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Pernoites: Joanesburgo (2 noites), Kruger Park (2 noites), Timbavati Reserve (1 noite), Graskop (1 noite), Balule Reserve (1 noite), Cidade do Cabo (4 noites), Franschhoek (1 noite). Dia 01 – A chegada na Africa do Sul Cheguei a cidade do Cabo em voo da TAAG1 e fomos direto para Joanesburgo pela Mango2. Chegamos, eu e minha esposa, em Joanesburgo já de noite, retiramos o carro alugado e partimos para a pousada Strathavon Bed and Breakfast. No outro dia logo cedo fomos para o Museu do Apartheid, fomos um dos primeiros a chegar, abria as 9h. Ficamos quase 4h no museu e ainda assim sem ler todas as informações presentes. Muitas pessoas passam lá correndo quase que só para tirar fotos, não recomendo. O lugar oferece uma incrível aula de história. Como gastei mais tempo do que esperava no museu, acabei comendo pela lanchonete de lá e fui atrás de comprar uma bota já que pretendia fazer umas trilhas pela Cidade do Cabo e a minha estava se abrindo. Chegando na loja que tinha a marca que eu queria não tinha meu número disponível, eu teria que continuar com minha velha timberland. Parti para o Sandton City trocar uns dolares e visitar a Mandela Square e depois jantar por lá. Por fim fomos no supermercado comprar alguns mantimentos para a passagem pelo Kruger e já não havia mais tempo para nada a não ser voltar para a pousada e dormir. Dia 02 – Começando o Safari Saimos logo depois do café da manhã com destino ao Satara Restcamp3, onde tinha reservado 2 diárias. Utilizei o Waze juntamente com o meu GPS (utilizei o mapa do openstreetmap). Chegamos no meio da tarde, e já fui dirigir pelo parque. A dica aqui é andar devagar e sempre prestando atenção nos arredores. Recomendo comprar o mapa disponível nas Shop Stores dos restcamps dentro do kruger, nele tem todas as estradas bem como os animais, informações sobre o parque e ainda uma lista para marcar quais animais você viu e custa 90 rands. Os portões portões do parque, em outubro, fechavam as 18h. Assim, quem não tem reserva dentro do parque tem que sair deste até essa hora. Quem tem reserva deve entrar no seu restcamp até as 18h também, se chegar depois vai tomar multa. Fizemos o check in e fomos preparar o jantar, já que tinha churrasqueira no chalé fizemos um churrasco, compramos a carne e carvão na própria loja do Satara. Quem quiser mais comodidade, tem restaurante no Satara e em outros restcamps como o Skukuza. Dia 03 – Procurando o Big Five Acordamos cedo, 5h, tomamos um café da manhã rápido (lembra dos itens que compramos em Joanesburgo ? Era para isso também), e começamos a rodar o parque. Os portões abrem as 5:30 e recomendo que você saia essa hora4. Começamos a rodar rapidamente vimos 2 leões machos deitados. Um tinha uma ferida proxima a cabeça e ficou deitado o tempo todo. O outro se levantou e fez uma pose para foto e depois se deitou novamente. Seguimos andando, a quantidade de animais era enorme, zebras, girafas, elefantes, impalas, wildbeast, kudu, warthdog. Voltamos ao Satara Restcamp para ver o Sighting Board, disponível em alguns acampamentos e as pessoas marcam quais animais viram e onde. Como tinham marcações de Cheetah perto da estrada S127 fomos para lá mas já não encontramos nada =(. Existem alguns locais que são áreas para picnic com banheiro disponíveis. Fomos então em uma dessas, Timbavati, e ao falarmos com um casal lá eles falaram que tinha uma leoa próximo dali com um banquete, um kudu morto. Fomos lá e avistamos a leoa, estava bem cançada e ofegante e só descansava. Ficamos rodando até próximo das 18h e então vimos 4 bufalos, ainda deitados, repousando em uma árvore. Voltamos ao Satara para mais um churrasco no meio da savana. Da para ver no canto inferior o outro leão deitado com uma ferida perto da cabeça. O Kudu morto estava atrás da arvore. Essas pintinhas rosadas boca e pata da leoa são sangue. Dia 04 – Atacados por leões Nesse dia a porra ficou série hahaha. Nesse dia iriamos embora do Satara, então arruamos logo as malas, botamos no carro e saimos cedinho as 5:30. Começamos a fazer uma rota pela S90, decemos pela S41 mas parecia que o negócio não estava bom. Até que na estrada S100, avistamos um carro parado e logo do lado um bando de 5 leões, 4 leoas e 1 leão. Todos deitados curtindo a fria manhã no sol. Até que uma leoa se levantou e começou a andar rumo a estrada. Não demorou muito para que todo o grupo estivesse andando e cruzando a estrada, na frente do nosso carro. Até que o gatinho, pelo que os rangers disseram devia ter uns 3 anos, resolveu experimentar nosso carro e ficou na frente do carro mordendo o carro. Nessa hora pensei “PU** *** ***** pq não fiz o seguro?” hahahahhaha. Sentiamos e escutavamos o leão tentando morder o carro e para melhorar chega uma leoa e tenta fazer o mesmo hahahah (não filmamos a leoa em ação). Acontece que quando o leão começou a morder o carro eu parei de filmar e fiquei em alerta, vai saber o que aconteceria, para ligar o carro e sair com tudo se precisasse. Minha esposa filmou um pouco mais e depois parou devido ao medo, se abaixou e ficou querendo se esconder dos leões kkkkkkkk. Nosso medo maior já nem era o dano ao carro e sim que eles mordessem o pneu e furasse. Os leões passaram e voltamos ao Satara para ver o possível estrago no carro. UFAAA, esta tudo em seu lugar, nada quebrado, nenhuma perfuração no parachoque e tudo o que viamos era baba de leão na frente do carro. Falamos com alguns rangers depois e todos disseram que era algo bem incomum e deveria ser uma experiencia em tanto (tive outra dessas no dia 07). Eles disseram que nessa situação a melhor coisa fazer era fechar os vidros, trancar as portas e manter o carro desligado e só apreciar os leões. Voltamos a dirigir em direção ao Orpen Gate e saímos do Kruger com destino ao Greater Kruger5, mais especificamente a reserva Timbavati. Ficamos no Shindzela Tented Camp. O local é aberto, SEM CERCA! então os bixos podem andar livremente por ali. Segundo informaram, já viram todos os tipos de animais rodando por lá, até leões. Ao chegarmos um dos rangers nos recepcionou e foi mostrar o local, mais simples em relação a outros lodges mas com um ótimos custo-benefício. Partimos para o game drive e nos deparamos logo com mais 5 leões. Depois da experiência com o carro não queríamos mais nem ver leões hahhaha. Ficamos observando os leões e estes observavam uma manada de búfalos que caminhavam perto dali. Deixamos os leões de lado e fomos ver os bufalos, eram muitos!!! Já era noite quando avistamos os rinocerontes tomando água, as fotos não ficaram legais pois já estava escuro6. Voltamos para o acampamento e fomos jantar na Boma. Como o local é aberto, os rangers vão nos quartos pegar as pessoas e levar para a boma e eles andam com um rifle na mão. Os rangers jantam com as pessoas e conversamos bastante com eles, ouvindo várias histórias sobre a savana africana. De repente, começamos a escutar um barulho de hiena, e que animal atrevido, mesmo com várias pessoas uma hiena entrou duas vezes no acampamento de noite querendo roubar comida. Três dos leões assistiam a movimentação dos Búfalos. Os leões preferem caçar a noite. Voltamos ao local na manhã seguinte para saber se tinha acontecido alguma abate de bufalo naquela noite mas não ocorreu, os leões continuavam apenas a descansar. Dia 05 – Safari + Rota Panorâmica Fomos acordado pelo ranger as 4:45 para irmos fazer o safári da manhã. Vimos os leões do dia anterior novamente, hiena se banhando e mais uma quantidade boa de animais. Voltamos para o Shindzela, tomamos café e saímos com destino a rota panorâmica. Fizemos a rota panorâmica, o local mais bonito para mim foi o Three Rondavels mas acho que as paisagens do Brasil ganham. As cachoeiras estavam bom pouca água, outubro é um dos meses mais secos por lá. Chegamos em Graskop e ficamos na Monia Holiday House. Tomamos banho, descansamos e então fomos procurar um lugar pra jantar as 20h, tava quase tudo fechado, parecia cidade fantasma. Dia 06 – Balule Reserve Zaimos após o café da manhã e fomos para a Balule Reserve, onde ficaríamos 1 noite no Sausage Tree Camp. O local já é mais luxuoso que o Shindzela, tem cerca ao redor da propriedade, banheiro ao ar livre com vista para a savana, comida excepcional. Almoçamos e de tarde partimos para o Safari. O terreno desta reserva já é bem mais acidentado e bem mais offroad. Nosso ranger foi o James, acredito que é também o proprietário do local. A reserva Balule já fica mais ao norte e quanto mais ao norte a densidade de animais vai diminuindo, ainda assim vimos bastantes animais e tivemos um por do sol no rio Olifants inesquecível com direito a hipopótamos no rio, elefantes andando na margem do rio, aves voando, céu laranja. Até que dois hipopótamo emaçaram a sair da água, o ranger pediu para irmos rapidamente para o carro e os hipos voltaram correndo para a água. Chegamos no Sausage Camp e fomos jantar na Boma. A comida era divina. Como nesse Camp só tem 5 quartos disponíveis, na bomba tem 5 mesas, uma para cada quarto e ficam dispostas em U, não havendo tanta interação entre as pessoas já que ficam um pouco afastadas. Dia 07 – Cara a cara com o gatinho Mais uma vez fomos acordados pelo ranger as 4:45 para irmos para o Safari as 5:30. Começou o safari e logo encontramos um leão, macho, descançando. Segundo o ranger James, ele devia ter uns 7~8 anos. Estavamos observando o leão quando ele resolve aprontar uma pegadinha. Se levanta e começa a andar em direção ao carro. Eu que estava tirando fotos dele fico paralisado quando vejo que ele esta vindo em direção ao carro mais especificamente em minha direção. Minha esposa também não teve reação nem para filmar! Uma francesa que estava atrás de mim no carro quase que pula e sai correndo com medo kkkkk. Eu pensava “cadê, ele não vai espantar esse leão ?” “cara*** essa po**** ta muito perto” e o ranger só dizia calmamente “não se mexam e fiquem calmos”. Até que chegamos ao ápice! O leão praticamente ficou a uns 30cm de mim, quando já não havia como andar para frente ele fez a curva, contornou o carro, andou mais um pouco e se deitou. Só não caguei na hora porque não tinha merda pronta, pqp! Depois que passou fiquei me perguntando por que não tirei mais fotos ou filmei mas devido a experiencia anterior do leão mordendo o meu carro eu estava muito apreensivo que ele quisesse experimentar o carro/eu hahahaha. O safari terminou sem mais emoções, voltamos para o Sausage Tented, arrumamos as coisas e partimos para o aeroporto. Hora de se despedir do Kruger e partir para a Cidade do Cabo. Vimos só 4 dos big fives, não conseguimos ver o leopardo e também não vimos nenhum Cheetah. Leãozinho andando em direção ao carro. Por do Sol no rio Olifants. Chegamos em Cape Town8 a noite, pegamos o carro alugado e fomos para o Sunflower Stop Backpackers. O albergue é simples, ficamos em um quarto de casal com banheiro, o café da manhã tem poucas opções, mas o preço era muito atrativo. Compramos algumas coisas para reforçar o café da manhã e para mim ficou muito de boa, excelente custo beneficio. Dia 08 – Cape of Good Hope Nesse dia o planejado era fazer table mountain, o clima não ajudou e parti para o cabo da boa esperança. Fizemos o básico, Muizenberg Beach, Boulders Beach e depois Cape of Good Hope. Almoçamos no The Lighthouse Café em Simons Town, recomendo muito. A comida estava deliciosa. O restaurante é pequeno, chegamos por voltas 14h e pegamos a última mesa disponível. Depois iriamos margear o mar pela Chapman’s Peak mas ela estava fechada por que estava ventando muito. Fizemos um lanchinho pela rua e voltamos para dormir no albergue já que era tarde. Dia 09 – Trilha para Table Mountain ? NO WAY! O dia amanhaceu aberto, então pensamos em ir fazer a Platteklip Gorge Trail7 para subir na Table Mountain. Chegando o tempo começou a fechar e ventar muito! Decedimos que não seria bom arriscar fazer a trilha devido a roupa não apropriada que usavamos. Subimos pelo bondinho e já na subida o tempo fechou de vez e começou a chover, ai eu dei graças a deus por não ter feito a trilha pois lá em cima estava uma sensação térmica de -1°C e ainda estariamos todos molhados! E que frio fazia lá em cima!! O tempo voltou a abrir, andamos la por cima, curtimos bastantes mesmo com o vento/frio. No final da tarde tinha planejado ir ao Devil’s Peak tomar umas cervejas. Google dizia que era aberto até as 22h, a placa no local dizia que era até as 16:30 hahahaha. Com o imprevisto, o que fazer ? Fomos pro Waterfront curtir o final da tarde e tomar algo por lá. Dia 10 – Praias, Woodstock, Waterfront Saimos cedo para passear pelas praias. O tempo estava aberto e temperatura por volta dos 13 graus. Dirijimos por Clifton, Camps Bay e até um pouco mais ao sul. Voltamos e fomos almoçar no mercado do Waterfront e depois fomos no Woodstock Brewery provar umas cervejas artesanais. Experimentei 4 no local e trouxe mais 2 garrafas para experimentar no Brasil, todas as cervejas me agradaram. No Waterfront existem várias lojinhas para comprar souvenir. Aconselho a comprar aqui ou se for comprar a ambulantes vê logo os preços nas lojas, são padronizados, porque eles querem assaltar as pessoas. Dia 11 - Franschhoek Saimos de manhã cedo para a cidade Franschhoek. Visitamos duas vinículas, pequenas, a Lynx e a Eikehof. Os vinhos da Lynx eram muito bons! Dava vontade de compra todos hahaha mas não tinhamos muito espaço para trazer. A Eikehof já tinha vinhos que, para mim, eram de qualidade inferior aos da Lynx. Em compensação o local é bem mais bonito, ótimo para fotos, e você pode degustar os vinhos com uma tábua de frios e carnes, recomendo! Depois compramos algumas coisas para fazermos nosso jantar na Tea House, reservado no airbnb. Dia 12 – Babylonstoren e partiu Brasil Enquanto estavamos no Shindzela, uma espanhola me falou muito bem dessa Babylonstoren e recomendou fazermos o tour guiado, 10 rands por pessoa que é utilizado na educação das crianças da região. Mandei email para enquiries@babylonstoren.com solicitando a reserva do tour, me responderam que estava agendado e informaram para chegar no dia solicitado as 10h da manhã. O guia explica um pouco sobre todo jardim e encoraja as pessoas a provarem as plantas ou frutos, se estes estiverem maduros. O tour durou cerca de 1h10min e no final você pode comer no restaurante que utiliza, se não me engano, 80% de produtos cultivados ali. Caso não consiga vaga no tour, você pode ir por conta própria e explorar o jardim sozinho. Saimos do Babylonstoren e seguimos para o aeroporto pegar nosso voo de volta. 1 A TAAG vinha sendo gerida pela Emirates. Somando-se a uma crise financeira que atinge a Angola e a dificuldade de repatriamento das receitas das vendas em Angola, a Emirates saiu da gestão da TAAG. A empresa agora é gerida pelo governo novamente. Os efeitos disso não sabemos mas no passado ela foi barrada de voar para a Europa por manutenção precária em seus aviões. Pude observa que internamente as aeronaves tinham uma grande quantidade de controles e centrais multimidias danificadas/quebradas. O aeroporto de Luanda é muito ruim, nenhum local aceitava cartão de crédito Mastercard. Alguns aceitavam Visa. Não encontrei ATM para sacar dinheiro, fazia muito calor, banheiros pequenos e um pouco sujo e sem papel higiênico (a melhor coisa que faço nas minhas viagens é levar lenço umedecido pampers na bagem de mão, é igual a água em deserto kkkkkkk). 2 Na volta Joanesburgo – Cidade do Cabo a Mango quis encrencar com minha reserva, utilizei apenas o primeiro e último nome para realizar a reserva e eles ficaram dizendo que não tinham como deixar embarca assim, e que o nome deveria está igual ao passaporte, completo. Expliquei que embarquei de Cape Town para Joanesburgo assim e que era comum utilizar assim no Brasil e por fim uma supervisora deixou. ³ As reservas são feitas no próprio site oficial do SANParks, https://www.sanparks.org/bookings. Reservei com 3 meses de atecedência e já não havia vagas no Skukuza, Lower Sabie e nem no Crocodile Bridge. No Satara existam pouquissimas opções disponíveis e quase não consegui ficar 2 dias seguidos. Ainda tive que trocar de quarto porque tive que reservar diferentes quartos devido a disponibilidade quando fiz a reserva, então é bom se planejar com antecedência para ficar nos restcamps oficiais dentro do Kruger. O valor da diária para dois ficou aproximadamente 2000 rands, incluindo as taxas de conservação do parque. 4 Quando fui nas reservas privadas que fazem parte do Great Kruger, os rangers informavam que geralmente os animais tomam água de manhã logo cedo e no final da tarde, por isso nesses locais os games drives são feitos nessas horas já que com mais animais transitando e indo para as poças de água fica mais fácil encontra-los. 5 O Greater Kruger consiste no Kruger mais as reservas privadas ao redor do Kruger e tudo fica sem cerca, assim os animais podem transitar livremente das reservar privadas para o kruger e vice-versa. São nas reservas privadas que os safaris são feitos unicamente pelos Lodges daquela reserva e sem restrição de percuso já que dentro do kruger não se pode sair das estradas demarcadas. 6 No Sausage Tree Camp, o ranger pediu para que se avistassemos rinocerontes bater quantas fotos quisessemos mas para não colocar em redes sociais devido a caça indiscriminada que vem acontecendo estes animais, podendo atrair caçadores para a reserva. 7 Tinha planejado também fazer a trilha para a Lion Head no outro dia mas acabei desistindo devido ao tempo nublado e muito vento. 8 Dispensamos algumas coisas como mergulho de tuburação, Whales watching na Cidade do Cabo tendo em vista que preferi gastar mais e ficar 2 diárias em reservas privadas no kruger e me hospedar em um Restcamp no Kruger e isso comeu um bom orçamento meu.
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