Ir para conteúdo

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''tanzânia''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Faça perguntas
    • Perguntas Rápidas
    • Perguntas e Respostas & Roteiros
  • Envie e leia Relatos de Viagem
    • Relatos de Viagem
  • Compartilhe dicas de Roteiros Gastronômicos
    • Roteiros gastronômicos
  • Encontre Companhia para Viajar
    • Companhia para Viajar
  • Encontre companhia, faça perguntas e relate experiências em Trilhas
    • Trilhas
  • Tire dúvidas e avalie Equipamentos
    • Equipamentos
  • Outros Fóruns
    • Demais Fóruns
    • Saúde do Viajante
    • Notícias e Eventos
  • Serviços com Desconto
    • Seguro Viagem
    • Reservar Hospedagem
    • Cupom de Desconto

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


Sobre mim


Ocupação


Próximo Destino

Encontrado 4 registros

  1. Olá pessoal! Viajei sozinha por 30 dias pelo Continente Africano, passando por 3 países e 5 cidades. Segue abaixo um pouquinho dessa experiência fantástica: - Passagens: Rio x São Paulo / São Paulo x Joanesburgo / Joanesburgo X São Paulo - Total R$ 2.760,00 Latam e TAAG (Tive que comprar a passagem principal por agencia pq estava sem cartão, mas encontra-se promoções em voos diretos super em conta) Joanesburgo x Cape Town - R$ 174,00 pela Mango / Cape Town x Joanesburgo - R$ 275,00 pela Kulula Joanesburgo x Nairobi / Nairobi x Zanzibar / Zanzibar x Joanesburgo - R$ 1.600,00 pela Kenya Airways África do Sul Joanesburgo Fiquei somente 1 dia e meio e minha intenção era conhecer Soweto e o Museu do Apartheid, foi só intenção pq deu tudo errado kkkkk! Me perdi, peguei trânsito e ouvi mais de 4 vezes dos motoristas do Uber: O que você veio fazer aqui sozinha nessa cidade perigosa?hahahahha. Fiquei no bairro Maboneng, descolado e revitalizado mas confesso que não me senti segura em alguns momentos. Hospedagem por lá indico o Curiocity Backpakers, hostel animado, boa estrutura e preço acessível ( R$ 48,00 a diária em dormitório feminino). Do aeroporto até lá peguei o Gautrain, trem bala feito pra copa do mundo super moderno e realmente rápido. Cape Town Hospedagem: Fechei um intercambio pela Ci Intercambio na escola EC- R$ 3.500,00 por 2 semanas em casa de família, café e jantar. Adorei poder conviver com uma familia muçulmana sul africana, seus costumes e dar aquela melhorada no idioma. A escola é ótima, bons professores e ensino dinâmico. Transporte: Se faz muita coisa à pé, mas o transporte público funciona bem. Eu usei muito o Uber, é barato e prático. Alimentação: Come-se muito bem por lá. Diversas opções de gostos e bolsos. Indico o Waterfront por ter vários restaurantes, lojas e um visual lindinho para passar o dia/noite. Clima: Fui em setembro e peguei temperaturas bem baixas. Os dias eram lindos e ensolarados mas o vento ajudava aumentar o frio. O que não deixar de fazer: Table Mountain (R$ 65,00)- Passeio obrigatório e visual incrível! Passeio pelo Cabo da Boa Esperança/Cape Point/Praias dos Pinguins/Muizenberg (geralmente as agências fazem esses lugares em um único tour adicionando um ou outro lugar. Fiz com o pessoal da escola e alugamos 2 vans, o que saiu mais em conta) Vinícolas (Existem passeios exclusivos para as cidades de Franschhoek e Stellenbosch onde estão concentradas as maiores e mais famosas vinícolas. Mas eu decidi pegar o tour de um dia do ônibus vermelho https://www.citysightseeing.co.za/ por R$ 39,00 e conheci a vinícola Groot Constantia. Foi super legal, o lugar é lindo e paguei cerca de R$ 18,00 pela degustação de 5 vinhos + taça de brinde. O ônibus passa por mais 2 vinícolas, além do jardim botânico e praias lindíssimas) Lions Head- A subida da montanha é bem acessível para não profissionais e sedentários como eu haha e a vista é espetacular! Bairros que valem a visita- Bo Kaap(casinhas coloridas), Sea Point, Praias de Muizenberg, Camps Bay Geral: - A moeda é o Rand (1 Rand = 0,23 centavos de real). Levei R$ 1.000,00 e troquei tudo por lá, o que valeu a pena! - A cidade é fantástica e tem inúmeras coisas para fazer além de tudo o que falei. Vale pesquisar em sites e blogs se você pretende ficar mais dias e fazer coisas diferentes. - No geral é bem seguro andar por lá, valendo sempre a dica de não andar muito tarde da noite me lugares pouco movimentados etc - Não é necessário visto - É obrigatório apresentar o cartão de vacinação internacional de febre amarela Quênia Hospedagem: Não reservei nenhum hotel por lá, porque me dividi entre trabalho voluntário e safari. No projeto Hai Africa fiquei por 3 dias, eles levam alimentação e educação às crianças de uma comunidade de lá e é simplesmente maravilhoso presenciar a transformação que provoca na vida daquelas pessoas. Eu conheci a fundadora do projeto, a brasileira Mariana Fischer e fiquei na casa que ela mantém nos fundos da escola, dentro da comunidade. Ela não recebe mais voluntários por conta própria, mas tem agencias parceiras que estão indo pra lá. Sugiro entrar em contato no instagram ou facebook do projeto : @haiafrica. Safari- Fechei com a Kenya Walking Survivor Safari. $ 299,00 por 2 dias com direito a 2 games drive, toda a alimentação e transporte. Clima: Fui em setembro e as manhãs eram frias mas ao longo do dia fazia calor. Geral: - A moeda é o Xelim Quêniano (1 Xelim = 0,031 reais) - Gastei menos de 100,00 dólares em 5 dias com transporte e alimentação (Lembrando que alguns dias comi em casa, mas no geral os gastos por lá não são exagerados) - Brasileiros precisam de visto que é tirado no aeroporto mesmo por 50 dólares. Tânzania Fiquei 1 semana por lá, na Ilha de Zanzibar: PARAÍSO! Hospedagem: Minha primeira foi na cidade, em Stone Town- Zenji Hotel (Amei! Hotel bem localizado, funcionários simpáticos e ótimas instalações). $ 47,00 na diária com café - cerca de R$ 150,00 Segunda hospedagem : Praia de Paje- Me arrependi de não ter ficado mais noites, a praia é super tranquila , quase deserta e o hostel é maravilhoso (Original Teddys Place), com quartos feitos de folhas de bananeira e chão de areia. Paguei 28,00 dólares na diária com café da manhã. Terceira hospedagem: Praia de Nungwi no lado norte da ilha- A praia é linda mas é bem turística e badalada. Fiquei no Homeland Swahili Lodge, 14 dólares a diária com café. Não é tão perto da praia, mas o dono (Crazy Man o nome dele hahaha) oferece transporte grátis para qualquer uma das praias. Geral: -A moeda é o Xelim Tanzaniano (1 Xelim = 0,001 Real). Levei menos de 100 dólares para os 5 dias que fiquei por lá para hospedagem+alimentação e transporte, no final fiquei meio apertada mas o custo de vida lá é baixo e vc consegue comer de frente para o mar pagando cerca de 10 dólares. - Brasileiros precisam de visto que é tirado no aeroporto mesmo por 50 dólares. - Em Stone Town é legal se perder por entre as vielas e casas com portas de madeiras espetaculares - O povo é muito simpático e pronto para ajudar mas fujam dos "beach boys" que ficam oferecendo desde passeios à drogas (?!) - Para mulheres sozinhas é seguro, só meio irritante ás vezes a abordagem dos caras querendo ser seus amigos. - Tem vários passeios pelas praias, mas como minha intenção era fazer absolutamente nada nesses dias, só fui na Prision Island. Lugar lindo onde encontramos as tartarugas gigante s e centenárias (15 dólares o barco até lá e 4.00,00 xelins para ir na parte das tartarugas, menos de 2 dólares) - O transporte é feito basicamente por táxi à preços negociáveis e Dala Dala, o transporte local que faz um mix entre carro de boi/caminhão/lata de sardinha e demora cerca de 2 horas para ir do centro até as praias ahahhaahhaha muita aventura por menos de 3 dólares. - Clima: Calooooorr
  2. Fala rapaziada, Estou fazendo o meu segundo relato aqui no mochileiros. Descobri que fazer um relato de viagem aqui no site além de contribuir com vocês é uma excelente maneira de guardar minhas memórias das minhas viagens. Especificamente essa viagem para o sul da África foi um pouco difícil de achar informações em português sobre alguns destinos. Embora eu tenha visitado locais incríveis e passado por experiências inesquecíveis, não é comum encontrar brasileiros por lá (com exceção da África do Sul), mas os lugares são infestados de Europeus e realmente vale a pena nós brasileiros irmos para lá e conhecer um pouco mais dessa cultura tão ligada com a nossa. Algumas informações: Clima: Embora muitos pensem que a África é só calor, nem em todo lugar é assim, especialmente no sul (para se ter ideia Cidade do Cabo fica abaixo do RS ). Em abril e maio, quando nós fomos, as noites são frias e os dias agradáveis. Passamos por lugares que uma toca e um casaco pesado foi indispensáveis e outros que um chinelo e uma bermuda deram conta do recado. Ou seja, mala cheia para todas situações . Dinheiro: Basicamente você precisará de dólares para trocar pela moeda local. Em alguns países (principalmente Tanzânia) dólares com data anterior a 2006 não são aceitas!!! E cartão de crédito apesar de ser aceito, normalmente é cobrado uma taxa extra de 5% a 10%!!!! A dica é, portanto, levar dólar em cash, e notas novas!! Segurança: A segurança de fato não é o ponto forte de muitos países da África. Apesar de nos sentirmos seguros na África do Sul, nos demais países estávamos sempre de olhos abertos e evitamos dar muita bobeira. Tirando umas extorsões de policiais em Zanzibar não passamos por situações claras de perigo, apenas momentos de tensão (o que talvez seja coisa da nossa cabeça, vai saber...) ãã2::'> Dia 1 - 21/abr/2016 Com relação à viagem, conseguimos uma bom preço para a África do Sul, algo em torno de R$ 2500 com as taxas em vôos direto de Guarulhos com ida chegando em Cidade do Cabo e voltando via Johanesburgo. Também é possível pegar cada trecho por 25 mil na TAM, e aqui vai a primeira dica: se for trocar por milhas na TAM, por telefone vc consegue melhores opções que no site, se no site aparecer vôos com escalas, por telefone é possível conseguir vôo direto Guarulhos -> África do Sul pela South African). Fizemos a viagem em 4 capangas, Eu, Guerrinha, Calado e Aroldinho. Dia 2 - 22/abr/2016 Para a África do Sul não é necessário visto, apenas a carteira internacional de vacinação contra febre amarela. Fizemos a conexão em Johanesburgo para a Cidade do Cabo na correria, pois o tempo era apertado, e como bons brasileiros furamos a fila do raio x para não perder o vôo . Lá no início da fila o segurança perguntou porque estávamos furando a fila, e explicamos que estávamos atrasados e que éramos brasileiros, ele apenas deu uma risadinha, falou um "obrigado" totalmente fora de contexto e nos deixou passar . Ahhh, como é bom ser brasileiro, parece que todo o mundo gosta da gente apesar das merdas que a gente faz.. hahaha Chegando em Cidade do Cabo trocamos alguns dólares no aeroporto, mas só o necessário, pq nos cobraram umas taxas que não foram cobradas no centro da cidade. Tínhamos 2 opções de transporte até o centro de Cape Town, um shuttle por uns 120 rands/pessoa, ou um ônibus que nos saiu 85 rands/pessoa. Claro que pegamos o busão, que por sinal é muito bom e funciona muito bem, além de interligar vários pontos da cidade. Dica importante, o ônibus não aceita dinheiro, apenas o cartão que pode ser recarregado nas estações interligadas. Em aproximadamente 1h o ônibus parou a 50m do nosso hostel Amber. Um bom hostel próximo a Long Street, uma rua movimentada no centro da cidade. Saímos caminhando para trocar mais dinheiro e conhecer a Long Street. Logo no começo da caminhada começou uma tempestade absurda que nos obrigou a entrar num pub chamado "beer house" que tinha mais de 100 rótulos de cerveja . Começamos a encher a cara para finalmente sentir as férias em nosso corpo . Assim que a chuva parou pegamos novamente o ônibus para o WaterFront. Paramos ao lado do belo estádio de futebol para algumas fotos e caminhamos pelo local que é muito bonito, organizado e turístico. Mais um pub, mais uns chopps e voltamos para dormir um pouco e esperar a chegada dos outros 2 capangas que chegariam em um vôo mais tarde. Lá pelas 23h chegaram o Calado e o Aroldinho, e como é um rito/obrigação do primeiro dia de férias, tinhamos que sair para beber. Eu tenho uma teoria, que a melhor maneira de se adaptar ao fuso horário é tomando um porre. Depois que você está muito bêbado basta dormir e quando acordar de ressaca vc não saberá onde vc está, quem vc é e o principal, que horas são!!! Aí basta olhar um relógio com o horário local e pronto!!! Seu relógio biológico se adapta automaticamente ao horário do relógio!!! Tiro e queda!! Convidamos um turco que estava dividindo o quarto compartilhado com a gente e fomos para o Club31. Um detalhe importante que só me caiu a ficha de verdade naquele dia, lá é mão inglesa!!! Percebi isso ao sair atrasado para pegar o táxi e os caras berraram para mim: "entra na frente", rapidamente corri para o lado direito do carro, abri a porta da frente com tudo e já ia sentando, quando notei que o taxista estava segurando o volante e me olhando assustado pensando que eu sentaria no seu colo! ãã2::'> Dia 3 - 23/abr/2016 Tínhamos alugado um carro no aeroporto e o plano para esse dia era ir para o Cabo da Boa Esperança, passando pela bela praia de Camps Bay, tendo Gansbaai, uma cidade bem ao Sul, como destino final. Seria em Gansbaai, cerca de 2h de carro de Cape Town, que tínhamos uma reserva para mergulhar com tubarões branco. Após várias barberagens, com direito a frequentes subidas em meio fio e entradas em contramão (eu fui eleito o que mais tirava fino ), chegamos na Camps Bay, praia bonita, mas não só pela praia em si, mas principalmente pelas belas casas e aquela grande montanha ao fundo que completa a paisagem. Caminhamos um pouco por ali sem pressa e almoçamos em um restaurante a beira mar. Terminado o almoço já eram quase 14h, e o dia estava lindo, sem nenhuma nuvem. Chegamos a conclusão que devido ao horário, e principalmente ao dia sem nuvens na table mountain (o que é raro) deveríamos adaptar os planos e ir para a imponente Table Mountain. Dica importante, compre os tickets para a montanha antes de ir para a África do Sul, além de ser o mesmo preço vc economiza muuuito tempo na longa fila de compra de tickets lá. A vista lá de cima é muito bonita, é possível ver a Robben Island, a parte turística com o estádio de futebol e as praias. Caminhamos lá por cima com bastante calma por cerca de 2h, quando começou a ficar muito frio. Descemos no último horário que era cerca de 17h30. Agora era ir para o Sul para o tão esperado mergulhos com tubarões branco, os mais perigosos animais do mar!!!! Estávamos prontos para ir rumo à Gansbaai quando vimos um email cancelando a saída para o dia seguinte devido as condições do mar. Puuuuuuuuuutz!!! Aí fod#%$& a porra toda... Esse mergulho era para nós o ponto alto deste destino, estávamos animados para isso, e se não fizessemos nesse dia estávamos com sério risco de perder esse passeio. Ligamos para outra operadora. A resposta? Também não faria a saída. E agora??? Achamos uma outra operadora que não tinha muitas recomendações, e pensamos: humm, quem sabe eles por eles serem menores são tambem irresponsáveis a ponto de sair mesmo com condições do mar desfavoráveis, era tudo que queríamos!! Ligamos e... batata!!! teria saída, e o principal era mais barata que as outras (1200 rands) e ainda estava incluso a hospedagem numa pousada por lá!!! ihaaaaaaaaaa. Lá fomos nós felizes da vida (e um pouco desconfiados da nossa sorte.. ) Depois de 2h de viagem em uma estrada muito boa (este é parte do famoso caminho do litoral da África que leva até Port Elizabeth), passamos por algumas das famosas vinícolas e por praias também até chegar no destino final próximo das 21h. Ao chegar na frente da pousada ng nos atendia... enviamos um whats para o dono que respondeu que já estava chegando... esperamos uns 20 minutos e nada.. ligamos e a resposta era a mesma "i`m going.." fuck, que demora do caraio... e dps de mais um bom tempo q esperamos cansados e com fome chega o dono cagado de bêbado . Parecia aquele morto muito louco com o rosto virado! A pousada era +-, um pouco de cheiro de mofo, mas foi mais do que o suficiente para nós. Após darmos algumas risadas com o esforço do dono para nos explicar como seria o dia seguinte sem parecer completamente bêbado (o que era impossível), tentamos sair para comer alguma coisa na cidade. Mas estava tudo fechado... Voltamos para a pousada e dormimos com fome. Dia 4 24/abr/2016 Acordamos tarde pois o mergulho seria somente às 10h da manhã. Passamos num supermercado e tomamos um bom café da manhã. Fomos de carro numa distancia de uns 15 minutos da pousada até a Supreme Shark, local onde mergulharíamos. Chegando lá uma ótima surpresa, ao contrário da pousada (e seu dono travado), o local era muito profissional, com bom equipamento, bom barco e ótima recepção. Tomamos um segundo belo café da manhã que não sabíamos estar incluso, ouvimos as instruções de como seria a ida, pegamos as roupas pro frio e lá fomos nós. É cerca de meia hora de barco, num frio do kct , e um cheiro de peixe ensurdecedor. Galera enjoa bastante. Tomamos um vonau para evitar o enjôo. Mas a condição do mar estava tranquila!!! Ponto para a escola irresponsável!! Chegamos no local com todo mundo na expectativa pelos tubarões. O staff começou a jogar água com sangue de peixo no mar. E a gente só olhando atentamente em busca do monstro. Silêncio. Mais peixe no mar. E nada. O Staff comentou que acontecia de não aparecer nenhum tubarão às vezes, será que teríamos esse azar? Até que alguém aponta para o mar e lá estava uma grande vulto dentro do mar. O staff berrou para o primeiro grupo entrar na gaiola para descer na água e ver o bixo de perto. O pessoal entrou com a roupa de borracha naquela água geladíssima. E lá veio o tubarão!! Aliás um não, logo apareceram 3!!!! e um devia ter cerca de 3,5m, era gigante!! Nossa vez e entramos na gaiola, e tivemos a maior sorte do grupo, ao puxar a isca para atrair o tubarão, a isca grudou na gaiola bem na nossa frente, e o tubarão veio com a boca enorme e cheia de dente aberta em nossa direção!!! E ali ficou tentando dilacerar a isca a 10cm da gente, qq dedo fora que colocássemos fora da gaiola, seria um dedo a menos!!! Foi um momento de êxtase. Voltamos com frio e felizes pelo dia. A ótima companhia Supreme Shark ofereceu um almoço. Comemos e la pelas 14h saímos correndo pois estava no nosso plano voltar para o Cabo da Boa Esperança ainda naquela tarde. Infelizmente seria corrido, pois com o atraso da saída para o mergulho perdemos 3h importantes. Foram mais 2h de regresso com bastante transito (e muita barberagem) tentando chegar em Boulders Beach onde é possível ver os pinguins. Chegamos as 17h e o parque para ver os pinguins já estava fechando neste horário. Neste horário também não conseguiríamos aproveitar o cabo da boa esperança... Ferrou... Mas mesmo assim todo o trajeto era muito muito bonito, usamos a tarde apenas para dirigir e curtir a estrada e os belos visuais (Misty Cliff foi um local muito bonito, passe por lá!), além de uma zebra, alguns babuínos, avestruz... Passamos por um vilarejo de praia chamado Fish Hoek, muito agradável para passar uma pernoite, com bons restaurante e uma caminhada à beira-mar. Chegamos a cogitar ficar por ali mas desistimos pq já tínhamos uma reserva paga em Cape Town. Na volta para a capital pegamos pela parte mais bonita da estrada, onde estava a Champman Peak, uma estrada basicamente turística, porque era mais longe para voltar para Cape Town por ali e era cobrado pedágio, mas é passagem obrigatória, especialmente se puder ver o por do sol por ali. Incrível!! Chegando tarde em Cape Town, no hostel Big Blue (grande e bem clima de hostel com bastante gringo, bar, galera bebendo e trocando experiência). Saímos a pé para o WaterFront para comer algo e dar um passeio. Na volta tinha tipo uma baladinha na rua do nosso hostel. Tentamos entrar pra ver qual é. Mas era uma balada meio esquisita, tocando um hip hop com os negão dançando num estilo bem doido. Tomamos umas 2 cervejas, saímos para comer um cachorro quente podrão na rua e fomos dormir. Dia 5 - 25/abr/2016 Acordamos cedo para voltar àquela bela estrada que vai até o Cabo da Boa Esperança, pois era nosso último dia por ali, às 15h tínhamos um voo para a Namíbia. Como não foi possível ver tudo que gostaríamos por lá tivemos que optar neste dia entre a Robben Island ou voltar no Cabo da Boa Esperança. Pelas belas paisagens que vimos no dia anterior nossa opção foi aproveitar mais uma vez por lá (outro detalhe que a Robben Island tem q reservar com antecedência, o que não fizemos. Na hora só indo no local e contar um pouco com a sorte). Após um trajeto agradável chegamos ao Cabo da boa Esperança. Sinceramente, nada especial, apenas uma pequena placa com uma fila de turistas para tirar fotos. Alguns pinguins, uma zebra e nada mais. Mas a manhã valeu bastante a pena pelo trajeto. chegamos ao aeroporto às 13h30, almoçamos por ali e embarcamos para a Namíbia pela Namíbia Airlines. Uma companhia ok, até peguei umas dicas e troquei umas ideias com uma namibiana que sentou ao meu lado. O papo só teve q encerrar quando ela repetiu o vinho oferecido no avião pela quarta vez e começou a falar nada com nada... Aí resolvi ler a revistinha e não dar mais atenção à conversa que eu não entendia nada.. O aeroporto da Namíbia é pequeno, e nos cobraram a carteirinha de vacinação contra febre amarela. Por ali mesmo já trocamos dinheiro com uma taxa melhor que em Cidade do Cabo (a conversão é fixa: 1 Namibia = 1 rand). Compramos um chip de celular para usar o google maps e pegamos o nosso "tanque de guerra". O baita carro que alugamos tinha 2 tanques de combustivel com autonomia para 1200km. Alugamos esse carro pela Bidvest e só tivemos pequenos problemas na vistoria para a retirada do veículo pois algumas coisas não estavam funcionando. Mas nada de mais. Era minha vez de dirigir e o nível ia ficando mais elevado , estávamos praticamente com um caminhão, com câmbio manual, em mão inglesa, e atento aos avisos de animais na pista (e eles aparecem de mesmo, mas consegui não atropelar nenhum!!!) . Ficamos no hostel Chameleon, um hostel famoso e bem localizado por lá. Gostamos. A janta dessa noite ficou no famoso Joes Beerhouse, com certeza o melhor restaurante que passamos em toda a viagem!!! Comemos umas Carne de springbok, crocodilo, zebra, kudu e oryx. Todos deliciosos bichinhos que iríamos encontrar pela estrada. Dia 6 – 26/abr/2016 O plano para esse dia era usar a manhã para dar uma volta e conhecer Windhoek para ao meio dia partir rumo ao deserto de Sossusvlei. Na Namíbia não se sugere dirigir de noite. Pouquíssimas estradas são asfaltadas, e geralmente não se encontra uma alma viva por horas. Não há cidades nem postos de gasolina no caminho e ao final de tarde e de noite grandes animais podem invadir a pista. Tomamos o café razoável do hostel e descobrimos que sairia do hostel um free walking tour (Alvin the Guide) às 9h30, perfeito para nós!!! Aproveitamos a nossa sorte e conhecemos um pouco das pouquíssimas atrações da cidade. O mais interessante foi conversar com um morador da Namíbia (o guia) sobre economia, política, cultura e muito mais. Percebemos como ser uma colônia está vivo na vida dos africanos. Povos muito distintos foram forçosamente agrupados em um país assim como um único povo foi separado por uma linha no mapa. Conversando com esse Namibiano, que faz parte de um povo dividido parte na Namíbia e parte em Botsuana, fica fácil entender porque é tão difícil a unidade nos países da África, e, ao mesmo tempo, tão fácil guerras entre facções com o discurso da unificação dos povos separados. Terminado o walking tour passamos em um supermercado para comprar suprimentos para passar os próximos dias que seriam dirigindo em meio ao deserto. Lá um fato curioso, fui acusado de racismo no supermercado, simplesmente porque não entendi o que as mulheres do caixa me falaram. Depois de ouvir que nós estrangeiros brancos éramos arrogantes e racistas fui almoçar arrasado . Poxa, logo eu que estava com tanta simpatia pela cultura e história dos povos africanos... Mas enfim, bola pra frente. 13h30 estávamos na estrada, um pouco depois do que tínhamos planejado. Seguimos o caminho Windhoek – Rehobot – Bullsport – Solitaire – Sesriem. Os 350km e aproximadamente 5 horas de direção foi em com estrada de chão, sem cidades com comércio nem postos de gasolina, mas em boas condições que permitem andar, em média, 80km/h. Tínhamos locado um GPS para o carro e também tínhamos o google maps com 3g, nem um nem outro nos ajudou fora das grandes cidades. O que nos salvou foi o velho e bom mapa de papel que pegamos no hostel. A chegada em Sesriem (entrada para o belo deserto de Sossusvlei) é a parte mais bonita do trajeto, e o final de tarde com aquele enorme sol vermelho se ponto, formando um espetáculo de cores decorado por diversos animais que atravessavam as ruas foi um espetáculo a parte. Ali começou nossa paixão por esse incrivel deserto. Vimos praticamente todos os animais que tínhamos jantado na noite passada.. Chegamos no finzinho de tarde no camping “Desert Camp” que tínhamos reservado. Mas que camping porra nenhuma, era quase um resort!! uma bela de uma piscina de água bem azul em meio ao deserto, com um bar ao lado com um chopp beeem gelado e barato (25 Namibias). As “barracas” eram verdadeiros quartos de hotel, espaçosos, com um banheiro muito bom e uma cozinha externa com uma churrasqueira que ficou ainda mais maravilhosa quando descobrimos que era possível encomendar carnes exóticas na recepção para fazer no dia seguinte!! Dia 7 – 27/abr/2016 Hoje iríamos entrar no parque para conhecer o deserto. A entrada do parque abre ao nascer do sol (6h15 nesta época do ano). Existe um hotel e um camping dentro do parque, que permite a você chegar mais cedo para ver o nascer do sol nas dunas. Esse nascer do sol é fantástico de assistir nas dunas vermelhas de Sossusvlei, pois a medida que o sol vai se erguendo as cores das dunas vão se alterando do vermelho pro laranja tornando tudo um grande espetáculo. Acordamos as 5h da manhã pois queríamos ser os primeiros a entrar no parque. São 4km do Desert Camp até a entrada do parque (alguns alojamentos ficam a 60km dali, fique atento se for reservar algo por lá). Acordar cedo não valeu a pena, pois não tinha tanta fila. Entrando no parque são 45km até a Duna 45, o ponto de parada tradicional para subir a duna e assistir o nascer do sol, em nosso caso o “nascer do sol”, que já estava bem alto... Mais 20 km se chega na entrada do Dead Vlei, ali vc tem que deixar seu carro para pegar um transfer que custa 130 namibias por pessoa. É permitido ir com o seu 4x4, mas vimos vários atolados, não vale a pena. Após o transfer tem uma caminhada de uns 700m até o Dead Vlei, um paraíso para os amantes de fotos. Dead Vlei possui um chão bem branquinho onde brotam árvores milenares pretas, rodeado das enormes dunas vermelhas sob um céu azul sem uma nuvem. Incrível. Cada um de nós caminhou para um canto observando com nossos olhos o que muitos ficam perplexos ao ver somente as fotos. Eu com meu fone de ouvido com um pink Floyd, fui a um momento de êxito. Às 11h o sol já estava insuportável, nem passou em nossas cabeças fazer as loucuras de alguns e subir os mais de 300m de altitude da Big Daddy, a duna mais alta do deserto com 325m de altitude que fica ao lado do Dead Vlei. Decidimos voltar, mas antes almoçamos no restaurante da entrada do parque. Dali fomos para os canyons de sesriem, que fica próximo e dentro da entrada do parque, bacana conhecer. Às 15h estávamos tomando um maravilhoso chopp na piscina do Desert Camp que só foi interrompido por uma tempestade de areia!!! Já meio bêbados começamos o churrasco de kudu, oryx e impala. A sensação de fazer um churrasco praticamente dentro do deserto é indescritível. O silêncio, os animais que passavam por ali (3 oryx cruzaram o nosso acampamento, e até uma raposa que veio comer as sobras ao nosso lado), o céu que permitia ver a mancha branca da via láctea de tão estrelado. Tudo em meio à Namíbia, certamente um momento que não esquecerei nunca. Dia 8 – 28/abr/16 Tomamos um café da manhã no “acampamento” admirando aquela vibe fascinante pela última vez , às 8h estávamos na estrada. Logo já chegamos em Solitaire para uma breve parada, um café na boa padaria que tinha ali, e uma abastecida no nosso tanque, apesar de que na teoria não seria necessária mais combustível. Como falei antes, ali tinha o único posto que encontramos no trajeto desde Windhoek até Swankopmund!!! No caminho, sempre muito bonito e sempre de estrada de chão, passamos pela famosa placa do trópico de Capricórnio e às 13h30 chegamos no Hostal em Swankopmund, que era a casa de uma simpática namibiana que nos ensinou um pouco daquela língua africana que se fala estalando a língua, um sarro!!! Swamkopmund era muito bonita e organizada, parecia um pedacinho da Alemanha na África. Almoçamos num excelente supermercado chamado “Food Lovers” que tinha várias opções muito gostosas e rápidas (na Zâmbia descobrimos que essa era uma rede africana de supermercados). Dali fomos ao Desert Adventures onde tínhamos reservado para dar uma banda de quadrículo dentro do deserto!!! Cara!!! Isso ali foi demaaaaais!!! Foram 2h tocando o pau no meio do deserto, subindo e descendo dunas, cavalos de pau (quando o guia não estava olhando), com direito a um acidente do Aroldinho que sumiu no meio das dunas enquanto seu quadriciclo andava sozinho pelo deserto até se chocar com uma duna!! ::lol3:: Recomendo fortemente para quem gosta de um pouco de emoção misturado com uma sensação especial de estar no meio de um deserto muito top!!! Foram 600 Namibias por 2h. Na minha opinião não vale a pena pegar mto menos de 2h, acreditem, é massa mesmo!!! ::otemo::::otemo::::cool:::'> Ali na Desert já reservamos o passeio para o dia seguinte em Sandwich Harbor, 70 dólares por pessoa num tour privado para nós 4. De noite fomos em um restaurante famoso, chamado Tug, ele fica tipo em uma palafita no meio do mar. Era gostosinho, preço nem tão barato para o padrão Namíbia, mas valeu a pena. Ali vc entende um pouco da onde vem o racismo tão forte da Namíbia. 100% de quem estava jantando era branco, e 100% dos que estavam trabalhando eram negros. E os clientes não parecem muito preocupados em ser simpáticos com os atendentes... Enfim... ::bad::::bad:: Dia 9 – 29/abr/16 Às 8h o guia estava nos esperando na porta do Hostel para ir à Sandwich Harbor, o lugar onde a imensidão das dunas do deserto encontram o mar! Deserto e Mar!!! ::ahhhh:: Pode isso??? Muito louco... O passeio passa antes em alguns pontos bacanas da cidade, inclusive em uma orla com casas muito bonitas que segundo o guia eram casas de gringos cheio da grana. Depois entramos no meio das dunas do deserto com aquele caminhonetão parecido com o que dirigíamos. O cara ia na velocidade atento às trilhas e escolhendo os lugares onde não iria atolar na areia fofa. Se fosse eu no volante já tinha caído em um areia movediça nos primeiros 200m... ::lol4::::lol4:: Foram muitas dunas descidas com emoção, enquanto o guia contava do baixo risco das manobras e divertia-se com nosso apavoro. “Teve uma vez que o carro capotou na duna e uma gringa quebrou o pescoço e morreu, mas é raro” comentava ele ao meio de risadas... :o:o::vapapu:: ::vapapu:: Chegando perto de Sandwich Harbor não conseguimos avançar até o destino final, pois a maré estava alta e subindo, e como o caminho era entre os paredões de dunas e o mar, não seria possível seguir por ali. Subimos as dunas por ali mesmo e o visual era fantástico. Apesar de não termos ido ao ponto final, ficamos com a certeza de que dificilmente a paisagem conseguiria ser mais bonita que aquela! ::love::::love:: Na volta paramos para um almoço muito gostoso em meio ao deserto e um papo super divertido com o nosso guia nota 10 (infelizmente esqueci o nome dele e da companhia que ele trabalhava). ::prestessao:: Chegamos às 14h30 no hostel, um pouco depois que esperávamos, e seguimos voando para Windhoek para evitar a estrada de noite. Este trajeto era mais tranquilo, finalmente todo asfaltado. Foram 4h até lá com um pouco de transito na chegada. Chegando novamente no Hostel Chameleon, qual seria a opção de janta?? Joes, é claro. :D Não conseguimos nos convencer que arriscar uma outra opção de restaurante valeria a pena.. Sério, aquele Joes é demais!! ::lol4:: Era nossa última noite na Namíbia, e o dia seguinte seria apenas aeroportos, a estratégia era beber umas e se cansar para ter mais forçar para dormir nos aviões... ::hahaha::::hahaha:: . Fomos num cassino meio sem graça no hotel Hilton que era perto dali (única construção que estava com a pintura em dia na cidade). Mas não duramos muito e fomos dormir após o Guerrinha quase enriquecer no Black Jack e perder tudo na sequência.
  3. Olá comunidade! Em jeito de retribuição pela enorme quantidade de informações que ao longo dos anos tenho vindo recolher neste site, venho aqui deixar o meu contributo: relato da viagem de três semanas pela Tanzânia em Fevereiro de 2017. Antes de mais penso que é importante perceberem que somos um casal, ambos com 38 anos, oriundos de Portugal, habituados a acampar, que poupam muito na habitação durante a viagem para puder gastar em experiências, bebida e comida! Que valorizam mais a simpatia do dono da GuestHouse do que o facto de esta ter AC. Que valorizam mais a entrega e disponibilidade de um guia do que um parque de campismo 5 estrelas! Isto só para contextualizar as opiniões que iremos dar! Costumamos viajar sozinhos, no entanto desta vez, fomos acompanhados de um casal, o que se revelou uma escolha acertada, apesar de termos de abdicar de algumas escolhas mais económicas em termos de habitação ou transportes. Como vão perceber mais à frente, a rede de transportes em África não é comparável aquela que encontramos na Ásia por exemplo! Muito mais deficiente e muitooooooo mais cara! Não existem transportes durante a noite e viajar longas distâncias significa perder dias de viagem! Assim viajar com outro casal, permitiu optar por táxis em vez de dala-dala, uma vez que o valor é pelo carro e não pelo numero de pessoas, “obrigou-nos” a optar por viajar de avião dentro do pais, ganhando assim 2 dias de viagem, permitiu dividir quartos com WC em vez de optar por dormitórios, etc. A primeira dica de todas é: se é a tua primeira vez em África vai acompanhado ou junta-te a outros que vás encontrando ao longo da viagem, facilita e muito! Feita esta ressalva, ai vai o relato: Saímos de Faro, Portugal no dia 28 de Janeiro em direcção a Londres onde ficamos praticamente dois dias e uma noite. Sobre Londres não tenho nada de novo a acrescentar, a quantidade de informação que se encontra é mais do que suficiente para que qualquer um possa organizar um pit stop por lá. No dia 29 de Janeiro apanhamos um voo da Etihad Airlines, com escala curta em Abu Dhabi, e chegámos a Dar Es Salem no dia 30 de Janeiro (o voo custou cerca de 510 euros por pessoa). Logo à chegada ao aeroporto fomos confrontados com a maior verdade do país: tudo funciona “pole pole”, ou seja, devagar! Não tínhamos bagagem de porão e demorámos 1 hora a conseguir sair do aeroporto! O visto para Portugueses custa 50 dólares, tens de entregar o teu passaporte e aguardar que te voltem a chamar… pole pole… No dia seguinte iriamos apanhar um voo doméstico para o norte do país, por isso não compensava estar a pagar táxi para ir até à cidade (preço fixo 35 dólares). Para apanhar transporte público do aeroporto para a cidade tens de sair do aeroporto e caminhar cerca de 500 metros até encontrares um dala dala na direcção correcta (o melhor é ir perguntando), custa cerca de 3 dólares e demora até 2 horas! Os dala-dala, são viaturas que deveriam transportar 15/18 pessoas e por norma transportam o dobro + mercadorias e fazem paragens de 5 em 5 minutos . Assim saímos de Portugal já com GuestHouse reservada para essa noite, muito próxima do aeroporto, com transfer gratuito: Airport Transit Lodges – foi um dos mais caros da viagem: 40 dólares, com pequeno-almoço e transfer do aeroporto incluído. Os quartos são óptimos (especialmente para nós que estamos muito habituados ao básico), espaçosos, com casa de banho e água quente (olha o luxo!!!). O pessoal foi do mais simpático! Foram connosco comprar cerveja, e no final da tarde, quisemos ir conhecer as redondezas e um dos funcionários do hotel, o Thomas, acompanhou-nos por questões de segurança e ficou connosco na rua até à meia noite!!! Metemos conversa com gente que vivia perto do hotel e acabamos a fazer a festa com eles! Logo ali ficamos com uma certeza: é diferente da ásia? Sim e muito. Tens que ter cuidado? Sim claro que tens, mas que isto não te impeça de interagir e conviver com as suas gentes! Eles ficam felizes de puderem conversar connosco e adoram partilhar o que têm, nós pagámos umas cervejinhas e recebemos em troca cabra assada, salada (que não deveríamos ter comido mas estávamos tão felizes que esquecemos todas as recomendações) e musica a noite toda! Trocamos contactos, tiramos mil e uma fotos, dançamos e rimos! Bastaram algumas horas para que esta terra e estas gentes me entrassem coração adentro!!! 31-Janeiro Acordámos cedo e tomamos o pequeno-almoço que considerando o preço do quarto tinha obrigação de ser melhor! Muito fraco. Pedimos para nos levar ao aeroporto o que nos custou 5 dólares por casal. Dá para ir caminhando (cerca de 15 a 20 minutos). Apanhámos um voo da FastJet e 55 minutos depois estávamos a aterrar no aeroporto de Kilimanjaro. O voo custou cerca de 75 dólares por pessoa, ida e volta. (A alternativa seria apanhar um autocarro na estação de Ubungo, fica nos arredores de DAR, o bilhete para Arusha custava cerca 15000 TZ. Para chegar à estação desde o centro de DAR precisávamos de apanhar um Dalla Dalla na paragem do New Posta ou Old Posta +- 300 TZS. De salientar que existem vários horários a partir das 06:00/07:00 da manha e demoram cerca de 12 horas a fazer o caminho até Arusha.) Em Kilimanjaro tínhamos à nossa espera, aquele que viria a ser a peça chave dos próximos dias: O Heaven, o nosso guia do Safari! O Heaven trabalha para a empresa It Started in África, empresa essa que se revelou a melhor escolha de toda a viagem! Durante mais de um ano pesquisei e enviei pedidos de orçamento para imensas empresas de Safari, ao mesmo tempo que ia lendo depoimentos contraditórios: “compra o safari em Arusha quando chegares porque sai muito mais barato”, “escolhe e reserva o safari com antecedência para não estares sujeita á pressão dos caça-clientes em Arusha e estares sujeita a escolher uma empresa que não seja de confiança”, etc, etc. Eu sou um bocado freack-control e a diferença de preços não justificava arriscar escolher o safari in loco. Inicialmente como eramos só dois, escolhemos apenas 4 dias porque o orçamento não permitia mais. Mas quando os nossos amigos se juntaram a nós, e dividimos o jipe, pudemos alargar o safari para 5 dias com um dia mais alternativo “out of the beaten track” com visita à tribo Hadzabe. Resumindo, o Safari ficou no total (com todas as visitas, dormida, comida + guia e cozinheiro só para nós) por 200 doláres por pessoa por dia. É caro?! Sem dúvida! Mas era o sonho de uma vida para o meu namorado, que cresceu a ouvir as histórias do David Attenborough, nas planícies do Serengueti! E com os sonhos não se arrisca  Foram muitos sacrifícios ao longo do ano, muita roupa que não compramos, muitos jantares em casa em vez de ir para fora, levar todos os dias comida para o trabalho, correr em vez de ir ao ginásio, os 4 canais da TV em vez de um pacote pago, muitas opções deste género! Mas valeu cada esforço!!! Pelo que fui pesquisando, encontras safaris significativamente mais baratos em jipes entre 6 a 10 pessoas – cerca de 100 a 120 dólares por dia. Mas como é evidente há coisas que perdes, como ajustares (dentro daquilo que é possível) o itinerário com o guia, o ficares mais tempo num local que estás a adorar, o risco de apanhares um jipe velho que quebra durante a viagem e obriga te a perder horas do safari etc. A dica é: mesmo que optes por reservar em Arusha, pesquisa muitoooooooo! Li relatos de pessoas que saíram muito frustradas desta experiência e gastaram uma pipa de massa! Existem empresas que não têm o minino de condições de segurança no jipe, cujos guias passam a correr nos locais sem se importar se avistas os animais ou não, que oferecem comida em fracas condições de higiene, etc. Fazer por conta própria, no meu ponto de vista não compensa, porque o valor do aluguer do jipe (sim tem de ser obrigatoriamente um jipe considerando os caminhos)+ a entrada nos Parques e reservas + a pernoita nos parques de campismo + alimentação vai ultrapassar os 200 dólares que nós pagamos! Mas voltando ao relato (desculpem me mas eu perco-me, escrevo como falo: muitooooo!), acertamos o transfer com a empresa do safari e ficou 25 dólares por casal para fazer os 45 minutos que separam o aeroporto da cidade de Arusha. Pesquisamos por transporte alternativo mas não encontramos nada a não ser o shuttle da FastJet que ficava por volta de 7 dólares por pessoa. As decisões eram tomadas em grupo e considerando as diferenças de preço por vezes optou-se pela comodidade. Não ficamos no centro de Arusha porque já levávamos o safari reservado e não queríamos estar constantemente a ser alvo dos caça-clientes, ficamos no Settlers Executive Lodge, por 25 doláres, quarto duplo com WC. Recomendo vivamente, o quarto é bom, limpo, o staff é simpático, os arredores são muito seguros para passear e visitar mercados de rua, com comida a preços acessíveis, prato de frango com arroz ou batatas por 4000tz, cerveja a 2500 tz, um campo de futebol mesmo ao lado do hotel que nos valeu umas grandes risadas. A uma distância a pé de 5 minutos há um grande supermercado, com ATM e loja de cambio, bebidas e comida. Enquanto caminhamos encontramos várias placas de Guesthouse, que presumo a preços mais baixos (não confirmei). Tivemos uma boa noite de descanso para nos prepararmos para os próximos dias  01 a 5 de Fevereiro - Safari No 1º dia foram nos apanhar ao hotel, fizemos as ultimas diligências contratuais no escritório (pagamento ) e seguimos com o Heaven para abastecer o jipe… de cerveja!!! É verdade o Heaven foi o máximo, percebeu que o nosso orçamento era curto e que a compra de bebidas nos parques de campismo (quando havia) eram muito caras, foi conncosco a um supermercado onde pudemos comprar cerveja, trocar xelins, etc. Cerveja colocada na arca do Jipe (sim tinha uma arca para manter as águas e cervejas bem geladinhas), partimos em direcção ao Lake Manyara. No caminho paramos para fazer a primeira visita: tribo Masai. Bom, na minha opinião, não vale a pena. É puro negócio! É giro para tirar fotos daquelas que impressionam os amigos, mas eu não voltava a pagar os 50 dólares (este valor já está incluído nos valores do safari que referi em cima). Sobretudo porque mais à frente, a caminho do Serengueti e Ngorongoro tens oportunidade de ver imensas aldeias Masai e cruzas-te com os seus habitantes em contexto real, e mesmo que não visites as suas casas, na minha opinião acaba por ser muito mais real do que esta primeira visita. Apesar do Heaven nos avisar que não deveríamos pagar nada, a verdade é que és pressionada para dar algum dinheiro ao dono da casa que visitas ou pelo menos comprar um artesanato a preços que são um autentico ROUBO! Não tiveram muita sorte com este grupo ãã2::'>  apesar disso fizemos a festa! Trocamos de sapatos com eles, rimos, dançamos e quando demos por nós tínhamos a tribo toda ao nosso redor. O guia dizia que os Masai é que tinham vindo visitar os portugueses . De volta à estrada entrámos duas horas depois no Parque Nacional do Lake Manyara. À distância, de todos os parques que visitamos, é sem dúvida o menos impactante. Mas na altura, não sabíamos disso e queríamos parar a cada segundo para tirar fotos aos babuínos, girafas, elefantes, búfalos, zebras e aves que íamos encontrando pelo caminho, alguns estavam a metros do jipe! Por volta das 16h, terminamos a visita e fomos em direcção ao Haven Nature Camp. Foi um dos melhores de toda a viagem, as tendas são permanentes e tem camas no interior. O campo tem água quente. É muito bonito e arranjadinho. A zona de jantar e pequeno-almoço é muito agradável. Conhecemos o Fadile, o nosso cozinheiro que nos acompanhou durante toda a viagem e que preparou um autêntico manjar dos deuses (pelo menos era o que parecia): uma sopa com leite de coco, caril e coentros, seguida de um curry de frango acompanhado de arroz, batatas fritas e legumes salteados! Para não me estar a repetir posso já dizer que a comida dos dias seguintes, ao jantar, foi sempre muito saborosa, com direito a sopas sempre diferentes, quiches, bolonhesa e currys diversos. O pequeno-almoço era suficiente para nos manter muito bem durante horas, quanto ao almoço, vinha embalado em caixas individuais e continha por norma uma peça de carne (frango assado), ou tortilha, ovos cozidos, sumo, fruta, etc. Nessa noite bebemos umas cervejinhas, trocamos as primeiras impressões até tarde e… cama! No dia seguinte bem cedo o Heaven e o Fadile prepararam o jipe, a logística é impressionante mas eles já fazem aquilo como se nada fosse. Carregadas as tendas, mesas, cadeiras e comida para os próximos dias, seguimos em direcção ao Serengueti. As distâncias são grandes, e as estradas proporcionam aquilo que eles chamam de “África Massage”, mas se tiveres um bom guia, depressa se faz o caminho! Um Guia que anime a viagem com musica, faça paragens regulares, para um cigarrinho, para dois dedos de conversa, para tirarmos umas fotos com os masais que vamos encontrando no caminho a guardar gado, para um xixi (em relação ao xixi, era uma coisa que me intrigava antes da viagem, mas nós fazemos paragens em parques/entradas de parques nacionais etc, de 3 em 3 horas +- e em caso de aflição há sempre uma arvore ou a roda do jipe!). O próprio caminho é um game drive tal é a quantidade de animais que vais vendo pelo caminho! Nós estávamos tão espantados! É tão difícil colocar em palavras! Foi numa destas alturas, ainda antes de entrarmos no Serengueti, que o nosso guia teve uma saída memorável: “Do not spend the memory of the machine, If this was a movie, this part is just the trailer” E ele tinha razão!!! A quantidade de animais é inexplicável! A imensidão das planícies é inolvidável! São aos milhares! Especialmente os Gnus e as Zebras!!! Só de falar/escrever o meu coração fica apertado de emoção. A sério. Por norma, nesse dia todos os jipes param na entrada do Serengueti para o almoço, fica uma dica: nesse parque, existe uma pequena subida para uma rocha enorme que vale a pena espreitar! A vista é de tirar o folego! O Serengueti não nos podia ter recebido melhor: dois minutos depois de entrarmos no parque avistamos duas Chitas que estavam escondidas numa barreira Á BEIRA DA ESTRADA! Tivemos a sorte de se levantarem na altura e de ficarmos a menos de dois metros delas! Tive vários colapsos durante a viagem e este foi um deles! São lindas! E são selvagens! E não tem grades á volta delas! E… e… e é isso! Se tivéssemos acabado por ai já tinha valido a pena, mas não acabámos! Ainda tivemos direito aos omnipresentes gnus, elefantes, Leões, hienas, chacais e todo o tipo de antílopes! Não vale a pena tentar descrever estas partes porque não tenho o dom da palavra que faça justiça áquilo que vimos. Antes de entardecer, fomos procurar o parque para passar a noite e surpresa da surpresa: era bem no meio do Serengueti! Tínhamos acabado de avistar leões, hienas, chacais, búfalos, etc á cerca de 10 minutos quando o Heaven passou por um parque de campismo que julgamos estar abandonado! Não estava minha gente! Era o nosso Parque !!! O Heaven explicou que tinha recebido a informação que o campo onde deveríamos ficar estava demasiado cheio e resolveu trazer-nos para este. É nestas alturas, que caso ele não tivesse já ganho a nossa confiança e se não tivesse feito de tudo para nos ver felizes, nós teríamos levantado problemas! Mas não. Eu tinha pesquisado na net e o campo era muito semelhante a este, ou seja, muito… muito… básico! Água quente não havia mas também não era necessário, tinha duche e casas de banho, tinha um local fechado para o jantar e depressa os funcionários acenderam uma fogueira. Ajudámos o Heaven a montar as tendas (não tínhamos obrigação só mesmo vontade), banho tomado, barriguinha cheia, fogueira com a gente. Foi uma das melhores noites de toda a minha vida! Sentia-me tão feliz, rodeada de amigos, no meio do SERENGUETI, á fogueira, a beber umas kilimanjaros, não precisava de mais nada. Estava completamente preenchida! Fomos avisados para não irmos à casa de banho sozinhos e antes de irmos para a tenda dormir percebemos porquê como meninos bem comportados fomos os quatro á casa de banho antes de irmos para a tenda quando o Luis avista dois olhinhos brilhantes a uns 5 metros de nós era uma hiena!!! A ida à casa de banho foi praticamente desnecessária porque ia fazendo xixi mesmo ali!!! A coitada teve medo de nós claro! Íamos em “manada”! Fugiu em segundos! Mas voltaram… durante a noite ouvimos os sons delas e dos leões como pano de fundo  foi uma noite surreal, pouco dormimos devido à excitação! Mas não trocava aquela noite por uma noite bem dormida num Lodge 5 estrelas! (continua...)
  4. Viajamos pra Zanzibar, meu marido e eu, no início de Setembro. Além de praias paradiziacas, temperatura agradável e água do mar quentinha, a fauna marinha é incrível! Nadamos com golfinhos em alto mar, vimos tartarugas gigantes, corais e mais corais com uma infinidade de peixes de todas as cores. A população é de maioria (90%) musulmana. De uma simpatia que encanta. Sem dúvida nenhuma é um paraíso que vale muito a pena conhecer!
×
×
  • Criar Novo...