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Resumo: Itinerário: Bogotá, Zipaquirá, Santa Marta, Parque Tayrona, Santa Marta, Minca, Barranquilla, Cartagena das Índias Período: 13/03/2023 a 02/04/2023 (19 dias de usufruto, 1 dia de ida e 1 dia de volta) Taxa de Câmbio Média, quase só usando cartão Wise, sem considerar tarifas: 1 COP$ = R$ 770,90 Gasto Total: R$ 3.915,91 Gasto na Colômbia: R$ 1.439,46 - Média Diária: R$ 75,76 Ida: Voo de Fortaleza a Manaus, com escala em Brasília pela Latam por R$ 520,89. Voo de Manaus a Bogotá pela Avianca por R$ 690,42 Volta: Voo de Cartagena a Manaus com conexão em Bogotá pela Avianca por R$ 713,65. Voo de Manaus a Fortaleza pela Latam por R$ 500,53. Total das Passagens Aéreas: R$ 2.425,49 Viagens Interdepartamentais Internas: - Bogotá a Santa Marta pela Berlinas (https://www.berlinasdelfonce.com/) por R$ 155,66, saindo por volta de 16h de 19/3 e chegando por volta de 11h de 20/3 - Santa Marta a Barranquila de van por R$ 25,94, com duração de cerca de 3h. - Barranquila a Cartagena de ônibus por R$ 32,43, com duração de cerca de 2h30. Paradas: 14/3 a 19/3 - Bogotá, capital, Departamento de Antioquia: 5,5 dias 19/3 a 20/3 - Viagem de ônibus de Bogotá a Santa Marta: 1 dia 20/3 a 22/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dias 22/3 a 24/3 - Parque Tayrona, Departamento de Magdalena: 2,5 dias 24/3 a 26/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dia 26/3 a 28/3 - Minca, Departamento de Magdalena: 2 dias 28/3 - Viagem de van de Minca a Barranquilla: 0,5 dia 28/3 a 29/3 - Barranquilla, Departamento do Atlântico: 1 dia 29/3 - Viagem de ônibus de Barranquilla a Cartagena das Índias: 0,25 dia 29/3 a 01/04: Cartagena das Índias, Departamento de Bolívar: 3 dias Hospedagens: - Bogotá: Portelli Hostal Zona G - https://www.booking.com/hotel/co/portelli-hostal-zona-g.pt-br.html – Diária de R$ 24,61. - Santa Marta: Believer Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/solaz-hostel-santa-marta.pt-br.html – Diária de R$ 21,59 no quarto e .R$ 10,38 no sofá. 😄 - Parque Tayrona: Camping de Alfredo Bermudez – Diária de R$ 51,89 na rede. - Minca: Hostal Coco Bomgo – https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2227443-d12688453-Reviews-Hostal_Coco_Bomgo-Minca_Santa_Marta_Municipality_Magdalena_Department.html - Diária de R$ 38,92. - Barranquila: Casa Aluna - https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g297473-d13295156-Reviews-Casa_Aluna-Barranquilla_Atlantico_Department.html - Diária de R$ 35,02 - Cartagena da Índias: Nahimara Champeta Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/champeta-hostel.pt-br.html - Diária de R$ 43,59. Preços das Atrações: - Museu de Ouro: R$ 6,49 - Catedral de Sal: R$ 142,69 - Parque Tayrona: R$ 112,86 (entrada em alta temporada) + 3xR$ 7,78 (diária de seguro) = R$ 136,20 Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o roteiro, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em quase toda a viagem houve bastante sol. Só me recordo de chuva leve em Cartagena, durante pouco tempo. Não houve raios. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 10 C à noite em Bogotá a mais de 30 C no litoral durante os dias Gostei muito das atrações culturais, históricas e tradicionais. Gostei também das praias e das montanhas . No Parque Tayrona havia algumas praias em que não era permitido nadar, dado o risco de afogamento. Mas não vi fiscalização. Peguei mangas no chão em caminhos nas montanhas, mas parte não estava boa. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Achei interessante como tratavam bem os brasileiros, até com admiração . Só houve uma exceção, do guarda de um parque de Bogotá, que acho que considerou que minha aparência de mochileiro era incompatível com a de um brasileiro 😄. Numa ocasião, houve um problema com um quarto que eu tinha reservado e precisou ser dedetizado. O dono do hostel ofereceu-me dormir no sofá pela metade do preço, o que aceitei 😄. A viagem no geral foi tranquila. Em Bogotá falaram-me de um parque que poderia ser perigoso já perto do anoitecer. Em Cartagena soldados não me deixaram subir a pé em direção a um convento, por razões de segurança. Em Santa Marta parecia haver muitas pessoas em situação de rua. Argentinas narraram-me que um colega foi morto num assalto em Riohacha, onde estudavam. Não tive nenhuma abordagem indesejada nem percebi nenhum risco relevante de segurança. A maioria dos estabelecimentos aceitava cartão de débito, mas vários com acréscimo. Fiz um pequeno câmbio com dinheiro em espécie, comprando pesos colombianos (COP) com reais no aeroporto. No resto da viagem usei o cartão de débito da conta internacional da Wise e fiz um saque em um caixa eletrônico obtendo diretamente pesos colombianos. Meus gastos na Colômbia, já convertidos em reais, foram R$ 219,52 com alimentação, R$ 534,36 com hospedagem, R$ 78,74 com transporte local, R$ 214,03 com transporte interdepartamental, R$ 29,61 com itens acessórios, R$ 285,38 com atrações, R$ 19,46 com tarifa de saque no caixa eletrônico, R$ 6,99 com tarifa de conversão do dinheiro sacado, R$ 28,90 com tarifa de conversão de reais para dólares nas cargas da conta internacional e aproximadamente R$ 22,46 com tarifa nas compras com cartão de débito. O gasto com passagens aéreas foi de R$ 2.425,49, o gasto com compra de alimentos para viagem no Brasil foi de R$ 8,06 e o gasto com transporte entre o aeroporto e minha casa no Brasil foi de R$ 42,90 Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Bogotá na 4.a feira 13/03/2024 pela Viação São Benedito, Latam e Avianca. Minha vizinha Pamela, vendo a chuva repentina que começou, levou-me até a rodoviária em Beberibe. Ainda saquei um pouco de dinheiro antes de pegar o ônibus. Chegando em Fortaleza tentei passar em 2 postos de saúde para pegar hipoclorito, mas ambos estavam indisponíveis. Caminhei do terminal rodoviário ao aeroporto. Já na via expressa que vai ao aeroporto vi um jegue 🫏 caminhando para o meio da avenida. Fiquei muito preocupado com a possibilidade de um acidente que poderia ser fatal para o motorista e para o jegue. Liguei para a polícia avisando. Não sei o que ocorreu depois. O voo de Fortaleza a Manaus com escala em Brasília foi tranquilo. Apesar do pequeno atraso na saída, a conexão, que era um pouco apertada (1h10min de intervalo), foi feita sem problemas. Saí por volta de 17h20 de Fortaleza e a chegada era prevista para perto de 22h55 em Manaus. Até Brasília fui ao lado de um casal de Campo Grande. De Brasília a Manaus fui ao lado de pessoas que não quiseram conversar. Manaus está 1h atrasado no fuso horário em relação a Fortaleza. No embarque para Bogotá em Manaus não me deixaram entrar com o creme dental nem o protetor solar, pois ambos tinham mais do que 100g ou 100ml. Pedi a Marcos, vendedor de uma lojinha do aeroporto, para guardar para mim, que eu pegaria na volta. E ele cumpriu o prometido. Achei o aeroporto de Manaus mal cuidado. O voo até Bogotá durante a madrugada foi tranquilo. Conversei com um casal de brasileiros. Houve raios que iluminaram o céu noturno, numa cena linda, mas não causaram grande desconforto no voo. Estava previsto para sair cerca de 3h40 do dia 14/3 e chegar cerca de 5h45. Bogotá está 1h atrasada no fuso horário em relação a Manaus. Na 5.a feira 14/3, fiz os procedimentos de imigração. Aceitaram meu cartão de vacinação internacional contra febre amarela, mesmo com data vencida. Após passar pelos procedimentos, fui procurar informações. O atendimento na Colômbia pareceu-me muito bom. Um rapaz do guichê de informações orientou-me em vários procedimentos, como onde pegar o ônibus para a região da cidade em que pretendia ficar (Chapinero), onde eram os caixas eletrônicos do aeroporto, questões de segurança da cidade etc. Ele me acompanhou até os caixas, dado que eu estava com dificuldades de fazer saque e depois acompanhou-me até o escritório onde se vendia e carregava o cartão de ônibus e ainda me orientou onde pegar o ônibus específico para onde eu pretendia ir e onde fazer a troca de ônibus. Fiz um pequeno câmbio de R$ 30,00 no aeroporto numa casa de câmbio, dado que não consegui realizar saque nos caixas eletrônicos e também achei a tarifa de saques muito alta. Comprei o cartão necessário para usar o sistema de ônibus e o carreguei com o valor de uma passagem. Já dentro do ônibus uma moça deu-me informações do ponto onde descer e outra foi até o ponto comigo, inclusive passando do ponto onde ela precisava descer 🙏. Após descer do ônibus, comprei uma arepa de um ambulante de rua. Achei deliciosa😋. Fui para o Portelli Hostal Zona G em Chapinero, onde fiquei. O/as atendentes do hostal foram muito atencioso/as. Esperei até a hora do check in para entrar. Tive alguma dificuldade com o pagamento porque não tinha compreendido que precisava fazer o câmbio para uma das moedas universais (dólar, euro etc) para poder usá-las em pesos colombianos na conta digital. Mas depois de fazer o câmbio, tudo funcionou bem. Este foi o motivo de não ter dado certo o saque no aeroporto. Descobri que o padrão de tomada da Colômbia era diferente do padrão brasileiro. Uma americana emprestou-me seu carregador temporariamente para minha primeira carga lá. Enquanto não dava o horário de entrada, fui andar um pouco pelas redondezas e passei numa padaria onde comi deliciosos pães (acho que estava com fome). Após os procedimentos de entrada, saí para dar uma volta inicial na cidade. Aproveitei e comprei pasta de dentes e o adaptador para a tomada. Uma promotora de uma empresa de cosméticos que estava no supermercado perguntou-me sobre minha espiritualidade. Comi mais uma arepa comprada do mesmo vendedor 😋. Acho que fiquei apaixonado pelas arepas 😄. Inicialmente passei pela Basílica Nossa Senhor de Lourdes, da foto a seguir. Passei também pelo Parlamento Andino, Organização de Educação e Cultura da OEA, Consulado Italiano (até enviei uma foto para Francesco, meu ex-vizinho), casas com arquitetura interessante, prédios altos e modernos, grandes avenidas e outros. Num cruzamento conversei rapidamente com um guarda de trânsito colombiano que gostava do Brasil, dado que estava trabalhando. O trânsito naquele horário perto do fim da tarde parecia bastante carregado. Lembrou-me São Paulo 😄. Já perto do fim do passeio, passei pela Capela Nossa Senhora do Pilar, com um Cristo negro crucificado em uma parte do altar, talvez em razão da semana santa À noite comprei legumes e jantei pães com legumes na padaria. No hostal conheci um americano de Nova Orleans e um italiano do norte. Havia bastante hóspedes. Adorei as bebidas (chás) oferecidas gratuitamente ao longo do dia (muitas vezes acabavam à noite). Na 6.a feira 15/3 comecei o dia comendo o prato de arroz e feijão oferecido pelo hostal como café da manhã. Fui em direção ao centro, La Candelária, para visitar alguns pontos de interesse. Logo no início ganhei um refrigerante que estava sendo dado como promoção. Consegui sacar dinheiro, pagando uma tarifa aparentemente mais baixa do que a dos caixas eletrônicos do aeroporto. Inicialmente passei pelo Parque Nacional, que achei muito bonito, com ampla área verde, localizado perto do centro de uma cidade tão grande. Passei por alguns rapazes na área de bosque fumando, talvez maconha. Numa parte do parque havia grande quantidade de barracas, provavelmente de refugiados venezuelanos. Dei o refrigerante de presente para crianças de lá que o pediram. No caminho para o centro passei por pelo menos 2 universidades ou faculdades grandes. Apreciei a vista do Museu Nacional e do entorno a partir da sua escadaria, mas não entrei. Prosseguindo passei por um parque com área verde e muita calmaria, no centro da cidade. Parecia um oásis, no meio da agitação. Passei também por um teatro histórico. Depois entrei numa cafeteria chamada Tostao e comi 2 baguetes de almoço. Visitei a Igreja de São Francisco e a Igreja dos Mártires e depois visitei o Museu de Ouro (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-del-oro). Levei 3h na visita, mas considere que eu sou bem lento. Achei espetacular . Tinha uma abordagem histórica, étnica, cultural e filosófica, que ia para muito além do ouro. Tirei esta foto já no fim, sobre trajes ritualísticos de povos amazônicos. Visitei também as Praças Simon Bolívar (onde ficam alguns edifícios das instituições públicas mais importantes da Colômbia) e Santander, o Centro Cultural Garcia Marquez (https://es.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Gabriel_García_Márquez), onde havia a exposição Caminhos Incas e o Museu Botero (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-botero). Levei 1,5h neste último. Na Praça Bolívar fui olhar com mais detalhes os prédios do Parlamento, da Prefeitura e do Poder Judiciário, além da catedral, que estava fechada no horário Visitei também galerias de arte, com quadros de que muito gostei 👍 e as casas coloridas e típicas do bairro de La Candelária. Havia um trecho em que havia vários grafites nos muros, com os mais diferentes temas. Ao longo do dia visitei muitos edifícios e monumentos históricos. À noite vários prédios ficavam iluminados, alguns com as cores da Colômbia, eu acho. No caminho de volta ao hostal ainda visitei a Igreja de Nossa Senhora de Chiquinquirá (https://pnuestrasenoradechiquinquira.arquibogota.org.co). Jantei pães com legumes na padaria. No sábado 16/3, enquanto esperava pelo café da manhã, conheci e conversei com Nana, brasileira de Ipanema que estava morando na Colômbia, que tinha vindo a Bogotá para participar como vendedora de uma feira de cogumelos. O filho dela morava nos EUA, mas estava viajando com a mãe. Através dela conheci Carlota, italiana que vivia na Colômbia, dava aulas de italiano online e desejava aprender português. Ao falar para ela que eu pretendia ir ao Parque Tayrona, ela tentou obter conexões em Santa Marta e no parque para me ajudar. Razoavelmente depois do horário previsto para o início, chegaram as panquecas para o café da manhã. Saí com a ideia de visitar o Morro e a Igreja de Monserrate (https://monserrate.co). Inicialmente aproveitei o caminho a pé para apreciar vários prédios públicos e privados. Paguei (R$ 1,30) para usar um banheiro de um restaurante, posto que na zona central não conhecia banheiros públicos ainda. Ao longo do dia comi pães e baguetes. Havia um evento semelhante a uma maratona e a subida pela trilha para Monserrate estava bloqueada. Mudei meus planos então e fui visitar o que tinha faltado de La Candelária. Andei pelo centro, passei pela Praça dos Periodistas, por casas antigas, universidades, igrejas, algumas pracinhas que não tinha conhecido, pelo Chorro Quevedo e visitei a catedral por dentro, posto que estava aberta no dia. Esta era a igreja do salesianos. Assisti uma palestra e apresentação de indígenas andinos sobre sua cultura e poesia no Centro Cultural Garcia Marquez. Aproveitei também para conhecer os museus agregados ao Museu Botero, que eram o Museu da Moeda e o Museu de Artes. Creio que fiquei umas 2h neles, de que muito gostei também, pela mesma abordagem multidisciplinar. Na volta chamou-me atenção o Edifício Colpatria iluminado à noite 👍. Comprei o protetor solar. Jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. No domingo 17/3 conversei com Nana pela manhã sobre sua vida e seus planos de voltar a morar no Brasil, na zona rural de São João Del Rei. Comi panquecas com mel no café da manhã, que foi servido às 9h, e saí para tentar ir a Monserrate. Sendo domingo, uma grande avenida que dava acesso ao centro estava parcialmente reservada para pedestres e ciclistas e mais para frente totalmente reservada. Era um caminho diferente do meu habitual, mas como estava interditada para carros, resolvi ir por ela. Passei num posto da Petrobras, que não sabia que existia na Colômbia. A atendente surpreendeu-se com o fato de eu não saber 😄. Aproveitei e usei o banheiro do posto gratuitamente. Comi os baguetes de costume antes de subir. Visitei o Parque O Libertador. Devido a alguma indisposição intestinal, precisei ir ao banheiro. Desta vez pedi para usar o do Museu de Ouro e permitiram. Ainda bem, pois era um banheiro amplo e limpo 🙏. Depois fui em direção a entrada da trilha gratuita e subi até Monserrate (https://monserrate.co). Havia também as opções de teleférico e funicular pagas. Achei as vistas ao longo do caminho muito belas. Foi um pouco difícil, um pouco íngreme, com muita gente. Estou velho 😄. Demorei cerca de 55 minutos na subida. Lá em cima achei a vista da cidade de Bogotá magnífica , podendo-se admirar com grande amplidão. A vista das montanhas e da mata nativa também me agradou. Achei bela a igreja em si. Havia uma imagem de Maria negra. Havia também uma área comercial, restaurantes, uma área rural com cavalos, imagino que para passeios, e algumas trilhas pequenas na vegetação. Do outro lado havia uma Via Crucis. Fiquei cerca de 2h lá em cima. Na volta, havia muita gente descendo, pois já se aproximava o horário de fechamento. Vi um lindo pássaro 🐦. Comecei o percurso conversando com um homem de 79 anos, que havia ido com seu genro ou filho. Tomei um sorvete de coco, que adorei 😋. Após descer, observei que o teleférico ficou parado alguns minutos, mas depois voltou a funcionar. Talvez tenha sido programado, mas imagino que assustou alguns passageiros que estavam nas cadeiras. Passei pela Quinta de Bolívar, visitei a praça e observei a casa por fora. Fui visitar a Igreja de La Candelária, que muito me agradou pelas imagens alegres e douradas, e pretendia ir ao Parque 3.o Milênio, mas uma moça e um rapaz disseram-me que poderia não ser seguro naquele dia e horário, então desisti. À noite no hostal, Carlota repassou-me contatos para conversar sobre Santa Marta e Parque Tayrona. Encontrei para ela um livro falado em português no Youtube que ela estava procurando para praticar a língua. Havia uma deliciosa bebida de frutas vermelhas oferecida gratuitamente no hostal. Novamente jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. Uma cliente, vendo que eu nada bebia, ofereceu-me um refrigerante como cortesia 🙏. À noite eu não costumo beber para não ir ao banheiro, ainda mais num hostal e eu já tinha bebido o chá de frutas vermelhas no hostal. Agradeci, expliquei, mas não aceitei. Um pouco depois ofereci uma rosca para ela, que ela agradeceu, mas também não aceitou. Mas a despedida foi cordial. Na 2.a feira 18/3 fui até a Catedral de Sal (https://www.catedraldesal.gov.co) em Zipaquirá. Como precisava fazer uma viagem até lá, que ficava a cerca de 50 km, resolvi não esperar pelo café da manhã do hostal e ir até a filial do Tostao ali perto, onde comprei 2 baguetes, um comi ali e o outro levei para comer ao longo do dia junto com 2 bananas. Peguei um pouco de suco ou chá de limão do hostal para beber ao longo do dia. Fui a pé até o Terminal Rodoviário El Salitre. Havia vários parques com área verde no caminho e várias pessoas deram-me informações corretas de como chegar lá, posto que não comprei chip telefônico para internet móvel na Colômbia. Não uso sapatos há tempos, mas como achei que poderia haver alguma restrição à entrada de chinelos na Cateral de Sal, resolvi ir de sapatos. Foi um grande erro . Machucou muito meus pés. Deveria tê-los levado numa sacola e só colocado na hora de entrar na catedral, o que nem era exigido, mas era realmente mais seguro. Peguei o ônibus no terminal cerca de 9h40. Cheguei por volta de 11h30 em Zipaquirá. Houve muito trânsito na saída de Bogotá. Achei a estrada bonita 👍, principalmente a parte que tinha paisagens naturais, com vacas em alguns trechos mais perto da chegada. Fui caminhando até a catedral, o que durou uns 10 a 15 minutos. Antes de entrar na catedral, dei uma volta rápida no Parque de Sal, onde ela ficava, que tinha uma área verde e alguns monumentos. Passei também pela Praça do Mineiro e sua estátua. Entrei no grupo guiado pela Marta, que achei excelente 👍 e fiz questão de ir cumprimentá-la no fim. Achei a catedral espetacular, com seus vários salões, alguns 180 metros abaixo do nível do solo. As estruturas eram ainda mais frias devido ao sal. Pouco depois da entrada havia luzes coloridas representando as cores das bandeiras de vários países. Havia estruturas feitas com eucaliptos para sustentação e muitos túneis e passarelas. Inicialmente havia um percurso com estações da Via Crucis. Numa das estações gostei muito da abóboda representando Deus. Também achei muito interessante a face de Cristo incrustrada na parede com a cruz na Estação Verônica. Havia 3 naves, uma do nascimento, outra da vida e outra da morte e ressurreição. Esta era a da vida, vista de longe. Esta era a mesma da vida, vista de dentro da nave. Este era o presépio do nascimento Esta era a parede de sal representando o batismo no Rio Jordão. Passei levemente a mão e levei à boca para sentir o sal. Não foi muito higiênico 😄, mas como não estava escrito que era proibido e achei que o sal protegeria de qualquer parasita, resolvi experimentar. Este era o altar central da nave da vida. Esta era a criação do homem, baseada na original de Michelângelo, porém com Deus sem face nem formas, para contemplar todas as crenças. Gostei da escultura da Pietá na nave da morte e ressurreição. Havia também uma capela com as nossas senhoras padroeiras dos vários países, incluindo o Brasil. Depois de fazer o percurso com a guia e refazer sozinho mais uma vez, visitei uma réplica de uma mina de esmeraldas e lojas de joias com esmeraldas. Achei lindas as esmeraldas 👍. Havia também exibição de itens usados na mineração. Visitei também o Museu das Esculturas, que ficava dentro da catedral. Havia algumas incrustradas nas paredes, como os reis magos e outras. Assisti uma apresentação audiovisual em 3D sobre a origem geológica e histórica do local. Assisti também a apresentação Creatus sobre a criação. Havia uma área com banheiros e restaurantes. No final apreciei uma exposição sobre indígenas. Saí pelo trenzinho, que levava os visitantes que desejavam pelo túnel usado pelos mineiros. Depois de sair fui visitar o Museu de Salmora, passei novamente pela Praça do Mineiro, ambos ainda dentro do parque, e visitei o Museu Arqueológico pouco depois da saída do parque. Na volta para pegar o ônibus passei com mais calma pela Praça de Armas, vi de longe a capela, passei pela Praça da Independência, pela estação de trem e pelo monumento grande do indígena, Peguei o ônibus de volta cerca de 17h15. Houve um problema no percurso, aparentemente um pneu, e ficamos parados por cerca de 15 minutos. Quando chegamos a Bogotá, eu me confundi com os prédios e fui perguntar ao motorista se estávamos perto do terminal. Ele disse que não e me perguntou para onde eu iria. Disse que era para Chapinero, provavelmente via Avenida 63. Após ouvir nossa conversa, uma mulher sentada do meu lado achou que eu estava perdido. Disse que que deveria ter descido antes, mas que naquele ponto poderia ser perigoso. O motorista lembrando do que eu havia falado deixou-me antes do terminal, no cruzamento com a Avenida 63, que eu tinha mencionado, num ponto que encurtou o caminho para mim 👍. Ele me deixou perto de 18h55. Fui andando ao hostal e cheguei perto de 20h15. A caminhada foi tranquila. Pessoas deram informações no início e depois eu cheguei no caminho que tinha feito na vinda e aí já sabia como voltar. Havia suco ou chá de laranja no hostal. Jantei pão com legumes na mesma padaria dos dias anteriores. Despedi-me dos atendentes, de quem já tinha me tornado conhecido, pois era meu último dia ali. Antes de dormir enviei uma mensagem para Luna, contato que Carlota havia me passado em Santa Marta. Na 3.a feira 19/3 fui para Santa Marta. Tomei o café pela manhã no hostal, um prato de arroz misturado com algo que não soube identificar, mas de que gostei. Conversei com um jovem mexicano, que falou que atualmente há poucos jogadores de futebol brasileiros famosos no México, só Neymar, diferente de antigamente, quando havia muitos. Despedi-me de Carlota e dos funcionários do hostal. No caminho até o Terminal El Salitre comi uma arepa em um vendedor diferente. Tendo visto os parques nos mapas e quando passei por fora no dia anterior, saí cedo para poder visitá-los. Inicialmente fui ao Parque dos Namorados, que achei belo 👍, com árvores e lago. Depois passei pelo Parque dos Esportes, que possuía muitos equipamentos esportivos (quadras, campos, pistas) e uma pista para caminhada 👍. Por fim passei pelo Parque Central Simon Bolívar, com muitas áreas variadas (pistas, parquinhos, lagos, área para eventos, área para cachorros, área para acampar etc) 👍. Na entrada um guarda da portaria disse que pela minha apresentação eu não parecia brasileiro, de chinelo, com o pé machucado e com a mochila rasgada 😄. Depois de sair dos parques, fui a um shopping para usar o banheiro e mais à frente fui a outro para comprar 3 baguetes, um para comer de almoço e outros 2 para a viagem. Comprei passagem pela Berlinas, companhia que a Carlota disse preferir para suas viagens. O ônibus saiu de Bogotá por volta de 15h45. Pegamos bastante trânsito na saída. Achei a paisagem bela, após passar pela área urbana, mas logo anoiteceu. A viagem foi tranquila. Os passageiros ajudaram em algumas dúvidas sobre locais, tempo previsto etc. Descemos a serra no escuro durante a noite. Após clarear pela manhã achei as paisagens muito belas novamente 👍. Algumas áreas pareciam savana ou cerrado. Houve vacas e outros animais nas paisagens ao longo do percurso. Comi parte do baguete como café da manhã. Chegamos na 4.a feira 20/3 por volta de 11h. Comi o restante do baguete como almoço. Peguei informações na rodoviária para as próximas viagens e para ir até o centro, onde havia reservado vaga num hostel. Atendentes da rodoviária contra-indicaram ir caminhando ao centro por razões de segurança, mas policiais falaram-me que dava para ir. Resolvi ir e os policiais estavam certos, não houve nenhum problema, apesar de pessoas em situação de rua em partes do caminho. A caminhada durou cerca de 40 minutos até o Believer Hostel, em que fiquei. Juan, o atendente, talvez dono ou gerente, estava aprendendo português e falei algumas palavras para que ele pudesse praticar. Atendeu-me bem. Depois de me acomodar fui passear pela cidade. Visitei igrejas, praças, casas antigas, monumentos, calçadão, praia. Achei a vista da orla muito bela. O pôr do sol pode ser visto a seguir. No hostel conheci Avital (acho que é assim que se escreve), israelense de origem etíope, que tinha aprendido a falar português assistindo a novela “O Clone”. Foi um choque de realidade perceber como eu sou burro 😄, que nunca consegui aprender com fluência nenhuma língua muito diferente de nenhum país em que eu estive. Conversamos sobre sua vida, suas experiências em trabalhos voluntários em outros países e sobre a viagem em si. Conheci também o italiano Davi, que procurava saber se havia pães com farinha integral na América do Sul, dado que queria mudar para cá, mas estava pré-diabético. Ele conversou sobre o assunto por mensagens com Francesco, meu amigo italiano que morava em Fortaleza. Conheci também outro italiano, um canadense, um suíço e dois guias colombianos. Fiz compras no supermercado. Jantei pães com legumes e bananas. Ofereci sanduíche para Avital e atendente, que aceitaram para experimentar. Numa roda de jantar, ofereceram-me maconha (na Colômbia parece liberada, mas não sei se é totalmente legalizada). Na 5.a feira 21/3 fui conhecer as praias na região de El Rodadero e conversar com Luna. Inicialmente comi sanduíches de legumes com bananas no café da manhã. Conversei pela manhã com Stéfano, italiano de Ancona, que conhecia São Paulo, Dracena e Rio de Janeiro. Tinha ido a Cantina na 13 de Maio (famoso local em São Paulo). Depois saí e fui caminhando pela praia até o batalhão do exército, a partir do qual não era permitido passar. Algumas pessoas, provavelmente militares, deram-me informações de como prosseguir. Seguindo o que disseram, fui para a via principal, que tinha uma pista lateral para pedestres e ciclistas, e rumei para El Rodadero. Achei linda a vista lá de cima, pois o caminho era por uma montanha, que se subia e depois descia. Não levei o celular por causa da água do mar e por questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Havia pouca gente no caminho naquela hora, provavelmente por causa do sol e calor. Chegando lá embaixo fui diretamente para a praia e caminhei em direção à casa da Luna pela praia, apreciando a vista. Estava bastante sol e as praias estavam com bastante gente. Almocei pão com banana. Saí para a pista novamente para chegar à casa da Luna. Ela me atendeu muito bem, deu-me muitas informações que se mostraram precisas e importantes referentes ao Parque Tayrona e a Minca. Agradeci e prossegui para conhecer as demais praias do entorno. Tentei, mas não consegui ir pelas pedras de Salguero a Cabo Tortuga. Achei lindas as praias e o mar muito calmo 👍. Tomei banho em Cabo Tortuga e El Rodadero. Havia alguns jet skis e lanchas perto da praia, o que me preocupou um pouco. Tive uma queda no caminho, mas nada sério. Alguns cachorros tentaram me atacar, mas consegui me defender sem problemas. Voltei pelo mesmo caminho de pedestres. Vi o magnífico pôr do sol do alto da trilha, entre o mar e a montanha, com a parte urbana de El Rodadero no meio , No entardecer havia muita gente, acho que alguns retornando, mas a maioria fazendo atividade física. Havia também policiamento. Chegando ao centro de Santa Marta de volta, comprei água, pães, tomate e banana para levar ao Parque Tayrona. Depois fui passear nas ruas iluminadas do centro, preparadas para o movimento noturno. Achei muito bela a decoração e a iluminação 👍. Voltando ao hostel, conheci Renato, brasileiro que morava em Bogotá há 1,5 anos e trabalhava com turismo de passagens aéreas. Conversamos sobre a vida e espiritualidade. Convidei Avital para ser voluntária remotamente na OSC em que eu era voluntário no Brasil, dado seu histórico com trabalhos voluntários. Jantei novamente sanduíches de legumes com bananas. Na 6.a feira 22/3 fui para o Parque Tayrona. Levei 4 litros de água, 6 tomates, 6 bananas e 1,1 kg de pão de forma, pois disseram que lá tudo era muito caro. Comi pães com legumes no café da manhã. Deixei gratuitamente uma parte da minha bagagem no hostel, condicionada à reserva de estadia na volta. Peguei o ônibus para o parque às 7h30 no mercado. Havia uma médica brasiliense no ônibus. O trajeto durou cerca de 1h. Chegando lá descobri que naquele dia começava a temporada alta da semana santa, embora fosse 6.a feira que antecedia o Domingo de Ramos. Isso acarretou que os preços ficaram consideravelmente mais altos ☹️, tanto da entrada quanto do seguro obrigatório por cada dia. Surpreeendeu-me que aceitaram cartão na bilheteria. Fui caminhando por 1h até o ponto de estacionamento dos carros, onde se iniciava a trilha para pedestres. No trajeto encontrei um casal de colombiana e canadense e fomos parte do trecho juntos. Havia alguns macacos 🐒nas árvores ao lado da estrada. Depois de chegar ao estacionamento, caminhei mais cerca de 1h até o camping, onde pretendia dormir. No caminho, algumas belas praias. Cheguei na região dos campings e procurei por Alfredo Bermudez. Ele estava de folga, mas o atendente Sebastian recebeu-me muito bem e aluguei uma rede, que era a forma mais barata de passar a noite. Hava um grupo de meninas colombianas hóspedes saindo, que me explicou como armar a rede, juntamente com o atendente. Um casal de colombianos chegou mais tarde e alugou uma barraca ao lado da tenda em que eu estava. Após acomodado e comer bananas no almoço, saí para explorar a parte à direita de onde eu estava do parque. Achei as vistas e praias espetaculares . O mar era bravo e em várias praias era proibido nadar, com avisos sobre o número de pessoas que haviam se afogado nelas. Junto com espanhóis e ingleses, vi alguns macacos na trilha. Um cachorro 🐕 acompanhou-me em parte das trilhas. No início passei por estas praias. Prosseguindo, um guia deu-me informações de como chegar a algumas praias que eu vi de longe. Segui sua sugestão e depois peguei uma trilha para as praias mais à direita. Acho que era a Praia de Cañaveral. Esta era a vista das montanhas a partir do mirante da última praia em que consegui chegar. E esta era a vista da ponta mais à direita a partir do mesmo mirante. Na volta nadei na Praia La Piscinita, que era muito calma, com mar delicioso. Conversei com um casal de argentinos sobre algumas trilhas que havia pego e que talvez eles fossem fazer no dia seguinte. Eles guardaram minhas roupas enquanto fui nadar. Quando ia pegar a trilha regular para voltar, encontrei Sebastián, que me ensinou um caminho pelas pedras. Muito belo, porém ao fim vi a placa dizendo que não era permitido, mas aí já tinha ido. Jantei pães com legumes. Apareceram alguns gatos para pedir comida 🐈. Fui ainda ver a praia e o céu noturno, que estava lindo , com algumas estrelas e a lua cheia 🌕 iluminando o mar. A noite na rede foi desconfortável, mas consegui dormir alguns períodos, apesar de não ter achado uma posição boa e descer da rede várias vezes para reposicioná-la. No sábado 23/3 acordei cedo para ver o nascer do sol na praia, que era logo em frente. Voltei e comi sanduíches no café da manhã. Um coco caiu na minha frente e comi um pouquinho da sua massa. Depois fui conhecer a parte à esquerda de onde eu estava. Conheci Arenilla, La Piscina, Cabo San Juan e Boca do Saco, Achei as vistas das praias espetaculares , como estas de Cabo San Juan e entorno. Nadei em Arenilla, La Piscina e Cabo San Juan. A de que mais gostei para nadar foi La Piscina. Não precisei tirar a roupa ao passar pela praia nudista. Decidi ir até Pueblito, que sabia estar fechado. Mas achei que gostaria da caminhada na mata e realmente gostei, apesar da longa subida. Achei linda a vegetação e borboletas 👍, gafanhoto enorme, lagartixas e tudo mais que nela vi. No meio da trilha encontrei colombianos que haviam morado no Brasil e me reconheceram como brasileiro pela camisa que eu estava usando (se me recordo era uma camisa festiva do carnaval de Beberibe, município onde fica o povoado em que moro). Eles me deram informações sobre o percurso a seguir. Não fui até a Praia Brava por causa da duração da trilha e do horário, pois já era começo da tarde. Na porta de Pueblito havia um indígena e uma menininha, que foram muito simpáticos e me deram informações sobre o local. Comi uma banana 🍌 que havia levado para o passeio como almoço. Enquanto estava sentado, descansando e contemplando o ambiente, chegou o israelense Amital. Começamos a conversar e depois de algum tempo, descemos juntos a trilha de volta, no meu caso, e de continuação, no caso dele, que vinha da Praia Brava. Conversamos bastante sobre a Amazônia, a situação de Israel, a guerra e um pouco sobre Física e espiritualidade, dado que ele era físico. No fim da tarde fiquei contemplando a Natureza na praia. Quando voltei ao camping, conheci Alfredo Bermudez, dono do camping, de que Luna havia me falado, como sendo uma pessoa “muito boa gente”. Falei para ele das indicações de Carlota e de Luna, que vim a saber que era sua parente (algo como prima ou sobrinha). Jantei sanduíches de legumes. À noite ainda fui ver o mar, a paisagem e o céu noturno na praia, que estava lindo com a lua quase cheia e seu halo no oceano. Havia alguns rapazes também na praia. A noite na rede foi bem melhor do que a anterior, pois consegui achar posições melhores para dormir. O casal de colombianos havia ido embora e eu estava sozinho na área. Houve um pouco de barulho durante a noite, que num primeiro momento me preocupou, mas acabou não se revelando nada que pudesse ameaçar. No domingo 24/3 vi o nascer do sol um pouco nebuloso na praia. Comi sanduíches no café da manhã. Encontrei um coco 🥥 aberto no chão, pedi permissão, tirei bastante massa e comi boa parte no café da manhã. Estava delicioso. Depois fui até a Praia La Piscina e passei boa parte do dia lá. Achei um local em que havia uma árvore com sombra e fiquei sentado admirando a paisagem. Nadei 3 vezes nela e uma vez na Praia Arenilla quando estava voltando. Deixei minhas roupas com um casal de alemães enquanto fui nadar. Na volta, depois de me despedir da paisagem, voltei ao camping, tomei uma ducha, comi os últimos sanduíches e o resto da massa do coco, despedi-me de Alfredo e peguei a trilha de volta. Após chegar ao estacionamento, peguei a estrada para a saída. Neste percurso avistei vários macacos. Quando estava chegando, vi o ônibus para Santa Marta e saí correndo para pegá-lo. Sem perceber, minha toalha caiu. Ela estava amarrada no meu peito para secar. Subi no ônibus, mas logo em seguida vi e pedi para descer. Voltei parte do caminho para procurar. Até pedi permissão para um guarda, que me acompanhou, para passar pela portaria e procurar um pouco, mas não a encontrei. Quando já havia desistido e estava voltando, uma moça me falou que um rapaz tinha pego e me chamado para me entregar e eu não tinha ouvido, pois estava correndo para pegar o ônibus. Fui até ele, chamado Arnold, que a tinha guardado para mim e me devolveu. Agradeci 🙏. A consequência deste pequeno incidente foi ter que esperar algum tempo por um novo ônibus, perder um que estava cheio e pegar outro que também ficou cheio, com pessoas em pé e cachorros dentro. Um casal de espanhóis, inclusive, desceu para esperar pelo próximo. Ao chegar de volta no hostel, descobri que o quarto em que eu havia reservado a cama tinha sido interditado devido à necessidade de dedetização, pelo que entendi. O atendente Juan me propôs dormir no sofá pela metade do preço, dado que várias outras pessoas tinham procurado vaga depois de passarem por outros hostels cheios, visto que era feriado. Agradeci e aceitei 🙏. Ele pareceu constrangido, pediu desculpas, mas eu fiquei muito feliz de não precisar sair para procurar local para ficar. Reencontrei Avital e Renato, qua ainda estavam lá. Conheci seu amigo Alejandro e sua amiga francesa. No entardecer ainda deu tempo de visitar a catedral, após a missa. Havia uma escultura de Jesus montado num cavalo com uma palma na mão, dado que era Domingo de Ramos. O padre achou que eu era italiano. Depois fui dar um passeio na praia. Jantei sanduíches. A noite no sofá foi tranquila, bem melhor do que a primeira noite na rede no camping 😄. Na 2.a feira 25/3 fui para Taganga. Comi sanduíches e vegetais no café da manhã. Depois saí e fui caminhando. Haviam dito para mim que o caminho poderia ser perigoso em termos de segurança, mas achei tranquilo. Passei pelo porto e arredores. Inicialmente houve algumas áreas e comunidades mais pobres, com lixo na rua, mas não houve nenhum tipo de problema. Pedi informações para várias pessoas na área da comunidade, nos trechos seguintes e nas praias e elas foram gentis. O trecho seguinte foi por via sinuosa de pista simples e mão dupla semi expressa, sem acostamento, que atravessava o morro. Este trecho pareceu-me bem mais perigoso, pois poderia acontecer um acidente. Em vários pontos não havia calçadas nem área ampla de escape lateral. Pouco depois do meio do caminho, perto do ponto mais alto havia um mirante, com vista da baía. Achei a vista espetacular . Fiquei lá um bom tempo admirando a paisagem e planejando como ir para as diversas praias pelas trilhas. Não levei o celular por causa da água do mar e por que me haviam falado das questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Descendo por uma escadinha para pedestres, que me permitiu evitar o trecho final da via, cheguei à Praia da Baía de Taganga. Era grande, estava lotada e parecia não muito limpa. Andei por ela, mas não entrei no mar. Fui caminhando pelas trilhas laterais e descendo nas praias que contornavam a baía. A Praia Grande, uma das primeiras, também estava lotada. Creio que fui até Rosita, a última que achei acessível. As praias iam ficando bem menores e com muito menos gente. Fui até a ponta onde havia uma casa e aparentemente acabava a trilha. Achei linda a vista ao longo de todo o caminho e especialmente do mirante no fim. Dava para ver a encosta que ia em direção ao Parque Tayrona. Passou uma embarcação turística, provavelmente de passeio de algumas horas, em que o narrador falava que estavam entrando no parque. Achei delicioso o mar calmo das praias mais perto da ponta. Nadei cerca de 6 vezes, algumas na última, em que fiquei um tempo, e depois uma em cada praia de que gostei na volta. Havia barcos e lanchas passando, mas a rota era um pouco afastada das praias. De qualquer modo, tomei cuidado para não ficar em seu caminho. Nas mais afastadas havia corais e peixinhos no mar 🐠. Havia peixes listrados amarelos e pretos, pretos, azuis, cinzas e verdes. Inclusive havia grupos de pessoas, talvez em excursão por barcos ou lanchas, com equipamentos próprios para observação dos peixes e do ambiente marinho. Retornei pela mesma trilha da ida e cheguei à Praia da Baía por volta de umas 16h. Caminhei por ela e comecei a retornar perto do fim da tarde. Subi pela mesma escada da vinda e novamente parei no mirante para apreciar a vista, desta vez menos tempo. Mas o suficiente para ver o cenário próximo ao pôr do sol. Aí observei um caminho cuja entrada havia visto na vinda, mas que não quis seguir. Vi que ia até uma praia. Continuei voltando para o hostel e passei novamente por aquela entrada. Era o caminho para Playaca. Já era tarde, mas resolvi descer para tentar conhecer a praia. Alguns minutos depois veio um motociclista atrás de mim, provavelmente o segurança, e perguntou rispiamente onde eu estava indo. Levei um susto e disse que estava indo conhecer a praia. Perguntei se era permitido. Ele mudou imediatamente o tom, acho que por perceber que eu era estrangiero, e me disse que sim, poderia prosseguir, sem problemas. Mas chegando lá vi que havia uma tarifa para entrar, então decidi voltar. Retornei, passei por um ateliê de um artista local, que ficava ao ar livre na estrada e que não tinha notado na vinda. Achei muito belas e bem feitas as esculturas 👍, com materiais naturais. Chegando a Santa Marta, ainda dei um passeio na orla durante o pôr do sol. Fui até o fim do trapiche observar a vista do mar, da baía e da cidade a partir de lá. Enquanto observava a vista da Baía de Santa Marta a partir do calçadão, algumas colombianas disseram-me que me haviam visto no mirante do caminho de Taganga. Perguntaram e conversamos um pouco sobre minha viagem. Comprei pão e água. Jantei sanduíches, conversando com Davi, que estava tentando fazer uma pizza, mas que tinha tido problemas com a pesagem das leveduras, por conta da balança de precisão que tinha parado de funcionar. Ele comentou como sentia fome, mesmo depois do jantar, talvez por causas emocionais. Dormi no sofá novamente. A noite foi tranquila. Na 3.a feira 26/3 fui para Minca conhecer as montanhas. Comi sanduíches no café da manhã. Despedi-me de Avital, Renato, Alejandro, Juan e Ivan. Peguei o ônibus também nas proximidades do mercado por volta de 7h30. Chegamos por volta de 8h45. Fiquei hospedado no Hostal Coco Bomgo, que havia sido indicado por Amital quando nos encontramos no Parque Tayrona. Após me acomodar, explorar os vários ambientes do hostal, saí para conhecer o local. Havia descoberto que era possível fazer um circuito e foi o que fiz. Passei por Oido del Mundo, onde havia 3 cachoeiras pequenas de que muito gostei . Algumas simulavam hidromassagem. O acesso foi gratuito. Depois de desfrutar um pouco do ambiente, continuei o percurso. Não entrei em outras cachoeiras pagas. Peguei algumas mangas no chão ao longo do caminho, com o consentimento dos locais. Alguns quilômetros acima vi uma moça consultando um mapa e perguntei para ela se eu estava no caminho certo e quanto faltava. Ela era viajante também, consultou o celular e me mostrou um panorama da região. Perguntei se ela gostaria que fizéssemos a subida juntos e ela disse que sim. Ela era holandesa e se chamava Dunca. Fomos conversando sobre nossas viagens, América do Sul, Europa, profissões e outros temas variados. Subimos juntos por umas 2h. Paramos para apreciar a paisagem em alguns locais. Eis uma das vistas, com a bandeira colombiana. Ela tinha bom preparo físico e caminhava muito bem. Ao término, chegamos a um mirante e ficamos lá cerca de meia hora, admirando a paisagem. Eu aproveitei e comi bananas no almoço. Tirei algumas fotos dela com a paisagem de fundo usando o celular dela. Tirei algumas fotos com meu celular também. Achei a paisagem espetacular, mas creio que as fotos ficaram prejudicadas pela nebulosidade e pela qualidade do fotógrafo 😄, mas no local dava para ver floresta, serra e lá longe, litoral, mar e cidade. Depois da contemplação e do descanso, nós nos despedimos, pois ela pretendia voltar pelo mesmo caminho e eu pretendia seguir o circuito até o fim. Outra foto do caminho foi esta. Surpreendi-me como cheguei ao entroncamento da descida rapidamente, então resolvi pegar o caminho oposto da bifurcação para El Campano e explorar a subida por outro ramo. Andei cerca de 1h30 neste ramo, entre ida e volta. Achei as paisagens belas também. Já estava chegando o fim da tarde e resolvi voltar descendo o ramo final. Encontrei um homem também descendo a pé e conversamos um pouco. Ele perdeu o sapato por algumas vezes, acabou ficando para trás, mas depois me alcançou de novo. Ao longo do caminho vi pássaros diferentes 🐦, amarelos e pretos, vermelhos etc, novamente cachorros hostilizaram-me, muitas pessoas deram informações e na volta algumas me ofereceram carona para descer, que eu educadamente recusei, pois desejava apreciar a paisagem com calma. Durante o fim da decida ocorreu o pôr do sol, que me pareceu lindo. Voltando ao hostal, tomei ainda um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Comprei e jantei batata e milho cozidos e tomate e cebola crus, acrescidos de manga e banana. Conversei à noite com argentinas que estavam no hostal e ficaram no mesmo quarto. Eram estudantes universitárias em Riohacha, que narraram ser um local um pouco perigoso. Já tinham tido um colega morto por causa de reação à roubo de celular. A noite foi tranquila. Na 4.a feira 27/3 inicialmente tomei um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Conversei com Nadine, uma alemã que estava contemplando a paisagem do ambiente bucólico do quintal do hostal. No café da manhã comi os mesmos vegetais do jantar anterior, experimentei o legítimo café colombiano 👍 oferecido gratuitamente pelo hostal e tomei água de batata resultante do cozido do dia anterior. Depois saí e fui a Las Piedras, uma parte do rio em que havia pequenas quedas de água em meio a muitas pedras. Alguns colombianos de um grupo deram-me informações sobre o local, incluindo até onde chegava o nível da água na época de chuvas, quase cobrindo tudo. Entrei em vários pontos, inclusive alguns em que havia corredeiras. Nadei também no poço. Achei uma delícia 👍. Depois resolvi explorar uma trilha que havia na lateral e caminhei cerca de 1h30, entre ida e volta. A trilha acabou indo para a serra, com uma vegetação preservada de que muito gostei. Havia uma árvore com cacaus verdes e outros amarelos. Passei perto de algumas pequenas casas provavelmente de moradores locais. Os pontos de vistas, principalmente perto do ponto final de onde resolvi voltar, pareceram-me muito belos 👍. Acho que deu para ver em versão reduzida a mesma vista do dia anterior. Depois de lá fui novamente a Oido de Mondo. Vi um tucano no caminho. Esta é uma de suas cachoeiras. Reencontrei um belga que tinha conhecido anteriormente na viagem. Uma mulher me ofereceu ajuda na descida. Fiquei lá bastante tempo, aproveitando a água nas costas que caía das cascatas e contemplando a paisagem. Saindo de lá, já no meio da tarde, resolvi ir a Finca La Candelária. No caminho havia paisagens rurais com gado, depois bela vegetação preservada de serra e muitos pássaros 👍. Havia vários pontos em que se podia contemplar a vista da cidade, montanhas, mata e litoral. A subida, principalmente no fim, foi íngreme. Demorei cerca de 1h e consegui chegar lá em cima perto do pôr do sol. Na entrada encontrei Nadine, que esperava por um mototáxi para descer. Era uma área comercial privada, mas me permitiram entrar para apreciar a vista a partir do terraço. Esta era a vista de lá. A atendente ou dona ofereceu-me mangas 🥭, após eu perguntar se poderia pegar as que estavam no chão ao longo do caminho. Eu agradeci, mas recusei e preferi pegar as do caminho. Após ficar algum tempo apreciando, decidi voltar para chegar antes que escurecesse. Vi várias imagens do pôr do sol na descida, sendo uma delas esta. Chegando de volta, já estava escuro, mas eu ainda fui tomar um banho de cascata no rio do hostal. Saí para dar um passeio noturno na vila, em que havia uma capela iluminada e enfeitada para a Semana Santa. Durante o dia já tinha passado lá e visto o quadro de Jesus na cor laranja. No hostel conversei com uma turca. Jantei o mesmo do café da manhã, sem tomar café e acrescido de um pouco de manga, dado que a maioria estava podre. Durante o jantar conversei com a australiana Emily sobre a viagem e a vida em geral. Sem saber, ofereci uma manga que não estava boa para ela. Ela experimentou e verificou que não estava boa. Ela me ofereceu abacaxi 🍍, que estava bom e comi. As argentinas haviam ido embora e haviam chegado franceses, que colocaram o ar condicionado muito forte para meu gosto. Precisei usar blusa de frio para dormir. Na 5.a feira 28/3 fui para Barranquilla. Inicialmente comi batata, milho, tomate e cebola no café da manhã. Novamente tomei o café colombiano. Acho que incomodei um pouco a francesa, que ainda dormia, quando precisei acender brevemente a luz. Saí e fui pegar uma van para Santa Marta. Enquanto esperava comeversei com uma australiana sobre a viagem. Desci em Buena Vista, ponto mais próximo da rodoviária. Caminhei cerca de meia hora e peguei um micro-ônibus para Barranquilla. A viagem durou cerca de 3h. Achei bela a paisagem, com mar de um lado e rio ou lagoa de outro, além da vegetação. Havia bastante trânsito na estrada durante um bom trecho de saída da cidade, provavelmente devido ao feriado da Semana Santa. Cheguei por volta de 12h. Desci em Molinos e um rapaz e um motociclista que estavam no ponto deram-me informações de como chegar lá. Decidi ir caminhando até El Prado, onde ficava a Casa Aluna, em que já tinha feito reserva através do Booking. A caminhada foi tranquila. Almocei bananas, que comprei no início do caminho. Achei a cidade muito bonita 👍. No caminho passei pelo monumento “Os Namorados”. Cheguei lá por volta de 14h. Acomodei-me, conheci e conversei com o fluminense Elton, que trabalhava com jornalismo e viajava pelo mundo. Ele me falou para não deixar a porta do quarto aberta por causa dos gatos e para fechar a bagagem, por causa de formigas e baratas 😄. Deu-me também informações sobre os arredores. Depois saí para dar uma passeio na cidade. Fui em direção ao Malecón, um calçadão ao lado do rio. Caminhando ao longo dele, visitei vários pontos. Passei primeiramente pela estátua da Shakira. Ao longo do rio havia várias paisagens como esta, algumas com garças e pássaros. Fui depois conhecer o monumento “O Tubarão”, em homenagem ao Júnior Barranquilla. Achei bastante interessante toda a exposição no entorno e fiquei sabendo que a escola brasileira foi relevante para a evolução do futebol em Barranquilla, com a participação de Heleno Nunes. Ao lado, havia esta ponte levadiça. Depois, voltando para o outro lado do calçadão, passei pelo Monumento ao Caiman e pelo Palácio de Cristal. No fim do calçadão no outro sentido, parei para conversar com 2 colombianos, perguntando sobre como ir andando ao centro no dia seguinte e se era seguro. Perto do pôr do sol voltei para o hostel. Ainda saí à noite para dar uma volta nos arredores em El Prado e conheci a igreja da pracinha ao lado, que estava enfeitada para a Semana Santa. Achei bela sua iluminação e decoração. Conversei à noite com Elton sobre seus trabalhos de rock e jazz para A Folha, suas viagens pela África, incluindo a Etiópia, pelo mundo e sobre a viagem na Colômbia, sobre veganismo, dado que ele também tinha alimentação vegana, e sobre seu estilo de vida. Jantei batata, tomate, pepino, bananas e chocolate. Ele narrou que uma pasta de amendoim que tinha deixado na geladeira havia sumido. Na 6.a feira 29/3 passeei mais um pouco por Barranquilla e à tarde fui para Cartagena. Comi legumes e tomei água no café da manhã. Depois fui para a região central caminhando. O caminho foi tranqullo. Na parte final houve um amplo trecho deserto. Fui conhecer a Ventana Al Mundo. Após me informar com guardas do local sobre a segurança de ir visitar alguns pontos, optei por ir ao Parque Ecológico, que disseram que era por um caminho seguro. Só pude ver da porta, pois como estava de chinelos, não pude entrar. Eis uma foto da entrada. Voltei para o hostel por um caminho cujo fim era o Malecón. Ainda apreciei um pouco mais a vista do Malecón. Cheguei ao hostel, almocei, arrumei minha mochila, despedi-me de Elton e fui até o ponto em que havia chegado para pegar o ônibus para Cartagena. Até chegar à Avenida Morillo, por onde tinha vindo, propositalmente fiz um caminho levemente diferente, o que me permitiu conhecer vários monumentos, praças e outras edificações de interesse 👍. Já perto da avenida, passei pela catedral, pela Praça da Paz e depois conheci um templo da Igreja Universal ali perto. Estranhei o fato de não haver aquele candelabro característico. Acho que havia jogo do Júnior, então em boa parte do caminho havia torcedores com sua camisa se reunindo para a partida. Cheguei no ponto para pegar o ônibus por volta de 15h. Descobri que não havia micro-ônibus, só ônibus normais. Eu quase já não tinha dinheiro em espécie e quase não tive dinheiro para a passagem, dado que não aceitavam cartão. Sem eu pedir, deram-me 5 mil pesos de desconto, o que me fez conseguir pagar com o dinheiro que ainda tinha. Achei belas as paisagens de vegetação vistas da estrada 👍. Perto da chegada havia muito lixo. Cheguei em Cartagena por volta de 17h15. A rodoviária ficava um pouco longe do centro, uns 15 km. Como já estava perto de escurecer, achei melhor pegar um ônibus local. O dinheiro deu exatamente para pagar a passagem. Sobrariam 100 pesos, o equivalente a uns 13 centavos de real, mas como não tinham troco, gastei todo o resto do dinheiro em espécie com ela. O ônibus deixou-me perto da Cidade Murada. Achei lindo o centro histórico no entardecer . De lá fui caminhando até o hostel. Chegando, disseram que aceitavam cartão, com um pequeno acréscimo (creio que eram 5%). Como a tarifa de saque era fixa e muito maior, então decidi pagar com cartão. A atendente argentina Flávia recebeu-me e me explicou tudo sobre o hostel e a área. Depois de me acomodar fui ao supermercado fazer compras para o jantar e as demais refeições. Jantei legumes, água e chocolate 🍫. No sábado 30/3 fui visitar a cidade murada e o centro histórico. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e dei um passeio pelo Parque Centenário, que ficava antes da cidade. Também antes da entrada havia as estátuas dos Pegasus. E esta era uma imagem da baía que ficava em frente aos Pegasus, com o Centro de Convenções ao lado, onde aparentemente na parte externa ocorreria à noite um evento musical para a juventude, semelhante a uma rave. Dentro da cidade havia muitos monumentos, estátuas, esculturas, igrejas, museus, construções históricas preservadas, praças, lojas de produtos típicos, galerias, grafites, apresentações artísticas, exposições de quadros e outras atrações culturais. Achei tudo muito belo. Como estava na Semana Santa, creio que havia uma programação especial, principalmente no fim dos dias, dado que o calor era grande quando o sol estava no alto. Logo perto da entrada havia esta estátua de uma indígena. Houve muito sol e vento ao longo do dia. Esta era a foto da vista para o outro lado, a partir de uma construção elevada de dentro da cidade murada. Esta era a Praça Bolívar, uma das centrais, onde havia chafariz, muitos espetáculos de dança e música, além de enorme diversidade e quantidade de pessoas. Esta era um escultura do Botero que havia em um outro ponto. Visitei algumas galerias, exposições de arte e de itens históricos. Visitei exposição na 1.a Casa de Bolívar, onde havia o manifesto de Simon Bolívar. Perto de 13h, entrei num supermercado, comprei um pacote de pão integral e o comi como almoço, para aproveitar o tempo visitando a cidade. Ao longo do dia visitei San Diego e La Matuna nos arredores. Mais tarde visitei o Museu do Ouro Zenu, onde encontrei alguns brasileiros. No meio da tarde parei para descansar e assistir exibições folclóricas na Praça Bolívar. Um catador aparentemente implicou comigo à tarde e à noite 😮, o que surpreendeu até quem estava ao redor. Eu me afastei para evitar qualquer problema. Esta era a vista interna da grandiosa catedral. Depois de sair da cidade fui conhecer Getsemani, que tinha muitas ruas enfeitadas e algumas construções históricas. Esta foi a vista do pôr do sol a partir da terraza municipal, uma espécie de parque linear ao lado da baía. Ainda saí à noite para ver a cidade iluminada e aproveitei para passar na catedral novamente, ver a vigília pascal, ver um concerto e alguns espetáculos. Havia um festival de doces na área central de entrada da cidade murada. Estas duas fotos são da vista noturna da cidade murada. Ainda comprei pacotes estilizados de café Juan Valdez para trazer de presente. Achei um supermercado que estava fazendo uma promoção e consegui um razoável desconto. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. No domingo 31/3 fui conhecer as praias de Cartagena. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui conhecer o Castelo de San Felipe e Barajas. Não entrei, somente olhei por fora. De lá fui ao Convento de La Popa para tentar apreciar a vista. Quando estava subindo o morro, um policial me disse que não poderia subir a pé. Falou que era por causa da criminalidade, por razões de segurança, por risco de assalto ou violência. Voltei e passei pelo Monumento Las Botas Viejas, que achei interessante. Fui conhecer então o calçadão e o terminal de Manga. Achei muito bela a vista e muito agradável a caminhada 👍, apesar do forte sol. De lá fui para o Forte San Sebastián del Pastelillo. Embora bem menor e num estado de conservação inferior, achei-o interessante. Devido a sua posição estratégica, permitia belas vistas👍. Saindo de lá fui conhecer Bocagrande e Castillo Grande. No caminho, a vista era esta. Já perto da praia, novamente passei num supermercado, comprei um pacote de pão integral 🍞 e o comi como almoço, para aproveitar o tempo nas praias. Achei as paisagens e as praias belas. Havia muita gente, pois era domingo. Com todo aquele sol e calor, veio uma sensação de cansaço. Por isso parei na sombra em alguns locais e fiquei contemplando a paisagem. Tomei alguns banhos de mar e depois voltei para a mesma ou outra sombra. Quando o sol já havia baixado um pouco, por volta de umas 15h, prossegui para dar a volta completa na península. Pouco após a virada estava havendo um jogo de beisebol no campo local. Havia também uma grande lagoa. A vista da baía, do outro lado das praias, era esta. E um pouco mais à frente. Achei muito bela a vista de todo o entorno da baía. Já voltando à avenida principal passei pela base naval, que achei enorme. Depois fui para a Cidade Murada e ainda pude apreciar espetáculos de música e dança na Praça Bolívar. No fim da tarde fui novamente apreciar o pôr do sol no mesmo parque do dia anterior. Voltei para o hostel, mas ainda saí à noite para dar um passeio na Cidade Murada. Assisti um pouco um espetáculo de música clássica e depois fiquei um bom tempo assistindo uma apresentação de música caribenha regional. Gostei de ambos, especialmente do último, numa área aberta de uma praça. Saindo de lá despedi-me da imagem noturna. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. Na 2.a feira 01/04 despedi-me de Cartagena voltando às praias. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui para a Praia de Bocagrande, para ficar apreciando a paisagem e nadar um pouco. Havia menos gente do que no domingo, mas ainda assim achei as praias cheias. Fiquei na areia da praia aproveitando a sombra dos altos prédios. Quando tirei minha camisa e calça, ficando só de sunga, muitos vendedores passaram a oferecer produtos. Acho que minha aparência me denunciou como turista 😄. Tomei 3 banhos de mar. Achei o mar raso na área permitida. Salva-vidas, alguns de jet ski, avisaram onde não se podia nadar. Em alguns locais havia um cordão de boias indicando. Fora desta área havia jet skis e lanchas de particulares, o que acho perigoso para nado. Depois de aproveitar a manhã e me despedir das praias, voltei para o hostel para me preparar para partir. Almocei a mesma mistura de vários vegetais. Despedi-me de todos, que me trataram tão bem. Fui andando ao aeroporto. No caminho, passei por um supermercado e comprei algumas barras de chocolate, que me pareceu ter preço inferior ao cobrado no Brasil. Comprei também pão para comer na longa viagem, dadas as conexões. A caminhada foi tranquila. Por alguma razão, trocaram meu assento de janela para corredor. Viajei ao lado de manauaras, com quem conversei um pouco. Fiz conexão em Bogotá, que tinha temperatura bem mais baixa. Cheguei em Manaus já na 3.a feira, 02/04, perto de 2h da manhã. Vim ao lado de outro casal de manauaras. Havia muitos brasileiros vindos de Bogotá, sendo que alguns ainda iriam pegar conexão para Boa Vista. Perguntei a eles sobre a crise dos venezuelanos e dos indígenas em Roraima e eles narraram como a situação de ambos estava difícil. Eles falaram também da viagem pela Colômbia e de outras viagens que haviam feito. Após desembarcar fui procurar por Marcos, a quem havia enviado mensagem quando estava no aeroporto da Colômbia, para pegar de volta meu protetor solar e meu creme dental. Ele guardou direitinho. Agradeci muito. Achei o ar condicionado do aeroporto forte. Depois descobri que eu tinha direito a usar a Sala VIP gratuitamente (2 vezes por ano). Entrei então e jantei bastante, o suficiente para cobrir o jantar, o café da manhã e o almoço 😄. Achei a comida muito boa 😋. Só fiquei com medo de algum problema no voo, dado que o estômago ficou muito cheio. Mas até a decolagem, deu para fazer boa parte da digestão e não houve problemas. O voo para Fortaleza foi tranquilo. Saiu por volta de 9h e chegou por volta de 13h25. De lá fui caminhando até a nova linha de metrô, com operação gratuita, Desci perto da Aldeota, deixei um pacote de café de presente na portaria do prédio de meus ex-vizinhos, fui caminhando até o local para pegar o ônibus, peguei o das 17h ou semelhante, cheguei em Morro Branco perto de 20h e em casa uns 20 minutos depois.
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Fala galera, como costumo pesquisar por este fórum sempre que viajo pra fora, deixo aqui meu relato que pode ajudar algumas pessoas também que estejam planejando roteiro. Voltei ontem de uma viagem de 12 dias pela Colômbia, que fiz com minha irmã. Esta foi a segunda vez que fui ao país, a primeira foi em 2016, então sabia um pouco o que gostaria de fazer de passeios. Vamos lá com alguns tópicos importantes: 1) O QUE PRECISA PRA ENTRAR NA COLOMBIA? - CIVP: Certificado internacional de vacinação para febre amarela (após tomar a vacina, você solicita a emissão online do certificado no site ‘Tirar o Certificado Internacional de Vacinação — Português (Brasil) (www.gov.br)’. Lembrando do prazo de até 10 dias úteis para emissão; o meu foi mais rápido, porém melhor não fazer tão em cima da hora. Nesta viagem não me pediram pra apresentar, mas não corram risco. - Certificado Nacional de Vacinação Covid-19: baixa o app do Conecte-SUS e você emite lá na mesma hora, uma vez que suas vacinas estejam registradas no sistema (são lançadas pela unidade onde você se vacinou). Era necessário duas doses de vacina; reforços não eram obrigatórios. Precisei apresentar ao chegar em Bogotá. - Check-Mig: baixa o app ou entra no site para preencher o Check Mig, 72h a até 1 hora antes da viagem. É teoricamente um serviço pra agilizar as coisas da migração, basicamente você preenche seus dados, passaporte, voo que você vai entrar, companhia áerea. Tem que preencher na entrada e na saída do país. Me pediram na entrada, no check in da Avianca. Na saída ninguém me pediu. 2) QUE MOEDA LEVAR? Na minha opinião, depende se você ficará alguns dias por Bogotá ou não. Caso vá ficar em Bogotá, dá pra levar reais e trocar para peso colombiano (COP) por lá. A Casa de Cambios Vancouver divulga no seu site os valores para cotação (‘link: Casa de Cambios en Bogota Cambios Vancouver Cambio de Divisas - Cambios Vancouver’). Quando fui em 2016 eu fiz cambio por ela. No entanto, desta vez Bogotá foi apenas escala, meu primeiro destino era Cartagena, então adotei uma estratégia diferente, que vou falar logo mais. Mas voltando um pouco ao câmbio em Cartagena, pelo que andei observando pela Ciudad Amurallada e Getsemaní (os principais bairros para turismo em Cartagena, que correspondem à cidade antiga), as casas de câmbio por lá espalhadas são bem ‘informais’ por assim dizer; não divulgam os valores de cambio em sua entrada, enfim, você tem que sair entrando e perguntando. Não acho que o cambio para real seja favorável nesta informalidade (e pode ser que nem seja disponível em algumas casas); neste caso quem for levar moeda em espécie e for direto pra Cartagena sem possibilidade de fazer câmbio em Bogotá, acho que é mais seguro levar dólares. Bom, mas o que eu fiz? (e acho que valeu muito a pena!): eu tinha apenas 92 dolares de uma outra viagem que sobrou, resolvi viajar apenas com eles e mais uma quantia em reais por segurança (que não usei). Fiz uma conta multi-moedas Wise (valeu muito a pena, motivo: aproveitei alguns momentos que o dólar caia e carreguei dólares americanos na conta – já que não tem COP disponível ainda como moeda pra carregar. Aproveitei o fato que utilizando um convite para criar conta Wise, a primeira transferência é sem taxas para um valor até 3000 mil reais (no valor correspondente na moeda que você quiser, no caso coloquei esse valor em dolar). Além disso, você recebe um cartão de débito físico Wise (que pode usar para fazer saques em ATM inclusive) com a vantagem de ser sem custos para emiti-lo (diferente da Nomad, outra conta que criei para levar dólares, porem não me liguei que para receber o cartão físico teria que transferir pelo menos 1000 dolares ao longo de 6 meses, caso contrario teria que pagar uns 20 dolares para receber cartão físico no Brasil. Conclusão: preferi não pagar e no caso do Nomad usei apenas o cartão virtual que coloquei na Apple Wallet). Resolvi fazer os dois porque o Wise é bandeira Visa e o Nomad bandeira Mastercard, mas ambos foram bem aceitos nos estabelecimentos (bares, restaurantes, supermercados, hotéis). Estas contas internacionais multi-moedas são uma forma de economizar no câmbio usando cartões, pois lembrando que com um cartão de crédito comum emitido no Brasil você paga um IOF de 6,38% sobre os gastos em moeda internacional, além da taxa de conversão de moeda que alguns bancos cobram (spread), além disso você nem sabe o câmbio real oficial, pois será o do dia do fechamento da fatura (e sabemos como o dólar varia diariamente em nosso país). Em suma, cartão de crédito comum emitido no Brasil geralmente não é uma boa opção, melhor deixar na carteira como uma opção de EMERGÊNCIA. Mas vale a pena sacar nestas contas? e as taxas??? Então, no meu caso valeu, fiz isso com o meu cartão Wise (o qual eu tinha um cartão físico). Explico porquê: o Wise permite que você saque no mês um valor de até 1400 reais sem cobrar taxa sobre o valor sacado (cobra se não me engano 1,75% para valores acima de 1400 no mês). E você pode sacar até 2 vezes sem ter taxa de saque no Wise. Repito: no Wise, porque os caixas ATM cada qual tem sua política de taxas. Mas o que eu descobri que foi uma descoberta MARA hehe: os caixas eletrônicos DAVIVIENDA permitem fazer saques de até 400.000 COP SEM TAXA ALGUMA! O único chato é que o máximo por operação que eles permitem sacar é justamente 400.000 COP; então na verdade saque o correspondente a esse valor duas vezes no meu cartão e minha irmã sacou duas vezes no cartão dela; usamos esse dinheiro para pagar alguns passeios, compra de souvernir, enfim, algumas coisas que julgamos que seria mais difícil aceitarem cartão para compra. Mas para quem quiser sacar um valor maior de uma vez, existem os caixas eletrônicos SERVIBANCA (uns verdes) que você pode sacar até 2.000.000 COP por vez (eu fiz uma simulação de 1.000.000 COP e a taxa que ia pagar era 18.000 COP). Acho que esses são os melhores ATM para sacar, a depender da sua estratégia. Quem não tem Wise e quiser usar meu Link para fazer a conta, para primeira transferência de até 3.000,00 BR sem taxas, segue o link: https://wise.com/invite/iwh/maximilianowilliamd Segue também o link para fazer Nomad: https://nomad.onelink.me/wIQT/ConviteNomad Use o código LAG94TEDX5 e abra sua conta até 30/11/22 para ganhar 100% de desconto na taxa de serviço em seu primeiro câmbio pelo app! 3) E agora vamos aos dias propriamente ditos e os gastos que tive: DÍA 1: Fui de Avianca até Cartagena, com conexão em Bogotá. Como a Avianca é parceira da Gol, comprei as passagens com milhas Smiles (lembrando que a Avianca dá direito a bagagem despachada nesse tipo de emissão). Vôo saiu de Guarulhos às 7:45. Chegando no aeroporto de Bogotá, troquei 40 dólares no aeroporto a 4650 = 186.000 COP (OBS: não trocar logo no primeiro cambio que aparece no aeroporto (ainda na área só para quem acabou de desembarcar), melhor trocar assim que você atravessa a saída para a área geral onde ta todo mundo (foi onde peguei a cotação acima para dólar, e para real estava 800). Subi um lance de escadas e achei uma banca onde carreguei um Chip claro da colombia que um amigo havia me dado, para ter 10 GB de internet e me saiu 21.000 COP (só aceitava pagamento em dinheiro para carregar o chip). Parti então para o embarque doméstico Avianca, depois do X Ray, passei na sala Vip El Dorado para fazer um lanche (acessei por LoungeKey) e então parti pra Cartagena. Em Cartagena, fiz um saque de 400.000 COP no ATM Davivienda perto do aeporto (uns 50 m, do lado de fora, só colocar no google maps), peguei um Uber até Getsemaní (21.000 COP), deixamos malas no hostel (Balcones de Venecia; peguei pelo Booking, mas não contava que para pagar no cartão de crédito me cobrariam 5% mais) e fomos andar pela Ciudad Amurallada sem rumo; até que fomos pegar o pôr do sol no Café Del Mar (na verdade ficamos do lado de fora pq tinha uma fila enorme pra entrar hehehe, mas valeu a pena, é bem bonito). Outros gastos: Cerveja club colombia 5mil na rua hehe; lanche no La esquina del pan de bono 19.500 (delícia além de ser bem econômico, peçam a bebida Milo e uns pasteles de carne) Pizza em getsemaní 30 mil pesos (tamanho grande). Bar/balada Alquímico 50.000 COP por pessoa para entrar em direito a um drink: não valeu a pena, tava cheio para o tamanho do ambinete, não nos deixaram acessar o último piso (terraza) porque já estava cheio lá teoricamente, e o drink não era bom haha. La Torre Del Reloj Cafe del Mar DIA 2 Andamos pelo Getsemani, é um bairro super colorido, a Calle San Juan #25-122 é super bonita, com muita arte, lugar para tirar varias fotos. É la tb onde fica o Café del Mural, que não chegamos a ir, porém uma amiga foi e gostou. Almoço rústico gastro bar: 44mil (o menu do dia era bem barato, 15mil COP por pessoa, comida achamos boazinha para o preço e o ambiente é bom). Chapéu em getsemani: compramos um a 25mil COP depois de negociar, porque era 40mil (óbvio não valia esse preço). Chegaram a nos cobrar 100.000 COP num chapéu (será que acha que somos tão idiotas assim?). O assédio aos turistas é foda em Cartagena, enfim, tudo tem que se baixar os preços se for nas ruas. Depois fomos para o Shopping La Serrezuela que fica em uma das entradas da Ciudad Amurallada. Ele é bem bonito, foi construída numa antiga Plaza de Toros, mantendo sua arquitetura (vale a visita só por ela). Tem um espetáculo de aguas nesta parte também. Lá entramos no Juan Valdez e pegamos uma bebida gelada a base de café 10mil COP (delicia, tipo um Starbucks melhorado hehe). Também existe uma unidade do Andres Carne de Res neste shopping, a quem possa interessar, mas não entramos. À noite jantamos na Ciudad Amurallada no Capitan submarino Gastrobar: 97mil (pedimos 1 ceviche, 1 arroz de frutos do mar, refri e agua). Depois no caminho de volta para o hostel em Getsemani, paramos no bar Karaoke Live lula pub, bem legal haha Ruas do bairro Getsemani Calle San Juan em Getsemani DIA 3 Pegamos um Uber 12mil COP até o serviço de vans da Marsol, que nos levaria até Santa Marta. As passagens para Santa Marta de van marsol eu havia comprado antecipadamente pelo site do Juan Ballena a 18 dolares por pessoa, mas dá para comprar na hora também (peço desculpas que não consultei na hora, mas um amigo me falou que comprou a 90.000 COP). A viagem de van dura umas 04:30, tem uma parada em Barranquilla. Chegamos em Santa Marta de 12:40 mais ou menos, ainda não era hora de check in mas pudemos deixar as malas no hotel Masaya Santa Marta (Recomendo! Bonito, piscinas legais, restaurante também bacana (não é caro), o café da manhã também excelente, e a localização é boa no centro de Santa Marta). Almoçamos no parque de los novios (25mil COP menu do dia com sopa de entrada, prato com peixe inteiro e limonada). Tem muitos bares e restaurantes nesta região, da para encontrar opções desde 15mil COP, mas também há restaurantes mais caros como o Donde Chucho Gourmet). Vai da sua vibe. Voltamos ao Masaya Santa marta, aproveitamos um pouco o hotel, e a noite fomos dar uma volta na baía de santa marta e passamos no Centro Artesanal Cultural onde compramos algumas lembrancinhas. É um ótimo lugar pra comprar artesanato local. Jantamos na friends cevicheria 46.200 COP, não estávamos com muita fome, pegamos apenas um ceviche, uma porção de patacones extra e gaseosas. DIA 4 Na real nossa ida para Santa Marta tinha objetivo de irmos de barco ao Cabo San Juan no Parque Tayrona (saindo da praia de Taganga de barco). Porém, já no uber para santa marta fomos avisados que o Parque Tayrona estava fechado... há 2 periodos no ano que ele fecha por alguns dias, então não façam como nós, e vejam no site do parque antes hhahaha. Tivemos então que mudar de planos, o uber nos sugeriu um passeio até o povoado de Minca. E foi o que fizemos, fomos na agência Magic Tour Colombia que fica perto do hotel e compramos passeio Full day para Minca, que custava 150.000 COP por pessoa, e incluía transporte, guias e almoço. Foi um passeio bacana, começa com uma trilha de uns 40 min até uma cachoeira, onde ficamos por um tempo tomando banho. Depois voltamos e vamos até uma fazenda de café local, onde ensinam os passos da produção de café, com degustação. Após isso, vamos a uma casa de arvore Jungle Joe onde almoçamos (bem gostoso), ficamos um tempo descansando no local e depois falam sobre o processo de produção de cacau com degustação de um ótimo chocolate quente. O passeio sai as 9h de Santa Marta e voltamos umas 17:30. Jantar no próprio masaya mesmo (77mil COP -> pedi um prato e um drink Masaya Experience, e minha irma uma hamnburguesa). Á noite aproveitei para fazer o check in e já pagar a Taxa turística e fila de embarque rápida da wingo para San Andres. Lembrando que esta Taxa turística é obrigatória para entrar em San Andres (precisa guardar, pois na saída tem que entregar), custou 122.000 COP por pessoa (pode comprar no próprio aeroporto, mas eu comprei direto no site da Wingo no momnto do check in). DIA 5 Gastos medicamentos rinite 57mil pesos. Pois é, depois de toda a poeirada no passeio de Minca, a rinite alérgica nos bateu. Retorno para Cartagena de van da Marsol. Pegamos um taxi por 10mil COP do Masaya até o embarque da Marsol em Santa Marta, não é longe. Vi na hora que se fosse pra comprar na hora, tava tendo promoção de passagem por 60mil COP. Em Cartagena, fizemos Check In no Soy Local Insignia, também no Getsemani, e novamente almoçamos no rústico Gastrobar 65mil COP. O Soy Local Insignia tem um ambiente bonito e também boa localização, o porém é que nosso quarto dava exatamente de frente ao Café Havana, então passamos a noite escutando salsa hahaha. Muito barulho. Andamos novamente em direção à Ciudad Amurallada, paramos num local chamado El Exitaso que é tipo um baratão, mas lá também vendo artesanato e com ctz a preços melhores que no coração da ciudad amurallada. Passamos também no supermercado Exitos onde compramos café juan Valdez a preços muito melhores que na área turística de fato. Fizemos lanche novamente no La esquina del pandebono e voltamos ao hotel Soy Local Insignia. Porém, tive alguma intoxicação alimentar, que me deixou enjoado à noite inteira e no dia resultou em diarréia. Não sei exatamente de que foi, se foi do almoço talvez. Torre del Reloj à noite Ruas animadas em Getsemani La Serrezuela - Antigua plaza de toros DIA 6 Pegamos um Uber 20mil COP para aeroporto de Cartagena. Nosso voo para San Andres seria as 9:30. Chegando em San Andres, pegamos um Táxi a 20mil COP pra avenida columbia punta hansa, onde ficava o flat que reservamos no Booking num local chamado Villa San Miguel. Particularmente gostamos, pela ótima localização, tinha agua mora no chuveiro, o flat era bem equipado de itens domésticos para fazer nosso café da manhã, ar condicionado, cama e sofá. Minha irmã pegou o menu de almoço no mr panino: 30mil COP. Eu ainda tava meio enjoado, peguei só a limonada a 10mil COP. Fizemos algumas compras no Mercado Mr Ahorro que é bem perto da Villa San Miguel. À noite, peguei uma quesadilla no Taqueria criminal na orla do sprat Bright (praia principal) a 32mil cop. DIA 7 Choveu bastante pela manhã, mas assim que passou, saímos e almoçamos num local perto, de comida isleña chamado seven colors menu dia 20.000 COP por pessoa, mas não curti muito. Talvez porque estava traumatizado pela intoxicação que tive haha, mas felizmente não tive outra. Como o sol felizmente apareceu de vez, nesta tarde já partimos para a Marina Tonino e pegamos um passei para Acuario e Haynes cay a 40mil COP por pessoa. DICA: melhor do que comprar diretamente na marina, recomendo que comprem pela Cooperativa Brothers na praia principal (tem uma casinha da cooperativa, bem fácil de achar, e os preços são mais em conta!). Lembrar que é importante ir com sapatilhas aquáticas para o acuario, porque tem muitas pedras/corais. Nós levamos já do Brasil, mas lá na praia principal não é difícil de achar pra comprar. À noite comemos pelo subway na praia principal 33.700 COP. Acuario em San Andres DIA 8 Felizmente nenhum sinal de chuva, graças a Deus. Lembrando que outubro e novembro são meses de mais chuva na ilha, e a previsão era de chuva todo dia que estaríamos lá, mas felizmente ela mudou logo no segundo dia, e o sol abriu por toda a semana. Alugamos um carrinho mule para dar volta a ilha no Rent a Car Maribesa bem perto da Villa San Miguel a 160mil COP + abastecemos por 18mil COP. Tinhamos que entregar o carro até as 18h. Primeira parada fizemos no West View onde passamos boas horas tomando banho, Entrada foi 7mil COP por pessoa, 2 Jaleco salva vidas no West view 10mil, Locker West view 5mil. Lá é ótimo para fazer snorkeling, há também um tobogã maneiro, trampolins. Depois partimos em direção a coco plum em San Luis, mas antes paramos de frente a uma piscina natural de frente ao hotel Solare SAI, e que estava sem ninguém. Ficamos um tempo aproveitando a beleza do lugar e tomando banho. Em coco plum ficamos resto da tarde na praia. Da para ir nadando ou andando segurando na corda até a minúscula ilha de Rocky Cay. Almoçamos no Rocky cay restaurant 63.800 COP (recomendo o peixe na salsa tropical). Achamos que um prato serve bem duas pessoas, se necessário so pedir adicional de arroz de coco ou patacones. West View Piscina natural de frente ao hotel Solare SAI DIA 9 Alguei uma Bike 40mil cop fiquei dando volta por um tempo, depois encontrei minha irmã e almoçamos no sea flavors na praia principal 52.300 (mas este julguei que vinha pouco peixe haha). Passamos a tarde na praia principal. Á noite, pegamos umas Empanadas tipicas (5mil cada), pedimos horneadas, as de carne muito boas. Tem um quiosque também perto da Villa San Miguel. DIA 10 Fomos a ilha Johnny cay com cooperativa brothers 25mil COP por pessoa (saia as 9:30 e poderia voltar as 13:30 ou 15:30, ficamos até as 15:30). Almoços em Johnny Cay 35mil COP por pessoa, Água 6mil, Coca 6mil Ao voltar pra praia principal, paramos no Waffle e sorvete artigiani 19mil, bem gostoso. Jantamos no El rincon de la langosta 81.400 (dividimos um prato de arroz com frutos do mar, bem servido, e pegamos um suco cada). cor da água real em Johnny cay DIA 11 Mercado Mr Ahorro para comprar agua e algumas bobagens. Carrinho golf 150mil para volta a ilha. Nos arrependemos de pegar carrinho de golf, vai muito devagarrrrrr, peguem Mule, mesmo que saia um pouco mais caro. West view 7mil cop por pessoa Parqueadero rocky cay 5mil para estacionar Almoço rocky cay restaurant 82mil (repetimos, pois o peixe com frutos do mar na salsa tropical era muito bommm). DIA 12 Fiiiiiiim. Pegamos um taxi para aeroporto 20mil COP. La pegamos o sorvete Artigiani pois é bom demais, particularmente o de limão haha. Não esquecer de apresentar a tarjeta de turismo que foi comprada na entrada, caso contrário terá que comprar uma nova. Ahhh, e vale dizer que para quem quer comprar perfumes, o Duty Free Americas no aeroporto de San Andres é a melhor opção! Os preços dos produtos são em COP, saem em geral muito melhor que duty free em Bogota ou Brasil. Qualquer dúvidas, tamo aí abraços @maxwsg
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Eaí, pessoal! Esse fórum sempre me ajuda tanto, então vou contribuir aqui tbm... Bom, meu melhor amigo e eu estamos fazendo um mochilão pela Colômbia. Visitando o litoral, capitais e interior. Estamos postando todas nossas dicas, relatos e impressões em nosso blog e em nosso Canal do YouTube. Pra quem quiser acompanhar, segue: Youtube: Blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/08/cartagena-ou-santa-marta-qual-a-melhor-quantos-dias-ficar-em-cada/ Vamos ao relato: ______________________________________ Visitamos ambas as cidades em sequência uma a outra, sendo assim, ficou fácil compararmos! Bom, antes de darmos o veredito, vamos elencar alguns prós e contras de cada uma delas. Ah, Cartagena ficamos 5 noites. Santa Marta ficamos 3 noites. Em ambas ficamos hospedados no centro e em nenhuma delas fizemos seus passeios mais turísticos, isto é, ilhas caribenhas em Cartagena e Parque Tayrona em Santa Marta. Sendo assim, o que exploramos foram as cidades em si. Cartagena é super conhecida! Muitos brasileiros têm visitado a cidade nos últimos anos e ela, de fato, é uma cidade única. Seu centro histórico é extremamente bem preservado e suas ruas contam muitas histórias dos tempos de colonização espanhola. Por ser uma cidade de 1 milhão de habitantes, a cidade é caótica, com buzinas para todo o lado e muita gente na rua. Os preços nos bairros turísticos são abusivos! Difícil encontrar cerveja por menos de 10 mil pesos (15 reais) nos bares da região central ou drinks por menos de 25 mil pesos (aprox 40 reais) ou, ainda, um prato executivo por menos de 20 mil pesos (aprox 30 reais). Isso torna uma viagem mochileira bem difícil! Não sentimos muito a presença de nativos nos bares e restaurantes dessa região, o que empobrece o contato com o povo local – provavelmente por conta desses preços absurdos. A vida noturna de Cartagena deixou um pouco a desejar! Por outro lado, Santa Marta, embora seja bastante turística também, se apresentou o oposto: cidade com preços justos (mesmo em bares e restaurantes da região central), muitos nativos curtindo a cidade e uma vida noturna extremamente cheia e agitada. As praias de Santa Marta são infinitamente melhores que as de Cartagena (lembrando que estamos nos referindo às praias urbanas dessas cidades – não visitamos as ilhas). Visitamos 2 praias urbanas em Cartagena e 3 em Santa Marta: Bocagrande e Marbella, em Cartagena, e Taganga, Playa Grande e El Rodadero, em Santa Marta. As duas primeiras são completamente excluíveis de qualquer roteiro. Ou seja, Cartagena não possui praias urbanas boas. Bocagrande, sua mais famosa, aonde diversas redes hoteleiras mundiais estão instaladas (como Hilton e Hyatt), é uma praia extremamente caótica e com areias escuras. Marbella é levemente melhor. Água quentinha! Mas, ainda assim, uma praia que creio que turistas brasileiros não incluiriam ao roteiro (a menos que tenha dias sobrando na cidade). Já as 3 de Santa Marta são praias que não esqueceremos. Taganga é 20 minutos distante do centro de ônibus. Ela enche bastante aos finais de semana, mas sua atmosfera leve te faz relevar a superlotação. Isto porque não há prédios em seus arredores, somente um bairro de casas. Playa Grande se acessa por trilha, saindo de Taganga. Enche bastante também (muita gente chega de barco) e a água não é muito quente. Entretanto, em um dia de calor vale a pena para se refrescar com suas ondas baixinhas – parecendo uma piscina. E a praia de El Rodadero é incrível! Embora haja diversos prédios altos em sua orla, como há um calçadão cheio de coqueiros, o clima é outro! Água quente e uma extensa faixa de areia fazem a diferença nessa praia. Há muitos quiosques e ambulantes, mas não chegam a incomodar como em Bocagrande, em Cartagena. O que não podemos deixar de dizer é: o que Santa Marta peca um pouco é na preservação de seu centro histórico, o que Cartagena de fato dá um show! Conclusão: ambas cidades são incríveis, mas para nós a experiência em Santa Marta foi mil vezes melhor! Que cidade! Que povo! Que praias! Nossa recomendação é: ficar 3 dias em cada uma dessas cidades, excluindo as praias de Cartagena e visitando as praias de Santa Marta. Claro, se você for fazer o roteiro clássico de Cartagena, você irá fazer os passeios de barco às ilhas e terá uma percepção completamente diferente da nossa. Mas, caso sua intenção seja conhecer essas cidades de fato, então siga nossas dicas
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Fala camaradas. Sempre vejo os relatos aqui no Mochileiros, no qual me ajudam muito, porém nunca escrevi nenhum relato. Então; com atraso, resolvi escrever este relato (simples e basico e talvez diferente, pois vou dar uma focada em rolês mais alternativos que acabei fazendo), da viagem que fiz em março/2019 para Colombia. Nas cidades de: Bogota - Medellin - Santa Marta - Cartagena - San Andrés. 22 dias Infelizmente não vou lembrar de tudo com detalhe, pois já faz alguns meses e não anotei nada, ficou tudo na cuca. Então BORA LÁ. Resolvi ir para a Colombia em Outubro de 2018, quando já tinha marcado minhas ferias. Minha intenção era ir para Cuba, mas vi que estava bem caro em termo de passagens e o custo local tbm é elevado. Então resolvi Colombia (pela facilidade do idioma e por ser quente, ter praias e o principal pra mim, otimas atrações culturais) Fechei as passagens com um amigo meu no fim do ano, numa alta do Dólar, e como eu estava com medo de aumentar mais, acabei comprando e depois vi que paguei bem caro. Paguei 2100,00 bozos - ida para Bogotá e volta por Cartagena (de SP) pela Latan. No início do ano, as passagens estavam a R$ 1900,00 e teve o dia das passagens aéreas que acho que foi em fevereiro, e tava R$ 1680,00. Enfim, deixei o chororo de lado e foda-se, passagens aéreas estamos sujeito a isso. Minha ida foi em Março, dia 07. Logo após o Carnaval, então ja fui cansado e empolgado. Para toda a viagem fiz um roteiro com antecedencia, no qual nao segui nem um pouco. kkk Mas da uma ajudada. Para quem tiver interessado, segue o link> https://docs.google.com/document/d/1yD3_KBDKWH_2ylxrT0nFQ4UYQteoHkxtB11zitSmoBc/edit?usp=sharing 1 - PARTE - BOGOTÁ 1º Dia Desci no Aeroporto de Bogotá, e tinha que ir para Candelaria, bairro no centro da cidade onde ficam a maiorias do hostels. Durante a viagem, sentei ao lado de uma alemã, no qual já mandei pra ela a ideia de dividirmos um taxi, já que ela ia para um hostel perto do que eu ia. Ao sair, troquei uns 20 trumps no aeroporto, só que troquei na parte externa do aeroporto, infelizmente não me lembro quanto paguei, mas na parte de fora pagam mais do que na interna. Resolvi ficar no Bo Go Hostel, tinha um otimo preço, media de 25 mil cops com café da manhã, o hostel é muito bom, na questão de acomodação e staff, café da manhã. Só não recomendo pelo motivo de ser na parte alta da candelaria, então pra quem gosta de sempre estar saindo, se torna muito cansativo ficar subindo uma ladeira imensa até o mesmo. Pra quem não liga de andar, ÓTIMO (Se forem atras de Hostel, procurem algum proximo ao Chorro de Quevado). O taxi até a Candelaria deu 30mil cops, tinha dado 35, só que dei aquela chorada e rolou. Ai dividi com a Alemã e ja era. Cheguei na Candelaria a noite, de primeira impressao, achei meio sinistro o lugar, pois é bem ermo e cheio de soldados do exercito com fuzil pela rua. O sinistro é só a impressao mesmo, nos outros dias eu estava andando bebado pelas noites no bairro. kkkkk Deixei as coisas no Hostel e fui para o Chorro de Quevedo que é uma pracinha sensacional, onde ha contadores de historias, artistas de ruas, e jovens bebendo e se drogando. (PRA MIM, LUGAR IDEAL PARA FAZER AMIZADES) 2º Dia Sai para comprar um Chip, comprei pelo centro numa loja da claro, 3mil o chip e mais 20mil de plano com internet por 20 dias e face e whatsapp a vontade. Nos camelos o chip sai por 2mil. Fui a Plazoleta Del Rosario, que é uma praça perto do Museu do Ouro que tem algumas casas de cambio, onde ja fiz a troca do dinheiro que levei (la é onde pagaram melhor, de todos lugares que fui). Dei um role pela cidade para conhecer melhor. O tempo estava muito nublado e ao fim da tarde deu uma melhorada, resolvi ir ao Cerro de Monserrate. Do Hostel fui a pé mesmo, deu uns 15 minutos andando, bem de boa e aparentemente seguro.Lembrando gente que achei a colombia bem segura, mas é aquela coisa. Estamos na america latina, sempre ando com cara fechada, ligada, não dou uma de boa gente com ngm,sempre com pé atras. Botava meu boné, agasalho e bora la. Cheguei no monserrate e como estava tarde nao quis subir a pé, que é um rolezinho. Paguei 20mil cops se não me engano para subir de funicular (meio carinho). Ao subir. PUTA QUE PARIU. Que visão de bogotá. Dei uma fumada e fiquei contemplando aquele horizonte e cidade incrivel. Parecia que eu estava jogando Sim City. Lembrando que o Monserrate é um otimo lugar para quem gosta de aves, tem diversas especies aviarias diferentes da nossa fauna. Topo do Monserrate Chegando no Hostel, tomei aquele banho e bora pra noite de Bogotá. As meninas do Hostel me chamaram para ir beber com elas no Chorro de Quevado, mas ja tinha me programado para ir em um lugar chamado Latino Power, uma casa de shows meio que balada e centro cultural, com forte ideologia de esquerda (la era meu lugar), vi um show sensacional de uns senhores chamado Estrellas del Caribe, um role puro da colombia, fugindo um pouco da Salsa. La fiz amizade com um Rasta de 70 anos, chamado Lucas, no dia seguinte encontrei o mesmo vendendo artesanato no centro. Ganhei dele uma pulseira e umas flores de maconha (¯\_(ツ)_/¯ ) . Paguei 25k para entrar no Latino Power, a cerveja era 3mil cops. Otimo lugar, fiz algumas amizades onde conversei bastante sobre politica, cultura, etc. Este local fica na região de Chapineiro, onde tem diversas baladas. Fui de uber, paguei uns 12k pra ir e uns 12k pra voltar. La os roles começam depois das 22 hrs. Latino Power | Foto: Vice.com 3º Dia Peguei para conhecer Museu do Ouro, Museu Botero, Museu Militar e fiz um bike tour. Museu do Ouro, paguei 5k para entrar, fiquei bem pouco tempo, pois acho meio porre essa tara do ser humano por ouro. Mas pra quem gosta é legal. Museu botero é junto com o de arte moderna e é incrivel, a entrada é gratuita. Museu Militar é gratuito tbm, entrei dei uma olhada breve e saí até pq o exercito colombiano não é parametro para museu militar. Estes museus dá para fazer tudo a pé, pois é proximo um do outro e fica na candelaria. Conselho extra: prove as frutas da colombia, tenha esta curiosidade. Depois fiz o BikeTour, que sai as 10 hrs e as 14 hrs do Chorro de Quevado, o bike tour é de “graça”, eles só pedem uma propina (caixinha colaborativa). Paguei 20k de propina, mas os gringos pagaram uns 40k. Lembrando que em bogotá, medellin, só tem gente branca fazendo turismo, tudo gringo. Então os passeios, sao tudos guiados e explicado em ingles. Eu como sou formado pela escola Joel Santana, nao entendia muita coisa. Então depois das explicações pela cidade, colava ao lado dos guias e eles me explicavam em espanhol. Ps: tive muita dificuldade em socialização nos hostels de bogotá, medellin e santa marta, devido a falta de sul americanos e a minha ineficácia para um ingles social e nao de sobrevivencia. Mas é um passeio legal a se fazer, pois você sai um pouco da zona do centro onde o walking tour é realizado,. Nesse passeio, voce toma suco com frutas tipicas, sorvete e alguns petiscos, conforme os guias vao passando em alguns lugares, tudo isso de graça. O bike tour é facil, só chegar uns 15 minutos de antecedencia e ver o guarda sol amarelo no Chorro. Para almoçar os guias do bike tour me indicaram um restaurante barato e muito gostoso de um Portugues que morava na Venezuela e foi para a Bogotá devido a crise. Se estiverem na de economizar, recomendo o bar deste senhor: Juan Chocolate Restaurante, fica na Calle 12, proximo ao Chorro. Um menu completo sai por 12mil cops. No final da tarde fui na La Redada, um centro cultural que fica proximo ao centro tbm. La tem um café com umas opçoes veganas e exposições temporarias. Um otimo lugar para trocar conhecimentos e informações sobre questoes sociais. (Se você que esta lendo, é conservador, vota no Bozonaro, nem recomendo ir nesses centros culturais, pois vao estar cheio de ptistas kkkkkk) Em algum lugar de Bogotá Chegando muito cansado no hostel, oq fiz ? Descansar que não foi. Me arrumei e fui ao Theatron, uma balada LGBTQ+ em Bogota, que é considerada a maior balada gay da america latina. Sou hetero, mas nao tenho problema com este tipo de ambiente. A balada é gigante, tem se nao me engano 13 ambientes em 5 andares e diversos temas cada pista. É realmente incrivel. É uma balada para todos os gostos e orientacoes sexuais, e achei todos os frequentadores muuito respeitadores. No dia paguei 55k com openbar (barralibre) . Deu 14 mil cops de uber até la, e ela fica em Chapineiro tbm. Cheguei no Bo Go hostel as 4:30 da manhã, mamado. Tinha me programado para ir na Catedral de Sal ou no Parque Jaime Duque. Porém cheguei tao acabado que acabei nao indo em nenhum dos dois. Pela manhã peguei para ir no Mercado das Pulgas de San Alejo, peguei uma bicicleta e fui andar por bogotá, achei uns rapazes jogando bola em uma quadra publica. E la fiquei a tarde jogando bola. (FOI UM GRANDE DIA). Mercado das Pulgas de San Alejo FOI MINHA PRIMEIRA VIAGEM SOZINHA. E ALGUMAS DECISOES PARTICULARES TORNARAM A VIAGEM INCRIVEL, POIS NAO SEGUI UM ROTEIRO ESPECIFICO. VOCÊS PODEM ME PERGUNTAR; NOSSA!!! VC FOI PARA BOGOTA E NAO CONHECEU A CATEDRAL DE SAL ? SIM. EU NAO CONHECI, MAS PRA MINHA PESSOA FOI MUITO GRATIFICANTE JOGAR FUTEBOL COM LOCAIS EM UMA QUADRA PUBLICA, FOI INCRIVEL CONHECER UM RASTA DE 70 ANOS, QUE NO DIA SEGUINTE TAVA ME OFERECENDO MACONHA SEM AO MENOS ME CONHECER, TROCAR CONHECIMENTOS POLITICOS SOCIAIS COM LOCAIS. Continua...
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Bogotá, Medellín, Tayrona e Cartagena/nov.17
Rezzende postou um tópico em Colômbia - Relatos de Viagem
A la orden mochileiros!!! Vamos pra Colômbia? Eu fui, se vc quiser viajar na leitura chega aee Fui sozinho, mas sempre tive boas companhias. A vida mochileira te permite conhecer lugares, paisagens, culturas, mas principalmente pessoas bacanas, que marcaram aqueles momentos e quero levar pra vida toda. Gosto de colocar o nome das pessoas que conheci, pois foram importantes pra mim. Alguns deles podem talvez até ler esse relato e se seu nome estiver aqui, meu caro, saiba que eu curti demais os momentos com você e espero te rever pelo mundo, para aquele abraço, aquela cerveja, enfim...quando eu me lembrar de você vou lembrar da Colombia, quando me lembrar da Colômbia me lembrarei de você!! Geralmente escrevo as coisas que fiz, costumam ser o que a maioria faz, então serve como dica pra quem vai. Coloco preços das coisas, digamos, mais obrigatórias, como passeios, taxas, hospedagens. Comida e quinquilharias varia muito de cada pessoa, então não acho relevante colocar como gastos, mas no geral a Colômbia é barata. Quanto a dinheiro, usei todas as formas possíveis. Levei dólar, a cotação lá variava entre 2760 e 2810. Real sempre na casa de 700 a 740. Só levei real pra caso de emergência, não usei. Compensa muito mais levar dólar. Real é prejuízo certo. Fiz um saque que com taxas ao final saiu na cotação de 763 pra real, então compensa mais o saque do que o real físico. Mas a melhor opção é o cartão de crédito. Minhas compras no crédito saíram na cotação de 825 pra real, compensa mais que o dólar físico, pois troquei dolar aqui a 3,43 e trocando lá os dolares me davam uma cotação de real próxima a 805 pesos. Resumindo, pra não parecer tão confuso: 1 real trocado na Colombia – 740 pesos 1 real sacado na Colômbia – 763 pesos 1 real trocado aqui em dólar e lá por pesos – 805 pesos 1 real no crédito – 825 pesos. Consegui explicar? Então minha dica pra grana é: Leve dólar, porque nem tudo dá pra passar no crédito, mas o que der, vai no crédito. Vou colocar os preços em COP, pra converter em real só dividir por 800 pra facilitar. Ou só tirar o mil e pensar que é um pouco mais q isso em real, porque você não vai sair andando na rua e olhando preços com uma calculadora né 18 de novembro de 2017, sábado Cheguei em Bogotá 11 da manhã, vindo pela Copa de BH via Panamá. Imigração OK, só perguntaram em qual lugar eu ia ficar Fui atrás de câmbio. Na parte do desembarque o câmbio é pior, tava entre 2700 e 2740 pro dólar. O melhor era no 2º andar, no setor de embarque nacional, lá tinha uma casa de câmbio, Aerocambiar, que tava 2760. Troquei um pouco lá. Dali desci pra comprar o cartão do Transmilenio. Vende numa tenda verde na saída do desembarque internacional. Ele sai com seu nome, bacaninha. O cartão é 3000 pesos e coloquei carga pra 3 viagens, ao todo 9900 pesos. Tranquilo ir de Transmilenio. Fiquei no Hostel Fátima, na Candelária e se você vai pra Candelária geralmente é tudo perto e o percurso é o mesmo. Na saída do aeroporto pega um onibus vermelho, linha M86 até a estação Portal El Dorado. Lá é integração, dali você pega a linha 1 – Universidades e vai até o final. A estação Universidades é integrada com a estação Las Aguas a pé mesmo, por um tunel, pertinho. Saindo da estação Las Aguas só andei umas 4 quadras e cheguei no hostel. O Fátima hostel é tranquilo, tem umas atividades de noite, bar, aula de salsa, cuba libre de boas vindas, essas coisas...O ambiente é bom, o café da manhã é só café, frutas e pão de forma. Tem café e chá disponível o dia todo. Problema era o caimento de agua do banheiro porque o box não fechava direito, a agua do banho ia pro resto do banheiro e dali pro corredor e fazia uma poça na porta do quarto. Locker não cabe mochilão, só mochilas menores. Diária 27000 Virei a noite viajando, então…fui dormir? Não, já fui bater perna Só reconhecer o território mesmo. Fui procurar câmbio pensando que ia achar muito melhor que o aeroporto, mas não. Vi alguns igual onde troquei e outros a 2770. Troquei mais um pouco de dólar e fui pra Plaza Bolivar. Fui pela Carrera 7, muito movimentada, animada, muitos artistas de rua. Na praça tava tendo uma missa, tinha muita polícia lá, mais de 50 sem duvida, quase 1 pra cada fui entrando pra praça atrás de umas senhoras distintas...elas passaram e eu, cara de terrorista já fui parado pra revista por um policial. Lá eles são bem bitolados com essa parada de segurança. Ainda bem A praça não tava muito cheia. Digo de gente. Porque pombos……. Fui procurar comida Nas minhas ultimas viagens, Patagônia, Uruguai, tudo tão caro que passei a base de lanche… Colombia? Almoço e janta ué Ali perto da Plaza Bolivar, Calle 12 Bis, uma travessinha sem saída, tinhas uns restaurantezinhos, tudo com preço e cardápio bem igual. Sopão de entrada, que só esse sopão já te enche, arroz, salada, patacones, abacate e pechuga a la plancha (filé de frango) e limonada, por 9000 pesos Voltei pro hostel e enfim descansar um pouquinho. Aos fins de semana tem um tour pro Andres Carnes de Res em Chia e eu tava afim de ir. Reservei uma vaga e 22h passaram pra me pegar. O tour é 80mil pesos. É bastante mas compensa pois é transporte ida e volta e Chia fica longe pra car@lh#, inclui a entrada lá no restaurante e as biritas na van, rum com coca. Foram poucas pessoas mas foram animadas. Três peruanas, Jhessenia, Maria e Adriana, uma argentina e 2 canadenses. O restaurante lá é bem bacana mesmo, decoração foda, balada animada, salsa, reggaeton, pop, show de bola. Termina 3 da manhã. Mais uma hora animada na van com birita pra voltar pra Bogotá. Cheguei no hostel 4 da manhã, completando 45 horas acordado. Dormir pra caramba agora né? Nada! 7 da manhã já tava pronto a desbravar a cidade. 19 de novembro de 2017, domingo Acordei ligeiramente de ressaca, com aquele gosto de cabo de guarda chuva na boca como dizem por aqui Toma um café que passa! Tava afim de fazer o free walking tour. Tô num grupo de zap de viagens pra Colombia e lá uma menina do grupo, a Luciana, me disse que tava em Bogotá e meio em dúvida do que fazer, então convidei ela pra ir pra lá fazer o free walking. O free walking é da Gran Colômbia Tours e sai da praça do Chorro de Quevedo as 10 da manhã. Tinha outra brasileira lá, Luciana também, uns canadenses, alemães, por fim o tour acabou sendo em inglês. Mais uma vez um tapa na minha cara pra ver se eu tomo vergonha e melhoro meu inglês very basic hahaha O free walking começa ali nos grafites e depois é mais degustativo que turistico. Primeiro paramos num restaurante onde provamos a chicha, uma bebida fermentada de milho, azedinha, pra quem gosta de sabores exóticos e fortes, como eu, é boa…Fomos pra uma feirinha onde provamos umas frutas lá, lulo, guanabana...Depois uma loja de coca, chá de coca, mascar folha de coca, bala de coca, tudo de coca e tal…Passamos pela Plaza Bolivar e terminamos numa cafeteria pra provar os cafés da Colômbia. Eu achei os cafés de lá mais fracos e adocicados. Eu prefiro sabores mais fortes, mas o café de lá não é ruim. O tour levou umas duas horas e fomos almoçar no mesmo lugar que paramos pra tomar a chicha. Almoço padrão com sopa, prato principal e suco por 10mil pesos. Galera do Free Walking Grafites de Bogotá Segui andando com a Luciana, queria ir no museu do Ouro que domingo é grátis, porém, pra meu azar, tava tendo eleições na Colombia esse dia. Não exatamente eleições, tipo uma prévia de partidos ou coisa assim, e por isso quase todos museus estavam fechados . Só achamos dois museus abertos, o Colonial e o da Independencia. Segui andando até a Igreja de Nossa Senhora del Carmen, muito bonita com aquele estilo árabe, me despedi da Luciana e fui pro Monserrate. A subida ao Monserrate é mais barata no domingo, 11mil pesos ida e volta, contra 18mil nos outros dias. O preço tanto faz se de teleférico ou funicular. Subi de teleférico e desci no funicular. O tempo não tava abertão (coisa rara em Bogotá), mas também não tava fechadão. Dava pra ter uma panorâmica boa. Aí fui fazer o meu tour gastronomico, Café Juan Valdez, Crepes&Waffles, Bogotá Beer Company...tudo muito bom Fui pro hostel tomar minha Cuba Libre de boas vindas e descansar um pouquinho afinal nas ultimas 60 e poucas horas só tinha dormido pouco mais de 3. Bora dormir, certo? Errado! O hostel tava lotado de um colégio de adolescentes do interior da Colombia que vieram pra algum congresso e elas tavam super animadas. Tinham se acabado na aula de salsa e fizeram algazarra a noite inteira o australiano no meu quarto esbravejava a cada 5 minutos ahhhh fucking girls durma-se com um barulho desses… hostel lifestyle… 20 de novembro de 2017, segunda Assim que o batalhão de adolescentes desocupou a cozinha, desci pro café, fiz o checkout, deixei o mochilão no comodo de bagagem e fui pra Zipaquirá. O roteiro pra chegar de bus é o mesmo q outros relatos aqui já tinham me contado: saindo da Candelária, vai de Transmilenio na estação Universidades, pega a linha B74 pro Portal Norte, dá uma hora de onibus até lá. Lá desce e pega o onibus pra Zipaquirá do outro lado da roleta, geralmente tá escrito só Zipa no onibus. Paga dentro do onibus mesmo 5100 pesos. Ida e volta 10200. Mais uns 40 minutos até Zipaquirá. Geralmente o motorista dá um grito Catedral de Sal quando chega no ponto. Dali vai andando umas 6 quadras até a entrada. A entrada é 50mil pesos, mas eu comprei com a rota do mineiro que dá 56mil pesos e recomendo. Como o tour é guiado, a gente fica na entrada esperando dar a hora do guia juntar aquele grupo e entrar. Do meu lado tinha um casal gente fina de Santa Catarina, Glauciano e Elaine, ficamos trocando ideias la enquanto esperamos. O tour segue pela via crucis, descendo pela galeria até o salão da catedral e depois um show de luzes no final. O lugar é incrível, superou minha expectativa. O efeito das luzes nas fotos é muito maneiro, você olha pra parede e tá uma cor, mas na foto sai de outra cor, é espetacular. Depois do tour fomos pra rota do mineiro. Aí é outra história, sai a parte turistica e entra uma parada mais de aventura. Te colocam aquele capacete de mineiro com lanterna, mas a lanterna vai apagada e você entra numa galeria escura, coloca a mão no ombro de quem tá na frente e a outra na parede e não vê absolutamente nada!!! bate a cabeça algumas vezes, porque o negócio vai ficando mais baixo e é muito bacana. Recomendo muito fazer isso, 6mil pesos a mais e bem divertido. O Glauciano e a Elaine também compraram a entrada pro museu da salmoura e com isso o deles deu 59mil, eu não sou muito adepto de museus então não fui mas depois eles me falaram q também não era lá isso tudo. Rota do mineiro Fui almoçar e parei num restaurante não muito longe da saída da catedral. O almoço mais barato da viagem. 7000 pesos o sopão, o prato com pechuga a la plancha e limonada. Fiquei circulando ali pelo centro. A praça de Zipaquirá é linda, lembra um pouco as plazas de armas do Peru. Depois segui circulando e perguntando onde era o terminal de buses. Lá voltei pra Bogotá, pegando já um pouco do transito do fim de tarde. Uma hora pro terminal Norte depois mais uma hora de Transmilenio até a Candelária. Ia trocar dinheiro mas já era umas 19h e as casas de cambio já tinham fechado, daí tive que fazer o saque que falei no início. Cheguei no hostel, tomei um banho, peguei o mochilão e pedi um táxi pro terminal de buses. Não tava muito certo sobre como fazia pra ir de Transmilenio pra rodoviária e já era umas 21h, preferi o táxi. A corrida até a rodoviaria, que fica em Salitre, tipo um pouco depois da metade do caminho até o aeroporto, deu 22mil pesos. Na rodoviária, várias empresas fazem o trecho a Medellin: Rápido Ochoa, Bolivariano, Magdalena...optei pela Rapido Ochoa por ser mais recomendada nos relatos. A passagem comprada na hora, no guichê, era 55mil pesos, mais barata que o preço no site que era 65mil. Só aceita dinheiro, não passa crédito, ainda bem que eu tinha sacado mais grana… Saindo do guichê, andando aleatório pela rodoviária, dou de cara com a Luciana. Essa garota tá me seguindo fomos comer alguma coisa, tomar uma cerveja...a cerveja nas lanchonetes da rodoviária não ficam expostas na geladeira, é na surdina A Luciana comprou passagem pela empresa Magdalena por 50mil pesos. Saí de Bogotá as 22:30. Onibus de 2 andares, wifi mais ou menos, não fez nenhuma parada pra lanche mas tem um “rodomoço” que faz um serviço de bordo se você quiser comprar alguma coisa. TV individual em cada poltrona e ar condicionado no talo prepare-se Tomei um Dramin e capotei -
Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 Saudações Amigos! Meu nome é Franco Coimbra, sou de Minas Gerais. Sempre gostei de viajar, ônibus, avião, trem. Nunca tinha saído do País e achava que não tinha condições para isso.  Achei o site mochileiros.com, por acaso na net, é comecei a ler. Entre relatos de viagens, tutoriais, fui apreendendo formas de viajar barato. Muitos relatos de viagem me tocavam, as pessoas estavam sempre felizes amadurecidas e ansiosas, já planejando uma nova viagem. Agora tenho o maior prazer de ajudar e retribui toda a informação que consegui neste site. PLANEJAMENTO Transporte: Tenho uma facilidade com internet pois trabalho com tecnologia. Depois de várias buscas de preços descobrir que a melhor formar é se cadastrar no site Skyscanner. Após o cadastro, você criar um alerta de preço no trecho pleiteado. Fiz isso em janeiro de 2018. Em fevereiro comprei uma passagem Brasília a Campo Grande por R$179 incluindo bagagem. Também uma de Bogotá a São Paulo, com escala em Fortaleza por R$ 680,00, todas da Avianca. Descobri também que mudando a localização do navegador, você pode comprar passagens domesticas em outro país de forma mais barata. O resto do trecho foi todo de Bus, usei as páginas Busbud e redbus para estimar o preço das passagens para o planejamento. Felizmente não usei o sites para realizar a compra, pois a vista é bem mais barato. Os ônibus em geral são mais confortáveis e baratos que no Brasil. Em países como Peru e Bolívia tem serviço de bordo, e telas de interatividade. As passagens são pechichaveis pode se fazer um leilão indo em várias empresas, mais não deixem de conferir a qualidade das avaliações nos sites que vendem passagens. Foram milhares de quilômetros admirando paisagens deslumbrantes pela janela. Andei em empresas como Copacabana, Trans Titicaca, Oltursa, Tepsa, Civa, Berlinda del Fonce, Ochoa e Bolivariana. Não tive nenhum problema. Foto: Ônibus no terminal Bimodal de Santa Cruz Fiz uma planilha com a estimativas de custo, e levei 10% a mais. Fiz uma planilha, que ao longo da viagem fui trocando os custos estimados pelos custos reais. Pará reservar acomodações e estimar custos de hospedagem, usei Hostel Word e Booking. A VIAGEM Santa Cruz de la Sierra Realmente fiquei só um dia pra descansar, pois fui de bus de Campo Grande a Corumbá e de Puerto Quijarro a Santa Cruz. Não fui de trem da morte, porque estava caro no dia, em relação ônibus. Foto: Chaga em Santa Cruz Foto: Coincidência, boliviana com a tatoo com meu nome. La Paz Um choque cultural, muito bonito e diferente. Um povo amável que lhe mostrará outros níveis de humildade. Do taxi ao Uber, tudo muito barato. Deliciosas sopas, empanadas e sal tenhas. Fiquei no Llmas Hostel, próximo a praça Espanha e teleférico. Passei mal, uma forte dor de cabeça, mais nada que Sirochi Pill não resolvesse. Encontrada em qualquer farmácia custa cerca de R$2.00. Fui a todos os parques, praças, miradores e no teleférico. Na noite fui a disco chamada fórum. As pessoas são muito preconceituosas com a Bolívia, La Paz é bonito e seguro. Foto: Teleférico La Paz Foto: sopa de Fidel com Maní Copacabana O lago titicaca é fantástico, a cidade é pequena e acolhedora. Fiz o passeio na Ilha do Sol. Paisagens perfeitas. Foto: São Pedro de Tiquina Foto: Lago Titicaca (Tirada por mim) Cusco Em Cusco os preços sobem um pouquinho. Pra economizar é só fugir da rota turística e ir a mercados e restaurantes frequentados por nativos. Recomendo o passeio ao Vale Sagrado. Cerca de R$70,00 com almoço buffet. Se conhece as Salineiras, Olaytaitambo, e muita histórias e ruínas do povo Inca. Machu Pichu é caro. Recomendo ir de Van até a hidrelétrica, seguir a pé até Águas Calientes, descansar em um Hostal, e subir no outro dia a Machu Pichu, fica cerca de R$230,00. Ao lado da igreja, na praça de Armas, existem 2 Pub s muito legais para sair na noite. Foto: Plaza de Armas Fotos: Mercado Artesanal Foto: Olaytaitambo Lima Fiquei num excelente Hostel perto do mar, na região do Barranco, na minha opinião a parte mais bonita da cidade. Fiz muitos amigos no Hostal. Foto: Barranco Mancora Passei do ponto no ônibus, tava dormindo e desci 20km depois num posto de fiscalização. Voltei de carona num ônibus que vinha de Caracas a Lima de refugiados Venezuelanos. Muito triste a situação, gente com a roupa do corpo e 20 dólares pra começar uma vida nova em Lima. Foi uma das minhas preferidas. Cidade puquena sem muita infraestrutura. Mais fiquei num Hostel chamado Misfit, fica 1km da cidade. Os quartos são suítes de madeira e palha. Muita tranquilidade e gente agradável. O tempo para. Lugar excelente pra relaxar. Amei. Cuenca O Equador é lindo. É hoje na minha opinião o país que tem melhor qualidade de vida. Quero trabalhar e viver um tempo no Equador, conhecer melhor o país. Passei no Equador rápido porque estava atrasado no tempo. Fui a Cuenca e de passagem por Guayaquil e Quito. Medellín Cidade fantástica, povo amoroso. Muito organizada, excelente sistema de transporte. Conheci o centro, o teleférico, o centro, o estádio. Cartagena Lidissima cidade, mais não deve sair do centro histórico. A cidade tem altos índices de assalto. Mais relativamente segura no centro. Recomendo passeio completo nas ilhas do rosário. Custa cerca de R$100,00. Inclui almoço e um passeio de Snooke muito bom. A praia Baru é super explorada comercialmente. Não sou contra quem tá correndo atrás do seus sustento, mais os vendedores são muito importunadores. Santa Marta Pelo menos uma vez tinha que me hospedar em um party hostal. Fiquei no Brisa Loca, tem um bar, e uma boate no terraço. Quem não gosta de festa não pode ficar lá. A música cessa só as três da madrugada. Muito boa. Bogotá Fiquei na região da candelária. Conhecia só locais próximos que dava pra fazer a pé e de transporte público. Gostei do clima fresco. DINHEIRO A melhor forma que encontrei, é levar um poço de dinheiro numa doleira. O resta deixa numa conta brasileira. Assim baixei o app da western Union e envia via app do meu banco e depois de meia hora sacava em uma loja local da western Union. PERRENGUES O tempo foi curto, talvez o trajeto deveria ser menor. Dava pra ter feito trechos de voo, se me programasse e comprava a passagem uma semana antes. Teria ganha tempo. E na maioria das vezes é mais barato que ônibus. Já na cidade de Ipiales, comprei uma passagem em um bus noturno para Medellín. Por volta das 04:00 de hoje 19/09/2018, na carretera 25 no povoado de El Cruero, o ônibus é parado pela polícia para uma fiscalização de rotina. Eu estava na poltrona 01, o policial ao notar que eu era estrangeiro me acordou e me chamaram pra dentro da guarita. Era um policial de etnia branca e um de etnia negra. Lá revistaram todas as minhas malas. Não satisfeitos pediram para ligar meu celular e escutaram todas minhas ultimas conversas. Não satisfeitos pegaram minha carteira contaram meu dinheiro (540 dólares). Disseram que poderia pedir para o ônibus seguir viagem, porque estava preso para averiguação da Interpol. Aí eu fiquei muito puto... Falei que estava correto. Que estava legal no país, que tinha visto em meu passaporte, e que o dinheiro que estava por tanta dó estava longe da quantidade limite que poderia portar. O policial de uma forma muito truculenta disse que se não calasse ia me fazer uma multa. Peguei meu telefone, falei que ia ligar numa linha de emergência do consulado brasileiro (nem sei se existe). Para pedir ajuda. Nesse momento um dos policiais foi para fora da guarita, enquanto o outro que ficou, na maior cara deslavada me pediu 100 dólares. Falei que não ia pagar, porque primeiro estou correto, e em segundo porque meu dinheiro estava contado e 100 dólares me faria falta para voltar ao Brasil. Não paguei, repeti que não pagaria, até porque o dinheiro me faria falta mesmo. Perguntaram minha profissão, quanto era meu salário. E por fim quando viram que não conseguiria me extorquir, me liberaram. Atrasou o ônibus em meia hora. CONCLUSÃO Não sou a mesma pessoa. Mudei e muito. Mais humilde, aberto. Aprendi a chegar nos lugares me apresentar e conhecer todos. Que se tem uma amizade intensa, ou um amor intenso, e depois a vida segue, e a despedida pode ser um adeus. Me renovei quero iniciar novos projetos, estudar mais, melhorar meu salário, cuidar da minha saúde. conhecer muito mais. Viajar sempre. Quero cuidar mais da minha saúde, racionalizar o álcool e para de fumar. Estudei muito quase um ano pra fazer essa viagem. Quem quiser dicas e compartilhar experiências meu zap é 34998004627 Abaixo uma planilha com todos os custos, as datas não estão certas mais os custos sim. https://docs.google.com/spreadsheets/d/1_yIgkqtuVEvNEooOlkJhYwEIwpRGtyUKGMFkGk5KjZA/edit?usp=drivesdk Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 V_20181102_072341_N0.mp4
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Ciudad Perdida - Outubro/2019 - RELATO SUPER RECENTE
thiago.martini postou um tópico em Trilhas na Colômbia
Amigos Mochileiros, Como o único relato que tem sobre o trekking a Ciudad Perdida é de 2010 (muito bom por sinal e me ajudou bastante) resolvi escrever sobre a experiência que eu e minha esposa tivemos em outubro deste ano neste trekking incrível. No meu instagram (@thiagomrp) tem uma postagem para cada dia da trilha, com várias fotos do percurso. Quem quiser, é só dar uma conferida. PREPARAÇÃO Foi bem difícil achar boas informações sobre o trekking em sites brasileiros. Só um relato aqui no Mochileiros.com e poucas informações recentes. Acabei assistindo alguns vídeos feitos por viajantes gringos, buscando informações em sites colombianos e conversando com o hostel que iria nos hospedar em Santa Marta. Pelo que tinha pesquisado, sabia que a caminhada seria um pouco difícil, então resolvemos intensificar um pouco os treinos (fazemos treino funcional pelo menos 3 vezes por semana). Fiquei em dúvida sobre comprar antecipadamente ou fechar na hora. Conversei com o pessoal do hostel por e-mail (Masaya Santa Marta – recomendo muito a estadia lá) e me orientaram que sempre tinham saídas e que a diferença seria o pagamento com ou sem taxas do cartão. Em resumo, pagando lá haveria uma taxa de 3% do cartão de crédito (que de fato não ocorreu, mais adiante explico). Então como preparação apenas reservei o hostel em Santa Marta (Masaya) para dois dias antes do trekking e um dia depois. Assim poderíamos deixar nossos mochilões lá mesmo. COMPRA DO TOUR (dia 07/10/2019) Compramos o tour no próprio hostel, pelo mesmo preço que costuma ser o padrão das empresas de Santa Marta, COP 1.100.000,00. Na época que estivemos lá a melhor cotação que achamos foi 1 real para 780 COP’s. Com essa cotação nosso trekking ficou por +- R$ 1.400,00 cada um. Não tivemos a tal taxa extra, porque o atendente nos enviou um link (tipo paypal) e pagamos diretamente no site. Aproveitamos para pegar informações com o atendente, Francisco, que tinha sido tradutor nessa trilha por diversas vezes. Segundo ele não seria TÃO difícil. Ledo engano nosso kkkkk. DIA 1 (09/10/2019) Entre 8h30 e 9h00 passariam nos recolher para o tour. Às 8h30 já estávamos na recepção. Vi um rapaz com roupa de agência e perguntei se estava nos esperando. Ele disse que não. Apenas outras duas pessoas. Até aí, ok então. Esperei mais uns 15 minutos e nada da nossa agência. Fui falar com o rapaz sentado e perguntei se o nosso tour não era com ele também. Me perguntou qual era a nossa agência. Aqui descuido meu, não tinha perguntado ao Francisco qual era a agência. Mostrei para ela o comprovante de pagamento, ele fez uma ligação e confirmou que a gente também tinha que ir com ele. Uffaaaa, que sorte que fui abordá-lo. Entramos num 4x4 e recolhemos algumas pessoas pelo trajeto. Fomos até a agência antes de sair. Depois de um rápido briefing pegamos a estrada. Nosso grupo tinha 9 pessoas (5 colombianos, 2 ingleses, 1 alemão, 1 norte-americana e nós 2 de brasileiros). Foram cerca de 1h30 de estrada de asfalto, com um motorista dirigindo loucamente kkkk. Por volta das 11h00 estávamos na entrada do Parque Nacional de Sierra Nevada. Lá pausa rápida para banheiro, colocar nossas pulseira de autorização para entrar no parque e mais 45 minutos de estrada de chão, com várias subidas e descidas irregulares e travessias de rio. Foi bem emocionante kkkk. Perto das 12h00 chegamos ao restaurante onde almoçamos e depois iniciamos nossa caminhada. Prato feito com arroz, feijão, salada, coxa com sobrecoxa e, é claro, patacones (que delícia kkk). Os pratos de comida são muito grandes. Eu não consegui comer tudo. Por volta das 13h15 saímos para iniciar nossa caminhada. O primeiro dia é basicamente uma longa caminhada estrada acima, com algumas barraquinhas no meio do caminho vendendo água, refri, cerveja, cacau, suco de laranja etc. Esse dia totalizou 12,2 kms com solzão na cabeça. Chamou atenção nesse dia a quantidade de aranhas e suas teias nas árvores. Chegamos no acampamento por volta da 16h45. Todos os acampamentos são ao lado de rio. Nesse primeiro tinha uma piscina natural que o povo pulava do alto de uma pedra. Eu sou meio cagão para água, mas tomei coragem e pulei, minha esposa também. Foi uma baita adrenalina. Tem o vídeo no meu instagram (@thiagomrp). Depois de um mergulho revigorante nas águas frias do rio, fomos tomar banho para jantar e dormir. Dica: muita atenção nos acampamentos com aranhas, escorpiões e cobras. O nosso guia nos alertou. Nós optamos por pendurar as botas no alto (o que depois foi seguido pelos colegas) e SEMPRE deixar as mochilas fechadas, para evitar entrada de bichos. Também revisamos as camas antes de deitar. Jantar estava muito farto e gostoso. Depois um brefing sobre o próximo dia e conversas sobre a história da trilha, da região, do povo Tayrona etc. Tudo muito interessante. Às 20h00 já estamos deitados e às 21h00 apagaram as luzes. DIA 2 (10/10/2019) Despertadores tocaram as 5h00 para nos arrumarmos, tomarmos café e saímos às 6h00. Acontece que no grupo tinha uma criança (11 anos) que só levantou às 6h00 e daí que foi tomar café. Ficamos bem impacientes, inclusive o guia. Aqui falha dos pais que não acordaram a criança antes e apressaram ela. Acabamos saindo 6h30. O segundo dia já era sabido com sendo o pior, e realmente foi. Foram 21,2 kms com muitas subidas e muita lama pelo caminho. Lugares bem escorregadios para caminhar. Nos levamos nossos próprios bastões, quem não tinha estava improvisando com tronco de árvore. Às 9h00 chegamos no lugar onde almoçamos. Fizemos uma parada mais longa com direito a visitar uma cachoeira próxima. Valeu muito a pena. Às 10h30 já estávamos almoçando e 11h00 voltamos a caminhar. A segunda parte do dia foi beeeeemmm difícil. Muita subida e lama. Por volta das 14h00 começou a chover, então complicou um pouco mais. Era subida sem fim, com chuva e fome. Por sorte chegamos numa vendinha e lá tinha frutas para nós. Foi revigorante. Aliás, em várias vendinhas as agências providenciam frutas para o pessoal, normalmente melancia, laranja ou abacaxi (muito doce por sinal). Chegamos no acampamento às 16h10, bem cansados. É o último acampamento antes da Ciudad Perdida, então todas as agências ficam no mesmo lugar. É o que tem a estrutura mais precária, mas mesmo assim foi ok. Jantamos, conversamos e antes das 20h00 já estávamos deitados. Às 21h00 apagaram as luzes. DIA 3 (11/10/2019) Novamente levantamos às 5h00, café da manhã e as 6h30 saímos. Aqui o atraso foi proposital. Como 10 minutos após o acampamento tem a travessia de um rio, o guia preferiu atrasarmos um pouco para não ter que ficar esperando na margem do rio os demais grupos atravessarem. Que travessia hein! Deve ser uns 20 metros de uma margem a outra, com pedras e correnteza forte. Duas cordas ajudam, aliás, todo mundo se ajuda porque a correnteza é muito forte mesmo. Depois de recolocar as botas, mais uns 10 minutos caminhando e chegamos no início das escadas que levam a Ciudad Perdida. Mais de 1200 degraus pela frente. Muita atenção, pois os degraus são curtos e bem úmidos. Às 7h10 já estávamos na entrada da Ciudad Perdida. Passaportes (dados pelo próprio parque com a história do lugar) foram distribuídos e carimbados. Nos acomodamos num lugar para ouvir o guia contar sobre a história da Ciudad Perdida e seu povo. Depois de um tempo saímos para desbravar o lugar. Você vai encontrar vários militares do exercício pelos caminhos da Ciudad Perdida. Eles estão ali para marcar a presença do Estado e oferecer segurança. Foram todos amigáveis e até tiraram fotos com a bandeira do Brasil (eu sempre viajo com uma). Na saída da Ciudad Perdida nosso guia passou na oca do líder espiritual, Mamo, porém ele não estava. Apenas sua esposa que vendeu algumas pulseirinhas feitas por ela para o grupo. Por volta das 10h00 já estávamos descendo de volta ao acampamento em que passamos a noite. Almoçamos por lá e depois voltamos até o acampamento em que almoçamos no segundo dia. Nesse dia foram quase 22km caminhados. Foi puxado, mas nem tanto. A noite jantamos e antes de dormir tivemos a oportunidade de ouvir histórias de um índio de uma tribo descendente dos Tayronas. Ele mostrou instrumentos de trabalho, o poporo (instrumento usado apenas pelos homens para consumir a folha de coca) e outros utensílios. Foi uma conversa legal. Ele falava mais ou menos o espanhol e era auxiliado pelo nosso guia. Uma experiência bem bacana. DIA 4 (12/10/2019) Novamente acordamos as 5h00 e 6h30 já estávamos caminhando para terminar o nosso trekking. O objetivo era chegar para o almoço no local onde iniciamos nossa aventura. Lá onde o 4x4 nos deixou e voltaria nos pegar. Umas subidas bem fortes, com quase 1 hora de subida initerrupta. Foi bem puxado. Confesso que tenho dúvidas se foi o segundo ou último dia o mais difícil. Ambos foram muito puxados. Por volta das 10h00 paramos tomar um suco e comer um bolo no mesmo local do primeiro acampamento. Descansamos um pouco e logo partimos. Eu e minha esposa aceleramos o passo porque queríamos terminar antes do meio dia. Não porque tivéssemos pressa, mas só para ter um objetivo. Uma parte do grupo foi mais rápido conosco e o resto seguiu mais lento com o guia. Esse trecho final foi aquele na estrada com o sol na cabeça do primeiro dia. Dessa vez o sol estava até mais forte, por isso cada vez mais queríamos chegar antes. Exatamente 11h50 chegamos no restaurante. Fui um trecho bem cansativo, quase 22,5 km. Todos que chegavam já foram arrancado as botas e deitando pelo chão gelado, era a melhor coisa naquele calor kkkk. Cerca de 1 hora depois chegou o resto do grupo. Almoçamos e por volta da 14h00 já estávamos no 4x4 para retornarmos até Santa Marta. SALDO FINAL Talvez tenha sido o trekking mais difícil que já fiz na vida (já fiz Salkantay no Peru e vários outros no sul do Brasil). Foi puxado, subidas e sol fortes e uma umidade muito grande, suávamos muito. Faria tudo de volta? Sem sombra de dúvidas, SIM. Foi uma experiência muito legal, uma caminhada difícil e desafiadora, com um grupo nota 10, guia e tradutor muito gente boa e estrutura de acampamentos legal. Várias vezes nos pegávamos falando: “estamos no meio da selva colombiana!!!”. E realmente é isso. É uma selva bem fechada, úmida, com rios, cachoeiras, pedras e lama. Trekking a Ciudad Perdida marcado como FEITO e RECOMENDADO a todos mochileiros e trilheiros! Obs.: tentarei colocar algumas fotos nos próximos comentários. Quem quiser pode ver algumas no meu instagram @thiagomrp.- 2 respostas
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Gente, td bem? Preciso de informações de locomoção de cartagena > arquipélago > santa marta > tayrona> providência. Qual a melhor forma de ir a cada lugar? Quais os melhores locais para se hospedar? Quantos dias passar em cada lugar? Quais lugares não podemos deixar de ir? Temos 15 dias para conhecer todos os lugares. Obs: em arquipélago eu to pensando em ficar na casa en el água, sei que tem que agendar com 2 meses de antecedência , mas fui dar uma olhada hj, pra janeiro já mostra que não tem data disponíveis kkk é assim mesmo ou tenho que esperar chegar mais perto pois eles vão abrindo em pouco em pouco as datas? Obs 2: Playa Blanca ou Bora Bora ? alguém tem relatos que poderiam me ajudar ? Toda ajuda é bem vinda! Se possível vocês poderiam me enviar o roteiro de vocês? P.S. foto para chamar atenção. Obrigada desde já 🙏😘
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Bom, depois de muito andar, ter experiências incríveis, nossa ultima base antes de mergulhar terra a dentro: chegamos na Ponta de Santa Marta no final do dia 5. Havia sido o dia mais longo e cansativo até agora. Escolhemos uma pousada, pé na areia, para ficar as ultimas noites à beira mar. Afinal o retorno seriam quase 900 km dirigindo, era primordial descansar cada músculo. Logo que fizemos o grande contorno no sentido sul para pegar a estrada do Farol já me surpreendi: eu esperava uma costeleta de areia, como aquelas que me acompanhavam desde a Guarda, que nada, uma bela rodovia como um mar de azeite, até o carro parecia sussurrar aliviado. Como era noite, praticamente, só deu tempo de achar a pousada tomar um banho e descansar na rede, lá fora uma tempestade se desenhava. Ainda pude ver as luzes do Farol, incansáveis a embalar os corações dos navegadores. No dia 6 acordamos um pouco mais tarde do que tínhamos habituado, às 07:00. Um desjejum já esperava na recepção, foi o tempo de comer e reunir a tralha numa mochila. Estávamos nós pelo costão rumo a Praia Grande, numa trilha interminável. Foram 2 h caminhando; saímos da Prainha do Farol, passamos pelo Morro do Céu, paramos numa velha cabana de observação dos pescadores, até que chegamos. Aqui dá para entender a dimensão da Praia Grande, um mar de areia grossa e amarelada, bastante reta a ponto de não ser muito bem definido aos olhos os contornos da Praia da Galheta a 4 km dali. Ademais a praia fica toda cercada pelas dunas de areia, confundindo ainda mais nosso sentido. Quase deserta, com água limpa e calma é um bom refúgio para um banho mais reservado. Éramos sós ali. Atrás, se desenham o Morro do Ceú e alguns Sambaquis (montanhas formadas pela disposição de conchas, já extintas, que serviam de alimentação para povos primitivos que habitaram ali). De baixo eles são grandes, mas lá de cima da pra imaginar como os Sambaquianos tinham apetite. É possível ter uma visão 360º desde o Farol, passando pela Praia do Cardoso, da Cigana, Lagoa da Cigana, vilas de pescadores, rodovia, Dunas, Galheta, voltando para o Farol, tudo emoldurando um vale imenso e árido que mais parece solo marciano. Voltamos para a Ponta, queríamos conhecer o Farol (todo construído com óleo de baleia). O ponto continental mais a Leste da Região Sul. A área é militar então só ficam abertos os portões que dão proximidade à base durante o dia. Algumas trilhas no meio da vegetação rasteira, onde cobras trafegam faceiras, é bom tomar cuidado, levam o curioso para observar a grande torre que como um oásis no deserto, está para os barcos à noite. Não tínhamos autorização para entrar no Farol, logo tivemos de se contentar com imaginação de como é lá dentro. Depois de repor as energias, às 15:00 trocamos a tralha e partimos conhecer a Praia do Cardoso e Praia e Morro da Cigana. Não deu pra resistir e caímos na água já no Cardoso, uma água limpa e calma, onde as ondas mais parecem solavancos da estrada. Pelo menos 50 m dentro da água o mar não tem mais de 40 cm, a diversão da molecada. Se divertimos um tanto. Então, partimos pelos nada menos que 3 km de areia que separam as duas praias. Primeiramente subimos o Morro da Cigana de onde pudemos ter uma visão incrível das duas praias e de um pedaço da Lagoa mais continental. O Morro também parece marciano, pedras enormes quase cobertas pela areia que insiste em se deslocar pelo vento. Encontramos um casal de Tubarão que frequenta aquelas praias a 40 anos, e nos relataram as inúmeras mudanças que viram, assim como as surpresas que as dunas preparam a cada temporada. Ao descer do Morro um dejavu: o sonho noturno de um celular caindo nas pedras, como não sou supersticioso ignorei e coloquei-o exatamente no bolso que o senhor do sono tentou me avisar, e lá se foi como num filme desses que fazem por aí. Nosso plano era ver o Pôr do Sol ali no Morro depois de um banho naquela maravilha da Cigana, contudo até este foi abortado. No horizonte nuvens negras piscando raivosas fizeram nossas pernas ganharem vida rapidamente, chegamos na vila com a chuva. Deu trabalho mas achei um café em uma padaria, no apagar das luzes. De brinde ainda ganhei o carinho de um felino (gato) que andava ali. Foi mais uma noite observando a tempestade, o que deu ideia da importância do Farol. No dia 7, reunimos tudo logo cedo, e de mala e cuia partimos para as últimas paradas no litoral. Garopaba do Sul, Barra do Camacho e outros balneários se confundem numa vastidão de areia que parece não ter mais fim, até mesmo Poseidon dá a entender que está cansado de agredir o continente. As ondas se tornam longas dobras na água, a areia aparenta engolir o mar aos poucos. Retornamos à SC100, rumando para a Serra do Rio do Rastro. Conosco uma certeza: numa próxima temporada, de 4x4, vamos seguir por essa infinitude até o Arryo Chuy.
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Pessoal, Como forma de retribuir o que li aqui, trago o meu relato, com as minhas visões, para auxiliar quem for visitar a Colômbia em breve. Passagem/Transporte Legenda: BOG - Bogotá / SMR - Santa Marta / CTG - Cartagena / ADZ - San Andres Pela Avianca: 18/08 RIO>BOG 19/08 BOG > SMR 1/9 ADZ > RIO (com escala em BOG) Para esses trechos da Avianca, paguei quase R$ 1.700,00. Paguei meio caro, pois eu estava monitorando a passagem antes e esses trechos estavam a R$ 1.500,00 e já vi gente pagando até menos que isso. Pela Viva air (antiga Viva Colombia) 25/08 CTG > ADZ Para esse trecho, paguei USD 57,33, na tarifa Super, que dá direito à fila rápida e bagagem despachada de 15Kg. A tarifa mais básica só dava direito a 6kg de bagagem de mão. As tarifas dessa cia, para o voo de 8h57, eram sempre as mesmas, pelo menos nas vezes que eu consultei (que foram várias rs). Para o trecho SMR > CTG, fui via terrestre, pelo serviço porta a porta*, pagando COP 50.000 pela Marsol (whatsapp +57 319 7601810). Recomendo muito o serviço! A van é bem nova e o ar condicionado funciona bem até demais (ficamos até com frio, mesmo em Santa Marta e Cartagena estarem um calor infernal). Cotei várias empresas de transporte e todas apresentavam um preço maior que esses COP 50 mil. *Várias empresas oferecem esse tipo de serviço, que te leva da porta do hotel de Santa Marta para o de Cartagena. Porém, o serviço que a Marsol faz não é exatamente porta a porta. Eles te pegam no seu hotel em Santa Marta mas te deixam em pontos específicos em Cartagena (não é bem na frente do hotel), dentro da rota da van. Eles dizem que você negocia com o motorista, vendo qual ponto da rota fica mais perto do seu hotel. No meu caso, me deixaram a 5 minutos andando de onde fiquei em Cartagena, achei que valeu a pena. Resumindo, paguei de transporte por volta de R$ 2.000,000, considerando todos esses trechos. Eu poderia ter comprado tudo pela Avianca, mas pegando esse trecho pela Viva Air me economizou uma graninha. Quando vocês forem fazer as suas cotações, considerem todas os arranjos possíveis para ver qual será o mais barato. Em relação ao voo da Avianca, não tenho o que reclamar, com exceção do voo de BOG para o RIO, que atrasou e nos deixaram dentro do avião com o ar condicionado desligado por cerca de meia hora antes de decolar. Em relação ao da Viva Air, achei tudo bem tranquilo, mas fui com receio já que os relatos aqui no Mochileiros são os piores possíveis para essa companhia. Não tive problemas, mas até porque tomei alguns cuidados. Quando for comprar a passagem, reparei que eles estavam me cobrando a escolha de assentos, impressão de cartão de embarque no aeroporto e outros são serviços adicionais PAGOS. Você tem que limpar a seleção que o site te faz te cobrando a mais, para que chegue à tarifa que você viu inicialmente. Se você chegar no aeroporto sem o cartão de embarque, vai ter que pagar uma taxa bem alta para imprimi-lo. Sugiro que, se você estiver em Cartagena, peça para seu hotel imprimir ou vá até um local que imprima (tem vários lá, eu mesmo paguei 500 pesos pela impressão). Outra coisa importante é a quantidade de bagagens. Quando eles falam que é UM artigo de bagagem de mão é só um mesmo! Não apareça com uma mala e uma mochilinha pois você vai ter que pagar adicional. Em relação ao tamanho da bagagem, as minhas estavam comportadas. Então, não pediram para eu colocar no modelo deles para verificar se a bagagem está fora do padrão deles. Caso estivesse, pagaria mais por isso. Câmbio Esse foi um dos pontos de mais atenção da viagem, considerando que o real anda muito desvalorizado pelo mundo afora. Quando viajo, para economizar, utilizo sempre o dinheiro vivo para realizar os pagamentos, já que as outras opções nos trazem um IOF maior (cartão de crédito, travel money etc), caso o dinheiro acabe, uso o crédito, como emergência. No caso da Colômbia a dúvida era: levar real ou comprar dólar aqui e levar pra trocar lá?. Para tomar essa decisão, consultei um site de casa de câmbio que mostra as cotações dessas duas moedas para peso colombiano (COP) em tempo real, esse: cambiosmultidivisas.com.co. Quando vi, o dólar estava mais barato que hoje (R$ 3,87) e valia mais a pena levá-los em detrimento do real, mesmo com duas trocas de moeda. E assim o fiz. Comprei US$ 1.000,00 e troquei US$ 800,00 (se eu precisasse de mais, trocaria os US$ 200,00 em San Andres) a uma cotação de 2.770 COP cada dólar, o que me gerou COP 2.216.000. Troquei o dinheiro na New York Money, no Avenida Chile Shopping Mall (ou Avenida Chile Centro Comercial y Financiero). Nesse shopping tem váááárias casas de câmbio, vale a pena entrar de uma em uma para perguntar a cotação da moeda que você está levando. Uns amigos meus estavam somente com reais e conseguiram a cotação de COP 670 por real, em uma outra casa de câmbio (a que eu troquei nem reais aceitava). Ou seja, trocando os dólares que comprei a R$ 3,87 cada um, isso me gerou uma cotação de 716 COP por real, superior aos COP 670 que eu teria por real se eu tivesse levado a nossa moeda. De toda forma, sempre faça os cálculos antes de levar. Hoje mesmo, como o dólar subiu muito (papel moeda a R$ 4,29 aqui no Rio), tá compensando levar reais mesmo. Chip Colombiano Para comprarmos o chip colombiano, tínhamos a indicação de ir a uma loja Claro também no Shopping Avenida Chile. Porém, depois de trocarmos o dinheiro, almoçamos e a loja fechou (era sábado e a loja fechava 17h). Encontramos outra loja, bem maior, na mesma avenida desse shopping, descendo-a um pouco. Lá, conseguimos obter os chips ao apresentar nosso passaporte. Pagamos COP 29.000 pelo chip e por um plano de 1Gb por 15 dias, com Facebook, Whatsapp e Twitter sem consumir nada do pacote. No final da viagem, sobrou saldo no meu pré pago e eu ainda ativei um pouco mais de internet pois os meus 1Gb haviam acabado. Vale lembrar que o chip funcionou bem em toda a Colômbia. Só senti uma variação negativa no sinal quando cheguei em San Andres, mas, mesmo assim, correspondeu às expectativas. Hospedagem (Booking) Bogotá: Hotel Casona Del Pátio (uma diária) - COP 138.375 em quarto privativo para 3 pessoas. Em função de termos viajado no dia, optamos por um lugar um pouco mais caro para relaxar. Gostei do hotel, a localização é excelente, no bairro Chapinero, a poucos passos do Shopping Avenida Chile. O café da manhã é bem simples, você tem que escolher as opções possíveis no cardápio e a atendente traz para você. O chuveiro é quente (essencial para o frio de Bogotá) e os atendentes são bem atenciosos. Santa Marta: La Sierra Hostel (três diárias) - COP 270.000 em quarto privado para 3 pessoas (duas camas estão em beliche). O hostel tem uma estrutura boa, uma piscina ótima e um ar condicionado potente. Como pontos negativos, considerei o café da manhã (só poderia comer UM pão, UM ovo, UM iogurte e um pouco de cereal). Nós mesmos preparávamos o café da manhã, já que o ovo oferecido estava cru, o que não considero um problema. Além disso, o ar condicionado do meu quarto pingou água nos dois últimos dias. Uma das recepcionistas (não foi nenhuma das duas que citarei mais à frente) disse que ia chamar alguém para resolver mas isso não aconteceu até o fim da nossa estadia. Além disso, achei que o varal do hostel poderia ser maior. Outro ponto negativo foi que, no primeiro dia, havia uma música muito alta do lado de fora e mesmo o quarto sendo meio distante da rua, a gente conseguia ouvir o barulho, além de ouvir a conversa do quarto ao lado. Como pontos positivos, destaco as recepcionistas Manuela e Carolina, sempre dispostas a nos ajudar e, muito simpáticas, nos deram várias dicas!! As camas eram grandes (cama de viúva) e a escada para a cama de cima da beliche era bem segura. O quarto parece bem menor nas fotos do que realmente é, foi uma surpresa positiva. O ar condicionado funcionava muito bem. Apesar de ter pingado, gelava em pouco tempo, essencial no calor infernal de Santa Marta. Cartagena: Santa Cruz Hotel (três diárias) - COP 442.800 em quarto privado para 3 pessoas. Foi uma odisseia encontrar uma hospedagem com preço bom e localização perto de tudo, para quarto privativo para 3 pessoas, em Cartagena e San Andres. Esse hotel fica muito bem localizado, dentro da cidade amuralhada (recomendo que fiquem nela, achei fora dela meio inseguro). Dias antes da viagem, fiquei achando que esse hotel não existia pois a reserva que fiz no Booking previa um pré-pagamento do valor total, coisa que não aconteceu. Chegamos lá e pagamos tudo na hora, em COP. De todos os hoteis, acho que esse foi o melhor. Boa estrutura, corredores cheio de plantas, café da manhã "a la carte", no mesmo esquema do de Bogotá. No quarto, havia espaço para cinco pessoas, pois havia uma cama de casal, uma de viúva e uma beliche. O banheiro era ok, apesar do box ser "cortininha", que acabava deixando o banheiro bem molhado. San Andres: Posada J & J Forbes 2 (sete diárias) COP 1.249.500 - Essa pousada diz na propaganda que é a "sua família em San Andres" e quando cheguei lá entendi o motivo: a "pousada", na verdade, fica numa vila onde há vários apartamentos que moram nativos de San Andres. Algumas acomodações são oferecidas para serem alugadas. Fomos recepcionados pelo Sr. Mário e pela Sra Salvadora, responsável pela limpeza, ambos extremamente simpáticos. Como ponto positivo, destaco as instalações do quarto, pois me parece que o tudo foi reformado recentemente já que está tudo bem novo. A localização é excelente! Cheguei lá andando do aeroporto (economizei COP 15.000 de táxi) e o centrinho comercial e a praia também ficam a menos de 5 minutos andando. Como pontos negativos, destaco a quantidade de pessoas circulando pela área em comum. Ao longo do dia, vários adultos e crianças ficam circulando pelo condomínio e fazendo barulho. Acho que isso só não incomodou mais porque o quarto que ficamos era bem recuado e também porque à noite era bem silencioso. Outro ponto que pode ser negativo, é a ausência de café da manhã. Porém, a cozinha era relativamente bem equipada e tem vários mercados colados na pousada, então não gastamos muito para "desayunar" todos os dias. Todas as hospedagens nós pagamos em dinheiro (COP), não sei informar se recebem em cartão ou outro meio de pagamento. Dia 18/08 – Bogotá – Câmbio e Chip Chegamos e trocamos um dinheirinho pequeno na casa de Câmbio do aeroporto de Bogotá para o táxi. Vá na casa de câmbio do lado de fora do embarque. Lá, pegamos a cotação a COP 650 para cada real. Depois de trocar dinheiro, fui pedir um Uber (que é um serviço ilegal no país) com medo dos relatos de táxi que li por aqui. Porém, a experiência não foi boa, de toda forma. Veio uma motorista chamada Margoh, que ficou toda atribulada com medo dos policiais nos verem e nos "molestarem". Depois de termos entrado, ela nos vendeu a ida e a volta para a catedral de sal (passeio que fizemos no dia seguinte) por COP 250 mil, um valor muito acima de um Uber normal (que daria uns COP 150 mil). Para nos convencer a aceitar, ela disse que tinham muitos ladrões no TransMilênio dizendo que seriamos assaltados (Ônibus parecido com o BRT - do Rio - e o tubo - de Curitiba). Óbvio que não quisemos. Mas, para piorar, o celular dela desligou totalmente e não queria ligar de jeito nenhum. Como ela, nem nós (muito menos nós) sabíamos o caminho, foi um sofrimento até ela achar a pousada pois a numeração das ruas de Bogotá é super confusa. Na hora de pagar, pagamos COP 30 mil, em dinheiro (o uber tem essa opção lá também). Na estimativa, tinha dado 27, mas como o celular dela não ligava e dividir 30 para 3 é mais fácil para conseguirmos troco, pagamos 30 mesmo. Ao chegar em Bogotá, em pouco tempo, já senti os efeitos da altitude: dor de cabeça leve, enjoo e falta de ar. Ao caminhar, não poderia conversar pois me faltava ar. Esses sintomas foram melhorando aos poucos, mas realmente é uma sensação bem ruim. Depois do check in na pousada, fomos ao Avenida Chile Shopping para trocar o dinheiro, almoçarmos e compramos o chip colombiano, como já expliquei acima. À noite, descansamos para acordarmos cedo no dia seguinte pois iriamos à Catedral de Sal. Dia 19/08 - Catedral de Sal em Zipaquirá, saindo de BOG Para irmos, pegamos a linha 8 do Transmilenio, com destino ao Portal Norte (Portal Del Norte). Cada passagem custa COP 2.300. Na estação que pegamos (Flores, da linha azul), compramos o cartão com as passagens, pagando em COP no guichê. Pegamos o ônibus cheio, mas não entupido. Chegando lá, basta seguir a indicação para as linhas intermunicipais, onde você vai ver o ônibus indo para Zipaquirá (linha ZIPA), cuja passagem custa uns COP 5.300 (não lembro ao certo, mas é quase isso). O primeiro bus leva uns 25 minutos e o segundo, por volta de uma hora. As viagens foram tranquilas, com exceções da quantidade enorme de pedintes que entraram no TransMilênio (vou falar de um probleminha que tivemos com um pedinte no tópico de Santa Marta). Ao descer do bus, basta caminhar em direção à Catedral. Tem gente que pega táxi, eu não achei necessário pois não anda tanto e você vai conhecendo a cidade. Esse é o caminho de entrada na Catedral Ao passar por esse caminho, você compra o ingresso básico de COP 55 mil (valor para não colombianos). Esse ingresso dá direito a áudio guia (tem em português-brasileiro), a assistir um filme sobre a história da Catedral e a entrada na Catedral, obviamente. Quando fui, estava tudo muuuuito cheio (era um domingo). Então, pegamos uma fila relativamente grande para comprar o ingresso e outra, menor, para pegar o áudio guia. Ainda havia uma terceira fila com uns serviços adicionais, que não quisemos comprar. Após entrarmos, vimos que a Catedral é realmente bem linda e grandiosa. Com sal por todos os lados, o percurso da catedral mostra toda a via crucis feita por Jesus Cristo. Incluído no roteiro, há o que eles chamam de espelhos d’agua, que é uma piscina com espelho no fundo que causa uma ilusão de ótica bem legal! Há, também, um filme 3D que passa numa sala estilo cinema, contando a história da Catedral (em espanhol com legenda em inglês). Ao final dela, tem uma lojinha com artesanatos lindíssimos feitos de sal. Vejam as fotos! Fiquei abismado com o tamanho da coluna (eu sou aquela sombra ali rs) E as lindas artes com sal!!! Decidimos levar mantimentos para comermos pois talvez não desse tempo de almoçarmos (nosso voo para SMR era às 20h do mesmo dia). Porém, dentro do complexo da Catedral tem alguns restaurantes e no caminho da catedral até o terminal da linha ZIPA tem vários outros com preços bem convidativos (por volta de COP 12 mil). Se eu tivesse almoçado, teria escolhido algum do lado de fora pois estavam mais convidativos e tinham mais opções. Voltamos para Bogotá e pegamos um táxi para o aeroporto, pelo aplicativo Easy Taxi, já que a experiência do Uber não tinha sido boa. Não adiantou nada... O motorista não seguiu o GPS e ficou dando voltas com a gente pela cidade, pegando um caminho mais longo, ao invés de entrar na avenida que leva direto ao aeroporto. No final da corrida, ele ligou o GPS, mas continuou não seguindo o percurso ali. Ficamos com um pouco de receio, mas ele nos levou ao destino e cobrou uns COP 26 mil, mais ou menos o que daria mesmo. Mas que deu medo, deu... Fora que o trânsito de Bogotá é caótico, buzina por todos os lados e parece não haver uma regra como temos aqui. Fizemos reclamação no aplicativo mas de nada adiantou... não recebemos resposta nenhuma da avaliação/comentário que eu fiz. Chegamos em Santa Marta e pegamos um taxi até o nosso hostel. O preço é tabelado em COP 30 mil e pegamos o táxi oficial mesmo. A corrida foi tranquila (o aeroporto não é perto do centro), o carro estava em bom estado e com ar condicionado bom funcionando, essencial em Santa Marta já que, mesmo à noite, fazia mais de 30 graus. 20/08 - Santa Marta Decidimos andar por Santa Marta para conhecer a cidade e fechar o passeio do dia seguinte. A cidade em si é meio feinha, com vários pontos de sujeira e buracos nas ruas. A orla era até bonitinha. A água é de um azul escuro, tinham umas pessoas tomando banho mas nem dá vontade de entrar, mesmo com calor. Orla SMR Porém, assim que começamos a andar, esbarramos em um problema: o calor excessivo. Por conta disso, decidimos procurar logo o passeio do dia seguinte, almoçar num lugar com ar condicionado e ficar à tarde na piscina do hostel. Fechamos um passeio para o Bahia Concha, por algo em torno de COP 70 mil, com a entrada no parque incluída e "aluguel de snorkel" (vou falar disso mais à frente). Não me lembro o nome da agência. Em relação à comida, gostei bastante dos restaurantes de Santa Marta. Comi um arroz com camarões maravilhoso com batata frita por apenas COP 19 mil, no restaurante La Cucharita, na orla. Tem vários pratos bons, baratos e muito bem servidos. Jantamos lá duas vezes, recomendo! 21/08 - Santa Marta - Bahia Concha A van nos pegou no hostel com um atraso de uns 40 minutos e nos levou até o Bahia Concha. Pelo caminho, vi que seria, realmente, muito difícil fazer por conta própria pois passa por uma estradinha de terra bem acidentada e eu não vi transporte público por ali. Chegando lá, tem umas barracas na praia principal, onde o guia nos mandou deixar nossas coisas lá e seguir com ele para pegarmos o barco para fazermos o snorkel. Ele insistiu, apressadamente, para que deixássemos tudo lá e fossemos pegar o barco, mais à frente, para o tal passeio de barco e que ele olharia as nossas coisas. Um dos meus amigos não quis ir (até para não deixar as coisas sozinhas) e eu o outro amigo fomos. Pegamos o barco e chegamos na parte de snorkel. Lá, os "snorkels" eram, na verdade, apenas a parte de cima (óculos do snorkel) que ficava em uma bacia com sabão, onde as pessoas ficavam largando e deixando os "snorkels" que usavam. Era meio nojento... rs. Nessa parte, era obrigatório o uso dos salva vidas. O lugar era bonitinho, foi possível ver vários peixes e nadar um pouco naquela área, que era bem limitada. Voltamos de barco, ficamos mais um pouco na praia e voltamos. Meu amigo que ficou na barraca me disse que o guia não ficou de olho nos pertences de quem foi fazer o passeio de barco, ou seja, se sumisse algo já era! Como não ouvimos reclamações, supomos que ninguém teve nada levado, mas basta dar sorte ao azar... À noite, andamos pela cidade e jantamos no mesmo restaurante da noite anterior. Praia de Bahia Concha Parte do passeio de lancha para snorkel do Bahia Concha. Uma pena eu não lembrar o nome da agência, pois eu não recomendo nadinha esse passeio com eles. O guia era meio mal humorado e eu não entendia uma palavra que ele falava, parecia mais um dialeto do que espanhol. Fora o atraso de 40 minutos para buscar a gente. 22/08 - Santa Marta - Playa Del Ritmo No dia 21/8, perguntamos à Manuela, recepcionista do Hostel, sobre o que fazermos em Santa Marta além do Bahia Concha e do Parque Tayrona em si (optamos por não ir pois leva duas horas para chegar, além do transporte. Por isso muita gente recomenda dormir no parque). Ela nos indicou uma praia chamada Playa Del Ritmo, que tem um acesso pelo Hostel que leva esse nome. Esse hostel tem uma estrutura de bar, com mesas e cadeiras que você pode usar mesmo não sendo hospede. A única limitação por não ser hóspede é não pode usar as espreguiçadeiras que estão na areia. Você não paga nada para entrar e é obrigado a consumir alguma coisa. Lá eles servem almoço e tem várias bebidas. Para comer, pedimos a famosa limonada de coco (uma das melhoras da viagem, por sinal) e eu pedi um hamburguer de falafel com maionese de alho, que estava divino. Ah, o restaurante é vegetariano. Não lembro os preços, mas sei que não paguei mais de COP 30 mil por tudo o que consumimos. Para chegar lá, pegamos um ônibus na orla de santa marta em direção ao aeroporto, que custa só COP 1.600. Fui acompanhando no GPS e, quando estava chegando perto, pedi para o motorista parar. Depois que descemos, andamos uns 5 minutos até a entrada do hostel. Na volta é que rolou emoção... Entrou um pedinte no ônibus que o motorista não permitiu e mandou ele descer. Assim que ele desceu, o pedinte deu um chute na roda do ônibus. Nisso, o motorista pegou um porrete e desceu para dar no cara, que saiu correndo. Logo assim que o motorista voltou, o pedinte voltou também e ameaçou tacar uma pedra enorme no ônibus. Por sorte, ele não jogou a pedra e voltamos com tranquilidade depois disso rs. Interior do ônibus da ida Estrutura do Hostel Playa Del Ritmo Playa Del Ritmo Banho na Playa Del Ritmo Sei que minhas fotos não estão muito boas, mas vocês podem buscar melhores no site do hostel. 23/08 - Santa Marta - translado para Cartagena A van da MarSol chegou na hora combinada e embarcamos para Cartagena. O trajeto demorou umas 5 horas, porque pegamos um engarrafamento no caminho. Paramos uma vez para descanso/banheiro de uns 15 minutos em Barranquilla e mais uma vez porque teve um problema com a outra van da Marsol que estava junto. Quando vi que estava chegando, negociamos com o motorista em relação a qual seria o ponto da rota mais próximo para nós. Descemos e andamos cerca de 5 minutos. 24/08 – Cartagena Tomamos o café no hostel e fomos em direção ao Castillo San Felipe de Barajas. Da cidade amuralhada é possível ir andando para lá, apesar de ser uma caminhada de uns 20 minutos, que foi sofrida por causa do calor excessivo de Cartagena. Sugiro passarem no mercado e comprarem água, pois o risco de desidratação é alto. Recomendo também usarem boné/chapéu, pois o Sol castiga muito, mesmo dentro do Castillo. Pagamos uma entrada de COP 25 mil. A construção é bem bonita e dá pra ter uma visão ampla de Cartagena. Vejam! Pela nossa sorte, começou a chover e o clima ficou bem mais agradável. Porém, pelo que notei nas cidades que fui, as chuvas não duram muito na Colômbia. Chove mas logo para, o que é ótimo pois fica menos calor e não prejudica as nossas andanças pela cidade. Saindo do Castillo, almoçamos em um lugar qualquer e fomos andar pelo muro da cidade, terminando no Café Del Mar para admirar o mar e o por do sol (meio prejudicado pelas nuvens). Teve arco-íris sim À Noite, jantamos no D’Alex Restaurante, que tem algumas opções de refeições a COP 12 mil. Tem outras opções mais caras, mas só esse menu do dia já era o suficiente. Ficamos andando um pouco pela cidade para conhecer a graça de Cartagena à noite. Tem umas coisas meio sinistras... mas, em geral, a cidade é bem iluminada e graciosa. 24/08 – Cartagena – Bendita Beach Eu queria um dia de praia para relaxar, meus amigos preferiram ficar na cidade. Então, fui sozinho para a Bendita Beach, que é uma opção menos lembrada pelos turistas em função do seu preço e da distância (não é tão perto quanto a Playa Blanca, por exemplo). Paguei COP 150 mil (negociando) + COP 16,5 mil de imposto no porto pelo passeio. Inclui tudo o que está aí nessa foto de um panfleto que peguei de outra agência que também faz esse passeio. Não me lembro a agência que fiz, prometo que da próxima vez eu anoto direitinho rs. No dia do passeio, fui ao ponto de encontro indicado pela menina com a qual eu fechei o passeio e encontrei o representante da empresa para irmos à Muelle (tipo um porto de onde saem os barcos). Ele me levou lá, andando mesmo, me deixou na fila para pagar o imposto e foi embora. Apesar dele ter me deixado na fila errada, consegui me achar e encontrar onde seria a saída para quem iria para a Bendita Beach. Pegamos uma lancha de uns 50 minutos e chegamos lá na tranquilidade da Bendita Beach. Fomos cerca de 36 pessoas na lancha, que tinha capacidade de 45 pessoas. E só tínhamos nós na ilha toda. Lá tem opção de fazer snorkel, SUP e jet ski. Vou só mostrar as fotos... O almoço eu não tirei foto, mas você tinha que escolher entre frango e peixe, e vinha arroz branco ou com coco, saladas à vontade e um refrigerante. Eu achei suficiente, mas para quem come muito, talvez seja pouco. Na volta do passeio, andei pelas ruas de Cartagena, até à noite. Engarrafamento de charrete 25/8 Ida à San Andres Nosso voo era cedo (umas 9h), então chegamos bem cedo no aeroporto de Cartagena. O hotel pediu um taxi, que rapidamente nos deixou lá. Não lembro ao certo, mas a corrida custou cerca de COP 25 a 30 mil. Chegando lá, despachamos as bagagens na Viva Air (Viva Colombia) e pagamos a taxa para entrar em San Andres (paguei para uma atendente da cia aérea). Essa taxa custa COP 108.600 mil e é obrigatória para todos que forem ficar mais de 24 horas em San Andres. Interior do avião da Viva Air Chegando em San Andres, fomos andando do aeroporto para a pousada que ficamos. Deu uma caminhada de uns 10 minutos, basta atravessar o estádio que fica em frente ao aeroporto. Depois de fazer check in na pousada, almoçamos num lugar qualquer e fomos andando para a praia, doidos para ver os tons de azul. E, realmente, é estonteante. Ficamos lá até o fim do dia. Passeamos pelas lojas da ilha e compramos as sapatilhas para andarmos nas pedras sem nos machucarmos e o snorkel para vermos embaixo d’agua. Paguei COP 12 mil pelas sapatilhas mais simples e COP 28 mil pelo snorkel da Intex. Pesquisem bastante, pois tem muitas lojas vendendo esses itens bem mais caros. Uma coisa curiosa é que os colombianos não usam sunga na praia. Todos (ou quase todos) os que estavam de sunga eram brasileiros. Inclusive, quando voltamos da praia, andamos pela parte comercial da ilha só de sunga e todo mundo ficou olhando como se fossemos extraterrestres. Até uns peões de obra ficaram mexendo com a gente (todos homens), depois disso, tivemos um aperitivo do que as mulheres passam no Brasil quando passam em frente a uma obra. 26/8 – Volta à Ilha de Mula. Alugamos uma Mula (um carro da Kavasaki) para dar a volta à ilha por COP 170 mil. Esse carrinho tinha espaço para umas 5 pessoas confortavelmente, mas vi alguns andando na ilha com muito mais que isso. Fora isso, ainda tinha que devolver o carro com o tanque cheio, que deu COP 16 mil, ao final do passeio. O trânsito na parte mais movimentada da ilha é bem bizarra, são muuuitas motos (transporte mais popular de San Andres), onde eles buzinam para tudo, não usam capacete, não tem limites para colocar pessoas em cima das motos e os retrovisores são artigos opcionais. Nas vias maiores (nas pontas das ilhas) tem bem menos motos e o trânsito é mais tranquilo. Além dessas mulas de 5 lugares, ainda tem a opção de alugar mulas de 2 lugares, motos e bicicletas. Estradas mais tranquilas em volta da ilha I love San Andres, um dos locais que paramos para fotos Outra parada obrigatória é o West View. Paga-se COP 5 mil para entrar lá e você ganha um pãozinho para dar para os peixes. Lá você tem um trampolim, um pequeno toboágua e a opção de fazer o mergulho com capacete (AquaNautas) e tirar uma foto com uma estátua de Poseidon, que fica pregada no fundo do mar. Esse mergulha custa COP 100 mil por 25 minutos. Eu não fiz pois achei caro demais por pouco tempo. De toda forma, tive um certo contato com Poseidon... Brincando com os peixes Meu contatinho com Poseidon Lá é meio muvucadinho, sugiro chegarem cedo para aproveitar bem e pegar o local mais vazio O West View tem restaurante dentro, serve comidas, bebidas e aluga colete salva-vidas (COP 5 mil). Do lado de fora também tem algumas opções de restaurante, vale a pena cotar cardápios e valores para decidir onde vão comer (se forem comer por ali). Um lugar que geralmente fazem na volta à ilha é o La Piscinita, que fica do lado de West View. Mas como fizemos esse passeio no domingo, a Piscinita estava fechada. Porém, li um relato que fala que o West View tem muito mais coisas que lá e que seria perder tempo fazer um lugar tão igual ao outro. Passamos pela Cueva de Morgan, e por um Museu onde tem umas dançarinas, mas não nos interessou entrar. Fomos até o Hoyo Soplador, mas não tivemos a sorte de pegar ele soprando. Lá no Hoyo, inclusive, que ouvi relatos daqui dizendo que os donos dos bares querem cobrar estacionamento por você parar o carro lá. Então, quando você for, estacione o carro um pouco mais à frente, para evitar esse abuso dos donos dos estabelecimentos. Voltando, passamos por algumas paisagens e fomos tirando fotos: Passamos também pela Playa San Luis, mas é bem sem gracinha, nem deu muita vontade de entrar. 27/08 e 28/08 – Praias do Centro O tempo fechou em San Andres... decidimos pegar as praias próximas para não gastar dia de passeio com tempo feio, considerando que ficaríamos sete dias lá. Ficamos na praia e chegou a chover em alguns momentos, parando logo depois. Apesar de ter parado, o tempo não abriu. Quase não tirei fotos... Nesse dia, encontramos um grupo de brasileiros de Fortaleza que tinham feito um passeio de lancha privativa. Eles disseram que, mesmo com tempo feio, foi bom pois lá no meio do mar San Andres continua sendo bonito. Pegamos o contato do dono da lancha (Diego Olsen Whatsapp +57 318 3762841) e fechamos com ele por COP 830 mil, com condutor e gelo incluído. A embarcação foi essa, chamada de ponton: A embarcação suporta 15 pessoas, porém, estávamos em um grupo de 10 pessoas. Nesse mesmo dia, à noite, o Diego foi até a nossa pousada e recebeu metade do valor, como sinal, e me mostrou onde era o ponto de encontro para o dia seguinte, onde sairíamos com a lancha. Algumas pessoas do meu grupo estavam fechando com o Diego o passeio do Parasail junto com Johnny Cay (ilha pertinho de San Andres), que ele fez por COP 145 mil + 5 mil de imposto de entrada em Johnny Cay. Eu não fechei, não quis ir no parasail, apesar de talvez estar arrependido até agora... rs 29/08 – Passeio de Lancha Privativa – Acuário, Arraias e muito mais Chegamos no ponto de encontro e Diego nos apresentou ao condutor da lancha. Vimos que a lancha era bem confortável, com assentos acolchoados, tudo bem novo. Tinha espaço para colocarmos nossa comida/bebida, que compramos no mercado no dia anterior. Pagamos a diferença ao condutor. Para a nossa felicidade, o Sol apareceu com força o que ajudou para que o dia fosse o melhor da nossa estadia em San Andres!!! Vejam as fotos!! Essa cor de água chega a dar raiva Ilha do lado do Acuário Arraias... Me cagando de medo das arraias https://vimeo.com/288555840 Video incrível do acuário https://vimeo.com/288556520 Vídeo da piscina-mar em San Andres https://vimeo.com/288556833 Nadando com os peixes 30/08 – Johnny Cay A ilha de Johnny Cay fica bem perto de San Andres. Você pega um barquinho de uns 20 a 25 minutos e já chega lá. Em geral, as pessoas fazem Johnny Cay junto com Acuário, mas como o Johnny estava fechado por 3 dias e só reabriu dia 30/08, fizemos ela isoladamente. Para ir, usamos os serviços da Cooperativa Multiactiva de Transporte Marítimo, ela fica na orla, na altura da praia, sentido boate Coco Loco (tem no google). Vejam a lista de preços deles: O preço só para Johnny Cay é de COP 15 mil + COP 5 mil de imposto que se paga para entrar na ilhota. Paga-se tudo no guichê da cooperativa e eles te dão uma guia que você tem que guardar para apresentar quando chegar à ilha. Chegando lá, não tem nada de muito surpreendente, ainda mais para quem passou por tanta coisa linda no dia anterior. O ruim é que a ilha estava extremamente lotada e não parava de chegar barco cheio de gente. Lá, tinham umas barracas para ser alugadas a COP 40 mil e o almoço custava COP 30 mil (decidimos não almoçar na ilha e voltar no barco de 13h). Além disso, tinha banana boat a COP 10 mil (é um passeio bem curto, mas vale muito a pena pois não é caro e você se diverte). Lá tinham várias iguanas sem medo de humanos E um amiguinho loiro... É lindo, mas lotado demais Ainda tinha uma pedra para tirar foto. O difícil foi conseguir exclusividade e uma foto “sem populares” rs Na volta, ainda pegamos um toró dentro do barco Deu medo, mas até assim esse mar é lindo Na volta, comemos no Kirikiki, tipo um KFC de lá. Preferi pois paguei COP 16 mil por um combo com refrigerante contra os COP 30 mil sem bebida lá de Johnny Cay. Vejam a cara dos pratos e os preços. Compras Em relação a compras, achei San Andres um pouco caro. Só os perfumes (alguns) estavam um pouco mais baratos. Como exemplo, comprei um 212 Sexy man 100 ml a COP 158 mil, que dá uns 236 reais. No Brasil, tá bem mais caro. Porém, cuidado com as falsificações! Lá tem lojas que vendem perfumes com o mesmo cheiro, “inspirados” nos mais famosos. Lá vendia One trillion (similiar ao one million), 717 (similar ao 212)... Eu senti o cheiro e era exatamente igual. Mas como é bem mais barato, alguma coisa de ruim deve ter rs. 31/08 – Volta à ilha de bicicleta Em função de termos muitos dias em San Andres e pela ilha ter só 25 km² de área, decidimos fazer a volta a ilha de novo, explorando outros cantinhos. Alugamos uma bike a COP 20 mil de 9h até 19h com uma senhora chamada Iris, que fica nas imediações da orla, perto da Lanchonete Sandwich Qbano. De bike a gente começa a reparar mais em coisas que passam batido Bem do lado do West View, tem um restaurante/bar chamado Reggae Roots, que tem uma estruturazinha de cadeiras, trampolim e acesso ao mesmo mar que West View, servindo almoço de frango (COP 25 mil) e peixe (COP 30 mil) com refrigerante a COP 5 mil. Se você consumir qualquer coisa, não precisa pagar nada. Deixamos as bicicletas lá, curtimos o local, descansamos e retomando nossa pedalada. Fomos de novo no Hoyo Soplador e ele seguia soprando fraco e não fazendo aquele efeito de soprar água do buraco. 1/9 – Volta para casa Nosso voo era às 17h, então tivemos bastante tempo para aproveitar a cidade ainda. Eu preferi ir em um restaurante melhorzinho, já que ao longo da viagem acabei optando por comer onde tivesse oportunidade. Meus amigos preferiram curtir um último dia da praia do centro, que estava assim: Já eu, fui atrás de um restaurante legal e encontrei o La Bong Del Sinu (ele fica entrando em umas ruas na altura do movimento que tem perto do quiosque do juan valdez, na praia). Lá, pedi um arroz com cerdo (porco) que tava bem temperado. O prato acompanhava aipim (mandioca) e uma torta doce de plátano (banana), que eu não gosto. De entrada, tinham os famosos pantacons, que acompanham várias (quase todas) as comidas colombianas. Pantacons são bananas verdes fritas que tem gosto de batata. Para beber, escolhi uma maravilhosa limonada de coco. Tudo isso por menos de COP 40 mil. Fui ao aeroporto para ir embora, fui no guichê da Avianca, despachei as bagagens e imprimi o cartão de embarque (eles não cobram como a Viva Air rs). Aproveitei e vi a cotação de moeda na casa de câmbio de lá: horrível! Cada real estava dando 570 pesos (conseguimos 670 em Bogotá) e cada dólar dava 2620, contra 2770 em Bogotá. No avião, fiquei no lado direito, na janela e pude me despedir de San Andres com uma vista aérea. Hasta luego, San Andres. E é isso! Me desculpem qualquer erro de português e os esquecimentos. Se tiverem alguma dúvida e eu puder ajudar, me avisem! Bjos
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Olá pessoal!! Sempre busco por relatos aqui antes das minhas viagens, porém esse é o primeiro que compartilho, espero que ajude os próximos viajantes. No ano passado decidi que deixaria meu trabalho porque assim como a grande maioria das pessoas que conheço, estava totalmente descontente e aquilo acabou se tornando um fardo. Depois de me privar de muitas coisas, consegui juntar o suficiente para passar dois meses fora, levando em consideração que teria que economizar bastante durante a viagem e também fazer trabalho em troca de moradia por algumas semanas. Sendo assim começo meu relato, com experiencias, dicas e gastos: Fiz a compra da passagem bem em cima da hora e paguei R$1500 pela COPA. Uma semana depois as passagens estavam por menos de R$1300. O voo para San Andres fiz pela Viva Colombia, e ficou por R$350. Vale a pena ficar de olho porque são muitas promoções para o país e eu já vi por bem menos que esses valores. O mesmo vale para a Viva Colombia, fiz a pesquisa num dia e o valor estava mais baixo, porém deixei para comprar dois días depois e já tinha subido. Minhas impressões das duas cias aéreas. Sempre viajo na clase econômica, porém o aviao da COPA me pareceu ter bem menos espaço que as demais, o que tornou o voo um pouco desconfortável para mim, porém fora isso nao tive problema algum. Voar com a Viva Colombia é uma confusão, primeiro para comprar a passagem, eles te cobram por tudo. Apenas uma mala de mao pode ser levada “de graça” e essa tem que ter o tamanho definido por eles, caso contrário você paga um extra. Se você escolher a opção de fazer o check in diretamente no aeroporto paga extra. Para escolher o assento, paga extra. E se você escolher fazer o check in online e nao levar o Boarding Pass impresso, tamém vai acabar pagando uma taxa na hora, então fiquem atentos a tudo isso no momento da compra. Meu voo saiu de Guarulhos no dia 31/03 as 01:10 e teve conexão no Panama. Vale lembrar que caso seu voo faça conexao fora da Colombia, você precisa sim de um passaporte. Tambem pediram por minha carteira de vacinação internacional, porém conheci pessoas que nao tiveram que mostrar em momento nenhum. Acredito que o melhor seja evitar problemas e levar a sua. Cheguei em Cartagena pela manhã e fiz o câmbio mínimo (R$50) no aeroporto somente para pagar o Taxi. O câmbio era COP 686,50. Encontrei uma casa no AirBnB bem baratinha que ficava próxima ao aeroporto. Como não sabia como chegar e era perto, gastei somente COP 3000 num Bicitaxi que encontrei fora do aeroporto. Essa é uma dica muito válida, se você optar por tomar o taxi diretamente no aeroporto os valores são mais altos, mas se você atravesar a rua e chegar na avenida, pode encontrar taxis para o centro (onde ficam a grande maioria de hoteis e Hostels) por COP 10.000 ao invés de COP 15.000. Depois de descansar um pouco e me refrescar, finalmente criei coragem de ir ate o centro, digo criar coragem porque o calor é realmente massacrante. A humidade faz com que a sensação térmica seja muito maior e você nunca para de suar… Fiz esse caminho de taxi e me custou COP 8.000. Há muitas opções de casas de câmbio na cidade velha e não se deixem enganar!! Todos dizem ter o melhor valor, porém a verdade é que encontrei câmbios desde 730 até 805. A melhor que encontrei fica bem próxima a entrada da Torre Del Reloj, é só atravessar a quadra e entrar na primeira direita. Não perguntei muito a respeito, mas se não me engano, o câmbio de dólares estava COP 2.750. Por conta do cansaço e a fome que já tinha batido acabei desistindo de procurar uma opção de restaurante e almocei no SubWay. Eles tem o menú do dia que custa COP 7.800. Para voltar optei por pegar um ônibus. O terminal fica na mesma rua da Torre, é só sair e seguir para a esquerda. Porém para pegar este ônibus que custa COP 2.100, é preciso ter um cartão que custa COP 4.000. Como eu só descobri isso quando chegou minha vez na fila, uma alma boa disse que podía fazer a recarga no seu cartão para que eu pudesse entrar. Na rua dessa casa que fiquei, tinha um homem que fazia pizzas e vendia por fatias, comprei pra todas da casa por COP 16.000 e esse foi o jantar. Gastos Cartagena: Bicitaxi: 3.000 Taxi: 8.000 Subway: 14.800 Onibus: 2.100 Mercado: 9.456 Pizza: 16.000 Total: 56.356 No dia seguinte tinha um voo para San Andres as 7:45. Como eu disse anteriormente, a Viva Colombia é uma confusão. Eles não te perguntam da sua bagagem de mão, nao te falam sobre a taxa que precisa ser paga para entrar na ilha… então pergunte. O pagamento só pode ser feito em dinheiro. Nos relatos que havia lido antes de ir o valor era de COP 99.000, porém quando fui paguei COP 105.000 Chegando na ilha, mais uma vez sai do aeroporto para encontrar um taxi com um precinho melhor e paguei COP 8.000. No aeroporto me ofereceram por COP 10.000, mas tinha um outro brasileiro no Hostel que pagou COP 15.000. Ou seja, eles falam um valor diferente para cada pessoa, por isso vale a pela negociar o valor antes, alguns ficam bravos, mas deixa ele para trás e vai pro próximo que você com certeza consegue um preço melhor. Também tem a opção de pegar um Mototaxi, não se assuste porque é super comum na ilha. Eles andam em 3 pessoas, carregando coisas enormes e sempre sem capacete. Eles passam pelas ruas buzinando para todo mundo e o valor geralmente é de COP 2.000. Por estar próximo ao feriado da páscoa, a Ilha estava bem lotada e as opções que haviam sobrado de hospedagem não eram as melhores… O Hostel famosinho da ilha, El Viajero estava lotado. Vale lembrar que é lá que ficam a maioria dos brasileiros, então se quer fugir dos seus conterrâneos e da música brasileira, procure outro lugar hahaha Me hospedei no Blue Almond Hostel e preciso dizer que a primeira impressão nao foi das melhores, mas depois amei! O Hostel é pequeno, os donos sao bem amigaveis e fazem questão de apresentar todos os hóspedes, o que faz com que o ambiente seja otimo. No final todo mundo fica amigo e faz tudo junto. Então se esta viajando sozinho acho que é uma ótima opção. Preço por 7 noites COP 360.000 O Wifi nao era muito bom, caia o tempo todo e banho só gelado! Mas depois descobri que em todos os lugares o chuveiro é gelado… Neste dia andei pelo centro que mais parece um freeshop a céu aberto. Vale lembrar que San Andres é livre de impostos, mas não sei dizer ao certo se os preços realmente valem a pena porque não fui na intenção de comprar muita coisa. Decidi comprar também um snorkel para ficar livre dos alugueis diários e paguei COP 10.000, enquanto os alugueis geralmente saem por COP 15.000 . Porém posso afirmar que me arrependi horrores e numa próxima vou deixar de ser tão mão de vaca e comprar uma melhorzinha hahaha Pagando um pouco mais você encontra mascaras melhores e ainda assim vale mais a pena do que o aluguel porque lá da para usar todos os días em quase todos os lugares. Procurei por um restaurante em conta para almoçar e encontrei uma boa opção perto do centro que servia pratos executivos. Pelo que vi todos os restaurantes com esse tipo de almoco serve mais ou menos a mesma coisa, uma sopinha do dia de entrada, a refeição que tem carne, peixe ou frango, arroz, salada, batatas fritas ou patacón que é uma banana frita, e um suco que em lugar nenhum consegui definir do que era. Inclusive tem um bem perto do El viajeiro. Os valores vão de COP 11.000 até 16.000 ou mais para pratos mais elaborados. Provei frango e peixe de várias formas e tudo estava delicioso, então acho que vale super a pena. Mas se você busca algo mais refinado, há muitas opções pela Ilha, porém não posso recomendar já que nao fui em nenhum… Alias, muitos dos dias vocês vão notar que não cito nenhum restaurante, mas não é porque não me alimento ou algo do tipo, e sim porque afim de economizar compramos diversas coisas no mercado como pão e frios para fazer sanduiches, frutas e macarrão. E para terem noção de alguns gastos, uma garafa de agua no supermercado varia entre COP 850 – 1000. Uma de 1 L COP 1.100 – 3000. Tem um bom supermercado chamado Supertodo próximo ao El viajeiro, foi lá que encontei os melhores preços. Passei o resto do dia na Praia central, Spratt Bight. Ali é possível alugar umas cabaninhas e cadeiras, mas também é super tranquilo ficar na sombra dos coqueiros. No dia seguinte fui ate o aeroporto receber uma amiga australiana que iria viajar comigo por duas semanas. Depois fomos mais uma vez ao mesmo restaurante com pratos executivos e passamos o resto do dia na Praia central. No terceiro dia decidimos dar a volta na ilha e optamos pelo carrinho de golfe. Só por curiosidade para dar a volta sao aproximadamente 40Km. Tem muitos lugares para alugar os carrinhos e scooters. Encontramos um por COP 90.000, mas nos demais lugares os preços são a partir de COP 120.000. Os carros que eles chamam de mula tem os preços a partir de COP 160.000 e as Scooters COP 55.000. Os melhores preços que encontrei são nos estacionamentos próximos ao Sunrise Beach Hotel. Mas como disse anteriormente, sempre tente negociar, eles acabam chegando num preço mais agradável. Gente, os carrinhos de golfe andam no máximo a 20Km/h, então se você não tem paciência, alugue uma mula! Mas como eles mesmo dizem, para que pressa quando se está no Caribe. Nossa primeira parada foi na Praia San Luis, mas ficamos por somente uns 10min. Seguimos e paramos na “La Piscinita”, que cobra COP 4.000 pela entrada e você já ganha uns pedaços de pão para alimentar os peixes. Foi lá que descobri que o Snorkel não prestava hahahaha Caso precise, eles alugam por COP 15.000 pelo tempo que você ficar por lá. A cor da agua é maravilhosa!! A visibilidade é incrível e tem muitos peixes por lá brigando por um pedaço do seu pão. Da para passar um bom tempinho por lá só relaxando e nadando com eles. Seguimos e paramos para ver o Hoyo Soplador, que nada mais é do que um buraco no chão. Toda vez que uma onda bate nas pedras faz o ar soprar com força por esse buraco. Já li relatos de pessoas que tiveram a experiência de se molharem pois a onda era forte, mas nao presenciei. Nao considero que seja uma parada obrigatória nesse passeio, mas se tiver curiosidade da uma parada e quem sabe tem mais sorte que eu. Depois chegamos no West View, que é como se fosse um clube. A entrada também é COP 4.000. Eles tem um toboágua, que é de procedencia muito duvidosa, mas fui e sobrevivi. Um trampolim para os corajosos (diferentes de mim) e também da pra fazer snorkel por lá. Mais uma vez fiquei completamente encantada pela água, em alguns pontos a profundidade chega a uns 7mts e vocêpode ver claramente o fundo. Os coqueteis custam COP 10.000, e foi lá que provei pela primeira vez o famoso Coco Loco. Eu pessoalmente nao curti porque não tem gosto de nada além de álcool, preferi a pina colada. Seguimos viagem e chegando de volta ao centro percebemos que não vimos nenhuma placa para a famosa Rocky Cay e então ficamos sem passar por lá nesse dia. Na noite nos juntamos com o pessoal do Hostel e fomos para o El Viajeiro. Eles tem um bar no último andar e todos podem entrar, mas como era segunda estava bem vazio. As bebidas tem um preço bom, COP 5.000 pela Corona, COP 4.000 outras cervejas como Aguila e Club Colombia e COP 10.000 alguns coqueteis. Infelizmente nesta noite minha amiga acabou exagerando na bebiba o que comprometeu nosso dia seguinte… Sai em busca de uma casa de câmbio, porém não tem nada além de um Western Union e eles só trocam Dólar e Euro. Acabei descobrindo meio que sem querer que algumas pessoas fazem a troca, mas nada oficial. Então caso você precise e assim como eu ficar com preguiça de voltar no aeroporto, pergunte para uma das vááárias pessoas que ficam pelas ruas oferecendo passeios e com certeza uma delas conhece alguém para indicar. Mas já aviso que o câmbio não é dos melhores, consegui por COP 710 porque chorei um pouco. Com o dia comprometido pela ressaca da amiga, somente saimos para jantar e comemos hamburguer com fritas por COP 15.000, também em frente ao Sunrise Beach Hotel. No dia seguinte haviamos decidido fazer o passeio de barco até Jhonny Cay, porém por conta do mal tempo a ilha estava fechada. Então ai vai uma dica importantíssima!! Não deixe para fazer esse passeio no seu último dia pois podem ter esse mesmo problema e acabar voltando sem visitar a ilha, o que seria uma pena. Todos os días as 08:30 os hoteis recebem uma notificação dizendo se a ilha esta aberta ou não, então pergunte na recepção antes de ir até o porto. Decidimos então dar mais uma vez a volta na ilha, mas dessa vez com uma scooter. Eu nunca tinha dirigido uma antes e também nao tenho habilitação para motos, mas mesmo assim me alugaram uma hahahaha São todas automáticas, a pessoa te explica direitinho e no meu caso me deixou dar uma volta no quarteirão para ver como era antes de pagar. No começo fiquei com bastante receio, mas depois que você pega o jeito é bem fácil, mas lembrando que ninguém usa capacete por lá e o trânsito no centro é um tanto quanto caótico. Dessa vez fomos bem atentas e decididas a visitar Rocky Cay. Na verdade é a Praia mais próxima do centro, ou seja, seria a primeira parada da volta. Realmente não tem sinalizacao nenhuma e para entrar na Praia você estaciona na rua ou num estacionamento que cobra COP 5.000 e entra por um Beach Club. É possível almoçar por lá e alugar barracas, mas se assim como nós não estiver disposto a pagar por esas regalias, saiba que é muito fácil achar uma sombrinha para ficar. De lá você pode ir andando a ilhota que fica a frente da Praia e tem também um navio naufragado. No dia que fomos estava nublado e ventando bastante, mesmo assim quisemos nadar até próximo ao navio, mas para ser sincera nao recomendo se no dia o mar estiver bem agitado. Mesmo não estando tão distante da ilhota o mar nessa parte é fundo e não vi nenhum salva vidas nessa Praia. Eu já tinha visto fotos de pessoas nesse navio, inclusive pulando de cima dele e para ser sincera não tenho a mínima idéia de como conseguiram subir nele. Ah e vale lembrar que o sapatinho horrível que acaba com qualquer look é sim bem útil pela ilha porque todo lugar parece ser cheio de pedras. Pudemos usar de graça os que tinham no Hostel, mas é possível comprar por menos de COP 15.000. Quisemos ir ao West view mais uma vez e passamos um tempão fazendo snorkel por lá. Gente a delícia é fazer essa volta sem pressa e parar nos lugares para adimirar a paisagem e também tirar muitas fotos, o lugar é super fotogênico hahahaha Para devolver as scooters o tanque precisa estar cheio, porém fiquei chocada com o pouco de gasolina que gastamos. Para completar pagamos COP 3.000 Depois de entregar as Scooters fomos jantar num restaurante também próximo ao Hotel Sunrise. Eles tem ceviches, sucos naturais, sanduiches e pizzas. Gastei COP 19.000 numa pizza e num suco natural. Mais uma vez tentamos fazer o passeio de barco e felizmente a ilha estava aberta neste dia. Os primeiros barcos saem por volta das 9hrs do porto. O camino até Jhonny Cay é impresionante, porque nele é possível ver as mudancas de cor na agua e finalmente entender porque é conhecido por “El mar de 7 colores”. Pelo que nos explicaram no barco, as mudanças nas cores são por conta da profundidade e também recifes. Mais uma curiosidade, em San Andres está o terceiro maior recife de coral do mundo. Pagamos COP 35.000, já com a taxa de COP 5.000 para entrar em Jhonny Cay pelo passeio VIP. Então se quem te vender o passeio não falar sobre essa taxa, pergunte, pois caso contrário você será surpreendido quando chegar na ilha e terá que pagar por lá, melhor evitar o susto. Neste passeio está incluso Jhonny Cay, El acuario, Mantarrayas e os Manglares. Eles vendem como se fosse super diferente e exclusivo, mas na verdade você vai aos mesmos lugares de quem paga COP 25.000 pelo Jhonny Cay + El Acuario, somente passa pelos mangues no final, mas realmente não tem muito o que ver lá. Acho que a maior diferenca é mesmo o horário, você fica mais tempo em cada lugar. Chegando na ilha levamos um susto, as ondas estavam grandes e todos estavam tendo dificuldades para descer dos barcos. Segundo o nosso guía, a ilha deveria ter sido fechada também naquele dia e acabou acontecendo 30min depois que chegamos. Eles avisam que vão parar o barco na beira e que todo mundo precisa descer o mais rápido possível. E realmente é assim, você se joga do barco e eles jogam as suas coisas para fora. A ilha estava completamente lotada, mas nem isso tira sua beleza. Acho que não consegui tirar nenhuma foto que faz juz ao lugar… Tem restaurantes por lá e o almoço sai por COP 25.000 em todos eles e os drinks COP 12.000. Tem lockers por COP 5.000 para deixar suas coisas e dar uma volta na ilha, que leva uns 15min. E também as barraquinhas com cadeiras para alugar, mas se você andar para a esquerda assim que sair do barco consegue encontrar uma boa sombra nas árvores e quase ninguem te incomoda. Se você andar para dentro da ilha tem uma área verde cheia de iguanas. Ai sim chegou a parte complicada do passeio, voltar para dentro do barco, sem brincadeira, é uma batalha! As ondas estavam grandes e jogavam o barco contra a areia. Um homem caiu, eu também quase cai e uma onda molhou todas as minhas coisas, então é bom saber se você tem algo que não pode molhar, coloque em bolsas estanque ou sacolas plásticas, porque durante o trajeto também entra muita agua no barco. De lá fomos até o El Acuario, que é lindooo!! Dois mocinhos ficam com arraias e você pode chegar perto para “segurá-las”, tirar foto, ficar com medo e tudo mais hahahah Eu pessoalmente amei, achei uma graça e faria de novo. Fazendo snorkel também vimos um tubarão de coral e muitos peixes. Na verdade por chamar ser chamado de acuario, eu esperava que fosse ver muito mais peixes, mas mesmo assim valeu super a pena. Por último passamos muito rápiro pelos mangues e retornamos as 17:30/18hrs. Mais uma vez jantamos um executivo que custou COP 11.000. No último dia, acreditem se quiserem já estavamos cansadas então optamos por relaxar na Praia central o dia todo. Almoçamos no Subway e o sanduiche do dia era de carangueijo, achei bem estranho mas decidi encarar e adorei, COP 7.800. Para quem se interesar por outras atividades: Antes de ir quería fazer Parasail, mas acabei desistindo por conta do preço, COP 160.000. Para alugar um Jetski por 30 min, COP 120.000. Mergulho com cilindro também é consideravelmente barato na ilha COP 140.000, e esse valor se não me engano era para duas pessoas. Tem também um tour em caiaques transparentes que parece muito interessante, porém acabei não perguntando o valor. Vi uma plaquinha quando estava fazendo a volta na ilha. Gastos San Andres: Hostel: 360.000 Taxa de entrada: 105.000 Taxi/ Mototaxi: 15.000 Mascara: 10.000 Restaurantes: 81.000 Mercado: 54.311 Aluguel carro de golf: 30.000 Aluguel Scooter + gasolina: 29.000 Las piscinita/ West View: 12.000 Aluguel Mascara: 30.000 Bebidas: 90.000 Souvenir: 21.000 Total: 822.311
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LETÍCIA, CARTAGENA, SANTA MARTA E BOGOTÁ EM JANEIRO 2018, SAINDO DE MANAUS (COM FOTOS) DIA 3 JAN 2018: MANAUS À TABATINGA - Saída de Manaus/AM, onde residimos às 9h para Tabatinga/AM, pela Azul Linhas Aéreas. Esse é um voo extra disponibilizado pela Empresa nos meses de dezembro e janeiro, quando é grande a demanda por causa das férias, havendo então dois voos diários entre as duas cidades, um às 9h e outro às 14h saindo de Manaus e retorno de Tabatinga às 11.30h e 16.30h. Nos demais meses só há um voo diário à tarde. O tempo é de 2.30h e o preço da passagem varia de R$ 300,00 a R$ 1000,00, dependendo do dia de compra. Claro que com mais antecedência, melhor o preço. Manaus é 1h menos do que o fuso horário de Brasília/DF e Tabatinga 2h DIA 4 JAN 2018: TABATINGA E LETÍCIA - Como ficamos na casa da Flávia, uma filha que reside em Tabatinga, não tivemos despesas com hospedagem. Nesse dia fizemos uma festinha para o meu neto George Andrei, que completava dois anos Aproveitamos a proximidade da cidade vizinha, Letícia, município da Colômbia, para comprarmos pesos colombianos, já que nossa viagem seria toda por aquele país. O valor estava R$ 1,00 por R$ 0,80 Pesos Colombianos. A cidade de Letícia é considerada zona franca, então os produtos importados, como perfumes franceses, whiskey, motocicletas e eletrônicos são bem mais baratos do que no Brasil. - Todos nós, eu, minha esposa, minha filha, seu marido e filho e mais duas netas fomos ao escritório da Polícia Federal em Tabatinga dar o visto de saída nos passaportes ou somente o visto para os que não possuíam, pois não é necessário nos países da América do Sul. DIA 5 JAN 18: LETÍCIA À CARTAGENA - Pegamos um táxi até o aeroporto de Letícia, onde fizemos o check-in de entrada e pegamos o avião da AVIANCA às 16.00h: Airbus A320-20. A passagem custou R$ 270,00. Duas horas depois aterrisamos no aeroporto internacional de Bogotá. Fazia frio, como sempre, pois a cidade fica a uma altitude de 2.600m a.c.d.m. Colocamos os agasalhos e desembarcamos para esperar a conexão do voo para Cartagena. O aeroporto é moderno, enorme e com muitos quiosques e não são tão caros como em outros. Não precisamos retirar as malas, então aproveitamos o tempo para fazer um lanche e navegar na internet, pois há wi-fi em todo o aeroporto, sendo que você tem de se reconectar a cada meia-hora. Nosso voo para Cartagena saiu às 19.40h e pousamos às 21h. Conseguimos pegar uma vã, pois éramos sete pessoas e mais um bebê de colo. Chegamos ao hotel Azuán Suítes, que tínhamos reservado pelo Booking.com. Não é grandes coisas, mas tem café da manhã e a localização é ótima, bem no centro da cidade. Diz que tem wifi, mas não funcionou nenhum dia. Os quartos são pequenos e sem janelas. Ocupamos dois. O nosso com cama de casal e um beliche, onde ficaram as netas. A Flavia, o marido e o bebê ficaram no quarto vizinho. Depois de guardar as malas, saímos para lanchar. A avenida principal fica a 5 min a pé e tem várias opções de comida, lanches, sem pedintes. Muito linda a cidade na sua parte mais moderna, com bastante edifícios e mansões, muito limpa. Optamos pelo MacDonald's, que além do ótimo serviço tem wi-fi grátis. Muita gente na rua, ainda mais que era sexta-feira. Retornamos ao hotel e não saímos mais. Um dos staff do hotel, Sr Pedro, nos deu a dica para ir a um passeio guiado à Playa Blanca, distante 2h do centro de Cartagena, cujos serviços contratamos ali mesmo no hotel. DIA 6 JAN 18: CARTAGENA – PLAYA BLANCA - O micro-ônibus, já com todos os outros passageiros, chegou às 6.30h. Já tínhamos tomado café no hotel e embarcamos. Tem a capacidade para 20 passageiros e possui ar-condicionado, além de um guia (a), que vai dizendo os lugares pitorescos no meio da viagem e de pois de estacionarmos numa área reservada próxima à praia nos guiou até um dos vários “restaurantes” espalhados em toda a orla da praia. Era nossa intenção pegar um barco e ir até a Playa del Rosario, onde há a dança dos golfinhos, lugar para mergulho, etc. Infelizmente a Marinha Colombiana vetou, pois o mar estava muito revolto. Fazer o quê? Nos acomodamos num banco de madeira do restaurante e pedimos cerveja, refrigerantes e tira-gosto. Então nos dirigimos à praia: pelo menos valeu a pena o passeio! Vista maravilhosa! Areia branca, fina, sol de brigadeiro, céu azul, muito calor e a água.... indescritível! Só em filmes! (como em Piratas do Caribe). No Brasil nunca vi uma cor daquelas: mesclada com azul-piscina e verde-esmeralda... Pena que só dava para ir na beirinha, muita onda e muito vento. - Há tantos “restaurantes” e quiosques na orla da praia, que os banhistas ficam com pouco espaço na areia para relaxar, aí tem de retornar para o “restaurante”, que nada mais é do que uma tenda forrada de plástico, com alguns bancos coletivos e uma birosca onde ficam os refrigerantes e cervejas, um colado no outro. Se quiser ir ao banheiro tem de pagar 2000 pesos colombianos, mais ou menos R$ 4,00. - “Almoçamos” (já estava incluído no passeio) um peixe com arroz e salada. Não gostei! Peixe magro, mal feito, refrigerantes não incluídos. Argh!! Voltamos para o ônibus às 16h. Nessa área do estacionamento ficam centenas de carros particulares e ônibus de turismo, além de muitos moto-taxitas. Uma balbúrdia total! Os motoristas tem de ser muito bons para manobrarem seus veículos naquela babilônia. Após chegarmos em Cartagena fomos para o hotel, tomamos banho e descansamos até à noite, quando saímos para o centro para lanchar. - Novamente com o staff Pedro (muito atencioso e simpático) contratamos um tour pela cidade histórica de Cartagena para o dia seguinte, não lembro mais quanto foi, mas não é caro e vale a pena porque dispõe de guia (você não fica sem saber o que fazer e o que ver) e te pegam na porta do hotel. Dia 7 JAN 18: CARTAGENA, FORTE SÃO FELIPE E CENTRO HISTÓRICO : - Depois do café eu e minha esposa fomos passear na orla da praia que circunda a cidade. Muito perto do hotel, águas mais tranquilas, pois existem barreiras artificiais para conter as ondas violentas. Essa parte lembra um pouco a praia de Copacabana, pois os prédios se dispõem numa curva, acompanhando a praia. Só a água que não é azul como à de Playa Blanca, mas é mais quente. - Existem vários restaurantes do outro lado da rua que acompanha a praia e nesta há vários quiosques para petiscos, cervejas e refrigerantes. Muito bonita essa parte da cidade. Almoçamos num restaurante tradicional na beira da praia. Às 14h pegamos o ônibus (chiva: ônibus sem janelas, pintado com várias cores e com música colombiana) na porta do hotel, que já tinha alguns outros turistas. Também esqueci o valor, que não é caro pelo custo-benefício. A cidade-amuralhada, como é chamada a parte antiga e histórica de Cartagena dista apenas uns 40 min do centro. O guia, um Sr muito simpático, ia nos explicando sobre os diversos lugares pitorescos onde passávamos: casa de quem..., quem fez.... igreja tal, estátua de …., construção do forte, por quê, quando e quem... - Começamos pelo forte e terminamos no centro histórico, algumas pausas para conhecer as lojas que vendem esmeraldas (a Colômbia é o principal exportador mundial). Lembram do filme “Em busca de uma esmeralda”, com Michael Douglas? Uma parte foi filmada aqui. - O passeio tem duração de 4h. Retornamos ao hotel às 18h. Depois jantamos num shopping pequeno e bonito no centro da cidade, distante uns vinte minutos do hotel. Aproveitamos o wifi grátis na parte onde fica o cinema e café, último piso do shopping. Dia 8 JAN 18: CARTAGENA À SANTA MARTA - Através do Sr Pedro, staff do hotel, contratamos dois táxis para nos pegar no hotel e nos levar ao lugar de onde saem as vans para Santa Marta. Infelizmente os horários mais cedo estavam esgotados. Se alguém for fazer o mesmo itinerário, lembrem-se de telefonar para o serviço com antecedência de uns dois dias. Nossa van saiu às 12h. Chegamos em Santa Marta às 16h, passando por Barranquilla (terra da Shakira), mas não paramos. Fizemos só uma parada na beira da estrada para lanchar e ir ao banheiro. A van deixa cada passageiro em seu hotel. - Nos alojamos no hotel Valladolid, 5min da praia El Rodadero, bem espaçoso, excelente localização, ar-condicionado, banheiro privativo, wi-fi e café da manhã. Bom e barato. Recomendo! Na portaria existem vários cartazes de passeio turístico a partir de Santa Marta. - Como chegamos já de tardinha, aproveitei para ir até a orla e fotografar o pôr-do-sol, belíssimo espetáculo. Estranhei que a essa hora a praia estava lotada, talvez pela época das férias escolares ou porque ninguém tinha nada pra fazer mesmo... - Mais tarde aproveitamos para passear, conhecer os arredores e lanchar. A orla da praia é toda iluminada, inúmeros carrinhos de ambulantes, que vendem de tudo: espetinhos, arepas, salsichão, cachorro quente, salgados, doces, bolos, lembrancinhas, etc. Parece Carnaval, muita gente na praia, na orla, na areia, na água, o mar aqui é sem onda e as águas são mornas. Um pouquinho mais afastado da orla, tem a cidade propriamente dita, isto é, o bairro de Rodadero, um quadrilátero de ruas que se cruzam, vendendo de tudo em prol do turismo. Restaurantes pobres, ricos, Burger Kings, casas de artesanatos (existe uma galeria), vendas de frutas e legumes frescos, sorveterias, farmácias, agências (várias) de turismo... a cidade não dorme!! - Optamos por jantar no “Kokorikos”, bem próximo à praia. Tudo à base de frango. Bem iluminado, limpo, mas muito cheio. Tem de entrar na fila para fazer o pedido e aguardar... por mais de meia-hora, dependendo dos pedidos. - Fomos dormir por volta de meia-noite. DIA 9 JAN 18: SANTA MARTA - De manhã o grupo se dividiu: eu e minha esposa optamos por fazer um tour em mais uma praia chamada de Blanca, distante cerca de 40 min de lancha, saindo de Rodadero. Os outros foram para uma praia de mergulho. Nós contratamos o serviço no próprio hotel. - Depois do café eu e minha esposa nos dirigimos até a ponta da praia de Rodadero, bem pertinho do nosso hotel, onde embarcamos em uma lancha com mais 10 pessoas. Munidos de salva-vidas, saímos às 9h, chegando à Playa Blanca às 9.40h. Lugarzinho sem moradia, somente alguns restaurantes de frente para as águas azul-turquesa desse paraíso. Um pouco monótono, haja vista que ainda era cedo. O preço do passeio inclui a ida e a volta, custa R$ 50,00 por pessoa e você pode voltar a hora que quiser, as lanchas fazem esse trajeto várias vezes levando e trazendo passageiros. Não precisa voltar na mesma lancha que veio, porque todas que ali param vem e voltam para o mesmo lugar. As opções de salgados são poucas e as bebidas são caras. Uma Heineken, a mais popular, aquela garrafinha, custou o equivalente a R$ 5,00. Nesse lugar tem uma tirolesa imensa, acho que cobre uns 200m ou mais e desce de uma altura de uns 100m. Não tive coragem! - Regressamos por volta do meio-dia, almoçamos e nos preparamos para mais outro passeio guiado: pegando uma van na porta do hotel, junto com outros turistas, fomos à casa onde morou e faleceu o Libertador das Américas: Simón Bolivar, cujos restos foram depois levados para a Venezuela, onde nasceu. A entrada fica por nossa conta: R$ 10,00 mais ou menos. É uma quinta, lugar bonito, espaçoso, cheio de árvores, muitas iguanas, distante de Rodadero mais ou menos uma hora. Somente valeu por causa do acontecimento histórico, ver o quarto onde Bolívar morreu, algumas, fotos, estátuas, um mausoléu de mármore, onde ficou algum tempo e... mais nada! Depois de 2h percorrendo a Quinta fomos até o Estádio de Futebol de Santa Marta, onde em sua frente tem uma estátua gigante do mais famoso jogador da Colômbia e da Seleção: Valderrama (Biro-Biro), nascido em Santa Marta. Dali fomos para o centro da cidade antiga de Santa Marta, onde foi fundada (centro histórico). Passeamos a pé pelas ruas antigas, rodeadas de casas populares, muita igreja, praças, etc, O guia ia explicando tudo. Um pouco cansativo, mais de 1h andando. Terminamos o passeio na orla da praia, ainda na cidade antiga, entramos na van e retornamos já de noitinha. Depois de jantarmos, passeamos na praia e compramos algumas lembranças para os amigos, pois no dia seguinte pegaríamos o avião para Bogotá. ] Em toda a viagem não pegamos nenhum dia de chuva! Sempre dias bonitos, poucas nuvens e muito, muito sol... temperatura média de 35 graus. Santa marta foi o lugar mais quente em que estivemos até agora pela Colômbia. DIA 10 JAN 18: SANTA MARTA À BOGOTÁ - Flávia, o marido e o bebê foram mais cedo para o aeroporto internacional Simón Bolívar, Santa Marta às 7h, pois seu voo sairia às 9h para Letícia, com conexão em Bogotá. Eu, minha esposa e as duas netas, ambas adolescentes de 16 anos só fomos para o aeroporto às 10h. Nosso voo sairia às 12 12h para Bogotá. O gerente solicitou um táxi e 40 min depois estávamos no aeroporto. Pequeno, bonito, aconchegante, sem muitas filas, pouca gente. Na parte superior, de onde saem os voos, tem várias lanchonetes (caras), e visão do exterior através de suas fachadas envidraças, e se vê o mar para qualquer lugar que se olhe. - Embarcamos sem nenhum problema e depois de 1.30h desembarcamos em Bogotá. A temperatura era diferente por causa da altura onde a cidade se encontra, encravada nos Andes. Como já estávamos prevenidos todos levamos agasalhos em nossa bagagem de mão. De novo conseguimos uma van, pois éramos quatro e tínhamos cada um uma bagagem. - Chegamos ao Hotel San Martin (recomendo!), no centro da Zona Rosa em Bogotá. Lugar famoso por suas lojas de grife e vida noturna. Nosso hotel ficava perto de um shopping, Casino, Restaurante Andrés Carne de Rés e várias lojas de roupas e sapatos famosas. Ficamos dessa vez em dois quartos contíguos, no último andar (3º piso), onde se chega de elevador. Hotel três estrelas, wi-fi, TV, secador de cabelo, frigobar, cofre, armários, camas espaçosas, com roupa de cama trocada todos os dias. - Depois do banho e troca de roupa minha esposa saiu com as netas e foram lanchar no shopping, 5min do hotel. Não saí, pois estava com muito mal-estar devido talvez a alguma comida na noite anterior em Santa Marta. Voltaram por volta de meia-noite sem problemas, essa parte da cidade é uma das mais seguras. Minha esposa trouxe uma sopa bem gostosa e ainda quente, que não consegui tomar toda... ainda estava mal. Durante a noite fui várias vezes ao banheiro...arghh!! DIA 11 JAN 18 – BOGOTÁ (CENTRO HISTÓRICO, MUSEU DO OURO, MUSEU BOTERO E CERRO DE MONSERRAT - Depois de um excelente café da manhã no hotel (a cozinha fica no térreo), pegamos um táxi até o centro histórico de Bogotá (15.000 pesos colombianos = R$ 20,00 +-, muito barato) distante quase uma hora do hotel, considerando o tráfego, que é intenso. Fomos caminhando pela principal avenida, muita larga e fechada ao tráfego. Muitos artistas de rua dançando, cantando, estátuas-vivas, etc. Eu ainda não estava bem, mas mesmo assim fiz questão de ir para não estragar o passeio. Em uma farmácia comprei um hidratante estomacal e fui melhorando aos poucos. - No meio da avenida fica o Museu do Ouro, cuja entrada custa R$ 10,00 (em nossa moeda), meia-entrada para maiores de 60 anos. Aqui fica o maior acervo da cultura pré-colombiana, muitas peças e artesanatos feito em ouro pelos povos que então habitavam essa região. Ficam exposto em galerias de vidros e cada peça tem uma descrição. Leva-se mais ou menos uma hora para percorrer tudo. -No final da avenida fica a Plaza Mayor ou Plaza de Armas, lugar famoso, pois é rodeado pelo Palácio da República (sede do governo), Câmara dos Vereadores, Catedral de Bogotá, etc, todos ocupando instalações ainda do antigo governo espanhol. Aí que nasceu Bogotá! No meio da praça tem uma estátua de Simón Bolivar e o interessante é que aí se concentra uma grande população de pombos, que são alimentados pelos turistas, depois de comprarem um saco de milho dos diversos ambulantes que aí trabalham. Todos ficam rodeados de pombos, que chegam a pousar na sua cabeça, braços, mãos. - Daí fomos seguindo a pé até chegarmos ao Museu Botero, famoso artista colombiano, nascido em Medellín, que dou suas obras a este museu. Várias telas, todas retratando a vida familiar do artista e todos os personagens são pintados bem gordos, inclusive animais e natureza morta. Todos são rechonchudos, essa foi sua principal características. Junto, tem também um acervo de quadros de diversos outros artistas, como Picasso, Van Gogh, etc. A entrada é franca. - Pegamos então um táxi e fomos para o Cerro de Monserrat, distante uns 20 min dali. Para se chegar lá em cima, pega-se um teleférico (estava em obras) ou o funicular, uma espécie de trem, parecido ao do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Muito caro, uns R$ 80,00 ida e volta por pessoa, que não leva 5 min. Quando se desembarca do funicular ainda tem de subir a pé uns 15 minutos. Com a altitude se torna mais cansativo. Bom, lá em cima compensa a vista. Tem uma igreja do Senhor Caído, onde são realizadas várias missas durante o dia. Também é mais frio do que embaixo. Lá de cima se vê toda Bogotá, quando não está nublado. Segunda vez que visito, a primeira foi em 2015. Tem lanchonetes e banheiros (pago). Ficamos uma hora mais ou menos e descemos. Pegamos um táxi de volta (R$ 5,00) e retornamos ao centro histórico, bem onde tínhamos pego o táxi para o Cerro. De novo pegamos a mesma avenida e fomos caminhando sem presa, friozinho gostoso, céu sem nuvens, muito agradável. Assistimos alguns shows dos artistas de rua, enquanto olhávamos as vitrines das lojas. No final dessa avenida há um grande cruzamento. Do outro lado fomos para um restaurante que eu e minha esposa tínhamos frequentado em 2015. Comida muito boa, não muito cara. Pena que não pude tomar minha cervejinha. Me contentei com uma sopa. Ainda não estava bem. Acho que emagreci um pouco... - Retornamos ao hotel de táxi (R$ 10,00). NÃO USEM COLETIVOS EM BOGOTÁ! OS TÁXIS SÃO MUITO BARATOS! NÃO CONVÉM SE ARRISCAR, POIS OS COLETIVOS ANDAM CHEIOS. - À noite fomos jantar no shopping e olhar algumas lojas. Eu voltei logo para o hotel, onde fiquei assistindo CSI em espanhol. Elas voltaram um tempo depois, a noite estava muito fria, meu celular marcava 5 graus! DIA 12 JAN 18: BOGOTÁ (CATEDRAL DO SAL E PARQUE JAIME DUQUE) - Depois do café agendamos um tour à Catedral de Sal, considerada o ponto turístico nº 1 de Bogotá. Essa Catedral fica no interior de uma mina de sal, escavada há muitos anos pelos antigos mineiros. Hoje ela está desativada e seu interior agora é percorrido por centenas de turistas todos os dias. Aqui foi onde mais vi brasileiros. Do próprio hotel agendamos o passeio com uma van, que nos pegou às 10h, logo depois do café. Ida e volta ficou em 150 mil pesos colombianos, quase 200 reais, mas é um preço justo, tendo em vista a distância do hotel e o tempo que o motorista ia nos aguardar (aproximadamente 2h). Fazia frio! Ao desembarcarmos, entramos numa fila pra comprar as entradas, com direito a guia (o que aconselho, pois percorremos vários túneis por aproximadamente duas horas). Custa aproximadamente 50 reais por pessoa. Se optarem por fazer por conta própria não vão entender o que estão vendo e tem o risco de se perder ou dar voltas pelo mesmo lugar. Todo interior é iluminado com luzes indiretas e fracas. O “must” é onde se encontra a Catedral, bem iluminada por uma imensa cruz, com bancos de madeira, onde os fiéis ainda vão quando há missas em datas festivas religiosas ou por algum casamento ali realizado. Nosso grupo era composto por vinte pessoas e o guia ia narrando através de um megafone, em espanhol, todos os acontecimentos que geraram a construção dessa mina. Na saída encontram-se várias lojas de souvenirs e banheiros. - Depois de 2.30h embarcamos na van e pedimos ao motoristas para nos levar ao Parque Temático Jaime Duque, que fica na direção contrária da Catedral. Ele acrescentou mais 50 reais. Tudo bem, pois esse parque fica num lugar em que é difícil pegar um táxi ou coletivo, pois fica afastado uns 100m da rodovia e ele iria ficar nos aguardando. Então marcamos para três horas depois de nossa entrada. Da catedral até o parque foi mais ou menos uma hora também. - Pagamos a entrada (+ 60 anos meia-entrada, estudantes também e crianças ate´10 anos). Esse parque é imenso e pode ser percorrido a pé ou ter uma vista aérea percorrendo-o num trenzinho sobre trilhos, cuja passagem custa R$ 5,00 e faz o percurso em 20 min. - Existem várias réplicas em escala, de vários monumentos da Idade Antiga, como o “Colosso de Rhodes', o “Taj Mahal”, “Jardins Suspensos da Babilônia”, etc. - Foi construído e depois doado pelo primeiro piloto colombiano a fazer uma viagem de longa escala: Jaime Duque. Há um pequeno museu contando sua história, objetos pessoais e também o avião que o tornou famoso. - Existem brinquedos para adultos e crianças, jardim zoológico e exposição de trajes típicos das diversas regiões da Colômbia. Pena que esse parque fica muito afastado do centro e também da periferia, sendo de pouco acesso à população de baixa renda, daí a presença de turistas ser a maior parte dos visitantes. - Tem também uma praça de alimentação, onde almoçamos por volta das 16h, embarcando de novo na van que nos esperava no estacionamento e retornando então ao hotel San Martin. - Nessa noite fomos de novo ao shopping para lanchar. DIA 13 JAN 18: BOGOTÁ À LETÍCIA - Como nosso avião só sairia ao meio-dia, marcamos com o mesmo motorista da van para nos pegar no hotel às 8.30h. Como era num sábado o trânsito estava mais tranquilo e o aeroporto dista uns quarenta minutos do hotel em trânsito normal. O check-in abre duas horas antes da decolagem. Pagamos 30 mil pesos ao motorista que nos levou ao terminal 2, afastado um pouco do Aeroporto Internacional El Dorado, terminal 1. - Depois de lancharmos e fazer o check-in fomos conduzidos à sala vip do aeroporto, pois fomos contemplados com um “up-grade” para viajarmos de 1ª classe. Foi minha primeira vez! Que beleza! - Vários petiscos e sucos e frutas e café, etc. - Sem filas para entrar no avião, fomos os primeiros a embarcar no Airbus A 320 da Avianca. - Chegamos em Letícia às 14h, calor de rachar! Selva amazônica! Depois dos trâmites na Aduana e pegar as malas, pegamos um táxi para chegarmos na casa de minha filha Flavia, onde ficamos até o dia 20, quando então viemos de volta a Manaus. "No meio do caminho tinha muitas pedras, desviei e segui em frente..."
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Santa Marta é a principal cidade da região, no qual os fins de semana são agitados com suas baladas, e durante a semana certa normalidade de uma cidade pequena, mas com um transito bem chato e barulhento rs. Aqui você consegue realizar muitos passeios pela região, já que você encontra hostels mais baratos e lugares para comer também mais baratos, o melhor é ficar hospedado por aqui e fazer alguns bate e voltas para as cidades de Taganga, Minca e Palomino, caso queira se hospedar nessas cidades, não há problema, a diferença que os preços sobem um pouco mais, junto com os valores da alimentação também. - Como chegar De Cartagena sai ônibus a todo momento, eles custam em torno de 22 mil pesos e acaba levando 4/5 horas de viagem, depende muito do transito e das paradas, eles falam que vai direto, mas é mentira, vai parando em vários cantos, mas ate ai tudo bem, o terminal fica um pouco longe do centro da cidade, recomendado pegar um táxi ou moto-táxi, um táxi sai no valor de 7 mil pesos. - Hospedagem O melhor bairro para se hospedar é no centro histórico, eu fiquei no Hostel Santa Morena, custou 20 mil pesos colombianos e os quartos eram ótimos, com ar condicionado e banheiro dentro do quarto, a cozinha era bacana e o staff gente boa, o dono é um belga, gente finíssima, fica o dia todo no hostel praticamente hehehe, o café da manhã não esta incluído. **** Aos amigos do blog que vão viajar e reservar sua hospedagem, peço para usarem minha caixa de pesquisa na página inicial do site, assim o Booking repassa uma parte da comissão para mim, ajudando eu a seguir com o trabalho aqui no blog, isso não gera nenhum custo adicional para você. **** - Alimentação Na esquina do hostel tem um restaurante com menus diários a 7 mil pesos colombianos, ou então a uma quadra tem um mercado bem grande que da para comprar de tudo e você cozinhar sua comida no hostel. - Segurança Santa Marta por ser menor, da uma sensação de segurança maior, achei aqui bem tranquilo. - Câmbio No centro da cidade existem casas de câmbio, na Calle 14 entre a Carretera 4 e 6 tem várias casas para tocar moeda. Praia deserta em Taganga - Passeios Santa Marta tem para todos os gostos, para os que tem mais grana e para os que tem pouca, abaixo vai algum dos passeios, logicamente os mais caros eu não fiz, estou com a grana curta e como voltarei para o Brasil, quero economizar o máximo possível, depois vocês vão entender o porque hehehe Playa Branca, apenas 20 minutos de trilha ou 60 mil pesos de barco. Taganga: Uma pequena cidade que fica a 5 Km de Santa Marta, você precisa somente pegar um ônibus na avenida 5 que custa 1.600 pesos colombianos que ele te leva ate Taganga, lá tem uma praia melhor para uso, a principal não é tão bonita assim, mas é de lá que você pode pegar barcos para ir a outros praias, geralmente cobrando de 60 a 100 mil pesos, dependendo da praia, a de 60 mil se chama Playa Grande e você pode chegar lá a pé, no fim da praia de Taganga, começa uma trilha que vai passando por várias pequenas praias desertas, sem falar da visão que você tem das outras praias, em 20 minutos de caminhada você chega nessa Playa Grande, um lugar mais bonito, que você pode alugar cadeiras, tomar sua cerveja e depois almoçar, a comida varia de 15 a 20 mil pesos, porém você pode continuar a trilha por mais uns 50 minutos, você terá vários visuais bacanas, eu pelo menos quando fui era o único na trilha, e foi muito bacana, fiquei numa praia totalmente deserta, onde uma hora ou outra passava algum barco, depois de conhecer tudo e desfrutar, só voltar para Taganga e pegar o ônibus de volta. Minca: Essa cidade fica em torno de 24 km da cidade, e o ônibus para lá sai do mercado e custa 9.000 mil pesos, geralmente muitas pessoas acabam se hospedando lá, mas como eu gostei bastante do hostel que eu estou em Santa Marta, preferi fazer um bate volta, sem citar que os hostels em Minca são um pouco mais caro, então acabei fazendo isso, por lá você pode conhecer uma fazenda cafeeira e algumas cachoeiras que ficam em uma trilha que dura 06 horas, você pode ir de moto táxi também ou na caminhada, a fazenda e cachoeira só fica uma hora de trilha, então da para fazer os dois e depois voltar para a cidade, a trilha em si depois disso fica normal, parece ate uma estrada, toda hora passa carro e moto hehe, então não tem nada de especial. Palomino: É uma região turística que fica a 2 horas de distancia de Santa Marta, lá tem muitos hostels para você se hospedar ou você pode fazer um bate volta, como eu estava com tempo, resolvi passar uma noite por lá e aí eu conto mais para vocês através desse link. Cidade Perdida: Esse era um passeio que eu queria ter feito muito, mas é muito caro, ele custa 850 mil pesos colombianos, arredondando da 1000 reais, são 05 dias de trilha, acampando no meio do mato para chegar ate as ruínas de uma cidade perdida, o nome já diz tudo né, só pelo valor já da uma desanimada no peão mochileiro, então infelizmente esse não fiz. Parque Nacional Tayrona: É uma reserva natural que fica próximo a Santa Marta, mas ela é protegida, pois existem tribos indígenas vivendo na região, assim a entrada é controlada e cobrada, são 40 mil pesos colombianos só para entrar, depois mais 3 mil para uma van te deixar no inicio da trilha, que para o lugar mais conhecido, chamado de Cabo San Juan, dura em torno de 2 horas, ate que você chega na praia e lá encontra barracas para alugar, ao custo de 30 mil pesos colombianos por pessoa, e tudo isso você precisa chegar bem cedo, pois as vagas são limitadas, além disso você enfrentara longas filas para comer e tomar banho, todo esse relato foi de um amigo meu brasileiro que foi para lá, um mês antes, e isso me desmotivou bastante, além de ser algo muito turístico e caro, uma garrafa de água custa 6 mil pesos, um pouco mais que 2 dolares, para comer os preços são bem salgados, e pelo que vi do lugar não me pareceu ser um lugar tão foda para passar por isso tudo e pagar por isso tudo, além de eu ser contra exploração abusiva por um lugar que deveria ser de graça, com isso acabei não indo também para esse Parque, preferi ficar em uma praia deserta em Taganga de graça com menos turistas possíveis. É isso ae galera... Espero que tenham gostado do relato e... Follow me.
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Olá pessoal, Este é o meu terceiro relato de viagem aqui no Mochileiros.com, e aprendi que o relato deve ser escrito o quanto antes e se possível, na própria viagem, assim os detalhes tão importantes não ficam de fora. Me sinto na obrigação de escrevê-lo em virtude da valiosa ajuda que recebi da galera do site que já viveu essas aventuras, espero poder ajudar tanto quanto fui ajudado. Sou de Brasília e viajamos, minha namorada, Nathália, Rodrigo Hudson (SP), Diogo (SP), Bruna (PR), Dani(DF), todos conhecidos aqui no site, mantivemos contato pelo forúm e criamos um grupo no facebook e whatsapp para acertar os detalhes. Gosto de viajar em grupo por conta da segurança e dos melhores preços, sem contar com a animação da galera, que nessa viagem foi sensacional !!! Vou dividir o relato em 4 partes, pois demora um tempinho construí-lo: Parte I - Bogotá e Zipaquirá Parte II – San Andrés Parte III - San Andrés Parte IV – Santa Marta e Cartagena VAMOS LÁ 003 por marcosrodrigues3, no Flickr IMG-20140422-WA0071 por marcosrodrigues3, no Flickr Fizemos uma pesquisa antes de viajar e a cotação do dólar e do real estavam parelhas em Bogotá, assim optei por levar dólar e real também. Na época o dólar estava em 2,39 reais. Mais pra frente informo as cotações encontradas. Viajamos do dia 02/04/14 a 16/04/14. PARTE I – Bogotá e Zipaquirá Dia 01 - Bogotá BSB-GRU-BOGOTÁ: Passagens compradas pela TAM/LAN por 850,00 reais, ida e volta sem taxas, cerca de 60 dias de antecedência. Já havia voado LAN, e como anteriormente, o avião é excelente, assim como o atendimento, o serviço de bordo é ótimo e servido mais de uma vez, o voo dura pouco menos de 6h. Chegamos em Bogotá (Nathy e eu) por volta das 21h30, passamos pela imigração (pode-se usar RG ou passaporte, caso opte pelo RG tem que guardar um papelzinho pra depois mostrar na saída) e fomos ver o câmbio. Na sala de desembarque tem uma casa de câmbio que estava lotaaaaaaaaaaada!!! Não encarei, resolvi arriscar lá fora e deu certo, estava com pouca fila e com cotação melhor. Nessa primeira troca conseguimos 1 dólar = 1950 pesos. Não trocamos real. Fomos pegar o táxi e vale aquela máxima nos países latinos, SEMPRE PERGUNTE O VALOR DA CORRIDA ANTES, mesmo que tenha taxímetro !!! combinamos o valor da corrida por 27.000 pesos para o bairro La Candelaria, valor normal por ser de noite. Pela manhã consegue-se por 22.000 pesos. Chegando ao hostel efetuamos o pagamento de duas diárias, pelo valor de 28.000 pesos por pessoa e por dia no Alegria´s Hostel. Fica bem localizado e próximo ao Masaya. Optamos pelo Alegria´s por conta das opções de acomodação. Possui wi-fi e água quente (fundamental em Bogotá). Possui café da manhã, porém algo muito simples, como pães, geleia, manteiga, café e leite. O hostel não possui site, mas pode ser vizualizado no Hostel World e no Trip Advisor. Um fato negativo dos hostels em geral na Colômbia é que o café da manhã (desayuno) é servido muito tarde, normalmente a partir das 08h. Tivemos situações em que não tomamos café por conta dos passeios partirem mais cedo que esse horário! Obs: as tomadas na Colômbia utilizam o seguinte formato: (tem que comprar um adaptador). 04 por marcosrodrigues3, no Flickr Gastos: Taxi: 27.000 dividos por 2 pessoas: 13.500 Hostel: 28.000 Total: 41.500 pesos = U$ 21,30 Dia 02 - Zipa e Bogotá O café da manhã do hostel deixa a desejar, não possui muitas opções e você acaba num pãozinho com manteiga/geleia, café, leite, ... mas nada que desabone o hostel, pois o atendimento é ótimo e faz o estilo meio rústico, ideal para quem quer estar na vibe do centro histórico. Após o desayuno, e conferir que o dia não estava pra chuva, resolvemos ir a cidade de Zipaquirá, que fica a 50 km de Bogotá, lá esta localizada a Catedral de Sal, conhecida como atração nº 01 da Colômbia. Caminhamos até a estação do Transmilênio (sistema de ônibus articulados com pista exclusiva, funciona tipo metrô com paradas pré-definidas), pagamos a passagem e fomos até a estação Portal Norte na linha B74, de lá, na própria estação saem as busetas para Zipaquirá !! Isso mesmo busetas é o nome do micro-ônibus de lá! Todo o trajeto dura cerca de 2 horas, pois a muito trânsito! Obs: a catedral não é o ponto final da buseta, assim peça que lhe avisem o ponto de descida. Chegando no ponto de descida você pode tomar um táxi até a entrada da Catedral ou ir caminhando, lógico que como bons mochileiros o trajeto foi a pé mesmo. Recomendo ir caminhando, assim pode-se conhecer o centro da cidade, que por sinal é mais bonito e bem conservado do que o de Bogotá. Subidas as escadas que levam a Catedral, pagamos o ingresso mais simples, que inclui a entrada, o guia e o filme (sem o rota dos mineiros) e fomos conhecer essa diferente atração. catedral de sal 06 por marcosrodrigues3, no Flickr Catedral_de_sal,_Zipaquirá por marcosrodrigues3, no Flickr Ficamos mais de 2h por lá, percorrento as mais diversas galerias. A Catedral fica dentro de uma mina de exploração de sal e pedras, abaixo de 180 metros do solo. A via crucis pode ser acompanhada pelo caminho que leva até a cúpula principal, que é muito grande. Vale o passeio, difícil encontrar algo semelhante. Sugiro assistir o filme exibido em 3D, muito bacana e não dura 30 minutos. Há opções de compra de souveniers e esmeraldas no interior da mina. 060 por marcosrodrigues3, no Flickr IMG-20140422-WA0069 por marcosrodrigues3, no Flickr IMG-20140422-WA0068 por marcosrodrigues3, no Flickr IMG-20140422-WA0065 por marcosrodrigues3, no Flickr Saindo de lá caminhamos pela cidadezinha até encontrar uma boa opção de almoço, há opções de vários preços e sabores. A culinária é semelhante a nossa, servem arroz, batata, frango... o feijão é servido como sopa e não como acompanhamento e possuem grãos bem maiores que os nossos, uma delícia . Banana ou plátano, em espanhol, aparece em quase todos os menus, seja frita ou na forma de patacóns !!! O caminho de volta para a bairro La Candelaria é o mesmo da ida, buseta até o Portal del Norte e Transmilenio até a estação Las Aguas ou Museo de Oro. Na retorno, descemos uma estação antes (Museo de Oro) e fomos caminhar pela Carrera 07 até a Plaza Bolivar no bairro da La Candelaria. Uma praça bonita com prédios antigos onde estão localizados a Prefeitura, o Congresso da República, o Palácio de Justiça e um monumento em homenagem à Simon Bolívar. 072 por marcosrodrigues3, no Flickr 071 por marcosrodrigues3, no Flickr Voltamos pro hostel a fim de nos arrumarmos para ir ao restaurante Andrés Carne de Res DC, que fica na Zona Rosa, bairro mais chique da cidade. O Andrés DC é muito famoso e bomba mesmo em dia das semana, fiz reserva pra 2 aqui do Brasil no site deles: www.andrescarnederes.com e chegando lá tinha uma mesa prontinha com meu nome, e olha que tinha fila de espera do lado de fora. O restaurante é uma atração a parte, decoração exótica e um ambiente muito agradável, a música rola solta a noite toda! Possui quatro andares, onde ficam localizados o inferno, o purgatório, a Terra e o céu. Ficamos na Terra! Comemos um combinado de carnes muito delicioso. Os preços são caros, mas já estava previsto no orçamento. Não bebemos, mas quem for biritar, vai desembolsar muitos pesos pra ficar alegre !!! Sem dúvidas é um atração imperdível! 032 por marcosrodrigues3, no Flickr andres por marcosrodrigues3, no Flickr andres 3 por marcosrodrigues3, no Flickr andres 2 por marcosrodrigues3, no Flickr Na madrugada fomos ao Hostel Masaya recepcionar os colegas que chegaram no dia 03/04. Combinamos de ir ao Museo de Oro e fazer cãmbio no dia seguinte. Gastos: Hostel: 28000 Transmilênio: 3100 (ida e volta) Buseta: 8600 (ida e volta) Entrada da Catedral: 23000 Almoço: 22000 Outros: 3800 Taxi de ida para Andres DC: 19000 (divido por 2 pessoas): 9500 Jantar no Andrés: 43000 para cada Taxi de volta: 15000 (/2): 7500 Total: 148.500 pesos : U$ 76,15 Dia 03 - Bogotá Acordamos cedo e fomos ao Masaya encontrar o pessoal, caminhamos até o centro onde fica o museo de oro, tomamos café da manhã numa vendinha tipica da cidade (mais reforçando que o do Hostel) e fomos fazer cambio. Pesquisamos algumas casas e encontramos boa cotação: 1 dólar : 2000 pesos 1 real : 780 pesos Após fomos ao Museo de Oro. 080 por marcosrodrigues3, no Flickr 079 por marcosrodrigues3, no Flickr Como tinhamos voo marcado para o dia 05/04 de Medellin para San Andres, achamos prudente garantir a passagem de bus de Bogotá a Medellín para a noite. Assim fomos a rodoviária de Bogotá e compramos as passagens para Medellin por 60.000 pesos. Uma dica importante é que a passagem de avião desse trajeto é o mesmo valor, porém os horários não batiam, se conseguir conciliar os horarios vale a pena, haja vista que o bus de Bogotá a Medellin demora 10h, num trajeto muito sinuoso. Você deve estar se perguntando porque fomos pra Medellin e não pegamos um voo de Bogotá para San Andres ??? Simples, o preço !!! A Viva Colombia (empresa low cost da Colombia) faz esse trajeto a partir de Medellin e possui preços beeeeem inferiores às concorrentes LAN, Avianca, Copa.... Resolvida a questão da passagem de bus, pegamos o transmilenio para a Estação Las Aguas e fomos caminhar até a entrada do Cerro Monserrat. Pagamos a tarifa para usar o teleférico. A vista é fenomenal, pode-se ver toda a cidade, além de ser uma atração a parte com igreja e feirinha. O Cerro Monserrat é imperdível. 110 por marcosrodrigues3, no Flickr 118 por marcosrodrigues3, no Flickr 116 por marcosrodrigues3, no Flickr 115 por marcosrodrigues3, no Flickr 139 por marcosrodrigues3, no Flickr Retornamos ao Hostel para tomar um banho e fomos pra rodoviária de Transmilenio, numa saga longa com as mochilas !!! Na Rodoviária foi só embarcar e descansar nessas 10h. Gastos: Café da manhã: 4300 Entrada Museo de Oro: 3000 Transmilenio: 5100 Almoço: 17000 Passagem de bus: 60000 Entrada Cerro: 16700 Taxi: 6000 Subway: 8500 Agua e outros: 6000 Total: 126.200 pesos = U$ 63,10
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