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  1. Oi, gente! Tudo bem por aí? Vim aqui deixar minha contribuição pra quem tá pensando em explorar um pedacinho da Bolívia. Fiz essa viagem em agosto de 2024 com meu namorado e já aviso: somos do time que viaja de forma econômica, mas sem abrir mão de boas experiências. Vou dividir nosso relato em alguns posts pra não ficar muito longo, beleza? E, claro, fiquem super à vontade pra perguntar o que quiserem — vou adorar ajudar no que puder! 🙂 Pra começar, nosso itinerário foi: Maringá/PR -> Buenos Aires -> Santa Cruz de La Sierra -> La Paz (Buenos Aires entrou no caminho por conta de um voo cancelado pela Gol... sim, já começou com perrengue rs) 1ª parada: La Paz Ficamos hospedados em um Airbnb na Av. 6 de Agosto. A localização era boa — segura e com comércio por perto — mas um pouco distante do fervo da Calle Linares. Nada que uma caminhada não resolvesse, já que exploramos bastante a cidade a pé e usando o transporte público, principalmente as vans locais (que são uma atração à parte!). Uma das surpresas da viagem foi descobrir que comer fora sai bem mais em conta do que fazer compras no mercado e cozinhar em casa. Só que, claro, é importante escolher bem os lugares. Antes de viajar, li muitos relatos de intoxicação alimentar — então a gente foi bem seletivo nos restaurantes e não tivemos problemas (ufa!). O café da manhã a gente fazia no apê (com os maravilhosos pães da Bolívia), mas as outras refeições valiam muito mais a pena na rua. Usamos bastante o Google Maps pra achar restaurantes com boas avaliações e preços justos. Um dos nossos preferidos foi o The Lucky Llama Irish Bar, onde almoçamos e jantamos algumas vezes. Super recomendo! Sobre a altitude de La Paz e os efeitos no corpo. Olha, eu não senti quase nada. Mas meu namorado... sofreu um pouco com dor de cabeça. Nada grave, mas foi incômodo. Levamos Advil e também compramos as famosas sorojchi pills em uma farmácia local — mas, no fim, o Advil foi mais eficiente pra ele. Sobre passeios nos arredores, fizemos Nevado Charquini com Laguna Esmeralda. Esse foi, com certeza, um dos pontos altos da viagem. O caminho até lá já é de tirar o fôlego (literal e figurativamente). A estrada é toda ladeada por montanhas e a vista do Huayna Potosí durante o trajeto é simplesmente majestuosa. Chegando na base, os veículos param num estacionamento com banheiros, e de lá começa a trilha. São 4,26 km (ida e volta), que fizemos em cerca de 1h20, com várias paradas pra respirar, tirar fotos e admirar o visual. Foi nesse momento que a altitude me pegou: senti um baita enjoo durante a subida. Ainda bem que o guia tinha avisado pra levar chocolate e Coca-Cola, que acabaram salvando o rolê. Fica a dica! E valeu cada passo. A Laguna Esmeralda é surreal de linda — uma das paisagens mais incríveis que já vi. Se você curte trilha e natureza, vai fundo! Além da trilha, aproveitamos bastante o que a cidade tem a oferecer. Fomos até o Mirador Kili-Kili, passeamos de teleférico (que, aliás, é o transporte público mais estiloso que já usei), passamos pela charmosa Calle Jaén, entramos em várias lojinhas... e sim, fiz comprinhas: blusa de inverno com lhamas, camiseta, boné e um ímã — o básico de turista feliz 😄 La Paz é caótica, sim. Mas também é vibrante, cheia de vida e cheia de surpresas. Super recomendo separar uns dias pra curtir a cidade com calma e caminhar bastante, mesmo que devagarinho por causa do risco de sorochi kkkk Nosso próximo destino foi Copacabana, mas isso eu conto no próximo post! Até lá! ✈️
  2. Bolívia não é um destino muito procurado. Países onde há bastante pobreza infelizmente assusta e perdemos o que há de melhor nesses lugares, gente humilde e simpática e natureza ainda belíssima! Fomos para Bolívia para pedalar no Salar do Uyuni e fazer um down hill na Estrada da Morte. Juntamos um grupo de 9 pessoas, traçamos os custos, fizemos contato com empresas locais para dar estrutura ao pedal (sem isso não dá pra fazer) e seguimos viagem. Escolher passagem aérea mais barata, nem preciso dizer, mas a que faz o melhor roteiro e o menor custo e tempo é a estatal Boliviana. Saímos de Recife-São Paulo- Santa Cruz de La Sierra-La Paz. Ficamos 3 dias em La Paz para conhecer, turistar e também se adaptar à altitude; são 3600 metros a 4200 metros de altitude. O tempo todo temos que tomar chá de coca para aliviar o cansaço. E funciona mesmo! Depois de conhecer a cidade, o Vale da Lua (belíssimo), andar de teleférico é o ponto alto de La Paz. Para mim, foi o melhor sistema de transporte em centros urbanos caóticos e de montanha como La Paz. Não poderiam ter melhor ideia!. Além de ser um belo passeio. As comidas em La Paz não são muito confiáveis. Refiro-me à higiene. Por isso é bom escolher bons restaurantes. Nada de lanchonetes ou comida chinesa! Pão... todo ele é feito pelos indígenas. É lei! Padaria não vende pão de fabricação própria. Apenas vendem o que os indígenas fabricam. Embora no país, a maioria da população seja mestiça, o Governo incentiva bastante as 36 nações indígenas existentes no país, para terem algum tipo de atividade econômica rentável! Mas, apesar de não ser muito higiênico o fabrico, eu comi e gostei. Uma delícia! rsrsrsrsrs. Seguimos numa van de aluguel para Santa Cruz de La Sierra e de lá para o Uyuni. É um vilarejo que vive principalmente do turismo e artesanatos. Contratamos no Uyuni a empresa www.nomadaexperience.com, cujos serviços são excelentes! Foram dois carros 4x4 , abastecidos de suprimentos, bicicletas de trilha alugadas por eles, com equipamentos. Chegando no ponto de partida no deserto de sal, seguimos de bike até uma ilha no meio do Salar, também deserta e cheia de cactus. No meio do caminho fizemos uma parada para almoçar. A empresa Nomada Experience, preparou todo nosso almoço, armou uma tenda no deserto e ali matamos a fome e o cansaço. Na volta, com o vento contra, ficou quase impossível pedalar. O deserto de Sal, não é plano, parece que você está pedalando sobre pedras, mas de sal! Foi uma experiência incrível! Voltamos para o Hotel de Sal no Uyuni, muito confortável, mas com as camas de sal... tudo de sal. Muito legal! À noite, jantamos numa pizzaria e no dia seguinte, seguimos para o cemitério de trens e seguimos para a mina de prata (hoje desativada). Subir a montanha pedalando na altitude é pesado mas conseguimos bem. Melhor a volta pra cidade, 4200 metros de só descida! Bom demais! No quarto dia voltamos para La Paz e de lá contratamos outra empresa para fazer a Estrada da Morte. Eles nos pegaram no hotel num micro ônibus, junto com outros aventureiros. Ao chegar no ponto de partida no pico da montanha a 4700 metros de altitude, confesso que me perguntei, porque escolher morrer agora? A adrenalina vai a mil! A empresa nos deu todo equipamento, capacete, luvas, macacão e a bike de down hill. Começa a descida, inicialmente no asfalto, no acostamento da rodovia. São 20 km de asfalto até chegar à estrada de terra e muiiiiiiiiitas pedras. A Estrada da Morte mata, mas é linda, maravilhosa! A paisagem de montanha e floresta é belíssima. Tem algumas paradas para fotos fantásticas, mas na descida, nem pensar em olhar alguma borboleta no caminho. Concentre-se na estrada. Não dá pra frear o tempo todo. Tem que reduzir nas curvas e seguir na descida. Valeu muito! Amei a Bolívia e seus perigos! Não dá pra voltar, porque o mundo é grande e a natureza me espera!
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