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Escolhemos um dos últimos dias de 2018 para conhecer a Rota das Cachoeiras, no município de Corupá (SC), região da Rota dos Príncipes. Mais precisamente o dia 29 de dezembro, um sábado de sol e temperaturas bastante elevadas. A Reserva Particular do Patrimônio Natural – Emílio Fiorentino Battistella (RPPN) abriga 14 cachoeiras e uma natureza exuberante, com plantas e animais típicos da Mata Atlântica. Nós encaramos a trilha “Passa Águas”, com percurso de 2.900 metros, percorrendo as margens do Rio Novo. O nível de dificuldade é considerado moderado, mas tem alguns trechos de forte inclinação, que exige um pouco mais de disposição e vigor dos visitantes. Ponto de Partida Chegamos na entrada da trilha por volta do meio dia. No caminho até a Reserva fomos guiados pelo GPS e acabamos seguindo por uma rota alterativa, numa estrada rural bastante estreita, íngreme e, em alguns pontos, com espaço para apenas um veículo. Por conta disso, não passamos pelos pontos onde são vendidos os ingressos de acesso à Reserva e tivemos um certo transtorno ao chegar na entrada da trilha. Sem os bilhetes, precisamos ir de carro ao ponto de venda, distante alguns minutos dali. Como viemos por outro caminho, também sentimos a ausência de placas e sinalizações para os visitantes detalhando tais informações. O bilhete foi adquirido no Camping e Restaurante Rio Novo, que estava localizado na estrada principal. A informação foi repassada por um funcionário da reserva que estava à beira da estrada ajudando os motoristas a estacionarem os veículos. Conseguimos estacionar relativamente próximo da entrada do Parque, onde uma pessoa recebeu os ingressos, deu algumas instruções e entregou folders informativos. Este ponto é o único local com estrutura de banheiro e lanchonete. Usufruímos apenas o banheiro, no final do dia e, estava relativamente limpo. O local também possui duchas para os usuários e um espaço com churrasqueiras. No início da trilha até a primeira queda d’agua, existe mobilidade para cadeirantes. A partir dali o visitante segue imerso na mata, com um relevo mais acentuado e marcado por uma infinidade de degraus, passarelas e algumas pontes. Tempo de trilha Nós levamos quase quatro horas para chegar até o final da trilha, mas fizemos diversas paradas para descansar, lanchar e registrar várias fotos. Fizemos o percurso sem pressa, com tranquilidade para ir e voltar antes do fechamento do Parque. A volta foi bem mais rápida, sendo concluída em cerca de 1h30. As cachoeiras A Rota das Cachoeiras é formada pelas seguintes quedas d`água: Cachoeira do Suspiro Cachoeira da Banheira Cachoeira dos 3 Patamares Cachoeira da Pousada do Café Cachoeira do Repouso Cachoeira do Remanso Grande Cachoeira da Confluência I, Cachoeira da Confluência II Cachoeira das Corredeiras Cachoeira do Tombo Cachoeira do Palmito Cachoeira da Surpresa Cachoeira do Boqueirão (estava interditada) Cachoeira do Salto Grande A beleza e a particularidade de cada uma, você pode conferir no vídeo logo abaixo, que preparamos para compartilhar aqui no blog. Cada cachoeira é única e merece uma parada para contemplação. O banho é permitido somente na Cachoeira da Confluência, que fica praticamente na metade do percurso. Ela está mais para uma corredeira, portanto, não espere por um grande mergulho. As cachoeiras ficam bem próximas uma das outras, exceto o trajeto entre as duas últimas quedas d`água. Na época da nossa visita, a Cachoeira do Boqueirãoestava com o acesso interditado. Entre a Cachoeira da Surpresa e a do Salto Grande, percorremos a distância de 1100 metros numa trilha com bem menos estrutura e pontos com bastante inclinação. Tudo isso somado ao cansaço, tornou a caminhada ainda mais difícil. A última queda A medida que nos aproximávamos da Cachoeira do Salto Grande, o barulho das águas se intensificava anunciando a proximidade da queda. Um ruído que fazia crescer em nós o sentimento de alívio pela missão que se cumpria. Impossível não ficar impressionado com os 125 metros de queda, a visão espetacular dos paredões ou com a infinidade de plantas que o cercam. A umidade sendo arremessada no rosto através do vento, a água escorrendo forte corredeira abaixo, o barulho dos pássaros, a sombra das árvores, os diversos tons de verde que variam do musgo até as folhas mais escuras… Um cenário lindo para ser apreciado e registrado. O que levar A trilha é longa e com imersão total na Mata Atlântica. Portanto, antes de adentrar a Reserva esteja abastecido com bastante água, lanche para comer durante o percurso e repelente para espantar os insetos. Não esqueça de usar roupas leves e um calçado fechado e bem confortável (leve em consideração o solo úmido e, se possível, escolha algum com solado antiderrapante). A trilha é dentro de mata fechada, com algumas aberturas de sol, geralmente próximas às quedas de água. Os óculos de sol e filtro solar se tornam mais necessários nestes pontos. Se você é daqueles que gostam de registrar muitas fotos e vídeos, leve uma bateria extra. Atenção para crianças, idosos e pessoas com problemas de locomoção ou muito sedentárias. Elas podem ter dificuldades para concluir o trajeto, principalmente em dias de altas temperaturas, quando o cansaço é intensificado pelo calor. Para quem quiser mais detalhes sobre a Trilha, deixo aqui o link do blog. Lá tem informações, fotos e vídeo com imagens de todo o passeio: https://poenabagagem.travel.blog/2018/12/29/rotadascachoeiras/
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