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  1. esse foi nosso roteiro, ordem dos passeios: · Cusco · Valle Sagrado (Pisac, Salinas de Maras, Moray, Chinchero, Ollantaytambo) · Valle Sul (Tipon e Pikillaqta, Andahuaylillas) · Macchu Pichu + Wayna Picchu · Banhos Termais de Colcamayo (Santa Teresa) · Laguna Humantay · Cerro Colorado/Montañas de Colores/Rainbow Mountain
  2. Assista em Video no Youtube - Cusco Um breve resumo de tudo que fiz em Cusco e seus arredores. Para realizar os passeios básico, serão necessário no mínimo 5 dias, o recomendado 1 semana. Dos 5 dias, 2 gastei em Cusco para planejar a viagem para Machu Picchu, fechar os pacotes turísticos, visitar os museus e o sítio arqueológico Sacsayhuaman. Teve 1 dia inteiro para o passeio ao Vale Sagrado, optei pela versão VIP que é bem mais completo, que inclui Moray e Salinera de Maras. E 2 dias somente para Machu Picchu. Machu Picchu fica longe de Cusco e terá que ir de trem até a cidade próxima chamada de Machu Picchu Pueblo, mais conhecido como Aguas Calientes, que era o antigo nome. É cansativo se tentar um bate-volta. Então, 1 dia será para chegada na cidade de trem, na manhã seguinte visitar o sítio arqueológico Machu Picchu e voltar de trem à tarde para Cusco. Lembre de comprar o seu boleto turístico que é um ingresso que contém um pacote fechado de vários museus, sítios arqueológicos, teatros e eventos culturais. É possível economizar uma boa grana, ao invés de pagar por cada ingresso separadamente. Principalmente se for realizar o passeio pelo Vale Sagrado. Compre ele no Museu de Arte Popular, próximo a Plaza de Armas. O boleto custa 130 soles, que dá em torno de R$ 150,00 e vale por 10 dias. O Sacsayhuaman fica na parte elevada de Cusco, é um pouco cansativo se for a pé, leva de 30 a 40 minutos do centro da cidade e é uma subida bem longa. Se quiser, poderá ir de taxi. Chinchero é o início do passeio ao Vale Sagrado. Acabei contratando uma agência de turismo que saiu por 50 soles por pessoa, em torno de R$ 58,00. Estava incluído o transporte com Van, guia local e o almoço. As entradas terá que pagar por contra própria, adquirindo o boleto turístico. Moray e Salinera de Maras, estão incluídos somente no pacote de Vale Sagrado VIP, que é o que eu recomendo por ser a mais completo. Muitos acabam emendando este pacote com a ida ao Machu Picchu, mas não recomendo fazer isso porque você vai acabar perdendo a visita ao Pisaq. Minha dica é que faça o tour do Vale Sagrado por completo e depois se preocupe somente com o Machu Picchu. As Salineras de Maras, este local não está contemplado no boleto turístico, então terá que pagar a entrada de 10 soles por pessoa, que dá em torno de R$ 12,00. Em Ollantaytambo fica localizada a estação de trem que vai te levar até Machu Picchu Pueblo. As pessoas que emendam o pacote do Vale Sagrado com Machu Picchu, acabam por permanecer por aqui e não terminam o passeio do Vale Sagrado. Esta cidade fica a 2 horas de Cusco. Lembrando que não é possível chegar a Machu Picchu de carro ou Van. Haverá sempre um trecho, mesmo que pequeno em que terá de realizar de trem ou a pé. Pisaq é a última parte do passeio pelo Vale Sagrado, que é bem recomendável visitar. Depois disso fui para a cidade de Machu Picchu Pueblo de trem. Os pacotes vendidos pelas agências é em torno de 220 a 250 dólares por pessoa e nele estão incluídos a ida e volta de trem, entrada ao Machu Picchu, hospedagem, em alguns casos refeição, outros a visita aos termas e a van para subir ao sítio arqueológico, algumas agência incluem somente a ida de van sem a volta. Negocie a ida e volta, porque descer a pé e muito cansativo. No meu caso, fiz tudo por conta própria, pois o valor era muito alto para poder confiar em qualquer agência de turismo. E não é tão difícil organizar isso sozinho, poderá realizar a reserva de hotel pelo site do Booking. O trem pelo site do Peru Rail ou Inca Rail. Optei pelo Peru Rail por ter uma grande disponibilidade de horários e era um pouco mais barato que a concorrente. A entrada para Machu Picchu já tinha comprado em Cusco e a van que te leva até o sítio arqueológico poderá ser reservado em Machu Picchu Pueblo. Existem as opções um pouco mais baratas de se chegar a Machu Picchu, mas que no final de contas é mais cansativo e demandará mais do seu tempo. O preço dos trens é bem caro, bem abusivo. Paguei em torno de 500 soles, em torno de R$ 570,00. A van que te leva até o sitio arqueológico custa em torno de 79 soles, ou R$ 90,00 para ida e volta. O ingresso do Machu Pichu foi de 152 soles, ou R$ 175,00. Creio que se eles continuarem a aumentar mais os preços, talvez não compense mais. Ultimamente têm criado várias regras restrigindo a quantidade de pessoas. Outras vezes, obrigavam a contratar um guia local para adentrar ao Machu Picchu. Por sorte, não foi exigido na minha vez. É um lugar para se visitar 1 vez e nunca mais. Haja grana para isso. Mas pelo menos a vista foi de matar, não é a toa que é uma das maravilhas do mundo. Aproveitem esse pequeno resumo com os melhores momentos de Machu Picchu. * Links: - Andean Flicker Adventure (Pacote Vale Sagrado) Endereço: Calle Educandas, 375 - Cusco Whats (Yessica): +51 984 982 013 Tel: +51 084 599 832 E-Mail: andeanflickeradventuresperu@gmail.com https://www.facebook.com/flickeradven...
  3. Assista em Video no Youtube - Chinchero Vou comentar aqui sobre o Tour que fiz ao Vale Sagrado. O Vale Sagrado dos Incas, nos andes peruanos, tem esse nome porque está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales e nele estão os vários monumentos arqueológicos e os povoados indígenas. Em relação ao pacote vendido pelas agências, existem o Vale Sagrado e a versão VIP que seria a mais completa. O comum engloba os seguintes sítios arqueológicos: Chinchero, Urubamba, que é onde fazem o almoço. Ollantaytambo e o Pisaq. A versão VIP, tem tudo isso que comentei anteriormente, adicionados os sitios de Moray e Salineras de Maras. E aqui em Chinchero seria a primeira parte da visita, antes eles nos levam a uma loja ou um centro artístico da cidade, para fomentar a cultura local. Mostram o processo de tingimento do pêlo de animais e os ingredientes ou produtos utilizados. Foi bem interessante. Vale lembrar que a grande receita do turismo no Peru é meio que monopolizado e dificilmente vai para a população local. Então a única forma de poder patrocinar o desenvolvimento da cidade, é adquirindo ou comprando esses artigos, souvenirs, artesanatos e roupas da região. Aproveite para fazer as compras nessas lojas. Eles possuam vários artigos interessantes. Gostei mais dos bonequinhos de lhamas, as crianças vão adorar. Na saída da loja, aproveite para comer o milho cozido com queijo. É uma delícia, recomendo experimentarem. Voltando sobre o passeio, leva dia todo, saem por volta das 7 horas da manhã e retornam às 7 horas da noite. E paguei em torno de 50 soles por pessoa que dá em torno de R$ 58,00. Mas isso porque consegui um desconto, por estar com mais pessoas. Na verdade é um pouco mais caro. Lembrando também que para realizar este tour, será necessário você adquirir o tal Boleto Turístico, conforme comentei no video de Cusco. Dê uma olhada lá, que terá as informações necessárias. Sobre Chinchero, ele está a 3.772 metros acima do nível do mar, então cansa um pouco você subir pelas escadarias. Foi um local em que tiveram vários conflitos entre os incas e os espanhóis. E no final do século XVI, o vice-rei construi uma fazenda e montou uma igreja no alto da cidade. É possível ver os terraços agrícolas, que seriam essas dobras na terra, que evitavam a erosão e permitiam o cultivo ou plantações de alimentos. Mais comum na época seriam as batatas. Depois vocês vão ver a igreja em que é possível ver a mistura da religião católica com a cultura indigena. Mas pena que não foram permitidas o registro de imagens dentro do local. Após isso estaremos visitando o próximo sítio arquiológico Moray. Fique com o restinho do video deste trajeto e aguarde os próximos episódios. Valeu! Por fim, curta, comente, compartilhe e se inscreva no canal. Valeu! * Links: - Andean Flicker Adventure (Pacote Vale Sagrado) Endereço: Calle Educandas, 375 - Cusco Whats (Yessica): +51 984 982 013 Tel: +51 084 599 832 E-Mail: andeanflickeradventuresperu@gmail.com https://www.facebook.com/flickeradven...
  4. No ano passado aproveitamos uma promoção e fomos rever Bogotá. A Avianca atrasou o voo de ida em algumas horas. O da volta tava atrasado tbm, e acabou cancelado. Como compensação, nos deram vouchers – e o melhor, na época eu tinha status alto na Star Alliance, ganhei um voucher mais alto ainda! Os vouchers tinham validade de 1 ano, para usar com a Avianca. Leia-se Avianca Internacional, não a brasileira que faliu. Bom, então as opções eram basicamente Colômbia ou Peru. E tinha de ser em feriado. Um antigo prefeito instituiu feriado de São Jorge no dia 23 no Rio. Enforcando o 22, isso deu 5 dias de feriadão em 2019. Ótimo para rever Cusco! E, claro, Macchu Picchu. Estive em Cusco no meu primeiro mochilão solo internacional, em 1995. Fiz a trilha inca de mochilão pesado nas costas, armando e desarmando barraca. Sei que hoje em dia precisa reservar, pagar taxa e etc, mas na época bastava meter a mochila nas costas, dar um jeito de chegar ao começo da trilha, e... andar. O primeiro mochilão vc nunca esquece! Aliás, nenhum outro. Então, 24 anos depois, retornei. Katia nunca tinha ido, então seria a chance dela. Na verdade Cusco esteve no meu radar em diversos feriados de 5 dias, mas nunca rolava. Geralmente não era época boa de estar lá (Carnaval, fim de ano, etc.), por ser chuvosa. Abril já me parecia melhor. Os voos que compramos tinham logística perfeita. Chegava em Lima e conectava logo para Cusco. Na volta saía de Cusco no fim de tarde e conectava logo em Lima para o Rio. Mas... a Avianca foi cancelando voos e reorganizando as conexões, sempre piorando. De modo que acabamos chegando no meio da tarde em Cusco e o voo de volta passou a ser de manhã, com o dia inteiro em Lima. Não havia alternativa, então assim foi. Organizei +- assim: D1 – chegar e curtir Cusco D2 – taxi esquema patrão até Ollantaytambo, depois trem para Aguas Calientes D3 – Machu Picchu, e volta para Cusco D4 – explorar Cusco, rever sítios nos arredores (sobretudo Sacsayhuaman) D5 - Lima No plano original – com os voos e conexões originais – incluíam a rainbow mountain no dia 4, tendo o dia 5 ainda quase inteiro em Cusco e mais tempo no dia 1. Com as mudanças, e diante da incerteza do tempo para a rainbow mountain, acabamos cortando a badalada atração instagram. Fica para um retorno a Cusco, e que não leve outros 24 anos. Compramos antecipadamente os bilhetes de trem de ida e volta para Aguas Calientes, assim como a entrada para Machu Picchu. Fico me lembrando de como cheguei a Machu Pichhu em 1995, no último dia da trilha inca. Havíamos dormido em algum alojamento e acordado para ver o sol nascer na Porta do Sol. Em algum momento pagamos nossa entrada. Naquela época havia muito menos gente, então era chegar, pagar e entrar. Hoje divide-se por horários. Horário fixo para pegar o ônibus de ida e volta, horário fixo para entrar e máximo para sair. A expansão mundial do turismo leva a mais organização e mais rigidez. Relato Dia 1 Chegamos em Cusco e pegamos um taxi para o centro. 20 soles, conforme havia lido. Chegamos ao hostel às 15hs, largamos mochilas e fomos passear. Como é bom estar de volta em Cusco! Como é bom rememorar o primeiro mochilão! Aquela belíssima Plaza de Armas, felizmente parcialmente fechada para carros durante algum tempo do dia, aquelas igrejas cercando a praça, aquelas colinas ao redor, aquele clima meio que de montanha, aquela sensação de mais altitude, as ladeiras, as pedras. Além de Cusco, na sua parte central e turística, ser muito cosmopolita. Nesse dia de chegada ficamos apenas rodando pela área a pé. Fiz câmbio, acertei com um taxi o esquema patrão para o dia seguinte – 200 soles para o dia todo, visitando Chinchero, Moras y Moray e até Ollantaytambo. Jantamos alpaca (achei nada demais, parece fígado), curtimos o vai-vem noturno, fiz massagem (saudável atração turística implementada na Plaza de Armas!) e fomos dormir. Dia 2 Acordamos cedo e às 7am lá estava nosso motorista Wilfredo nos esperando. Dia nublado. Depois de algum tempo, primeira pausa em Chinchero. Ideia era ir direto para o Parque, mas ele perguntou se queríamos visitar alguma produção de tecidos de alpaca – coisa que geralmente recusamos, mas nem sempre – e topamos. Fomos os primeiros a chegar. Foi bacana ver a diversidade de tipos de milho e batata. Bem legal também de ver a produção de cores dos tecidos. No fim das contas Katia comprou um ou dois cachecóis, os preços eram muito bons. Não tenho certeza se eram de alpaca mesmo, embora esteja dito que sim (e há inclusive um teste para teoricamente saber se é legítimo ou não), e no fundo pouco me importa. Parada seguinte foi no Parque Chinchero, um belo lugar. Na verdade, visitamos as ruínas, não entramos na cidade. Consta que há vários mercadinhos por lá, mas não era nosso foco. Nas ruínas vimos vários grupos chegando e saindo, guias falando e tal. Estávamos sem guia, apenas curtíamos o visual. Em seguida partimos para Moray. Que lugar! Trata-se de um complexo arqueológico com terraços circulares que, conforme se presume, serviam para estudos agrícolas. Olhando as fotos, achei que era bem mais fundo – muita gente fala que é melhor não descer para “não perder tempo”. Não achei perda de tempo algum descer! E até desceria uma 2ª vez, pra falar a verdade. No entanto, hoje em dia não se pode mais entrar na parte mais baixa, vc apenas rodeia. Parada seguinte foi na salineira de Maras. E então o sol surgiu, espantando as nuvens. Lugar enorme, a salineira! E cheio. Há um circuito pré-determinado para percorrer e observar, enquanto as pessoas lá embaixo trabalham nas salinas. O caminho é relativamente curto e fácil de percorrer, embora estivesse lotado de gente no começo tirando fotos. Basta seguir adiante e tudo se acalma. Acho que boa parte apenas chega, bate fotos e vai embora, sem percorrer e observar aquela imensidão. Antes da trilha, várias barraquinhas vendendo coisinhas – uma delas era muito recomendada pelo Ricardo Freire, os chips de banana. Compramos alguns, de fato saborosos. Ah, a água evidentemente é salgada. (Com)provamos! Seguimos então para Ollantaytambo. No caminho vimos um famoso hotel que tem cabines penduradas na pedra. Vc desce de tirolesa de sua habitação. Taí uma experiência bacana. Em Ollanta, dispensamos o nosso motorista Wilfredo e ficamos por lá. Largamos mochilas na estação de trem e fomos rodar pela cidade. Como pulamos almoço, havia tempo de sobra. Curtimos muito o sítio arqueológico naquele fim de tarde (Ricardo Freire diz que o melhor seria pela manhã, mas era o que tínhamos). Fizemos todos os circuitos disponíveis, em meio a diversos grupos com guias e respectivas explicações. Nosso trem sairia de noite, então fomos buscar um lugar para comer e curtir o vai e vem. Arrumamos um na praça da cidade, que demorou mais de uma hora para trazer o prato (e eu avisando que teria de sair até tal hora para pegar o trem!). Felizmente deu tudo certo, e a comida era bem saborosa. Chegamos na estação de trem a tempo, e partimos para Águas Calientes. Aguas Calientes me pareceu muito maior do que a minha memória gravou de 1995. Eu tinha na cabeça uma rua principal com algumas transversais. É muito maior. Tem muito mais concreto. Em tese haveria alguém na estação esperando por nós da pousada que eu tinha reservado, mas não. Sempre saímos rápido e cedo (sem malas, amem!), então fomos direto para a pousada. Seguindo o maps. Demos um rolê pela área antes de dormir. Aproveitei para comprar os tickets de busum para o dia seguinte, 12 USD por perna. O conjunto da obra (bilhetes para MP, trem, ônibus) acaba saindo bem caro. Muito mais, aliás, do me lembro de ter pago em 1995 (ônibus de ida, entrada para MP, trem guerreiro de volta). Mas, enfim, é por uma causa muito mais que nobre. E, mesmo caro assim, cada vez tem mais gente querendo ir. Todo esse trajeto entre Cusco e MP de 1995 meio que sumiu da minha memória. Lembro-me de ter agendado de ir numa van até o começo da trilha inca, junto com uma galera. Não passamos por atração alguma, e muito provavelmente passei por Ollanta, mas também não tenho qualquer recordação. Dia 3 Acordamos cedo, 5 da matina. Nossa entrada era às 7, o busum sairia às 6:15. E não adianta achegar antes, vc só vai ficar na frente na fila do ônibus. A coisa parece meio não muito organizada, mas cada horário tem sua fila e tem a galera orientando e tentando organizar. Mesmo de madrugada, já tem muita gente por lá. Afinal, quem está em Águas Calientes é pq vai a MP. Seguimos o fluxo. Pegamos o ônibus e lá fomos nós, morro acima. No caminho fui relembrando a trilha com seus atalhos – foi por onde eu havia descido, a pé, desde MP até a cidade. Tinha gente subindo dessa vez. Chegamos e fomos para o aglomerado da galera das 7am. No caminho, recebemos várias ofertas de guias. Tinha lido que era obrigatório entrar com guia, mas que estavam flexibilizando isso. Preferimos entrar por conta própria. Passamos por eles e estacionamos na fila. Vimos que a galera que tinha ingresso para as 6am podia entrar até 6:59. Assim que deu 7, chegou a nossa vez. Nesse ínterim, o sol nasceu. E, meus caros e meu São Pedro dos Viajantes, que sol! Que dia para coroar meu reencontro com o ápice da viagem que marcou o meu primeiro mochilão! Céu azul, estalando, limpo. Obrigado, São Pedro! Mais uma vez! (vale lembrar que, verificando previsão do tempo alguns dias antes, estava com previsão de chuva para aquele dia). Passamos pelo controle na entrada. Levamos nossos passaportes anteriores (com os quais compramos o ingresso), mas acho que nem precisava. Não precisa de guia, comprovamos. Não tem como voltar no circuito, e isso é importante saber. É monitorado/policiado pela equipe local. Claro, vc pode dar aquela recuadinha para foto, ou ver algo que passou e está logo ali atrás. Mas nada de andar para trás no circuito, vc será repreendido. Não há banheiros ou qq venda de comidas/bebidas lá dentro. Se vc sair (banheiro, comida), não pode voltar. Isso é imperativo, vimos gente reclamando sem sucesso. Lá fora tem banheiro por 2 soles. Nossa estratégia foi ficar a seco mesmo. Entramos, e logo de cara já nos maravilhamos. O visual é mesmo estupendo. Com aquele dia então, nem sei o que dizer. Muita gente, sim, mas tem espaço para todos. Curtimos, admiramos, e logo desviei para a Porta do Sol. Foi lá onde cheguei quando fiz a trilha inca. Vimos o sol nascer e descemos até MP. Dessa vez fomos andando até lá. Mais pelo prazer de andar, de rever o lugar (para mim) e de curtir mais tempo naquele templo. Batemos lá, curtimos, e voltamos. A ideia era fazer o circuito completo, e assim fizemos. Ainda tinha a Ponte dos Incas (?), mas acabamos dispensando. Tomaria mais umas 2 hs, e tínhamos 4hs no total. Aliás, usamos quase todas as 4hs. Não sei sobre o controle dessas horas lá dentro, não transbordamos o nosso tempo. Há páreas fechadas para manutenção, mas o circuito segue um fluxo muito bem definido, com diversos mirantes e coisas muito interessantes de se ver – e, para essas paradas interessantes, aí vc precisa de guia mesmo. Em 1995 eu percorri rapidamente a cidade e logo parti para subir Huayna Picchu. Lembro de ir sozinho, mas havia gente no caminho e lá em cima. Não tenho lembrança de desfiladeiros, precipícios, etc. que li em relatos recentes, mas nossa memória apaga coisas. Lembro do visual lá de cima, e do barato de ter subido aquela montanha. Naquela época não havia o controle atual, com número limitado e devidamente reservado de pessoas para subir. Dessa vez não fui, Katia não curte, prefere a cidade mesmo. Depois de muito curtir, rodar, sem qualquer pressa – pelo contrário! --, encerramos nossa visita. Deu pouco menos de 4hs. Fomos para a fila do busum, e descemos. Ainda ficamos dando um rolê pela cidade, almoçamos, e pegamos nosso trem de volta de tarde. Águas Calientes é um lugar mais caro que Cusco. Restaurantes ainda cobram 20% de serviço na conta. Ao menos os que verificamos. Certamente deve rolar algum esquema mais guerreiro e sem esses 20% para os orçamentos mais restritos, no entanto. No restante do dia curtimos nosso retorno de trem (achei que o visual nem é tão assim) e van de volta para Cusco. Pegamos trânsito na volta para a cidade. E ainda demos um tradicional rolê noturno + janta em Cusco. Um dia de MP, relax em Aguas Calientes, e transporte de volta. Ficamos numa pousada histórica (e econômica!) mais perto da plaza de armas, cheia de motociclistas brasileiros. Dia 4 Foi o dia reservado para caminhar por Cusco. Compramos o bilhete (30 soles) para as igrejas e saímos visitando geral. Do que eu anotei aqui, San Cristóbal, San Blas, Catedral e ainda 2 templos vizinhos. Ou coisa parecida, mas o barato mesmo é andar e curtir as ladeiras, construções, visuais e etc da cidade. Demos sorte quando estávamos na Catedral, pq começou a chover quando entramos e quando saímos já tinha parado. Catedral imponente, que não estava mais na minha memória. Da cidade de Cusco de 1995 eu me lembrava bem somente da Plaza de Armas, Sacsayuaman e Qenqo. Descolamos um tour na plaza de armas por 15 soles que nos levaria às ruínas nos arredores, que era o que queríamos. Passaria tbm em Qorikancha, que fica na cidade, então pulamos esse lugar no nosso passeio de manhã. De tarde lá estávamos na plaza de armas para o passeio. Aliás, sobre esse passeio: há uma relativa diversidade de roteiros e preços. Verifique o que se encaixa melhor no que vc quer. Nós queríamos basicamente só o transporte para os sítios nos arredores. Primeiro fomos para Qorikancha, que estava lotada. Naquele esquema de segue-o-guia-e-tenta-ouvir. O lugar é bacana e mereceria uma visita mais pausada. Ficamos lá um tempo e depois seguimos para o busum para conhecer os famosos 4 sítios dos arredores próximos: Qenqo, Sacsayhuaman, Puca Pukara, Tambomachay. Fomos em todos eles, curtimos o pôr do sol (sem sol) no Tambomachay. Como eu faria com mais tempo: o tempo padrão do tour para Puca Pukara e Tambomachay está ok. Qenko talvez eu ficasse mais tempo. Mas Sacsayhuaman, mesmo sendo o local com mais tempo para curtir, eu entendo que demanda muito mais. Dia inteiro talvez seja demais, mas eu ficaria ao menos metade do dia lá. Eu ainda tinha na memória o esplendor que aquilo é, aquelas rochas monstruosas e precisamente entrecortadas num tempo longínquo da humanidade. Era o sitio mais impressionante dos arredores da cidade na minha retina. E reconfirmei, é mesmo. Minha lembrança de 1995 é que eu fiz tudo isso de busum e a pé. Eu me recordo de voltar de Qenko andando, e cortando caminho pelo mato. Acho que fui de busum, ou de van alternativa (na época já tinha esse tipo de transporte por lá). Na volta de noite demos nosso tradicional rolê de despedida da cidade. Cidade muito agradável. Dia 5 Acordei cedo para dar uma volta pela cidade antes de ir embora. Tomamos o café e partimos para o aeroporto. Descemos em Lima e a única alternativa de locker para deixar as mochilas era uma bela de uma facada de 56 soles para o dia todo. PQP. Pegamos um taxi green (45 soles) para o Museo Larco, que havia nos faltado quando estivemos na cidade. O museu é um espetáculo arqueológico. Impressiona pelo acervo, e tbm pela excelente apresentação. E a descrição, as peças, a conservação (ou recuperação) delas, etc. Além de ter um belo jardim. Pegamos um uber para o centro histórico, onde ficamos rodando por toda a tarde. Revimos alguns lugares, verificamos que agora a região fica fechada para carros, revimos a impressionante limpeza da plaza de armas e arredores (sem comparação com praças centrais brasileiras nesse quesito). Acho aquele centro histórico de Lima muito bacana de passear, muito bonito. Muitas igrejas para visitar, geralmente cobram 10 soles para entrar. No fim da tarde fomos curtir umas saideiras e depois pegamos um taxi para o aeroporto (uber tava mais caro). Aeroporto, voo de volta, etc. Dia seguinte já era batente novamente. Mais um feriadão explorando algum canto!
  5. Yakult

    Cusco e Valle Sagrado

    Prezados, Estou voltando de minha viagem Peru-Bolívia. Estou inclusive escrevendo da Starbucks do Aeroporto de Lima. Vi em vários guias (inclusive do Viajante Independente, na minha opinião, o melhor) que valia a pena comprar o boleto turístico de Cusco. Na minha modesta opinião, o boleto não vale de nada. A não ser que haja interesse em museus e obras de arte sobre a história do Peru, o boleto só inclui atrações toscas. As melhores atrações - as ruínas, principalmente Ollantaytambo podem ser vistas pelo lado de fora. Uma dica: as 4 ruínas ao redor de Cusco (a mais distante 11 km), que são percorridas pelo City Tour (USD 10) podem ser percorridas com um táxi, te deixando na mais longe, ou de bike (alugar em Cusco). Caso haja interesse em entrar nas ruínas, pode-se ficar de butuca e entrar pela saída ou mesmo pelos lados, já que são abertas. Aí é só filar um guia. Para ir a Ollantaytambo, o melhor jeito é de taxi (50 soles e 1 hora). Só ir pela manhã e entrar pela saída das ruínas - também fazem parte do BOLETO. Caso não haja interesse em dar o balão, do lado de fora também pode-se tirar boas fotos e a própria cidade é interessante e há umas ruínas na entrada. Dá pra perder umas 2 a 3 horinhas lá fácil. De Ollantaytambo, saiem dois trens à noite para Aguas Calientes (um quase 19h e outro às 20:30) e aí não tem jeito porque não tem estrada. Estou escrevendo isso porque achei este boleto um enganação, já que ainda é necessário pagar para as principais atrações de Cusco, como a Catedral (25 soles) e Qoricancha (10 soles). Pelo preço do boleto (130 soles), vale mais a pena entrar dois dias em Machu Picchu (122 soles), que tem o que fazer. Entrei em MP às 6:30 da manhã e saí as 16h e ainda tinha muito o que andar e acabei não voltando no dia seguinte porque o ingresso era caro. Lembrando que com carteirinha da ISIC, os preços caem pela metade. A referência dos preços é outubro/08. Quem quiser saber mais algo, estou a disposição. Meu roteiro foi Rio-Lima(Aéreo), Lima-2 dias, Lima-Cusco (Aéreo), Cusco-Ollantaytambo(Tour), Ollantaytambo-Aguas Calientes (Trem),Machu Picchu (ônibus),Machu Picchu-Ollantaytambo (trem), Ollantaytambo-Cusco(táxi), Cusco-La Paz-Cusco (Aéreo), Cusco-Lima(Aéreo), Lima-Rio(Aéreo). Preferi fugir do caminho tradicioinal por falta de tempo e também porque comprar os vôos de ida e volta sai o mesmo preço de comprar somente uma perna. Abraços Bruno
  6. Boa tarde pessoal, de antemão peço desculpas se estiver fazendo isso no local errado! Estou vendendo um bilhete de trem da PERURAIL entre OLLANTAYTAMBO <> MACHU PICCHU, ida no dia 11/08 às 12h55 e retorno dia 12/08 às 16h22 na categoria EXPEDITION. Tinha uma viagem programada para o Peru no mês de agosto/2019 mas por motivos profissionais precisei cancelar. Por sorte as minhas reservas no booking eram todas com cancelamento grátis e já estou na batalha com a Avianca para tentar remarcar meu bilhete. Infelizmente a passagem de trem não vou poder usufruir, por isso espero que alguém possa ir no meu lugar e depois me conte como foi (ou não, pq vou ficar com inveja hahaha). Obrigada a todos e boas viagens!
  7. Fala galera! Alguém vai fazer os passeios em Cusco entre 15 e 26? (Vale sagrado, vale Sul, laguna, montanhas coloridas) Procuro gente pra dividir táxi privado. Tô fugindo de agências com horários fixos, quero dar os rolês fazendo meu horário pra aproveitar mais...porém sai muito mais caro dessa forte, dividindo seria o esquema.
  8. Junto-me ao "coro" de agradecimento aos relatos que li aqui e que me ajudaram a evitar perrengues e tomar decisões quanto ao roteiro e afins. Juntamente com o meu namorado, fui pro Peru do dia 06/06 à 15/06. Comprei as passagens GRU X Lima (meu namorado mora no Vale do Paraíba, eu moro no RS), na primeira semana de Dezembro, por 8500 pontos Multiplus o trecho para cada um + R$ 500 no total das taxas (4 trechos). Compramos as passagens de Lima X Cusco no site da LCPeru por 180 soles peruanos, cada trecho, diretamente no site da Cia. Não deu para comprar pelo cartão de crédito, daí foi feito pelo SafetyPay. Esta compra foi feita no mês de abril, quando havíamos definido totalmente as datas do roteiro da viagem. Estava decidida a comprar as passagens internas com Cia Peruana pq os preços da Latam e da Avianca eram muito maiores. Sabia que corria pouco risco dos vôos serem atrasados/cancelados (como é a fama quando se voa por estas Cias) em razão da época (inverno ser mais seco) e pelos horários dos vôos (li aqui, e em vários outros blogs que o problema é no aeroporto de Cusco - se pousar ou decolar após às 17h, a chance de ter alteração é enorme). Eliminei a Viva Air (Viva Colômbia), pois vi que era a pior dentre as nacionais. Pelo o que li, a Peruvian seria a melhor, mas não tivemos stress com a LCPeru. Voamos nos 2 trechos com aviões Boeing 737, com direito a uma mala despachada de 30Kg para cada um (a minha deu exatos 10Kg). Lanches bem básicos (pacotinho de nuts variados) com direito a Inka Kola. Passeio para o Valle Sagrado: fizemos o tour completo (Chinchero, Maras, Moray, Ollanta e Pisac +Salineras) mas SEM ALMOÇO por 40 soles por pessoa. Levamos lanche! Ida para Machu Picchu: acabamos indo e voltando com o trem Vistadome da PeruRail por US$ 40 o trecho (Cyberday promotion), comprados no final de Abril. Ida para Huaraz: fomos pela MovilTours na opção "Ejecutivo Vip" por 45 soles peruanos o trecho, para assento de reclinação de 160 graus. O preço normal para este tipo de assento/serviço é 65 soles, mas comprando com certa antecedência consegue-se encontrar alguns assentos promocionais. Terminada a informação sobre o investimento financeiro, irei tecer brevemente sobre o nosso roteiro e outras dicas e percepções, mas procurando evitar o óbvio. DIA 06/06 Vôo GRU X Lima: saída às 7h40min (aguardamos em torno de 30min dentro do avião para poder decolar em razão do FLUXO aéreo, cfme explicação do piloto). Resultou em 1h de atraso na chegada: pousamos ao meio-dia em Lima. Avião super confortável ( poltronas no formato 2-3-2). Vôo Lima x Cusco: saída às 14h40min (atraso de alguns minutos no portão de embarque - fomos de bus até o avião). "PERRENGUE": Reservei todas as minhas hospedagens pelo Booking, que informava que a hospedagem de Cusco ofereceria transfer. Escrevi mensagem para eles ainda em SP. Acessando os 30min de wifi free do Aeroporto de Lima, e não haviam respondido. Chegamos em Cusco e... Não tinha wifi free e nada de transfer. Pagamos 25 soles para um taxista fazer a corrida até o bairro de San Blás. "RECOMENDO": Jantamos no SUMAQ II, na Calle Siete Angelitos - nosso restaurante em Cusco. Barato, sem movimento, pizza em forno a lenha. Pão de alho e massa da pizza feitos artesanalmente e de forma excelente. Wifi bom tb. 07/06 Compramos os ingressos para Machu Picchu no "escritório" do Ministério da Cultura do Peru em effectivo (em soles, sem taxa extra nenhuma). Fiquei monitorando pelo site oficial a disponibilidade dos ingressos e, deu certo. "RECOMENDO": Mês de Junho é cheio de comemorações em Cusco. Pegamos vários eventos tri em razão do Corpus Christi, concurso de dança das escolas infantis de todo o Valle (ainda tem o Inti Raymi no "solstício do inverno"). Passeamos por Cusco mas sem entrar nas opções pagas de museus,etc. Só compramos o boleto parcial (70 soles por pessoa). "DETALHE IMPORTANTE": Fizemos a carteirinha internacional pq estudante paga metade no boleto "general" (o mais completo), mas tem a mesma regra que M.P.: só até 25 anos! pqp!!!! E tem outra: li aviso lá no Cosetur, que a carteirinha da ISIC (que nós fizemos) não teria mais validade nos próximos meses! 08/06 Fizemos o tour pelo ValleSagrado, mas sem entrar no Parque A. de Ollanta, pois pernoitamos naquela cidade, daí curtimos o acervo na manhã do dia 09/06 com toda a calma do mundo! Pq como vários relataram, é pouco tempo para contemplar e tirar fotos durante o tour grupal. Fora que, de manhã estava vazio!!!! (além dos tours grupais serem de tarde, a Copa do Mundo diminuiu mtooo o movimento lá na região! "DICA": se puderem ir lá pra Cusco/M.P. durante algum evento mundial importante (Copa/Olimpíadas) será ótimo! Nada de empurra-empurra, tumulto, dificuldade pra enquadrar fotos... oh maravilha!!!! 09/06 Ollanta de manhã, e de tarde pegamos o trem às 14h. Ollanta é muito agradável, mas bem pequena, com poucas opções de gastronomia (após às 21h, ao menos). De tarde pegamos o trem - confortável, pontual, etc. Ao chegarmos em Águas Calientes, encontramos a galera que reserva hospedagem por agência aguardando ser chamado... Meio ruim isso! Jantamos o prato menu (como em quase todos os dias no Peru) por 12 soles apenas! E com direito a Pisco Sour dupla gratuita! Pq? Copa do Mundo! Poucos turistas, vários restaurantes... É galera do "mete a faca no turista"! Nos mercadinhos os preços se mantinham exorbitantes, mas estavámos bem preparados. Só queria ter comprado BANANA (plátano) pois li no blog ApureGuria, que isso atraia as ilhamas em M.P.! Mas 1 sole por 1 plátano.. não! 10/06 Subida pela escada inca: mais do que dor nos joelhos pelos quase 35 anos "de velhice", senti minhas coxas "ficando pelo caminho". Me apavorei comigo mesma, ao ter que parar várias vezes para descansar, mas conseguimos fazer o trajeto em 1h10min! Não pegamos guia, segundo informações que colhi, só o pessoal dos grupos das agências não conseguem escapar. Se fez falta/se foi melhor, acho que é questão de opinião pessoal. Pesquisamos sobre a historia de M.P. antes da viagem. Enquanto a galera dos grupos guiados tinha poucos minutos para tirar fotos dos lugares, quase zero de tempo para contemplar a energia "em paz", nós tivemos, e muito! Saímos às 10h40min, tendo feito as 2 voltas no parque. Sentado um pouco para lanchar. Explorado tudo o que tínhamos à disposição (não pegamos nenhuma montanha). Na saída começou a chover. Uma garoa, mas constante. Não descemos muito rápido para evitar escorregões na escadaria, mas deu uns 45-50 minutos. Só na estação do trem é que fui ao WC. Ah! Sou alérgica a borrachudos, passei repelente, mas não senti nada de mosquitos querendo incomodar. Como pegamos o trem às 13h30min, chegamos cedo em Ollanta e fui tranquilo voltar de "colectivo" até Cusco (10 soles). "SOBRE AS VIAGENS COM O TREM": é disponibilizado wifi... Que era ótimo, rápido! 11/06 De manhã compramos alguns souvenirs e de tarde pegamos nosso vôo para Lima. Gastamos aproximadamente 5h no aeroporto de Lima (bus para Huaraz era às 23h30min - coloquei baita margem de segurança), usando o wifi do Starbucks, e tb resolvendo um PERRENGUE! "PERRENGUE": no dia anterior à saída do Brasil (05/06) recebo e-mail automático da Latam - nossa volta teria um atraso de 12 HORAS!!!! (vôo da volta seria às 23h30min de 15/06 com escala de uns 40min em Assunção). Só que o vôo "novo" sairia às 24h de Lima. E vôo saindo de Assunção às 5h40min não "existia" mais, e sim, só às 3h da madrugada (o que era inviável), ou às 17h - resultando numa chegada às 8h DA NOITE, quando inicialmente seria às 8h DA MANHÃ do dia 16/6. Escrevi no Twitter, no Facebook da Latam... expliquei que só teria wifi e em poucos momentos durante a viagem... Esperei por 1 semana para que tivessem a competência de resolverem. Nada! Escrevi minha reclamação no ReclameAqui. Entretanto, usei o tempo ocioso para buscar o guichê peruano da Latam. As atendentes alegavam que não poderiam remarcar os vôos por ter comprado por pontos. Mas, com mta insistência, e mostrando os e-mails de confirmação da época da compra com essa diferença absurda, elas resolveram o problema! Pegamos vôo direto, saindo às 24h30min de Lima! Então, salvem sempre suas negociações com print de tela e tal para estarem munidos!!!! 12-14 de Junho Chegamos em Huaraz às 7h e o Scheler (Artizona Trekking) nos buscou e levou até o nosso hotel. O check-in só seria permitido a partir do meio-dia, mas em razão do Scheler ter bom relacionamento com os donos do hotel, pudemos fazer check-in mais cedo e comer o desayuno. Assim como em Cusco e Ollanta, espirrava muita água do chuveiro (ducha) e emporcalhava o chão sem pano/toalha. Ficamos espantados, negativamente, com a sujeira vista pelas ruas de Huaraz. Nosso hotel ficava localizado na Av. 27 de Noviembre, a umas 2 quadras da avenida principal (da Plaza de Armas), tinha muiiito movimento de motocars, collectivos, carros, buzinas... Consideramos a cidade de Huaraz tb a mais barulhenta em relação as milhares de buzinadas ouvidas enquanto se caminha pelas calçadas (todo mundo parece ser Uber com seu próprio carro lá - não vimos bus pelas ruas da cidade). Tirando isso... nossos 2 passeios feitos - o Glaciar Pastoruri e a Laguna 69 foram maravilhosos! A caminhada até o Glaciar é curta, mas por causa da altitude, e pelo nariz escorrendo pelo friozinho, foi "puxadinho". A caminhada para a Laguna 69 é bem mais longa, mas é muiiiito bonito o caminho, e não possui apenas pontos de subida. Mas cansa bastante! Na volta tomamos banho no hotel (pagamos 10 soles por pessoa pelo "late check-out"), jantamos e fomos para mais uma viagem de bus com assentos reclináveis de 160 graus. Ah! Jantamos guacamole (com feijão preto junto - delicioso!) e um sanduíche quente para cada um no Café Andino (Jirón Simón Bolívar). Foi indicação de outros brasileiros que conhecemos durante o hiking, pois havíamos comentado sobre nossa avaliação "mediana para não-boa" dos restaurantes de Huaraz que havíamos pesquisado). Como estávamos extenuados pelo hiking, nesta viagem dormimos até Lima "apagamos"! SEGUE IMAGENS DO CAMINHO ATÉ A LAGUNA 69 Em Lima, "matamos" umas 5h no aeroporto, até que pudemos despachar as nossas malas, e daí partimos para Miraflores para explorar um pouco a cidade. Comemos Ceviche e um Arroz com Mariscos delicioso por 40 soles (Calle Berlim, ao lado da Casa de Ceviche, um restaurante que nem aparece no Google... Tapadita/Tarapadita... a atendente foi muiiiito atenciosa explicando os pratos!). Além disso, comemos este combo para 2 pessoas (um combo para 2! perfeito!). Fomos a pé no Parque del Amor e no Larcomar. Na volta...ninguém queria nos levar para o aeroporto... tudo em razão do alto tráfego! Com muita súplica, consegui um "Uber" por 40 soles (ele queria 70). Tinha alguns que nem faziam preço, ao informarmos que queríamos ir ao aeroporto já negavam a corrida! "DICA": evite ao máximo os horários de pico para se deslocar em Lima! (era uma sexta-feira, 19h). No vôo de volta ao Brasil (Lima x GRU) tivemos a desagradável surpresa do avião ser um usado nas rotas nacionais - assentos no formato 3-3-3, que reclinam pouco, sem tela de entretenimento... E a janta/lanche era "alguma coisa parecida com um tabule" e frango - frio (!!!!), um pedaço de bolo, 3 torradinhas e um potinho de cream cheese. OPINIÕES FINAIS/ "DESCOBERTAS": *** Se quiseres fugir dos custos do cartão de crédito, boa notícia: em todos os lugares aceitava pagar em dinheiro - alguns em dólar, inclusive. *** Alguns restaurantes/lojas/hospedagens e o Scheler (passeios em Huaraz) cobravam uma taxa de aproximadamente 5% se usasse o cartão de crédito!!!! *** Não sei como foi para os outros mochileiros que contrataram os passeios com o Scheler em Huaraz. Mas para nós, foram outras 2 agências que noas levaram (no mesmo esquema do tour do Valle Sagrado - turistas de várias agências). Inclusive, na volta da Laguna 69, o guia/agência não deixou a galera nas suas respectivas hospedagens. Todos tiveram que descer em frente da "oficina" da agência, a uma quadra da Plaza de Armas. Pra nós até era perto do nosso hotel, mas pra quem estava longe, foi uma baita sacanagem depois do cansaço físico do hiking!!! *** Vários relatos me ajudaram na montagem do roteiro, mas para mim, o melhor foi do Ronald Zirbes ( *** Levei R$ 500 que troquei em Cusco, mais US$ 580. Já havia comprado antecipadamente as passagens GRU X Lima (pontos Multiplus- 8500 pontos por trecho+R$ 250 de taxa para cada um), os trechos Lima X Cusco por SafetyPay, as passagens de trem e de bus (Huaraz) por cartão de crédito mesmo (direto nos sites). Só paguei em cartão de crédito algumas hospedagens (uns R$ 400) e restaurante (uns R$ 150), porque ficamos com receio que acabasse a nossa grana em espécie. No final, voltei com 100 dólares e 25 soles peruanos! *** Considerei muito satisfatório o nosso roteiro, apenas em Huaraz e em Lima saiu um pouco fora do imaginado. Dormimos mal no ônibus (não conseguimos descansar), daí a ideia que era, ir no dia 12/6 "direto" pro Glaciar, fazer a Laguna Churup por conta dia 13, teve uma pequena alteração. Dia 12/6 para descansar, dia 13 o Glaciar. Em Lima tb modificamos um pouco. Eu tinha comprado o bus com a opção de parar na "rodoviária" da MovilTours que fica no distrito de "La Victoria", que é o mais perto de Miraflores. Mas meu namorado não estava afim de perambular com a mala dele, daí descemos na "rodoviária" Tomás Valle, e de lá fomos pro aeroporto, esperando o horário para poder despachar as malas. Até existe um guarda-volumes no aeroporto, mas era por hora/$ e ficaria caro... *** O aeroporto de Lima não tem mais terminais, como GRU e vários outros aeroportos brasileiros, assim, tinha muita gente para poucas mesas na praça de alimentação. E sem opção de salas de "espera" fora da área dos portões de embarque. Era difícil encontrar mesa/cadeiras. ***Fiz minhas reservas de hospedagem pelo Booking e não tive nenhum estresse com as acomodações. *** Nos sentimos seguros andando pelas áreas turísticas. Um pouco menos em Lima e Huaraz, mas na região do Valle Sagrado foi mto de boa! Isso que, dia 08/06 - dia do Valle Sagrado Tour, ficamos uns 30 minutos num paradero em Pisac (isso após às 18h, e já escuro), e em torno de 1 hora no paradero em Urubamba aguardando locomoção. A locomoção entre Pisac e Urubamba foi uma van lotadaça por 4 soles. Já o deslocamento entre Urubamba e Ollanta (onde pernoitamos antes de ir para águas Calientes) foi de "Uber" compartilhado por 3 soles por pessoa!!!!!! *** Repito a dica de que, se puderem visitar a região de Cusco/M.P. durante um evento mundial, aproveitem, porque a muvuca é bem menor! E Junho é um mês de comemorações em Cusco! *** O guia do passeio para o Glaciar repassou uma dica que seguimos à risca, e reproduzo aqui: COMA CHOCOLATES PARA REPOR ENERGIAS GASTAS PELO ESFORÇO FÍSICO. MASSSSSSS, NA VOLTA! Ou, ao menos, quando estiveres no local destino (lá na contemplação da Laguna, por exemplo), PARA EVITAR ENJÔOS! *** Não achamos "tudo aquilo" Miraflores! Nada do que um bairro de bom padrão, assim como há em SP, em POA... Ah, lá o trânsito não era caótico. Aliás, que trânsito mais agressivo!!!! Trancam cruzamentos, carros/motos/ônibus/caminhões...vão "cortando a frente"... e isso é "normal" para eles! Fora a "proliferação" de ubers autônomos! Sinal de luz/buzinadas...quanta poluição sonora! *** Os peruanos são maravilhosos, conseguem entender e se fazer entender com o Português, mas para pechinchar... algumas palavrinhas em espanhol ajudam bastante!!!! Acho que é isso, AMEIII o Peru! Quero voltar o quanto antes!
  9. Bom, essa é uma viagem que programei por muitos e muitos anos. As rotas programadas foram diversas e as companhias também. Até que o grande dia chegou. Eu e minha irmã – parceria 100% ....saímos de Cuiabá/MT com destino Cusco/PERU – dia 08/06/2017 à 16/06/2017. Pegamos um vôo de Cuiabá/MT para para SP. De SP para LIMA. De Lima para CUSCO. Passagens de avião - ida e volta - aproximadamente R$2.000,00 (dois mil reais) para cada uma. DIA 01 - 08/06/2017 - Saída de Cuiabá/MT - Destino: Cusco. DIA 02 - 09/06/2017 - Chegada em Cusco. Chegamos na cidade e logo ao descer do avião, já dava para sentir o frio. Certa de 13 graus. Logo que saímos do aeroporto, vários taxistas nos abordaram e paramos para conversar com um que ofereceu 50 soles para nos levar até o Hotel. Achei um absurdo, pois, já tinha lido aqui no site dos mochileiros que até 20 soles era um bom preço. Fui tentar por menos e ele simplesmente disse: “atravesse a rua e encontrará mais barato”. E foi o que fizemos. Demos mais alguns passos e um taxista não oficial ofereceu 20 soles para nos levar até o hotel. Topamos na hora e entramos no Táxi. O caminho do aeroporto até o centro turístico não é bonito. A cidade não tem muita cor e o trânsito é PAVOROSO. Eles usam muito a buzina. Sempre tem congestionamento e o cheiro de poluição é grande. As ruas são estreitas e a quantidade de ônibus, taxis, carros tirando fino dos outros é imensa. Semáforo também não serve para nada, até porque sempre tem um guarda de trânsito direcionando o trânsito. O percurso do Aeroporto até o centro dura cerca de 20 minutos. Nosso hotel em Cusco foi o INCA WASI. Melhor custo benefício que encontrei. Sempre ficamos em albergues, mas, queríamos banheiro privativo e um pouco de calmaria. Encontramos este hotel e reservamos pelo booking com antecedência. ELE É MUITO CENTRAL. FICA NA PRAÇA DAS ARMAS. Só atravessar a rua e está na bagunça da praça. Custou 30 dólares a diária para duas pessoas. (aproximadamente 100,00 reais). O Café da manhã é bem simples, mas, gostoso. (ovos mexidos feitos na hora, pão, presunto e queijo, café preto, iogurte natural, geléias artesanais e suco de laranja). O pessoal do hotel foi bem receptivo. Sempre conversando e perguntando se precisávamos de algo. Foi ótima a escolha! Não é um hotel luxuoso. Como disse anteriormente, foi o melhor custo benefício encontrado. Hotel Barato e razoável acomodação pela localização. Chegamos ao hotel por volta das 11h da manhã. Neste dia estava tendo um ensaio para a festa que aconteceu em Cusco no dia 24/06 – Festa do SOL. Era uma sexta-feira e a Praça das Armas estava muiiiiiiito lotada. Uma confusão LINDA! Vários grupos fantasiados com roupas típicas, muita dança, música e o som dos tambores não parava. Mal dava para andar nas ruas e eu e minha irmã chegando com as mochilas naquela confusão. Tivemos dificuldade de chegar ao hotel, pois, os táxis, carros e ônibus estavam proibidos de transitar próximo a praça por causa das festividades. Então tivemos que andar boas quadras com as mochilas nas costas. Chegamos exaustas!!! Quando entramos no hotel, o recepcionista já nos ofereceu o famoso chá de coca – quentinho. Ajuda bastante pela altitude e eu adorei o sabor. Vejo muitas pessoas falando que odiaram o gosto ou que tomaram porque tinham que tomar por causa da altitude, mas, para mim que amo chá e bebo sempre....achei super agradável o sabor. Gosto é gosto e isso não se discute. Deixamos as mochilas no hotel e saímos para olhar a cidade e buscar algo para comer. Encontramos um restaurante bem próximo chamado Vitória e Glória e comemos muito bem. Meu prato com filé de frango, ovo, arroz e salada custou 13 soles e o da minha irmã com um hambúrguer de carne custou 10 soles. Ela tomou uma coca e eu uma água. Comemos e fomos para uma agência de turismo na mesma rua. Fomos andando e escolhemos aleatoriamente. Encontramos a agência Luna. FECHAMOS TODOS OS PASSEIOS NA MESMA AGÊNCIA. A DONA DA AGÊNCIA FEZ ÓTIMOS PREÇOS. Assim, no mesmo dia fechamos o City Tour para as 14h. Pagamos 15 soles por pessoa. Eu sei, Eu sei que dizem que é bom fazer a aclimatação primeiro para não passar mal. Mas, nosso tempo (roteiro) estava “curto” e queríamos fazer a maior quantidade de coisas por lá. A minha programação e roteiro estavam apertados. Encontramos o guia que nos acompanharia no City Tour na praça das armas. Andamos uns 04 quarteirões até o primeiro local que se visita. NÃO TÍNHAMOS COMPRADO OS BOLETOS TURÍSTICOS AINDA. O guia disse que na segunda parada desceríamos do ônibus para comprar. O boleto turístico pode ser comprado parcial (para um dia – com direito a 04 sítios arqueológicos) ou geral, que dá direito a visitações por 07 dias se eu não me engano. Custou 130 soles por pessoa. O boleto turístico é necessário para quase todos os passeios em Cusco. Acho que contempla 16 atrações em Cusco e ao redor. O primeiro lugar de visita foi o Museu de Qoricancha . Lá TODOS devem pagar 10 soles e não está incluso no boleto Turístico. O Museu é bonito e é necessário um guia para dar as explicações. É um museu que dispõe de várias “salas” – templos. O guia vai explicando o significado de cada uma e maneira como os antepassados viviam e no que acreditavam. Mostra inclusive uma evolução cronológica dos incas, pinturas, objetos. É bem legal e vale a pena pela história. Após sairmos de Qoricancha, seguimos a pé até um ônibus que ficava há uma quadra do local. Lá, entramos e fomos para Sacsayhuaman. O Lugar incrível. Estava um dia de bastante sol. São várias as teorias explicadas sobre o local. É como se fosse uma fortaleza Inca. O guia explicou que foi criada com propósitos de defesas. Talvez por militares, para defenderem-se de tribos invasodoras. Sacsayhuaman se encontra há mais de 3.000 metros de altitude e intriga a todos a forma como as rochas foram colocadas naquele local. Uma das teorias eram andaimes feitos de “lenha” e com mais de duzentos homens conseguiam movimentar as rochas e coloca-las no local. Ocorre que acreditam ser um lugar místico e outras teorias cercam essa história como uma engraçada que o guia contou.... De que havia uma “mágica” que faziam as rochas obedecerem seu “senhor” e se movimentavam até o local. Quando chegamos de volta no ônibus para irmos para o próximo local a ser visitado, tinha um cara vendendo umas fotos. Quando fui olhar....havia uma foto minha tirada no centro na cidade de Cusco. Eles tiram fotos do grupo indo para o passeio sem a pessoa perceber. Vão até a parada...provavelmente combinado o guia turístico e vendem as fotos tiradas. Comprei porque achei aquilo o máximo. Nem vi ninguém tirando foto, e derrepente aparece o cara lá com uma foto minha. Custou 05 soles. Bom, saímos de lá e a próxima parada foi um lugar chamado Qenko. É um complexo arqueológico. São pedras esculpidas. A história é bem legal. Mas, não tem muita coisa para se ver. Tem uma rocha esculpida que é quase um túnel. Passamos por dentro dela e o guia conta que ali era uma possível “templo” para sacrifícios para os deuses. Na volta, caminhando até o ônibus, compramos um milho gigante deles que não me lembro o nome. Custou 03 soles. É gostoso. Parecido com o nosso. Saímos de lá e fomos para lugar chamado PuKaPuKara. A história contada pelo guia é que quando um Inca da alta sociedade se preparava para visitar os banhos de em Tambomachay, outros se hospedavam em Pukapukara que era uma espécie de quartel para hospedagem. Disse o guia que a história explica que havia um acesso direto a Tambomachay, embora não esteja provado. Fazia muito frio e ventava muito. Só tirei umas fotos, ouvi um pouco a explicação e voltei para o ônibus. A Próxima parada, já estávamos exaustas e já estava escuro e muuuuuito frio. Chama-se Tambomachay. Logo que entramos no parque arqueológico já dá para ouvir o barulho de água, riachos. Repito, o frio era muuuuuuuuuito grande. Tinha que andar bastante e nós já estávamos cansadas. Tiramos umas fotos com as lhamas e voltamos pro ônibus. Infelizmente não tenho fotos e nada para contar de lá. Mas, em relação as fotos com as lhamas, vc deve pagar. As moças ficam GRITANDO: “propinaaaa”. “Propiiiiiiina”. Que significa gorjeta. Uma moeda pela foto e fica tudo certo. Só não vai fazer igual eu e dar uma moeda de 05 soles. Substimei a moeda achando que era só uma moeda e eram 05 soles. Cuidado! kkkk moeda achando que era só uma moeda e eram 05 soles. Cuidado! kkkk Após todos voltarem para o ônibus, voltamos para o centro de Cusco – Praça das Armas. Já eram umas 19:30 e fomos direto comer alguma coisa, pois estávamos pretendendo sair anoite e conhecer os bares noturnos. Fomos comer num restaurante e escolhemos comer uma pizza. A Pizza média para nós duas saiu 18 soles – sabor napolitano que é presunto queijo e tomate. Eu pedi um taça de vinho da casa que custou 10 soles (bem servida) e minha irmã uma Inka Kola que custou 4 ou 5 soles. Demos uns 02 soles de propina. Lá dentro era aconchegante e o mais importante.. Era beeem quentinho. Estava uns 5 graus lá fora. Muito frio para quem vem de Cuiabá/MT. Tinha Wifi e foi bom para postar algumas coisas no Instagram e nos comunicar com amigos de familiares. De lá fomos para o hotel e resolvemos dar um cochilo antes de sair anoite. Não deu certo né? Não acordamos e ficamos pelo hotel mesmo. Afinal era o primeiro dia e estávamos moídas. Não sofremos com a altitude neste primeiro dia, pois, tomamos SOROCHE PILLSS (CUSTA 44 SOLES UMA CAIXINHA) desde o aeroporto de Lima. Tomamos de 04 em 04 horas. Tudo correu bem. DIA 03 – 10/06/2017 – MORAY E SALINAS DE MARAS e CHINCHERO Gente, antes de começar, já tinha lido vários relatos e visto várias fotos dos locais. Já adianto que nada se compara mesmo. Os lugares e as vistas são incríveis. Vale a Pena. Pagamos na mesma agência que contratamos o City Tour – 25 soles por pessoa para Maras e Moray. Em Maras tivemos que pagar 10 soles a entrada, pois, não está incluso no boleto turístico. Quem administra é o próprio pessoal local das salinas. Saímos de Cusco as 08h da manhã. Primeira parada foi um local chamado CHINCHERO. Muito bacana. É um distrito, um povo local indígena. São várias casinhas que recebem os turistas, vendem seus artesanatos e nos contam um pouco sobre a tintura de seus tecidos. Inclusive com pigmentos extraídos da própria natureza. É fantástico. A moça local que contava as histórias era muito divertida. Mostrou também os bordados dos tecidos e a forma manual e como tudo é feito. É muito incrível. Pedi para tirar uma foto com ela e ela respondeu: “Eu tiro. Mas, agora vamos comprar algo minha amiga”. Kkkkk Ou seja, estava mais uma vez me cobrando pela foto. Confesso que as coisas vendidas lá são liiiiindas. E as blusas feitas de pele de alpaca não tem igual. Realmente é um trabalho fantástico. Mas, para presentear amigos e familiares sai caro. Se quiserem levar algo, busquem em Cusco o MERCADO SAN PEDRO (há 4 quadras da praça das armas) ou em um outro Mercado - (lojinhas) no Bairro San Blas, conhecido como o Bairro Artístico de Cusco...fica perto do Museu de Qrocancha, que é beeeeeem mais em conta. Inclusive, neste bairro, nesta rua das lojas existe uma PEDRA – que se chama Pedra de 12 ângulos. Essa pedra é fixada na parede sem o uso de argamassa. Ela possui 12 ângulos e nenhuma outra pedra da cidade possui essa quantidade de ângulos. Voltaaaando....Lá em Chinchero os preços são para turistas. Mas, produtos são de ótima qualidade. Em Chinchero ainda fomos ao banheiro antes de seguir, pois, nas próximas paradas o guia nos avisou que os banheiros são precários. Assim, seguimos rumo a MORAY. Quando chegamos lá, são muitos ônibus estacionados, muitos guias e turmas para “entrar” no local. Tem que estar atento para não se perder. Sempre atento nas bandeirinhas que os guias usam. Tínhamos um nome do nosso Grupo. Éramos o Grupo Puma. Tem uma descida bem íngreme e de lá o guia já começa as explicações sobre o local. MAIS UMA VEZ, SÃO MUITAS AS TEORIAS. Esse lugar sim, em termos de história vence de qualquer outro. Que lugar incrível! O guia explicou que a teoria mais explicada é que ali era uma estação de desenvolvimento agrícola. Um laboratório para o desenvolvimento da agricultura que possuíam microclimas diversos com diferença de até 1 grau de temperatura para cada tipo de colheita. Os incas possuíam diversos tipos de sementes, métodos de colheita e também de terra. O guia explicou que haviam mais 04 laboratórios daqueles ali em Moray, mas, que alguns são de difícil acesso e mais afastados. De lá, entramos no ônibus e fomos para SALINAS DE MARAS. Demoramos uns 25 minutos até chegar numa vendinha deles antes de chegar em Maras. Essa vendinha vende produtos locais. SAL - (diversos- sal normal, rosa, medicinal – chocolate com sal – água, refrigerante) etc. Produtos para turistas. Compramos 03 pacotinhos de sal (pequenos) 03 por 10 soles e 02 chocolates com sal de Maras por 05 soles. Voltamos para o ônibus...que nos levou até as salinas de maras – mais uns 5 minutinhos até chegar no local. Ao chegar lá, existe uma ladeeeeeeira que você deve descer caminhando até chegar nas salinas. O dia estava aberto e com bastante sol. Deixei os agasalhos no bus. O lugar é lindo. É um complexo de mais de 04mil piscinas de extração de sal. O guia explicou que as vezes uma só família possui mais de 30 piscinas e sobrevivem dessa extração. E que hoje esse sal é muito puro e lucram com a exportação pela pureza e sal de qualidade. O problema não é descer e chegar lá. O problema é a volta. Hahahaha Nada muito difícil, mas, logo a falta de ar vem. Voltamos para o bus, que nos levaria de volta a Cusco. Neste passeio não está incluso almoço, então você tem a opção de levar sua comida (foi o que que fizemos – passamos num mercado antes das 08h da manhã e compramos bobeiras- inka kola, doritos, pães – que deu 5soles e 30 para nós duas) OU comprar algo naquela vendinha que eles nos levam, que tem salgadinhos e bobeiras para quebrar o galho. Voltamos para Cusco e chegamos lá por volta das 16h. Fomos para o hotel, deixamos nossas coisas e fomos dar uma volta na praça e depois mais tarde fomos comer. Comemos num restaurante todo refinado (OQ NÃO SIGNIFICA QUE ERA BOM). Resolvemos pedir o menu turístico de 20 soles por pessoa, que era: Uma entrada: Uma sopa. Eu escolhi uma de frango e minha irmã uma de aspargos. (Horrível) Entendam... minha sopa de frango eram pedaços de frango cozido boiando na água. Água sem nada, sem tempero. Eu tinha pensado que era tipo uma canja nossa, uma caldo... sabe? Aquela coisa mais cremosa. Não ! Era frango na água. Enfim. Fica a dica para quem ler sopa de frango. Prato Principal: Eu escolhi um macarrão a bolonhesa e minha irmã uma carne de alpaca com legumes. (Estava mahomenos). Sobremesa: Panqueca de chocolate/doce de leite. Acompanhava bebida – Minha irmã pediu uma coca e eu uma água. Balanço da janta: Acho que não foi boa. Comemos mais barato e muito melhor os outros dias. Não compensou mesmo. Não é que foi caro. Mas, a comida não estava a contento. Voltamos para o Hotel, pois, hoje sim, iríamos conhecer o tão famoso bar chamado MAMA AFRICA. Era dia de salsa e estávamos animadas. Nos arrumamos e logo que saí do hotel quase morri de frio. Muuuito fio. Uns 5 graus. Sorte que o MAMA AFRICA ficava há alguns passos de distância do hotel. Entramos lá, escolhemos uma mesa e eu logo pedi uma tequila. Sim, eu precisava me esquentar e dar uma animada. Tomamos uma dose cada e minha irmã foi dançar com o pessoal do bar, porque estavam dando “lições de salsa”. Eu fiquei de boa na mesa e pedi mais 02 Piscos Sour, afinal, estava ali, sem fazer nada. O pisco é tipo uma caipirinha nossa. Só que ao invés de pinga, tem o PISCO, bebida local e muito saborosa. A conta deu uns 45 soles + 01 soles para a pintura no rosto..kkkkk. Um Inglês engraçado chegou na mesa, dançou, conversamos um pouco (comunicação nossa bem ruim). Rimos bastante e ele curtia outras paradas das quais eu não curto. Fiquei meio com medo e ele foi embora. Kkkkkkkkkk Minha irmã voltou para a mesa,...e logo saiu para fazer uma pintura no rosto. Esta aí a foto. Kkkkkkk Quando ela voltou, o bar “pegou fogo” com uma música brasileira. DANÇA DA MANIVELA. SIIIIIIIM MINHA GENTE. O POVO FOI A LOUCURA. TODO MUNDO DANÇANDO: “DiZENDO QUE AQUI TÁ QUENTE, AQUI TÁ FRIO.. MUITO QUENTE, AQUI TA FRIO”. HAHAHHA achei aquilo o máximo. Logo fomos embora porque no dia seguinte íamos para a montanha colorada e o passeio sai as 3:30 da manhã. Precisávamos dormir, ainda que pouco. Aí, fomos para o hotel. Chegamos no hotel, arrumamos as mochilas para o dia seguinte, com bolachas, pães, água, protetor solar, repelente...luvas, gorros...etc. e fomos dormir. DIA 03 - 11/06 – MONTANHA COLORADA – MONTANHA 07 CORES – O MAIS LINDO DIA DA MINHA VIDA E O PIOR DELES SEM SOMBRA DE DÚVIDA. Bom, o "comentário" tem duplicidade. Como assim o mais lindo e o pior? Vou contar. Foi UM DIA DE TERROR NA MONTANHA. Saímos as 03:30 da manhã em ponto. FOI O MAIOR FRIO DESDE ENTÃO. ESTAVA ABAIXO DE ZERO E VENTANDO BASTANTE. O GUIA NOS PEGOU A PÉ NO HOTEL E COMO NÃO PODERIA TRANSITAR NADA NA PRAÇA, andamos umas duas quadras até a VAN. O passeio custou 80 soles por pessoa mais 20 soles lá na entrada da montanha. Tem agências que já fazem um valor total com essa entrada lá na montanha. Mas, eu nem sabia desse valor na entrada da montanha. Entramos na Van e aquele alívio bateu. Estava realmente muuuuuuuito frio. Eu estava de gorro, com luva nas mãos e 04 blusas de frio e ainda assim não esquentava. O caminho até a montanha é bem longo. Umas 3h ou mais de van. Fui meio dormindo. No caminho, estávamos já no SOROCHE PILLS. Afinal, íamos subir mais de 5mil de altitude. Minha irmã já na van não se sentia bem. Não sei se pelo cansaço, ou pela noite anterior, não sei. Mas, seguimos em frente. Ela disse só que estava meio enjoada. Chegamos no primeiro ponto de apoio do Grupo. O FRIO ERA MUITO PIOR DOQ ESTAVA. O VENTO ERA ABSURDO E EU ACHEI QUE IA TER UMA CRISE DE HIPORTEMIA. ISSO, SÓ DE DESCER DA VAN E IR ATÉ O PONTO DE APOIO PARA TOMAR O CAFÉ DA MANHÃ. O PASSEIO É INCLUSO O CAFÉ DA MANHÃ E ALMOÇO. ENFIM, chegamos lá dentro das “cabaninhas” e eu tremia muito. Nos deram água fervendo para fazer chá de coca, chá de munha (para enjoo), pão e geléia. Peguei um copo com água fervendo para por o café que era solúvel e deixei minha mão queimar no copo para tentar me esquentar. Funcionou! Nessa “cabaninha” ficam diversos grupos. Umas 50 pessoas que subirão juntos a montanha. Cada um no seu tempo. Mas, digamos que juntos. No mesmo grupo. Nosso Grupo se chamava The Champions. Kkkkkkkk Se alguém ficasse para trás ou precisasse de algo... precisava se identificar como: “The Champions”. Comi , me esquentei um pouco e minha irmã tomou chá de coca, e não conseguiu comer nada. Ela continuava enjoada. Terminamos o café da manhã e fomos para o bus que nos levaria a entrada do “parque” da montanha. Lá neste local aluguei 04 bastões de caminhada. Dois para mim e dois para minha irmã. Custou 10 soles os quatro. DUVIDEI QUE FARIA DIFERENÇA HEIN? RI muito quando minha irmã quis alugar esse bastão. Paguei a língua. Faz uma diferença violeeeenta. Ainda mais quando você já está morrendo e o bastão te ajuda a subir. Enfim, aluguem bastões de caminhada. É barato e vale a pena. Eu sabia que subir essa montanha não seria fácil. Já li vários relatos dizendo que é PUNK, e bem cansativo, maaaaaas, estávamos ali para isso e já havíamos nos programado. (CONFESSO QUE É BEM PIOR DOQ EU LI). Começamos a caminhada e o frio cortava e queimava o meu rosto. Tinha no chão resquícios de gelo/neve. Fazia muito frio. Botei um cachecol para proteger o rosto ( envolvi meu nariz no cachecol), pois, já não sentia mais nada. Alguns metros de caminhada reta e eu já sentia os efeitos da altitude. Faltava-me um pouco de ar e ao puxar forte para respirar, sentia até dor no pulmão. Acreditem! Assim seguimos.... O percurso é longo e apesar do sol forte.....o vento estava judiando. A PAISAGEM É INCRÍVEL. FUI COM A MÁQUINA PENDURADA E TIRANDO MIL FOTOS. É MUITO LINDO MESMO. SENSAÇÃO INDESCRETÍVEL. FICAVA PARADA RESPIRANDO PARA TENTAR CONTINUAR A CAMINHADA E ANALISANDO TUDO AQUILO E PENSANDO EM COMO PODIA EXISTIR ALGO TÃO BELO....E AQUELA SENSAÇÃO DE QUERER TER TODOS QUE EU AMO ALI DO LADO COMPARTILHANDO AQUELE MOMENTO. No meio do percurso minha irmã começou a passar muito mal. Era fato que isso iria acontecer. Ela já estava ruim antes de chegar na montanha e sem comer nada. Complicou tudo! As subidas já estavam bem íngremes e já estava difícil puxar o ar. Mas, eu estava bem. Estava cansada...mas, me sentindo bem. Mais alguns passos, no meio da subida minha irmã teve o primeiro vômito. Não tinha comido nada. Saiu chá de coca. Caminhamos mais um pouco e ela vomitou de novo. Eu sugeri que voltássemos. Mas, ela quis seguir. Ela já não aguentava mais, quando o guia sugeriu que ela alugasse um cavalinho no meio do caminho para que a levasse “até o topo”. Coloquei entre as aspas para explicar depois... Porque o cavalo não sobe ate o topo. O cavalo se você alugar desde o começo da trilha custa 90 soles ida e volta. Se você alugar no meio do caminho, eles dão o preço de acordo com a distância...de 10 a 60 soles. Depende. São vários os cavalos disponíveis durante o percurso. Dá dó de subir em cima, afinal, eles também ficam cansados e ser ar. Mas, faz parte. Minha irmã pegou um cavalo e foi embora. Eu fiquei pra trás. Sozinha e sem dinheiro. (porque estava na mochila dela). Eu estava numa montanha, num lugar desconhecido, em outro País, há muitos km de distância do topo e....sozinha. Mas, vamos lá.... Fui caminhando e batendo papo com o guia que era muito divertido. Disse que de todos que passam pela montanha ou pelos passeios que ele guia, tem um apreço especial pelos brasileiros. Explicou que os brasileiros são os mais divertidos e contagiantes. Dizendo ele que ainda estava prevendo meu futuro... que eu iria me casar com um homem bom e ter dois filhos. Um Casal. Mal sabia ele que acabei de me divorciar. Mas, quem sabe né?kkkkkkkkkkkk Não quis estragar o papo com chatices de divórcio, porq se nem o casamento valeu a pena, quem dirá falar do divórcio?! No caminho....encontrei uma brasileira...Sabrina (divertidíssima) e um amigo dela – Edu ( Colombiano). Fomos conversando e cantando...ouvindo música pelo celular dela. Os passos eram lentos e a cada 3 minutos...5 no máximo, parávamos para respirar. Derrepente, rolou oq? DES-PA-CI-TO. “Quiero respirar tu cuello....despacito....Para que te acuerdes si no estás conmigo... kkkkkkk. DANÇAMOS E RIMOS MUITO. Afinal, não conseguíamos mais subir. Estávamos parados, cantando e esperando ter fôlego para continuar. O Guia começou a cantar Michel Teló – “Nossa, Nossa, assim você me mata”. Eles adoram essa música. Super sucesso! Outro estrangeiro gritou: TcheTcherere Tchêtchê – Gustavo Lima e você! E nisso fomos aos trancos e barrancos literalmente. Chegou em um ponto que eu me senti esgotada. Já estávamos perto do topo, mas, eu não conseguia mais! Peguei um cavalo. Ia demorar muito para subir, pois, eu estava parada já tinha um tempo e eu estava preocupada com a minha irmã que já estava beeem na frente e passando mal. Gente para tudo! Peguei um cavalo. A mulher que guiava o cavalo me cobrou 15 soles. Eu não tinha dinheiro. Fizeram uma vaquinha para pagar meu cavalo. Além disso, não compensou, andamos um pouco e ela disse que era o máximo que o cavalo poderia ir. Ou seja, me passou a perna. Tive que subir do mesmo jeito. Maior ladainha da história. Andei poucos metros. Que raiva! Cheguei no Topo. Sozinha. Encontrei minha irmã lá chorando e vomitando. Tiramos fotos bem rápidas. Não subimos no ponto mais alto e o guia mandou eu descer com ela. LÁ NO TOPO SÓ PODE FICAR 10 MINUTOS por causa da altitude. São 5.500 de altitude. Corre risco até de embolia pulmonar . E minha irmã que já estava passando mal há horas, ficou lá em cima me esperando. Ou seja, descemos “correndo”. Logo na descida, ela voltou a vomitar. Estava quase desmaiando. Eu estava desesperada. Precisávamos voltar e ela não tinha condições de andar. O guia tinha um frasco de uma “água com álcool” que eles usam. Chama água florada. ELES PEDEM PARA QUE VOCÊ PASSE O LÍQUIDO NAS MÃOS E LEVE O ROSTO ATÉ AS MÃOS RESPIRANDO O LÍQUIDO E PUXANDO O AR ATÉ O FINAL. ELES PASSAM TAMBÉM NO ROSTO/NA TESTA. A pessoa volta um pouco a consciência e o enjôo melhora. Minha irmã melhorou na hora. Muito rápido. Mas, não conseguia comer nada e cada vez que vinha a ânsia não saía nada. Andamos mais um pouco e os mesmos sintomas voltaram... E Sempre com a água florada para não desmaiar e perder a consciência. Na volta, foram umas 08 vezes isso. Ela pegou um cavalo para poder voltar. Eu estava muito preocupada e peguei um para seguir com ela. Eu estava bem para seguir caminhando, mas, se eu não pegasse o cavalo, eu demoraria mais de 02h para chegar de volta. Pegamos o cavalo e seguimos. E ELA tinha que descer toda hora porque estava passando mal. EU VOLTEI FAZENDO PROMESSA, REZANDO, CHORANDO. PORQUE EU VIA QUE ELA NÃO AGUENTAVA MAIS. NEM CORPO, NEM MENTE. E eu estava desesperada e ao mesmo tempo não tínhamos o que fazer. Eu olhava pra frente e eram muitos km a serem percorridos. Km de terra, pedra, riozinhos. Estávamos muito distantes. Uma hora descemos do cavalo. Era uma descida. E presenciei um cavalo caindo com uma mulher em cima. Por sorte ninguém se machucou..... ainda. A moça se levantou. Reclamou de dor. Mas, seguiu. Logo que descemos do cavalo e que vi a mulher caindo...minha irmã estava descendo a pé e eu achei que ela fosse desmaiar, corri para segurá-la.... foi quando eu caí nas pedras, machuquei o joelho e rolei. Rolei mesmo... barranco abaixo. Minha roupa ficou laranjada no chão de terra e minha irmã ria junto com o guia. Foi um tombo digno de ser filmado. Foi muito feio. Cortei o joelho e fiquei com uns roxos, que não hora nem foram sentidos. A bonita da minha irmã ria de passar mal. Ou melhor, ela já estava passando mal..... e por um minuto se esqueceu disso e caiu na risada. Eu dei um grito no meio do nada e disse: “PUTA QUE PARIU. FUI AJUDAR VC E ME FUDI. QUE ÓDIO. PARA DE RIR..EU NÃO VOU MAIS AJUDAR. OUVIU? NÃO VOUUUU!”. E O GUIA ESTAVA INCRONTROLÁVEL DE TANTO QUE RIA. NA HRA QUIS MATAR TD MUNDO E DPOIS EU RI MUITO LEMBRANDO. Eu consegui rasgar o solado da minha botinha neste tombo. Não vi na hora...só depois! Subimos de volta no cavalo e seguimos. Após horas...chegamos no final da trilha! Finalmente! Só precisávamos descer dos cavalos, pagar o pessoal e andar alguns metros até o bus. Porque já conseguia enxergar a chegada! Eu andava segurando minha irmã...ela andava cambaleando. Mal conseguia se sustentar em pé. Eu estava muito preocupada. Ela não tinha cor. Não falava. Só seguia.... Estávamos dando passos pequenos e eu chorando....Acho que de alívio por ter conseguido chegar.....E nisso, minha irmã parou e disse. Calma! Eu vou conseguir chegar. Eu não estou bem. Mas, falta pouco! Vou conseguir. Eu segurei nela e disse: “Vamos devagar! Vamos conseguir! Falta Pouco. Confio em vc. Vamos?”. Foi quando ela desmaiou. Faltavam pouquíssimos metros até a chegada. O ônibus estava próximo....e eu ali com ela no chão. Na hora a minha reação foi gritar. Eu gritava: “Alguém me ajuda. ...Por favor alguém me ajuda”. Logo veio um outro guia correndo....ele era de outra agência...Botou a água florada no nariz dela, levantou sua cabeça, tirou os agasalhos dela, foi conversando com ela..... até que ela voltou a consciência! Nessa de abaixar para ajudar, chorar, pedir ajuda.... acho que meu lindo Rayban original se foi. Prejuízo. kkkkkk Gente!! Que desespero. Eu chorava. Eu não sabia o que fazer. Até promessa de parar de comer chocolate eu já tinha feito no caminho. Era muito desespero. Na minha cabeça eu só pensava que estar ali era uma vontade minha. Um sonho meu. Não dela. Ela foi para me acompanhar. Por parceria. Então, me senti culpada de submetê-la àquilo. Eu estava chocada, cansada... e já sentia muita dor de cabeça. Era um conjunto de cansaço, desespero, altitude, sol, frio,.....já não me sentia bem também. Mas, estava firme. Porque ela estava pior... e eu precisava ajudar. Ela se levantou com ajuda desses anjos que nos ajudaram. Fomos até o ônibus. Deram remédios para enjôo e para altitude. Sentei com ela no bus e esperamos as demais pessoas retornarem da montanha. Esperamos por mais uma hra mais ou menos. Todos chegavam vomitando. Com dor de cabeça ou com sintomas diversos por causa da altitude. Teve uma inglesa que chegou chorando muito. A sensação que a altitude nos causa é impactante. TODOS dentro do ônibus e já podíamos voltar para o ponto de apoio para o almoço. Chegamos lá e minha irmã já não vomitava há algum tempo. Os remédios estavam fazendo efeito. E minha cabeça latejava de dor. O almoço era um caldo de legumes com COENTRO. ODEIO COENTRO, MAS, COMI FELIZONA, porque sentia muita fome. Um suco de milho roxo horrível e um prato tipo um PF de frango, arroz e legumes que estava bem gostoso. Minha irmã tentou comer um pouco da sopinha, mas, não desceu muito. Comprei em uma vendinha lá uma coca-cola para ela, um chocolate e um Gatorade para ver se ela conseguia botar algo na barriga, pois, desde cedo não comida nada....e ela foi “melhorando aos poucos”. Voltamos para o ônibus, rumo a Cusco. O percurso é bem longo. São horas intermináveis. Neste momento, já tinha tomado muuuitos remédios para dor de cabeça e nada melhorava. Comecei eu a passar muito mal. Mas, acredito que pela dor, o enjôo veio...e tudo piorou. Nunca me senti tão mal na vida. Muito mal mesmo. Mas, aguentei firme. Chegamos em Cusco e já eram mais de 20h da noite. Cheguei chorando, querendo vomitar, com dor e fomos para o hotel. Cheguei no hotel e pedi um chá de coca. Tomei e em 05 minutos a dor de cabeça sumiu. Já conseguia me sentir melhor e foi muito incrível. Eu chorando. Sentada no chão, tomando chá de coca e vendo que estava melhorando. Chorava de alívio por melhorar, chorava de alívio de ter chego ao hotel sã e salva e chorava de alívio da minha irmã passar bem. Conseguem visualizar o que foi este dia interminável? Tomei um banho. Já estava melhor. Nos arrumamos e saímos para comer. Voltamos naquele lugar da Pizza do primeiro dia. A conta deu 23 soles para as duas. Voltamos para o hotel e dormimos, porque no dia seguinte tinha o passeio para o valle sagrado e depois dormir em Águas Calientes e seguir Rumo a Machu Picchu. UM BALANÇO DO PASSEIO MUITO IMPORTANTE. SEI QUE NO MEU CASO FOI DIFERENTE, PORQUE MINHA IRMÃ PASSOU MUITO MAL. MAS, EU ACONSELHO AS PESSOAS QUE QUISEREM MESMO IR, SE PREPARAREM FISICAMENTE. Eu faço exercícios diariamente e não sofri tanto quanto minha irmã. É uma trilha que requer preparo físico. Não é fácil. É muito desgastante!! Os passeios são vendidos indiscriminadamente para qualquer turista. Sem qualquer alerta sobre as dificuldades, inclusive de percurso e altitude. Acreditem! É BEM DIFÍCIL. Quando eu lia aqui no mochileiros, as pessoas contando sobre a trilha.... achei que seria difícil, mas, nada comparado ao que foi. É DIFÍCIL SIM E AS PESSOAS DEVEM SE PREPARAR FISICAMENTE E PSICIOLOGICAMENTE PARA CONSEGUIR CHEGAR AO TOPO, DESCER E CHEGAR BEM NO FINAL. Que... na minha opinião é o mais importante! Foi um dia de superação. Em todos os sentidos. Pela caminhada, Pela trilha, Pelo sol, frio, pelas subidas, pela parceria, por todas as dificuldades de saúde da minha irmã. Mas, o que fica de lição é que é importante desbravar, conhecer, se superar, sem sombra de dúvidas! Mas, mais importante que isso é voltar bem pra casa, para as pessoas que amamos. DIA 04 – VALLE SAGRADO – 12/06 – DIA DOS NAMORADOS NO BRASIL No dia seguinte, acordamos bem. Tomamos café da manhã e nosso passeio para o vale sagrado saía as 08:30 da praça das armas. Quando fui colocar minha botinha de guerra...vi que a mesma estava rasgada...o solado estava saindo, devido ao tombinho que levei. Não dava tempo de mandar arrumar e o custo de uma nova á seria alto. Fui ao mercado e pedi algo que colasse. E me deram um SUPERBONDER – CHAMA TRIZZ. Tentei colar, mas, não obtive muito sucesso e fui rumo ao Vale Sagrado. Eu estava acabada. Kkkk Meu couro cabeludo queimado do Sol. Minha testa e meu nariz vermelhos e minha boca descamava. Essa montanha destruiu minha imagem. Kkkkk Sobre o passeio....Pagamos 25 soles por pessoa, sem almoço. Mas, sempre levamos comida na mochila e assim conseguimos economizar. Mas, há a opção de contratar o passeio com almoço incluso. (A maior parte das pessoas já pagam com almoço). O passeio é bem bonito. Entramos no ônibus e fomos para a primeira parada que é um mercado de artesanato chamado C´orai. A parada é rápida de 10 a 15 minutinhos, para comprar, tirar fotos, ir ao banheiro, etc. Depois, entramos no bus e fomos rumo a uma loja que vende PRATA. Lá, nos ensinam o que é prata de verdade. Como identificar uma jóia de prata e como ela é feita. No final, dão descontos aos turistas na peças da loja, que por sinal são lindas. Depois, seguimos às ruínas de PISAC. O guia começa explicando sobre o local e diz que a melhor teoria para a cidade de PISAC é que a cidade começou como um posto militar para combater invasores, mas virou um centro residencial e que pelas ruínas e pelos pontos dessas ruínas, verifica-se quem era da alta sociedade e quem não era.. Seu principal local é o Templo del Sol, um observatório astronômico, mas, as ruínas também demonstram a preocupação com solo, agricultura e plantações diversas. Ficamos sentadas lá em cima tirando fotos e desbravando o local. Após, seguimos para o bus para a próxima parada que seria Ollantaytambo. Chegando lá, o guia nos acompanha até as ruínas e explica um pouco sobre o local. Eu e minha irmã nos despedimos do grupo e ficamos livres em Ollantaytambo para tirar nossas fotos e depois seguir para a estação de trem, pois, nosso trem para águas Calientes estava marcado para as 16:10. De Ollantaytambo, pegamos um táxi e pagamos 1 sole por pessoa para nos levar até a estação de trem, pois, tínhamos trem comprado para as 16:10. Dá para ir a pé. Mas, além da minha bota estar descolada....02 soles não fariam mal a ninguém e evitaria a caminhada. Não é tão pertinho assim. Ainda tínhamos tempo antes de pegar o trem. Compramos as passagens de trem pela INKA RAIL (ACHEI BEM CARO). Compramos pelo site oficial deles. Compramos com antecedência. Custou 131 dólares ida e volta. Aproximadamente 419,00 reais. Como tínhamos um tempo ainda, paramos em um café para fazer uma hora e usar a wifi. (que a propósito não funcionou). Após, Pegamos o trem rumo a Águas Calientes. O percurso dura quase 2h. O trem serve um snack e uma bebida gelada como cortesia. Chegamos em Águas Calientes já anoite e subimos uma ladeeeeeeira até encontrar o albergue reservado e depois descobrimos que eles forneciam o serviço de transfer gratuito. Chegamos no Albergue - El Místico – 37 dólares para as duas.(aproximadamente 118,00 reais). Foi apenas uma diária. Só iríamos dormir para pegar o bus para MP no dia seguinte. O quarto era uma delícia e o banho muito quente. SUPER indico o albergue. Fomos muito bem recebidas. Mas, lembrem-se. Utilizem o serviço de transfer. Saímos para comer e ir ao mercado para comprar comidas para o dia seguinte em MP. Comprei também outro TRIZZ para tentar colar minha bota, porque ir à MP meio manca com a bota descolada não dava. Comemos uma pizza grande que custou 20 soles. Neste preço acompanhava uma bebida gratuita, que foi um suco de limão e eu pedi uma taça de vinho da casa que custou 10 soles. Presenciamos uma festa de um Santo na cidade que parecia como um carnaval nosso. Várias pessoas pulando em blocos, com bebidas na mão, tambores tocando e era tudo muito engraçado. Eles tinham galhos de plantas e folhas penduradas no corpo e na cabeça. Logo voltamos ao Albergue e dormimos. DIA 05 – 13/06 – MACHU PICCHU – O GRANDE DIA Acordei e fui ver se minha botinha tinha colado..e estava tudo ok!! Vivaaa! Ainda bem!! Acordamos para o café...Foi bem legal. Você avisa o horário que vai sair do albergue e seu café da manhã fica pronto no horário que você marcar. O Café da manhã foi gostoso. Simples e bom. Pão, geléia, manteiga, presunto e queijo, banana, café, leite, suco e chás. Fomos para a estação de bus as 05:30 da manhãaaa. Queríamos subir bem cedo e aproveitar o dia. Não tínhamos comprado as passagens de bus ainda. Fiquei na fila do bus que é beeeeeeem grande, enquanto minha irmã foi comprar os tikets (24 dólares ida e 24 dólares volta por pessoa). O frio de águas calientes é tranquilo. Nada comparado ao de Cusco. O dia estava amanhecendo e estávamos na fila do bus. Entramos no bus, que nos levou até a boca de Machu Picchu. (demorou uns 20 minutos até o topo). Chegando lá, estávamos com mochilas pequenas com nossos nomes e com a bandeira do brasil bordadas. Deixamos as mochilas grandes lá em cusco no hotel e fomos para o Valle Sagrado - Águas Calientes com mochilas pequenas, já que ficaríamos um dia apenas. O ingresso de entrada para Machu Picchu custou aproximadamente 158,00 reais para cada uma. Não tínhamos contratado guia para MP e lá na entrada quando passamos com nossas mochilinhas com a bandeira do Brasil, um casal de brasileiros ofereceu para dividirmos o guia que falava português. Iríamos com eles e mais um casal de brasileiros. A proposta era de pagar 25 soles por pessoa. Seríamos 06 pessoas, logo o total de 150 soles para o guia. TOPAMOS NA HRA e Entramos em MACHU PICCHU. O dia ainda estava meio escuro, mas, a sensação de estar ali era única. Sonhei muito com esse dia. E ESTAR ALI, daquele jeito, com aquelas pessoas. Tudo..tudo estava ótimo e meus olhos até encheram d’agua. Era um sonho realizado. Subimos alguns degraus e tchannnnn. A primeira vista é essa. Depois de algumas breves fotos, fomos tirar mais nos outros locais e ouvir um pouco sobre a história deste lugar. O dia estava muito lindo. Aberto! Sem nenhuma nuvem!!! Tiramos fotos, ouvimos o guia, rimos muito das histórias dos brasileiros e seguimos conhecendo a cidade de Machu PICCHU. A História dos incas, dos locais, dos sacrifícios, tudo...é realmente impressionante. Tudo lá é lindo e a cidade é cercada de uma misticidade inexplicável. MP é bem lotado....Eu tinha outra visão de lá. Tudo...tem que esperar para tirar foto...e muitas turmas e guias pela cidade. O guia contou que perto do dia 24 de junho é beeeeeem pior, por causa da festa do sol que acontece em Cusco e por ser alta temporada. Fizemos o Tour com o guia por toda a cidade de MP....tiramos muitas fotos! Depois nos despedimos dos brasileiros e fomos carimbar o passaporte... O carimbo do passaporte fica do lado de fora da cidade de MP. Na saída... Cada um que quer vai até o carimbo e carimba ali mesmo. Tinha que ter Machu Picchu no passaporte né? Saímos, sentamos lá fora para comer umas batatas chips que comprei no mercado em águas calientes, gatorade, bananas....e coisinhas que tinham na mochila. Após, Pegamos o bus de volta para Águas Calientes. Chegamos em Águas Calientes e esperamos o trem na estação por algumas horas. No trem, voltamos com um casal de brasileiros do RS, muito engraçados também. Casal jovem, viajando de mochila. Só que eles chegariam em Cusco e seguiriam para Nazca, então nos desencontraríamos nas rotas. O trem foi de volta para Ollantaytambo e quando chegamos lá, pegamos uma Van para Cusco. Custou 10 soles por pessoa. Pegamos na hora. Eu, minha irmã, esse casal de brasileiros e um pessoal que já estava na Van. Ai jesuissssss. Foi difícil. Essas pessoas que já estavam na VAN eram uns franceses que não deviam saber o significado da palavra banho e água há um bom tempo! Eles estavam conversando, rindo, puxando assunto comigo e eu enjoada com aquele cheiro tomando conta da Van. E eu abrindo as janelas desesperadamente...kkkkk Gente! Foi tenso! Os brasileiros estavam se acabando de rir de mim e quanto mais a gente ria....os franceses fedidos riam junto achando que era algo engraçado. Kkkkkkkkkkkkkkk Olha! Que perrengue! Depois de algumas horas voltando de Ollantaytambo para Cusco, chegamos bem em Cusco e já eram umas 19h ou mais e fomos buscar algo para comer. Estávaaaaamos tão cansadas e escolhemos o restaurante do hotel mesmo. Fica no piso de cima do Hotel Inca Wasi e é aberto para pessoas de fora. A comida é deliciosa, mas, a mais cara de toda a viagem. Comi um ravióli a carbonara e tomei uma taça de vinho. A conta paras as duas deu 66 soles. Valeu a pena! Saímos do restaurante e fomos para o Hotel dormir. DIA 06 – 14/06 – A PROGRAMAÇÃO ERA PUNO – LAGO TITICACA – MAS, FICAMOS EM CUSCO MESMO. Quando programei o roteiro. Iríamos para puno nesta data e só voltaríamos dia 16. Só que dizem que a Ilha de Taquiles em Puno é íngreme e minha irmã já não aguentava mais. Abrimos mão de Puno e curtimos a cidade de Cusco por mais dois dias. Fomos a recepção do hotel e perguntamos se havia como reservar por mais dois dias e assim ficamos. Tiramos o dia para passear sem compromisso. Acordamos tarde. Tomamos café da manhã e saímos para conhecer mais da cidade de Cusco. Andamos por todos os lados e fomos ao MERCADO SAN PEDRO. É um mercadãaaao. Tem de tudo. Artesanatos, comidas, flores. Vale a pena para comprar presentes. O preço é bacana e vale pechinchar. Comi um churros lá na porta do Marcado sensacionaaaaaaaal. Eu amo churros gente! E amo chocolate, mas, como fiz uma promessa de não comer mais chocolate por um ano no dia da montanha colorada.....comi um de doce de leite, que também estava ótimo. O churros custou 02 soles. Fizemos altas compras. Para todos aqui no Brasil. Depois de tanto andar pela cidade, gastar, tirar mil fotos, fomos em um café super fofo. Só gordices né? Minha irmã comeu um Cheesecake de Oreo e eu uma torta de limão e tomei um café. Custou 18 soles. Andamos a tarde toda e ficamos na praça das armas tirando fotos e gravando vídeos da festa de Corpus Christi deles. Teve comemoração e o batuque dos tambores estava lá batendo desde cedo. As festas deles são maravilhosas. As roupas, as cores. A Música...tudo muito contagiante. Jantamos anoite num restaurante muito bom. Comi um creme de tomate. Não era sopa hein? Creeeeeme.. bem cremoso e gostoso. Kkkk e tomei uma taça de vinho, enquanto minha irmã comeu um macarrão e tomou um suco. A conta deu 45 soles para as duas. Legal que lá as massas de macarrão, ravióli, pizza.... são todas artesanais. Fazem na hora. Tudo muito bom. Depois, fomos para o hotel dormir. Dia 07 – 15/06 - CUSCO NOVAMENTE. Acordamos no mesmo estilo, tardeeeeeee... tomamos café e fomos dar uma volta. Fomos na rua do Mercado San Pedro e vimos uma placa escrito tattoo. Entramos e perguntamos o preço. 70 soles por uma mini tattoo de cruz andina. Minha irmã topou e assim fez uma tatuagem no Peru. Kkkkkkkk Pegamos o boleto turístico e fomos olhar o que tinha pela cidade que englobava o boleto. Fomos então no Museu de arte moderna, que ficava próximo ao nosso Hotel. Bem legal. São dois andares e várias salas com peças de arte. Passeamos por todos os cantos da cidade, lojinhas típicas de bebidas que ainda não tínhamos descoberto e mercados grandes na cidade que nem sabíamos que existia. O dia terminou com uma janta gostosa no mesmo restaurante do dia anterior, que custou 56 soles para as duas. Voltamos para o Hotel e minha irmã saiu para night. Foi com um pessoal para um bar famoso chamado: MITHOLOGYC. Ela disse que adorou o lugar e que também tocava salsa. Só que não tinham tantos turistas...Era um povo mais local. DIA 08 – 16/06 – DIA DE VOLTAAAAR PARA O BRASIL. Acordamos, tomamos café da manhã, trocamos dinheiro, compramos umas últimas lembranças e tiramos as últimas fotos. Fizemos checkout e o pessoal do hotel foi muito bacana. Nos abraçaram e foram muito gentis. Pegamos uma táxi e fomos ao aeroporto.
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