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Oii gente, tudo bem? Eu amo ler os relatos de viagem daqui, e finalmente decidi contribuir com os meus para ajudar a comunidade. Adianto que esse vai ser um relato longo, pois sou prolixa kkkkk e porque gosto de dar detalhes para ajudar as pessoas que estão planejando suas próximas viagens. Vou tentar postar tudo em uma parte só, mas se não der, posto em duas partes. Vamos lá kkkkk Dia 0 - Ida para Paraty Como planejado, escolhemos o feriado do dia 15/11 para conhecer esse pedacinho do errejota, e assim fizemos. Saímos de nossa cidade no inteiror de São Paulo (Ribeirão Preto) às 17h do dia 14/11, com destino à capital. Pegamos um blablacar e pagamos R$140 para duas pessoas. Chegamos na estação da Vila Madalena por volta de 21h30 e dali, partimos rumo à estação Portuguesa-Tietê para entrar na Rodoviária do Tietê. Gastamos R$10,00 em dois bilhetes de metrô, compramos via Whatsapp pelo QR Code disponível no posto de compra físico. Depois de duas paradas, chegamos à Rodoviária do Tietê pouco mais de 22h30. Como esperado, a Rodoviária estava LOTADA e muito difícil de se locomover, o que nos preocupou de início mas depois ficamos tranquilos. Nosso ônibus para Paraty saíria às 23h59, em teoria. Então, logo fomos para o local indicado no ticket de viagem, a plataforma de nº42, para aguardar o ônibus da FlixBus, que faria o trajeto. Pagamos o valor de R$180,99 por pessoa pelo app da FlixBus na passagem, o que deu +- R$360,00 + taxas. O que não esperávamos era que o ônibus iria atrasar quase 2h, e só iríamos embarcar as 2h da manhã. Mas enfim, conseguimos kkkkkkk e partimos rumo à Paraty. Dia 1 - Chegada e passeio Chegamos na cidade por volta de 8h da manhã e já fomos tomar um café da manhã na padaria que fica de frente à rodoviária (Delícias de Minas), pois estávamos com MUITA fome. Logo após, fomos para a hospedagem deixar as bagagens e acabamos conseguindo um early check-in gratuito! Isso nos deixou muito animados para começar nosso primeiro dia na cidade. Como hospedagem, escolhemos a Z House Suites, pagamos R$303 reais em duas noites para uma suíte, com ar condicionado, TV, sanduicheira e cafeteira (!!!!) bem ao lado do centro histórico. Foi um achado incrível. Saindo da hospedagem com destino à praia, fomos abordados por um vendedor de passeios de escuna. Acabamos fechando o passeio com eles por R$220,00 (R$110,00 por pessoa), com o roteiro águas claras. O barco saía as 11h, então passamos numa loja de atacado para comprarmos snacks e água e já fomos para o passeio. Durante o passeio, optamos por não comer nada na escuna, pois os preços eram bem elevados e queríamos sair para comer de noite. Logo, passamos o dia com os salgadinhos e refrigerante comprados no atacado de 1 real, e lidamos super bem. Nossos gastos no barco foram: R$25 de um colete para nadar, R$80,00 de fotos que compramos do fotógrafo profissional que estava na embarcação, R$4,90 de taxa de embarque. (Lagoa Azul) Visitamos duas praias e duas ilhas, sendo elas a praia da Conceição e praia da Lula, e a ilha dos cocos e lagoa azul, respectivamente. Mesmo com o tempo nublado, as paisagens eram belíssimas e a cor da água era surreal de linda. A água em si era BEM gelada, mas mesmo assim deu para aproveitar bastante. Recomendo bastante os passeios de escuna, a nossa foi a escuna Aquamarina II. Ela contava com escorregador e espaço para fazer fotos instagramáveis. (pizza do O gato no muro) (doces dos carrinhos) Voltamos do passeio por volta de 17h, fomos direto para a hospedagem nos trocar para curtir o centro histórico a noite. Aproveitamos para cochilar um pouco após o banho, pois começou uma chuvinha gostosa nesse intervalo. Saímos novamente às 20h e fomos explorar o centro histórico. Decidimos comer na pizzaria O gato no muro, e nos apaixonamos! O lugar é super intimista, a comida é excelente e eles tem um azeite de alho maravilhoso! O custo benefício foi excelente, pagamos R$84,00 numa pizza grande de 8 pedaços e R$9,00 numa H20 para molhar a boca. Comemos MUITO BEM e pagamos um preço super acessível em comparação com outros lugares do centro histórico. Depois, compramos doces dos carrinhos que ficam espalhados pelo centro histórico. Os pedaços são extremamente generosos, e pagamos R$12,00 em cada um. Depois disso, voltamos para a pousada para descansar e se preparar para o próximo dia. Dia 2 - Trindade O dia amanheceu bem chuvoso, então acabamos passando a maior parte da manhã dormindo kkkkkk Depois, acordamos por volta de 10h30 e fomos nos aprontar para conhecer Trindade. Saímos da hospedagem, passamos no atacado novamente e compramos mais salgadinhos, refrigerante e água, passamos na padaria para tomar café e trocar o dinheiro para pagar a van (LEVEM DINHEIRO EM ESPÉCIE, A VAN E O ÔNIBUS NÃO ACEITAM PIX NEM CARTÃO) e logo após fomos pegar a van que vai para Trindade. O trecho é operado pela empresa Coopatyense e custa R$5,00 reais cada parte por pessoa. Pagamos R$10 o trajeto ida/volta por pessoa, totalizando R$20,00. Saímos as 12h para uma grande aventura KKKKKKKK. O trajeto em si foi tranquilo, porém a van estava super lotada e o motorista estava sem dó de pisar no acelerador. Logo, descer a serra para Trindade foi um misto de gritos, com solavancos e muito medo da van virar e cair serra abaixo a qualquer momento. Porém, para a nossa sorte, o motorista é extremamente experiente e chegamos sãos e salvos em Trindade por volta das 13h15 da tarde. (entrada da trilha para praia do Meio) (praia do Meio) A vila de Trindade é bem movimentada, a rua principal abriga vários restaurantes, sorveterias, lojas de lembrancinhas e tudo mais que você possa imaginar. Além disso, é no final dessa rua que você encontra as trilhas para a praia do Meio, Caixa d'aço e Piscinas naturais. Além disso, a cachoeira da pedra que engole fica pro mesmo lado. Nós ficamos um pouco na Praia de Fora, mas não gostamos da vibe do lugar e o mar estava bem agitado. Já a praia do meio estava bem mais tranquila, sem comércio e ambulantes para ficar "incomodando". Além disso, o mar também estava mais contido e pudemos entrar na água com mais tranquilidade. Não avançamos mais do que a Praia do Meio, pois o tempo estava nublado e havia chovido no dia anterior, então a trilha estava bem escorregadia. Ficamos por lá até 16h30 e depois voltamos para pegar a van. Compramos açaí, sorvete, espetinhos e lembrancinhas, gastamos menos de 100 reais nisso tudo. Voltamos com a van das 17h30 e chegamos em Paraty por volta de 18h30. (drink Jorge Amado) De volta para a pousada, nos arrumamos para ir no centro histórico novamente, para jantar e experimentar o famoso drink Jorge Amado que é tão conhecido por lá. Pagamos R$29,90 no drink e mais R$25,00 em lembrancinhas e presentes da cachaçaria Cana Caiana. O drink Jorge Amado é muito gostoso, mas acabei não conseguindo tomar mais do que dois goles, pois não tenho costume de beber e não queria passar mal. Felizmente, outra pessoa aceitou ficar com o drink e foi muito feliz com ele kkkkkkkk (Hamburgueres da Van Gogh) (procissão do Boi de Pano) Nesse dia, escolhemos a hamburgueria Van Gogh para jantar e amamos! Pedidos os lanches Dona Porquinha e Choripán, uma fanta laranja de latinha e gastamos R$93,00. De quebra, conseguimos acompanhar a procissão do Boi de Pano, mascote da cidade de Paraty e curtimos um show gratuito do Samba dos Amigos, que estava acontecendo na rua da hamburgueria. Foi simplesmente sensacional, Paraty é cheia de arte e cultura, e amamos poder vivenciar isso de perto! Na volta pra casa, compramos mais doces dos carrinhos para trazer para casa. Dia 3 - Volta para casa (trânsito da volta) No nosso último dia em Paraty, o domingo amanheceu simplesmente LINDO. O céu não tinha uma nuvem e estava super quente. Quem ficou por lá, com certeza aproveitou bastante as praias e paisagens. Nós, meros mortais do inteiror, saímos da hospedagem as 07h30 para pegar o ônibus às 08h com destino à Ubatuba, e de lá pegamos um Buser com destino à São Paulo, as 10h30. O primeiro trecho foi operado pela Rodoviário Oceano, e pagamos R$25,00 por pessoa, totalizando R$50 reais. Já o segundo, pagamos R$58,90 por pessoa. O maior problema foi que, o trajeto que era pra durar 5h acabou durando 8h (devido ao trânsito intenso somado ao motorista que era melhor amigo do FREIO ao invés do acelerador), e nós quase perdemos o outro ônibus de volta para Ribeirão Preto, que saía as 18h. Com a graça de Deus e após muitas orações (e humilhações), conseguimos embarcar de volta para Ribeirão, chegando na cidade pouco mais de 23h. Vou deixar o resumo dos valores para vocês. Obrigado por ler até aqui 🥰 Valores: Blablacar - R$140,00 FlixBus - R$360,00 Rodoviário Oceano - R$50,00 Buser - R$242,00 Passeios - R$220,00 Van - R$20,00 Alimentação - R$500,00 (extrapolando altíssimo) Hospedagem - R$303,00 Uber - R$80,00 (extrapolando também)
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O Litoral Norte de São Paulo ganhará seu inédito festival gastronômico, o único a reunir os quatro municípios da região, que é reconhecida como algumas das mais promissoras no meio gastronômico devido à extensa variedade de pratos, que vão dos mais simples até os sofisticados, sem perder sua identidade típica. Leia mais: https://www.panrotas.com.br/destinos/comer-e-beber/2024/10/litoral-norte-de-sao-paulo-lanca-festival-gastronomico-inedito-em-dezembro_210440.html Mais informações: https://saboresdapraia.com.br/
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O município de Ubatuba já está preparado para receber o 15º Festival Gastronômico, evento que celebra não apenas a rica diversidade culinária regional, como promove a valorização dos ingredientes locais e a cultura caiçara. Veja mais : https://diariodoturismo.com.br/festival-gastronomico-em-ubatuba-veja-a-programacao-completa/ https://www.instagram.com/festivalgastronomicoubatuba/
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Cachoeira da Escada - Ubatuba Informações recentes: Refiz essa trilha em 25/12/2013 e verifiquei que ela está perfeita, com duas ou três árvores caídas apenas, facilmente contornáveis. O único problema é que faltando 400m para chegar à Praia do Caxadaço o campo de samambaias cresceu a tal ponto que soterrou a trilha, fazendo-a desaparecer. Se alguém reabrir o caminho ali com um facão na direção certa, em 60m reencontra a marca da trilha no chão. Eu optei por descer ao riacho à esquerda, andei um pouco por suas pedras e encontrei uma trilha na margem que me levou a uma trilha principal que se dirige a uma casa à esquerda e à praia à direita. Não fosse esse problema, teria completado a travessia em 4 horas, da Cachoeira da Escada à Praia do Caxadaço. Dessa vez encontrei seca a única fonte de água que há no meio do caminho, portanto água fácil só no riacho que citei acima, já no finalzinho. As fotos estão em http://lrafael.multiply.com/photos/album/141/Travessia-Camburi-Trindade-SPRJ-dez12. O tracklog está em http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3860399. A famosa travessia Camburi-Trindade para mim perdeu a aura de difícil, fechada e perrengosa. Na verdade mostrou-se uma trilha muito fácil e tranquila, desde que se tome o lado certo nas bifurcações. Ao contrário do que eu esperava, saí dela quase sem nenhum arranhão, já que não há vegetação obstruindo o caminho. Consegui encontrar o início dessa travessia graças ao relato do Rodrigo (aqui no Mochileiros) e daí em diante não sabia o que ia enfrentar e se ia conseguir completá-la, dados os relatos de vara-mato e trilha confusa, desde o mais antigo deles (2003) até o mais recente (2011). Mas o que encontrei foi um passeio na mata, literalmente. Passeio que dá para fazer em 5 horas a partir do início da trilha (ou 5h30 a partir da Cachoeira da Escada). Só é preciso atentar para a escassez de água do percurso. Peguei o ônibus "Divisa de Ubatuba" às 7h10 em Paraty e saltei no ponto final, em frente à Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, às 7h46. Exatamente ali desce a estrada de asfalto e terra para a Praia de Camburi, a última do estado de São Paulo. Tirei algumas fotos da cachoeira e comecei a descida em direção à praia atento ao nome das ruas. Desci apenas 1,6km e (bem antes de chegar à praia) entrei na Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, à esquerda. Havia dois moradores na esquina e só para comprovar o que todos dizem, perguntei a eles sobre a trilha para Trindade. A resposta foi a esperada: ninguém consegue, todos se perdem e voltam, ninguém consegue passar de tal ponto, blá blá blá. Mas com um guia local tudo é possível. Sim, pois os moradores do Camburi são ungidos de um poder que ninguém mais tem de encontrar caminhos misteriosos na mata. Além disso, são protegidos por entidades que não os deixam ser devorados pelas onças que habitam o local. Todas essas bobagens tive de ouvir. Grandes árvores Nem perguntei a eles onde ficava o início da trilha pois deviam me mandar para algum lugar errado para eu desistir também. Entrei na tal Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, cruzei uma ponte com convidativos poços para banho e na subida passei por uma placa de "propriedade particular - proibida a entrada de pessoas não autorizadas". Apenas 130m depois da ponte notei uma trilha larga subindo à direita, mas na dúvida resolvi explorar mais à frente. Atenção: é exatamente aí que se deve subir, nessa trilha larga subindo à direita. Mas eu continuei em frente e encontrei algumas casas, onde uma moradora não sabia informar nada de nada. A trilha continuava atrás da casa dela e descia a um riacho, que cruzei e subi, subi, indo parar na estrada de acesso à praia, a mesma pela qual comecei a caminhada. Esse caminho pode portanto servir de atalho (mas tem o inconveniente de passar literalmente na porta de uma casa). Voltei àquela "trilha larga subindo à direita", agora à esquerda, e subi até o topo (nem 100m), onde há uma clareira e uma trilha que se enfia no mato à esquerda. Mas só a observei e continuei em frente. Desci na direção de algumas casas e bati palma. Fui atendido pelo Ednaldo, um rapaz muito prestativo que me indicou o início da trilha, que era justamente ali atrás, junto à clareira do topo, uns 70m antes da casa dele. Ele me disse que a trilha estava boa até um local chamado de "laminha", depois não sabia informar. Já alertado sobre a presença de peçonhentas, calcei as perneiras e comecei a travessia enfim às 9h34 (113m de altitude). Em 6 minutos encontrei uma clareira onde caberiam umas cinco barracas. A trilha continua à direita dessa clareira. Às 9h46 ela entroncou em outra trilha que vinha da esquerda, o que não causa nenhuma dúvida na ida, mas pode confundir na volta. Mais 6 minutos e subi uma pedra-mirante do lado esquerdo para fotos das montanhas. Da trilha, algumas aberturas na mata proporcionaram as últimas vistas da Praia de Camburi, lindamente iluminada pelo sol daquela manhã. Praia de Camburi - Ubatuba Às 10h11, topei com a primeira das bifurcações citadas nos relatos que li - fui para a esquerda e encontrei um trechinho de lama, que deve ser a laminha que o Ednaldo citou. Ele também disse que dali haveria uma trilha alternativa para o Camburi, mas não a encontrei. Às 10h34, logo após um laguinho raso à esquerda, uma bifurcação crucial, muita atenção a ela. Indo direto ao ponto: o caminho certo é para a esquerda. Mas eu descobri isso depois de várias tentativas e erros. Para ter certeza desse local, há uma seta gravada no tronco de uma árvore próxima, é só procurar com atenção. A altitude é de 310m nesse ponto. Nessa bifurcação, os relatos me deixaram em dúvida e eu escolhi a direita (sudeste). Dei alguns passos e topei com outra bifurcação, essa mais discreta. Dúvida de novo. Fui para a esquerda e encontrei marcas de facão, o que me animou. Mas a alegria durou pouco pois a trilha sumiu. Voltei e fui para a direita na última bifurcação. A trilha, inicialmente meio fechada, começou a descer e topei com uma grande árvore caída, que contornei pela esquerda. A trilha continuou bem batida, mas não gostei da direção que estava tomando (sul), diretamente em direção ao mar. Quando comecei a ouvir o barulho da arrebentação e vi que ia descer quase 300m de desnível até o mar, resolvi voltar. Foi uma decisão acertada pois encontrei um caminho ótimo depois, porém esse pode até ser outro acesso para Trindade, algo a ser conferido num futuro próximo. Subi de volta à bifurcação "crucial" e tentei a última alternativa: para a esquerda (nordeste). Já eram 12h16. Daí em diante foi uma boa subida, mas a trilha se manteve sempre muito nítida e completamente desimpedida. Apenas bambuzinhos e plantas espinhentas que se projetavam no caminho exigiam cuidado para não se cortar ou ralar os braços e mãos. Às 12h53 uma concentração de folhas de bambu no chão embaralhava um pouco o caminho, mas nada complicado. Às 13h28 finalmente encontrei água e parei para um lanche. Marco de concreto da divisa de estados Pouco depois da pausa para o lanche, atingi o ponto mais alto da travessia, a 416m de altitude, e às 14h40 alcancei o marco de concreto da divisa de estados, me dando a certeza de que estava no caminho certo (277m de altitude). O marco está sendo engolido pelo terrível bambuzal citado nos relatos, mas consegui passar e continuar sem problema já que a trilha segue bem batida à direita dele, ainda livre do bambuzal. Desci muito e às 15h30 topei com uma bifurcação perto de um riacho. Deveria prosseguir à direita, porém as mangueiras pretas ao longo da trilha denunciavam a captação de água mais acima e as segui, indo para a esquerda e parando no riacho para descanso e mastigar algo. Saí do riacho às 15h58 e foi só descer pela trilha acompanhando a água e suas bonitas quedas (do lado esquerdo) para chegar ao ponto final da travessia, nos fundos do Camping das Bromélias, na Praia do Caxadaço, às 16h14. Ainda deu tempo de curtir a piscina natural do Caxadaço, alcançada por uma trilha de 500m a partir do canto direito da praia. Com os perdidos, levei o dia todo para fazer essa travessia, mas sabendo o caminho correto poderia fazê-la novamente em 5h30, contando desde a Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, até a Praia do Caxadaço, em Trindade. Distância de 7,5km. Agradeço ao Rodrigo, como já disse, e ao Thunder por disponibilizar as coordenadas do marco de concreto da divisa, que foi o meu norte. As onças da mata que iriam me almoçar... bem, essas não quiseram dar o ar da graça, talvez pelo calor terrível que fazia. Quem sabe na próxima... Piscina natural do Caxadaço - Trindade Informações adicionais: Horários de ônibus: . Paraty-Divisa de Ubatuba: seg a sáb - 5h30, 7h10, 9h50, 12h30, 14h10, 15h15, 16h40, 18h10, 20h50 dom - 7h, 9h50, 12h30, 15h15, 18h10 . Paraty-Trindade: diariamente - 5h20, de hora em hora das 6h até 19h, 20h30, 22h30 . Trindade-Paraty: diariamente - de hora em hora das 6h até 19h, 19h40, 21h15, 23h15 Cartas topográficas: . Picinguaba - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-3.jpg . Juatinga - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-4.jpg Rafael Santiago dezembro/2012 Trilha marcada na imagem do Google Earth
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-------- Conteúdo do Vídeo ------- 00:00 INTRODUÇÃO 01:57 MATÃO ATÉ UBATUBA 04:27 POUSADA KALIMAN 05:43 MACETE DO CARTÃO DE HÓSPEDE 06:15 SAPE PIZZA E ESPETINHO 08:22 ÁREA DE RELAXAMENTO 09:23 RESTAURANTE E CAFÉ DA MANHÃ KALIMAN 11:26 CURTINDO A PRAIA DO SAPE UBATUBA 16:42 GASTRONOMIA BAIXA RENDA UBATUBA 18:07 AQUÁRIO UBATUBA 24:02 PRAIA ITAGUA UBATUBA 25:08 PRAIA TENÓRIO UBATUBA 30:22 PROJETO TAMAR UBATUBA 40:47 PRAIA GRANDE UBATUBA 42:04 GASTRONOMIA BAIXA RENDA UBATUBA 43:05 PRAIA TONINHAS UBATUBA 46:37 SUSHI BAR E PIZZARIA POUSADA KALIMAN 48:46 RESTAURANTES BARATOS EM UBATUBA 49:53 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Trilha Saco das Bananas ou Trilha das 10 Praias Desertas - Caraguatatuba x Ubatuba - SP Praias: Praia da Tabatinga, Praia da Figueira, Praia da Ponta Aguda, Praia da Lagoa, Praia do Simão, Praia Saco das Bananas, Praia da Raposa, Praia da Caçandoquinha, Quilombo Caçandoca, Praia do Pulso, Praia da Maranduba e Praia do Sape. Dificuldade: Moderado Distância: 28 km Salve salve mochileiros! Segue o relato desta trilha fantástica situada entre Caraguatatuba e Ubatuba no litoral Norte de São Paulo, iniciada na Praia da Tabatinga a aproximadamente 20 Km da cidade de Caraguatatuba e finalizada na praia do Sape. A trilha é de nível médio com subidas e descidas mostrando belas paisagens e diversas praias. A maioria das praias são quase que desertas com pontos de água potável. Partida - 17/11/20 - Ida 7:30am - São Paulo x Caraguatatuba -> BlablaCar R$45,00 - Caraguatatuba x Praia da Tabatinga -> Ônibus R$4,65 Partimos do bairro do Butantã em São Paulo capital onde combinamos com o motorista do aplicativo BlablaCar para sair às 7:30am. Saímos no horário marcado e fomos em 4 pessoas no carro. A viagem foi tranquila, segura, todos de máscaras pela pandemia e com duração de duas horas e meia até chegarmos ao Terminal Rodoviário de Caraguatatuba onde pegamos um ônibus do transporte público com sentido a cidade de Ubatuba. Depois de aproximadamente 35 minutos descemos no último ponto da praia da Tabatinga próximo ao Mercado Prime onde fica o início da trilha pela rua à direita do mercado. Compramos mais alguns mantimentos e água e iniciamos por volta das 11:00am a Trilha do Saco das Bananas ou Trilha das 10 praias desertas. A trilha teve início na rua ao lado direito do Supermercado Prime pela Rua Onze onde seguimos por ruas com um terreno muito acidentado com muitos buracos e lama até chegar na entrada para a Praia da Figueira. Resolvemos não entrar nesta praia pois o tempo não estava ajudando muito e então seguimos em frente. Alguns metros a frente chegamos no Mirante da Praia da Ponta Aguda de onde se tem uma bela vista da Praia da Figueira e da Praia da Ponta Aguda. (Entrada Praia da Figueira) (Estrada) (Mirante da Praia Ponta Aguda) - (Praia da Figueira) (Praia da Figueira) (Praia da Figueira) Passando o mirante a trilha começa a adentrar a mata mais fechada passando por diversos pontos d'água. Andamos por mais ou menos mais 1 hora e chegamos em um casarão abandonado com várias bananeiras ao redor. Não sei a história desta casa mas parecia ser bem antiga. Neste ponta a trilha se divide em duas, para a esquerda se segue a trilha para a Praia do Simão, e para a direita se chega na Praia da Ponta Aguda. Descemos uns 15 minutos de trilha passando por um descampado até chegar na Praia da Ponta Aguda. (Praia da Ponta Aguda) (Praia da Ponta Aguda) Ficamos pouco tempo na Praia da Ponta Aguda pois estávamos correndo contra o tempo que a todo momento mostrava que podia desabar com muita chuva. Retornamos pela mesma trilha que chegamos na praia e continuamos a trilha seguindo as placas rumo a Praia da Lagoa. (Praia da Lagoa) A Praia da Lagoa que faz jus ao nome contém uma lagoa que desagua no mar situada do lado esquerdo da praia. Retornamos pela mesma trilha e seguimos as placas para a Praia do Simão que a princípio iríamos pernoitar e seguir no dia seguinte. Apesar da placa de proibido resolvemos seguir em frente e caminhamos por mais ou menos umas 2 horas neste trecho. A trilha estava muito molhada pela chuvas do dia anterior tornando o trecho escorregadio e muito difícil de render a caminhada. O tempo até que estava colaborado pois só tínhamos pego chuviscos durante o caminho, até que chegando próximo da Praia do Simão o tempo simplesmente resolveu dizer qual seria o nosso destino pelos próximos 3 dias ahahauhauhauha. Começando com um chuva bem fina, toda aquela água que estava acumulada durante o dia resolveu cair bem na hora que estávamos chegando na Praia do Simão ahuahuah e não parou mais. Depois de vários escorregões e tombos passando por alguns trechos que sem chuva até seriam fáceis, mas com toda aquela água caindo do céu com a trilha encharcada e muito escorregadia ficaram bem complicadas. E depois de algumas horas chegamos na Praia do Simão ou Praia Brava do Frade. (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) Segundo moradores a Praia Brava do Frade possui este nome pois a um tempo atrás morou um frade na praia por muitos anos, razão do nome original. A praia é bastante procurada também por surfistas que buscam tranquilidade em uma praia deserta longe da badalação, mas neste dia não tinha ninguém na praia. Chegamos e já montamos acampamento no meio das inúmeras árvores pensando em obter alguma sombra pra caso no dia seguinte o sol desse as caras ahuahuah. A praia tem mais ou menos 1 km de extensão com mar de águas agitadas, areia clara, praia de tombo, aparentemente com muitas correntes de retorno. Também ficamos próximos ao um ponto de água potável que fica no meio da praia formando uma pequena lagoa que com a forte chuva virou uma grande cachoeira que corria até o mar. A pernoite estava garantida, mas a chuva não parou mais aquela noite e nem no outro dia. Choveu forte, com trovoadas e muito vento o tempo todo. (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Acampamento) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Bica d'água) Acordar em uma praia deserta certamente é um desejo de muitas pessoas, mas acordar com a praia deserta e com muita chuva também foi uma experiência muito boa com sentimento de frustração e agradecimento. Ficamos por três dias nesta praia por causa da chuva, as barracas viraram nossos lares naquele paraíso por alguns dias ahuahua. A chuva não deu trégua no segundo dia, choveu por várias horas de manhã até o meio da tarde. Tivemos que esperar por horas pra sair da barraca pra poder conhecer aquele paraíso, mas quando a chuva deu uma trégua nós saímos para desbravar e conhecer a praia. Do lado direito andando pela praia existe um paredão de pedra que dependendo do volume d'água é um bom ponto para um banho de cachoeira, mas neste dia apesar de toda a chuva estava com volume baixo. (Cachoeira) A chuva começou novamente e retornamos para o camping e por ali ficamos. Fizemos toda nossa comida dentro da barraca. Uso o modelo QuickHiker 2 Quechua que tem duas portas e dois grandes avanços possibilitando usar o fogareiro sem nenhum problema. Choveu o resto do dia e toda a noite. Dormimos cedo com muita água ainda caindo, e por volta das 4:30am da madrugada a chuva resolveu finalmente parar. Resolvi sai da barraca assim que amanhecesse para ir ao banheiro e me deparei com um nascer do sol sensacional saindo lá longe no horizonte do mar. E depois de tanta chuva tive uma sensação de euforia, alegria, minhas energias se renovaram e todo aquele cenário de frustração por causa de toda aquela chuva mudou imediatamente ao ver os primeiros raios de sol naquele dia ahuahua, foi muito emocionante. Bom Diaaaaaaaaaaa! (Praia do Simão ou Brava do Frade) Com toda aquela animação já preparei um belo café da manhã e comecei a desmontar acampamento para seguir em frente pois além de toda aquela chuva que estava caindo antes, o mar também estava um pouco revolto e impossibilitou a travessia pela praia para poder continuar a trilha. E naquela manhã tudo isso estava ao nosso favor para poder continuar a travessia, então tomamos um café reforçado, desmontamos todo acampamento e seguimos para o lado esquerdo no final da praia onde fica a continuação da trilha. No final da praia havia um acampamento fixo montado com barracas, panelas, talheres, pia, agua encanada hauahuahua. Depois de todo o perrengue que passamos com a chuva, aquele acampamento iria ser muito útil pra nós. Mas como não tivemos muito tempo de desbravar a praia, só encontramos esse acampamento quando estava saindo do Simão. Um morador local que encontramos na trilha nos disse que são de surfistas que se juntam e passam alguns dias neste local. A continuação da trilha fica atrás deste acampamento. Neste trecho existe uma subida até chegar em um mirante que se vê toda Praia do Simão. E é neste trecho da trilha que se faz jus ao nome Saco das Bananas. Caminha-se por diversas plantações de bananas revelando belas paisagem. (Mirante - Praia do Simão ou Brava do Frade) A caminhada neste trecho foi um pouco cansativa pois existem algumas subidas e descidas que desgastam um pouco por causa do peso da mochila. Caminhamos por uma hora e meia mais ou menos até chegarmos nas ruinas de uma escola abandonada, a Escola do Saco das Bananas construída em 1973 que atendia por volta de 25 crianças fechando em 1993 por falta de alunos. Ao lado esquerdo da escola segue a trilha para praia da Raposa e para o lado direito fica a trilha que chega na próxima praia da travessia, a Praia do Saco das Bananas. (Escola E. P. G. Saco das Bananas) Seguindo a trilha da escola até a Praia do Saco das Bananas começamos a perceber o quanto ela é histórica com a frequente presença da Comunidade Quilombola existentes em algumas ruinas da época da escravidão. Levaram 10 minutos de descida até a praia e chegando encontramos um casarão de frente para o mar, que provavelmente seria dos donos de toda aquela plantação de bananas, encontramos uma praia pequena de aproximadamente 55 metros de largura, areias amareladas, águas cristalinas, com algumas pedras enterradas nas areias e cercada pela Mata Atlântica. (Praia Saco das Bananas) (Praia Saco das Bananas) Na Praia Saco das Bananas encontramos com alguns moradores que nos informaram que a praia era como um porto para os barcos levarem os produtos que os moradores cultivavam e que na sua maioria eram e é até hoje as bananas. Chegamos bem na hora que eles tinham colhido vários cachos. Nos contaram também que a trilha Saco das Bananas em alguns trechos, foram estradas construídas de pedra com intuito de facilitar o transporte de mercadorias cultivadas no roçado como: cana, mandioca, banana e outras especiarias. A praia guarda muitas histórias e muitos mistérios de sofrimento do período escravocrata e ainda sofrem até hoje com a especulação imobiliária. (Praia Saco das Bananas) Ficamos por uma hora nesta praia contemplando e logo seguimos para a próxima praia que seria a Praia da Raposa. Retornamos até a escola e na bifurcação da trilha principal fomos para a esquerda. Neste trecho existem algumas subidas de tirar o fôlego, mas que nos proporcionaram vistas fantásticas das praias. Caminhamos por uma hora e meia neste trecho até que chegarmos na entrada da Praia da Raposa, mas por causa do tempo ruim decidimos seguir em frente e não passar por esta praia. A entrada pra praia fica em uma trilha pequena onde existe uma corda para ajudar na descida ingrime. A entrada é bem pequena e fica à direita pra quem vem da Praia Saco das Bananas. Caminhamos mais alguns minutos e chegamos na Praia de Caçandoquinha. (Praia da Caçandoquinha) (Praia da Caçandoquinha) (Rio de água doce) Chegando na Praia da Caçandoquinha se vê um casarão de fazenda do período escravagista mas que, por ser privada, não é aberta ao público. É uma praia de mar calmo, areias claras, muitos borrachudos, do lado direito da praia existe um riacho de água doce e contém algumas árvores centenárias propiciando ótimas sombras para ficar a beira mar. Hoje a Caçandoquinha guarda uma história de riqueza branca e sofrimento escravo, amenizado com o reconhecimento e regularização do Primeiro Reduto Quilombola do litoral norte do Estado de São Paulo. (Praia da Caçandoquinha) Ficamos um tempo nesta praia para descanso e aproveitamos para fazer um lanche embaixo das sombras de umas das grandes árvores centenárias que têm de frente para o mar. Ao contrario da sua vizinha, Caçandoca, esta praia é muito tranquila, não existe nenhuma estrutura para o turismo, não se chega de carro, e é pouco frequentada. Do lado esquerdo da praia existe uma trilha que leva ao Quilombo Caçandoca, nosso próximo destino. Caminhando por uns 10 minutos já se chega no costão onde existe uma corda para a descida até a Praia da Caçandoca. A praia é fantástica, um paraíso quase que intocado sem construções e com uma enorme história. De areias claras, mar calmo o lugar tem um deslumbrante vista da baía do Mar Virado, Maranduba e algumas ilhas. Esta praia por ter acesso de carros pelo km77,5 da rodovia Rio-Santos já tem um pouco mais de estrutura como alguns campings e alguns quiosques a beira mar, mas tudo bem simples. A região do Quilombo Caçandoca tem muita história, faz parte de uma área legalizada como pertencente aos Quilombolas remanescentes das comunidades da época do período de escravidão contando com 890 hectares. O Quilombo Caçandoca é o mais antigo do litoral norte de São Paulo e encontra - se em um dos lugares mais belos do Brasil. A escravidão só teve um "fim" em 1888 através da Lei Áurea, mas muito tempo antes os negro já lutavam por sua liberdade. A história como a dos remanescente de Quilombos, como a da antiga Fazenda Caçandoca, mostra que a luta foi árdua, mas foi vencida, e esta parte da história é passada de pai para filho, netos e bisnetos, mantendo sempre acesa a memória da Comunidade Quilombola. (Praia da Caçandoca) Assim que chegamos já fomos atrás de um camping pois o tempo estava fechando novamente mostrando que iria chover novamente. Sentamos no Quiosque Pastel da Vó e conversando com alguns locais, nos recomendaram o Camping do Jango que fica do outra lado da praia no canto esquerdo. Fomos até lá e fechamos por R$25,00 Reais pra cada por uma noite com banho quente. Montamos a barraca e retornamos para o quiosque Pastel da Vó para curtir o resto do dia com sol enquanto tinha. (Quiosque Pastel da Vó) Retornamos ao camping onde tomamos um bom banho quente, fizemos um rango reforçado e dormimos pois a chuva não deu trégua no começo da noite. No dia seguinte o sol prevaleceu no céu o dia todo, o que nos proporcionou ver o quanto aquele lugar é maravilhoso mostrando belas paisagens. Decidimos ficar mais um dia e seguir para próxima praia somente no dia seguinte. (Camping do Jango) (Igreja) (Praia da Caçandoca) (Praia da Caçandoca) (Praia da Caçandoca) Passamos quase que o dia todo no Quiosque Pastel da Vó, pois além do tratamento maravilhoso, a cerveja tava muito gelada e ainda nos deram o valioso repelente que os locais usam para parar os borrachudos. Uma mistura de óleo de cozinha com vinagre de álcool. A mistura funcionou e lambuzamos o corpo. Bye bye Borrachudos! huahauhau (Praia da Caçandoca) Foi o dia mais quente da travessia com uma temperatura de quase 30 graus. Almoçamos pela praia mesmo, comemos porções e pasteis da Vó e tomando uma merecida gelada. Até que os preços estavam de boa, nada abusivo. Retornamos ao camping por volta das 19:00pm horas, fizemos mais um rango reforçado e descansamos para poder seguir bem cedinho para as próximas praias. (Praia Quilombo Caçandoca) Desmontamos acampamento por volta das 6:00am horas da manhã com um nascer do sol sensacional que fomos presenteados naquela linda manhã de Domingo. (Praia Quilombo Caçandoca) Tomamos um café da manhã reforçado, contemplamos por mais alguns minutos aquele momento e aquele lindo lugar e logo seguimos para a próxima praia, a Praia do Pulso. A trilha fica no canto esquerda da praia da Caçandoca muito próximo do camping que ficamos. . Caminhamos por uns 15 minutos até que chegamos em uma guarita com um guarda que nos informou como passar pela Praia do Pulso. A praia de acesso restrito tem na sua maioria acesso por condôminos. Descemos mais alguns minutos e chegamos em uma praia com um extenso gramado comunitário, areias fofas amarelas, enormes árvores proporcionando uma grande sombra em dias ensolarados, mar calmo de águas claras, porém o que chamou mais atenção foram as enormes casas chegando quase que nas areias da praia. Não existe nenhuma estrutura para turismo, ambulantes, quiosques. (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) Comtemplamos por alguns minutos e seguimos até o canto esquerdo da praia onde fica a continuação da trilha. Neste trecho a trilha foi um pouco cansativa pois o sol estava bastante quente e as subidas deste trecho nos castigaram bastante. Durante a trilha vimos diversos mirantes com vistas espetaculares passando pelos fundos das casas até chegarmos aos fundos da famosa Igreja de Nossa Senhor de Fátima ou também conhecido como o Castelo dos Arautos. Uma fantástica construção de 9 mil m² parecido com castelos medievais com obras de Aleijadinho e com uma vista fantástica da Ilha do Pontal, Ilha e Praia de Maranduba e ao longe uma parte da Trilha das Sete Praias. (Praia do Pulso) Após passar pelo Castelo dos Arautos caminhamos por uma estrada chamada Estrada da Caçandoca até a rodovia BR101 Rio-Santos, onde seguimos por alguns quilômetros até a praia de Maranduba. Procuramos logo por um camping e encontramos o Camping Toa Toa que fica entre as Praias de Maranduba e Praia do Sapé. Fechamos por R$35,00 Reais e ficamos por uma noite. O Camping Toa Toa é bastante estruturado com banheiros amplos, com chuveiro quente, uma grande área gramada com vários pontos de energia, churrasqueiras, cozinha comunitária e com entrada tanto para praia quanto para rodovia Rio-Santos BR101. Montamos acampamento e saímos logo para procurar algum lugar pra almoçar e depois conhecer o local. (Praia do Sapé - Ilha do Pontal) A Praia de Maranduba e do Sape são praias mais voltadas para banho, crianças, família. Tem uma ampla estrutura comercial e turística como quiosques, pousadas, hotéis, mercados e restaurantes. Como estávamos passando por praias quase que desertas sem ninguém a alguns dias já, esta praia foi meio que um choque pois estávamos voltando para a cidade. (Camping Toa Toa) (Praia de Maranduba) Desmontamos acampamento e mais uma vez o sol nos presenteou com mais um lindo nascer. Mochila feita e café tomado fomos para a rodovia Rio-Santo aguardar o ônibus para retornar a Caraguatatuba. Aguardamos por alguns minutos até prgar o ônibus sentido Caraguatatuba por R$4,65 e em 40 minutos chegamos na rodoviária. Almoçamos em um restaurante ali próximo do terminal e fechamos com um BlablaCar pra algumas horas depois por R$48,00 Reais de Caraguatatuba até São Paulo. E assim acaba mais uma trip e eu só tenho a agradecer! GRATIDÃO Retorno - 23/11/20 - Volta 9:00am - Maranduba x Caraguatatuba -> Ônibus R$4,65- Caraguatatuba x São Paulo ->BlablaCar R$40,00 Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Opa pessoal, Primeiro post aqui no fórum, agradeço desde já as respostas! Rota: praia da Lagoinha-> praia da Fortaleza Alguém já foi pra a trilha das sete praias em utabuba e conseguiu encontrar algum guia que oferecesse o serviço de retorno pra praia da Lagoinha? O plano seria deixar o carro em uma pousada na lagoinha e de algum jeito ou retornar pra pra lagoinha pela trilha ou de transporte! Não queria perder muito tempo de luz pegando ônibus (pelo que li não passam com tanta frequência) Valeu! Eric
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Guia Completo para Visitar Ubatuba no Brasil
Fora da Zona de Conforto postou um tópico em Brasil - Posts
Ficou com dúvidas na hora de planejar sua viagem para Ubatuba no litoral do estado de São Paulo? Neste artigo você confere todas as informações necessárias para ter uma experiência incrível ao visitar as lindas praias de Ubatuba! Ubatuba é um lugar que sempre estará perto do meu coração. É onde passei os verões da minha infância, onde aprendi a surfar e onde vivi a maior parte das minhas aventuras da juventude. Então, se você tiver a chance de ir, é um lugar que eu sei que você não se arrependerá de visitar. Afinal, com sua imensa variedade de praias, Ubatuba é um dos melhores destinos litorâneos do Brasil. E não só é o lar de praias deslumbrantes, mas também de uma abundância de natureza preservada (e selvagem!) … como a Mata Atlântica que se estende por toda a área. E com mais de 100 quilômetros de litoral, Ubatuba é uma região à qual você terá que voltar muitas vezes se quiser explorar todas as belezas que possui. E acredite em mim: você definitivamente vai querer voltar! (OBS: Eu também fiz um mapa marcando todos os lugares em Ubatuba para visitar incluídos neste artigo. Você pode encontrar esse mapa aqui ou abaixo na seção “o que fazer em Ubatuba”!) Continue lendo: Guia Completo para Visitar Ubatuba no Brasil -
Olá Mochileiros! Acredito que assim como eu, muitos mochileiros pesquisam sobre um lugar, tem vontade de ir mas há algumas regiões que sem carro realmente fica muito difícil de curtir. Fiz recentemente uma viagem para Ubatuba e confesso que, um carro ajudaria muito a otimizar o tempo, porém é possível sim, conhecer a cidade e aproveitar as praias sem ter carro. Para quem não conhece Ubatuba, http://www.mochileiros.com/ubatuba-t30223.html realmente é uma cidade que vale a pena, pois mescla praia com a tranqüilidade de uma cidade de interior com a beleza da mata preservada, ou seja, tem para todos os gostos: praia, trilha, bons restaurantes, esportes e tranqüilidade. Coloco aqui algumas informações da viagem que realizei, espero que sejam úteis, inclusive para quem quiser viajar sem carro: Como chegar Litorânea (Sai da rodoviária do Tietê ) – R$ 44,00 Horários : De São Paulo para Ubatuba 07h 08h30 10h30 12h30 14h30 16h30 18h30 21h De Ubatuba para São Paulo 07h10 09h10 11h10 13h10 15h10 17h10 19h O site deles está sempre fora do ar. Estas informações são de um folheto que é distribuído na rodoviária. Também vi passar por lá alguns ônibus da Reunidas, mas não tenho maiores informações. Na cidade existem 2 rodoviárias: de ônibus de viagem que vem de outras cidades e a do terminal de ônibus coletivos. Elas são próximas, você pode ir a pé de uma para outra, ambas ficam bem pertinho do centro. Onde dormir Nesse mesmo tópico aqui no Mochileiros http://www.mochileiros.com/ubatuba-t30223.html#p373442 há várias opções de hospedagem. Ficamos no: Camping Sitio Usina Velha :'> Rua Usina Velha, 612 Pereque Açú Fone: (12) 3832-3629 http://www.campingusinavelha.com.br Este camping fica na praia de Perequê-Açú a 2km do centro. De lá até o centro de ônibus você leva uns 5, 10 minutos e caminhando 30 minutos. Fica bem localizado a uns 10minutos da praia. Para chegar lá, vá até o terminal coletivo de ônibus e tome o Promirim, Almada ou Pisinguaba, o único ponto de referência é o outdoor do camping. Pergunte sobre o camping que todos conhecem. Lá há varias opções de acomodações: camping, pousada e cabanas. É um lugar bem tranqüilo e aprazível. Há uma piscina (que funciona), sala de TV, banheiros limpos e amplos, churrasqueiras, uma cantina que serve café da manhã 3,50 café + pão na chapa e almoço e janta por R$ 10,00 (PF para 1 pessoa) a comida é bem saborosa. No carnaval ficamos na cabana e pagamos R$ 400,00 ( para 2 pessoas) o pacote de 4 dias. A cabana tem uma cama de casal e o banheiro externo. O camping se não me engano era R$ 120,00 o pacote de 4 a 5 dias. Onde comer Bacana Confeitaria :'> Av. Leovegildo Dias Vieira, 446 - Itaguá - (12) 3836 2400/2333 Fica ao lado do Shopping . Além de paães eles servem lanches e refeições. Um hambúrguer gigante e saboroso de picanha custa R$ 19,00. Os pratos custam cerca de R$ 25,00, R$ 32,00. O atendimento é ótimo a comida é muito boa. 100 miséria Restaurante :'> Avenida Leovigildo Dias Vieira, 218 - Itaguá - (12) 3832-1234 http://www.hotel100miseria.xpg.com.br/sobre.htm Eles tem um hotel, pizzaria e outros estabelecimentos comerciais com o mesmo nome. Este foi um dos restaurantes mais baratos que encontramos na orla da praia no centro. Um dos restaurantes serve PF por R$ 13,00 e realmente é sem miséria. Sorveteria Napolitana :'> Avenida Leovigildo Dias Vieira, Nº 1268 - Itaguá - Tel.: (12) 3836-1020 Sorvete por kilo, cerca de R$ 8,00. Muito bom o sorvete. Como se locomover pela cidade Ônibus Do terminal coletivo, saem ônibus para todas as praias. Eles param em qualquer lugar que você pedir e não tem cobrador. Nos finais de semana e feriados eles demoram mais. O ônibus custa R$ 2,30 Taxi Tomamos um taxi do centro até o Perequê-Açu (2km) e custou R$ 23,00, recomendo este taxista: Taxi do Valdemar: (12) 9161-4130 (12) 9748-0540 (12)7814-9134 Passeios Aquário de Ubatuba Custa R$ 15,00 e aceita carteirinha de estudante. Acho que vale a pena dar uma passadinha por lá. http://www.aquariodeubatuba.com.br/ Praias do Norte Vindo de Perequê-Açú sentido Rio de Janeiro há a Praia Vermelha do Norte, Itamambuca e Praia do Felix. É possível ir caminhando (pela rodovia) da Praia do Felix para praia de Itamambuca são 35 minutos de caminhada. As praias geralmente são separadas por um morro. Então contornando-o você já chega até a próxima praia. Itamambuca Tem muita gente jovem e bonita. Parece que a praia é toda voltada para o surf. Há uma faixa extensa de areia fofinha. Praia do Felix O acesso é feito por um condomínio. Uma parte do caminho é uma ladeira asfaltada e um trechinho de terra. Cercada por pedras do lado direito. É uma praia muito bonita e aconchegante, a água é apropriada para banho, tem areia clara e fina e não venta muito. Tem poucos quiosques. Praias centrais e ao sul do centro Saindo de Perequê-Açú sentido centro há Praia do Cruzeiro, Itaguá (praia central) . Passando o centro de Ubatuba há a Praia Grande, Praia do Tenório, Praia Vermelha do Centro e Praia do Cedro. Partindo do terminal desça na praia grande e a partir daí vá conhecendo as praias (nessa ordem) caminhando. Praia do Tenório Acesso pelo condomínio, tem vários quiosques e é freqüentada por muitas famílias. Tem uma faixa estreita de areia. Praia Vermelha Da praia do Tenório até esta são 5 minutos de caminhada. A praia Vermelha do centro tem muitas árvores em volta e por isso folhas e frutos caem na areia que fica cheia delas. Praia apropriada para surfe. Praia do Cedro Da praia Vermelha do centro até a Praia do Cedro é uma caminhada de uns 30 minutos com parte asfaltada e parte de barro. A praia é pequena tem um quiosque e é dividida em dois pedaços por um riozinho. A areia é escura e fina, venta pouco. Há pedras em volta e a praia é de tombo. Dicas Tome vitamina B12, 1 capsula por dia para evitar picadas de mosquitos e mesmo assim leve repelente. A noite a temperatura esfria então é recomendável levar um agasalho mesmo no calor. Sim, pode ocorrer de você passar um fim de semana em Ubachuva. Caso chova ou esfrie você pode conhecer o Projeto Tamar, Aquário de Ubatuba, o Shopping que fica na praia de Itaguá tem um cinema que custa R$10,00. Próximo ao Shopping a Avenida Leovigildo Dias Vieira tem ótimos restaurantes. Fotos
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Salve salve mochileiros! Segue o relato da trilha feita no Réveillon rumo ao Pico do Corcovado situado no município de Ubatuba no litoral norte de São Paulo. --> 24km ida e volta --> Nível de dificuldade: DIFÍCIL (trilha extensa com várias bifurcações no início e muita mas muita subida rss) Partida - 30/12/19 - Partida 18:00pm - São Paulo x Caraguatatuba x Praia da Lagoinha x Praia do Bonetinho - Ônibus R$65,00 - Transporte público R$5,50 Dia 30 de Dezembro geralmente costumo me organizar com antecedência o que vou fazer na virada pra não passar apuros nas correrias de final de ano. Mas ao contrário deste ano de 2019 eu não segui o protocolo e resolvi tudo na última hora, e lá estávamos nós, eu Tadeu e meu amigo Léo no dia 30 de Dezembro partindo de São Paulo capital sentido Caraguatatuba no litoral norte de São Paulo pelo empresa de ônibus Litorânea onde compramos as passagens por R$65,00. Em meio a milhares de pessoas correndo pra lá e pra cá no Terminal Rodoviário Tietê, nós conseguimos as passagens para às 18:00 com previsão de chegada para às 20:35. Chegamos por volta das 21:30 em Caraguatatuba por causa do trânsito intenso na rodovia de final de ano. Terminal Rodoviário Tietê Em Caragua o clima estava abafado mas sem nenhum sinal aparente de chuva. A previsão mostrava clima aberto pro dia 30 e 31 com 20% de chuvas isoladas. Aguardamos por um tempo no terminal para aguardar nosso proximo ônibus e neste tempo aproveitamos e caminhamos por uns 5 minutos até o supermercado Shibata que fica próximo ao terminal rodoviário para comprar comida e água para passar a primeira noite no camping. Compras feitas, retornamos ao terminal e então pegamos um ônibus de transporte público na rodoviária de Caraguatatuba com sentido a Ubatuba por R$5,50 e depois de 1 hora descemos no ponto da praia da Lagoinha próximo ao Mercado Garotão e ao Condomínio SARELA - Recanto da Lagoinha onde caminhamos até sua entrada na 1ª guarita e continuamos por dentro do condomínio até a 2ª guarita que é onde fica o início da Trilha da Sete Praias. Caminhamos por 40 minutos passando pela Praia do Oeste e Praia do Peres caminhando totalmente no escuro iluminando com lanternas até chegar na Praia do Bonete ou Bonetinho onde passamos a primeira noite em camping selvagem ou seja, camping sem estrutura nenhuma, mas com o essencial, mar aberto e uma fonte de água potável. Ai foi só montar as barracas! Camping Praia do Bonetinho O camping na Praia do Bonete além de selvagem é um camping proibido, na praia existe uma enorme placa lembrando os visitantes que aquele local ou aquela praia é uma propriedade particular. Então como chegamos já a noite, nós acampamos e desmontamos nossas barracas bem cedinho para ninguém ver e causar maiores problemas. Camping concluído com sucesso! Subida - 31/12/19 - Partida 9:00am - Praia do Bonetinho x Pico do Corcovado - Transporte público R$5,50 ; Acordamos por volta das 6:00 da manhã e desmontamos rápido nossas barracas. Fizemos um bom café da manhã, tomamos o último banho de mar de 2019, arrumamos nossas mochilas e caminhamos de volta para o começo da trilha das Sete Praias, pois teríamos que pegar um ônibus sentido Ubatuba para descer no ponto da Praia Dura que ficava a 4,7 km de onde estávamos. Então fizemos a trilha da Praia do Bonetinho de volta para o condomínio Recanto da Lagoinha, fomos para a 1ª guarita na entrada do condomínio e caminhamos para a direita na rodovia sentido Ubatuba por uns cinco minutos até chegar em um ponto de ônibus. Até tentamos pegar carona mas os carros pareciam estar todos lotados ou com bagagens ou de pessoas chegando para passar a virada de ano no litoral. Por sorte o ônibus não demorou muito e pegamos rápido um ônibus por R$5,50 sentido Ubatuba e alguns minutos depois descemos no ponto da Praia Dura em frente ao Supermercado Praia Dura que fica também no começo da estrada do Corcovado que seria o começo da nosso caminho rumo ao imponente Pico do Corcovado. Aproveitamos e compramos no supermercado alguns mantimentos e água. Levamos 2 garrafas de água de 1 litro e 1 litro e meio cada um. (Caminho até o início da trilha) Supermercado Praia dura x Casa do Sr. Tozaki - Guarita do Parque Estadual Serra do Mar -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (Todo caminho percorrido) Wikiloc: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=45109332 Supermercado Praia dura x Casa do Sr. Tozaki - Guarita do Parque Estadual Serra do Mar x Pico Do Corcovado Começamos nossa caminhada para o pico por volta das 11:00 da manhã. Nosso ponto de partida foi do Supermercado Praia Dura, dali caminhamos por 1 hora os 4 Km da Estrada do Corcovado até a casa do famoso Sr. Tozaki (que infelizmente não tive a oportunidade de encontrar) onde fica situado a guarita do Parque Estadual da Serra do Mar PESM - Núcleo Picinguaba e início da Trilha do Pico do Corcovado. Casa Sr. Tozaki Guarita do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Picinguaba Para subida e pernoitar no Pico do Corcovado é preciso realizar o agendamento com o Núcleo Picinguaba enviando um e-mail para ac.corcovado@gmail.com ou para agendamento.picinguaba@gmail.com. Nós até fizemos nossa parte e enviamos três e-mails para solicitar o agendamento em três emails diferentes, porém recebemos a resposta de que dois deles estavam desativados. O único e-mail que nos respondeu foi o ac.corcovado@gmail.com e disse assim: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 31 de dez de 2019 às 13:59 "Bom dia! Informamos que a Associação Coaquira de Guia de Turismo, Monitor e Condutor de Ubatuba é responsável pelo ecoturismo realizando o controle de acesso, monitoramento e manutenção do atrativo do atrativo Pico do Corcovado por meio do Termo de Autorização de Uso (TAU /FF/CORCOVADO nº 01/2018 - Processo FF nº 726/2018 - NIS 2096616) assinado pela Fundação Florestal no ano de 2018. O atrativo Pico do Corcovado se encontra em área do Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Unidade de Conservação de Proteção Integral, instituída através do Decreto Estadual 13.313/79 e o principal objetivo da associação e a preservação, conservação e prática do Ecoturismo e Montanhismo de mínimo impacto no atrativo. A trilha para o Pico do Corcovado é monitorada, ou seja, há a necessidade de contratação de um Guia de Turismo ou Monitor Ambiental da Associação Coaquira para acessar o mesmo e realizar o procedimento de agendamento. É necessário realizar o agendamento com antecedência, dessa forma poderemos indicar um condutor para acompanhar o grupo, o procedimento será confirmado após a confirmação da disponibilidade da data solicitada, preenchimento do Ofício de Solicitação de Reserva, Termo de Isenção de riscos, Termo de Responsabilidade e Ficha Médica. Quanto a pernoite, é permitida seguindo as informações acima, agendamento e contratação de um Guia de Turismo ou Monitor Ambiental que disponibilizamos pela associação e respeitando a capacidade de carga do atrativo de 15 pessoas. As datas propícias e permitidas para atividade de camping são entre os meses de abril a outubro. Informamos que o atrativo estará fechado para pernoite de 19/11/2019 até 19/03/2020 pois durante esse período as chuvas no local são muito intensas, com a possibilidade de ocorrência de descargas elétricas, erosões e deslizamento do solo, causando graves riscos aos usuários. O trajeto bate e volta permanece liberado, desde que as condições climáticas estejam favoráveis e após feito todo o procedimento. Feliz 2020! Qualquer dúvida estamos a disposição. Att. Diretoria do Departamento Executivo do Atrativo Trilha do Pico do Corcovado da Associação Coaquira de Guia de Turismo Monitor e Condutor de Ubatuba ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --> https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/pesm/nucleos/picinguaba/contato/?filter=agendar Como não tínhamos recebido nenhuma resposta dos e-mails enviados com a autorização e o agendamento quando começamos o caminho para o início da trilha por volta das 11:00 da manhã do dia 31 de Dezembro, decidimos ir sem agendamento mesmo. Pensamos em talvez conversar na guarita sobre os emails enviados para solicitar agendamento e que não tínhamos recebido nenhuma resposta, massss não foi necessário nada disso hehehehe. Quando nos aproximamos da guarita percebemos que não havia ninguém, nem mesmo o Sr. Tozaki estava em sua residência que fica no mesmo lugar da guarita do parque. Então decidimos começar a trilha sem falar com ninguém. Sabíamos do risco de encontrar algum guarda do parque que poderia nos multar por ter feito a trilha sem autorização e agendamento, mas estávamos decididos a subir e seguimos em frente. Seguimos em frente depois de uma corrente na estrada em frente a guarita e começamos realmente a trilha. A trilha se inicia em um bambuzal ao lado de uma cerca e é neste ponto que a trilha traz a maior dificuldade pois têm algumas bifurcações que levam a alguns lugares diferentes. Realizamos esta trilha com Wikiloc e mesmo assim demos umas vaciladas que foram corrigidas a tempo. Recomendo que façam esta trilha ou com guia ou com gps Wikiloc pois a trilha é muito cansativa, extensa e contém algumas bifurcações principalmente no seu começo. Os primeiros minutos da trilha são tranquilos, passamos por três vezes em riachos de águas geladas e potáveis, ótimas para se refrescar e beber, já que o clima com a mata fechada se torna muito quente e úmido em dias de sol forte nos fazendo suar muito. -->WIKILOC: https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=45109332 A trilha no começo é tranquila, caminhamos por 1 hora aproximadamente passando por 2 pontos de água até chegar na primeira placa da trilha (PESM) e também no terceiro ponto de água. Deste ponto em diante sentimos o que realmente é a trilha do Pico do Corcovado hauhauhua. Tomamos bastante água no riacho, enchemos nossas garrafas e bora começar a subir o morro que nos aguardava ahuhaua. Estávamos em 206 metros de altitude e a partir dali iriamos subir até 460 metros para o primeiro mirante da trilha. Placa PESM - Parque Estadual Serra do Mar e 3º ponto de água Caminhamos por algumas horas e passamos pelo primeiro ponto de corda em 382 metros de altitude. Neste ponto temos um vista muito linda pois é um dos poucos pontos abertos na trilha. A subida até o primeiro mirante foi bem desgastante, mas quando chegamos, vimos o quão lindo é a vista, isso só nos deu mais ânimo para subir. Este ponto também chamado de Igrejinha nos mostrou só uma prévia do que nos aguardava no cume. Diz a lenda que à meia-noite próximo da Igrejinha seria possível ver a imagem do Frei Bartolomeu andando por lá. É claro que não ficamos lá pra ver isso kkkkkk. Neste mirante conseguimos ver o Pico do Corcovado pela primeira vez da trilha e um belo visual de algumas praias do litoral de Ubatuba. Ficamos por alguns bons minutos contemplando aquele visual e logo seguimos em frente. Neste trecho encontramos somente duas pessoas descendo a trilha, eram dois sul africanos que estavam fazendo um bate e volta. Conversando com eles descobrimos que não havia mais ninguém na trilha e nem no cume, isso significaria que não corríamos o risco de algum guarda nos ver e nos multar e também de ter a possibilidade de passar a virada de ano somente nós no cume! Yeahhhh!!! Mirante ou Igrejinha Depois deste ponto a trilha vai ficando cada vez mais íngreme e inclinada nos castigando bastante. Caminhamos bem lentamente até chegarmos até o último ponto de água que fica a 767 metros de altitude. Paramos um pouco para mais um descanso, fizemos um lanche, tomamos bastante água, enchemos novamente nossas garrafas pois aquele seria o último ponto de água até o cume. Então levamos água o bastante pra beber no restante da trilha e para pernoitar no cume do pico sem precisar voltar para buscar mais água. 3 km de trilha percorridos e ainda faltavam 5 km kkkkk Último ponto de água em 767 metros de altitude Neblina surgindo no meio da mata. Estávamos nas nuvens! Continuamos caminhando sempre subindo até chegarmos ao Camping 1 em 1000 metros de altitude. A subida mais uma vez nos castigou muito e paramos por diversas vezes para descanso e recuperar o fôlego. Chegamos no Camping 1 e ficamos um bom tempo descansando antes de enfrentar a última e mais difícil subida do percurso. Camping 1 O camping 1 tem espaço para aproximadamente umas 7 barracas. Após este ponto, no Camping 1, a trilha deu uma trégua na subida e começamos a caminhar olhando alguns momentos para o Pico do Corcovado em uma trilha mais plana e com poucos declives. Afinal já estávamos na crista da Serra do Mar e a mais de 1000 metros de altitude. Esta parte da trilha é simplesmente incrível, havia desfiladeiros dos dois lados que conseguíamos ver por entre as árvores, mas como a visibilidade estava baixa por causa da neblina, fomos ver realmente a dimensão do lugar que estávamos trilhando somente na volta com o tempo aberto. Caminhando por aproximadamente mais 40 minutos pela crista da Serra do Mar e chegamos em duas placas informando qual a direção que se deveria seguir. A placa da direita subindo dizia que o caminho estava em recuperação e que o acesso estava restrito, já a placa da esquerda era uma seta informando a direção a se seguir para chegar ao cume. Como estávamos seguindo a trilha com o Wikiloc resolvemos fazer a trilha de acesso restrito que era o que o nosso GPS estava guiando, mas esta trilha foi um das partes mais difíceis do caminho com uma subida quase que impossível e perigosa, mas nós conseguimos! Já a trilha da esquerda é um pouco maior com uma grande descida até um ponto de água que fica ainda mais próximo do cume e depois uma última subida mais tranquila até o cume do Pico do Corcovado, mas isso só ficamos sabendo na volta quando retornamos por este lado da trilha pois subimos pela trilha restrita. Placas direcionando a trilha correta e mais fácil a se seguir Após alguns minutos subindo os últimos 100 metros finais e os últimos 60 metros de altitude, onde o corpo já está a ponto de explodir com a mistura de tanta ansiedade, de cansaço, de adrenalina, sede e de todo o esforço feito pra chegar até ali, nós conseguimos vencer com muita superação a última e mais difícil parte da trilha. Uma "escalaminhada" que necessita de pés e mãos livres para subir pelas raízes das árvores que nos custou muito esforço com as mochilas nas costas depois de quase 6 horas de trilha para ai sim conquistar a 1160 metros de altitude o cume do imponente PICO DO CORCOVADO em Ubatuba na Serra do Mar. Foi surreal a primeira vista de lá de cima e as lágrimas simplesmente rolaram pela minha cara suada ahauhauh! Foi incrível! Os primeiros minutos em cima do Pico do Corcovado foram simplesmente mágicos. O tempo que estava fechado até então começou a se abrir e nos presenteou com um por do sol fantástico que nos deixou anestesiados pela beleza que estávamos contemplando. Gratidão era a palavra que mais me vinha a cabeça neste momento. Gratidão por estar ali, por ter condições e saúde pra chegar até ali, gratidão por todas as pessoas que estão comigo ou junto comigo de alguma forma, gratidão pela minha família, minha mãe, meu pai, meu irmão e minhas avós, pelos meus amigos e o mais importante grato pela VIDA! Obrigado Obrigado Obrigado... E lá se foi o último por do sol de 2019. Após esta fantástica exibição da natureza, nós assinamos os nossos nomes no livro do cume para registrar nossa subida e fomos armar nossas barracas pois de noite faria um pouco de frio com os ventos cortantes no cume. Existem duas áreas de camping no cume do pico, uma fica próxima ao livro do cume com um espaço menor, cabendo aproximadamente umas 4 barracas (camping 3), já o outro com um espaço maior cabendo aproximadamente umas 7 barracas e não tão exposto aos ventos (camping 2). Montamos as barracas na área de camping 2 que tinha um espaço maior e menos exposto ao vento. Camping concluído com sucesso! Acampamento armado, tratamos de fazer a nossa ceia de final de ano kkkk. Fizemos um ensopado de legumes e macarrão para recuperar nossas energias que perdemos nas quase 7 horas de subida intensa até o cume. Tivemos um problema com o nosso gás do fogareiro mas nada que impediu de fazer nosso rango. Barriga cheia ficamos esperando a meia-noite chegar pra ver a queima de fogos nas diversas praias que se consegue ver de cima do pico. Foi fantástico ver por 15 minutos a queima de fogos de quase 17 praias de cima do Pico do Corcovado. Foi uma visão única e surreal e que decidimos não filmar nada para ficar somente nas nossas memórias ahuahuahua. Foi fodástico! Descida - 01/01/2020 - Partida 11:00am - Pico do Corcovado x Praia Dura Dormimos por volta de 1:00 da madrugada. Conseguimos descansar um pouco e ainda acordamos por volta das 5:00 horas da manhã para ver o primeiro nascer do sol de 2020. Coloquei o despertador e quando deu o horário sai da barraca e o céu já estava com uma coloração laranja que avisava que o sol estava a caminho. Primeiro nascer do sol de 2020 Contemplamos o nascer do sol por uns 40 minutos e voltamos a dormir e descansar pois ainda tínhamos a descida pra fazer e tínhamos que ter pernas pra descer tudo que subimos ahuahuha. Consegui ficar na barraca até umas 10:00, pois a partir desse horário o sol começa a esquentar deixando a barraca muito quente. Acordamos tomamos um pequeno café da manhã e ficamos algumas horas contemplando aquela linda paisagem com um dia maravilhoso que a natureza nos presenteou. Gratidão. nam-myoho-rengue-kyo Após desmontar nossas barracas e montar novamente as mochilas, iniciamos nossa descida pelo outro caminho. Decidimos fazer o caminho que as placas estavam indicando quando estávamos subindo na trilha e não descemos pela trilha que estava de acesso restrito. A descida começa seguindo pelo camping 2 onde acampamos. Descemos por mais ou menos uns 30 minutos e já começamos a ouvir o barulho das águas. Chegamos em um ponto de água que não sabíamos que havia ali. Descemos a 1066 metros de altitude e encontramos água ainda mais perto do cume em um riacho com águas geladas e da mais pura que já havia bebido antes. Ficamos um bom tempo neste riacho onde fizemos um bom rango, aproveitamos para tomar um bom banho nas águas geladas e seguimos em frente. A trilha que se deve seguir esta antes do riacho e não seguir a diante atravessando o riacho. Fizemos este caminho e chegamos em um lugar sem saída, então retornamos e começamos a subir novamente até que vimos um trilha a direita e continuamos nela até chegarmos até as duas placas que informava o caminho. Pra quem esta descendo, a trilha correta a se seguir fica um pouco antes do riacho virando a esquerda. Como passamos direto não reparamos nesta entrada. Então retornamos entramos na trilha correta e caminhamos por uns 30 minutos até que depois de uma subida intensa chegamos nas placas que tínhamos visto antes na subida e a partir dai foi só seguir o Wikiloc novamente e seguir a trilha para descer sem se perder. Placas informando o caminho correto para o cume Depois das placas a trilha continua por um bom tempo com terreno plano com alguns declives caminhando sobre a crista da Serra do Mar e como comentei anteriormente o visual deste lugar que não conseguimos ver na subida por causa da neblina se mostrou o quanto é mágico e surreal. Dos dois lados haviam precipícios enormes com um visual fantástico e único das cadeias de montanhas de um lado e do outro a serra do Mar contrastando com as praias. Cada vez que parávamos para descansar ficávamos um bom tempo contemplando a natureza. A decida nos cansou mais que o esperado. Fizemos um bastão de trekking improvisado para ajudar na pressão que os joelhos sofrem na descida, isso nos ajudou muito. Gastamos por volta de 6 horas de descida, contando o tempo que ficamos no riacho e o tempo que perdemos na trilha. Chegamos por volta das 18:00 na guarita do PESM e ainda não havia ninguém la, nem mesmo o Sr. Tozaki estava em sua residência. Descansamos por alguns minutos em frente a guarita e seguimos rumo a rodovia para procurar um local para acampar aquela noite. No meio do caminho encontramos um mercado onde paramos para comer, ir ao banheiro, carregar nossos aparelhos de celular, comprar alguns alimentos para o próximo camping e brindar a nossa subida ao Pico do Corcovado com uma bela e gelada cerveja. Yeahhhh!!! Conversamos com alguns locais, e conversa vai conversa vem, resolvi perguntar se havia algum local para acampar por ali. O dono do supermercado ouvindo minha pergunta nos informou que na Praia Dura, a praia mais próxima de nós naquele momento, teria uma forma de acampar debaixo de duas pontes que passam sobre o Rio Escuro que deságua na praia. Seguindo esta informação caminhamos até a rodovia e seguimos a esquerda até as tais pontes. Chegamos nelas com pouco tempo de caminhada e logo vimos os caminhos para se chegar debaixo delas e vimos também que havia um enorme banco de areia. Ficamos um pouco receosos e com medo do local mas acampamos por ali mesmo. Camping concluído com sucesso! Praia - 02/01/2020 - Partida 9:00am - Praia Dura x Praia da Sununga - Camping R$25,00 Acordamos e vimos que a praia fazia parte de um grande condomínio e que a divisa se fazia até as pontes, então estávamos acampando em um lugar que não causaria problema pra ninguém. Isto quem nos disse foi o próprio guarda que ficava rondando a praia. Acordamos tomamos um bom café da manhã, tomamos um banho de rio, desmontamos nossas barracas e fomos ao encontro de alguns amigos na praia da Sununga que ficava a uns 6 km da Praia Dura. Pontes sobre o Rio Escuro na Praia Dura Como o trânsito ainda estava carregado na rodovia, optamos em ir a pé para a Praia da Sununga. Caminhamos pela rodovia por quase uma hora, entramos pelo Condomínio Pedra Verde na Paia Domingas Dias e atravessamos a Praia do Lázaro até chegarmos na Praia da Sununga onde encontramos mais dois amigos para finalizar nossa jornada ao Pico do Corcovado com chave de ouro. Pronto! Agora vamos dar um mergulho neste marzão prq nóiz merece! Yeahhhhhhhhhh Gratidão!!! Retorno - 03/01/2020 - Partida 8:00am - Praia da Sununga x Caraguatatuba x São Paulo - Transporte público R$9,00 - Van R$70,00 Dormimos este dia na Praia da Sununga no Camping Guarani pagando R$25,00 para dormir com chuveiro quente e cozinha compartilhada. Acordamos bem cedo e fomos para o ponto de ônibus na rodovia pegar um ônibus para Caraguatatuba. Pagamos R$9,00 até Caraguá e demoramos umas 2 horas para chegar por causa do trânsito. Na rua ao lado do Terminal Rodoviário de Caraguatatuba haviam várias vans com transportes alternativos para São Paulo. Conseguimos uma por R$70,00 e fomos direto e mais rápido para o Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo finalizando nossa aventura de final e começo de ano hauhauhaua! Valeu! Feliz 2020... Paparazzi nos fotografou no ponto de ônibus kkk Gratidão! Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Trilha das Sete Praias - Ubatuba - SP Praias: Lagoinha, Oeste, Peres, Bonete, Grande do Bonete, Deserta, Cedro, Fortaleza. Dificuldade: Fácil Distância: 8,9 km Salve salve mochileiros! Segue o relato desta trilha fantástica situada na região de Ubatuba, litoral Norte de São Paulo onde iniciamos na Praia da Lagoinha que fica a aproximadamente 29 Km do centro da cidade e finalizamos na praia da Fortaleza 27 Km do centro de Ubatuba. A trilha é de nível fácil com poucos lugares de subida e com belas paisagens. Todas as praias contém água potável em nascentes que ficam no início das praias e existem alguns bares nas praias porém como fomos em baixa temporadas a maioria estava fechada. Partida - 06/06/19 - Ida 12:30pm - São Paulo x Caraguatatuba -> BlablaCar R$38,00 - Caraguatatuba x Praia da Lagoinha-> Ônibus R$3,80 Partimos do terminal rodoviário do Tietê em São Paulo Capital de onde combinamos com o motorista do aplicativo BlablaCar para sairmos ao 12:30pm. Saímos no horário marcado e fomos em 5 pessoas no carro, pois já havia uma pessoa fazendo o trajeto também. Viagem tranquila e segura de duas horas e meia de duração até chegarmos a Caraguatatuba já no litoral onde descemos na rodoviária e lá mesmo pegamos um ônibus do transporte público com sentido a Ubatuba e depois de aproximadamente 35 minutos descemos no ponto próximo ao supermercado Garotão. O ponto de ônibus fica na praia da Lagoinha e é onde se inicia a trilha das sete praias. Após descer no ponto é só caminhar poucos metros até a entrada do condomínio mais a frente e se informar com algum dos seguranças da entrada do condomínio onde fica a entrada da trilha que eles já estão acostumados a informar as pessoas que querem fazer a trilha. A trilha fica do lado esquerdo da praia da Lagoinha logo após um rio que corta a praia desaguando no mar, mas como chegamos com a maré já alta não conseguimos caminhar pela praia e atravessar o rio para começar a trilha. Com ajuda de um haitiano que encontramos na praia, o simpático Jean Pierre, nos informou onde seria o começo da trilha dando a volta para iniciar na entrada de um condomínio. Nos informou também onde teria um mercado mais próximo, o Mercado Garotão. Como entramos na praia não sabíamos da situação da maré cheia impossibilitando a travessia, então com a ajuda do haitiano conseguimos voltar e passar no mercado para comprarmos algumas coisas para passar a primeira noite e começar a trilha. Iniciamos a trilha já quase anoitecendo por volta de umas 17:00pm. Saímos do mercado e bem de frente atravessando a rodovia já se vê a entrada do condomínio Recanto da Lagoinha onde caminhamos poucos metros e logo após a guarita da entrada viramos na primeira rua a direita, a Rua Sabiá e caminhamos até uma outra guarita onde se inicia a trilha em uma entrada a esquerda que contém uma placa de área de preservação ambiental ao lado de uma cerca do próprio condomínio. Como a claridade estava ficando cada vez menor, passamos pela Praia do Oeste no escuro e caminhamos até a segunda praia, a Praia do Peres onde foi o nosso primeiro camping. Armamos acampamento já no escuro em um pier de pescadores que contém um gramado e um grande barracão de frente para o mar. Conversando com alguns pescadores que ali estavam fomos informados que logo de manhã um senhor que cuidava do local iria nos expulsar dali. Pensamos em caminhar mais adiante na terceira praia mas decidimos ficar e acampar por ali mesmo e apostar que o senhor não nos dê uma bronca muito grande de manhã por termos acampado ali rs. Acordamos por volta das 8:00am e quando estava saindo da barraca para lavar o rosto em uma queda de água doce próximo dali lá estava o senhorzinho que nos informaram que iria ficar zangado por causa das nossas barracas. Resolvi dar bom dia pra quebrar o gelo mas não obtive sucesso. Então acordamos fizemos um café rápido no fogareiro a gás desmontamos nossas barracas e seguimos para a próxima praia da trilha, a Praia do Bonete ou Bonetinho como é chamada pelos locais. Ficamos um dia na Praia do Bonete, havia uma bica com água potável geladinha localizada no começo da praia. A praia do Bonete tem areias claras e águas cristalinas muito convidativa a um belo banho de mar. Armamos nossas barracas bem no meio da praia em um banco de areia mais alta debaixo de algumas árvores. Nesta praia havia algumas placas proibindo a entrada e camping pois a área seria propriedade particular. Decidimos acampar na praia mesmo e não entramos mais a dentro da mata. Acordamos por volta das 8:00am e desmontamos rápido as barracas, tomamos um belo café da manhã a beira mar e ficamos um tempo contemplando a praia até partirmos para a próxima praia, a Praia Grande do Bonete. Caminhamos até a ponta da praia onde existe uma placa amarela com informações aos turistas. Iniciamos a trilha e alguns minutos depois já tínhamos um lindo visual da Praia Grande do Bonete. A trilha levou uns 15 a 20 minutos e logo estávamos na Praia Grande do Bonete. Chegamos e logo vimos que bem no começo da praia havia uma bica de água potável geladinha. Caminhamos um pouco e decidimos acampar quase que no começo da praia mesmo, do lado que não tem casas na beira da praia. Armamos nossas barracas na praia debaixo de algumas árvores e de frente para o mar. Fizemos uma fogueira para o almoço e janta e ficamos neste local por três dias. No primeiro dia conseguimos finalmente entrar no mar, conseguimos também tomar banho em um bolsão de água doce que tem atrás das pedras no começo da trilha e fizemos um belo jantar vegano pra fechar o dia com chave de ouro. No segunda dia acordamos um pouco mais tarde, colocamos as barracas pra tomar um pouco de sol, tomamos um belo café e fomos caminhar até a outra ponta da praia que olhando de longe parecia que tinha um movimento de pessoas por la. Caminhamos até lá e descobrimos que havia alguns bares abertos onde tomamos uma bela de uma gelada e carregamos nossos telefones. Retornamos ao camping e pegamos duas mochilas vazias e dois de nós retornamos a trilha até o Mercado Garotão para comprar umas geladas e alguns petiscos. Fomos e voltamos em menos de duas horas e passamos o dia neste paraíso. No terceiro dia na Praia Grande do Bonete acordamos por volta das 9:00am, tomamos café, entramos nas águas geladas daquele mar lindo de águas cristalinas iluminado por um lindo sol que contrastava com o céu inteiramente azul. Logo depois, dois de nós como combinado anteriormente, retornaram a trilha até o ponto de ônibus para aguardar mais um integrante da nossa trupe. E como iríamos passar perto do mercado já aproveitamos e compramos algumas bebidinhas, petiscos, um bom repelente, que foi para não faltar mais nada até o final da trilha. Recomendo o repelente de creme, pois o de spray não faz efeito nenhum para os mosquitos de lá hahahaha. Compramos um óleo ou essência de citronela que seria de colocar em lampiões para espantar o mosquito, mas ao invés de colocarmos em lampiões nós colocamos no nosso próprio corpo e deu muito certo ahuahauha! Este dia foi um dos mais divertidos, com mais um integrante fizemos um grande rango, bebemos algumas cervejas, bebemos algumas biritas e tomamos também o único, o verdadeiro, o legítimo, o melhor de todos, the best, o Drink do Gato. Um drink elaborado por um dos integrantes da trupe e que se tornou o sucesso durante toda trilha ahahuahuauah inclusive para alguns caiçaras. Mais informações só chamar que posso passar os ingredientes e a forma secreta de se fazer. Poucos conseguem tomar! Drink do gato! Pra vocÊ aprender! kkkkkkkkkkkkkkkkkk Não conseguimos imagens do drink pois as condições não eram favoráveis no momento após a ingestão do mesmo kkkkkkk. Ha alguns rumores de que alguns dos integrantes corriam loucamente na noite em direção do mar tentando loucamente se banhar nas águas "quentes" da praia hahauahuahua iluminado por uma lua fantástica. O integrante ainda tentava persuadir os outros a entrarem no mar com dizeres: "Gente vemmmm, ta quentinha, a água ta quentinha! Vemmmm gente! Uhuuuullll!" Hauhauhuhuah Foi sensacional! --> Drink do gato! Pra você aprender! kkkk Acordamos e mantemos o protocolo. Barracas ao sol, acender a fogueira, café forte pra acordar, ficamos algumas horas por ali aproveitando o lindo sol que fazia no dia, tomamos um belo banho de mar e logo partimos para próxima praia. A trilha fica no final da praia em um muro de pedras com algumas placas indicando o lado correto. Foi umas das partes um pouco pesadas desta trilha, talvez por causa do peso que estávamos levando, em alguns lugares a trilha se tornava um pouco ingrime dificultando um pouco nosso ritmo. Em alguns trechos também se abriam clareiras mostrando um lindo visual. A próxima praia que nos aguardava na verdade seriam duas em uma. A Praia Deserta fica junto com a Praia do Cedro e são divididas por algumas pedras, mas muito fácil de se atravessar por elas. Ou pra quem não gosta de se aventurar em pedras, existe uma trilha que passa por de trás delas muito rápida e segura também. Armamos nossas barracas na primeira praia, a Praia Deserta. Ficamos bem de frente para o mar do lado da placa da trilha das sete praias. O lugar é cheio de árvores e tem ótimas áreas para camping selvagem e proibido, como diz nas placas que encontramos novamente na praia. Acredito que não tivemos problemas com isso por causa da baixa temporada, pois a trilha é muito movimentada na alta temporada e a fiscalização talvez seja mais rigorosa. Ficamos por dois dias nestas praias, a segunda praia, a Praia do Cedro contém uma área de camping e um bar que ambos estavam fechados por causa da baixa temporada. Existe também uma bica d'água encanada bastante gelada que tanto usamos para tomar banho quanto para beber. A praia é pequena mas encantadora pela beleza. Após dois dias fantásticos nessas praias infelizmente com muita tristeza que caminhamos para a última praia da trilha. Desmontamos nossas barracas, retiramos todo o lixo, fizemos um café forte, arrumamos as mochilas e partimos para Praia da Fortaleza. Mas antes ainda tinha mais um lugar muito lindo pra conhecer, o Pontão da Fortaleza. Um lugar surreal e único que fica um pouco antes de chegar na praia da Fortaleza virando a esquerda na própria trilha. Chegamos por volta das 16:00am no Pontão da Fortaleza com um tempo de trilha de aproximadamente uma hora por causa do peso das mochilas, pois em alguns trechos da trilha o caminho se torna um pouco mais ingrime dificultando um pouco a trilha. Ficamos no Pontão por quase duas horas contemplando a beleza do lugar. Até cogitamos acampar por la mesmo, mas acabamos decidindo retornar a trilha e finalizar a Trilha das Sete Praias na Praia da Fortaleza. Andamos por alguns minutos nas areias da praia até entrarmos em umas das ruas onde se vê uma igreja. Caminhamos nesta rua e na bifurcação viramos a esquerda e caminhamos até o bar do Zé Mineiro onde fechamos nossa trilha e nosso dia com uma bela cerveja gelada. Retorno - 12/06/19 - Retorno 13:30pm - São Paulo x Caraguatatuba -> BlablaCar R$40,00 - Praia da Fortaleza x Praia da Sununga-> Ônibus R$3,80 Na própria praia da Fortaleza existe um ponto de ônibus indo tanto para Ubatuba quanto para Caraguatatuba. Aguardamos por alguns minutos e pegamos um ônibus sentido Ubatuba pelo valor de R$3,80 e descemos no ponto dos postos de gasolina. Este é o ponto mais próximo da praia da Sununga e da Praia do Lázaro. Ficamos por lá mais quatro dias no Camping Sununga e depois encontramos um BlablaCar por R$40,00 pra cada que nos levou até São Paulo e finalizamos assim mais um Mochilão pelo litoral norte de São Paulo. Vlw Mochileiros! Gratidão. ❤️ Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Dificuldade: Fácil- Categoria 1 Distância: 8,9 km Altitude Máxima: 227 m Circular: A escolher Como chegar Ubatuba está situada no Litoral Norte de São Paulo – SP. Faz divisa ao norte com a cidade histórica de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, e ao sul com Caraguatatuba (SP). Na parte oeste as divisas são com as cidades do Vale do Paraíba paulista, municípios de São Luis do Paraitinga e Natividade da Serra. Para quem vem de São Paulo, duas opções de estradas: 1- Rodovia Dutra ou Ayrton Senna/Carvalho Pinto até São José dos Campos, Rodovia dos Tamoios até Caragua e Rodovia Rio-Santos (sentido Rio de Janeiro) até Ubatuba. 2- Rodovia Dutra ou Ayrton Senna/Carvalho Pinto até Taubaté e Rodovia Osvaldo Cruz direto até Ubatuba. Saindo de Minas Gerais: 1- Rodovia Antonio Simões de Almeida (MG-173) até Paraisopólis, a seguir pela (SP-123) até Taubaté e a partir daí Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) até Ubatuba. 2- Rodovia dos Bandeirantes (MG-158) até Cruzeiro, a seguir pela Presidente Dutra (BR-116) até Taubaté e a partir daí Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) até Ubatuba. Para chegar em Ubatuba saindo do Rio de Janeiro, a melhor opção é a Rodovia Rio-Santos, direto do Rio a Ubatuba. A trilha começa na Praia da Lagoinha, para chegar até a praia é necessário entrar pelo condomínio que fica a margem da Rio-Santos, para deixar o carro é necessário pagar a zona azul. A Trilha Essa é uma trilha bem tranquila, ideal para iniciantes e garante um belo passeio pelo litoral. Ela começa na Praia do Oeste e passa pela praia do Peres, Praia do Bonete, Praia Grande Bonete, Praia Deserta, Praia do Cedro e praia da Fortaleza. Fizemos essa travessia no carnaval dia 02/03/2014, não recomendo faze-la em datas festivas onde o litoral esta cheio, a trilha acaba ficando com bastante turista o que tira um pouco a graça das "praias desertas" Quem me acompanhou dessa vez foram meu pai, minha mãe, minha esposa e meu amigo João Paulo, essa foi a primeira trilha da minha mãe e da minha esposa. Iniciamos nossa caminhada na praia da Lagoinha, para achar o inicio da trilha não tem segredo, ela começa no lado esquerdo da praia, logo após o rio(nos falaram que atravessaríamos com água até na cintura, mas dessa vez não cobriu nem a canela), o começo da trilha é uma caminha tranquila com muitas arvores, ainda com casas do lado esquerdo e com a maior quantidade de turistas devido a ser o caminho para algumas praias que só se chega de barco ou pela trilha. Aproveite para apreciar a bela vista do mar do lado direito da trilha. A caminhada até a praia da Bonete leva em torno de 1 hora com uma caminhada tranquila e parando para tirar fotos e apreciar a paisagem, as praias até lá tem uma infraestrutura simples, a praia do Perez já possui quiosque, na praia do Bonete existem uma infraestrutura melhor com quiosques, algumas casas e fica com bastante turista, aproveite para descansar até seguir caminho para a praia do cedro, desse ponto para frente a trilha já fica um pouco mais fechadas, com a primeira subida e já praticamente sem turistas. Para continuar a trilha vá até o canto esquerdo da praia, mas não siga a trilha que passa ao lado direito da casa vermelha, você precisa ir margeando a mureta do lado esquerdo da casa e entrar em uma pequena trilha entre as duas casas, dali para a frente começa primeira subida, ao final da subida vai existir um "cruzamento" com trilha para a esquerda e direita, continue em frente. A subida judia um pouco mas o visual do topo compensa, ao final da subida a praia Deserta e a praia do Cedro se encontram a esquerda, são duas praias separadas apenas por uma pedra. A Praia do Cedro é onde geralmente o pessoal acampa, a trilha para a praia da fortaleza fica mais ou menos no meio da praia, é uma subida com um trecho um pouco ainda mais fechado, dali até a praia da Fortaleza restam mais ou menos 40 minutos caminhando tranquilo. Após o final da subida, caminhando mais alguns minutos já é possível avistar a ponta da praia da Fortaleza. Após avistar a ponta faltam poucos minutos de descida, quando estiver praticamente no nível do mar haverá uma bifurcação na trilha, a trilha da direita leva até a ponta da praia da Fortaleza, a trilha da esquerda leva até a praia da Fortaleza, se decidir ir até a ponta deverá depois voltar e continuar a trilha da esquerda. A praia da Fortaleza já é uma praia bem "populosa" com muitos barcos e lanchas ancoradas, barzinhos e tudo mais. Daqui você tem três opções, voltar a trilha a pé até a praia da Lagoinha, pegar um ônibus e voltar pela Rio-Santos ou pegar um barco, nós escolhemos voltar de barco, a viagem dura pouco menos de 20 minutos e nos custou R$150 para 5 pessoas. Essa é uma trilha que agrada a todos, quem nunca vez consegue faze-la sem maiores problemas e quem já tem experiencia pode curtir a beleza do litoral norte, só aconselho realmente não faze-la em feriados na alta temporada para poder curtir mais as praias, no passado a trilha se chamava "7 praias desertas", hoje já não são tão desertas assim e durante os feriados menos desertas ainda. Bônus Vídeo gravado na volta de barco até a praia da Lagoinha.
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Ola rapaziada, Entre os dias 26 e 30 de dezembro de 2018 eu e mais 5 amigos fizemos uma travessia de Santos a Ubatuba em caiaque (surfski) e canoa havaiana. Ao todo fomos em 2 surfski individuais 2 canoas V1 e uma canoa OC2 e como prezamos pelo desempenho dos caiaques e canoas precisamos de um apoio em terra por quase todo o caminho. O apoio em terra foi feito por 2 carros (5 grandes parceiras e 1 linda criança), que foi fundamental para o sucesso em nossa viagem, pois não tínhamos espaço para levarmos nada além da comida e da água do dia (1l de água para cada 10km). Colocarei aqui um rápido diário de bordo, o qual publiquei em meu instagram (@leo_roke). Além de minha conta pessoal, também existe um perfil da nossa equipe de travessia chamada Anamauê Va'a (@anamauevaa). Vale ressaltar que esse relato é referente a segunda travessia feita, a primeira ocorreu na virada de 2017 para 2018 com uma canoa V6 e o percurso realizado foi de Niterói a Santos. Nesta segunda edição percorremos cerca de 200km durante 5 dias. Remamos por volta de 5 horas/ dia e repetimos o esquema feito na primeira edição - 45min remando por 15min de descanso, este podendo ser em alguma praia ou em alto mar mesmo. Para mim a viagem começou por setembro 1mes depois de voltar a viver em Santos. Já tinha uma enorme vontade de fazer essa travessia e comecei a conversar com pessoas que já fizeram alguma ou conheciam nosso litoral. Uma dessas pessoas foi o Zé (da @canoacaicara) que uns 15 dias depois falou "e ai...bora mesmo? Um amigo (@lucasmiom) de Ubatuba comprou uma OC2 e eu sugeri levarmos remando!" Ja éramos 3. Aos poucos somaram a nós @caue.serra, @nilsonfreepaddle e nos 45min @adonisespejo No início contávamos com o apoio em terra de @jessienakayama e @erika_kocssise depois somaram a elas @ceurubio@brazjuliana e @gr4cinha que facilitaram demais nossa trip. Eu não sei o que motivou cada um da expedição. Se auto conhecimento, aprendizado do esporte, necessidade de estar só, curtição ou sumir por 5 dias. Mas isso juntou 6 amigos para viver uma experiência única que elevou o nível das nossas viagens, do nosso conhecimento pelo esporte e vários outros pontos. *Dia01 - Santos >>> Bertioga Apesar deste trajeto já ser bem conhecido por todos nós o fato dele ser o primeiro dia de uma longa jornada gerou uma certa ansiedade. Não sabíamos o que íamos enfrentar e a previsão não estava muito animadora. Era previsto um vento leste, de moderado a forte, que em grande parte do percurso seria contra. Porém o vento não entrou tão forte e ainda encontramos algumas ondulações que nos ajudaram bem, rolando até um surf. A primeira e a terceira parada fizemos em água, a segunda na praia do Éden no Guarujá e bem perto do nosso destino paramos em Camburizinho para aproveitar a tranquilidade de uma praia deserta em meio às festas de fim de ano. Expectativa 38,8km, vento leste (contra) de moderado a forte, sol forte Realidade 39,8km, vento leste fraco, ondulação a favor e sol entre nuvens. Agradecimentos a @sofis_surfree(mulherada da um confere no @maredoce_), ao corpo de bombeiros de Bertioga e ao Everdan Riesco, capitão da Brucutus. **Dia02 - Bertioga >>> Bora Bora Uma das pernas que mais me surpreendeu, talvez por eu não esperar muito da região. As praias de Bertioga, Riviera e Boracéia são extensas, com uma faixa de areia larga e de cor escura. Particularmente eu prefiro o contrário, quando tempos costões de pedra e praias curtas, o fato da paisagem mudar toda hora anima a remada! De fato, estava um pouco fora do que vimos e esperávamos ver, mas não foi bem assim. A vista dessas praias do alto mar é linda, o paredão da Serra do Mar impressiona. A remada foi muito calma, sem vento nem onda, porém o sol e o fato de não conseguirmos parar em terra em nenhum momento pesou um pouco. Desembarcamos no cantão de Boracéia, Bora Bora, e fomos muito bem recebidos no Surf Park do amigo e remador @netocantao, Dona Dirce e Joyce. Expectativa 35,1km uma parada em terra em Itaguaré, vento e ondas fracas, sol forte Realidade 41,8km, nenhuma parada em terra, sem vento nem onda e sol queimando a moleira. ***Dia03 - Bora Bora >>> Barequecaba Agora a brincadeira começou a ficar legal!!!! O Guarujá é lindo mas é nossa casa, nosso dia a dia de treino, e a perna de Bertioga a Bora Bora como comentei no Dia02 foi um pouco monótona, de Bora Bora em diante que os paraísos começaram a aparecer. Uma perna bem esperada por todos, dia lindo de céu limpo e água clara (vejam em um dos mini vídeos - sem filtro nem edição), sol forte e paisagens lindas. Ver de longe as praias que sempre frequentei desde adolescente tornou o dia mais especial, sem contar a parada das "ilhas", que recebem este nome peculiar, e de Pauba, onde aproveitamos a residência do tio do Zé para descansarmos bem! No final do dia fomos muito bem recebidos pelo Toko em Barequecaba com um banquete de almoço em sua casa. Dia de remada tranquila com vento e ondas fracas. Expectativa: 40km, nem nos preocupamos em ver a previsão de ondas e vento Realidade: 45,6km, ondas e ventos fracos Agradecimentos: Toko, tio Zé e mais uma vez o apoio em terra que agilizou nossa hospedagem!!! ****Dia04 - Barequeçaba >>> Tabatinga "O dia da lestada" e mais 42,2km p soma Se tinha algo que queríamos muito evitar era um dia de vento leste forte, principalmente no trecho de Ilha Bela a Caraguatatuba, um canal bem exposto onde não teríamos como fugir nem um pouco do vento. E foi exatamente o que aconteceu! Saímos tarde de Barequeçaba, todos estávamos bem cansados e como seria um dia que não teríamos o apoio em terra foi consentimento de todos fazermos um dia sem pressa de nada. Logo que viramos a primeira ponta paramos em uma pedra que dava para saltar e ficamos um tempo nos divertindo por ali. Quando voltamos a remar pegamos um trecho de mar muito picado. Para mim que estava com um surfski bem instável foi bem chato, ainda mais que carregava um peso um pouco maior dos outros dias, estava bem difícil manter o barco alinhado! Cruzamos o canal da Ilha Bela em direção a Ilha das Cabras. Lugar lindo de água clara e cristalina onde fizemos uma pausa para mergulho rolou até foto com uma estátua do Neptuno no fundo do mar. Saindo da ilha das Cabras fizemos uma pausa para almoço na praia do Perequê com direito a PF e até uma cervejinha. Do Perequê fomos rumo a praia da Armação, que para mim foi o melhor trecho de toda viagem. O vento estava forte e a favor, o que chamamos de Downwind, e meu caiaque encaixou muito bem nas ondas, como eu não estava preocupado em fazer o melhor traçado, ou a melhor 'linha', fui uns 2km rumo ao meio do canal e depois aproveitei toda a ondulação surfando muito bem!!! Na praia da Armação contamos com o apoio do pessoal da @basealphailhabela, descansamos, tomamos uma ducha e seguimos para travessia do canal. Remamos praticamente 2h 30min com vento contra e forte de aproximadamente 14nós. Chegamos escurecendo na Ilha do Tamanduá logo em frente da praia de Tabatinga onde iríamos dormir. Em Tabatinga contamos com o apoio do pessoal da @ecopaddle para passar a noite. Pessoal muito gente boa!!! . *****Dia05 Tabatinga >>> Itaguá Se o Dia04 foi o dia mais completo em relação à remada o 05 foi em relação às belezas naturais e a satisfação! Começamos o dia bem cedo, por volta das 6h da manhã já estávamos com os barcos na areia e fomos muito bem recompensados por isso. Em menos de 30min de remada fomos surpreendidos por alguns golfinhos que passavam muito perto de nós, ALGUNS!!! Saímos de Tabatinga rumo a Ilha do Mar Virado. Lugar lindo de água cristalina, muito cristalina, ao ponto de vermos o fundo do mar de cima das canoas. E foi engraçado qdo percebemos isso! "Meeeeeu olha pra baixo!!!" Mas infelizmente como não existe nenhum local onde poderíamos desembarcar fizemos uma rápida pausa e seguimos para Ilha Anchieta. Aproveitamos a estrutura da ilha para descansarmos bem. Fizemos nosso "almoço", cochilamos e ainda visitamos o antigo presídio. Saímos da ilha rumo a praia do Cedro onde encontramos o pessoal do @ubatubahoe e finalizamos nossa travessia em companhia do pessoal de apoio! Chegamos na data prevista, dia 30 dez, descansamos 31 e fechamos e celebramos o fim de 2018 com chave de ouro. Expectativa: o melhor dia da travessia Realidade: 45,5km, dia limpo, céu claro, vento fraco. O melhor dia da travessia. É difícil mensurar, mas certamente uma das melhores viagens da minha vida! As vezes viajamos para longe p ver algo bonito, diferente, mas não damos conta de como nosso #quintaldecasa é lindo! Espero realmente no final deste ano estar de novo planejando mais uma travessia e fazer uma terceira edição do @anamauevaa No início de cada manhã, minutos antes de sairmos, um de nós fazia uma rápida consideração. A primeira foi do Zé que falou que sua maior intenção era sairmos da expedição mais amigos que entramos. E felizmente foi isso que aconteceu. A viagem e o planejamento foram perfeitos não tivemos uma 'conversa' mais séria, não tivemos que tomar nenhuma decisão, apenas curtimos e nos respeitamos a viagem inteira. Agradeço imensamente todos os responsáveis pelo sucesso da nossa travessia. Todos já citados pelas hospedagens, ao Celso Filetti pelo #surfski, ao @zemarcosjr pelos equipamentos e mais uma vez as meninas que fizeram nosso apoio em terra.
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- canoa havaiana
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TRAVESSIA PICINGUABA X PURUBA : ( 10 praias em UBATUBA-SP)
DIVANEI postou um tópico em Trilhas em São Paulo
TRAVESSIA: PICINGUABA x PURUBA .....................Olhos ao mar e uma esperança que parece nunca ter fim. Espectadores somos nós, numa noite agradável à beira da praia de PICINGUABA, simples ouvintes de uma tragédia soluçada por uma mãe e uma esposa que ainda aguarda a volta do filho e do marido que o mar tragou para sempre num longínquo dia de Páscoa. Aquela senhora que cambaleia de bêbada pelos dias que ali estivemos e que às vezes nos fez desdenharmos da sua condição, acabara por nos apunhalar o coração com sua história de vida. A sua narrativa vai nos desconcertando e aos poucos vamos nos tornando passageiros da sua história, sendo levados juntos à embarcação que ao colidir nos arredores da Ilha das Couves, naufragou e vitimou seu marido e seu filho de 7 anos de idade. E lá está ela, mesmo depois de mais de uma década, ainda a olhar para o mar na esperança de ver seu marido e seu filho voltar, e lá estamos nós, com um nó na garganta e eu já com um véu nos olhos capaz de inundar mais de um oceano. Quem nunca leu ou ouviu falar das histórias contadas de naufrágios e famílias destroçados pelas agruras trazidas pelo mar, mas quantos tiverem a oportunidade de poder escutar da boca daqueles que por isso passaram? Essa história ouvida numa noite escura à beira da praia, num acaso inesperado, vai compondo as memórias guardadas num canto das nossas cabeças, as memórias de viagens, as histórias guardadas numa vida de descobertas, aventuras e encantos................. ( A equipe ) Depois de quase dez dias desfrutando das praias e ilhas incríveis no norte de Ubatuba, na divisa com Parati-RJ e ser abastecido por uma infinidade de histórias, não aguentava mais escutar piadinhas da Aline e da minha filha Julia, sobre eu ainda não ter inventado uma trilha naquele recesso de fim de ano. A gente quer sossegar, ficar quieto no nosso canto, mas essas pessoas insistem em ficar nos cutucando, em ficar nos desafiando, então passei a mão no mapa e de última hora resolvi montar uma travessia pelas praias que nos cercavam. A caminhada que tracei começaria ali mesmo pela praia de Picinguaba e na minha cabeça poderia ser finalizada na Baia de Ubatumirim, um percurso longo, mas tranquilo, passando por praias selvagens e urbanas, um apanhado geral do que o Litoral Norte Paulista tem de mais sensacional. O dia estava lindo, sem nenhuma nuvem no céu e o sol reinava soberano e não havia motivos para carregarmos muita coisa, poderíamos comer pelas praias que passássemos e era certeza que no final da tarde já estaríamos de volta para o churrasco em família que nos propusemos a fazer. Mesmo assim, apanhei uma mochilinha e dentro dela joguei meu estojo de primeiros socorros, uma capa de chuva e 2 sacos grandes de lixo, agasalho e uma comida reserva, mas claro, era só um exagero sem fundamento de montanhista já meio cabreiro com grandes travessias e grandes expedições. A travessia ia ser um divertimento só, tanto que eu ia de sandália, mas aconselhei as meninas a colocarem um tênis na mochilinha delas porque a previsão era de atravessar uma meia hora de trilha entre duas praias. (PRAIA PICINGUABA) Além da minha filha Julia e da amiga Aline, o outro que comporia o grupo seria nada menos que meu amigo de infância, Rogério, esse sim, companheiro de uma infinidade de perrengues e roubadas memoráveis, mas que nos últimos anos estava afastado do mundo da aventura. Nos despedimos da família e descemos os degraus da casa onde estávamos abrigados e ganhamos logo o minúsculo centro da tradicional vila de pescadores da PRAIA DE PICINGUABA, um lugar pacato e tranquilo e que só agora parece ter ganhado mais notoriedade porque serve de partida para quem quer ir conhecer a Ilha das Couves. Tomamos, portanto, a rua principal, na verdade a única do vilarejo e vamos seguindo em direção à Rio-Santos, deixando as águas transparentes da praia para trás e ganhando a subida do asfalto carcomido e 15 minutos depois somos obrigados a parar no mirante de onde se descortina uma das mais incríveis vistas do litoral de São Paulo. Aos nossos pés a foz do Rio da Fazenda que ao se encontrar com o Rio Picinguaba, desagua no mar em tons de vermelho, num cenário impressionante e como bônus, nosso olhar pode se deleitar com os 3,7 km da selvagem praia da Fazenda. (MIRANTE FOZ DO RIO DA FAZENDA) Nossa caminhada pelo asfalto vai seguir por não mais que 15 minutos, talvez um pouco menos, porque aí deixaremos a estrada pavimentada em favor de um caminho de terra que pegamos para esquerda, acompanhando o próprio Rio Picinguaba por dentro da floresta sombreada até que o mundo se abre à nossa frente nos apresentando agora de perto o encontro com o Rio da Fazenda já devidamente abastecido pelo Picinguaba e ambos acabando seu ciclo no oceano Atlântico. Do outro lado do rio está a Grande Praia da Fazenda, eleita uma vez por um jornal inglês como uma das 10 praias mais bonitas do Brasil. ( TRAVESSIA DO RIO DA FAZENDA) O Rio da Fazenda ali na sua foz terá que ser atravessado com a água pelo peito, o que pode assustar alguns que não sabem nadar, mas com a maré mais baixa, passamos de boa, apenas cuidando para que as mochilas não molhassem. Aliás, dos 4 caminhantes, somente a Aline não sabe nadar e é com ela que tomamos mais cuidado, mas a travessia acabou por ser tranquila e logo adentramos definitivamente na PRAIA DA FAZENDA e fomos chapinhando em suas águas calmas e transparentes, batendo papo e vez por outra brincando de catar conchinhas, que logo iam sendo abandonadas porque ali é uma praia que pertence ao Parque Estadual da Serra do Mar e não se pode levar nada, nem uma mísera pedrinha. Uns 2 km de caminhada na areia da praia já nos levam perto da saída de acesso para a sede do Núcleo Picinguaba e é por ali que chegam os turistas de carro, mas felizmente, enquanto outras praias ficam entupidas de gente, essa praia não conta com mais de uma dúzia de gatos pingados porque aqui não existem bares, lanchonetes, quiosques e nem quaisquer outras comodidades, é ambiente bruto e selvagem a serviço da paz e do sossego. (PRAIA DA FAZENDA) Ainda na Fazenda, temos à nossa frente mais 1,5 km de pernadas até interceptarmos mais um rio, mas dessa vez bem menos que o anterior, que faz a alegria dos meninos pequenos por ser raso e inofensivo e logo que o cruzamos, paramos no final da praia para um breve descanso e gole de água numa bica providencial, antes de encararmos o nosso próximo desafio, agora mato à dentro. (PRAIA DA FAZENDA) A trilha vai subindo aos poucos, é um caminho aberto e desimpedido que muito provavelmente recebe manutenção por parte do Parque Estadual e é surpreendente que se possa seguir essa trilha sem ser molestado pelo excesso de burocracias e regras do próprio parque e isso é algo raro em se tratando desse tipo de unidade de conservação. É uma caminhada gostosa e eu apenas de sandálias, consigo evoluir tranquilamente mesmo tendo que cruzar por alguns pequenos atoleiros e não demora muito, talvez uns 20 minutos já damos de cara com uma saída a esquerda de onde já escutamos o barulho do mar e em 5 minutos estamos na beira da água. Não sei nem se podemos chamar aquilo de praia por conter apenas alguns metros quadrados de areia, mas não se engane, a PRAINHA DO CIRILO, nome me soprado pelos nativos, tem como principal atração uma grande piscina natural com fundo de areia e para aplacar o calor, corri para dentro dela enquanto os outros caminhantes faziam uma pausa para morder uns salgadinhos. O mar estava quente, como jamais havia visto nesse pedaço de litoral e foi difícil largar aquela água maravilhosa, mas quando achamos que era hora de partir, não tive problemas de correr para o riozinho de agua doce que ali desagua e tirar todo o sal do carpo naquele dia quente de verão. ( PRAINHA DO CIRILO) De volta à trilha, vamos subindo lentamente até que ela atingi seu cume, que nem é tão elevada assim e começa a descer suavemente em direção a nossa próxima praia, passa por uma construção em ruína e logo estamos com os pés na areia da deslumbrante e quase selvagem PRAIA BRAVA DA ALMADA. ( PRAIA BRAVA DA ALMADA) É incrível a belezura dessa praia, uma praia de uns 700 metros de comprimento com muita sombra e muitas amendoeiras e o melhor de tudo é ver que não mais de uma dúzia de pessoa por lá estavam, contando com o que estavam no mar. A Praia Brava da amada é mais uma que pertence a unidade de conservação e mesmo estando próxima à vila da Almada, ainda se mantém totalmente vazia e a vontade que dá é de sentar ali e nunca mais sair, mesmo porque, da última vez que aqui passei, vindo pelo outro lado, encontrei um mar revolto num dia chuvoso e agora o mar estava um espelho, um lago tranquilo e sereno, um convite para nadar ou simplesmente para se deleitar com a paisagem deslumbrante. Eu quero nadar novamente, mas as meninas e o Rogério querem caminhar, então atravessamos toda a areia da praia até o riozinho que desagua do seu lado direito e interceptamos a trilha. O caminho que liga uma praia à outra não é surpreendentemente largo, quase uma estrada e a surpresa é saber que meros 15 minutos separam a fascinante e deserta praia Brava da PRAIA DO ENGENHO (300 m) e até que essa outra praia ainda se mantinha tranquila se comparada a da Almada. A praia do Engenho também é uma praia bonita, aliás não veremos praias feias nessa parte do litoral, o que diferencia cada uma é o número de gente que vamos encontrar nelas. Encontramos muita gente no Engenho, mas a atração principal é uma tartaruga enorme que o pessoal do Projeto Tamar estava soltando naquele exato momento. (PRAIA DO ENGENHO) Assim que a Tartaruga se foi, picamos a mula para a outra praia que se separa do Engenho apenas por uma língua de rochas e não mais que 5 minutos somos apresentados à uma praia lotada, onde havia fila até para entrar no mar. As pessoas se entulham na PRAIA DA ALMADA (400 m ) simplesmente pela comodidade de poder chegar com o carro quase na areia e se esbaldar nos quiosques e nas facilidades oferecidas. Nosso objetivo naquela praia muvucada era descobrir um meio de cair fora dela, já que no canto direito não havia passagem para lugar nenhum, aí com uma conversa com os locais, descobrimos que teríamos que subir a estradinha de asfalto até um mirante e de lá interceptar a trilha que nos levaria para a próxima praia do nosso roteiro. Fugimos de lá por dentro do estacionamento totalmente lotado, de onde novos banhistas tentavam entrar quase se pegando no tapa com os flanelinhas, era mais gente querendo se juntar ao caos enquanto a gente estava livre, sem nenhuma preocupação, apenas curtindo nosso roteiro levado pela maior máquina de locomoção já inventada em todos os tempos, nossas pernas. (PRAIA DA ALMADA) Ganhamos, portanto, a estradinha de asfalto e vamos subindo para valer em meio ao sol escaldante do início de tarde. O caminho não tem erro, é a própria estrada que liga a praia da Almada à Rio-Santos e vamos subindo lentamente, tentando aproveitar a sombra que por vezes se precipita para dentro do asfalto quente. Nesse caminho, as meninas já dão sinal de cansaço e é nessa hora que a gente aproveita para dar uma zuada nas novinhas dizendo que quem não aguentar pode simplesmente esperar passar o ônibus e voltar para casa, mas as meninas são tinhosas e não querem entregar os pontos para velha guarda. Falando em velha guarda, e põe velha guarda nisso (rsrsrs), Rogério ligou o turbo e nos deixou para trás e quando pensei que a Julia iria sucumbir de vez, ela também acelerou o passo e 40 minutos depois da Almada, chegamos ao MIRANTE DE UBATUMIRIM, na verdade uma das vistas mais belas de todo o litoral Paulista. A baia de Ubatumirim composta pela praia de mesmo nome e da praia do Estaleiro do Padre é daqueles lugares para se sentar e apreciar a beleza, num mar que se abre em cores e tons de azul e verde, com a Serra do Mar protegendo o cenário num cartão postal impressionante. Junto ao Mirante, uma lanchonete com o nome de Chica serve de referência e foi construída mesmo em um lugar estratégico e ali paramos para um gole de água e um refrigerante gelado. (MIRANTE UBATUMIRIM) (MIRANTE BAHIA DE UBATUMIRIM) Com a cabeça mais fresca e já tendo perguntado para os caiçaras de onde partia a trilha que nos levaria à próxima praia, tiramos uma última foto do mirante e voltamos para nossa pernada e não andamos nem 100 metros, já interceptamos a trilha de acesso do lado esquerdo da estrada, logo após uma jaqueira. É um caminho largo que vai descendo para valer e é preciso tomar cuidado para não escorregar. Uns 200 metros abaixo damos de cara com uma construção que deverá se transformar em mais um quiosque com vistas excepcionais para praia do Estaleiro e toda a baia. A trilha contorna o terreno carpido, passa por uma cerca de arame e desce até um amontoado de casa até desembocarmos de vez no canto esquerdo da PRAIA DO ESTALEIRO DO PADRE. (PRAIA DO ESTALEIRO DO PADRE) A praia do Estaleiro tem 1800 m de comprimento, o mar calmo feito um lago e com uma característica diferente de quase todas as praias do litoral de São Paulo. Num primeiro momento é estranho ver os carros na areia, espalhados de qualquer jeito, sem uma organização distinta, mas prestando bem atenção, isso acaba nos remetendo às décadas passadas quando era comum esse tipo de atitude com as famílias acampando com suas enormes barracas na areia. Acampar hoje não é mais possível, mas ficou o estilo quase único, a diferença é que hoje os carros são de novas gerações e a música vinda dos seus potentes alto-falante, uma porcaria inaudível. Sem nenhum compromisso com o tempo, vamos chapinhando nas águas rasas da baia, olhando o movimento dos banhistas e como o estômago já anda roncando, procurando um lugar para comer algo mais consistente, mas as passadas vão rendendo e quando chegamos à beira o rio Ubatumirim, que divide a praia do Estaleiro com a própria PRAIA DE UBATUMIRIM, resolvemos deixar para forrar o estômago só no final. Minha grande preocupação quando rascunhei esse roteiro era a passagem pelo Rio Ubatumirim, já que na minha única passagem por aqui, num dia de chuvas torrenciais, peguei o rio com a maré alta e pensei não ser possível atravessá-lo sem que se conseguisse um barco, uma canoa, mas ao chegarmos na foz, encontramos um rio raso e o cruzamos com a água pela cintura e adentramos de vez na Praia de Ubatumirim. (TRAVESSIA RIO UBATUMIRIM) A praia de Ubatumirim não difere muita da praia do Estaleiro, só que os carros ficam confinados na parte superior da areia da praia devido a instalação de mourões de madeira. É uma praia evidentemente com muita gente, mas por conter mais de 2km de areia não é difícil encontrar sossego no canto direito é para lá que nos dirigimos com a brisa da tarde batendo no rosto. É uma caminhada gostosa, um ar de amplitude com aquele mar lindo, cheio de ilhas que se descortina à nossa frente e quando chegamos ao seu final, o Rogério e as meninas já colam em um carrinho de sorvete, enquanto eu vou escalar a encosta rochosa para tentar uma foto com as duas praias de quase 4 km a nos encher a vista. A minha intenção era só chegar até o final dessa praia , mas quando estávamos no mirante, ainda no alto da serrinha, nos chamou a atenção a possibilidade de acrescentar mais uma praia no nosso roteiro e como a maré estava baixa, a passagem para praia da Justa estava sendo possível ser feita por dentro do mar , beirando o costão. (PRAIA DE UBATUMIRIM) Existe um caminho que liga Ubatumirim à PRAIA DA JUSTA, mas nem chegamos a investigar, botamos as mochilinhas nas costas e nos enfiamos mar adentro, tendo ao nosso lado a Ilhota do Maracujá e menos de 10 minutos depois estávamos novamente pisando na areia. A Justa é uma praia pequena se comparada às anteriores ( 300 m) e nos chama a atenção o fato de ser um lugar vazio, onde duas ou três lanchas estavam estacionadas. Aqui temos um clássico exemplo da preguiça humana, que prefere se acotovelar em praias lotadas enquanto praias como essa, apenas por ser preciso míseros minutos de caminhada, ficam jogadas às traças. (ILHA DO MARACUJÁ) Mais de 20 km de andanças sob um sol de rachar coco, nos deixou exaustos e ao chegar ao final da nossa jornada, nos sentamos em um quiosque que serve comida para abastados e de frente para praia, ficamos a comtemplar aquele mar e seus barquinhos num vai e vem hipnotizante. Nossa missão estava cumprida, realizamos o trajeto do qual nos propusemos a fazer e como prêmio, sonhamos ser ricos apenas uma vez na vida e pedimos logo uma porção de camarão e de cação e enquanto a iguaria banhada a fios de ouro era preparada, corremos para o mar e fingimos ser donos de uma lancha chiquetosa que por ali boiava e a fizemos companhia, boiando ao seu lado até que a Aline nos chamou avisando que o chefe já iria trazer a comida. (PRAIA DA JUSTA) Comemos devagar, saboreando cada perna de camarão, até que resolvo perguntar à um nativo a direção do caminho que poderia nos levar de volta para Rio-Santos no intuito de pegarmos um ônibus de volta para Vila de Picinguaba. O caiçara se espanta quando descobre que estávamos vindo a pé da vila distante e sem nos dar chance de defesa já diz logo na cara: “ Seis veio andando de Picinguaba, porque não vão até Puruba”. Pronto, foi a deixa para o diabinho da comichão pular para o meu ombro e ficar infernizando minha cabeça: “ Vai lá Divanei, quem fez 9 praias faz 10, vai lá, o que são só mais uma hora de caminhada numa trilha subindo esse morrinho de nada? ” (PRAIA DA JUSTA) Dando ouvidos aos conselhos do diabinho, arrastei a Julia, a Aline e o Rogério comigo e com a barriga cheia, mas a alma transbordando de más intenções, caminhamos pelos quase 300 m da Praia da Justa, cruzamos um riacho pela canela e junto a uma casinha, perguntamos a um nativo pela trilha, que estava ali justamente no final da praia. Antes de subir a trilha, calçaram os tênis e eu não tinha outra opção a não ser a de seguir de sandálias mesmo. A trilha é larga, mas em certos momentos o mato acabou por tomar conta, mas nada que atrapalhasse nossa caminhada, que seguia firme e decidida com o objetivo de pôr fim aquela travessia definitivamente. Vamos cruzando por baixo de uma floresta exuberante às vezes vendo o mundo distante através de algumas janelas que iam surgindo para os vales e montanhas. Meia hora depois, talvez menos, cruzamos por um grande atoleiro e vários pequenos riachos são cruzados e em outros 15 minutos saímos no aberto, uma antiga plantação de mandioca, com uma placa indicando uma pequena trilha num aceiro ( corte no mato em forma de estradinha para proteger uma certa área contra fogo), então adentramos nesse caminho que logo voltou a ficar largo e de passagem desobstruída , mas 10 minutos depois esse caminho se perdeu no meio da floresta, nos deixando sem pai e sem mãe , sem saber para onde seguir. Procuramos a trilha, vasculhamos cada canto ao redor e nada. Voltamos para ver se não a havíamos perdido um pouco antes, mas nada encontramos, pode ser mesmo que não tenhamos procurado o suficiente, o certo é que agora teríamos que tomar uma decisão: Quando a gente é jovem, costumamos tocar o foda-se, fazer umas porra-louquisses inconsequente. A gente acaba por tomar decisões sem pensar muito nas consequências, vai meio que por impulso, é da nossa idade fazer estupidez, mas aí quando a idade chega e a maturidade já toma conta do nosso bom senso, a gente descobre que isso não tem nada a ver com nada e que quem viveu tomando decisões cretinas, nunca vai aprender mesmo, então, reuni o grupo todo e com o aval do Rogério, decidimos tocar o pau no mato, arrastar aquela floresta no peito e que os deuses tenham pena da nossa alma . (rsrrsrsrsrsrsrr) Liguei o gps do celular e fizemos um estudo prévio do terreno. Estávamos quase no alto do morro e nos pareceu que o melhor caminho seria passar pelo topo, então foi para lá que nos dirigimos, inicialmente tentando nos livrar dos cipós e arbustos parecidos com palmeiras. A cada metro avançado era um corte que ganhávamos, afinal de contas estávamos todos apenas com roupas próprias para banho. No começo até fui iludido pela vegetação e cheguei a pensar que passaríamos fácil, mas conforme fomos avançando os gritos de murmúrios e ranger de dente foram aumentando, era as meninas que gritavam a cada espinho e a cada corte que a vegetação lhes presenteava, a cada mosquito, a cada borrachudo, era um xingamento novo que eu recebia por tê-las colocado naquela enrascada. O avanço era lento e o Rogério já estava falando para apressarmos o passo para não termos que dormir no mato e aí foi que dei graças por ter pego alguns equipos de emergência. Já fazia mais de uma hora que a gente tentava nos livrar da vegetação e parecia que não saíamos do lugar, a não ser quando tentávamos descer um barranco liso e a força da gravidade nos dava uma forcinha, nos empurrando morro à baixo em escorregões memoráveis. Meus pés não tinham mais lugar para furar e para cortar e as pernas das meninas já estavam todas retalhadas, quando tomamos a decisão de descer por dentro de um rio seco, uma calha da montanha que logo brotou água e matou nossa sede. As meninas já estavam emputecidas de tanta raiva, mas era preciso seguir em frente. Contornamos um desnível com uma pequena cachoeirinha e perdemos altitude rapidamente e aí conseguimos nos deslocar um pouco mais rápido por dentro do riacho até darmos de cara com umas mangueiras pretas, bem na capitação de água do vilarejo de Puruba, onde ao lado interceptamos uma trilha mais carpida e descemos até o Rio Quiririm. Chegar às margens do Rio Quiririm poderia até ser um alívio se não fosse o fato do rio ser extremamente fundo e largo e como a Aline não sabe nadar, o jeito foi tentar margeá-lo até que ele se encontre com o Rio Puruba e ganhe o mar, onde fica largo e raso, dando passagem para a praia, mas como por infelicidade fomos sair numa área de mangue, estava quase impossível passar andando pela margem e aí não tivemos outra alternativa senão tentar chegar a sua foz andando por dentro do rio. Fui guiando o grupo, inicialmente com a água na cintura, nos segurando nos galhos da margem e tomando cuidado com as pedras infestadas de cracas e ostras que cortam feito navalha. O avanço era lento, as meninas o tempo todo resmungando porque diziam que a qualquer momento poderiam ser comidas por uma sucuri ou outra cobra comedora de gente e não adiantava nada falar que esse não era o perigo porque eu e o Rogério já não gozávamos mais de nenhuma credibilidade com elas. A margem foi ficando cada vez mais funda e quando chegou ao meu pescoço, me veio a cabeça que nosso avanço pelo rio tinha chegado ao seu final e que não haveria outro jeito senão eu tentar atravessar o rio a nado e ir procurar um pescador com alguma canoa para nos tirar da enrascada em havíamos nos metido. Aliás , já fazia tempo que as meninas imploravam pra gente gritar e chamar atenção de umas jangadas que já estavam nas nossas vistas, mas nós não queríamos dar o braço a torcer, só iríamos pedir arrego quando não tivesse mais jeito. Acontece que quando a água bateu no pescoço, a Aline já deu uma baqueada e o Rogério cortou a perna numa craca e o “sangue véio” desceu, aí a menina resolveu acabar com a brincadeira e ao ver uma canoa fazendo a curva vindo do rio Puruba, que se encontra com o Quiririm, levantou os braços e acenou para o pescador que vem em nosso auxilio. O pescador, sem entender nada, sem saber de onde havíamos surgido, já foi perguntando e quando soube que vínhamos da praia da Justa, já foi dizendo que essa trilha não é mais usada pelos caiçaras e que aquele lugar era infestado de cobras bravas. Paciência, as meninas eram mais, ( rsrsrrsrr) . Rapidamente nos jogou para dentro da canoa e nos deixou do outro lado do rio e não quis nem receber pelo trabalho, já lhe bastava a satisfação de contar para toda a comunidade que havia resgatado 4 sem noção que foram dar com os burros n’água depois de varar aquele mato dos infernos. (FOZ DO RIO PURUBA COM O QUIRIRIM) Estando em terra firme, já que ali estávamos, aproveitei para mostrar a PRAIA DO PURUBA para eles, já que eu a conhecia de outros carnavais. Primeiro para chegar à praia é preciso atravessar o rio Puruba com a água pela cintura que corre paralelo ao mar. Essa é uma das joias do litoral de Ubatuba, uma praia enorme onde é possível tomar banho de mar e de rio ao mesmo tempo e no seu canto direito é praticamente deserta e selvagem. O sal do mar serviu para lavar as feridas de um grupo esfarrapado e retalhado pela floresta e quando todo mundo já estava mais ou menos apresentável, viramos as costas para o oceano e botamos o pé na estrada novamente, mais 40 minutos de caminhada até a Rio-Santos e por lá ficamos por quase 3 horas até que um ônibus tivesse dó da gente e nos desovasse novamente no vilarejo caiçara de Picinguaba, já depois das 11 horas da noite. (PICINGUABA) Não é preciso nem dizer que os nossos familiares estavam arrancando os cabelos de preocupação e mesmo assim, debaixo de uma saraivada de críticas pela nossa irresponsabilidade, fomos cumprir o prometido que era o de fazer o churrasco, mesmo sendo depois da meia noite. A Julia coitada, a mesma que de manhã fazia coro nos chamando de velhos, tomou banho e foi morrer num canto qualquer, indo dormir sem forças nem para jantar. Em volta da churrasqueira, eu e o Rogério demos muitas risadas do acontecido porque fazia tempo que não nos metíamos juntos numas enrascadas dessas, relembrando os velhos tempos em que saíamos sem rumo mundo à fora a procura de aventuras memoráveis e mostramos que em se tratando de arrumar encrencas, ainda estamos em plena forma. Divanei Goes de Paula- dezembro/2018-
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Prezados Mochileiros, Não conheço praticamente nada naquela região entre o norte de SP e o sul do RJ. Pretendo ir pra lá em dois meses e, como terei apenas 9 dias, pensei em ficar 4 dias em Paraty + 5 dias em Ubatuba. O que me dizem? Está de bom tamanho? Os lugares valem mesmo a visita? Muito obrigado!
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Galera gostaria de saber, se alguém conhece algum camping bem estruturado para virada de ano em Ubatuba, geralmente acampo rootz, mas por ser virada de ano prefiro algo com um pouco de segurança
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Galera estou pensando em passar o carnaval em Ubatuba, alguém ja passou? Eu costumo ficar em hostels, mas dessa vez pretendo optar por uma pousada que tenha piscina, gostaria de alguma dica sobre local para ficar e o que eu poderia fazer por la no carnaval, penso que durante o dia eu ia ficar fazendo trilhas e conhecendo praias novas, mas não sei se la no carnaval tem algo a noite, algum tipo de festa ou onde ficam os bares (não conheço muito bem a região) aceito dicas! haha abraços
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Alguem poderia me ajudar? Vamos fazer a trilha 7 praias, vamos de carro com mais 2 amigos, como podemos fazer para fazer a trilha e depois voltar pegar o carro, alguem ja fez essa trilha? Vamos ficar em camping, alguma sugestao? Agradeço pela ajuda
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Viagem com os Pets - Rumo à Paraty-RJ Há muito tempo venho tentando convencer minha mãe e meu padrasto a viajarem, mas os dois nunca aceitavam minhas investidas! Até que um belo dia de agosto desse ano, minha mãe esboçou uma possibilidade... Então, de uma semana para outra, resolvemos partir para mais uma aventura, e dessa vez, teríamos bastante companhia!!! Decidimos que seria uma boa escolha levá-los para Paraty, no Rio de Janeiro, que dispensa comentários, agrandando a todos os gostos. 13/08/2015 – 1º DIA Depois de muita correria para acertarmos tudo que tínhamos que providenciar, partimos rumo ao Rio de Janeiro, às 22:30 horas do dia 13/08/2015. Mas não fomos só nós quatro! Minha avó também nos acompanhou, e além dela, mais duas figurinhas foram com a gente: Amy e Raick, nossos fiéis cãopanheiros!! Fomos então em cinco, meio apertadinhos nos bancos (claro), e os dois foram nas caixinhas para transporte, no porta-malas. No início, foi só chororô, mas com o tempo, Amy dormiu, e só acordava quando parávamos. Raick, no entanto, chorou a viagem toda, chegou a fugir da caixinha e machucou até o olho de tanto desespero... kkkk. Fizemos várias paradas para que eles pudessem fazer suas necessidades e darem uma esticadinha, cheirar o mundo, etc... 14/08/2015 – 2º DIA Alan. Chegamos à capital fluminense por volta das 08:30 do dia 14/08. Estávamos cansados, pois a viagem foi um pouco desgastante - especialmente quando pegamos um engarrafamento sinistro na ponte Rio-Niterói, daqueles para nunca mais se reclamar do trânsito de Vitória. A ideia era fazermos durante o dia alguns passeios clichês, como visitar o Cristo Redentor, Bondinho, Maracanã, Zoológico, etc... Devido ao cansaço do pessoal, sobretudo dos que foram apertados no banco de trás e também nosso, que dirigimos cerca de 10 horas durante a noite, parte desse roteiro sofreu modificações. Bem, estávamos com dois amiguinhos caninos e alguns desses passeios se tornariam inviáveis com eles. Sendo assim, previamente, havíamos contratado o serviço de Pet Sitter com um casal, a Malu e o Lucas, no qual recomendamos tranquilamente. Marcamos com eles no entorno da Arena Maracanã. O Lucas nos recebeu e disse que o local onde ficariam era em Jacarepaguá, há 40 min de ônibus dali. Como ele teria que levar duas caixinhas de transporte, imaginamos que não seria agradável ou tranquilo e propusemos levá-lo de carro até la. Aproveitamos o caminho para apreciarmos a beleza da cidade. Na volta, encontramos com a Cristina e a dona Dulce (que haviam ficado nas proximidades do Maracanã, para que levássemos o Lucas de carro até Jacarepaguá) e então partimos, finalmente, para nosso primeiro passeio: O Jardim Zoológico RioZoo, localizado no bairro São Cristóvão, no Parque da Quinta da Boa Vista. Já havíamos visitado o Zoo em outra oportunidade e quisemos levar o pessoal para conhecê-lo. Atualmente mais caro, o Zoológico não nos causou o encantamento da outra visita, não pelo preço, mas pelas condições... Soubemos de alguns animais que tinham morrido, outros estavam doentes e alguns nitidamente tristes. Já comentei o que penso sobre Zoos, quando visitamos o Zoo Park da Montanha, em Marechal Floriano, nosso estado. No caso do ZooRio, sentimos um aperto no coração, em determinados momentos... Não se pode negar que o local explora demais o turismo, vendendo produtos de diversos tipos, fotos logo na entrada, pratinhos, pelúcias e tudo o mais. Mas, sobretudo para crianças, é diversão garantida. Há muita variedade de animais, o local é bem estruturado e grande, contando com área de lazer, banheiros, lojas e restaurantes. É possível visitar diversas alas, como a dos primatas, grandes felinos, aves, répteis, dentre outros... São diversos exemplares de espécimes de todos os cantos do mundo, de toda sorte de ecossistemas. Todos são fascinantes... Após a visitação, aproveitamos para almoçar ali mesmo, no restaurante do Zoo. De barriga cheia e ainda cansados pela viagem, o melhor cenário seria caçar um local para dormir... Mas não, juntamos as coisas e partimos para nosso próximo destino: O Cristo Redentor. Não há símbolo ou cartão-postal mais famoso que o Cristo Redentor, "de braços abertos sobre a Guanabara"... Nunca havíamos subido até o alto do Corcovado para conhecê-lo e seria essa a oportunidade tão esperada. Percorremos a Cidade Maravilhosa, enfrentando o caótico trânsito metropolitano e contemplando as belezas cariocas... Passamos pela Lagoa Rodrigo de Freitas, cruzamos o famoso Túnel Rebouças e seguimos para a subida até o alto do Corcovado. Estacionamos o carro ali e compramos os bilhetes de Van, em frente ao hotel Paineiras. As Vans saem a todo momento e mesmo em baixa temporada, era possível avistar diversos turistas, brasileiros ou não, perambulando pra lá e pra cá. Na verdade, não existe baixa temporada para turismo no Rio de Janeiro. Na subida, após o desembarque da Van, enfrentamos uma pequena fila e pegamos o elevador, que se seguiu por uma escada rolante, para então, finalmente, alcançarmos o topo, onde situa-se o monumento. O espaço lá em cima é extremamente disputado... impossível não esbarrar em alguém ou atrapalhar alguns dos milhares de selfies... Eventualmente você poderá ser xingado em espanhol, inglês ou mandarim também. Existem até monitores que pedem em três idiomas para o povo ceder espaço na escada, onde as pessoas se amontoam em busca da foto perfeita (e clichê também). O Cristo Redentor é realmente magnífico, figurando como um dos monumentos mais interessantes do mundo. Mas convenhamos que somos bombardeados o tempo todo com sua imagem nos veículos de comunicação, o que faz com que não nos surpreendamos tanto assim ao avistá-lo de perto. De fato, o ponto forte dessa visita é a contemplação da Cidade Maravilhosa, sendo possível observar pontos importantes da capital, como a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e até mesmo o imponente Maracanã. Dali, em meio ao congestionamento de turistas, fomos presenteados com uma vista estonteante da metrópole carioca. Inesquecível e recompensador! Após a visita, descemos rumo ao pátio, onde uma fila de Vans já aguardava os turistas. Vale ressaltar que os motoristas dessas vans são realmente bem treinados, pois o percurso é íngreme, repleto de curvas e a estrada é estreita, servindo para subida e descida. Ou seja, os caras fazem manobras bem loucas, dividindo espaço com outros motoristas igualmente loucos. Fomos até o carro e seguimos o caminho de volta, sendo que passaríamos novamente em Jacarepaguá, para pegarmos nossos parceiros peludos. Lá, após os agradecimentos, as desculpas pelo comportamento inadequado de nossos filhos caninos e as despedidas, partimos da capital fluminense, finalmente. O cansaço era tanto que o pessoal não animou de ir turistar em outros pontos marcantes da cidade... Então fomos, rumo ao sul do estado! Saímos do centro do Rio mais ou menos às 17:00 e rumamos para Volta Redonda, num desvio meio louco com o objetivo de pegarmos a chave da casa que alugamos em Paraty, nosso principal destino na viagem. Após pegarmos (novamente) um trânsito pesadíssimo, na saída da capital, chegamos na famosa Cidade do Aço, às 21:30. Pegamos a bendita chave, pagamos uma parte do aluguel e sem demora voltamos à estrada, novamente. Dali em diante o percurso foi tranquilo, sem engarrafamentos (nós merecíamos, depois de tudo né?!)... Chegamos a Vila Residencial de Mambucaba, em Paraty, depois de meia noite. Por tratar-se de um local bem pacato, às margens da Rod. Governador Mário Covas (BR-101), na altura do km 537 , e já estando bem escuro, ficamos meio perdidos em achar a casa. Depois de algumas idas e vindas nas estradas de chão, finalmente achamos o local. A surpresa não foi boa. O local não tinha muro e já nos preocupamos de cara em relação aos cães ficarem soltos... A casa também não estava conservada, com problemas na rede elétrica e certa sujeira. Mas todos estavam tão cansados que rapidamente ajeitamos as coisas e capotamos, inclusive os dogs, para só no outro dia decidirmos o que fazer. 15/08/2015 – 3º DIA Depois de uma bela noite de sono e com energia renovada, ajeitamos as coisas e logo cedo partimos para o centro de Paraty, onde tomaríamos o café da manhã. Após o desjejum, rumamos para o cais da cidade com o intuito de conseguirmos um passeio de barco que aceitasse levar os cachorros... Opções de embarcações é que não faltam, cada um com seu estilo, capacidade de transporte, etc. Por sorte, conseguimos um passeio em um barco estilo familiar, que foi reservado apenas para nós (que chique, né?!) e que aceitava transportar nossos amiguinhos... Detalhe: pela quantidade de horas que marcamos, o preço saiu em conta, dentro do planejado. Perfeito!! O barco reservado foi o "Bendecido por Dios", do marinheiro Budi (9-9981-6052), no qual indicamos pela qualidade do serviço oferecido. Saímos do cais lá pelas 10:30 e o passeio duraria cerca de 5 horas, ou seja, a previsão é que voltássemos por volta de 15:30. Nossa primeira parada foi na Praia de Jurumirim, onde soltamos Amy e Raik para correr pela areia, enquanto tomávamos um banho... Dali partimos para a Praia da Lula. No caminho é possível contemplar a beleza das ilhas, animais marinhos, a belíssima cor do mar, sentir o vento no rosto... uma sensação ímpar. Conversando com o marinheiro, soubemos que diversas ilhas dali são privadas, pertencendo, inclusive, à grandes empresários de marcas multinacionais famosas no Brasil. Fiquei matutando sobre o fato de uma pessoa possuir uma ilha inteira só pra ela... De fato, a desigualdade é uma das características mais cruéis em nosso país. Seguimos em frente, com destino incerto e ansiosos para a próxima beleza que avistaríamos... Ficamos meio receosos de como seria a reação dos cachorros, afinal tratava-se de uma nova experiência para eles. Mas deu tudo certo e nossos amiguinhos se comportaram super bem, aproveitando para ganhar um ventinho fresco nos pelos... Depois da Praia da Lula, fizemos nossa primeira parada para mergulho. Eu estava ansioso para mergulhar em um local mais fundo, com águas frias e claras. Pulei ao mar junto com Marcelo e nos refrescamos durante um tempinho, em volta do barco! Dali fomos para a Praia do Baré, onde aproveitamos para tomar mais banho de mar e descansar um pouco em baixo de umas árvores localizadas em frente a uma propriedade privada, no qual nosso guia tratou de pedir que não entrássemos lá... Lá por volta de 13:00 partimos para um restaurante, em uma das ilhas, para almoçarmos. O local só é acessível de barco, possuindo um píer para que chegássemos até o estabelecimento. Por sinal, trata-se de um lugar muito agradável e aconchegante. Ali comemos porção de Lula à dorê, iscas de peixe, arroz, salada... Humm.. Delícia!! O visual dali é incrível! Saímos dali de barriga cheia e partimos para a próxima parada, na Ilha do Mantimento... Após mais um pouco de banho de mar, rumamos para nosso último destino no passeio: a Praia do Bom Jardim, sem dúvidas uma das mais belas, senão a mais bela de todo o trajeto. Aproveitamos para nos refrescar novamente e contemplar a beleza dessa praia deserta, repleta de mata preservada e com um casarão ao fundo, indicando que é particular. Amy e Raick ficaram no barco dessa vez, para que não se molhassem, já que seria nossa última parada e ninguém queria cheiro de cachorro molhado na volta... kkkk Como combinado, voltamos ao pier por volta das 15:30... Nem precisa dizer como o passeio foi magnífico... Cristina, dona Dulce e Marcelo, que ainda não tinham feito esse tipo de entretenimento, gostaram muito e prometeram voltar com o resto da galera... Voltamos ao centro histórico de Paraty e a ideia era comprarmos comida, mantimentos e algumas coisinhas úteis para nossa volta para a "casa", na Prainha de Mambucaba. Enquanto andávamos pela cidade, em busca de um supermercado ou peixaria (que são facilmente encontradas, por sinal), aproveitamos para turistar, tirar algumas fotos e ver o movimento. Amy aproveitou para latir para alguns cidadãos, é claro. O calçamento com pedras irregulares das ruas de Paraty, conhecido como Pé-de-Moleque, é resultado de um passado econômico associado aos ciclos do ouro e do café, que contribuíram para o desenvolvimento da região. Essa característica acaba por gerar um ar rústico, tornando-se uma das marcas registradas da cidade. Outro fato importante e super interessante é o sistema de alagamento pelas marés. Sim, em Paraty, também apelidada de "Veneza Brasileira", houve um planejamento para que o seu centro histórico pudesse receber a maré, o que resulta numa espécie de limpeza natural das ruas. O centro histórico de Paraty é muito interessante. De arquitetura marcante, repleto de igrejas e construções em estilo colonial. Um exemplo importante é a Igreja de Santa Rita, de influência jesuítica e figurando como o principal cartão postal da cidade. Voltamos para a Prainha de Mambucaba por volta das 17:00. Jantamos, ajeitamos a casa, descansamos um pouco para então voltarmos ao centro de Paraty. Já que visitaríamos novamente o centro, porém à noite, deixamos os cachorros em casa (dentro da casa, aliás, já que não havia muros... ) juntamente com a dona Dulce, que preferiu ficar para descansar depois de um dia agitado. A vida noturna em Paraty é bem agitada, talvez até mais movimentada que durante o dia. Centenas de turistas transitam pelas ruas, sejam em busca de atrações culturais, como artistas que são facilmente encontrados, seja em busca de barzinhos, dentre outras coisas. Um fato, digamos que negativo, foi o apagão que na ocasião deixou a cidade num breu total, enquanto transitávamos. Não nos sentimos tão inseguros por isso, mas de fato foi desagradável, devido à demora no retorno da energia e o prejuízo para nosso passeio. Depois de umas voltas, algumas pequenas comprinhas e uns lanchinhos, voltamos para casa, para dormirmos e recarregarmos energia para o próximo dia. 16/08/2015 – 4º DIA No domingo de manhã, ajeitamos as coisas e nos preparamos para mais um passeio. Dessa vez o objetivo era atravessar a fronteira do Rio de Janeiro, com destino a São Paulo, rumo ao Aquário de Ubatuba. Novamente tivemos que deixar os cães em casa para então partirmos, por volta das 09:20. O trajeto é muito bonito, com estrada bem pavimentada e trânsito tranquilo, combinado com um visual exuberante da Mata Atlântica, margeando um litoral de cor azul turquesa subindo e descendo a Serra do Mar. A cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, é repleta de boas atrações, sobretudo belas praias, para todos os gostos. Além disso, é possível fazer passeios de escuna, semelhantes ao que fizemos em Paraty, visitando diversas ilhas, praticando mergulho, etc. Na parte urbana, por exemplo, encontra-se a Praia de Itaguá, com calçadão perfeito para uma caminhada tranquila com a família, além de ser margeada por quiosques, restaurantes chiques, bares, etc. Infelizmente, ainda que bela, é imprópria para banho. Uma grande opção da cidade, que nos fez visitá-la inclusive, é o Aquário de Ubatuba. Situa-se nas proximidades da foz do Rio Tavares, na rua Guarani, mais famosa do local, em frente à praia de Itaguá. Em nossa opinião, o local, embora muito interessante, é meio caro. Mas como fomos à cidade com o objetivo de visitar o Aquário, acabamos pagando, mesmo com uma pitada de reclamação, rsrs. O estabelecimento foi fundado em 1996, a partir de uma iniciativa privada de um grupo de oceanólogos interessados em divulgar conhecimento a cerca da importância da preservação do meio ambiente marinho e a riqueza de sua biodiversidade. O aquário, de fato, é muito interessante. Assim que cruzamos a roleta e adentramos no percurso que leva aos diferentes tanques, já fomos ambientados com uma musiquinha marinha de fundo. Lá dentro é possível visualizar, além, obviamente, dos próprios animais, quadros informativos relacionados aos diferentes ecossistemas aquáticos. Ainda assim, o mais divertido de tudo é poder presenciar a diversidade de espécies, desde moluscos, crustáceos, variedades de peixes, anfíbios, e até mesmo cavalos-marinhos, tubarões, arraias, jacarés e pinguins, etc. Em cada stand, era possível obter informações sobre a espécie, o seu habitat, e conhecimentos diversos. Um fato interessante é que o local foi o primeiro a montar um Aquário de Águas-Vivas no Brasil. Muito bacana! Além disso, o Aquário é pioneiro ao introduzir o conceito de tanque de toque, onde podemos, de fato, encostar em algumas espécies - após higienizar as mãos e com acompanhamento de um responsável, é claro. Na ocasião pudemos tocar em algumas estrelas-do-mar e pasmem, em ouriços-do-mar!!! O local que mais atraiu a atenção do público, especialmente as crianças, foi o tanque dos Pinguins-de-Magalhães. Ali, além de podermos visualizar o balé desses animais magníficos que nadavam para lá para cá, em sincronia, foi possível aprender um pouco sobre as diferentes espécies e até mesmo quebrar alguns mitos (o principal deles é achar que essas aves adorariam viver dentro de nosso freezer). O momento mais agitado foi quando as tratadoras convidaram algumas crianças para ajudar na alimentação dos pinguins, jogando peixinhos para eles. Foi uma euforia só - por parte da gurizada e dos animais, é claro! Outro local muito maneiro é o tanque dos tubarões e arraias! Trata-se de um dos maiores tanques marinhos do Brasil, com 80 mil litros d'água. Ali é possível observar exemplares de Tubarões-Lixa, Tubarão Mangona e Raias Ticonha. Finalizando nosso passeio, entramos no Museu da Vida Marinha. Ali é possível conhecer um pouco mais sobre os ecossistemas e espécies aquáticas através de cartazes informativos, fósseis, ossos, réplicas, exemplares taxidermizados, etc. Além disso, é possível observar espécies de animais que foram mortos devido à poluição, emissão de lixo em ambientes marinhos e toda ação irresponsável por parte da sociedade. Aula de conscientização ambiental na prática. Visitar o Aquário de Ubatuba foi uma experiência muito bacana, tanto pela visualização de espécies aquáticas, quanto pelo conhecimento adquirido em relação aos ecossistemas marinhos e a necessidade de preservação. Recomendamos! Saindo dali, decidimos parar para almoçar perto da orla. Ledo engano! O local é muito agradável, confortável, bonito e tudo o mais... Mas quando pegamos o menu, já cheios de fome, eis a surpresa: Preços exorbitantes! Ficamos com vergonha de sairmos sem comer nada e pedimos uma casquinha de camarão - que por sinal custou o olho da cara! kkkk... Ainda assim, valeu a pena! Experimentamos algo novo e o atendimento foi bacana. A dona do estabelecimento reconheceu nosso sotaque e logo disse que conhecia algumas regiões de nosso estado, e que inclusive compra alguns produtos para o restaurante em terras capixabas. Saímos dali (com a intenção de almoçar de verdade quando chegássemos em casa, rsrs) e voltamos direto para a Prainha de Mambucaba, para reencontramos nossos amigos caninos! Antes, passamos no centro de Paraty com a intenção de comprar algumas coisas para o almoço, mas os estabelecimentos estavam fechados (era domingo, afinal). Então voltamos para a casa, recebemos a festa de Amy e Raick, almoçamos e aproveitamos para descansar um pouco. De tardinha, fomos até a Praia de Mambucaba e levamos os cachorros para dar uma corridinha na areia... Aproveitei para tomar banho de mar. Ficamos pouco tempo, tomamos um sorvete nas redondezas e voltamos para a última noite de sono, pois no dia seguinte partiríamos de volta para nossa terra! 17/08/2015 – 5º DIA Combinamos de acordar bem cedinho, para curtirmos o nascer do Sol e aproveitar bem os as últimas horas de nossa viagem. A experiência de observar o Sol surgindo no horizonte é sempre marcante. Nessa ocasião, então, foi perfeita a sensação. Voltamos para a casa, ajeitamos as coisas e por volta das 09:00 partimos. Pegamos o caminho rumo à Volta Redonda, onde devolveríamos a chave do imóvel e pagaríamos a última parte do aluguel, para só então irmos de fato para o Espírito Santo. Saindo de Volta Redonda, decidimos pegar um caminho que não passasse pela capital carioca, com o intuito claro de fugirmos do trânsito caótico da metrópole. Passamos pelo Oeste do Rio de Janeiro, margeando a divisa com Minas Gerais. Almoçamos uns pratos feitos em um restaurante simples, em Vassouras-RJ, e com as barrigas realmente cheias, seguimos, passando por Três Rios-RJ e Sapucaia-RJ, tudo isso contornando o importante Rio Paraíba do Sul. A ideia era ao menos cruzarmos a fronteira com Minas Gerais, uma vez que Marcelo nunca tinha visitado o estado. Paramos numa lanchonete à beira da estrada, em Estrela Dalva-MG para que os cachorros pudessem dar uma relaxada e para que comêssemos alguma coisa. No caso, lanchamos pão com linguiça, refri, café, água, etc. Dali seguimos estrada e só fomos parar novamente num posto de combustível, em Bom Jesus do Norte-ES. Esticamos as pernas, os dogs passearam um pouco e então fomos em frente. Já era noite e fizemos a última parada em Guarapari-ES, para depois seguirmos viagem definitivamente. Chegamos em Serra-ES por volta das 22:00, bem cansados, é claro. Deixamos o pessoal em seus respectivos lares e fomos direto para casa. Nem ajeitamos nada, tomamos banho e cama! Apenas no outro dia haveria tempo para recordar como foi proveitosa a viagem e já começar a sentir aquele gostinho de quero mais. Para ver mais fotos, informações e outras viagens, clique nos links abaixo: http://estradaseuvou.com.br/ - Endereço do site. https://www.facebook.com/estradaeuvou?ref=aymt_homepage_panel - Facebook http://estradaseuvou.com.br/?page_id=1701 - Passeio ao Rio com os Pets. http://estradaseuvou.com.br/?page_id=303 - Viagem Pela América do Sul. http://estradaseuvou.com.br/?page_id=428 - Caparaó.
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[]SAUDAÇÕES MOCHILEIROS... Ai, tive vendo um tópico aqui, que dizia que no litoral norte(UBATUBA) tem bastante campig,albergs enfim opções baratas para se hospedar...ai não conheço nenhum. Quero passar a virada pra lá,mas to sem grana queria uma opção bem barata como estas,mas já queria descer com algum contato pelo menos,virada de ano é foda né,será q alguêm pode me ajudar,po vi uns camping em Itamambuca,mas é muito caro meu,alêm de ser longe do centro. Tenho prefêrencia que seja entre as praias da Toninhas e Itaguá,a galera aqui tem uma banda e agente ta querendo ver se arruma uns lugares pra fazer um som,pra ajudar nos custos Desde já agradeço aos que puderem me ajudar... Abraço PEPONE
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O poeta e suas viagens para Ubatuba
Guilherme Batista Emidio postou um tópico em São Paulo - Relatos de Viagem
Descia a Oswaldo cruz de carona, sentado no banco traseiro, eu olhava para o oeste naquele fim de tarde e via a imensidão verde, eram grandes vales e ao longe, altas montanhas. Estávamos próximos ao Parque Estadual da Serra do Mar, prestes a deixar pra trás a linda cidade de São Luís do Paraitinga. Sentia o vento na cara e o calor de 36 graus. Acompanhado por mais três lindas moças que até duas horas atrás eram completamente desconhecidas, mas a estrada nos tornou próximos. Quatro viajantes e um destino, era o início de mais uma viagem incrível. No meio do caminho, no lugar do chá da tarde, eu tomei dois goles de cachaça e pensei no que ia jantar quando a fome apertasse. A serra ficou pra trás e agora já estávamos no mesmo nível do mar. A motorista foi deixando cada um de nós pelas ruas de Ubatuba. Eu fui largado na Thomás Galhardo, bem em frente a rodoviária. Caminhei por aquela rua feito um vagabundo, me senti como SAL PARADISE andando pela Rua Larimer em Denver. Entrei em um mercado, comprei cerveja, água, pão de forma, maionese e milho em lata. Sai, mas tive que voltar até as prateleiras para pegar uma garrafa de São Francisco. Coloquei tudo dentro da minha grande mochila e fui, mas antes tomei um café e comi uma torta numa padaria que ficava ali na mesma calçada. Depois de alimentado, andei no entardecer até o ponto de ônibus e por sorte peguei rapidamente o ônibus Picinguaba/ Divisa. Quando desci no km 38,5 da Rio-Santos já era noite, caminhei no escuro rua abaixo próximo de alguns estudantes e finalmente cheguei no meu lar em Ubatuba. Era 18:30 quando encontrei o Fábio sujo de tinta pintando a Aldeia Itamambuca, o meu refúgio... Continua. Gui Batista O viajante e a estrada -
Bom, estávamos ansiosos e ao mesmo tempo super animados para iniciar esse nova experiência em fazer a nossa primeira trilha, e foi ai que pensamos: '' PICO DO CORCOVADO '', o motivo seria possuímos A.p em Ubatuba, praia das Toninhas que fica apenas 15 km do local. A noite estavamos sem sono e pra variar sonhei que dei de frente com uma onça bem serra do Mar , Acordamos eu e minha namorada tomamos um café reforçado e pegamos e carro e partimos rumo ao PICO. Chegamos próximo ao local e procuramos o Senho Tosaki que nos atendeu e arrumou um local para guardamos o carro e iniciar a subida. Carro estacionado, mochilas feitas, e coragem para encarar... Ele nos levou até o início da trilha com seus dois Labradores que foi nos acompanhando...foi uns 15 minutos de caminhada e atravessamos 2 vezes o riacho, Bom ai começou pra valer..E anda, e anda, e anda......e o cachorro começou a nos seguir, tipo mostrando a trilha mesmo..ai ficamos tranquilo com um guia desse né..kkkkk Ai depois de mais ou menos 1 hora de caminhada encontramos um casal descendo..e lavai eu fazer a pergunta, falta muito? Ela me responde: não quero desanimar vcs, mas falta muito ainda esse trecho foi o mais fácil e rápido que vcs passaram...ai eu vi que a coisa era pra valer mesmo, pois o peso da mochila já me deixou com a linguá pra fora .... ãã2::'> ela perguntou se tinha aguá eu disse q só tinha uma garrafa de 2 litros e estava vazia pois iria pegar agua lem cima. ela insistiu em me dar o litro eu não queria levar..mas ela falou leva que vcs vau precisar, Nessa hora eu cedi e aceitei ...ela nos deu apoio e disse com Fé conseguiriamos. Ai começamos a subir, e o cachorro ajudando e sempre a frente, até q ele nos levou a um ponto que tinha águá a direita, enchemos as garrafas tomamos muita água e partimos.E que SUBIDA, eu já não estava aguentando mais isso depois de umas 2 horas de subida, pensamos em desistir pois nunca chegava e nem via o PICO. Isso já era umas 15:00 horas. Ai por fim, o cachorro exausto e eu pra variar mais ainda, minha namorada tava mais firme, e encorajando para irmos em frente, alias SUBIR né. chegamos em certo ponto o cachorro não aguentava mais subir os degraus e lá vai eu descer e levantar ele pra ir com a gente. fis isso umas 4 ou 5 vezes pegando ele e ajudando a subir..eu sempre dava pão com mortadela pra ele.. rsrsrsrs Chegou nun certo ponto, onde tinha uma pedra e uma corda. Ali ele desistiu e foi embora, acho q ele chegou no limite e não ia conseguir pular, pois até nós tivemos dificuldades em atravessar.Mas ajudou a gente de mais, principalmente no início onde tinha varias bifurcações ...e que amigo. Subindo novamente chegamos na Igrejinha que são umas pedras, lá descansamos e continuamos a subida, bem no meio da mata eu olho a direita e minha surpresa lá estava o PICO eu fiquei pasmo ..até gritei PQP, amor, olhá lá a pedra ta pertinho agora...que nada ainda tava longe pra burro, subimos mais uns 50 minutos e chegamos numa clareira. paramos novamente pra descansar e continuar. Isso era 5:20. Apertamos o passo pois sabíamos que logo podia anoitecer e ficamos com medo de não dar tempo e ter que fazer no escuro a caminhada. A partir desse ponto foi mais simples, não era tão íngreme, caminhamos cerca de uns 30 minutos e de repente me dá uma travada no joelho...nunca tive caímbra nesse dia eu senti a dor que era, minha perna travou e começou a doer, tirei a mochila e sentei, tentei relaxar pois começou o sol a se pôr. Após uns 10 minutos tentei levantar e consegui andei uns 20 minutos e me trava de novo o joelho. Ai eu pensei...agora ferrou de verdade, pois era 18:00 e começou a escurecer. Não sei de onde veio força, acho que foi medo mesmo, enfrentei e tocamos novamente, ai começa a pior parte da trajeto tem que fazer escalaminhada, foi muito difícil mesmo, junta cansaço, dor, tensão, fraqueza, Mas enfim chegamos, eu não acreditava ...pegamos a esquerda e montamos nossa barraca, Isso já tava escuro e iluminamos com a lanterna ..Tudo pronto fomos dormir exaustos, a noite aquele vento, tavamos sozinhos lêm cima..fazia um barulho eu acordava morrendo de medo, ficava olhando no vão da barraca pra ver se não tinha gente...Acordei 00:00 para tirar fotos e fiquei uns 40 minutos fazendo isso, minha namorada só'' roncando'' kkkkkkk. Enfim, acordamos umas 5:00 pra ver o amanhecer ..que coisa mais linda, akele sol Nascendo no meio do Mar, e dando aquele reflexo ..foi espetacular. Fazia um certo frio de manha, mas levamos blusas para precaver. Batemos as fotos (ia me esquecendo) a gente voltou onde tinha aquela bifurcação do lado direito e esquerdo, e de lá fomos pro lado direito...Ai sim foi mais magnífico ainda.... (OBS: para descer gastamos 4 horas, bem mais tranquilo que a subida) Assim termina nossa jornada, espero que vcs gostem
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Olá, pessoal!! Vou para Ubatuba desde de criança e já fiquei muitas vezes presa sem poder sair de casa por causa da chuva... Dá pra entender o apelido de "Ubachuva" né? Pra ajudar quem vai pra lá e não sabe o que fazer caso não dê sorte com o tempo, escrevi um post no meu blog (http://www.vamos-fugir.com) com as 6 principais dicas. Aí vão as 4 primeiras: 1 – Projeto Tamar Com tanques, aquários, terrários, uma praia artificial e até um museu sobre a cultura caiçara, o Projeto Tamar de Ubatuba é o único do estado de São Paulo e tem extrema importância por estar localizado em um local de alimentação das tartarugas marinhas no litoral brasileiro. Visitar o local significa não só se divertir, mas também aprender muito! 2 – Museu do Automóvel Em uma travessa da famosa rua Guarani, o Museu do Automóvel expõe 20 modelos antigos e muito bem conservados de coleções particulares, acessórios antigos, uma bicicleta com aro de madeira, além de uma pista original de autorama com mais de 35 anos. Dentre os automóveis estão o Overland 1918 sem restauração, a Jardineira 1931 e a caminhonete Chevrolet 1927. 3- Sobradão do Porto O Sobradão do Porto é um prédio histórico considerado patrimônio Municipal, da época em que Ubatuba abrigou o porto mais importante do país e por onde era escoado o café, na segunda metade do século XIX. O local, que é sede da FundArt (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba), é aberto à visitação e tem espaço para exposições de arte, artesanato, fotografia, oficinas culturais e cursos. Lá no blog tem outras 3 dicas de atrações, mais informações e várias fotos: http://vamosfugir.net.br/2015/03/19/6-coisas-ubatuba-com-chuva/ Qualquer dúvida, estamos aí! Valeu, galera!! bjo