram. Agora, pesquisando preços de passagens, achei valores que achei incrivelmente baixos e antes de reservar, queria confirmar com vocês se meu (pouco) planejamento até agora está nos conformes e se os valores realmente valem a pena. Bem, moro em Florinópolis/SC, mas achei as seguinte passagens: Porto Alegre para Buenos Aires FLYBONDI Ida: 14/04 (19:25 - 20:10) Volta: 30/04 (17:05 - 18:40) Total: R$426,91 A Flybondi não tem bagagem incluída, porém eles mencionam isto: A piece of hand luggage of up to 6kg is included. If you are flying to or from Brasil, 10kg are included for hand and cabin luggaged combined. Então eu teria 10kg para levar na cabine. Vocês acham que é possivel passar 16 dias (no possível frio de Bariloche) com 10kg de bagagem só? Eu teria que pagar 110 reais por trecho pra levar mala de 20kg. Buenos Aires para Bariloche AEROLINEAS ARGENTINAS Ida: 17/04 (13:00) Volta: 29/04 (15:25) Total: R$316,43* *Aqui que pega, esse voo não inclui nenhuma bagagem, apenas "mochila que caiba embaixo do assento", não achei peso nem nada, porém para poder levar bagagem adicional, que também não sei ao certo o peso, pelo site da Cia, seria cerca de R$50 por trecho, então o total poderia ficar em R$ 416 +-. O que acham? HOSPEDAGEM: No Booking.com, encontrei o Hostel HOPA-Home Patagonia Hostel & Bar, a 1,1km do centro (no site deles diz 700m). 12 dias - R$371 + R$78 de ISS (Quarto compartilhado com 8 camas) Alguém já se hospedou neste hostel? Parece ser bom e bem completo, porém queria opiniões da galera daqui. O preço está ok também? O QUE FAZER: Bem, aqui eu teria que com tempo reler meus guias, comprar guias novos (o que tenho é de 2013), e meus roteiros antigos, porém tenho uma boa noção do que quero conhecer, até locais mais distantes, como El Bosón, Ventisquero Negro, Rota dos 7 Lagos, etc. O problema é que dessa vez meu planejamento vai ser sem carro, e estou 100% desatualizado em como tá a situação lá pra usar Uber, 99, Bla bla car, etc, qualquer tecnologia que facilite transporte. Ou se ainda devo me focar em tours, passeios contratados pra conhecer certos lugares, tipo fazer o circuito chico, grande, rota dos 7 lagos, e idas pra lugares mais longe. E até mesmo transporte dentro da cidade. Vocês poderiam me dar um help nisso? Eu queria muito conhecer alguém lá e fazer esses passeios juntos. Mas enfim, para conhecer bem Bariloche e região, vocês acham que 11, 12 dias dá com tranquilidade? Não sei que tipo de viajante sou, mas sei que quero apreciar muito o lugar. E também, coloquei uns 3 dias para Buenos Aires, acho que vai ser meio corrido, mas como meu foco é Bariloche mesmo, acham que é suave deixar esse tempo pra capital? Eu queria muito incluir Mendoza e o Aconcágua nessa viagem, mas acho que encareceria muito, mas fazia parte do meu roteiro dos sonhos, mas acho que fica pra uma próxima. Desculpem o post longo, mas tentei organizar o máximo possível! Valeu galera!
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Pessoal, Há sempre aquela dificuldade em encontrar os valores atualizados dos passeios das agências. Falo isso pois em qualquer local com muita opção de aventura a gente sabe que é melhor fechar no local. Sendo assim, alguém que tenha ido recentemente sabe dizer mais ou menos os valores dos passeios principais? Valeu!
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Faaaaaaala viajantes e mochileiros, to aqui pra mais um relato com valores (do jeito que a gente gosta!) 🤩 Desta vez o destino escolhido foi BOM JARDIM/MT. Local ainda desconhecido por muitos e que só foi mais explorado depois que apareceu em uma reportagem na Ana Maria Braga em 2010. Devido a sua recente "descoberta" ainda existe alguns "impasses" para sua exploração. Um de seus empecilho para exploração é a maneira de se locomover... Existe um ônibus que sai de Cuiabá/Várzia Grande as 06:00 todos os dias com destino Nobres, de Nobres para Bom Jardim apenas 3x na semana. Por este motivo optamos pela locação de um carro já que para acesso aos passeios não existe o serviço de transfer (não existe nenhuma agência que faça este serviço no vilarejo, tentamos de todas as formas e localizamos uma pessoa que nos cobrou 1200,00 golpes para nos locomover por 4 dias 😅) então locamos um carro da categoria econômica, utilizamos os 4 dias de viagem e gastamos apenas um tanque de combustível pra todos dias ou seja metade do valor acima. Nos hospedamos na Pousada Cantinho de Casa que fica no vilarejo de Bom Jardim, fica próximo a mercado, restaurante, lanchonete e etc... (vale lembrar que Bom Jardim é um vilarejo beeeem pequeno então tudo é próximo) estávamos em 2 pessoas, então saiu 225,00 para cada (os 4 dias)! A agência escolhida para os passeios foi: GUARÁ TUR (contato@guara.tur.br), fizemos 2 passeios por dia (todos os passeios tem a durabilidade de 2/3 horas). Boraaaa laááááá!!!! 02/08 SAÍDA DE CAMPINAS Saímos de Campinas com destino a Guarulhos com a Lirabus as 19:30 (por 💰 40,66) nosso voou tinha saída de SP as 23:45 com chegada em MT as 01:10 do dia 03. 03/08 – PRIMEIRO DIA DE VIAGEM Sem perrengue não é viagem nénom? 🤣🤣 então vamos lá Desembarcamos em Cuiabá e fomos na Localiza pegar o carro reservado, poréééééém tivemos um imprevistos na liberação... e depois de 1:30 conseguimos pegar o carro (depois de ter se desesperado, pensado em pedir carona, ir caminhando... enfim, Deus foi bondoso conosco e nos abençoou haha). Saímos de Cuiabá as 03:40 e partimos para Bom Jardim (155 KM) com chegada 05:15. Chegamos na pousada já corremos descansar para acordar as 08:00 e começar os passeios. Primeiro passeio: Flutuação no Vale das Águas que fica 23km de onde nos hospedamos, pagamos por este passeio 💰 80,00. O passeio dura cerca de 2/3 horas, com guia, vestimentas para a flutuação. Eles tbm fazem fotos e filmagem por 💰 50,00 (dividimos e ficou 25 cada). Tivemos mta sorte de sermos os únicos no horário que fomos então fechamos as fotos e tivemos um book só nosso 🤣🤩 LUGAR MARAVILHOSO E ENCANTADOR ❤️ Vale das Águas: Saímos de lá e fomos para o Rancho do Chapolin almoçar (fechamos com a agencia por 💰 35,00 q fica do lado da nossa pousada). O Chapolin é pura simpatia e fica vestido a caráter o tempo todo kkkk. Lugar super rustico e simples, comida caseira e equipe simpática, ah, não se assuste... você mesmo quem cobra o valores do seus gastos rs fica uma maleta com dinheiro no balcão, ele te fala o valor e vc paga, pega seu troco e vai embora 😅 (consumo no local 💰8,00) Depois voltamos pra pousada para descansar pois iriamos ver o pôr do sol no mirante no final do dia. As 16:00 saímos para fazer a Trilha de Quadriciclo no Mirante Recanto da Natureza pagamos 💰 120,00 golpes e foi mtttttttt massssssa, voltamos as 18:00. Mirante Recanto da Natureza: Saímos do passeio e fomos tomar uma ceva ☺️ e comer algo, local escolhido Lukinhas. (ceva e lanche 💰28,00). 04/08 - SEGUNDO DIA Saímos as 08:00 para encontrar nosso guia no vilarejo e seguirmos para a famosinha de Bom Jardim: Cachoeira da Serra Azul 🥰 ela fica dentro do SESC de MT e fica a 22 km no vilarejo, o caminho é 95% em estrada de terra. Chegando lá fizemos uma caminhadinha de 80 metros +- e subimos/descemos cerca de 470 degraus até a preciosa ♥ (o parque possui tirolesa, ciclismo e arvorismo... não fizemos nenhum) pagamos pelo banho na cachoeira 💰 125,00 já equipamento para flutuação incluso + almoço completo no restaurante do SESC (o melhor almoço que tivemos la, mtt bom). Sobre a cachoeira? SEM COMENTARIO né. PERFEITA e gelaaaaaaaaaada kkk Cachoeirada Serra Azul: Após o almoço saímos em direção ao Rio Triste para mais uma flutuação, pagamos 💰 90,00 com o equipamento incluso. Locamos outra câmera pra atualizar na flutuação (rachamos em 3, paguei 15,00). Rio Triste: Depois voltamos ao vilarejo e ficamos no balneário que possui na rua principal tomando uma cerveja ate dar o horário de seguirmos para a lagoa das araras. Saímos as 16:00 para a visitação na Lagoa das Araras, 💰 25,00 a entrada, a lagoa fica no próprio vilarejo e trás uma paz fantástica. Lagoa das Araras: Saímos de lá e fomos pro Espetinho da Marina jantar (espetinho gostoso e acompanhamentos caseiro, recomendo) 💰 19,00 total no jantar. 05/08 TERCEIRO DIA Acorda as 09:00 tomamos café e partimos para fazer a Flutuação no Reino Encantado que fica a 10 km da pousada onde estávamos fechamos o pacote com Almoço por 💰 120,00, chegamos la nos preparamos com os equipamentos, alugamos uma câmera (50,00 dividimos em 2) e fomos ao passeio. Retornamos e almoçamos la mesmo (gastos 13,00). Reino Encantado: Logo apos o almoço andamos mais 21 km ate o Bóia Cross Duto do Quebó o passeio durou cerca de 1:30 e pagamos 💰 85,00. O rio é bem calmo, beeeeeeeeem calmo mesmo, a emoção fica por conta da gruta que passamos por dentro, ele é completamente escura, sem iluminação e cheia de morcegos kkkkkk essa parte foi massa, do resto, eu esperava mais (fomos em baixa temporada então o rio não estava mtt cheio para ter mais adrenalina). Duto do Quebó: Ao retornarmos para a Vila paramos no Lukinhas para beber 😅 e jantar (comemos uma pizza, tomei açaí) gastei 40,00. 06/08 Quarto Dia Acordamos as 08:00 ja deixamos nossas malas arrumadas pois serio o último dia de viagem, tomamos café e fomos para a Flutuação no Aquário Encantado e no Rio Salobra que fica no mesmo lugar do dia anterior (11 km da pousada), mas é mtttttt diferente o local 😍 fechamos o pacote com Almoço por 💰 125,00 (gastei 8,00 com bebidas e 50/2 da câmera). Aquário Encantado: Depois do almoço andamos mais 5 km até o Balneário Refúgio da Água Azul para passarmos a tarde, pagamos 💰 30,00. É um balneário simples apenas para banho mesmo, não curti mtt rs mas é bonito o local. Retornamos para a pousada as 15:00 pois iriamos para o aeroporto as 16:00 demos carona para os gringos que estava na nossa pousada, gastamos 120,00 para encher o tanque novamente e devolvermos a locadora. E partimos para SP, chegamos em Guarulhos as 23:30 pegamos um bus para Campinas 00:30 e chegamos por volta as 2:00 em caaaaaaaaasa 🙏 Bom Jardim é um lugar incrível com pessoas encantadoras, ainda falta um pouco na infra estrutura porém quanto mais rustico mais eu gosto. EU AMEI tudo, os guias, a recepção, os lugares e os preços hahaha. Total da viagem: 2.106,00 Passagens Aéreas: 480,00 Transporte (bus + carro + combustível): 323,00 Hospedagem: 225,00 Passeios: 855,00 Alimentação e cevaaaaa: 135,00 Fotos e filmagens: 88,00
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- nobres
- bom jardim
- (e 7 mais)