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Itália: Museu do Chocolate é inaugurado em Turim
Roberto Brandão postou um tópico em Roteiros gastronômicos
Turim , na região do Piemonte , é conhecida como a capital do chocolate na Itália . Afinal, esteve à frente da criação de iguarias chocolatudas, como o diablottini , considerado o bombom mais antigo do mundo, desde o século XVII. Para coroar essa tradição, a cidade ganhou em junho um museu dedicado ao chocolate e à gianduia (nome dado à mistura de chocolate e creme de avelã): o Choco-Story Torino . Leia mais: https://turismo.ig.com.br/parceiros/viagem-e-turismo/2024-11-24/italia--museu-do-chocolate-e-inaugurado-em-turim.html-
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Penso em fazer um mochilão em agosto que passaria por Nice e teria Roma como destino final com tempo para passar em 2 cidades da Itália no caminho. Muitos nomes vêm à tona nesse tópico. Florença é quase uma unanimidade para todos que perguntei e existe uma dúvida cruel entre Turim e Génova. Gostaria de ouvir de pessoas experientes quais as duas melhores cidades da Itália para eu visitar nesse trajeto. 😃
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Resolvi fazer esse relato pra contar sobre a minha viagem para a Itália entre dezembro/2018 e janeiro/2019, desde os preparativos até o retorno. PASSAGENS Comprei minhas passagens meio que no susto, no mês de novembro para datas em dezembro. Como só consigo pegar férias a partir do dia 20 de dezembro, fico sempre dependendo de promoções, porque mesmo comprando com antecedência, os valores estão lá no alto. Comprei as passagens no site da Latam, sendo que o valor de ida e volta, já com as taxas ficou em R$ 2.080,48. Na ida, eu sairia de Guarulhos no dia 24/12, às 23h15 (sim, para economizar, nem Natal a gente comemora), fazendo escala em Madrid e chegando em Milão - Malpensa no dia 25/12, às 17h45. Na volta, o voo seria direto, saindo de Milão – Malpensa, no dia 11/12, às 19h05 e chegando em Guarulhos às 04h50. Ocorre que o meu voo de ida foi cancelado. Belo início de viagem, mas isso é assunto para processinho hahahaha... A cia aérea me realocou em um voo para Frankfurt no dia seguinte (25/12), às 23h00. Como no dia 26/12 eu já tinha viagem de Milão para Veneza, conseguiram que eu pegasse um voo de Frankfurt direto pra lá, pela Lufthansa. O resultado é que perdi um dia em Veneza. Sorte de pobre soberbo. Comprada a passagem, fui para os preparativos e entre eles, estava descobrir o que era necessário para que não fosse extraditada ainda no aeroporto. Basicamente, era necessário passaporte com validade superior a 3 meses, passagem de retorno ao Brasil, reserva dos locais em que ficaria hospedada, o seguro saúde e comprovação de recursos financeiros para me manter lá durante a viagem. Passaporte e passagens em ordem, precisava arrumar os demais. SEGURO SAÚDE Para o seguro saúde, é necessário dar mais uma pesquisada por conta das coberturas necessárias. Também chamado de Seguro Schengen, por conta do Tratado de mesmo nome que visa dar livre circulação de visitantes entre os países signatários (entre eles a Itália), o seguro saúde para a Europa precisa de ter uma cobertura de no mínimo 30.000 euros, além de cobrir traslado de corpo e outras coisas. Para encontrar o que se encaixava nas minhas necessidades, eu usei um dos buscadores de seguro que tem na internet (não lembro o nome) e acabei optando pelo AC 35 Europa, da Assist Card, que custou R$ 179,85, do dia 24/12/2018 à 12/01/2019. Lembro que antes pesquisei pra ver e muitas pessoas que precisaram de usar o seguro, tinham falado bem da agilidade e atendimento deste, sem qualquer tipo de problemas. COMPROVAÇÃO DE RENDA A comprovação de renda você pode fazer de várias formas. Pode levar um travel card (cartão pré-pago) carregado, com o extrato de quanto tem nele, ou então um cartão de crédito, com comprovante do limite. Apesar de essas opções trazerem um pouco mais de segurança por não ficar andando com um monte de grana por aí, tem que ter em mente que a cotação diferenciada do travel card e o IOF do cartão de crédito podem pesar do bolso. Por exemplo, quando fui atrás disso, a diferença de cotação para dinheiro vivo e para carregar o cartão pré-pago era de quase 20 centavos por euro. Por conta disso, preferi levar tudo em dinheiro mesmo (cotação de R$ 4,59) e não tive nenhum problema com isso. Na maioria das vezes eu levava tudo comigo quando saía, em uma doleira (as várias camadas de roupas escondiam o volume da minha pequena fortuna). Nas poucas vezes que deixei nos armários dos hostels, não senti falta de nada. Ao todo, levei 900 euros e voltei com 164,64 euros, o que deu quase 40 euros por dia de alimentação, transporte dentro das cidades, lembrancinhas, algum passeio que resolvia fazer no dia e as diárias de Bolonha e de Florença, que paguei na hora. Feitos alguns dos preparativos, era hora de decidir o roteiro, para poder fechar as acomodações e os deslocamentos dentro da Itália. ROTEIRO Tive que levar em consideração que parte da viagem eu faria junto com um amigo que já estaria na Itália e parte faria sozinha, mas isso em nenhum momento foi problema, tanto que fechamos os mesmos destinos, só que em ordem inversa. Como eu chegaria e voltaria para o Brasil por Milão, Ficou assim o meu roteiro: 25/12 à 26/12 – Milão 26/12 à 28/12 – Veneza 28/12 à 30/12 – Bolonha 30/12 à 03/01 – Roma 03/01 à 06/01 – Florença 06/01 – Pisa 06/01 à 09/01 – Turim 09/01 à 11/01 – Milão ACOMODAÇÕES Decididos os locais e datas, passei a pesquisar as acomodações, optando por hostels que ficassem próximos ao transporte público e de restaurantes e bares, pois apesar de querer algo econômico, não queria cozinhar, já que um dos motivos para eu estar indo para Itália era pra comer bem. Todas as minhas reservas foram feitas pelo Booking. Como perdi minha diária em Milão por conta do cancelamento do meu voo, nem vou comentar sobre o mesmo. Veneza - Generator Venice – 2 diárias = 37,40 euros para quarto misto, com 16 camas, banheiro compartilhado e sem café da manhã. Mesmo tendo muitas camas, achei o espaço muito bom, sendo que cada cama tinha seu gaveteiro, além de ser super quentinho. O banheiro pelo que eu vi tem um por cada andar. Ele era BEM pequeno no geral e mais ainda nos dois boxes para banho, mas nada que fosse extremo e a limpeza dele era ok. O mais legal é que esse hostel tem um bar no térreo, frequentado tanto por hospedes quanto por pessoas de fora. Lá eles servem algumas coisas no café, além de massas, pizzas e drinks. Um ambiente muito legal, com mesa de sinuca, cadeiras, sofás e música. A localização também é ótima, porque apesar de não ficar em Veneza e sim na Ilha de Giudecca, ele fica de cara para a Praça de São Marcos, tendo dois pontos de barco muito próximos, com travessia de no máximo 5min. até Veneza. Bolonha – Dopa Hostel – 2 diárias = 60 euros para dormitório feminino, com 6 camas, banheiros compartilhados e café da manhã incluso. Esse foi o meu hostel favorito na viagem toda. As camas eram no estilo capsula, só que no tamanho GG, tanto que dava pra ficar sentado lá dentro, além de ter uma cortininha para maior privacidade. Uma das hostess era maravilhosa, na minha primeira noite ela fez risoto ao funghi pra mim e uma galera que estava conversando na cozinha, sem cobrar nada, além de conversar com todos e ter belas recomendações da cidade. Tinham 3 banheiros, mas daquele tipo de banheiro de casa mesmo e sempre limpos. Aqui foi o único lugar que encontrei café da manhã com comida salgada, como pão, torrada, queijo parmegiano reggiano, salame, além de ter geleias e nuttela. Eles também tinham café, leite e chá. Uma delícia. Além disso, as recomendações de lugares para comer deles foram as melhores. Melhor lasanha que comi na minha vida foi de um restaurante que eles nos passaram. A localização em Bolonha eu acho que não tem muito segredo. Andamos a pé para todos os cantos. Roma – Roma Scout Center – 4 diárias = 104,76 euros para dormitório feminino, com 4 camas, banheiro compartilhado e café da manhã incluso. Esse hostel foi escolhido porque não tínhamos mais tantas opções, já que estava muito próximo da viagem e englobava o réveillon. Apesar disso, foi um bom hostel. O quarto dava para uma varanda e tinha armário. O aquecedor que era meio desregulado, ou você estava com frio, ou com calor. O banheiro era ok, estilo de colégio e a limpeza também não tenho do que reclamar. O café da manhã só tinha uma torradinha pra quebrar o açúcar de geleias, pastéis de massa folhada com recheio doce, cereal, entre outras coisas. Apesar disso, era muito bom e tinha até água com gás. Ponto negativo é que não tinha área comum, sendo que você acabava conversando apenas com o pessoal que estava no seu quarto. A localização era boa, apesar de não estar próxima às principais atrações da cidade. Esse hostel fica próximo a várias estações de metrô e da estação de trem de Tiburtina. Florença – Emerald Palace – 3 diárias = 69 euros para quarto misto, com 4 camas, banheiro privativo e café da manhã. Hostel limpo e confortável. Pelo que eu entendi, quem cuida do hostel é uma senhora e o filho. Essa senhora era a simpatia em pessoa. Apesar de falar pouquíssimas coisas em inglês, ela tentava entender a todo custo. No café ela prepara torrada e cappuccino para todo mundo. Esse hostel fica MUITO bem localizado. Em frente à Basílica de San Lorenzo, pouquíssimas quadras da Duomo, dos principais Museus e tem diversos restaurantes e bares à sua volta, mas também não tinha lugar para interação entre os hóspedes. Turim – Bamboo Eco Hostel – 3 diárias = 72 euros para quarto misto, com 6 camas, banheiro compartilhado e café da manhã. Hostel ok, não tenho maiores reclamações. Fica longe da estação de trem e dos principais pontos da cidade, mas fica super próximo de ponto do TRAM e tem restaurantes por lá, inclusive em frente, tem um boteco brasileiro que estava fechado justamente no período em que estava na cidade. O café da manhã também era ok, com vários tipos diferentes de leite e tinha a cozinha e uma sala de área comum. Milão – Milano Ostello – 2 diárias = 44 euros para quarto feminino, com 6 camas, banheiro privativo e sem café da manhã. Apesar de não ter acontecido nada, achei esse um hostel meio estranho. Sei lá, mas não gostei muito. Para ir na área comum, tinha que descer as escadas e quando fui lá, só tinham funcionários do hostel. Fica longe dos principais pontos da cidade, mas a poucos metros de uma estação de metrô. Também está próximo de mercado e vários restaurantes. Gostei muito da localização. *Uma coisa importante é que existe um tal de imposto municipal em pelo menos todas as cidades em que passei, que deve ser pago em dinheiro, na hora do check-in. Portanto, o valor desse imposto não está incluído no da diária e vai de 1 à 3 euros no total, para cada uma das acomodações. PASSAGENS PARA DESLOCAMENTOS NA ITÁLIA Já os valores com deslocamentos não teve pra onde correr, ficaram bem mais pesados, pois as passagens mais baratas já estavam esgotadas. Optei em fazer todas as viagens internas de trem, mas sei que em alguns trechos, principalmente os mais longos, as passagens de ônibus ficariam bem mais em conta. O ponto negativo é que de ônibus demora bem mais tempo. Também decidi por fazer essas viagens no período da manhã, o que acredito ter sido um erro. Como esse período é de inverno na Europa, amanhecia tarde e escurecia super cedo, no ponto de 17h00 parecer noite e às 20h00 eu já estar pensando em dormir. Acho que se fizesse os deslocamentos no fim do dia, teria aproveitado bem mais os curtos períodos de sol. Para passagens de trem pela Itália, existem duas cias, a Trenitalia e a Italo. Pelo que eu vi, a Italo opera poucos trechos, mais próximos de Milão, então a maioria dos meus deslocamentos foram todos pela Trenitalia. Importante observar que existem categorias diferentes. As que eu comprei foram da Regionale e da Regionale Veloce, que não tem assento marcado e você pode pegar qualquer trem dentro das 4 horas a partir do horário para o qual você comprou a passagem, desde que seja para o mesmo trecho. Também comprei da Frecciarossa, FrecciaBianca e Intercity que não sei a diferença, mas acho que seriam os assentos marcados. Na real eu nem fiquei olhando essas categorias, apenas escolhi as passagens mais baratas para os horários que eu queria. Os custos com trem foram os seguintes: Veneza – Bolonha = 12,60 euros (Trenitalia – Regionale Veloce 2ª classe) Bolonha – Roma = 65,80 euros (Trenitalia – Intercity 1ª classe) Roma – Florença = 24,90 euros (Trenitalia – Frecciarossa 2ª classe) Florença – Pisa = 8,60 euros (Trenitalia – Regionale 2ª classe) Pisa – Genova = 9,90 euros (Trenitalia – FrecciaBianca 2ª classe) Genova – Turim = 12,40 euros (Trenitalia – Regionale Veloce 2ª classe) Turim – Milão = 9,90 euros (Italo – Smart) PASSAGENS NAS CIDADES, CITY PASS E ATRAÇÕES Alguns city pass e atrações comprei adiantado ou para garantir, ou para agilizar as visitações. Outros ingressos deixei para comprar na hora porque sabia que não eram tão concorridos. Veneza VeneziaUnica = 30 euros - https://www.veneziaunica.it/en Adquirido no site ou em postos de vendas, esse city pass tinha a validade de 2 dias e valia para ônibus e vaporetto, que é o “barco ônibus”, menos para os mais luxuosos e para o ônibus que sai do aeroporto e vai para Veneza. Esse passe pode ser utilizado no período de um ano desde a sua compra. Achei necessário esse city pass, primeiro porque ficaria hospedada em outra ilha, precisando de pegar barco ao menos na chegada e na saída, segundo, queria fazer o passeio para as ilhas de Murano, Burano e Torcello, terceiro, como ficar hospedada de frente para a Praça de São Pedro e não querer dar um pulinho lá? E por último, as passagens de vaporetto estavam 7,50 euros, se eu não me engano. No site do VeneziaUnica é possível encontrar combos em que você escolhe o que quer, dá pra colocar mais ou menos dias de transporte, visitação à museus e igrejas e muitas outras coisas. Eu comprei pelo site e tentei fazer a retirada do passe (que é um cartão) nas máquinas que ficam na Piazzale Roma, mas não consegui. Sorte que o ponto de venda que fica no mesmo local ainda estava aberto e a atendente me entregou. Ônibus Aeroporto Marco Polo – Piazzale Roma = 8 euros Comprei em um guichê dentro do aeroporto e param nos pontos de ônibus logo em frente à saída. Pelo que eu vi eles também vendem lá no ônibus, antes da partida. Bolonha Não gastamos nada com atrações e passagens de ônibus. Roma Roma Pass = 38,50 euros - http://www.romapass.it/ Passe com validade de 72 horas que você pode usar para o transporte público (ônibus e metrô) e também dá direito à entrada gratuita em duas atrações e à desconto em outras. No site você pode optar pelo passe de menos tempo também e ver quais são as atrações disponíveis pra você visitar com esse passe. Nós optamos por ir no Coliseu, Palatino e Fórum Romano (que valem por uma entrada), que não precisam de agendar visita, só enfrentar numa fila enorme. Também fomos ao Museu Borghese, que necessita de agendamento prévio, feito por telefone. No momento da compra, você deve escolher o local de retirada dos passes. Eu achei melhor retirar na estação central, sendo que o guichê fica na zona de atendimento aos turistas. Para retirar, você deve levar o número de ordem da compra (preferencialmente a confirmação enviada pelo e-mail) e o passaporte da pessoa que comprou. Museu do Vaticano = 21 euros - https://biglietteriamusei.vatican.va/musei/tickets/do?weblang=en&do Também tem que ter agendamento prévio de data e horário, feito no próprio site, na hora da compra. Florença Como fiz tudo a pé, não gastei com transporte. Bilhete único para Galeria Uffizi, Palácio Pitti e Jardins de Boboli = 18 euros Esse bilhete tem validade para 3 dias, sendo que você só deve agendar a data (no próprio site) para visita à Galeria Uffizi, que necessariamente será a primeira das 3 atrações a ser visitada. Bilhete para Galleria dell’Accademia = 16 euros Também deve ter agendamento prévio da visita, feita pelo site. Os bilhetes de todas, ou ao menos as principais atrações de Florença estão disponíveis para compra no site https://webshop.b-ticket.com/webshop/webticket/eventlist Retirei ambos os ingressos na bilheteria que fica do lado de fora da Galeri Uffizi. Turim Passagem avulsa de TRAM = 2,50 euro Você pode comprar nas máquinas, dentro do TRAM. Não lembro ao certo, mas acho que paguei 12 euros na passagem de 2 dias de validade. Comprei em uma lojinha que ficava ao lado do hostel. Museu Egipcio = 13 euros + 1 euro para o guarda-volume Comprei na bilheteria do próprio museu. Museu do cinema + elevador panorâmico = 11 euros. Foi o único museu em que eu consegui o desconto por ter 26 anos (pessoas com até 26 anos tem direito à entrada reduzida em museus e outras atrações). Comprei na bilheteria do próprio museu. Milão Transporte metrô por 2 dias = 8,50 euros Comprei na estação central, assim que cheguei, em uma loja lá dentro. Não fui em atrações pagas em Milão, então não tive gastos com isso. Esses foram os principais gastos que tive com a viagem, sem considerar a conversão e o IOF das compras feitas pelos sites. Feitas essas considerações, passo a falar do que mais gostei de cada cidade e quais as minhas considerações sobre elas. VENEZA Como só tive um dia em Veneza, saindo cedo para fazer os passeios em outras ilhas, acabei só conhecendo a cidade à noite. Então não tenho muito o que comentar. Devo dizer que amei ficar em Giudecca e passear por ela à noite. Além de ser bem mais barato do que ficar hospedado em Veneza, dá a impressão que você está em uma ilha abandonada, com aqueles casarões antigos dando um ar ainda mais misterioso. Murano É uma ilha bem simpática e os vidros ali fabricados são mesmo muito lindos (e caros). Não visitei nenhuma fábrica, mas parece que o valor pra essa atividade fica entre 3 e 5 euros. Burano Toda colorida, é a ilha perfeita pra tirar fotos. Foi nessa ilha que almoçamos, em um restaurante que tinha o menu completo por 20 euros, sendo que você podia escolher o primeiro prato, o segundo e a sobremesa (melhor panna cotta de café). Torcello É uma ilha minúscula que não tem muita coisa, mas que eu achei maravilhosa e queria ter passado uma noite. Tinha um restaurante lotadíssimo por lá, com cheiro muito bom e valor ok. Só não paramos pra almoçar porque estava cheio de pombas (problema da Itália, que tem milhares de pombas em todos os lugares). BOLONHA A minha recomendação lá é diminuir o passo, visitar a Piazza Maggiore, almoçar uma lasagne ala bolognese (10 euros) na Trattoria del Rosso, a melhor que já comi na vida e pra gastar as calorias, subir a pé para o Santuário de Nossa Senhora de São Lucas, que estava cerca de 6km do nosso hostel e que é quase todo feito sob pórticos. Lá existem alguns museus e outras atrações pagas pra visitar, mas preferimos ir com calma e aproveitar o bom tempo que encontramos depois das temperaturas amenas de Veneza. ROMA Reserve um dia para visitar o Coliseu, Palatino e Fórum Romano. Essas atrações estão coladas umas nas outras, sendo que o Palatino e o Fórum estão no mesmo “parque”. Coliseu é um clássico e deve ser visitado, mas se fosse pra eu eleger o meu predileto, com certeza seria o Palatino e Fórum Romano. Reserve ao menos umas 4 horas pra passear tranquilamente por essas maravilhas. Sem falar que na minha opinião, lá fica a melhor e menos concorrida vista para o Coliseu. Outro passeio que eu amei foi a Vila Borghese e a Galeria que fica lá e que tem obras mundialmente conhecidas de Bernini, Caravaggio, da Vinci, entre outros. O parque é sensacional e enorme, eu também reservaria um dia pra visitar ele e a Galeria. O Museu do Vaticano tem um acervo fantástico, desde artefatos egípcios, esculturas gregas e pinturas de valor inestimável (Capela Sistina que o diga). Mas como a maioria dos lugares em que fui, estava quase intransitável de tanta gente. É bom se programar pra passar ao menos meio dia pra visitar o museu todo, mas acho que o ideal seria um dia todo, pra você descansar, porque o negócio é realmente MUITO GRANDE. Também visitei a Piazza di Spagna (lotadíssima), Fontana di Trevi (bufando de gente), Piazza del Popolo e Pantheon que são relativamente próximos. Também fui no Altare dela Patria, que achei o monumento mais bonito da cidade. Uma dica é deixar pra comprar as lembrancinhas da viagem em Roma, porque foi o lugar mais barato em que vi. Tem uma banca do outro lado da rua da entrada do metrô da estação central que tinha muita coisa mais em conta e o dono é um etíope muito gente boa. As miniaturas estavam por 1 euro, enquanto 3 chaveiros estavam por 5 euros. Outra dica, por experiência própria, é que caso você vá passar o fim de ano em Roma e quer ver os fogos, a praça em frente ao Coliseu não é muito recomendável, pois a queima de fogos ocorre no Circo Maximus, sendo que o coliseu encobre tudo. Decepção hahahahaha FLORENÇA A cidade mais gostosinha pra você caminhar e admirar absolutamente tudo. Vá à Galeria Uffizi (enorme e sensacional), à Galleria dell’Academia (David), mas principalmente, vá até o Palácio Pitti, que é um combo entre grandes obras de arte, coleções de porcelana e gemas de pedras preciosas, arquitetura, vista da cidade e a natureza dos Jardins de Boboli. Minha atração favorita. Para uma bela vista da cidade, também vá até a Piazzale Michelangelo, principalmente no fim da tarde. Uma dica é para que você aproveite para ir no mesmo dia em que visitar o Palácio Pitti, pois as duas atrações são relativamente próximas. Fora isso, bata perna por toda a cidade, visite a Duomo, tire várias fotos por lá e pela Ponte Vecchio e admire essa cidade que parece que realmente foi feita pra abrigar arte. PISA Cheguei em Pisa lá pelas 9h00 e saí de lá às 14h30. Queria ter passado uma noite por ali também. Amei tudo na cidade que vai muito além da torre. Foi aqui que comi a melhor pizza da viagem, na Pizzeria l’Arancio, que encontrei por acaso no meio do caminho, voltando da Piazza dei Miracoli pra estação. TURIM Praticamente ninguém de fora da Itália vai pra Turim, a não ser por conta do futebol. Foi um choque, porque a Itália inteira estava lotada de brasileiros, menos Turim. Aqui tem o segundo maior museu egípcio do mundo e um dos melhores e mais completos de cinema. Inclusive, o Museu de Cinema de Turim, que fica no Mole Antonelliana, é sem dúvidas o meu predileto de todos que já visitei (o segundo é o Minas Vale e o terceiro é o Nacional de Cuba). Você precisa tomar a bebida mais conhecida da cidade, o Bicerin, que é deliciosa, apesar de cara (5 euros no Caffe Regio). Também recomendo visitar o Parco Valentino, que é lindinho, principalmente no início ou no fim do dia. MILÃO Sem dúvidas, a Duomo merece ser o principal cartão postal, porque aquilo é lindo e incrível. E parece que as pombas acham o mesmo. Por ali fica a Galeria Vittorio Emanuele que eu não vi muita graça (sou pobre) e a Rinascente, loja de departamentos gigante e que na cobertura tem um bar e uma bela vista pra catedral (de graça). Outro ponto que amei foi o Parque Sempione, que fica atrás do Castello Sforzesco. Dá pra entrar no Castelo, mas eu já estava farta de museu nesse ponto da viagem hahaha De lá eu fui a pé para conhecer o Bosco Verticale, passando pelo Bairro de Brera que é maravilhoso, cheio de restaurantes, cafés, prédios modernos e capelas antigas. Acho que é isso. Gostei muito da viagem, mas não tanto quanto eu esperava. Não comi tão bem quanto imaginei (senti MUITA FALTA de arroz, feijão e carne mesmo), mas comi a melhor pizza e a melhor lasanha da minha vida por lá. Acho que se algum dia eu me recuperar do rombo financeiro dessa viagem, a Itália não estrará tão cedo na minha lista de destinos. Ps1: na maioria das cidades eu não tive problemas em falar inglês com o pessoal do comércio ou mesmo com transeuntes. Ps2: em todas as maiores ou mais movimentadas cidades por que passei tinha uma loja da Venchi, onde tomei os melhores gelatos. Ps3: o gelato da Amorino, na Galeria Vittorio Emanuele é bonito (e caro), mas não tão bom. Ps4: o trecho de viagem de trem entre Pisa e Genova é todo feito pela Costa. Tome cuidado para pegar passagens durante o dia, pra poder ver essa maravilha.