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Mochilando em Santo Antônio do Pinhal/SP
CricaJornalista postou um tópico em São Paulo - Relatos de Viagem
Oi, Galera, tudo bom? Segue um relato da minha viagem de final de semana para a Cidade do Santo do Amor = Santo Antônio do Pinhal/SP “Um lugar fascinante, uma fauna e flora deslumbrante... um convite especial para toda a forma de amor e religião”. Meu namorado e eu decidimos passar um final de semana romântico antes que estes dias de frio terminassem. Iniciamos as pesquisas e descobrimos um paraíso na Serra da Mantiqueira: Santo Antônio do Pinhal, São Paulo. A cada leitura, a vontade de conhecer a região aumentava: pontos turísticos, cachoeiras, pousadas na lista das melhores do Brasil, paisagens exuberantes, boa gastronomia, história, romantismo, enfim, foi uma excelente opção. A escolha da pousada foi caprichosamente feita nos mínimos detalhes, afinal queríamos algo romântico e bem completo para não nos preocuparmos com nada e, graças à receptividade e atenção do Senhor Nunes, optamos pela Pousada Villa Mantiqueira (www.pousadavillamantiqueira.com.br), uma escolha fenomenal. Para chegar a Santo Antônio do Pinhal de ônibus partindo de São Paulo você tem duas opções: pegar um ônibus direto para a cidade de Brasópolis-MG e descer na entrada da cidade ou a opção que escolhemos: ir até Campos do Jordão (Pássaro Marrom: R$ 50,00 por trecho) e lá pegar outro ônibus até Santo Antônio do Pinhal (Pássaro Marrom: R$ 7,00 por trecho). Viajamos no sábado bem cedinho, uma viagem bem tranquila e econômica e, chegamos à cidade por volta da hora do almoço no sábado. O terminal rodoviário fica bem no centro e depois voltamos para casa no domingo à noite. Eu queria muito comer pinhão, já que a cidade também é famosa por suas araucárias e esta semente, mas não conseguimos achar nada que se encaixasse no no$$o gosto. Então, almoçamos no Restaurante Colibri, self service mesmo e depois já pegamos um táxi para ir ao nosso principal objetivo: chegar à Pousada Villa Mantiqueira. Como todos sabem, fazemos muitas trilhas, mochilamos quando dá e, neste final de semana específico, a gente só queria descansar e foi o que aconteceu. Depois de 4km da cidade ao bairro, fomos recepcionados pelo senhor Nunes, um amor de pessoa, atencioso, super educado, que explicou as regras do local, nos mostrou os arredores, nos deu dica e mostrou-nos a nossa hospedagem. Um chalezinho lindo de morrer, com uma vista maravilhosa para a Serra da Mantiqueira, uma área externa que foi muito bem aproveitada para ver o por do sol, a lua e o quarto numa limpeza sem igual. E algo que marcou bastante: a nossa primeira lareira. Dormimos muito bem obrigada e para ficar tudo mais gostoso ainda, no dia seguinte, um café da manhã digno de rei: completo, com tudo que temos direito e indescritivelmente tudo muito apetitoso. Ainda no período da manhã no domingo, visitamos a famosa A Bodega e experimentamos muitas cachaças e tiramos várias fotos. E depois dessa bebedeira, a fome bateu. E nos despedimos do Paraíso que é a Pousada, do Senhor Nunes e partimos para almoçar na cidade um alimento que amamos: Peixe, mais especificamente Truta. Santo Antônio do Pinhal também é conhecida por ter como base esta iguaria, que se desenvolve com facilidade nas águas límpidas e frescas dessa região montanhosa. Almoçamos no Restaurante Vino e Sapore, bem no centrinho próximo do Terminal e quase de frente pra Igreja São Benedito. Optamos pela sugestão do chef e nos surpreendemos com um maravilhoso prato de Truta com Molho de Alcaparras servido com Risoto de Alho Poró. Demorou um pouco para servir, mas a espera foi bem recompensada, um dos melhores risotos que já comi e com funcionários atenciosos: garçom perguntando se estávamos bem e o chef veio até nossa mesa pedir desculpas pela demora. Depois do almoço, um city tour pelo centro da cidade, fotos, compra de doces tradicionais e lembrancinhas. Ficamos muito curiosos e com vontade de conhecer outra atração da cidade, que entrou para nossa lista de futuras viagens: a admirada Trilha do Tropeiro. Um trajeto de nível médio muito utilizado por peregrinos e romeiros, fazendo parte do turismo religioso do estado rumo à cidade de Aparecida do Norte. Uma trilha muito bonita para quem aprecia estar em contato com a natureza, tem objetivos maiores e espirituais e/ou precisa fazer uma imersão pessoal. É uma boa opção para quem aprecia uma caminhada em meio à natureza, aproveitando para saber um pouco da cultura local. Além disso, os caminhantes passam em frente à Pousada Villa Mantiqueira, um chamamento para aproveitar e descansar com tudo o que você merece e tem direito neste aconchego. Com paisagens e tradições próprias, Santo Antônio conta com as seguintes atrações turísticas (infelizmente algumas não deram tempo para visitar): Famosas Fontes de Água, Pico do Agudo, Igreja São Benedito, Igreja da Matriz, Praça do Artesão, Praça Boulevard Araucária, Estação Eugênio Lefreve, Mirante da Santa, Cachoeira do Lageado, Jardins Temáticos, Eco Parque, Mirante do Cruzeiro, Cachoeira do Cassununga. Realmente, Santo Antônio do Pinhal é cheia de glamour e vale muito a visita, tantos para fins românticos, religiosos e de aventura. Apesar de bucólica e simples, você se encanta com tantas opções. E, fechando o final de semana com chave de ouro, no domingo antes de pegar o ônibus para voltar para São Paulo, jantamos um fondue de carne em Campos do Jordão. Vídeos e fotos: https://www.youtube.com/user/cristidealmeidaramos/videos Ou no meu Blog: MochilandoNasViagens.blogspot.com.br Valew! e Mochilando, VamoskiVamos! -
Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão
linersantos postou um tópico em São Paulo - Relatos de Viagem
Fui com minha esposa a Sto Antônio do Pinhal e ficamos na pousada Cesar (bairro José da Rosa). Bom custo benefício, exceto o barulho (acho que as paredes são finas) e, recomendo que levem um edredon extra porque o frio lá não tá pra brincadeira. Almoçamos no restaurante da Beth, que fica atrás da pousada e gostamos muito. De passeios, subimos o pico do agudo de carro, fomos à cachoeira do lageado (R$ 5,00 por cabeça) e passeamos a cavalo (recomendo o rancho country por ser barato, R$ 40,00 por cabeça pra 1h de cavalgada e os animais parecem bem alimentados e não são usados excessivamente como notamos em outros locais). Em Campos do Jordão andamos apenas pela vila de Capivari devido ao mau tempo e frio. Em Capivari, comemos no Caramello (comercial) e no Niji (oriental). Ambos com boa comida e com preço baixo ( média de 25 por pessoa). A estrada é nova é boa e pode ir a noite sem problema( a estrada velha só tem muitas curvas mas está em boas condições também). -
Saudações a todos, como é a primeira vez que posto aqui peço desculpas antecipadamente caso cometa alguma gafe. Eu e minha esposa criamos um roteiro aleatório pelo interior, utilizando algumas pousadas (pacotes econômicos adquiridos no site de compras coletivas de estadias mais popular no momento) com o objetivo de conhecer as cidades e praticar algum trekking. Nosso roteiro foi Santo Antônio do Pinhal x São Bento do Sapucaí x Águas de Lindóia x Socorro (Pedra da Bela Vista), e abordarei cada cidade em tópicos separados. Iniciamos por Santo Antônio do Pinhal. Cidade pequena mas com uma estrutura moderninha, um centro pequeno mas com cara de "novo". Alguns restaurantes estilosos, pizzaria, lanchonetes e um perqueno supermercado, O Amaral. 1º dia - Pegamos na Rodoviária Tietê-SP pela empresa "Pássaro-Marrom" o ônibus para a cidade mineira de "Paraisópolis" que passa pela cidade. Saímos de SP às 8:00 e chegamos à rodoviária da cidade por volta de 9:50. Ficamos fazendo hora pelo pequeno centro até 13:00, pois havíamos esquecido a barraca de camping dentro do ônibus, e rapidamente ligamos pro guichê da Pássaro Marrom em Paraisópolis (todos chama de paraíso a cidade) e nossa querida barraca voltou no ônibus de retorno. Sorte nossa. Pequeno centro da cidade visto de cima. Paramos no Supermercado Amaral para comprar algumas coisas (somos do tipo que tenta economizar ao máximo com restaurantes nas viagens, nosso foco maior é a aventura) e seguimos para a "Pousada Chalés da Colina", uma pequena pousada com apenas 4 chalés que fica a 2,5 km do centro. Fizemos nossas compras pra 2 dias de comida e pé na estrada até que chegamos. Foi uma caminhada tranquila pela estrada asfaltada com subidas e descidas pouco íngremes. No pacote promocional pagamos 99,00 por 2 diárias para casal sem café da manhã. Achei o preço muito interessante, o interior do chalé estava bem limpo e em ótimas condições, e o banheiro novinho limpíssimo. Muito aconchegante e ideal para um vinho na beira da lareira, numa programação romântica à dois. Entrada da Pousada Chalé em que ficamos Decidimos descansar um pouco, pois na noite anterior havíamos dormido apenas 4 horas, e saímos para um passeio noturno pela rua. A cidade em si é muito pequena e acho que gastamos 1 hora para percorrer seus caminhos principais. Paramos para fotografar a Igreja do Santo que dá nome ao município e paramos no centro numa lanchonete simples ao lado de uma imobiliária no centro (esqueci o nome), para comermos um sanduíche no estilo x-bacon, x-egg, e pagamos algo em torno de R$8,00 por um hamburguer grande. Também vimos ao longo do dia alguns restaurantes com PF´s na faixa de 9,00 a 13,00, deduzindo que a alimentação não é cara no local. Sem maiores atrativos, decidimos voltar à pousada para encerrar a noite. Igreja do Santo Atnônio do Pinhal, padroeiro da cidade 2º dia - Acordei disposto a conhecer os dois pontos turísticos mais conhecidos da cidade, O Pico Agudo e a Estação Eugênio Lefreve. Aprontei minha bermuda de Trekking, meu cinto tático com cantil e faca, minha pochete onde levo a câmera e biscoitos para repor sal e açúcar, e infelizmente parti sozinho para o pico agudo, minha esposa acordou passando mal. Já havia calculado o trajeto, não era bem uma trilha, mas uma estrada de 9 km que iniciava no centro da cidade, e iniciei esse caminho por volta de 10:00, sob um sol de 28º. A trilha quanto à mobilidade é fácil, como eu disse se trata de uma estrada ora com um asfalto vagabundo, ora de terra, porém é uma subida que não acaba. Ela é bem demarcada, até seus 5 km de trajeto é rica em pousadas, casa de artesanato e moradias também, e a dificuldade maior foi a resistência física de sol na cabeça direto com apenas um cantil de água, que estava indo embora rapidamente. Não sou sedentário e caminho 13km pelo menos umas 6 vezes por semana em ruas de subida e descida, e até que possuo boa resistência, mas o calor me sabotou um pouco. Ainda no início do caminho na parte onde ainda haviam moradias Continuação da estrada de subida nos 4 km restantes até o topo, nesta parte já não haviam mais casas. Quando faltavam uns 3 km´s minha água já estava quase no fim e minha pressão baixou um pouco, eram em torno de 13:00 e já eram 3 horas de caminhada no sol (2,5km até o centro + uns 6 km de subida) e decidi sentar na beira pra descansar. Aós 5 minutos de descanso na sombra, logo uns 200 metros a frente encontrei uma fonte natural de água potável, foi o que renovou minhas energias, água geladinha e cristalina com ótimo sabor, bebi uns 2 cantis e levei-o cheio novamente totalmente revigorado, incrível como o corpo humano é totalmente dependente de água, aprendi essa lição com um ótimo exemplo. Quando faltava 1 km para chegar ao topo do Pico Agudo, parei num mirante, aproveitei pra respirar um pouco e tirar umas fotos. Deste mirante consegui avistar a Pedra do Baú em São Bento do Sapucaí, que foi o 2º roteiro da viagem, que citarei noutro post. A fonte que me salvou da desidratação Vista do mirante, à 1 km do topo Mais 1 km percorrido e PIMBA! Cheguei ao Pico Agudo!!! Confesso que ele é tão alto com sua visão de 360º que para quem não está acostumado pode dar uma vertigem inicial. Dele pode-se avistar com perfeição toda a cidade de Campos do Jordão. Dei sorte de encontrar um casal bacana lá em cima que se ofereceu pra tirar uma foto minha (ir sozinho é horrível no quesito fotos, pois ou vc tira fotos da paisagem apenas, ou tira de si com o próprio braço hahaha). Chegada ao topo do Pico Agudo Logo em seguida chegou uma equipe de saltadores de Parapente, ou seria paragliders? Bem, fiquei um pouco vendo-os aprontar seus equipamentos e assisti seus saltos por alguns minutos antes de iniciar a descida de volta. Após descer uns 4 km, um rapaz de moto que descia me ofereceu carona, e voltei rapidamente ao centro. Pessoal saltando Encontrei no centro da cidade minha esposa já recuperada, isso por volta de umas 16:00 já, e fomos caminhando até a estação Engênio Lefreve, uma caminhada de uns 5 km até a entrada da cidade, onde tiramos mais algumas fotos. Eu e a cadelinha que apelidamos de Lolapalozza, no Mirante da Santa (Estação Engênio Lefreve) Minha esposa Alessandra e as hortênsias ao fundo, que ilustram a paisagem da estação De lá pode-se ver a linha de trem que faz(ou fazia) o trajeto até Campos do Jordão. No mirante da Santa, fomos adotados por uma carinhosa cadelinha que nos seguiu na caminhada de volta até o centro da cidade e até o nosso chalé. Ela nos adotou como donos dela, dormiu na porta do chalé e latia para quem passava perto, no mínimo achou que éramos seus novos donos e que era proprietária do local. Dia seguinte nos seguiu novamente até a rodoviária onde nos assistiu entrar no ônibus e partimos. Ficamos com o coração apertado, pois se tivesse como teria trazido o pobre bichinho para nosso apto em São Paulo, mas não tinha como, faltavam 3 cidades e mais 7 dias de viagem. De noite no chalé repomos as energias com um delicioso capeletti improvisado em nosso mágico fogareiro elétrico de R$20,00, onde fazemos desde massas, hambúrgueres até pizzas de frigideira Na volta pro chalé esbarramos com essa cobrinha não peçonhenta na beira da estrada. A cadelinha que nos adotou montou guarda a noite toda na varanda do chalé, eu que não sou muito de cães fiquei de coração mole com o apego do animal. Pegamos o ônibus de 12:30 pra São Bento do Sapucaí, 30 min de viagem, e encerra-se aqui nossa passagem pela pequena e aconchegante Sto Antônio do Pinhal.
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Vista do Mirante Nª Sra. Auxiliadora Inevitável não citar a vizinha “glamourosa” Campos do Jordão quando falamos em Sto. Antonio do Pinhal, mas a descrição perfeita, copio aqui do Guia Quatro Rodas :...”Pode não exibir a arquitetura alpina da vizinha Campos do Jordão, mas tem o mesmo frio, a mesma névoa, o mesmo verde. É lugar para entocar-se em pousadas aconchegantes, admirar montanhas e comer truta a valer. Passeios ecológicos substituem a badalação, as cachaças são mais famosas que os chocolates, a sorveteria da esquina vende delícias com leite da fazenda”... Fica a aproximadamente 180 km de São Paulo.O melhor acesso se dá pela Rod. Ayrton Senna, depois pela Rod. Carvalho Pinto, segue-se a Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro.A nova alça de acesso da Rodovia SP 123 facilitou o acesso à cidade. Visitamos a cidade uma primeira vez, quando a Júlia ainda era um bebê (mais ou menos há dez anos atrás) e ficamos na ocasião, na Pousada Lua e Sol, http://www.pousadaluaesol.com.br, uma gracinha de pousada, totalmente temática, desde o sabonete até os detalhes da roupa de cama e banho, tudo, além do mimo de ter o café da manhã trazido até o chalé e a simpatia da dona, que nos atendeu em tudo.... Desta vez, ficamos na Pousada César http://www.pousadacesar.com.br, no Bairro José da Rosa, cerca de 10 km do centro. Temos que citar aqui, o site http://www.santoantoniopinhal.com.br/pousada/pousadapinhal.php, organizado por valores das diárias, super prático, você escolhe a faixa de preço e manda e-mail para o bloco todo de uma vez, sem aquela chateação de mandar um e-mail para cada pousada. Fica uma dica para todos os sites das cidades, esta organização torna bem prática a cotação para o turista. Chegamos debaixo de uma chuva torrencial, bem cedinho, como é do nosso costume, e ficamos esperando na porta e depois de quase uma hora, uma funcionária veio nos receber, coitada, com imensos guarda-chuvas, que acabou só resguardando nossas cabeças... Devidamente instalados, fomos para um café da manhã muuuuito bom, uns 4 tipos de pães, 3 tipos de bolo, chá, café, leite, 2 tipos de sucos, frutas diversas, frios, geleias, e depois de um lauto café, fomos nós, bater perna. Começamos pela sorveteria Eisland, na fazenda Aconchego. Por causa do frio (e também do café), só visitamos o lugar, deixamos para apreciar o sorvete mais tarde... Seguimos para a Cachoeira Lageado, esta é a cachoeira mais visitada pelos turistas, por possuir uma área arborizada para descanso e piquenique. Existe uma trilha pequenininha, atravessando uma ponte de madeira, e dando a volta por um bosque. A entrada custa R$ 2,00, mas não é nada muuuito assim, digno de nota. Depois, visitamos A Bodega. A casa já é um ponto turístico na cidade, e vende cachaças com mais de 40 sabores tais como : mel, amora, figo, Cambuci, uva, carambola, damasco, chocolate, cidreira... Os grandes frascos de vidro ficam dispostos na loja, onde você pode provar de todos os sabores, quantas vezes quiser. Cuidado! Tivemos experiências “tristes” na nossa época de solteiros, com esse tipo de degustação, lá na Chapada dos Veadeiros. Eu e nosso amigo Fábio, que o diga... Por causa disto, provei bem pouquinho...(êeee, manguaça!!!!). Acabamos levando uma garrafa de vinho artesanal da casa. O local vale o passeio, além das bebidas, é muito agradável, e tem um jardim bonito, nos fundos. A essa altura do passeio, hora do almoço e seguimos a indicação das meninas da Pousada, o Restaurante da Beth, uma casinha bem simples, com comida caseira, bem atrás da Pousada. (Telefones: 12-36662199, 12-96015834). Pedimos o PF, R$ 8,00, com arroz com a carne de escolha (frango, bisteca, carne assada ou bife) mais feijão e salada. Super simples, mas muito bom mesmo. Depois do almoço, gastar as energias. Fomos em direção ao centro da cidade, visitamos o Mirante do Cruzeiro, uma praça de onde é possível avistar toda a cidade e o local onde os moradores da cidade realizam a procissão da via Sacra, na época da Semana Santa. Não poderíamos deixar de visitar ainda, a Estação Eugênio Lefévre, inaugurada em 1919, conhecida como “Estação do Bondinho”. Pelas informações, devemos pegar o trem em Campos do Jordão e pode descer em Pinhal, não o contrário, infelizmente... Já que estávamos lá, (ai que desculpa esfarrapada!), não podíamos logicamente, deixar de experimentar o tãaao aclamado bolinho de bacalhau. Gente, estávamos empanturrados ainda, mas foi tão bom que comemos dois cada um!! Vale a pena! Um pouquinho mais para a frente, a pé mesmo, seguindo os trilhos, você chega ao Mirante Nª Sª Auxiliadora, com um pátio ao redor, de onde se avista o Vale do Paraíba. Já escurecendo quase, voltamos para descansar à Pousada. No dia seguinte, tentamos achar as cachoeiras. Não perca tempo com a Cachoeira do Cassununga.Fica atrás de um bar na beira da estrada, rodovia SP-50, onde cimentaram tudo, colocaram escadas, banquinhos e mesas em cimento. Um verdadeiro horrooor!!!! Cachoeira do Sol Tentamos a todo custo, achar a tal Cachoeira Rancho Feliz, e pelas indicações do livreto turístico da cidade, a única coisa que conseguíamos achar toda hora, era um empreendimento imobiliário e quando perguntamos para o comércio local, indicaram que dentro do empreendimento é que estava localizada a Cachoeira. Fomos nós, na maior cara de pau, fazer de conta que íamos conhecer o empreendimento e procurar a Cachoeira. Foi uma surpresa boa, fizemos a Trilha das Cachoeiras, uma trilha gostosa, para passeio, com várias quedas d’água, de todos os tipos e tamanhos, mas só resta saber se será aberta ao público, mas ao que tudo indica, somente os proprietários das residências do Condomínio é que deverão ter acesso. Uma pena, para turistas como nós, que apreciamos também descobrir lógico, as belezas naturais dos lugares que visitamos... Continuando nosso passeio, visitamos o CaprAlemão e o Bode Expiatório. Um local interessante, onde as crianças (e os adultos) podem ver a criação dos animais, brincar com as cabras, experimentar vários tipos de queijo e também a cerveja artesanal do Bode Expiatório. Funciona no mesmo local que o atelier Bruxa da Montanha, com anjinhos, bonecas e calendários confeccionados em tecido. Em frente ao CaprAlemão, fica a Pharmácia de Quintal, uma casinha simples, mas linda, na sua simplicidade. Oferece produtos elaborados com ervas e flores como temperos, xaropes, mel, vinagres e azeites com especiarias, sachês, travesseiros aromáticos. Só de entrar pelo quintal, você sente o aroma do lugar! Compramos sais aromatizados lá que são uma delícia para temperos! Chá colonial na Fazenda Renópolis Já era tarde, cerca de 16 hs, e não havíamos almoçado, então fomos conhecer a Fazenda Renópolis http://www.renopolis.com.br, que vimos no livreto que ofereciam o chá colonial, esperando uma “casa de chá” aos moldes dos que conhecíamos. A Fazenda pertence à família desde a década de 20 e dela se originou a Colônia Renópolis, povoada por colonos japoneses há décadas. Além do Chá colonial, você conhece o artesanato local e os produtos com ervas medicinais e aromáticas, que são produzidas pela própria família com matéria prima da fazenda. O "chá colonial" foi um verdadeiro banquete para nós: 3 tipos de sopa (feijão, canja e legumes), ovos mexidos, quiches, salada (com flores junto!), pães (2 ou 3 tipos), patês, bolos (9 tipos), chá, café, leite e 2 tipos de sucos. Criança paga meia e adultos, não me recordo muito bem, mas cerca de R$ 35,00~R$ 40,00, mas vale muito a pena! Ouvimos dizer, que existe uma trilha que começa em Campos do Jordão, vai descendo pelos trilhos e termina na Fazenda Renópolis . Não deu para testar desta vez, mas nos prometemos voltar para esta "penosa" missão...rsrsrs. Passamos ainda, na volta da Pousada, por uma das propriedades da Colônia japonesa fixada pertinho da Fazenda Renópolis e compramos uma mudinha de cerejeira que há muito tempo o João procurava e não encontrava por aqui, em São Paulo. Passamos também nas fontes (Fonte Santo Antônio), para abastecer nossos cantis e mais o que achamos de garrafinhas vazias dentro do carro. Dia seguinte, antes de sair da cidade e voltar para casa, não podíamos deixar de experimentar o sorvete na Eisland http://www.eisland.com.br desta vez no centro da cidade. Experimentamos o menu degustação das 9 bolinhas, por R$ 15,00. O sorvete é saboroso, muito cremoso, feito com leite e creme de leite de gado jersey da fazenda Sítio Aconchego. Nossas considerações finais: um lugar muito gostoso, pertinho de SP, 180 km,não dá nem tempo de cansar da viagem, bom para todos os tipos de visitantes, desde os casais românticos até para viagem com crianças, agradando a todos os gostos e bolsos. Pelo relato (e a nossa gula também), deu para perceber que é uma viagem gastronômica também! Não deu tempo de ver todos os atrativos, como os vários locais com artesanato (a História em Retalhos, Morito Ebine, Atelier Eduardo Miguel,o Jardins de Barro, a Oficina das Artes, entre outros), o Pico Agudo... e que só aumenta a nossa vontade em voltar para esta simpática cidade.