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  1. Olá viajantes, Em junho de 2019 aproveitei um feriadão para conhecer uma belíssima região de MG, famosa pelos seus queijos artesanais fenomenais. Mas se engana quem pensa que só tem queijo pra ver aqui. O lugar também é muito famoso pelo parque nacional da serra da canastra, onde se encontra a nascente do fundamental Rio São Francisco, o rio da integração nacional. Hospedagem: ficamos na principal cidade da região, que é São Roque de Minas, neste airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/17631730, R$327 reais por 3 diárias; Casa simples, funcional, próximo a entrada da cidade, hospedagem sem frescura. Os principais atrativos do lugar são a visitação às fazendas produtoras de queijo e o passeio pelo parque nacional da serra da canastra. Além disso tem alguns lugares que tem cachoeiras e piscinass naturais deliciosas. Clima: seco e frio, frio demais! Em alguns momentos saia o sol mas só no máximo por 2 horas; Preço das atrações: vou ficar devendo, porque como já tem mais de 2 anos de viagem não lembro mesmo. DE qualquer modo estaria desatualizado. Carro: bem, li muito a respeito, pois o dilema era se a estrada do parque que vai até a parte alta da cachoeira casca d´anta era possível fazer de carro normal ou somente veículo 4x4. Após estudar bastante, chegamos a conclusao que na época seca era possível fazer o trajeto de veículo normal. O meu carro (Renault logan), é um pouco mais alto, então é mais tranquilo, mas vimos muita gente fazendo o trajeto com carro mais baixo (vi gente com honda civic). Claro que não é um percurso tranquilo, tem que ir bem devagar e estar preparado para as sacolejadas, mas chegamos sãos e salvos. Com certeza em época de chuva só é possível para 4x4; Você gosta de queijo? Se sim, prepare o bolso para levar cada queijo mais delicioso que o outro pra casa. É incrível como cada fazenda, mesmo próximas umas das outras, tem o seu queijo próprio, com sabor e características próprias. Como vários produtores falam, cada “mão tem um tempero diferente”. Aconselho a todo assistirem um documentário chamado “O Mineiro e o Queijo”, do Helvécio Ratton. É lindo, poético e emocionante. Ah, e se você não gosta de queijo, está mentindo, né? rs Dia 1: Chegada em São Roque + Fazenda Roça da Cidade; Viagem muito tranquila de BH até São Roque, a partir de BH feita em torno de 5 horas. É praticamente o mesmo trajeto até Capitólio, em Piumhi vira-se a direita e pega a rodovia até o destino. Chegamos e fomos procurar um local para almoçar, achamos um restaurante honesto com self service 20 reais por pessoa, de lá seguimos para a fazenda roça da cidade, que é logo na saída da cidade em direção a entrada do Parque Nacional. Ficamos admirando a paisagem daquela natureza exuberante e provando os queijos deliciosos e já compramos um para casa, rs. A noite saímos para comer um lanche dar uma voltinha na praça linda da cidade. Dia 2: Cachoeira Casca D´Anta (Parte Baixa) + Piscinas Naturais do Tio Zezico Nesse dia fizemos a trilha da parte baixa da cachoeira casca d´anta, que é partir da portaria 4 do parque, em vargem bonita. De São Roque até lá são cerca de 35km em estrada de terra em ótima condições, com um belo mirante para apreciar a serra maravilhosa. A trilha é bem tranquila e a cachoeira é algo surreal de tão imponente, com um paredão majestoso e a fina queda d´agua num enorme piscinão natural. Não havia ninguém nadando, até estranhei um pouco, porque mesmo em dias frios é comum a gente ver alguém na água. Quando ia tirando a blusa para entrar na água um grupo de turistas próximo olhou pra mim com uma cara espantada e perguntando se eu iria mesmo entrar. Claro, uai, vim até aqui pra que? Rsrs. Gente do céu, sem dúvida alguma foi a água mais gelada que já entrei na vida. Saí com o lábio quase roxo. E olha que estou bem acostumado com águas geladas de cachoeiras. Mas valeu a pena, posso me orgulhar de ter me banhado nas águas do Rio São Francisco! Após a trilha almoçamos num restaurante próximo a portaria do parque e fomos ao Morro do Carvão, cerca de 5 km a frente da portaria 4, que tem um belíssimo mirante da Serra da Canastra. Tiramos algumas fotos mas não ficamos muito tempo porque estava ventando demais. De lá descemos até uma propriedade privada ao lado da portaria, do Tio Zezico, onde corre um riacho que forma belas piscinas naturais, de água translúcida. Também aproveitamos para comprar mais um queijo que estava a venda por ali 😊 Voltamos para São Roque e a noite fizemos um churrasquinho no chalé que estávamos hospedados. Dia 3- Cachoeira Casca D´Anta – Parte Alta Dia inteirinho dedicado a rodar dentro do Parque a partir da portaria 1. Hora de por nosso carro a prova rs. Primeira parada é na famosa nascente do Rio São Francisco, onde há um monumento ao mesmo e visualizamos as primeiras águas do rio. Fica a 13 km do centro de São Roque. Seguimos pela estrada belíssima com vegetação extremamente fotogênica por mais 5km até um lugar chamado curral de pedras, que era um ponto de parada de tropeiros no período colonial. 17km a frente chegamos à parte alta da cachoeira casca d´anta, onde somos agraciados com aguas translucidas, grandes piscinas naturais, um precipício enorme e um belo mirante de toda a região. Um detalhe que não me agradou muito, achei o local um pouco inseguro, porque ali é muito alto e com um precipício enorme, acho que falta um pouco mais de sinalização. Na volta passamos em mais uma fazendo de queijo, que é uma mocinha de 13 anos (hoje deve estar já com uns 15-16, rs) a produtora. A noite saímos em um restaurante da cidade, que serve um contra-filé com queijo canastra( obvio, né?rs) delicioso. Dia 4 – Complexo do Capão Forro + Queijo do Seu Ivair + Retorno para casa Nesse dia fomos conhecer um completo de cachoeiras, chamado Capão Forro, que fica próximo à portaria 1 do Parque. Chegamos antes das 09:00 e ficamos lá um tempão esperando o funcionário chegar para abrir. O lugar é lindo, são varias cachoeiras no meio de uma vegetação verdinha maravilhosa. Se não me engano são 3 ou 4 cachoeiras e 2 poços, sendo um só acessado se você pular (rs) o que não encaramos. Ficamos neste local a manhã inteira e após o almoço fomos conhecer a fazenda do Seu Ivair, cujo queijo é famoso por se tratar de um queijo “mofado”, extremamente delicioso. Foi o melhor queijo que comi a viagem inteira e acabei comprando uns 2 ou 3 pra casa. Batemos um papo, ele foi muito solicito em nos explicar todo o funcionamento da produção, mostrou uma ala de queijos que já estão maturando há vários anos, inclusive já vendidos, os donos estão apenas esperando o queijo envelhecer mais alguns anos para buscar. Mostrou também com muita empolgação as obras de ampliação e melhoria que estavam em curso na fazenda para aumentar a produção. De lá rumamos pra casa felizes e satisfeitos por termos desbravado mais um cantinho do nosso estado e do nosso país. Até o próximo relato!
  2. CICLOVIAGEM SERRA DA CANASTRA Saudações cicloviajantes. Como tive dificuldades de encontrar informações precisas, deixo aqui minha experiência de cicloviagem de 6 dias pela Serra da Canastra realizada no final de abril de 2021. Preparei tudo alguns dias antes para evitar faltar algum item e parti de carro de Belo Horizonte até São Roque de Minas (SRM) (321 Km – média de 4:30 o percurso com 3 pedágios R$ 6,40 cada). O roteiro foi praticamente o abaixo em que cada cor praticamente corresponde a cada dia (a cor roxa maior e a marrom houve alteração do percurso explicado no dia 4). 1° dia: BH a SRM a São Joao Batista da Canastra (SJB da Canastra) Acordei 04:00 e saí cerca de 04:30. No início é um misto de expectativa (não conhecia a região) e prazer em poder conhecer esta Serra tão comentada pelos ciclistas. No caminho, parei em Formiga para um café e segui viagem. A ideia era chegar em SRM e já começar a viagem de bike. Ao chegar em SRM, parei no Centro de informações ao Turistas (bem na entrada da cidade) e conversando com o guia ele me deu algumas orientações (roteiro já estava definido porem alterei o percurso do dia 4 – relato mais abaixo). A cidade de São Roque é pequena mas aconchegante e tem toda a estrutura de pousadas, bares e guias. Parei o carro no posto da entrada da cidade no qual há o Empório Portal da Canastra, no qual havia obtido o contato da dona (Luciana) que me permitiu deixar o carro durante a viagem (Aproveito para agradecer imensamente a Luciana pela disponibilidade – a cidade é bem segura mas a gente fica mais tranquilo desta forma). Retirei a bike e as coisas da viagem (bike, alforges, barraca, isolante, etc - bom anotar alguns itens para lembrar de não esquecer no carro – exemplo celular). Comi um salgado muito bom no Empório (recomendo) e cerca de 11:00 comecei a odisséia rumo a São Joao Batista da Canastra O dia estava ensolarado com algumas nuvens. Saí de SRM sentido a portaria 1 do Parque Nacional (PN) da Serra da Canastra que aos poucos vai subindo a serra (algumas vezes empurrando). O terreno durante a subida era mais de pedras soltas e chão batido com algumas erosões durante o caminho. Para esta viagem, tem que haver muito preparo para subidas longas e íngremes, além do preparo psicológico exigido em todas as cicloviagens. Foram cerca de 10 Km de subidas até o Centro de visitantes – Portaria 1 (antes desta, há uma casinha do parque mas não havia ninguém). No centro, tem que apresentar documento de identidade e pagar entrada (deve ser em dinheiro) – o valor era R$ 11,00 mas não estava cobrando - imagino que devido a pandemia. Subindo a serra após SRM Subindo a serra Casinha antes do Centro de visitantes (Portaria 1) A partir daqui o percurso vai cortando dentro do PN da Serra da Canastra. Continua mais uns 2 Km subindo. Não vou ficar falando da beleza do Parque, pois é magnífico, mágico, de uma serenidade e paz. A viagem vale a pena fazer com calma para apreciar a região. A primeira atração era a Trilha do Cerrado logo após a Portaria, porém como fui subindo, acabei não vendo a entrada. Centro de visitantes (Portaria 1) Subida após Centro de visitantes (Portaria 1) Caminho dentro do parque com pedras soltas Depois uma região mais plana de cerca de 4 Km e depois começa-se a descer até chegar na nascente do Rio São Francisco (tudo sinalizado). Aproveitei para abastecer as caramanholas porém neste trecho havia uns mosquitos bem chatos, principalmente quando parei na nascente, incomodavam bastante que nem fiquei muito tempo. Custei para achar o repelente e depois que passei, no decorrer da viagem foi mais tranquilo. Dentro do parque Dentro do parque Placa indicativa da nascente do rio São Francisco Dentro do parque Dentro do parque Depois pega-se uma subida até chegar em uma bifurcação sentido Curral de Pedras (10 Km após a portaria 1). Curral de pedras Curral de pedras Vista do mirante do Curral de pedras Caminho após Curral de pedras Continuei em uma região mais plana e aos poucos vai intercalando algumas subidas, descidas e planos. Passa-se pela entrada da cachoeira Rasga Canga/Rolinhos e depois entrada da Casca D’anta. Continuei pois não haveria tempo para visitar e no outro dia seria exclusivo para fazer estes passeios. Placa indicativa par as cachoeiras Mais no meio do parque, há descida e depois subida bem fortes e depois repete, como se fosse um W. Tem que descer devagar pois pega muita velocidade devido a inclinação e por causa de pedras soltas e nas subidas as pedras soltas dificulta subir montado. Cruza-se algumas pontes sobre riachos e depois alguns trechos mais planos com subidas ou descidas leves. Passa-se pela entrada da cachoeira do Fundão (esta não visitei devido o tempo mas importante ter ciência de que segundo informações, o acesso era de descida bem íngreme que somente carro 4x4 consegue ir). Uma das descida/subida em W Continua até chegar na placa indicativa para SJB da Canastra. Daí são cerca de 3 Km só de descida em chão batido até chegar na Portaria 2. Um pouco mais chega-se ao vilarejo de SJB da Canastra que é pequeno com cerca de 200 habitantes sem muito atrativo – não vaia achando que vai jantar em um restaurante melhor ou pizzaria não. Chegando no vilarejo de SJB da Canastra SJB da Canastra No camping conheci os vizinhos de barraca: o Luciano (ciclista também) e a Sandra (casal magnífico que estava conhecendo a região de carro) e o Leandro e sua filha Lorena (dois aventureiros que estavam de carro mas levaram as bikes). A rotina média era: montar acampamento, lavar roupa, tomar banho e sair para comer algo e comprar lanche para levar para o dia seguinte (ou ver opção para compra na manhã do dia seguinte). Total Dia 1: 51 Km Ascenso 1123 m Descenso 880 m velocidade média 10,8 Km/h Resumo: SRM > 10 Km > Portaria 1 > 2,3 Km > Trilha do Cerrado > 4,3 Km > Nascente histórica do Rio São Francisco > alguns Km passando pelo Curral de Pedras (9,8 Km) até chegar no Entroncamento para Rasga Canga – passar direto e logo após à direita > 27,5 Km > Portaria 2 > Camping Vila Canastra (SJB da Canastra) Ø Estadia João Batista da Canastra Camping Vila Canastra (34) 98818 6366 (Tirulipa) – camping muito bem estruturado. Diária R$ 40,00 2° dia: Passeio PN Canastra e retorno para SJB da Canastra Neste dia deixei o acampamento no camping e fiz o passeio pelo parque sem peso. Tomei café reforçado (pequena lanchonete que serve café ao lado do camping -R$ 20,00). Separei lanche para levar pois dentro do parque não haveria nada para comer. O dia estava bem aberto e ensolarado. Vista do camping No camping O terreno do percurso varia entre chão batido, cascalho e algumas pedras soltas maiores com algumas poucas erosões pelo caminho. Placa indicativa para SJB da Canastra Dentro do parque sentido entroncamento da Casca D'anta Saí cerca de 09:00 sentido a parte alta da Cachoeira Casca D’anta. Após passar pela portaria 2, são cerca de 3 Km de subida, vira-se à esquerda e segue por região sem muitas subidas fortes (voltando pelo mesmo caminho que cheguei no dia anterior). Depois pega-se as subidas/descidas fortes em W onde encontrei com o Luciano e Sandra que estava vendo um riacho na beira da estrada. Conversamos um pouco e depois segui. No caminho ainda encontrei com a Luciana (Posto de São Roque) que estava indo com sua família visitar SJB da Canastra. Depois de cerca de 20 Km chega-se à bifurcação do caminho para a Casca D’anta (pegar à direita, tem sinalização). Mais cerca de 7 Km (algumas subidas com descida forte no final, chega-se na cachoeira. Deixei a bike embaixo de uma árvore e fui fazer uma pequena trilha de pedras até o mirante. Muito bonita a visão. Cuidado ao tirar fotos nas beiradas pois qualquer erro e pode ser fatal. Terreno é bem pedregoso e pode ser escorregadio. Dentro do parque sentido Casca D'anta Vista da trilha do mirante da Casca D'anta com a estrada de onde se chega ao fundo Uma parte da Casca D'anta Vista do mirante da Casca D'anta Poço da Casca D'anta Depois aproveitei bastante o poço da cachoeira que é bem legal para curtir (cuidado com pedras escorregadias) onde também encontrei novamente com Leandro e Lorena. Reserve algumas horas para ficar na parte alta da Casca D’anta pois vale a pena. O local tem piscinas naturais maravilhosas e a sombra de um quiosque. Depois retornei 7 Km até a principal (subida forte e longa no início) e após cerca de 1 Km virei a direita sentido a placa da Rasga Canga/Rolinhos. O percurso é cerca de 9 Km, relativamente tranquilo com algumas subidas e cerca de 4 Km de descidas mais fortes no final (lembrar que essas descidas serão subidas na volta). Dentro do parque Placa indicativa Dentro do parque Fiquei um pouco na Rolinhos (bem bonito) mas a Casca D’anta dá para aproveitar mais em questão de cachoeira. Depois tem o retorno de 9 Km até a principal (mais subida no início) e mais cerca de 21 Km até a portaria 2 Km (reserve energia e tempo para a volta pois tem muita subida forte e geralmente já está cansado pelo dia – saí da Rolinhos cerca de 15:30 e cheguei ao camping próximo de 17:50 pois fiquei vendo o pôr do sol próximo de 17:40 antes de descer para a portaria 2 (uma coisa que faço sempre é pesquisar nos sites de clima quando será o pôr do sol na época em que viajar, assim dá para ter uma ideia). Poço do Rolinhos Entardecer no parque Pôr do sol no parque Neste dia o camping teve problema com água quente, aí teve que ser frio mesmo (Esta época estava mias quente durante o dia e bem frio à noite). Total Dia 2: Média 83,5 Km Ascenso 1305 m Descenso 880 m velocidade média 13 Km/h Resumo: São João Batista da Canastra > Portaria 2 > 20 Km > Entroncamento parte alta > 7 Km > Casca D’anta > 7 Km retorno até entroncamento > 1 Km > entrada para Rasga Canga/Rolinhos > 9 Km > Cachoeira Rasga Canga > 1 Km > Poço do Alto dos Rolinhos > 9 Km retorno para a principal > 21 Km > portaria 2 > Camping 3° dia: São João Batista da Canastra a Delfinópolis Acordei cedo, recolhi acampamento, tomei café e saí cerca 08:30 sentido Delfinópolis. O dia estava aberto e ensolarado. O terreno do percurso era chão batido dentro do parque, asfalto até o entroncamento para Sete Voltas e cascalho com muita poeira (nos últimos Km muita costeleta de vaca e subidas chatas que atrapalha demais o ritmo) até Delfinópolis. SJB da Canastra Saindo do vilarejo, após a portaria 2, subi os cerca de 3 Km e depois mais ou menos 30 Km tranquilos até a portaria 3 (sentido Sacramento) com muitas subidas leves mas longas. Chegando na portaria tem uma trilha com mato de cerca de 3 Km até Ruínas da Fazenda Zagaia mas resolvi não ir pela distância a ser percorrida no dia. Subida de 3 Km desde a portaria 2 (SJB da Canastra) Dentro do parque Dentro do parque Dentro do parque Dentro do parque Dentro do parque Vista da Serra da Canastra Uma das subidas Saindo do parque tem uma pequena parte de terra e depois começa o asfalto om subida média e depois longas retas em que peguei muito vento forte em que se roda cerca de 18 Km (região de muita produção agrícola) até a MG 464 (virar à esquerda em estrada de terra). Depois de cerca 7 Km chega-se em um pequeno vilarejo chamado Sete Voltas (local para abastecimento e lanche. Após alguns trechos planos começa-se a descida da serra que é bem bonita e se vê a represa do Peixoto do alto. Após sair pela Portaria 3 Subida após saída da Portaria 3 Sentido Sete Voltas Na descida da serra das Sete Voltas Vista da represa do Peixoto na descida da Sete Voltas Depois tem algumas subidas fortes e a estrada se torna muito poeirenta principalmente quando passa carro (há momentos que a poeira fina levantada impede a visão, logo ande sempre na borda para evitar que outro carro não te veja). Este trecho é bem desgastante devido o sol, poeira e peso da bike. Carca de 30 Km antes da cidade começa-se a margear a represa. Subida após a descida da serra Paisagem depois da descida da serra Caminho após a descida da serra (tem muita subida ainda) Algumas costeletas de vaca pelo caminho Região que começa a contornar a represa sentido Delfinópolis Contornando a represa O sol foi se pondo e as costeletas de vaca e subidas mais ao final diminuíram o ritmo o que acabou fazendo que pegasse uma parte no escuro tendo que recorrer à sinalização luminosa para ajudar, principalmente pelos carros que passavam e jogavam a poeira para alto e que demorava a sedimentar. Com isso fui chegar próximo de 18:40. Quando passa carro é uma poeira só Camping O camping era bom e perto havia estrutura boa para comer. A cidade de Delfinópolis é maior e está localizada entre a Represa de Peixoto (Rio Grande) e a Serra Preta ao sudoeste do Estado de MG. *Como este percurso são mais de 100 Km e a estrada não ajuda muito, recomenda-se sair mais cedo afim de evitar pedalar a noite e também prevendo imprevistos como caso de problemas na bike. Total Dia 3: 113 Km Ascenso 1233 m Descenso 1360 m velocidade média 13 Km/h Resumo: Portaria 2 São João Batista da Canastra > 33 Km > Portaria 3 PN Canastra > 18 Km > MG 464 à esquerda > serra das Sete Voltas > 7 Km descida > 45 Km com subidas chatas, poeira e costeletas de vaca > Delfinópolis Ø Estadia Delfinópolis § Trilhas de Minas - Pousada e Camping (35) 99955 7463 Muito bom 4° dia: Delfinópolis a Pousada da Vanda (Caminho do Céu) A princípio, o roteiro era fazer Delfinópolis a São João Batista do Glória porém quando cheguei em São Roque, o guia do centro de turismo disse que a estrada iria ser de muita poeira e que passava muito carro e que com isso corria sério risco de acidentes, então me recomendou fazer o Caminho do Céu sentido Vargem Bonita. Segue relato. Vista de Delfinópolis O dia estava aberto com nuvens e ao longo foi mudando para nublado. Terreno varia de estrada de chão batido, cascalho, mais ao meio do percurso alguns trechos com areia dificultando a pedalada, tendo um chamado de Areião que não entendi direito como passei por lá e depois trechos de chão batido com diversas pedras soltas e erosão pelo caminho. Bosque sentido subida da serra para Caminho do Céu Bosque sentido subida da serra para Caminho do Céu Esse dia não tem nenhuma estrutura para lanche pelo caminho, logo se preparar para tal. Tomei café no camping e saí cerca de 08:30 sentido Complexo do Claro (complexo de cachoeiras em que há cobrança para entrar). Não é difícil de achar o caminho, só perguntar que qualquer um sabe. É uma estradinha gostosa e arborizada (aproveite a sombra pois mais a frente vai ser raro). Depois começa-se a subir uma serra longa e cansativa (essa não é a pior). Subindo a serra Subindo a serra Alguns sobe e desce No caminho Chegando no Areião (tem uma placa e não tem como errar, é muita areia funda e fofa) começa alguns sobe e desde e algumas partes planas com riachos pelo caminho por 8 Km até chegar no último local de abastecimento de água (riacho). No caminho, após o Areião Vista do alto da serra A partir daí começa a subida da Serra da Bateia, essa sim foi a pior do dia, muito difícil e cansativa, com longos trechos empurrando a bike pesada e parando para retomar o folego, mas a visão lá de cima é magnífica conseguindo ver o imenso vale. Antes da subida da Serra da Bateia (um pouco a frente te o último riacho para abastecimento). Ao fundo o início da serra. No caminho, subindo a serra Vista do vale No caminho com muita subida Visão da crista da serra Nunca me deixou na mão Depois de 8 Km do início da serra, chega-se m uma bifurcação em que há uma placa indicando “Pousada da Vanda” à direita, mas este caminho é mais longo e vai durar mais de 1:30 e o guia disse para pegar à esquerda. Peguei à esquerda e é praticamente só descida (vale mais a pena). Ao final da descida, quando começa-se a ver algumas casinhas, tive que abrir uma porteira e foi passando por dentro de uma propriedade pois não havia mais caminho mas não houve nenhum problema. Depois só virar à esquerda e mais alguns Km chega-se na Vanda. Este dia foi bem cansativo e quando cheguei acabei ficando em quarto para não ter que montar acampamento (R$ 110,00 com jantar e café pois não tem estrutura nenhuma perto). Pousada da Vanda Pousada da Vanda Resumo: Delfinópolis > 16 Km com subida de serra > Areião > 8 Km > último ponto de água > subida da Serra da Bateia > 8 Km até bifurcação para virar à esquerda > cerca de 15 Km de longas descidas até a pousada Total Dia 4: 47 Km Ascenso 1364 m Descenso 680 m velocidade média 7 Km/h Ø Estadia Delfinópolis (zona rural) § Pousada da Vanda (é uma pousada estilo rural em que vários aventureiros se hospedam para curtir a região – grupos de motos, bike, jeepeiros) Zona rural de Delfinópolis (35) 99997-0057 *Em São João Batista do Glória iria ficar na Pousada Sempre Viva pois não havia conseguido camping na cidade entretanto o dono, o Leandro se prontificou a deixar montar a barraca na pousada (com a mudança de planos acabei não ficando lá). Aqui vai meu agradecimento ao Leandro pela disponibilidade e minha indicação para quem precisar de hospedagem - Pousada Sempre Viva Rua Mauro Venâncio de Freitas, 6. (35) 98815 2462 5° dia: Pousada da Vanda a Vargem Bonita O dia estava ensolarado com nuvens e depois mais nublado, o que ajudou para evitar o desgaste. O terreno do percurso varia entre pedras soltas e erosão na subida da Serra Branca, estrada de terra com cascalho fino e depois estrada poeirenta. Acordei cedo e me preparei para subir a Serra Branca, bem difícil, praticamente somente empurrando e parando para pegar folego. Serra Branca, olhando assim parece pequena e fácil Subida da Serra Branca - olha o tamanho das pedras soltas Subida da Serra Branca Vista do vale Algumas erosões pelo caminho mas a paisagem compensa Praticamente uma hora depois, pega-se uma parte mais plana com alguns sobe e desce e vai cruzando por cima da serra com muitas paisagens bonitas. Depois umas descidas e volta a ficar plano com uma subida mais forte depois. Ao praticamente chegar na crista da serra, começa-se a descer sentido São José do Barreiro com algumas subidas até a pequena cidade, passando antes pela parte baixa da cachoeira Casca D'anta (ela vai estar de costas para quem está indo para São José do Barreiro) No caminho sentido São José do Barreiro No caminho Chegando ao mirante antes de São José do Barreiro Antes da descida forte para São José do Barreiro No caminho Parte baixa da Casca D'anta Crista da Serra Em São José cheguei quase 13:00 e como era dia de semana a cidade estava praticamente fechada (mais turística, logo o comércio abre mais durante o final de semana). Achei uma pequena lanchonete aberta e comi algo para depois seguir pela estrada poeirenta para o camping que ficava entre São José e Vargem Bonita. Pelo caminho (Em São José) São José do Barreiro O camping é bem estruturado, inclusive havia uma família em um trailer acampando por lá. *Praticamente não há estrutura próximo do camping, logo deve se prevenir e comprar algo em São José. Camping e o trailer da família que estava acampando Camping Resumo: Pousada da Vanda > 34 Km > São José do Barreiro > 9 Km > Camping (por mais que fosse pouca Km, o percurso é difícil) Total Dia 5: 44 Km Ascenso 1070 m Descenso 790 m velocidade média 10 Km/h Ø Estadia Vargem Bonita § Pousada e Camping Praia da Crioula Serra da Canastra (7 Km de Vargem Bonita): (37) 99999-5333 6° dia: Vargem Bonita a SRM O programa era fazer do camping até SRM, pegar o carro e seguir para Belo Horizonte. Acordei cedo, recolhi o acampamento, saí cerca 08:30, sentido Vargem Bonita (a 5 Km em estrada de terra) para tomar café. Dia ensolarado com nuvens e o percurso seria quase todo em asfalto. Estrada sentido Vargem Bonita (muita poeira) Na saída de Vargem Bonita há uma subida forte pelo asfalto de cerca de 3 Km. Depois há alguns trechos mais planos e alguns Km chega-se em uma rotatória onde pode-se ir pela estrada de terra (à esquerda, cerca de 12 km) até SRM ou cerca de 21 Km pelo asfalto (à direita). Como sabia como estava a poeira pela estrada de terra, decidi ir pelo asfalto Vargem Bonita Subida forte sentido São Roque Este dia praticamente não tirei foto mas a região é bem bonita. Infelizmente não tirei de SRM, no início por querer começar o pedal e no fim pelo cansaço. Resumo: Camping > 3 Km de subida > alguns Km relativamente planos > rotatória > cerca de 21 Km > SRM Total Dia 6: 33 Km Ascenso 609 m Descenso 740 m velocidade média 13 Km/h E aqui chega ao fim a saga. Um abraço Total: 371 Km Elevação acumulada: 6704 m. Nenhum pneu furado (importante ter fita antifuro na viagem) Dicas: Dentro do Parque, a vegetação é quase toda rasteira e o sol e o vento castigam bastante. Passar protetor solar e carregar muita água. Dentro do parque não há nenhuma estrutura para alimentação, logo tem que se programar para tal. O reabastecimento de comida durante os deslocamentos é quase inexistente, portanto leve tudo o que for consumir e aproveite bem os jantares e cafés-da-manhã. As serras, são bastante ermas, logo, se preparar com alimentação, água e GPS. Durante o passeio no parque o ideal é seguir em silencio aumentando a chance de visualizar animais (consegui ver um tamanduá bandeira pela estrada). Além disso, durante os percursos vi em torno de 5 filhotes de cobra, se não me engano jararaca, logo tenha sempre atenção uma vez que estamos no ambiente delas). Neste roteiro, peso é vida. Como os trechos têm muita subida, quanto menos carga, melhor. Leve somente o necessário. Como toda viagem de bike faça uma revisão completa prévia. Não me arrependo nem um pouco de ter feito o percurso mas para quem não está acostumado vai ser sofrido demais, logo, recomendo fazer 3 a 4 dias entre SRM e SJB da Canastra, não saindo sentido Delfinópolis. Tem muita coisa para conhecer no parque. Com o peso da bike, terreno irregular, poeira, sol forte e subidas íngremes, não subestime a baixa Km do trecho, principalmente nas serras. O percurso possui longos trechos por estradas esquecidas, que cruzam serras e vales quase desabitados. Passa-se várias horas pedalando muitas vezes com subidas muito íngremes e longas, grade parte das subidas mais difíceis quase toda empurrando a bike. Há também descidas, de certa forma técnicas, que podem ser vencidas contornando as partes da estrada poupadas pelas pedras e erosão. Recomendo ir devagar nas descidas. O parque é muito grande, logo recomendo definir alguns roteiro e deixar outros para uma outra ocasião, conversei com pessoas que viajam para a região por um bom tempo e não conhecem tudo – são 200 mil hectares). A região da Serra da Canastra possui uma área de mais de 200 mil hectares e abrange 6 municípios: Capitólio, São João Batista do Glória, Delfinópolis, Sacramento, São Roque de Minas e Vargem Bonita. Funcionamento do Parque: De quarta a domingo, de 08:00 as 18:00 (só pode entrar até as 16:00) O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em 1972 para preservar as nascentes do Rio São Francisco, localizadas a uma altitude de 1.200 metros. Esse rio imenso, de tamanha importância para nosso país, nasce como um pequeno olho d’água na serra da Canastra e cresce até desaguar no oceano Atlântico. Possui 200 mil hectares com mais de 90 mil regularizados. Atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. É um lugar diferente do resto de MG, já que a vegetação do parque é uma transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Fica a 400 km de Belo Horizonte. Sua vegetação de transição entre a "borda da Mata Atlântica" e o "início do Cerrado", com predominância de Campos de Altitude que abrigam inúmeras espécies da fauna e da flora do cerrado, como o lobo guará, o tamanduá-bandeira, o veado-campeiro, diversos gaviões e espécies ameaçadas de extinção como o pato mergulhão e o tatu-canastra. A Serra da Canastra apresenta temperaturas médias anuais de 17°C no inverno e 23°C no verão. Pode ser visitada durante todo o ano mas é altamente recomendado ir nos períodos secos, entre abril e outubro, devido a menor incidência de chuva. Resumo do percurso de carro: BH > BR-381 (Fernão Dias) > Betim > pegar à esquerda no Shopping Partage Betim > BR 262 sentido Triângulo Mineiro > Pará de Minas > antes de Nova Serrana, pega MG 252, sentido Divinópolis > depois de Divinópolis, pega MG 050, sentido Formiga > Piumhi, pegar MG 341 sentido Bom Sucesso, Capinópolis > São Roque de Minas. Distância: 321 Km média 5 horas (possui pedágios) § Opções de camping em SRM: Camping Chalé da Mata (37) 98841 6618 (37) 3433-1452 / (37) 3433-1332 Entrada 14:00 Saída 12:00 Média R$ 40,00 ou Camping Picareta Seu Chico (37) 99951 9642 – próximo Portaria 1 (4,5 Km de SRM) Referências https://revistabicicleta.com/cicloturismo/serra-da-canastra-mg/ https://ateondedeuprairdebicicleta.com.br/cicloturismo-vales-da-serra-da-canastra/ https://www.bikersriopardo.com.br/roteiro/36/show
  3. Resolvemos, dessa vez, fazer alguns roteiros distintos: beira-Mar, trilhas em montanhas e travessia. Começamos por Ubatuba, foram 10 dias de caminhada, por algumas das principais praias; depois pegamos nosso veículo e fomos fazer alguns roteiros em Extrema-MG e, por último, a grata surpresa: TRAVESSIA DA SERRA DA CANASTRA-MG, que lugar maravilhoso: belas cachoeiras, trilhas fortes, flora e fauna exuberante, povo amigável, queijos deliciosos(alguns entre os melhores do mundo na sua categoria) sem contar a culinária mineira. Tudo de bom.
  4. Olá! Nós somos Los Estradeiros, dois grandes amigos viajando das mais diversas formas por esse Brasil afora. As vezes de fusca, as vezes de moto, as vezes de a pé e por ai vai. Viajamos SEMPRE com pouca grana, SEMPRE em busca de novas experiências, aprendizados, bons momentos, enfim tudo que a vida tem de bom pra nos mostrar. Temos um sonho de cair na estrada para viver uma longa aventura sem data para terminar. Nos ajude nessa, se inscreva no nosso CANAL NO YOUTUBE, somos meio malucos, mas muito divertidos https://www.youtube.com/c/LosEstradeiros SPOILER: Em nosso canal você vai encontrar VLOG's das nossas viagens, desafios em viagens (como: viajar de apé, viajar de bike), e uma série de comédia, onde nós somos 2 personagens vivendo as situações mais absurdas que você pode imaginar, cinemão de comédia mesmo. Enfim, tem muita coisa boa lá, não deixe de se inscrever Acesse nossas outras redes sociais: linktr.ee/losestradeiros Nossos relatos são DIÁRIOS das nossas viagens, ricos em detalhes das nossas EXPERIÊNCIAS pessoais, perrengues, momentos divertidos e também informações dos lugares que passamos e os CUSTOS da viagem. O relato de hoje vai ser sobre uma viagem que fizemos de FUSCA pela Serra da Canastra MG, nessa viagem conhecemos: - Paraíso perdido; - Capitólio; - Cachoeira Casca D'anta (parte alta e parte baixa); - Piscinas naturais da região; - Cachoeira do grotão. Ao todo percorremos 906km pela região, GASTAMOS UM TOTAL de R$ 844,20 (Sendo: $400 com gasolina, $78,2 com pedágios, $116 com mercado, $150 com camping, $80 no paraíso perdido e $20 na casca d'anta). Para garantir o melhor custo dormimos alguns dias em postos de gasolina e outros em um camping em São José do Barreiro MG, fizemos nossa comida todos os dias. Nessa playlist estão os 4 episódios dessa viagem: DIA ZERO (19/07/19) Tivemos um dia cheio, Gabriel em seu último dia de trabalho pré férias e eu passei o dia organizando as coisas da viagem e o logo do canal "Los Estradeiros", até aí tudo correndo como planejado. Bom, vou começar a nossa história indo direto para o final do dia. Por volta de 19:30, fui para casa do Gabriel buscá-lo, na volta estávamos indo em direção ao posto de gasolina, ainda perto da casa do Gabriel eis que a gasolina do Billy (o fusca) acaba (isso porque na hora estávamos falando sobre gasolina, coincidência ou não, não sei). Bom, tivemos que dar um jeito de voltar pra trás, Gabriel pegou sua moto e foi até o posto buscar gasolina. Depois de muito esforço finalmente conseguimos abastecer. Fomos para casa, chegando lá, mais um perrengue, a gasolina vazou por cima do tanque, tivemos que tirar um pouco em um galão para parar o vazamento. Feito isso organizamos as coisas no carro, jantamos e por volta de 1 am finalmente dormimos. DIA 01 (20/07/19) Acordamos as 5:30 am, tomamos aquele café top e as 7h saímos de casa, nosso destino é Paraíso Perdido em MG, após longos 310 km finalmente chegamos, sem nenhum problema com o Billy. Ao chegar no paraíso, descobrimos que teríamos que pagar, $40 por pessoa (valor fora de temporada), acabei induzindo o Biel a aceitar, pelo lado financeiro não foi nada bom, vamos ter que apertar os cintos, mas por outro lado, que lugar incrível. Grandes cânions em volta, muitas pedras e água para todo lado, várias quedas d'água, um verdadeiro paraíso. No final do dia, por volta de 18h, tomamos um banho e saímos do local, viemos em direção ao posto sul de Alpinópolis MG, e por aqui ficamos, fizemos nossa comida em baixo da janela do banheiro e por aqui dormimos por volta das 22:30. DIA 02 (21/07/19) Acordamos por volta de 5:30 am, tivemos uma péssima noite, porém dormimos mais do que na noite anterior. O carro é muito apertado, mas conseguimos nos ajeitar. Levantamos, tomamos um café da manhã, usamos o banheiro e as 7h saímos em direção ao nosso camping em São José do barreiro, camping tio zezico. Fizemos uma parada no meio do caminho no cânion de Capitólio, mas não sabemos se paramos no lugar certo. Nossa segunda parada foi na cidade de Piumhi para sacar dinheiro, uma cidade pequena mas com uma boa estrutura, porém toda cidade coberta de paralelepípedos. Chegando lá, encontramos um Bradesco e conseguimos sacar. De lá partimos para nosso camping, mais alguns km de estrada asfaltada, após passar por Vargem bonita só terra, estrada toda desnivelada, 20km de terra, após 150km finalmente chegamos no nosso camping, bem próximo a cachoeira casca dantas, um lugar muito bonito. O camping é muito simples, diária de 25 reais por pessoa, 2 banheiros (um deles falta telha) e uma grande área para acampar. Paramos o Billy e acampamos ao lado do rio São Francisco. Montamos nossa barraca, fizemos uma cozinha com pedras, pedaços de árvore e um plástico para evitar vento (a ideia mais sem sentido de toda viagem). Depois disso fomos conhecer as piscinas naturais que tem ao lado do camping. Passamos o dia mais tranquilos, ao final da tarde tomamos banho, por volta de 20h jantamos um Miojo top, depois jogamos um pouco 21 e logo pelas 22h fomos dormir. DIA 03 (22/07/19) Planejávamos acordar às 7:30, porém perdemos a hora, acordamos por volta de 9:30. Fizemos um café rápido, tomamos e fomos em direção a cachoeira casca d'anta. A cachoeira fica a 2km do nosso camping, fomos de a pé, chegando lá mais uma parte do nosso suado orçamento ficou na portaria, $20 para entrar. Fomos em direção a parte baixa da cachoeira, caminhada tranquila, 700m da portaria, um lugar incrível, a cachoeira é muito alta, a mais alta que já vi. Saímos de lá após um tempo e fomos em direção a parte alta, e dale subida, 3km só subindo, muita terra, pedra, mato, barro e tudo que mais se pode imaginar. Cansamos muito, paramos algumas vezes, escorregando outras, mas após 1h30min chegamos lá, na parte alta um rio se forma antes das quedas, de lá se vê tudo, montanhas, até são José do barreiro se vê, bem pequena a cidade. Vimos até nosso camping, bem pequeno lá de cima. Ficamos um pouco por lá, gravamos algumas story no Instagram, para falar da história do nosso projeto (canal no YouTube Los Estradeiros), recarregamos as energias e voltamos. Demoramos cerca de 1h para descer, escorregamos algumas vezes, mas não caímos. Após chegar lá em baixo comemoramos muito, mas nossos pés estavam fritando. Saímos de lá, tentamos pegar sinal no celular, mas nada, seguimos e já a noite chegamos no camping. Tomamos um banho, jantamos, enquanto jantávamos um rato quase subiu na minha perna, foi tenso. Após isso ficamos um pouco no fusca e por volta das 23h dormimos. Hoje está mais frio. DIA 04 (23/07/19) Acordamos por volta de 9:50, tomamos um café da manhã e fomos andar um pouco pela estrada, pegamos um pouco de internet, publicamos as fotos no Instagram do canal e seguimos pela estrada, mais a frente paramos em uma espécie de mirante e lá ficamos por um tempo, só pensando na vida. Passado um tempo um carro parou por lá, eu achei que tinham me chamado e fui até eles, mas eles só estavam vendo a cachoeira, eles riram de mim, o Gabriel riu muito, logo voltamos para o camping. Logo depois fomos almoçar. Hoje o almoço demorou um pouco mais, terminamos por volta de 16h. Lá pelas 17h demos um pulo nas piscinas naturais. As 18h voltamos e fomos tomar banho, depois do banho ficamos no fusca trocando ideia, quando de repente apareceu um cachorro chorando aqui. Passado um tempo projetei a luz da lanterna pela janela para fora do carro para procurar o cachorro e ele estava bem perto da janela, tomei um baita susto, o Gabriel riu muito. Após isso fomos jantar, comemos um miojo e voltamos para o Billy, ficamos conversando um pouco, jogamos um 21 e por volta de 22:30 fomos dormir. DIA 05 (24/07/19) Acordamos as 9h, tomamos um café, depois do café fomos arrumar o telhado do banheiro do camping (negociamos com a Neusa, a dona do camping a diária do dia seguinte, pois não teríamos grana para pagar). Logo depois fomos para a estrada pegar um sinal de internet. Depois voltamos para o camping e fomos para as piscinas naturais (descobri que o rio que passa ao lado da nossa barraca é o da Lagoinha). Ficamos um tempo na piscina, nadamos um pouco, o Biel ficou peidando na água (fazendo bolinhas), depois de um tempo voltamos para o camping para almoçar. Após o almoço arrumamos as coisas no carro e saímos para ver o pôr do sol no mirante. Após isso voltamos, tomamos um banho, gravamos o vídeo de apresentação do canal e fomos fazer a janta. No meio da janta o Biel lutou contra dois mosquitos gigantes enquanto eu protegia o molho e as salsichas, após isso ficamos tirando algumas fotos do céu e por volta de 22:30 dormirmos. DIA 06 (25/07/19) Acordamos as 5:30 AM, hoje tivemos um dia cheio. Após acordar arrumamos as coisas, tomamos um café e saímos do camping. Fomos em direção a Capitólio, chegando na cidade ficamos um pouco na lagoa principal, logo fomos conhecer a Prainha artificial, porém não é um lugar muito legal, um pouco sujo. Após isso fomos atrás de um adesivo da cidade, mas sem sucesso. Paramos na matriz e procuramos algum lugar para passar o dia, até que encontramos a cachoeira do grotão, que se dizia ser gratuita em um site, fomos até lá, cerca de 18km da cidade, sendo 12 de terra, chegamos lá, a novidade, tinha que pagar $15 por pessoa, ficamos tristes pois não tinhamos a grana, como já estava perto do almoço ficamos na portaria e íamos fazer comida por lá. Até que de repente chega um senhor em uma Mobilete (o Pezinho), disse que era o dono, logo começando a conversar com ele, fizemos amizade, expliquei a situação que estávamos sem dinheiro, ele, por ter gostado de nós, liberou nossa entrada de graça. Almoçamos por lá, passamos o dia, logo a tarde pezinho voltou, ficou um tempão lá conversando com a gente, muita conversa boa, na despedida ele explicou um caminho melhor para nós e seguimos, no caminho tinham uns bois e vacas na estrada, mas conseguimos passar. Paramos no mirante dos canyons de Capitólio (não entramos porque tinha que pagar), de lá fomos até o posto sul (o mesmo que dormimos no primeiro dia). Após um tempo lá resolvemos ir até a loja que tem em frente ao posto, uma loja de doces, queijos, etc Experimentamos uns doces, e TODAS as cachaças q tinham lá, saímos meio bêbados e não gastamos nada. Ficamos no carro conversando até a noite, depois jantamos, comemos uns chocolate e dormimos por volta de umas 23h. DIA 07 (26/07/19) Acordamos no posto por volta de 5:20, tomamos café, ganhamos um café preto da galera do restaurante. Por volta de 7h saímos. Chegamos em Jaguariúna as 11h. E assim termina essa longa viagem, foram 7 dias muito intensos pela serra da canastra, dias de novas experiências, de explorar novos horizontes, de fazer novas amizades. E assim fica a lição, permita-se, de a você esse presente de viver novas experiências, viver coisas que nunca imaginou, a felicidade está nas pequenas coisas e é isso que levamos dessa vida. Até a próxima
  5. kalissinha

    Capitólio

    Região de Furnas - Capitólio - Dicas Olá, alguem tem dicas sobre essa cidade? Campings, hostels, lugares??? Obrigada
  6. Olá pessoal, Estou planejando uma viagem em grupo (10-12 pessoas) a Serra da Canastra no final de novembro/ início de dezembro. A ideia é sair de van de SP na sexta a noite e aproveitar o sábado e domingo inteiros lá. Sei que esta época é chuvosa, mas alguém que já foi sabe dizer se chega a prejudicar demais os passeios ou dá para aproveitar? Preciso de dicas de hospedagem e empresas que façam os passeios de 4x4 também! Se tiverem dicas de vans que fazem o transporte até lá, também fico agradecida! Valeu!
  7. Estou planejando uma viagem para a Serra da Canastra em Junho. Vocês acham que o saco de dormir Trek500 da Forclaz (marca da decathlon) de 5º da para aguentar o frio? Ou seria necessário o de 0º?
  8. Fala aí, pessoal! Queria compartilhar com vocês o vídeo blog que eu fiz da expedição para a Canastra que fizemos no começo do ano. Foi uma expedição de cinco dias, incluindo nossa ida de Atibaia e também o dia de volta. Percorremos na Serra da Canastra quase 400 quilômetros de estradas de chão em alguns trechos bem complicados, na Serra Branca. O trajeto foi: Atibaia para São João Batista do Glória, São João Batista do Glória para São José do Barreiro (via Vale da Babilônia e Serra Branca), São José do Barreiro para São Roque de Minas, São Roque de Minas para Cássia (Via condomínio de Pedra, Delfinópolis), Cássia para Atibaia. Conhecemos ainda a Casca D'Anta (parte baixa e parte alta), a nascente do Rio São Francisco, a linda cachoeira do Fundão, os famosos currais de pedra, além da garagem de pedra. A viatura da viagem foi uma Toyota Hilux SR5 2000! Ao longo do vídeo eu passo várias dicas. Espero que gostem. Para os que tiverem uma disposição maior já me dá uma ajuda e se inscreve no canal: https://goo.gl/3oUPyC
  9. alguem vai pra serra? tô em Franca querendo ir com uma amiga. pretendemos passar um fim de semana, ou agora em janeiro ou fevereiro, mas antes do carnaval.
  10. Olá pessoal! Fiz minha primeira viagem para a Serra da Canastra no início desse mês (julho de 2015). Fui de moto e acampei no camping Pousada Dois Irmãos (http://www.pousadadoisirmaos.com/) que fica bem próximo à parte baixa da Casca d'Anta. O atendimento do Sr. Vicente, Dona Ileuza e Gisele foi sensacional. Usei minha nova barraca Nautika Indy GT 3/4, que atendeu às minhas expectativas, mas ainda vou continuar a avaliando para poder ter uma opinião mais consolidada. Percorri mais de 300km de terra em dois dias inteiros passeando pela região. As paisagens e cachoeiras preencheram com folga o meu sentimento de falta ansiosa pela natureza naqueles dias. Seguem os vídeos que compus no Youtube e algumas fotos do local. O passeio foi registrado em três vídeos (Os vídeos complementam bem o relato, vale a pena assistí-los): Primeira parte: Segunda parte: Terceira parte: Dia 1 Casca d'Anta (parte baixa) Morro do Carvão Platô em direção à Serra Branca Serra Branca Estrada da Babilônia Morro do Carvão (volta) Por do sol no final do dia Dia 2 Parque Nacional, caminho para a Casca d'Anta (parte alta) Casca d'Anta (parte alta) Cachoeira dos Rolinhos Dia 3 Levantando acampamento (Pousada Dois Irmãos)
  11. Salve galera, fiz uma edição de como foi a minha viagem a Serra da Canastra. Os lugares visitados foram as cachoeiras da região de S. José do Barreiro, Vargem Bonita, São Roque de Minas, parque nacional da serra da canastra, São Joao Batista da Canastra e Delfinópolis. Realmente os lugares são muito bonitos, alguns é necessário um 4x4 principalmente se for descer ou subir a Serra Branca, ou então se decidir ir a cachoeira do Fundão dentro do Pq da Serra da Canastra. De resto é tranquilo, a não ser em caso de chuva, as estradas se tornam perigosas. Segue o link do youtube onde postei a minha edição das filmagens na Serra da Canastra: Um abraço a todos!!
  12. INFORMAÇÕES DE: Fevereiro de 2017. HOSPEDAGEM: Airbnb – Aplicativo para hospedagem. ROTEIRO Planejamento Um feriado de Carnaval é preciso programar com pelo menos 2 ou 3 meses de antecedência devido a demanda e também para tentar correr dos preços exorbitantes que aparecem na época. Capitólio, como é turístico e anda na moda, não é diferente, e para reduzir o orçamento de uma viagem assim, uma das melhores alternativas que encontrei foi ficar em outra cidade nos arredores do lago de Furnas. Os hotéis e pousadas esta época do ano estavam com preços além do imaginável, por isso nesta viagem usei pela primeira vez o AirBnb, o aplicativo de alugueis de casas para férias e feriados, foi um teste, e agora virei cliente e recomendo. Eu e a turma pegamos um apartamento no centro de Piumhi para 5 noites e 4 dias por R$ 1.045 (com taxa de limpeza). Um imóvel de 3 quartos para até 8 pessoas, ou seja, o carnaval todo por R$ 130,63 / pessoa, bem em conta, não?? O POST completo recheado de foto, contatos e demais informações esta no blog http://www.queromochilar.com.br.'>http://www.queromochilar.com.br. Sobre a hospedagem com AirBnb Foi a primeira experiência de muitas, após reservado o imóvel, entramos em contato com a proprietária, quem nos instruiu sobre passeios, recebeu os primeiros que chegaram no imóvel, apresentou o bairro e teve o cuidado de deixar um lanchinho para quando chegássemos. Não tivemos nenhum tipo de problema. Só tenho Elogios a Francisca. Sobre a escolha de Piumhi. A cidade fica a 20 km de Capitólio, é uma cidade bem estruturada e bem menos movimentada. Como os atrativos ficam afastados de Capitólio, você acabará andando 30 km a mais (ida e volta) para fazer os passeios, isso dará em torno de 10 reais a mais (R$ 2,50 por pessoa se dividir por todos do carro), e ira economizar até um terço do valor da hospedagem que pagaria na disputada Capitólio. Ah, outra coisa, tem um pedágio de R$ 5,50 de Piumhi à Capitólio, ida e volta, mas mesmo assim acaba compensando. Planejando os passeios Como saímos na sexta as 15h30 de Montes Claros e chegamos ás 00h40 – nove horas de viagem por causa do trânsito pesado – e acordamos no sábado cedo, tivemos o dia todo pela frente para curtir as atrações deste lugar. Como todos ainda estávamos cansados, fomos nos passeios mais “próximos” e planejamos Morro do Chapéu na parte da manhã e Cascata Ecopark na parte da tarde. Morro do Chapéu. Entrada: Gratuito. Horário: Sem horário de funcionamento. Duração do passeio: Umas 3 horas – Contando deslocamento e caminhada. O Morro do Chapéu é um mirante natural a 1.293 metros de altitude de onde podemos aproveitar um belo visual do”Mar de Minas”. A vista do lago de Furnas daqui é incrível. Como chegar: Para chegar ao Morro do Chapéu, peguei a MG-050, sentido Canyons e andei até a estrada do Dique. Você vai seguir as placas do Hotel Engenho da Serra. Após andar 24 km (de Piumhi), ou 12 km se sua referência for de Capitólio, você vai cruzar a pista e entrar sentido o hotel Engenho da Serra, esta entrada é em uma curva e péssima de visão, achei perigosa. Após entrar começa a estrada de terra de 10,1 km até o topo, você vai passar pela estrada do Dique, e vai seguindo. Há Placas, logo vai ver uma indicando a entrada para o Morro do Chapéu. Havia trechos muito ruins para o carro ainda mais por que havia chovido, não eram atoleiros, mas trechos com buracos e pedras, muito ruim mesmo. Achamos carros voltando, desistindo e nos alertando, mas teimosos que somos resolvemos seguir, fui de Uno, mas não indico carro baixo se não for habilidoso em estrada de terra. Uma hora de carro e chegamos a um ponto quase no mirante que preferimos não passar com o carro e seguimos a pé devido as mas condições da estrada. Mapas: Estão disponíveis no Blog: http://www.queromochilar.com.br Sobre o Trekking: Impossibilitados de subir o morro até o final com carro, resolvemos terminar a pé, pois estávamos bem próximos. Fomos cortar caminho, pois era mais curto que seguir a estrada e fomos por uma trilha bem íngreme no meio dos morros, andamos menos de 1 km, mas foi um pouco puxado devido a subida. Quando chegamos no topo o visual compensa tudo. Lá de cima temos uma visão privilegiada do lago de furnas com seu verde esmeralda incrível que rende excelentes foto. Cascata Ecopark. Entrada: R$ 35,00 – Preço do Carnaval; Preço normal R$ 30,00. Horário: 9h00 as 18h00. Duração do passeio: Recomendo 4 horas – Mas pode-se ficar lá o dia todo. Como Chegar: Após o Morro do Chapéu, voltamos para MG-050 sentido Passos andamos por mais 24 km (22 min) e chegamos na entrada do Ecopark. Aqui também temos que cruzar a pista, mas é mais tranquilo e a estrada de terra é bem curta, praticamente insignificante. Sobre a Cascata Ecopark No lugar há um restaurante que serve somente porções pequena a preços bem salgados (Ex: R$ 35,00 de filé de carne e R$25,00 de mandioca) e uma trilha curta de 1,2 km (ida e volta) com acesso ao mirante, cachoeiras e piscinas naturais. No Ecopark há uma trilha curta e de fácil acesso, onde começamos passando pela parte de cima das cachoeiras e chegamos a um mirante para os Canyons e depois vamos a duas quedas d´água onde é possível banho de cachoeira, o lado ruim é que não há poços com boa quantidade de água para banho. O começo da trilha é bem sinalizado, mas depois vamos seguindo a trilha rumo ao mirante e ficamos sem saber onde termina, então seguimos até ver que se andássemos mais não mudaria a paisagem. Depois dos Mirantes fomos rumo as cachoeiras, para chegar até lá temos algumas pedras escorregadias como obstáculos, mas nada perigoso, só ter cuidado. Em alguns trechos temos que passar por água, o que pode molhar o tênis. Como esta trilha é fácil, curta e com mais de três paradas, recomendo ir de chinelo. A primeira cachoeira é a melhor para banho, com uma queda d´água que termina no lago dos Canyons de furnas e é possível ver várias lanchas que fazem os tours chegando para apreciar a paisagem. Para finalizar a trilha temos uma pequena escaladas em pedras para passar por outro poço de banho e outra cachoeira, a da entrada do Ecopark, na primeira foto. Acabou que ficamos das 12h30min até as 17h curtindo este belo lugar até retornarmos para Piumhí. Acordamos cedo e às 9h00 fomos direto para o Paraíso Perdido. Paraíso Perdido. Entrada: R$ 40,00 (carnaval) – Normalmente R$ 35,00. Horário: 8h00 as 18h00. Duração do passeio: Um período (Manha ou tarde) é o recomendado. Como chegar: Para chegar no Paraíso Perdido, pegamos novamente a MG-O50 sentido Passos, e andamos por 53 km (vindo de Piumhi) até chegarmos a estrada de terra que está em boas condições e são somente mais 4,6 km até a portaria da propriedade. O acesso é fácil, não se preocupe, pois é bem sinalizado e daqui podemos ver a hidrelétrica de furnas. Quando chegamos a fila de carros para entrar estava enorme, e esperamos em torno de uns 30 min para conseguir chegar a portaria. Na portaria, recebemos as instruções de funcionamento do lugar e segurança e seguimos rumo as cachoeiras. Sobre o Paraíso Perdido O Paraíso perdido tem uma excelente estrutura, com um ótimo restaurante e instrutores para todo lado para alertarmos de perigo, só que juro, esperava mais. Havia lido que aqui havia 18 piscinas naturais e 8 quedas, eu paguei 40 reais e vi 3 quedas (eu considerei, não sei como contam 8 ). Pelo que eu vi, as quedas estão todas no mesmo percurso e não são grandes, é uma quase grudada na outra e também considerei só dois poços naturais, confesso que fiquei decepcionado com este lugar e pelo que lia achava que seria o melhor de todos, mas não foi. Nossa sorte foi ter chegado cedo e curtido a cachoeira e o poço, pois próximo ao meio dia os instrutores começaram a retirar todo mundo por risco de tromba d´água, e para sair foi bem chato, pois só tem um caminho e estava lotado. Sobre a trilha: Para fazer a trilha não é permitido levar comida, nem garrafas descartáveis, mas como não revistam a mochila todo mundo acaba levando. Só não deixar lá, né pessoal?? Acho que vocês não fariam isso… A trilha é bem curta, mas quase 100% sobre as pedras, o que pode deixá-la um pouco perigosa, principalmente em dias de chuvas. Há três quedas pelo caminho, onde podemos tomar banho, e também há travessia na água. Eu recomendo ir de chinelo nesta trilha ou sapatilha aquática. A trilha é bem sinalizada e por ser um caminho único de ida e volta se for temporada fica lotada e um caos para subir e descer, mesmo com a equipe do lugar orientando o povo. Acabamos almoçando por aqui, pois há um restaurante ótimo com comida a quilo (R$ 38,00 / kg). Saindo daqui fomos curtir a cachoeira do Filó que estava próxima e no caminho de volta para Capitólio. Cachoeira do Filó Entrada: Gratuita. Horário: Sem horário de funcionamento. Duração do passeio: Um período (Manha ou tarde) é o recomendado. Como chegar: A Cachoeira do Filó fica nas margens da MG-050, vindo de Capitólio está do lado direito, mas como estávamos voltando do paraíso perdido ela está ao lado esquerdo há 1,1 km. Não tem placa sinalizando o local, mas não tem erro, é cheio de carros parados no acostamento, ônibus, assim viu a muvuca fique sabendo que é lá. Sobre a Cachoeira do Filó A cachoeira do Filó é top! Uma bela queda d´água com um poço enorme excelente para banho. Como é gratuita e bonita está sempre lotada. Parando na rodovia é só andar 100 m. Há a possibilidade de subir até o mirante, só ir contornando a queda dá água e subir pela mata, mais uns 100 m e você estará no topo da cachu, além de ter acesso ao poço atrás da mesma. O lado ruim é que ninguém cuida deste lugar, uma pena. E por estar assim ao Deus dará o pessoal MAL EDUCADO deixa lixo, e ouvi dizer até que estava tendo assaltos lá, por isso, cuidado. Trilha do Sol. Entrada: R$ 40,00 (Carnaval) – Normalmente R$ 35,00. Horário: 8h00 as 18h00. Duração do passeio: Um período (Manha ou tarde) é o recomendado. Como chegar: Como quase todos passeios, a trilha do sol também fica na MG-050, no Km 304, há 38,1 km de Piumhi. Há sinalizações na estrada indicando a entrada da estrada de terra onde temos que entrar. A estrada de terra é ótima e somente 1 km. Sobre a Trilha do Sol Recomendo ir no primeiro horário, principalmente em véspera de feriado, pois a portaria estava lotada e uma bagunça no inicio da manhã. Neste dia fiquei feliz, pois realmente fiz uma trilha. E achei o melhor dos passeios pagos, sério, é imperdível este lugar. Há três atrativos principais na trilha do sol: 1- Cachoeira no Limite. 2- Cachoeira do Grito. 3- Poço Dourado. Ah, e a parte naturista se não tiver acanhado…rs. Sobre a Trilha – Passando pelos 3 atrativos. Primeiro fomos em direção a Cachoeira no Limite e penso que é por onde devemos começar a trilha. Uma caminhada de apenas uns 25 minutos e estamos no lugar. A trilha é show, pelo cerrado florido e rodeado de paisagens incríveis, poucas subidas e descidas e a mais fácil das 3. Depois da cachoeira e do banho de chuva, voltamos o caminho até a bifurcação inicial com as placas e agora vamos rumo a cachoeira do Grito. A trilha para o grito também é bem tranquila, com subidas pouco íngremes e paisagens incríveis. Somente para descer até a cachoeira que os mais sedentários sofrem um pouco, pois tem uma escada com 69 degraus que na volta cansa um pouco as pernas rsrs…. Após subir a escada para o retorno vamos seguindo as placas rumo ao poço dourado, que é o mais top de todos os atrativos na minha opinião. Como eu não tinha lido nada sobre este lugar, esse poço foi uma bela surpresa. Para chegar até lá temos uma descida íngreme, e chegamos em um poço, na hora não achei nada demais, mas então descobri que as pessoas estavam entrando em uma abertura na mata seguindo o córrego e descobrimos que o poço na verdade era lá dentro. Entrei no córrego e fui seguindo, tem horas que a água chega quase na cintura (minha cintura de uma pessoa de 1,67 m…rs), mas a maior parte do trajeto a água fica no joelho. O caminho dentro do córrego no meio da mata é espetacular, ainda mais que durante a trilha temos paredes com muitas pedrinhas empilhadas que deixam o lugar ainda mais interessante. No final da trilha temos uma cachu que é impossível resistir, ainda mais você estando todo suado da caminhada. Mesmo com travessia em água, recomendo na trilha do sol ir de tênis, pois são 4 km. O lugar tem estrutura com restaurante, que apesar de não ter comido por lá, parece ser bom. Daqui fomos direto para o lugar onde saem os passeios de lancha que já estava agendado. No local ficam dois restaurantes, entre eles, o do Turvo que estava saindo pessoas para fora. Então resolvemos almoçar no Águas Minas (R$ 40,00 / kg), fila menor e comida ótima. Passeio de Lancha nos Canyons. Entrada: R$ 100,00 (Carnaval) – Normalmente R$ 80,00. Horário: Agendado – das 8h00 as 16h00. Duração do passeio: 2 horas. Após o almoço fomos procurar o Furnas Aventura, a empresa que nos levaria para fazer o Canyon de lancha, o passeio foi incrível, mas a empresa uma decepção. Umas duas semanas antes do passeio liguei e reservei o mesmo para 6 pessoas, na data que liguei me informaram o preço de R$ 80,00 por pessoa, informei todos meus amigos e na hora que chegamos lá estavam cobrando R$ 100,00, ok, entendo que aumentam o preço do carnaval, mas deviam informar seus clientes, pois combinar uma coisa e fazer outra para mim é falta de respeito. Questionamos a situação e a única alternativa que nos deram foi desistir do passeio, disseram claramente que não precisavam da gente e que a fila de espera era grande, se quiséssemos desistir podíamos ficar à vontade. Sem outra opção e sem vontade de ficar sem fazer o principal de Capitólio, acabamos indo e curtindo muito, mas nunca mais uso esta empresa e nem recomendo. Nosso passeio de lancha saiu as 14h00 de frente ao restaurante do Turvo e teve duração de 2 horas. Pedem para não levar garrafas de vidros, destilados e caixas térmicas grandes, pois o espaço é pequeno. Mapa do passeio de lancha no Aplicativo Wikiloc. Fomos direto nos Canyons com as duas cachoeiras, cuada e de cuadinha, quando vamos chegando a paisagem é fantástica e ver aquelas duas quedas de água no meio daquele Canyon com águas verde esmeralda com certeza é uma cena para se gravar na mente para vida toda. Este lugar é o cartão postal de Capitólio e Lago de Furnas. O lugar estava lotado demais e não atrapalhou o bom banho no rio e as fotos. Depois daqui fomos conhecer o Vale dos Tucanos, onde nosso motorista explicou sobre a história do lago de furnas e esclareceu várias dúvidas. Este vale tem pontos de 80 até 190 metros de profundidade. Não paramos para nadar, pois o tráfego de lanchas e jets estava grande, sendo nadar perigoso. Fomos então na cachoeira do Ecopark pelo Canyon – onde fomos no nosso primeiro dia – e a vista deste angulo foi demais. Depois fomos para frente da Lagoa Azul, que estava bem cheia e ruim descer para nadar, penso que nem azul estaria….rs. Tinha que pagar R$ 20,00 para acessar e como é possível fazer por terra este passeio, o nosso piloto nos levou para finalizar o passeio em um lugar desconhecido, o Vale das esmeraldas, lá estava bem tranqüilo e finalizamos nosso passeio com um banho delicioso aqui. Mais paisagens incríveis na volta e ao som do Bob Marley tocando na lancha retornamos, foi um passeio incrível, com certeza imperdível. Aproveitando que ainda era 16h00 fomos conhecer outro lugar muito procurado – o Mirante do Canyon. Sobre o Mirante do Canyon Entrada: Gratuita. Horário: Aberto. Duração do passeio: Em torno de 40 min. Como Chegar: Após o restaurante do Turvo, andei sentido Passos mais 5,4 km e cheguei a entrada do mirante. Você irá ver muitos carros estacionados no acostamento. Neste dia, paramos um pouco mais afastado, uns 100 m, em uma entrada de estrada de terra, pois tínhamos escutado que a polícia estava multando os carros estacionados irregularmente no acostamento. O acesso ao mirante é supertranquilo, apenas 300 metros da rodovia e plano, lá temos uma visão incrível das duas cachoeiras que desaguam no Canyon. Por ser gratuito e de fácil acesso nem preciso dizer que lá está sempre lotado, né? Em frente ao mirante há uma outra cachoeira gratuita e bem bonita, a Diquadinha. E DAÍ, QUANTO FICOU A BRINCADEIRA?? 1- Orçamento minha viagem: R$ 249,75 / dia / pessoa. Considerado: Gastos com carro (14 km /l) e pedágio dividido por 4 passageiros + Passeios + Compras + Alimentação fora Hospedagem Airbnb + Viagem de Montes Claros a Piumhi. 2- Orçamento sem hospedagem e combustível do deslocamento MOC – Piumhi: R$ 122,98/ dia / pessoa. Muito mais dicas e informações no http://www.queromochilar.com.br
  13. Férias! Finalmente... Porém não tive tempo de planejar muito bem, a data veio meio de surpresa. Minha irmã decidiu embarcar na aventura. Pegamos o carro às 00:30 de terça no RJ, era um dia frio e chuvoso, mas insisti. Nunca acredito nas previsões do tempo, nem mudo de idéia por causa delas. . Na estrada chuva e uma parte com nevoeiro na BR-354 ( guardem esse nome), pista de mão dupla, estreita... não recomendo passar por lá com o tempo assim, muitos galhos caidos e pouca visibilidade. Chegamos no hotel às 10:30( demoramos por conta do tempo. Ficamos no Rib's Hotel, localizado em Piumhi, distante 20 km do trevo de Capitólio. Diária= 149,00/ 2 pessoas. Somando 5,10+ 5,10 do pedagio + gasolina = 18, ainda assim saiu mais barato que todas as hospedagens que pesquisei. O café da manhã é muiiito bom! Camas e chuveiro excelentes. Terça- feira: Desembarcamos as malas, tomamos um banho, uma esticada nas pernas e fomos almoçar no restaurante Tropeiro ( indicado pelo gerente do hotel). Comida muito boa, preço justo. O tempo estava bem ruim, não daria pra aproveitar uma cachoeira . Então fomos conhecer a Usina de Furnas, que fica 40 km distante do trevo de capitolio. Na volta paramos no mirante do Canion.. liiindo. Valtamos à Capitolio, olhamos os mercados e compramos algumas coisas para o dia seguinte. Quarta- feira O sol apareceu e em homenagem a ele fizemos a Trilha do Sol. A entrada beira a MG050, sobe de carro 4 km por estrada de terra até chega na Pousada. Lá paga-se 35,00. A trilha é super tranquila, composta por 3 quedas d'agua ( Grito, Poço Dourado e No limite). Passamos o dia lá, cachoeira pra nós duas apenas. Algumas pessoas encontramos pelo caminho, mas iam embora rápido. Levamos uma bolsa térmica com cervejas( está escrito que não pode, mas burlamos o sistema....rs). Saimos por volta das 15h e fomos para Lagoa Azul 20,00, de novo cachu só pra gente. Fializamos o dia no Tropeiro, bebendo cerveja e comendo aperitivo. Não há absolutamente nada pra ser feito na cidade, então a idéia e dormir cedo. Quinta-feira Mais um dia de sol, fizemos Paraíso Perdido. Fica depois da entrada de Furnas, então calculo 46km do trevo de capitolio. O lugar é lindo, você sobe a cachoeira a pé. Quando chegamos, mais ou menos às 10:30 , havia algumas pessoas, porém 1 hr depois estavamos sozinhas novamente. Cachoeira só nossa! Levamos cerveja( está escrito que não pode) e lanche. Lá passamos o dia. Queríamos relaxar e curtir cada minuto daquele paraíso vazioooo. Saindo de lá, tentamos cachoeira do Lobo, mas fica distante 20 km do trevo de capitolio, chegamos quase às 18h e foi recomendado que para não entrar Voltamos e paramos no Tropeiro..kkkk Sexta- feira Arrumamos as malas, colocamos no carro. Hoje era o dia de ir pra Canastra no final do dia,então tomamos café e fomos curtir o resto do dia em Capitolio. Fizemos o passeio de lancha de 2h( 70,00). Lindo ver os Canions ali debaixo. Agua boa demais para tomar banho. Saimos do passeio direto para o Restaurante do Rio Turvo, comemos a famosaTraíra recheada. boooooa demais. 76,00 para duas pessoas. Dali fomos para a Cascatinha. Fica em frente ao Mirante do Canion, mas do outro lado da pista. É tipo Paraiso Perdido com menos agua. De lá fomos pra São Roque de Minas, porta de entrada pro Parque da Serra da Canastra.
  14. PERCURSO: Saindo de Praia Grande - SP, de moto, fiz o percurso com 4 paradas rápidas de 15 minutos em média, 500 km percorridos em 7h por Rodovias asfaltadas e com pedágio, sendo que para moto apenas 1 é pago. Já em MG na divisa entre Cássia e Delfinópolis atravessei o Rio Grande de balsa, cerca de 15 miinutos, o valor foi R$ 10 pago na travessia de volta. HOSPEDAGEM: Iria acampar, mas descobri um Camping que possui uma Cabana com 2 colchões de solteiro, então nem levei barraca. Valor do camping R$ 30 e da cabana R$ 35 por dia. Ótma opção custo benefício e fica na área central/urbana da cidade. http://www.viladelfinopolis.com.br/index.php/fotos ATRATIVOS: No 1o. dia fui às cachoeiras do CLARO, 7km do camping, percorridos com calma, cerca de 30 minutos. Paguei R$ 20 para acessar as trilhas e cachoeiras. Neste local existe camping e para quem acampa lá o acesso às cachoeiras é gratuito. Como são várias cachoeiras ao longo da trilha é necessário 1 dia para aproveitar bem as águas, trilhas e paisagens. No 2o. dia fui às cachoeiras do PARAÍSO, que fica 1 km à frente do CLARO ( 8km do centro ), R$ 20 para entrar, é necessário 1 dia inteiro para explorar e apreciar em detalhes as maravilhas desse lugar que faz júz ao nome que lhe foi dado. No 3o. dia foram dois destinos. Primeiro percorri 22 km de visuais lindos de paredões ( Serra da Canastra ) à perder de vista até chegar nas cachoeiras de MARIA CONCEBIDA, R$ 30. Depois segui mais 11km à frente rumo às cachoeiras do OURO, R$ 25. Os dois atrativos foram contemplados em apenas 1 dia, mas sugiro que seja ágil para poder aproveitar bem os atrativos. Ou, melhor ainda, 1 dia para cada atrativo. ALIMENTAÇÃO: Café da manhã em padaria R$ 15, jantar com bebida em restaurantes em média R$ 40. SEMPRE LEVANDO ÁGUA E COMIDA para o consumo durante a contemplação dos atrativos. LUGAR FANTÁSTICO!
  15. "Esse relato transcreve a travessia feita pelo Parque Nacional da Serra da Canastra, entre os dias 01 a 05 de maio de 2008, partindo de Passos-MG até a Cachoeira Casca D'anta, visitando também algumas cachoeiras e atrações em Furnas e retornando a Passos. Espero que gostem..." Marcelo Morais. Há muito tempo planejava fazer essa travessia que se dá no Parque Nacional da Serra da Canastra, localizada no sudoeste de MG. O problema era a falta de informação sobre as rotas, locais para acampar, distancias, companhia e logística para a volta. As coisas começaram a clarear quando consegui uns arquivos de GPS de uns colegas que fazem trilhas de motos. Num dia, fiz um passeio de moto pelo caminho a ser percorrido na travessia. Vi que era tranqüilo apesar de longo, e tinha bastante local pra comer, acampar e curtir belas paisagens. No inicio de Abril, minha amiga Priscila me fez um convite para se juntar a ela e uns amigos dela para fazermos a travessia. Como ainda estava me recuperando de um acidente em uma trilha na Chapada Diamantina, não dei certeza se poderia ir, mas estava alucinado com a idéia. Imediatamente comecei a rever os mapas, imagens de satélite e arquivos do caminho por onde passaríamos, mesmo que ainda eu não fosse, serviria de ajuda para o pessoal que iria. A intenção inicial do pessoal era caminhar sem peso nas costas e para isso contariam com um carro de apoio durante a caminhada, esse carro seria uma camionete, mas com a desistência do dono, acabou ficando por conta do fusca da nossa amiga Priscila. A direção do fusca seria revezada pelo grupo à medida que alguém estivesse cansado. O grupo que no início seriam 18 pessoas se resumiu a 7 pessoas no dia da partida: Marcelo, téc. eletrotécnico, estudante de matemática, responsável pelo planejamento e navegação do grupo. Náriman, enfermeira, professora e responsável pela área médica da aventura. Priscila, téc eletrotécnica, estudante de eng. Civil, fotógrafa e responsável pelo transporte. Rodrigo Bob, estudante de eng. mecânica da UNICAMP e perito em combustão de gases. André Clone, físico e caçador de petróleo. Luciano, engenheiro eletricista e doutorando em eng. Marcio Véi, Doutorando em Ed. Física e escritor. ...só fera!!! Hehehehhe!!!! 30 de abril de 2008 - quarta-feira Ainda não conhecia a maioria das pessoas do grupo, só pelas mensagens trocadas por e-mail, mas todos se encontraram na minha casa em Passos-MG, para de lá partirmos rumo à Serra da Canastra. O pessoal acabou chegando tarde, pois vinham cada um de uma cidade diferente: Franca - SP, Varginha - MG e Campinas - SP. A intenção inicial era partir em dois carros para a Pousada Boa Esperança (Pousada do Eninho) na quarta a noite mesmo, mas o pessoal chegou muito cansado e resolvemos dormir em Passos mesmo. Ficamos tomando uma cerveja e discutindo os últimos detalhes da caminhada. 01 de maio de 2008 - quinta-feira Levantamos já um pouco tarde, arrumamos toda a bagagem no fusca, passamos numa padaria para tomarmos um bom café da manha e partimos rumo a São João Batista do Glória. Para se chegar a São João Batista do Glória, ou simplesmente “Glória”, como o pessoal costuma a falar por aqui, é necessário entrar na cidade de Passos e perguntar o caminho, pois não há sinalização na cidade e o caminho é um tanto quanto confuso. Ao conseguir pegar a estrada para o Glória, chega-se ao Rio Grande, 11 km depois, onde toma-se uma balsa para atravessar o rio. De lá são mais 5 km até a cidade. Chegamos ao Rio Grande e pegamos uma grande fila para a balsa, uma vez que em épocas de feriados, uma grande quantidade de jipeiros, motoqueiros e pessoas em carros comuns, percorrem esse trajeto. Portanto, não fiquem chateados se pegarem a balsa no Glória ou em Delfinópolis cheia. Eu já tive que esperar 3 horas. A vantagem é que a balsa funciona 24 horas e para usá-la, se paga uma taxa do R$ 4,00 por carro na volta (a ida é grátis). Chegamos ao Glória, as 11:30 e de lá pegamos a estrada rumo a Pousada Boa Esperança (mais conhecida como Pousada do Eninho), que fica há 25 km e 40 min de lá. Do Glória há várias estradas que vão para vários locais na no Parque Nacional da Serra da Canastra. Mas todas são sinalizados, é só ficar de olho nas placas e escolher o caminho certo para onde se quer ir. Para o nosso destino é só seguir as placas indicando “Vale do Céu”. A estrada é boa, mas a nossa colega Priscila conseguiu atolar o fusca! Ficamos um tempo conversando lá na pousada do Eninho, e acabei conhecendo por coincidência o editor do Mochileiros.com “Vareja”. Deixei o meu carro lá, pegamos umas ultimas informações com o pessoal e partimos para a caminhada as 13:10 h acompanhados apenas pelo fusca de apoio e dois cachorros que viviam por alí. Pousada Boa Esperança Estrada Delfinópolis Casca D’anta Delffinópolis - MG Fone: (35) 3524-1426 (Enio e Gasparina) Camping: R$ 18,00 (com café da manhã) Almoço ou jantar: 12,00 Chalés: R$ 70,00 (por pessoa/por dia, com uma refeição e café da manhã incluso). http://www.canastra.com.br/hospedagem/boaesperança.index.htm Do Eninho pode-se seguir 2 caminhos até a Pousada da Vanda (nosso segundo destino). O primeiro caminho é a chamada “trilha do Facão” e pode ser percorrida à pé ou de moto, tem cerca de 18 km. O segundo caminho, mais tradicional, possui 22 km é uma estrada por onde pode-se passar carro. Resolvemos ir pelo caminho da estrada por causa do nosso carro de apoio. A estrada é bem manjada e não tem erro, se não sair dela, não se perde. Depois de 6 km e 1:20h de caminhada, inicia-se uma subida mais forte por uma estrada chamada “estrada calçada”, pois ela é toda de paralelepípedos. De lá pode-se observar uns vales muito bonitos. Após percorrermos uns quilômetros chegamos até a Pousada Quilombo, de lá pode-se visitar a cachoeira do Quilombo, que fica a 4 km de lá, ou continuar pela estrada até chegar ao Vale da Babilônia. Logo que se avista o Vale, vê-se uma enorme Cruz escrita “Babilônia – Vale dos Bernardes – Guimarães, Ribeiros, Fortunatos”. A partir desse ponto percorremos a estrada toda paralelamente ao chapadão da Babilônia, em uma estrada praticamente plana, passando por algumas pousadas e fazendas. O visual do vale e show! 10 km e 3 horas depois do inicio da caminhada passamos pela Pousada Babilônia, onde paramos para fazer um super lanche. A caminhada estava super tranqüila, estávamos caminhando no ritmo de passeio, batendo papo e tirando fotos. É possível caminhar mais rápido e diminuir o tempo até a pousada da Vanda. Próximo à pousada Babilônia, há uma cachoeira bem grande que os nativos chamam de “Cachoeira do Dão” outros de “Cachoeira das Cobras”, da estrada dá pra se vê-la bem nítida. Como estava ficando tarde, resolvemos não visitar a cachoeira, pois o tempo estava se fechando e ainda tínhamos que andar um tanto. A partir desse ponto resolvemos dar uma “apertada no passo” pra chegar mais cedo e não pegar chuva, o que foi inevitável. Pegamos uma chuvinha quando estávamos quase chegando a Pousada da Vanda. Durante todo o dia o clima se manteve fresco e agradável, o que ajudou a não desgastar muito o pessoal. Aos 20 km de caminhada, às 18:45 h chegamos a propriedade do “Sô Zezico”, um Sr. Muito gente fina conhecido por ser o fornecedor de gasolina para os motoqueiros e jipeiros que passam pela serra. R$ 3,00 o litro! 2 km depois, as 19:15 h chegamos ao nosso destino no primeiro dia, a Pousada da Vanda. Pousada da Vanda Serra Branca Fone: (35) 9997-0057 Pernoite: R$20,00 (quarto coletivo) Almoço ou Jantar: R$10,00 Café da manhã: R$6,00 Cerveja em lata: R$ 2,00 Refrigerante lata: R$ 2,00 Na pousada negociamos o preço e acabamos optando por um quarto coletivo, tipo albergue, por R$ 30,00 por pessoa com o jantar e café da manha incluso. Achamos um preço justo. O jantar foi show de bola!!! Frango caipira, carne cozida, arroz, salada, mais algumas outras coisas que não lembro e uma cachaça especial que tínhamos levado (pros mineiros isso é sagrado!!!). Os quartos e os banheiros são bons. A Vanda disse que o pessoal não costuma ficar acampado lá, mas se quiserem podem acampar também, ela não quis dizer o preço, mas deve ser em torno de R$ 10,00. Durante a noite choveu e fez muito frio, mas deu pra dormir muito bem e confortável, tirando os roncos do Márcio!! 02 de maio de 2008 - sexta-feira Levantamos as 09:00 h tomamos aquele big café da manhã, com o melhor pão de queijo que já comi. Arrumamos as bagagens tiramos umas fotos de uns pássaros exóticos que tem lá na pousada e partimos as 10:50 h rumo a subida da Serra Branca. A Serra Branca é o morro mais íngreme que temos que subir durante o percurso, tem um desnível de 240 m e uns 3 km de subida, fizemos a subida em 1h sem problemas. A visão lá de cima é muito bonita, e dá pra ver todo o vale que percorremos no dia anterior. A partir desse momento, começamos a caminhar por cima do Chapadão da Babilônia. Por um longo trecho bem plano. Isso facilitou bastante a caminhada. Depois de caminhar uns 6 km, no alto da serra, chega-se a uma bifurcação onde tem uma placa com indicação de 2 caminhos. Os dois caminhos chegam à Cachoeira Casca D’anta, porém primeiro, à direita, você vai por São José do Barreiro, e Estrada do Rolador. O segundo caminho segue para a cachoeira, sentido vão dos cândidos e Igrejinha. Siga o caminho menor, ou seja, sentido Vão dos Cândidos (Placas azuis). A partir desse entroncamento, há uma terceira opção que é uma "trilha alternativa" que vai por caminhos onde passam gado e motos. A intenção inicial era descobrir e mapear essa trilha no GPS, mas no alto da serra estava uma neblina muito densa, onde não se conseguia ver mais do que 100 m adiante, e o sinal do GPS estava muito falho. Mas eu conversei com alguns nativos e eles disseram que dá para passar por lá sem problemas. A referencia é “vale e caminho da mineradora de diamantes”. Esse caminho se inicia próximo à placa da Serra da Babilônia, passa por dentro de um grande vale e termina bem próximo à Casca D’anta. Continuando nossa caminhada pelo alto do Chapadão da Babilônia, as 14:00 h encontramos com um grupo de motociclistas desesperados porque um deles caiu e quebrou o braço. A sorte era minha namorada ter levado sua super caixa de primeiros socorros. Resumindo: ela deu uma injeção pra dor e uns comprimidos para acalmar o cara, colocou o braço dele no local enquanto os amigos dele arrumaram um carro com um nativo e uma ambulância para levá-lo ao hospital de São Roque de Minas... A gente não sabia quem tava mais desesperado, o cara do braço quebrado ou os amigos dele!!! No fim deu tudo certo. As 15:30 h chegamos a um ponto que é chamado de descida da Serra da Babilônia. A referência é um muro de pedras junto a um mata burros. Da placa até o muro de pedras são cerca de 4,5 km. A partir desse local começa a descida que é tranqüila porém a estrada está um pouco mais precária do que as outras por onde passamos. O tempo deu uma melhorada e deu pra apreciar o belo visual da Serra da Canastra ao fundo com a Casca D’anta ainda pequenininha de longe. Após a descida da Babilônia subimos o ultimo morro que nos leva a “Igrejinha”. Esse local é um morro alto que funciona como uma espécie de mirante 360º. Lá em cima tem um restaurante e uma área de camping muito legal... Vale muito a pena ficar uma noite lá.!! O visual é nota 1000. Da pra ver toda a Serra da Canastra por um lado e a Serra da Babilônia por outro. Saindo de lá continuamos a caminhada e chegamos ao nosso destino às 18:15, já bastante cansados. No Camping Dois Irmãos, o Sr. Vicente nos recebeu muito bem. Esse camping é mais conhecido como “Zé de Lima”, o antigo proprietário. Inclusive as placas ainda estão com o nome do Zé de Lima. A esposa dele preparou aquele jantar especial para nós, com frango caipira, macarrão, batatas, arroz, carne de porco cozida e salada. Além daquela cachaça sagrada né!!! Ficamos ali no restaurante dele até tarde conversando... depois montamos as barracas e fomos dormir. O camping é muito bem estruturado e fica há 5 minutos da Portaria do IBAMA. Restaurante e Camping Dois Irmãos Sitio Cachoeira Casca D’anta (Parte Baixa) São Roque de Minas- MG (37) 9951-8567 (Sr. Vicente e Ileuza) Almoço ou jantar para quem está acampado: R$ 10,00 Almoço ou jantar para quem não está acampado: R$ 12,00 Café da manhã: R$ 6,00 (servido até as 9.00h) Camping R$ 10,00 03 de maio de 2008 – sábado Levantamos um pouco tarde e acabamos perdendo o café da manha. Comemos uns biscoitos e frutas que levamos e partimos para a cachoeira Casca D’anta. A intenção era visitar a parte baixa e a alta da cachoeira mas a trilha que leva à parte alta estava interditada por questões de segurança. Pra mim que já fui lá 2 vezes não fez diferença, mas o pessoal ficou um pouco decepcionado. Na portaria do IBAMA é necessário pagar uma taxa de R$ 3,00 por pessoa e você pode entrar e sair quando necessário dentro do mesmo dia. Antigamente podia-se acampar na área da cachoeira, mas há alguns anos atrás teve uma tromba d’água que saiu levando barracas e pessoas pelo rio São Francisco abaixo. Depois foi proibido. Ficamos na cachoeira até por volta de 13 horas, depois voltamos ao restaurante do Sr. Vicente almoçamos e fomos procurar uma forma de irmos embora. A intenção era voltar para Passos só no domingo, mas algum iluminado teve a idéia de passarmos o domingo conhecendo a área de Furnas. Eu como trabalho lá, já conheço tudo mas a maioria da turma ainda não conhecia. Fechamos um acordo com o Sr. Vicente e pagamos a ele R$ 50,00 para ele nos levar até a cidade de Vargem Bonita, 22 km da cachoeira. Em Vargem Bonita uma turma pegou um ônibus as 17:00 h para Piumhi onde pegaram outro ônibus, as 18:40 h para Furnas. Eu segui no fusca e me encontrei com a turma em Furnas. Lá nos hospedamos na casa do pai do Marcio Véi, onde comemos muito bem... ficamos de papo furado o resto da noite. 04 de maio de 2008 – domingo Nesse dia, rolou o maior transtorno, levantei cedo e fui com a Priscila, Bob e Náriman, buscar meu carro na pousada do Eninho, 40 km de Furnas, quando faltavam 500 m pra chegar, lembrei que tinha deixado a chave do carro em Furnas... Acabei encontrado de novo, nosso amigo Vareja que estava hospedado lá no Eninho. E aí Vareja!!! Voltamos a Furnas, deixamos o Bob e Priscila junto com o restante da turma e voltei lá no Eninho com a minha namorada pra buscar o carro. Acabei chegando de volta as 16:00 h. Perdi quase o dia todo nesse vacilo. Enquanto isso, o pessoal visitou a Cachoeira do Filó, que fica às margens da rodovia MG-050, 3 km de Furnas e a Cachoeira Lagoa Azul (R$ 5,00), a 8 km de Furnas, na verdade, não sei porque ela se chama lagoa azul, porque ela é verde!!. Depois foram almoçar no famoso Restaurante do Turvo, onde por aqui se come uns dos melhores pratos de peixes da região. Pra finalizar visitaram o mirante da Usina Hidrelétrica de Furnas e o Mirante do “VHF” um morro de onde se vê grande parte do lago e do Rio Grande depois da Usina. O visual e o por do sol são fantásticos!!! A noite voltamos à passos, onde cada um pegou seu carro e seguiram para suas cidades. Isso fechou o sensacional feriado do trabalhador. Distâncias: Passos – Porto do Glória 11 km 15 min carro Porto do Glória – São João Batista do Glória 05 km 05 min carro São João Batista do Glória – Pousada Boa Esperança 25 km 40 min carro Pousada Boa Esperança – Pousada da Vanda (estrada) 22 km 08 h a pé Pousada Boa Esperança – Pousada da Vanda (trilha do facão) 18 km 04 h a pé Pousada da Vanda – Camping 2 Irmãos 25 km 07 h a pé Camping 2 Irmãos – Cachoeira Casca D’anta 1,3 km 20 min a pé Camping 2 Irmãos – Vargem Bonita 22 km 40 m carro Gastos: em torno de R$ 150,00 incluindo gasolina do fusca, lanches, jantar, camping, taxas do ibama e passagem de ônibus. Suprimentos: barraca, lanches leves, frutas, anorak, saco de dormir, isolante térmico, binóculo, água (não achamos muitas nascentes), maquina fotográfica, poucas roupas, mapas, lanterna, cachaça, kit 1º socorros. Obs.: no percurso, não há telefones públicos nem sinal de telefone celular. No camping do Sr. Vicente você poderá fazer ligações a cobrar usando o celular dele. Acho que tem sinal da operadora Vivo próximo ao camping dele. pessoal, espero que tenham gostado do relato e que ele seja útil para alguem. tenho os mapas da travessia, se alguem tiver interesse, me mandem um e-mail que eu envio. não sei se dá pra colocar aqui, são 6 páginas e esta em formato .pdf. Qualquer dúvida é só perguntar! marcelomoraisfilho@yahoo.com.br Abraços e se alguem aparecer por aqui, faça contato! Marcelo Morais
  16. Olá, galera. Vou para Serra da Canastra com um amigo na segunda quinzena de julho. Ouvi algumas pessoas falando que é péssimo ir pra lá sem carro porque os locais são MUITO longes um do outro... Isso é verdade? Se por um acaso rolar aqui alguma carona, a gente raxa todos os gastos! Valeu!
  17. Prainhas do São Francisco O dia começou com um café da manhã daqueles! Tudo bem mineiro como o visitante espera encontrar. Nem dá pra descrever tudo que a família de dona Idelzuita, de 83 anos, tinha preparado para os hóspedes da Pousada. Mas logo me vem à memória e ao paladar o pão-de-queijo feito com ovo caipira e o tradicional queijo Canastra. Esse vale a pena trazer um. Você encontra tanto nas Pousadas, quanto nas fazendas e nos mercadinhos das cidades que ficam ao pé da Serra. Os preços que encontramos ficavam entre R$ 15 e R$ 25 o quilo de queijo. Comprei um por R$ 15 num mercadinho no centro do município de Vargem Bonita. Nosso café da manhã – estávamos em 5 pessoas – foi ainda mais especial porque da varanda era possível avistar o paredão de rocha da Canastra. Refeição observada por duas Siriemas que todos os dias aparecem no gramado perto do refeitório. Ali, uma coisa já ficou clara. A gente era a visita. Elas os primeiros moradores da Serra que iríamos conhecer. E naqueles três dias viriam outros animais, alguns ameaçados de extinção. Olho nas Siriemas e ouvidos atentos às histórias de dona Idelzuita, que cresceu ao pé da Serra. Ali ela soltou a primeira frase que fiz questão de anotar no bloquinho que eu carregava no bolso: “O garimpo não deixou ninguém rico. Valeu a ilusão”. A região da Serra da Canastra é uma das mais recentes zonas produtoras de diamantes de Minas Gerais. Foi descoberta na década de 1930. A Pousada de dona Idelzuita fica numa fazenda. São vários chalés. O nosso ficava bem perto de uma das curvas do São Francisco. Dali partimos para o primeiro encontro com o Velho Chico que – na parte baixa da Serra da Canastra - ainda parece ser uma criança perto do que ele se transformará adiante. O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra e percorre 2.700 quilômetros em 5 estados brasileiros – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas – até desembocar no Oceano Atlântico. Fomos a pé até uma prainha de água doce, claro. São várias espalhadas por todo o percurso do rio. Basta se aproximar de algum ponto da margem do São Francisco para você encontrar cenários como este: Como é comum com os mais antigos no interior de Minas pedimos a benção do Velho Chico tocando o leito do rio. Dali partimos de carro para a grande aventura do dia: conhecer a cachoeira Casca D’Anta. Cachoeira Casca D'Anta A explicação para o nome da cachoeira estaria numa árvore comum na região: a Casca D’Anta. A árvore ganhou esse nome porque tem propriedades medicinais cicatrizantes. Diz a lenda que quando a Anta está ferida ela vai até a árvore e se esfrega no tronco para curar ferimentos superficiais. Do município de Vargem Bonita até os pés da cachoeira Casca D’Anta são 23,5 quilômetros (22 Km de carro em estrada de terra + 1,5 Km de trilha a pé dentro da mata). Ainda no trecho de carro vale a pena ficar atento. De longe já é possível avistar a Casca D’Anta tamanha é a grandiosidade da queda d’água. Ela se forma 14 Km depois da nascente do São Francisco. Há placas indicando o caminho até a cachoeira, uma das principais atrações da Serra. Como é grande o trânsito de veículos 4x4 vale a pena fechar a janela do carro pra não ficar literalmente comendo poeira. Entre uma foto e outra vacilei e senti o gosto da terra na boca durante o percurso. A estrada termina numa casa de pedra. Está é uma das portarias do Parque Nacional da Serra da Canastra. É a Portaria 4. O visitante deixa o carro no estacionamento – um terreiro de terra bem em frente a casa. A partir deste ponto é preciso seguir a pé. Antes o visitante paga uma taxa de R$ 8 para ter acesso a trilha que leva até a Casca D’Anta. O pagamento é apenas em dinheiro. Estrangeiro paga R$ 16. A entrada é de graça para quem tem menos de 12 anos ou mais de 60 anos. Na portaria o visitante pode retirar um folheto com informações. O horário de entrada é das 8h às 16h horas. O visitante deve voltar e deixar o Parque até às 18h. No horário de verão, a entrada é estendida até às 17h e a saída até às 19h por conta da luz solar. É proibido entrar com bebida alcoólica e também com animais domésticos. O percurso da portaria até a cachoeira é de 1,5 quilômetros. A maior parte dele em estrada de terra. É bem tranquilo de fazer. Tanto que ao longo do caminho cruzamos com crianças e também idosos. Existe inclusive estrutura turística ao longo da estrada como área de camping, banheiro masculino e feminino e quiosques com mesas para o visitante descansar e fazer um piquenique. Mais próximo da cachoeira, a estrada dá lugar a uma trilha estreita em trecho de mata fechada. Vale a pena ficar atento porque alguns pontos são bastante altos. Esse percurso é às margens do rio São Francisco. Lá embaixo, as pedras formam piscinas naturais. Vimos grupos de pessoas se refrescando nas águas. Para chegar lá basta seguir por trilhas menores que levam até o leito do rio. Quem segue em frente pela trilha principal chega até um mirante com uma visão privilegiada da Casca D’Anta. O ponto é excelente para tirar umas fotos. Ali também construíram uma pequena arquibancada para o visitante descansar e já admirar a imensa queda d’água que vai encarar em instantes. E ela surge do nada em poucos minutos de caminhada. Interessante reparar na reação das pessoas nesta hora. Elas ficam mesmo de boca aberta e com a cabeça inclinada para o alto. A cachoeira impressiona. A Casca D’Anta é a primeira grande queda do São Francisco. O paredão de água tem 186 metros de altura. Cai com tanta força que o impacto no lago provoca uma chuva que é lançada em direção aos visitantes. Impossível não se molhar. Vale muito a pena levar uma capa de chuva para não ficar ensopado como eu fiquei. É tanta água que você tem a sensação de ter entrado na água com roupa e tudo. Vez ou outra é bom enxugar a lente da câmera. A água que acumula fica visível nas fotos...rs. Chegar até o lago lá embaixo é bem arriscado. A chuva que se forma deixa as pedras escorregadias. O risco de acidente é grande. Antes de chegar na cachoeira tem inclusive uma placa alertando para os riscos, entre eles o de afogamento. O folheto que entregam na portaria não recomenda o banho na parte baixa da Casca D’Anta. Eu até me arrisquei nas pedras mas não entrei na água. Importante usar uma calça comprida leve para não arranhar as pernas e um calçado com solado antiderrapante. Um repelente também é fundamental porque se você voltar no fim da tarde os mosquitos atacam mesmo. E funciona. Basta passar para eles se afastarem e dar sossêgo. As gotas d’água lançadas no ar formaram um belo arco-íris naquele fim de tarde. E pra quem acha que o espetáculo do dia termina ali vale a pena parar o carro na estrada durante o caminho de volta e observar o sol repousar atrás da Serra. É outra imagem que você não vai esquecer. O céu muda de cor. Fica laranja. Com o flash da câmera ativado, o céu fica avermelhado. Mas a maior surpresa da viagem aconteceria mesmo no dia seguinte, na parte alta da Serra da Canastra.
  18. Salve Pessoal Vou contar para vcs um pouco da minha viagem a Serra da Canastra (São Roque de Minas) no feriado de junho e colocar algumas impressões que eu tive para ajudar quem estiver planejando viajar para a Serra 07-06-12: Saímos de Jaboticabal (próximo a Ribeirão Preto) as 6:30 da manhã..seriam qse 400 km de estrada e estávamos em 2 carros em um total de 7 pessoas!! Fazia tempo que estava chovendo e a previsão do tempo para o feriado não era nada animadora e ainda por cima iriamos acampar.. estávamos apreensivos em relação as barracas e ao frio mas desistir de uma viagem JAMAIS. Pegamos chuva a viagem inteira, sem um minuto de trégua!!!Chegamos em São Roque de Minas perto das 11 hras e fomos direto almoçar aquela comida mineira maravilhosa... Conversando com as pessoas de como estava o tempo e a previsão... continuava nada animador e qdo falávamos que iriamos acampar todos faziam cara de espanto e pena!!!hehehehe.. Após o almoço fomos para o camping PICARETA reservado atraves da Tamandua Ecoturismo por 15R$ a diária a estrada até la estava extremamente escorregadia.. aqui vou falar do camping: Seu Chico o dono e toda a sua família são pessoas realmente especiais, aquele jeitinho mineiro calmo e de bem com a vida, extremamente atencioso, convidou a gente para um cafezinho e um queijo mineiro, nos emprestou lona para podermos estender sob as barracas. O lugar do camping tbem é especial, um lugar lindo e tranquilo próximo relativamente a entrada 1 do parque. Só temos a agradecer ao atendimento e ao camping..a noite ainda rolava uma roda de sanfona do seu Chico..realmente quem quiser acampar pode ir para lá!!! Arrumamos a barraca e fomos até o centro da cidade buscar um americano que eu conheci pelo CouchSurfing e que iria acampar com a gente. No primeiro dia como chovia mto e isso ja era 4 da tarde fizemos pequenas trilhas pela redondeza do camping. 08-06-12 - Esse foi o dia que iriamos conhecer a famosa Casca Danta a maior cachoeira do Parque. Quando eu li no site da serra e nos relatos não tinha entendido a distância entre a parte baixa e a alta da cachoeira..o acesso de carro pela parte alta fica em Sao Roque de Minas na entrada 1 do Parque e é extremamente longe chegar a pé da portaria até a cachoeira portanto é necessário estar de carro ou alugar um transporte 4x4 na cidade que faz esse translado. Ja para a parte baixa da cachoeira vc tem que ir a Vargem Bonita que fica aproximadamente 40 km de São Roque de Minas.. entre a parte alta e baixa da cachoeira existe uma trilha de aproximadamente 1:30 h que é muito legal..foi o que fizemos ..primeiramente fomos a Vargem Bonita conhecer a parte baixa e depois fizemos a trilha até a parte alta..uma trilha longa e com um visual muito bonito..nesse dia a chuva deu uma trégua temporária pelo menos na ida.. na volta começou a chover forte e os trechos escorregadios tornaram um pouco mais perigoso o caminho... na verdade não sei se foi pela chuva ou pela falta de sinalização mas nos perdemos da trilha na volta e tivemos que fazer uma boa parte do caminho no meio dos arbustos pois não achávamos a trilha mas sabíamos que tínhamos que descer e ir na direção esquerda..foi o que fizemos, após alguns arranhões e tombos conseguimos novamente achar a trilha... Outra coisa que eu indico para quem for fazer esse percurso é levar lanche pq não existe restaurante em nenhuma das duas portarias portanto levem comida!!! Chegamos na cidade por volta das 19 hras e fomos jantar em um restaurante muito bom que eu não lembro exatamente o nome mas acho que era Zangaia ou algo assim... feijão tropeiro dos bons!!! 09-06-12 - Esse dia reservamos com a empresa de turismo o passeio de 4x4 para a parte alta da cachoeira pois devido as chuvas as estradas não estavam legais para irmos de carro normal.. Fechamos um pacote por 45R$ por pessoa em uma passeio que fez a parte alta da cachoeira Casca Danta, Rolinhos, Nascente do Rio São Franscisco, Curral de Pedra..Ai realmente conhecemos o Cerradão... tivemos a sorte de ver o raro e ameaçado de extinção PATO MERGULHÃO, emas, gaviões e com um pouco de esforço e no binóculos o que segundo o guia era um tamandua bandeira..mas vimos ele do tamanho de um gato ou seja não contou... A noite ficamos no camping com o resto do pessoal que estava la, conversando, bebendo...e a chuva havia dado trégua..não tivemos nenhum problema com barracas molhadas ou frio!!! 10-06-12 - Acordamos 6:30 da manha e fomos fazer a trilha do camping até a Cachoeira do CAPÃO FORRO...uma trilha de aprox 1 hora e 10 minutos sendo que em uma parte da trilha tem que escalar um paredão..ela é mais curta porem tem esse trecho que é mais complicado...para quem nao quiser se arriscar existe possibilidade de ir por terra estrada mesmo... La nessa cahoeira tem como tomamos banho... estava MUITO geladaa agua, poré,m vale a pena..vc sai revigorado da agua!!! Meio dia era hora de levantar acampamento e retornar a realidade IMPRESSÕES: - realmente um lugar que eu indico para quem quiser viajar e acampar - não desanimem se o clima não estiver favorável pois nós tínhamos todos os motivos para desistir p causa da chuva e mesmo assim fomos e aproveitamos MUITO!!! - camping Picareta extremamente recomendado pela hospitalidade do Seu Chico, pela localização e beleza do lugar - é extremamente necessário estar de carro ou alugar uma 4x4 para fazer os passeios pois as atrações são longe uma da outra na minha opinião.. - Acho muito legal fazer a trilha que liga a parte baixa da alta da Casca Danta - Torcer para ter mais sorte que a gnte para ver tamandua ou lobo guará!!! Vou postar algumas fotos em breve Abraço e boa viagem..espero ter ajudado quem esta programando uma visita a Serra da Canastra!!!!
  19. Sou novato no site. Porém sou apaixonado por caminhadas longas, já fiz várias travessias e vários caminhos a pé. Conheço muito o vale da Babilônia e a Serra da Canastra, sempre fui de carro ou de moto, porém agora estou querendo atravessá-los a pé, eu e minha esposa com mochila nas costas. Quem interessar segue a jornada, já aviso que são muitos Km andados por dia, e o nível de subidas é médio alto, porém a estrada é ótima para caminhar e a paisagem e principalmente a hospitalidade do lugar vale a pena!!!! 1º dia. Saída de São João Batista do Glória dormindo em cima do Morro das Cruzes ( lugar magnífico de díficil acesso) 23 Km 2º dia. Morro das Cruzes até o alto da Serra Branca neste ponto atravessamos a Babilônia ( pense num lugar deserto, pensou?? é muito mais.......) 18 km. 3º dia. Serra Branca fazer uma visita na parte Baixa da Cachoeira Casca Danta, a maior cahoeira de MG e uma das maiores do Brasil, e chegar até São José do Barreiro, uma pequenina cidade de aproximadamente 3 mil hab. onde tem um artesão mui talentoso em animais de madeira, comida ótima!! 22 Km 4º dia. São José do Barreiro passando por Vargem Bonita e chegar até São Roque de Minas, uma longa caminhada 39 Km 5º dia. São Roque de Minas, entrando no parque nacional indo até a nascente do Rio São Francisco, visitando currais de Pedra e iniciando a travessia inteira do parque Da Serra da Canastra na parte alta onde iremos dormir em um distrito chamado São João. 50 a 55 Km, porém é muito plano, sem dificuldades. 6º dia. São João até a saída da portaria de Sacramento, onde cocluiremos a travessia da parte alta do parque. 35 a 40 Km. de lá para frente é de carro né!!! A data é em novembro, ainda não definimos os dias, não vale a pena ir em feriados o movimento de motos e trilheiros é intenso o que dificulta a caminhada devido a poeira. Quem interessar, é bom tirar uns dias a mais para a empreitada, como todo caminheiro sabe....haver imprevistos ( chuvas, bolhas,etc..) e demorar mais que os 6/ 7 dias. Abraços. Robinson
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