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  1. Olá a todos os viajeros! Segue relato de um role pela Costa do Cacau (Ilhéus/Itacaré) e do Dendê (Barra Grande) na Bahia, e feito por três amigos, Diogo (eu!), Binho e Júnior. 1° dia, 16/03 (quinta) Após sair de GRU com uma conexão em CNF chegamos à Ilhéus pouco depois das 15 horas. Fomos direto ao balcão da Movida pegar o carro reservado, que saiu por 80 reais a diária de um HB20 com seguro do carro e também proteção contra terceiros. Esse valor saiu com desconto por ter usado KM de Vantagens. Observamos que a lanterna traseira estava quebrada, deixamos formalizado para não quererem nos cobrar depois. Resolvido isto, pegamos a estrada e depois de uns 30 km paramos em Serra Grande. Primeiro num mirante onde se tem uma vista espetacular de uma praia e depois entramos na cidade propriamente. Pequenininha, e numa quinta-feira à tarde com todos os bares fechados e quase ninguém pelas ruas. Paramos na pracinha principal, compramos umas brejas num mercadinho e ficamos ali bebendo e observando o ritmo devagar-quase-parando da cidade. Júnior queria comer acarajé e pegou um na barraquinha da Lia (R$ 5), mas não estava bom. Seguimos para Itacaré, onde ficamos no Casa Blanka Hostel (R$ 81 a diária para três pessoas). Quarto com uma cama de solteiro e uma de casal, e apenas um ventilador... Bem localizado, fica bem pertinho tanto da passarela quanto da Pituba, onde se concentram a maioria das atrações noturnas da cidade. E foi na Pituba que fomos em nossa primeira noite. Vários bares, restaurantes, hostels, pousadas, tattoo, agências de passeios... Quase tudo que você precisar em Itacaré será encontrado na Pituba (tem até camping de 10 reais a diária! Fica ao lado de um restaurante chamado Frango Carica). Paramos no restaurante Mediterrâneo, porque Júnior queria comer lá. Comida cara para padrões mochileiros, mas as bebidas estavam a preço até que justo, então eu e Binho só bebemos, pois já havíamos comido antes. Uma chuva torrencial encerrou a noite um pouco mais cedo do que esperávamos. 2° dia, 17/03 (sexta) Acordamos meio tarde e fomos ver alguma praia para curtir, mas antes passamos num mercadinho perto da pousada (Mercado TC), com preços ótimos de cerveja, que é o que realmente interessa. Perguntamos sobre praias lá e recomendaram a praia da Tiririca, que fica próximo ao centrinho da cidade. Fomos pra lá então, uma praia bonita com ondas fortes como quase todas em Itacaré. Na verdade existe um “corredor” com umas quatro praias na sequência, depois da Tiririca tem a praia da Ribeira, que tem muito mais estrutura, e portanto, muito mais gente. Demos um tempo por lá e voltamos para a cidade para almoçar. Fomos no restaurante Zig Zag, que é uma verdadeira pérola da economia! Tem PFs a partir de 6 reais (frango ensopado), mas tem também peixe frito, moqueca, filé de frango, por no máximo 10 reais. A guarnição vem com arroz, feijão, salada e pirão. O local é bem simples, então não recomendo para quem tem frescura. Fica ao final da Passarela. Depois de forrar o estômago demos um tempo e fomos para o segundo tempo de praia do dia. Um pouco mais longe da cidade, na estrada sentido voltando para Ilhéus fomos na praia da Engenhoca. A partir da estrada tem que fazer uma trilha de mais ou menos 20 minutos, com algumas subidas e descidas. Mas vale a pena, pois a praia é sensacional. Bem mais bonita e agradável que a praia que tínhamos ido de manhã, com pouquíssimas pessoas. Não tem estrutura de quiosques e outras facilidades a não ser ao final da trilha quando se chega na praia que tem um bar que vende alguns comes e bebes. Cerveja Heineken long neck a 8 reais e caldo de cana a R$ 5 foram os valores do que consumimos. Uma tapioca é R$ 10 (caro!). Essa praia tem bastante ondas, então pra quem não sabe nadar só dá pra ficar na beirinha, mas para os surfistas é o paraíso Alguns turistas são trazidos para fazer aulas de surf por aqui. Gostamos bastante dessa praia e ficamos a tarde toda alternando entre mergulhos na água, apreciar a paisagem e tomar umas cervas! Depois de descansarmos na pousada fomos à Pituba no comecinho da noite. Tomamos umas brejas compradas num mercadinho e depois umas outras de um carinha que vende Heineken a 5 reais numa portinha ao lado de um restaurante. Júnior comeu acarajé de novo, numa barraquinha bem no fim da Pituba, e dessa vez estava bom. Da Pituba fomos para a Passarela, um outro point noturno de Itacaré, parece um pequeno boulevard com passagem proibida para carros. Alguns bares tentam atrair a atenção dos turistas com música ao vivo, mas o público costuma se concentrar mais em um só deles. Chegamos cedo e ainda não estava rolando nada. Fomos então à uma feirinha perto da orla, que é o terceiro point noturno de Itacaré, onde rolam várias barraquinhas com comes e bebes regionais e um palco onde rola um som com artistas da cidade (funciona das 18h as 22h). Comi uns pasteizinhos (R$ 3 cada) e um caldo delicioso de abóbora com camarão (R$ 5) de uma barraquinha. Também tomamos cerveja artesanal de uns gaúchos que fixaram residência em Itacaré, chama-se De La Óstia a breja e custou R$ 5 o copo de 300 ml. Voltamos para a Passarela e estava rolando um samba, vários brasileiros e os muitos gringos curtindo e bebendo e tentando sambar. Por ali, um tiozinho e uma garota estavam com isopores vendendo cervejas a preço melhor que o do bar, então a maioria comprava deles. A animação rolou até mais tarde ali, voltei para a pousada por volta da meia noite, mas os outros dois elementos da viagem chegaram bem mais tarde... 3° dia, 18/03 (sábado) Após acordar tarde por causa da farra do dia anterior, comemos algo pela rua e decidimos ir para a praia de Itacarezinho. Pegamos a estrada, novamente no sentido voltando para Ilhéus e antes de chegarmos lá avistamos uma placa anunciando a Cachoeira Bom Sucesso. Adentramos ao local, vimos que cobra 5 reais por pessoa. Nenhum funcionário apareceu para falar com a gente, então resolvi descer para ver qual que era a dessa cachoeira. A queda é pequenininha e o poço d’água mal chega na canela. Maior furada! Fomos embora antes que aparecesse alguém para tentar nos convencer a ficar e logo chegamos ao portal de entrada da praia de Itacarezinho. Por ser área particular, cobra-se 30 reais para adentrar com o carro (há somente duas ou três vagas para estacionar do lado de fora sem ser sujeito a tomar uma multa). Pagamos então o valor e entramos, lembrando que pedestres não pagam nada para entrar. O lugar tem uma estrutura bem bacana, mas se tem a impressão que se paga até para respirar. Guarda-sol e cadeiras de praia (R$ 20) são cobradas até de quem está consumindo, bem como umas pequenas coberturas para deitar debaixo. Como não tenho esse tipo de frescura dispensei isso. Tem um bar com Heineken a 8 reais, como não levamos isopor ficamos bebendo por lá mesmo entre um mergulho e outro. A praia em si é enorme e com faixa de areia mais larga do que as outras que fomos em Itacaré. Tentei ir até o final do lado direito da praia, mas desisti, parecia que quanto mais eu andava mais longe eu estava do objetivo! A partir da entrada da praia, quanto mais pro lado direito você andar, mais você terá a praia só para você, pois as pessoas por lá estão mais interessadas em ficar sentadas em suas cadeiras de praia alugadas. Já da entrada para o lado esquerdo o trajeto é curto e a praia faz umas reentrâncias com pedras no final. Não suba nas pedras descalço, são pontudas e machucam. Tem também uma providencial bica d’água para tomar uma ducha e se livrar do sal do mar antes de ir embora. Foi a praia que mais gostei em Itacaré, tanto que ficamos o dia todo por aqui. À noite dispensamos a Pituba e fomos direto à Passarela. Tal qual o dia anterior chegamos antes do horário mais animado e fomos em direção à feirinha da orla. Antes de chegar lá passamos em frente a um local chamado Confraria do Machado, um boteco arrumadinho que vende cervejas artesanais e estava rolando um som bem bacana. Música brasileira para dançar, inclusive uns samba-rocks setentistas bem bacanas (Marku Ribas, Di Melo, Bebeto, Benjor, Originais do Samba). Tomamos apenas uma cerveja cada pois o preço não é lá muito convidativo, mas ficamos ali na rua curtindo o som. Fomos para a feirinha, uma banda no palco estava mandando uns reggaes, tomei um caldo de sururu (R$ 5) e novamente cerveja De La Óstia, depois umas Heineken. Aí sim voltamos para a Passarela e dessa vez estava rolando forró em vez de samba. Um pouco menos gente que no dia anterior, mas a animação igual. Como tenho a coordenação motora de um aspirador de pó e não sei dançar, fiquei só curtindo o som da banda que mandava ver Alceu, Gil, Zé Ramalho, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e alguns forrós pé-de-serra mais recentes como Peixeletrico e Falamansa. Novamente por volta de meia noite fui dormir enquanto o Binho e o Júnior ficaram um pouco mais. 4° dia, 19/03 (domingo) Saímos da pousada às 11hs (o checkout era às 10h30, nunca vi bizarrice assim) e pegamos o carro para ir a Barra Grande. Os primeiros 30 km são tranqüilos em asfalto, mas depois tem mais 37 km em pista de terra. Em Itacaré todo mundo faz o maior terror sobre a pista, dizendo que é muito ruim, que vai zuar o carro que vai atolar etc etc etc. Na verdade eles fazem isso para os turistas não irem para lá e ficarem só em Itacaré. Mas posso afirmar que se não tiver chovido muito dá pra ir de boa com carro de passeio normal. E mesmo se tiver chovido muito anteriormente e a pista estiver realmente ruim, dá pra ir em asfalto até a cidade de Camamu, deixar o carro estacionado lá e seguir de barco para Barra Grande. Bem, seguindo pela estrada de terra avistamos uma placa onde se lia “Praia de Algodões”. Resolvemos parar nela. Águas mais brandas e agradáveis, até quem não sabe nadar pode ir um pouco mais longe dentro do mar sem perigo. Em algumas partes tem que tomar cuidado, pois existem alguns corais que machucam o pé. Porém na maré baixa nestes mesmos corais se formam belas piscinas naturais. Em frente à praia tem um bar que serve refeições caras e cervejas caras. Ficamos só nas cervejas (Heineken 600 ml por 15 mangos) entre um mergulho e outro. Ficamos bastante tempo nessa praia, quando bateu umas 15hs resolvemos seguir caminho. No caminho para a pousada em Barra Grande o navegador do Google Maps nos fez dar algumas estúpidas voltas a mais, mas graças a isso achamos um local bem interessante para comer: chama-se restaurante Família e fica anexo à casa da dona. Pedimos peixe frito no dendê (acompanha pirão, arroz, feijão salada e pimenta ). O preço eu não lembro, algo entre 18 e 20 reais. Lá tinha também umas maravilhosas cocadas feitas de coco e cacau por 1 realzinho cada! Ficamos de passar lá na volta para levar o estoque todo, mas não conseguimos achar o restaurante na hora de voltar Estômago forrado, fomos ao Ganga Zumba Hostel. Parece um pequeno sítio o local com uma grande área verde. Tem uma parte que é hostel, com quartos coletivos e alguns quartos privativos na área externa. Ficamos num desse, que na verdade é quase como se fosse um pequeno apartamento: dois quartos, uma pequena cozinha (sem fogão, mas com pia e geladeira) e banheiro privativo. O hostel tem algumas comodidades como wifi, redes para descansar, lavanderia, cozinha comunitária e possui um bom café da manhã que ofereceu nos dois dias que ficamos lá pelo menos duas variedades de suco natural e de frutas, além de pão francês e pão de forma integral, mussarela, manteiga (e não margarina) e um carboidrato natural (um dia foi batata doce, no outro mandioca), além de leite e café. O preço do nosso chalé ficou em 160 reais por dia. Os preços em Barra Grande são um pouco mais altos que em Itacaré, embora a qualidade dessa pousada também seja superior ao da outra pousada que ficamos anteriormente. Como chegamos tarde não deu mais para pegar praia nesse dia, então fomos ao píer do cais, que é de onde chegam os barcos de Camamu. Curtimos um belo pôr do sol, Binho chegou a nadar por ali, não entrei na água porque a profundidade não me permitia, já que não sei nadar. Saindo do píer paramos no restaurante Clube do Mestre. Latinha de Skol a 4 reais, ficamos tomamos umas enquanto curtíamos uma boa preguiça nas cadeiras almofadadas de frente para o mar. Para jantar uns lanches e frutas que tínhamos comprado em Itacaré e para finalizar a noite uma voltinha na charmosa vilazinha de Barra Grande. 5° dia, 20/03 (segunda) Neste dia iríamos fazer o Passeio das 5 Ilhas, um passeio de barco que leva a algumas ilhas na Baía de Camamu. Porém acordamos meio tarde, e depois de tomarmos o café não ia dar tempo de chegar ao ponto de encontro antes das 10hs. Então decidimos ir para Taipus de Fora, só eu e o Binho, já que o Júnior ficou amuado por causa do passeio e resolveu ficar na pousada. No caminho demos carona para uma gaúcha que resolveu largar tudo e morar em Barra Grande. Ela nos levou a uma praia que é chamada informalmente pelos locais como “Taipus de Cá” por ser bem próxima ao ponto principal de Taipus de Fora. Ficamos num local chamado Dreamland Bungalows, que é um complexo de hospedagem e bar/restaurante chique e com cara de ser bem caro. Mas chegando os preços até que eram “acessíveis”, como uma Heineken de 600 ml por R$ 15. Porém o legal aqui é que como estávamos na baixa temporada, nos deixaram usar a estrutura do lugar sem pagar, esteiras, guarda-sol, almofadas etc. Na alta temporada deve-se consumir ao menos 80 reais no bar deles para ter direito a usar essa estrutura. Como outras praias de Barra Grande a água é morninha e tranqüila, foi a praia que mais deu pra ir longe mar adentro. Entre um mergulho e outro ficamos lá horas bebendo e curtindo um dolce far niente, pagando de patrão com pouco dinheiro no bolso. Carol, a gaúcha que tínhamos dado carona já tinha ido embora trabalhar, mas na hora de comer nos lembramos que ela tinha comentado sobre uns bolinhos de queijo com melaço feito ali. Pedimos uma porção dessa iguaria (10 unidades, 35 reais) e não nos arrependemos, pois o negócio é realmente muito muito gostoso, a despeito de não ser barato. Depois de comer fomos para o carro e uma surpresa: vários cachos de banana prata caídos por ali, devoramos várias bananas antes de pegarmos o carro e irmos para a Taipus de Fora propriamente. Tem várias jardineiras que fazem o trajeto Barra Grande/Taipus de Fora, então mesmo quem está sem carro consegue chegar de boa. Pouco antes de chegarmos lá paramos no Empório Santo Antônio, compramos algumas barrinhas de doce de cacau puro por R$ 2,50 e umas brejas antes de irmos para a praia. Chegamos ali na parte mais turística de Taipus de Fora e a pegada era totalmente diferente da praia do Dreamland Bungalows: muito mais gente aqui, cadeiras de praia sendo cobradas, muitas famílias com criança pequena... deixamos nossas coisas num canto e fomos para a água, que é bem cristalina. Com um snorkel deu pra ver bastante peixes perto da área onde ficam os corais, apesar da maré alta. Na maré baixa formam-se as piscinas naturais e aí sim dá pra nadar com os peixes que ficam “aprisionados” entre os corais. Na verdade não aproveitamos tão bem Taipus de Fora e suas piscinas naturais, pois chegamos na lua errada. As piscinas naturais se formam nas luas cheia e nova, enquanto que nas luas minguante e crescente a maré fica alta (o ponto mais baixo da maré quando estávamos lá foi 0.9, enquanto que para aproveitar bem as piscinas naturais a maré tem que estar abaixo de 0.5). Para saber se vai rolar piscininha ou não tem que consultar a tábua das marés no site da Marinha e escolher o porto de Ilhéus como referência >> http://www.mar.mil.br/dhn/chm/box-previsao-mare/tabuas/ Curtimos bastante tempo dentro da água, e quando a maré estava subindo demais fomos ao famoso Bar das Meninas, referência naquela parte principal da praia. Dessa vez dispensamos a Heineken e fomos de Eisenbahn, naquele mesmo padrão caro de preço (R$ 15) pela garrafa de 600 ml. Não é fácil ser um bom apreciador de cerveja por estas bandas Usamos o wifi do bar (a quem interessar a senha é meninas2016), tomamos uma ducha no chuveirinho deles e zarpamos de volta a Barra Grande. Mas não sem antes pararmos pra almoçar no restaurante O Cajueiro, pedi uma carne de sol (R$ 18) e o Binho pediu um peixe. Cansados, não fizemos quase nada à noite, só fomos comer um crepe na Rota do Crepe, restaurante que a Carol trabalhava. Ambiente agradável, crepe delicioso (mas meio caro, acho que foi 18 reais), cerveja bem gelada e um amplo quintal com redes para descansar. Esse restaurante fica atrás da Praça da Tainha, um charmosíssimo boulevard pé na areia com diversos restaurantes. 6° dia, 21/03 (terça) Dessa vez daria certo o passeio de barco. Acordamos mais cedo, fomos à Princesinha Turismo pagar o passeio (que saiu 35 reais no dinheiro e 40 reais no cartão por pessoa) e voltamos ao Ganga Zumba para tomar café. O passeio sairia às 10hs, chegamos uns 20 minutos antes e ficamos esperando por ali. Com um pouco de atraso partimos, o barco vai navegando devagar enquanto na caixa de som vai rolando o acústico do Cidade Negra (daora!) até chegarmos na primeira parada que é na Ilha da Pedra Furada. Praticamente não tem faixa de areia, então é recomendável ir de chinelo pra não machucar o pé nas pedras. Visualmente essa foi a ilha mais bonitas do passeio. Paisagens incríveis que rendem belas fotos. Nessa ilha deve-se pagar uma taxa de 5 reais por ser uma propriedade particular. Na verdade nós não pagamos, quando descemos na ilha fomos direto ao lado direito dela mergulhar e tirar fotos entre as pedras, quando chegou o cobrador nós já estávamos na água e acabou que ninguém veio receber A única coisa que não gostei aqui é que poderíamos ter ficado mais tempo, talvez pelo atraso na saída do barco eles tenham reduzido o tempo aqui. Na segunda ilha do passeio só passamos ao longo dela, pois não param para descer, é a Ponta da Ilha Grande. Totalmente dispensável, poderiam cortar essa do passeio e vender como “passeio das 4 ilhas”, assim ganhar mais tempo para as que realmente interessam. Em seguida fomos à Ilha do Goió, mas antes eles encostam na Ilha do Sapinho para quem quiser almoçar já fazer seu pedido, escolhemos peixe (R$ 60 prato para dois). Seguimos para Goió, descobrimos que lá serve comida e é mais barato, pois o barqueiro não ganha comissão em cima. Pegamos umas brejas e fomos aproveitar as águas claras e mansas do local. Delícia. Em frente à areia da praia tem um balanço montado numa árvore que dá até pra se jogar na água, se você conseguir pegar um grande impulso. Eu gostei demais de Goió, pensando bem agora, preferia ter dispensado o almoço só pra ficar mais tempo aqui. Depois de uns 50 minutos em Goió, o barco veio nos buscar e levar ao restaurante na Ilha do Sapinho. Apesar de já termos feito o pedido anteriormente a comida ainda não estava pronta. Esperamos uns 20 minutos ainda até chegar, e nem era essa coca-cola toda o rango. O pudim de tapioca (R$ 6) que pedi ao final da refeição estava melhor do que a comida em si. A ilha do Sapinho em si, não tem nada pra ver, só o restaurante mesmo. Finalizando o passeio, mais meia hora na Ilha do Campinho, que é meio parecida com Goió, mas sem o mesmo charme. Chegamos de volta à Barra Grande quinze minutos antes do previsto. Somado aos quinze de atraso na saída, ficamos com meia hora a menos de passeio. Mas apesar disso, o passeio vale a pena, sobretudo porque o valor de 35 reais pode ser considerado baixo face ao preço de passeios Brasil afora. Saindo do passeio pegamos o carro e saímos imediatamente de Barra Grande, pois não queríamos pegar a estrada de terra sem a luz do dia. Voltamos ao Casa Blanka Hostel de Itacaré; eu só queria descansar, o Binho ainda teve pique pra ir no Marley’s, um bar na orla com cerveja barata e público majoritário de gringos. 7° dia, 22/03 (quarta) Fizemos o checkout no hostel e fomos direto para Ilhéus, com uma paradinha rápida no mirante de Serra Grande. Chegando em Ilhéus demos uma voltinha pelo centro, tiramos fotos na bela catedral da cidade, fomos à Casa de Cultura Jorge Amado, mas estava fechada (fecha para almoço das 12h30 as 14h00). Já que não deu pra entrar na casa dedicada a um dos mestres da literatura brasileira, pelo menos deu para tirar umas fotos com a estátua dele que fica na rua em frente ao museu. Queríamos ir no famoso bar Vesúvio, freqüentado por Jorge Amado e onde foram filmadas cenas da minissérie Gabriela, comer o famoso kibe do Nacib. Mas ele estava fechado para reformas. O plano B, então, foi ir no Barrakítica, um outro tradicional bar onde Amado tomava seus birinaites. Comemos kibe e tomamos cerveja, ficamos por ali vendo o vai e vem da cidade por um tempo. Pegamos o carro, fizemos um city tour pela orla e paramos em frente ao famoso Bataclan para tirar umas fotos. Dali, direto para a Movida entregar o carro e pegar o vôo de volta para casa. Aliás, os vôos, pois foram duas conexões, IOS/SSA/CNF/GRU! Chegamos em casa já no fim de noite, cansamos mas extremamente realizados por mais uma trip!
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