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Na semana anterior à Páscoa, fui com meu namorado conhecer Capitólio e São Thomé das Letras de carro. Neste post vou contar APENAS SOBRE CAPITÓLIO. O link para São Thomé está no fim dele. Saímos do Rio de Janeiro na quinta-feira de madrugada e levamos mais ou menos 8h e meia de carro (+ paradas para abastecer e fazer xixi). Vou detalhar tudo para vocês. Saída do Rio: +- 5h da manhã Chegada em Capitólio: +- 14:30h Capitólio Em Capitólio ficamos hospedados do dia 11 a 14 de abril no Balneário do Lago Hotel, e particularmente o resort é para quem curte conforto, bem-estar e boa localização. É uma experiência de hospedagem completa e ótima opção para famílias e casais. Ele é situado em frente ao Lago de Furnas e oferece piscinas ao ar livre e cobertas (aquecidas), sauna, academia, quadras de tênis e de futebol, espaço kids, além de um Parque Aquático (Lake Parque) que é uma atração a parte! Ficamos numa Suíte Master, que era equipada com frigobar, televisão LCD (sem TV a cabo), ar condicionado, banheiro espaçoso e uma banheira de ofurô. O café da manhã oferece opções como queijos da localidade, frutas, pães, bolos, além de gostosuras como pamonha e churros. Um outro diferencial do hotel é que eles oferecem o serviço de meia pensão, com o café da manhã e jantar. Sendo ideal para quem não quer sair das instalações à noite. Aproveitamos TODOS os dias para nos deliciar com comidas tipicamente mineiras (feijão tropeiro, frango caipira, tilápia, etc). Para quem não curte o sistema, também pode desfrutar de petiscos ou refeições à la carte à noite. O bar à beira da piscina também é ideal para relaxar com petiscos, cerveja e drinks. O Parque Aquático foi o grande diferencial e conquistou meu coração! Depois de dias inteiros de trilhas e aventura, eu e o Felipe curtíamos todos os brinquedos e toboágua, além de comer churrasquinhos com cerveja para forrar a barriga e esperar o jantar. Funciona de 11h às 18h. PRIMEIRO DIA (11/04 - quinta-feira): Ir a Capitólio e não tirar uma foto no famoso Mirante dos Canyons é praticamente um pecado! Chegamos pela tarde e fomos direto para lá. O local agora é pago (R$20 por pessoa), tendo um controle de visitação e mais segurança. Como chegamos numa quinta de tarde, o local estava completamente vazio, mas aos fins de semana costuma ter fila (sim, fila) para fazer fotos e até para entrar. A trilha para chegar ao mirante é pequena e fácil, cerca de 100 metros. O visual é incrível e compensa esperar (não foi meu caso). Demoramos mais ou menos 30 minutos no local. Eles te dão uma pulseira e você pode entrar e sair durante o horário de funcionamento. Ah! A pulseira te dá acesso à dois locais (mirantes) e mais uma cachoeira (os três locais são por entradas diferentes). Saímos de lá e do outro lado da rua (literalmente) fomos visitar a Cachoeira Diquadinha (R$10 por pessoa). Pelo dia da semana e horário também estava super vazia. Há três trilhas para aproveitar essa cachoeira, dispensamos a primeira por ser o final e fomos direto para a queda, onde é mais fundo e deu pra nada e mergulhar. A primeira foto é na segunda queda, onde dá a sensação de borda infinita. Depois fomos para o hotel aproveitar o Parque Aquático! No bar do parque, comemos 4 churrasquinhos com molho e farofa e bebemos 4 cervejas de 600ml (R$54 tudo). SEGUNDO DIA (12/04 - sexta-feira): No segundo dia fechamos o famoso passeio de lancha pelos Canyons de Furnas (R$90 reais por pessoa em média, fechamos por R$80 no dinheiro). O ponto de encontro para o passeio de lancha em Capitólio se dá antes da ponte sobre o Rio Turvo. Também há opção de embarcar para o passeio de lancha no Balneário do Lago (empresa terceirizada), passeio mais longo, mas que visita os mesmos lugares (fechamos fora porque não sabíamos os valores, mas compensaria por não sairmos de carro do hotel). A primeira parada da lancha é na Cachoeira Lagoa Azul. A lancha deixa os passageiros em um bar flutuante que fica junto desse enorme e delicioso lago. A parte de cima da Lagoa Azul está dentro de uma propriedade particular, o que justifica a cobrança de uma taxa no valor de R$10 por pessoa para conhecer o local (não fomos lá). O espetáculo do passeio são as cachoeiras dos Canyons! Paramos mais ou menos uma meia hora para aproveitar as águas límpidas e o bar flutuante. Nessa parte dos Canyons param muitas lanchas particulares, o que pode acabar lotando e prejudicando um pouco a paisagem. Por outro lado, as embarcações maiores não conseguem chegar até aqui. Por ser uma sexta-feira, não peguei tumulto e deu pra fazer fotos lindas, vejam! Depois visitamos a Cachoeira Cascatinha, mas apenas para apreciação. O Vale dos Tucanos não tem cachoeira, mas sua beleza se encontra nas paredes com diversas plataformas de pedras. Paramos também num outro bar flutuante para provar o famoso Chopp Scarpas! Depois fomos para o hotel aproveitar o Parque Aquático e comemos a mesma coisa do dia anterior. TERCEIRO DIA (13/04 - sábado) TRILHA DO SOL No sábado o dia rendeu! Fizemos dois passeios em um só dia. Saímos bem cedinho, às 8:30h e fomos conhecer a Trilha do Sol. Primeiros a entrar, o local conta com um quiosque com restaurante onde está a recepção e a Pousada Trilha do Sol. O local é uma propriedade particular da pousada e o valor para percorrer a trilha é de R$40 por pessoa. Para percorrer a trilha não há necessidade do acompanhamento de um guia, mas é bom prestar atenção na explicação do monitor no receptivo, olhar bem as placas de indicação, já que a trilha não é um caminho contínuo e possui ramificações. A partir da recepção são 4 km de trilhas para visitar as 3 cachoeiras e os belos cenários entre paredes de pedra e poços de águas transparentes. Três horas são suficientes para percorrer a trilha e curtir cada cachoeira. O roteiro indicado pelo guia é visitar a Cachoeira no Limite primeiro, depois a do Grito e por último o Poço Dourado, mas preferimos fazer o contrário (risos), e pegamos tudo sempre vazio! Para ir à Cachoeira do Grito, seguimos à direita da bifurcação (há placa indicativa), seguimos por uma parte mais elevada e descemos por uma longa escadaria de pedras que leva até o topo da cachoeira. Já na parte de baixo há um belo poço de águas cristalinas com um paredão do lado onde tomamos aquele banho gostoso de água gelada. Da Cachoeira do Grito ao Poço Dourado são mais 500 metros sendo necessário subir o morro e descer novamente por outro caminho. Para chegar ao Poço Dourado o caminho é por dentro de um riacho cercado por paredes nos dois lados, e quando o sol bate, as pedras no fundo deixam a água dourada (por isso o nome). Os turistas que visitam o lugar costumam fazer pequenas pilhas de pedras nas laterais do riacho e cada uma significa um pedido. É mágico! Depois fomos ao Mirante No Limite, o local rende belas fotos. Todos os locais estavam completamente vazios, demos muita sorte, pois quando saímos da primeira cachoeira (que seria a segunda parada indicada), chegou uma excursão com umas 50 pessoas. Ainda bem que não seguimos o indicado! PARAÍSO PERDIDO Depois saímos de lá direto para o Paraíso Perdido, um dos complexos de cachoeiras e trilhas mais conhecidos de Capitólio. Possui 18 piscinas naturais e 8 quedas de águas límpidas e cristalinas. Além disso conta com restaurante, banheiros e área de camping. Tudo em meio a natureza. O Paraíso Perdido foi uma das trilhas que mais gostamos de Capitólio. A verdade era que eu não sabia o que esperar daquele lugar, achava que seria um pouco “mais do mesmo” mas estava completamente errada. Custa R$50 por pessoa. Diferentemente dos outros lugares que visitamos, a trilha é feita completamente por pedras e água. Durante o caminho você encontra pequenas pegadas em vermelho que te indicam o melhor trajeto a ser seguido. Dica do instrutor: O ideal é que você procure pisar nas pedras brancas, e não nas escuras, que estão úmidas e podem escorregar. Quanto mais avançávamos, mais e mais belezas íamos encontrando. Cenários perfeitos para contato pleno com a natureza e pra tirar aquela foto maravilhosa. Não esqueça de visitar o outro lado da trilha! Dicas para cachoeiras: Leve somente o básico em uma mochila de costas. Água, algum lanche, roupa de banho por baixo, protetor solar. Nós fizemos todas as trilhas de chinelo ou descalço e com roupas bem leves. Cansados, porém não mortos, aproveitamos o último dia de Parque Aquático no hotel. QUARTO DIA (14/04 - domingo) No outro dia, pela manhã mesmo, partimos para São Thomé das Letras! Se quiser ler o post, clique aqui.
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salve galera !!!!! são thome é muito bommm !!!! maas em feriados a cidade lota e fica meio congestionada heheehe tem muitass cachu quanto mais longe da city menos gente !! eu adoro ficar em sobradinho é meio lonje da cidade mas vale a tranquilidade que tem o lugar !!! mas se vc s ja gostarem mais de agito e galera em dias de feriado fica assim !!!! esse dia tava rolando um show reggae la em cima !!!!! fora a muvuca tavo um astral bem legal com a bandinha tocando e o sol se pondo animal!!!!! falow bruno
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Feriado de Ano Novo, juntei uma turma de amigos e fui para a mística São Thomé das Letras. São Thomé com TH mesmo, não é charme não, é nome oficial, nas placas de carros e tudo mais. A cidade tem lá sua aura mística, mas é muito mais interessante pela turma alternativa que junta lá. O principal acesso por asfalto e através de Três Corações. Fui de carro mesmo, porque onibus pra lá é um pouco escasso e a gente tava numa turma maior (8 pessoas), então era mais viável ir em 2 carros. Da minha cidade até São Thomé são 300km, viagem de 4 horas. Tem uns atalhos de estrada de terra que baixam o percurso pra 200km, mas prefiro não arriscar. Na estrada de Três Corações pra São Thomé você já vê as pedreiras na qual a cidade está envolta, algo na visão de São Thomé ao longe lembra os Andes. Talvez já algo a ver com a passagem pra Machu Picchu... você só vê as pedras brancas no alto do morro e forçando a vista consegue ver alguns pontos verdes ou azuis no meio da pedreira branca: são casas de São Thomé incrustadas na pedreira! A cidade fica em torno de 1300 metros de altitude, com o pico do Cruzeiro a 1440 metros. Chegamos em São Thomé no sábado dia 29 no início da tarde. Tínhamos alugado uma casa para o feriado por 1100 reais. Casa com 4 quartos. Parece ser comum na cidade o aluguel de casas por temporada. Assim que desci do carro já fui abordado por um morador oferecendo casa pra alugar. Na casa onde fiquei os donos se mudam para o porão. É um importante meio de vida, pois na cidade de pedras não dá pra trabalhar com agricultura, tem que sobreviver da extração de pedras ou do turismo. É terrível dirigir em São Thomé! A cidade já estava lotada para o feriadão, muita gente pela rua, ruas estreitas, carros estacionados em ambos os lados e engarrafamento, principalmente de paulistas que foram todos pra São Thomé, a maioria dos carros eram placas do Estado de SP. Mas o pior pra dirigir em São Thomé é que as ruas são todas calçadas de pedras, calçamento irregular, dirigir de primeira, no máximo de segunda! Primeira tarde na cidade, só damos uma volta no centro, fomos na gruta ao lado da igreja, mas essa é pequena, sem graça, o legal é a parte de cima da gruta, onde se tem uma visao legal da praça central e do horizonte. Depois subimos ao alto do Cruzeiro, ponto mais alto da cidade, 1440 metros, vista de 360 graus de boa parte do Sul de Minas. Um artista local tocava violão aos pés do cruzeiro. Depois fomos para a pirâmide. Quase anoitecendo, não tinha por do sol, pois estava meio nublado, mas tava um clima muito legal lá em cima, tinha um casal cantando, uma paz indescritível pra ficar naquelas pedras contemplando o horizonte. E a maresia de São Thomé que é clássica né... depois de anoitecer, a praça central ferve com seus bares lotados, lojinhas de artesanato e afins. No domingo, fomos pras cachoeiras da região, Cachoeira da Eubiose, Cachoeira da Lua e depois pra atração mais legal que foi a Gruta de Sobradinho, uma gruta de uns 300 metros totalmente escura, essa é imperdível! Essas cachoeiras e a gruta não são perto da cidade, a gruta fica no distrito de Sobradinho a 15 km do centro e por estradas de terra. As cachoeiras estão pelo caminho. De noite, bares da cidade e tinha show do Ventania num bar no pé da serra, perto da cachoeira da Eubiose. Ir em São Thomé e não ir no show do Ventania não é ir em São Thomé!! Na segunda-feira, véspera de ano novo, fomos explorar as pedras da cidade, ver a vista durante o dia e com sol, que é de tirar o fôlego. A area de pedras é bem grande e dá pra fazer uma boa caminhada naquelas pedras...e cansa!! A virada de ano em São Thomé é nas pedras abaixo do Cruzeiro. Fazia uma noite linda de lua cheia que abrilhantava ainda mais toda a magia do momento. Depois de anos seguidos passando o reveillon na praia, passar nas pedras de São Thomé foi uma sensação maravilhosa. Depois da virada, show do Ventania!! Primeiro dia de 2013 só pra curar a ressaca e dar uma volta nas lojas. Saímos de lá por volta de 15 horas, pois infelizmente no dia seguinte voltaríamos à realidade... Mas fica a lembrança de São Thomé, lugar mágico ou místico, não sei...mas que tem um ar diferente, algo de paz... E quero voltar em São Thomé no inverno pois deve ser sensacional o frio lá em cima... todo mundo lá tava na paz, os tres dias que passei lá estava rodeado de hippies, rastafaris, povo alternativo e gente doida... Um ótimo lugar pra terminar um ano, começar outro, recarregar as baterias, renovar as energias, uma cidade de outro mundo!
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Esse relato é dividido em duas partes: A primeira foram mais de 900 kms (da página 1 até a 6), trechos de picos, travessias e alguns trechos no entorno de cidades; A segunda parte, mais de 300kms, só teve uma travessia e muitos picos, começa na página n° 7. Vários amigos e familiares nos indagavam sobre nossas travessias, segundo eles, tudo era muito repetitivo(as fotos eram parecidas, repetimos várias vezes os mesmos caminhos, até pela falta de outros. Até tem, mas caminho particular, não faremos mais). De certa forma eles têm razão, visto que a visão do picos e montanhas não tem comparação com fotos de estradas e, tem um detalhe mais importante: as principais atrações das cidades(tirando algumas) não estão dentro delas, mas nos arredores (cachoeiras, picos, morros. ..). Nesses 2 meses, caminhamos mais de 900 quilômetros é quase 10.000 kms de carro. Conhecemos pessoas maravilhosas por onde passamos, experimentamos emoções que nunca tivemos, comidas deliciosas, não tivemos nenhum problema mais sério, tudo muito tranquilo. O BRASIL É SIMPLESMENTE SENSACIONAL! E mais bonito visto de cima. Diante disso e, até para comemorar meus 60 anos de vida (ingressei na melhor idade), neste verão resolvemos fazer algo um pouco diferente : fomos conhecer e rever alguns parques nacionais /estaduais /municipais e privados, subir alguns picos/montanhas e alguns circuitos desses locais, região de cachoeiras, e Brumadinho(Inhotim), poderíamos estar no dia do rompimento da barragem, para nossa sorte desistimos em cima da hora. LOCAIS VISITADOS: Extrema - Mg (subida as base dos pico do lopo e do lobo) Munhoz - Mg(subida ao pico da antenas, caminhos) São Bento do Sapucaí - Sp(pedra do baú e roteiro) Marmelopolis -Mg(subida ao morro do careca, mirantes, pedra montada, roteiros e subida ao pico Marinzinho) Aiuruoca - Mg(subida ao pico do papagaio, matutu, cachoeiras) Visconde de Mauá-Rj - (subida a Pedra Selada) PN Ibitipoca - Mg (Janela do céu, pico, circuito das águas e grutas) São Tomé das Letras - Mg (cachoeiras e roteiros) Carrancas - Mg(cachoeiras e circuito serra de carrancas) Ouro Preto - Mg (centro histórico e subida ao pico do Itacolomi) Mariana-Mg: Bento Rodrigues, local destruído por outro rompimento de barragem da Vale. Serra do Cipó - Mg(todos circuitos dentro do parque e travessão) Conceição do Mato Dentro - Mg: cachoeira do Tabuleiro (base e mirante) Lapinha da Serra - Mg(subida aos picos da Lapinha e Breu, cachoeira Bicame e Lajeado, parte travessia Lapinha x Tabuleiro) Brumadinho - Mg(Inhotim) PN de Itatiaia - parte alta - Mg(base do pico das agulhas Negras e prateleiras, cachoeira Aiuruoca, circuito 5 lagos, subida ao pico do couto) Piquete - Sp(subida ao pico dos Marins) Infelizmente, por excesso de chuvas, não fizemos os picos do Itaguaré e da Mina( motivação da viagem). Entrou uma frente fria na semana que antecedeu o carnaval, tivemos que abortar por questão de segurança, pois não utilizamos guias e fazemos somente Bate/volta - fica para a próxima. As surpresas da viagem: Inhotim, Lapinha da Serra e Serra do Cipó. Pois não conhecia nenhuma delas. Algumas fotos Subida ao pico dos Marins - SP Pico do Itacolomi - Ouro Preto - Mg Cachoeira Bigame - Lapinha da Serra-Mg Subida para pico do Breu e Lapinha - Lapinha da Serra-Mg Vista desde o pico da Lapinha Cachoeira do espelho - travessão - Serra do Cipó -Mg A incrível JANELA DO CÉU flora exuberante Cachoeira do Tabuleiro - Mg Pico da Bandeira - ES Pedra do Altar - Mg
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Noite de terror em São Tomé das Letras!
andredegemeos postou um tópico em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Noite de terror em São Tomé das Letras! Eu comentei em um vídeo que STL estava diferente, mas não imaginei que estava “tão diferente“. Se estivesse na cidade de São Paulo ou do Rio de Janeiro eu acharia “normal” o que aconteceu... Mas em São Tomé das letras??? O que vou descrever aqui vai parecer piada, contos de fada ou gnomo, talvez de bruxas, mas infelizmente é real. Na noite de ontem eu estava em São Tomé ainda e junto com a minha namorada resolvemos ir até a pirâmide curtir o céu, as estrelas e ver os raios no fim do horizonte de uma tempestade que se anunciava... Eram 20:00, mas tinham muitas pessoas, vários grupos ao redor da pirâmide, conversando, cantando e tocando violão. Nesse horário a única luz que tínhamos, eram as luzes das estrelas e de nossas lanternas do celular. Em cima do teto da pirâmide estávamos em 8 pessoas, separados em grupos de duas pessoas, cada grupo curtindo à sua maneira, ninguém se conhecia. Embaixo de nos tinha uma segunda parte da pirâmide que as pessoas costumam ficar sentadas para ver o pôr e nascer do sol e também ficar cantando. De repente eu me vi cercado por dois animais encapuzados um estava armado e quando se aproximou de mim eu pensei... “Serio? ” Isso está acontecendo aqui??? Eu o olhei com cara de raiva e espanto não acreditando que aquilo estava acontecendo, quando ele encosta o que eu acho que era um cano de revolver na minha cabeça e começa a conversar comigo pedindo dinheiro e celular... Juro que tive uma diarreia mental e fui querer enfrentar o cidadão de bem.... Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo. Aí minha namorada ficou desesperada por que o cara falou que ia atirar na minha cabeça e entregou o celular dela afirmando que não tínhamos dinheiro. Eu já comentei que tinha um segundo animal dando cobertura né? Quando o cara armado percebeu que estávamos rendidos... Ele foi nos outros três lados da pirâmide e rendeu todo mundo fez a limpa. Nesse momento nem o pessoal que estava no andar de baixo da pirâmide nem os grupos que estavam ao redor dela perceberam o que estava acontecendo... Uma vez que ele roubou todo mundo e obrigou que todos apagassem seus celulares para que não pudessem ser localizados.... Sim isso mesmo todos que por acaso tivessem um Iphone ele mesmo entrava em configurações e nos obrigava e liberar o celular da senha do icloud... Bom continuando, uma vez que ele rendeu as 8 pessoas que estavam no ponto mais alto da pirâmide ele pulou para o andar de baixo e rendeu mais um cara e duas meninas. Levou dinheiro e celulares e ainda deu uma coronhada em uma delas. Depois de render todos que estavam em cima da pirâmide pularam no chão e atacaram mais dois grupos que estavam ao redor da pirâmide cantando e conversando. Uma das pessoas foi agredida com um soco na boca do estomago. Ao finalizarem os dois grupos mais de 20 pessoas tinham sido roubadas e algumas agredidas fisicamente. Não satisfeitos ainda tentaram roubar um carro de duas pessoas que estavam no grupo de baixo. Bom resumindo o fim da história passamos todos na delegacia fazendo o Bo do que tinha acontecido e a informação que os policiais nos deram é que é impossível para eles darem segurança na pirâmide no período da noite, que quem estiver ali fica por conta e risco. Conversando com alguns moradores eles comentaram que com a chegada de “novas” drogas a violência aumentou e a cidade não é mais a mesma, alguns evitam ir na pirâmide até no horário diurno. Também ouvi na delegacia que no réveillon desse ano 35 pessoas foram assaltadas... Como comentei acima, se fosse em São Paulo ou no Rio eu já estaria acostumado, mas ser rendido em STL em um arrastão e vendo pessoas agredidas isso me deixou inconformado, assustado, ver várias pessoas, homens e mulheres com o coração na mão e minha namorada quase vomitando de nervoso não foi legal. Então amigos mochileiros faço esse relato na intenção de avisa-los que STL não é mais a mesma. Eu dessa vez perdi, foram- se os anéis e ficaram- se os dedos... Mas a frase “Bens materiais se conquista o importante é que você está bem e com vida”. Não me conforta. São Tome é um lugar lindo e que amo. Vivi muita coisa boa, lá conheci pessoas maravilhosas, mas por enquanto vou riscar esse lugar do mapa e pensar em outro lugar para levar as pessoas que gosto. E vou ficar observando se algo muda para melhor. Combinei com as pessoas que foram assaltadas de marca-las aqui, para que elas possam divulgar o acontecido também. O objetivo é um só de alerta-los, que cada vez mais perdemos lugares que considerávamos verdadeiros paraísos, mas que agora estão sendo tomados pela violência. Obs: No momento estou sem celular. Indo comprar outro... -
Eae, Pessoal!! Tudo na paz? Me sigam no insta, sempre que posso compartilho um pouco das minhas trips >>> @eujulianluciano <<< Relato O relato que farei neste post é sobre uma trip feita para São Thomé das Letras de 4 a 6 de julho de 2014, essa trip foi feita pelos integrantes grupo dos mochileiros de SP e região metropolitana, grupo este que iniciou-se em Fevereiro com uma viagem à praia de Boracéia - SP (que foi INCRÍVEL) e estende-se até hoje com viagens muito divertidas, baratas, com amigos queridos. Para quem não conhece STL (São Thomé das Letras) é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2010 é de 6.655 habitantes. Existem diversas atrações de visita obrigatória, como a Gruta São Tomé, Gruta do Carimbado, Casa-da-Pirâmide, Formações Rochosas - a da Bruxa é a mais famosa, construções em pedra e as cachoeiras - Shangri-lá, Eubiose, Véu de Noiva, Paraíso e da Lua, entre outras. São Thomé das Letras está localizada no pico de uma montanha de pedra, incrustada na Serra da Mantiqueira, a 1.444 metros do nível do mar. O céu é muito azul e a cidade é envolvida por um vale intensamente verde, onde se escondem magníficas grutas, cachoeiras, cavernas sem fim e ladeiras onde os carros sobem sozinhos, lugar onde OVNIs são avistados, onde gnomos, duendes, fadas e bruxas são habitantes. (bagui de loko, ver pra crer rs) Alguns acreditam que São Tomé seja um dos sete pontos energéticos da Terra, o que atrai para o lugar místicos, sociedades espiritualistas, científicas e alternativas, o que dá razão a outro nome: Cidade Mística. Existem várias sites, blogs espalhados na internet para quem deseja obter informações precisas da cidade mágica. SOBRE OS CUSTOS O custo total para dois dias na cidade foi de: R$ 255 00 (na época). R$ 60,00 pousada R$ 125,00 van ou micro ônibus R$ 20,00 para compras no mercado R$ 40 a 50,00 Outros custos Viagem em grupo sempre é mais barato COMO CHEGAR • De avião O aeroporto mais próximo é o de Juiz de Fora, a 280 quilômetros • De carro Vindo de Belo Horizonte, acesso pela BR-381 (sentido São Paulo), BR-491 (sentido Três Corações) e MG-167 (sentido São Bento Abade) Vindo do Rio de Janeiro, acesso pela BR-116 (sentido São Paulo até Itatiaia), BR-354 (até Caxambu), BR-267 (até Cambuquira) e MG-167 (sentido Três Corações) Vindo de São Paulo, acesso pela BR-381 (sentido Belo Horizonte até Campanha), BR-491 (até Três Corações) e MG-167 (sentido São Bento Abade) * Evite a Estrada Velha • De ônibus Falando de SP, há ônibus partindo do terminal Tietê (SP) com destino Três Corações( MG) e de lá pegar outro para São Tomé. http://www.temonibus.com/passagem-onibus/sao-paulo-tiete-sp-x-tres-coracoes-mg http://pousadareinoencantado.blogspot.com.br/2017/02/horarios-atualizados-de-onibus-de-tres.html • Circulando A melhor maneira de circular pela região é de carro, uma vez que as cachoeiras e grutas ficam afastadas do Centro. Quem não está motorizado pode fazer um passeio de jipe e leva a diversos atrativos, ou pode optar pelo Pororoca (ônibus turístico rústico rs). Vamos lá! Como dito, saímos de SP e optamos pela van ou micro ônibus no lugar de um ônibus convencional, pois com a van podíamos rodar dentro da cidade e fazer o nosso próprio roteiro de cachoeiras e grutas., o caminho até STL é bem a cara do interiorrrr rs, é muito escuro, mas com alguma queimadas (de alguma plantação) que presenciamos no deslocamento até a cidade, pudemos observar a paisagem da região. A caminho da cidade A pousada que ficamos hospedados era muito aconchegante, limpa, e com ótima localização no centro da cidade perto de mercado, padaria etc. http://www.orientaltata.com Bom, vamos ao que interessa, a viagem até STL foi feita por 23 amigos mochileiros. Locamos 2 vans https://www.facebook.com/pages/Frandini-Transportes-Ltda-Epp/229678977106850?fref=pb&hc_location=profile_browser pela empresa Frandini Transportes, cada van com capacidade máxima para 12 pessoas. O ponto de encontro foi às 16:30 estação do metrô Tamanduateí e seguimos viagem às 17:00. A viagem teve duração de quase 5 horas ( contabilizando as paradas em postos para comprarmos alguma coisa, idas ao banheiro e para jantarmos rsrs). Chegamos por voltas das 22:00/22:30 na cidade e a primeira coisa que chama atenção é o céu imensamente estrelado de STL, muito lindo, fiquei impressionado. Não faça como eu que esqueci de levar umas cobertas a mais na mochila, pois faz MUITO FRIO na cidade à noite. No sábado nosso primeiro destino foi visitar as cachoeiras, a primeira visita foi até a cachoeira Eubiose. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-da-eubiose-em-sao-tome-das-letras/. Cachoeira Eubiose Deslocamento de uma cachoeira até outra é em média de 30 minutos. Depois visitamos a cachoeira Véu das Noivas. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-veu-de-noiva-em-sao-tome-das-letras/ Cachoeira Véu da Noiva E a Vale das borboletas. http://www.pousadasaothomedasletras.com/cachoeira-vale-das-borboletas-em-sao-tome-das-letras/ Cachoeira Vale das Borboletas Todas elas lindas, com suas trilhas e paisagens simplistas, mas o positividade do lugar é de engradecer a alma. Recomendo todas. De preferência vá ao Mirante no final da tarde. Você vai presenciar e participar de um espetáculo único: a reverência ao pôr do sol. Após a visita destas maravilhas fomos até o mirante de STL ver o pôr do sol e visitar a famosa pirâmide de pedra. A pirâmide estava lotada de turistas, não consegui obter um lugar, mas consegui ver a cidade inteira do mirante e relaxar a beira do penhasco de STL e admirar sua magnífica paisagem, uma obra prima. A noite visitamos o centro da cidade com suas lojinhas onde pode-se encontrar cds, roupas, suvenirs, artesenato, muitas coisa feitas de pedra e muito mais. Aliás, a cidade toda é feita de pedra, muito interessante. Resolvemos para em um restaurante que servia pizza e ali fizemos nossa refeição. Também fizemos um churrasco de confraternização com direito a fogueira na pousada mesmo No último dia de visita na cidade, acordamos cedo para vermos o nascer do sol. Saímos da pousada e fomos em direção ao mirante que leva uns 10 a 15 minutos de caminhada da pousada até o local (para mim pe bem pertinho). Ao chegar no mirante pudemos observar a imensidão de STL, com sua paisagem verde entre as montanhas e construções características até o nascer do sol, ao amanhecer ficamos encantados com o nascer tímido do sol que depois se transforma no senhor do céu de STL. VALE MUITO A PENA ACORDAR CEDO PARA PRESENCIAR O NASCER DO SOL. Depois de termos visto o nascer do sol e ter tomado café na padaria (que aliás é ótimo) fomos em direção à GRUTA SOBRADINHO. A Gruta do Sobradinho está situada na estrada que leva até Sobradinho. Ela tem cerca de 100 metros de extensão e dentro dela tem pequenos lagos, que dão origem a uma pequena corredeira. Do lado de fora tem mais poços e quedas d´agua. É acessível para todas as pessoas. É aconselhável levar lanterna. No interior da gruta, são encontrados pequenos lagos e no final do caminho existe uma piscina natural de água cristalina boa para banho. Recomendo ir de tênis que possa molhar. Não é funda. Visitamos também a famosa LADEIRA DO AMENDOIM Lugar curioso onde os veículos, com o motor desligado, continuam subindo a ladeira. Fato que ajuda a fomentar as crenças da existência de um grande campo magnético em formato de diamante na parte subterrânea da cidade. O que também seria responsável pelas manifestações ufológicas. Fizemos o teste com nosso micro ônibus e pudemos confirmar a veracidade deste famoso evento na ladeira. O nosso micro ônibus começou a subir a ladeira (que não é bem uma ladeira com um descida longa, mas sim uma ladeira com um leve inclinação) sozinho, será que foi magia dos duendes?? DICAS - Leve agasalhos e cobertores extras, irá precisar. - Leve uma boa câmera para registrar momento belíssimos. - Programe-se para evitar qualquer transtorno, se pude já faça o roteiro de visitas para quando chegar em STL. - As pessoas, turistas da cidade são desencanados, os frequentadores na maior parte são jovens. - Leve protetor e cuide da pele pois de dia é muito quente. - Convém andar com calçados firmes, pois as ruas são de pedras e escorregadias. Leve tênis e botas. Depois de dois memoráveis em STL, tivemos que partir de volta à Sampa City.. Ahhhhhhhh Mas com certeza levaremos fotos e lembranças inesquecíveis da cidade mágica. Espero ter ajuda com esse relato, e mais informações que desejam obter - se puder ajuda, é claro - fiquem à vontade para realizar perguntas. Obrigado e até uma próxima.
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Para mim é algo realmente complicado traduzir em palavras os momentos vividos nos dias da minha viagem. Viagem esta que não se traduz num simples mochilão ou turismo de longa duração. Foi o encontro de uma pessoa comum com seu sonho de andar por terras que tanto o inspiraram, terras mãe da esperança, terras de homens e mulheres feitos de histórias e de coração, corações gigantescos. O sentimento que fica depois de quase seis meses na estrada é o de gratidão, do agradecimento as infinitas pessoas que ajudaram esse pobre viajante das mil e uma maneiras possíveis, para vocês meu muito obrigado. Foto 1 - A companheira de viagem Tinha uma vida igual a tantas outras, era bem razoável por sinal, mas a vontade de caminhar e estar frente a frente com o novo me atormentava todos os dias. Queria conhecer com meus olhos as diferenças, os sotaques, as comidas, as belezas. Desejava não ter pressa, fazer tudo no seu tempo necessário, não estar preso a rotina dos dias e principalmente aprender. Sim, aprender, não com fórmulas prontas e nem sentado dentro de uma sala de aula. Queria aprender com experiências. Queria conhecer pessoas. De alguma forma queria fugir da minha vida cotidiana, não por ela ser ruim, mas pelo desejo de se conhecer e assim, quem sabe, voltar uma pessoa melhor. Quando esse sentimento passou a ser insuportável decidi que tinha que partir. Por um ano ajuntei algum dinheiro, queria ficar seis meses na estrada. A grana não era o suficiente, mas suficiente era a minha vontade. Dei um ponto final no trabalho. Abri o mapa e não tinha ideia por onde começar. Decidi não ter um roteiro, apesar de ter muitos lugares em que eu queria estar. Assim começa a minha história (poderia ser de qualquer um). O relato está dividido da seguinte forma: Parte 1: de Rio Claro ao Vale do Itajaí Parte 2: Cânions do Sul Parte 3: de Torres a Chuí Parte 4: Uruguai Parte 5: da região das Missões a Chapecó Parte 6: Chapada dos Veadeiros e Brasília Parte 7: Chapada dos Guimarães Parte 8: Rondônia Parte 9: Pelas terras de Chico Mendes, Acre Parte 10: Viajando pelo rio Madeira Parte 11: de Manaus a Roraima Parte 12: Monte Roraima y un poquito de Venezuela Parte 13: Viajando pelo rio Amazonas Parte 14: Ilha de Marajó e Belém Parte 15: São Luis, Lençóis Maranhenses e o delta do Parnaíba Parte 16: Serra da Capivara Parte 17: Sertão Nordestino Parte 18: Jampa, Olinda e São Miguel dos Milagres Parte 19: Piranhas, Cânion do Xingó e uma viagem de carro Parte 20: Pelourinho Parte 21: Chapada Diamantina Parte 22: Ouro Preto e São Thomé das Letras Parte 23: O retorno e os aprendizados O período da viagem é de 01/10/2015 a 20/03/2016. De resto não ficarei apegado nas datas exatas em que ocorreram os relatos que irão vir a seguir, tampouco preocupado em valorar tudo. Espero contribuir com a comunidade que tanto me ajudou e sanar algumas dúvidas dos novos/velhos mochileiros.
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São Thomé das Letras/MG – Feriadão de set/2017 São Thomé das Letras fica em Minas Gerais, a cerca de 340km do Rio de Janeiro. Fomos num grupo de três pessoas, de carro, seguindo o Waze/GPS. Saímos depois das 23h de quarta, no dia 6/9, e chegamos lá quando estava quase amanhecendo, fazendo menos de 1h de parada no trajeto. Tiveram dois pedágios de um pouco mais de R$14 no caminho. Na cidade tem várias opções de camping e pousadas. Fiquei no Camping do Cid e recomendo. Banheiro sempre limpo, com água quente, geladeira e fogão, bem localizado (dá para ir a pé para o Centro), Wi-Fi, próximo a um supermercado grande. Não tem estacionamento, mas foi tranquilo estacionar na rua. Ficou R$100 por pessoa (4 pernoites). São Thomé é considerado um lugar místico, há várias construções a base de pedras (até o ponto do ônibus), uma praça com a vida noturna agitada (pelo menos no feriado estava), muitas lojas de artesanato e até shows. O clima realmente é agradável na cidade. De carro, você anda bem devagar por causa das estradas de pedras. QUINTA Na quinta saímos umas 10h do camping para conhecer a região, que tem várias grutas, cachoeiras e trilhas (é melhor sair mais cedo, saímos esse horário porque tivemos que dormir um pouco). Fomos primeiro à Praça da Igreja da Matriz, que fica no Centro de São Thomé, onde está a maioria dos restaurantes, bares e lojas, tem um supermercado também. É onde o povo se encontra a noite para beber, comer, cantar, tocar, comprar artesanatos... Mas de manhã poucos estabelecimentos abrem, vários guias ficam próximo a igreja ofertando passeios. Procuramos pelo Receptivo turístico (se não me engano fica subindo a rua do Caverna Pub, virando depois na segunda à esquerda), pedimos um mapa lá e foi bem útil, porque informava a distância, dava uma noção da localização, indicava se a atração era paga, se era necessário guia, etc. Decidimos pegar uma das estradas para cachoeiras e começar da mais longe para a mais próxima do Centro, então pegamos a direção da Cachoeira de Antares, que fica na estrada que vai para a cidade de Conceição do Rio Verde. Fomos seguindo novamente o GPS, o caminho é em direção à rua do portal de entrada da cidade, subindo direto passa por um posto de gasolina e logo mais acima tem placas com indicações das cachoeiras. Com o GPS você acha a maioria dos lugares, alguns são sinalizados ao longo do trajeto, outros são super mal sinalizados. Caso não tenha acesso a GPS é interessante procurar um guia, há pacotes de passeios que visitam vários lugares com van, passeios para grutas com fornecimento de equipamento, etc. Os preços não são absurdos, mas resolvemos ir com a cara e a coragem e foi legal, nem tudo foi como o esperado, mas faz parte . A Cachoeira de Antares fica a 16km de São Thomé, a maior parte do trajeto é por estrada de terra, tem uma queda de mais de 10 metros, que tava com pouco volume de água, mas dava um poço ótimo. Porém, a água é con-ge-lan-te! O acesso é por uma trilha rápida, praticamente só uma descida, que inicia próximo ao Restaurante Antares, que é bem simples. Leve sempre um saco para lixo porque em alguns lugares não tem coleta regular e eles pedem para retornarmos para o Centro com o que levarmos. Em seguida retornamos pela estrada que estávamos e paramos na entrada, que tem um barzinho/portaria, para as Cachoeiras Véu da Noiva (trilha à direita) e Paraíso (trilha à esquerda). Fomos primeiro ao Véu da Noiva, que é de fácil acesso e tem cerca de 20m de altura. É uma cachoeira linda, onde a água percorre as pedras, fazendo várias quedas e formando uma piscina natural. Tem bastante sombra. É cercada por árvores lindas. Seguimos então para a Paraíso, que achei ainda mais linda. Tem uma areia como se fosse uma prainha e uma pequena queda, mas bem forte, formando um poço fundo. O acesso é bem fácil também. No meio da tarde já estávamos indo para última cachoeira que visitamos, a do Flávio, a 6km do Centro, acho que por isso estava bem mais cheia que as outras. Na parte de cima da queda tem uma piscininha natural. Para descer, há uma trilha pequena fácil, através de degraus. Tem um poço raso e as quedas servem como duchas naturais. Passamos ainda em frente a entrada da Cachoeira Eubiose, mas como queríamos ver o pôr do sol não entramos. Quem tiver tempo pode acrescentar ela no roteiro. Paga-se uma taxa de R$5 para entrar. Parece ficar bem cheia também, pois é ainda mais próxima do Centro. Passamos no camping e seguimos depois para a pirâmide para o famoso pôr do sol da cidade. Realmente parece que todos os visitantes se reúnem lá e no Cruzeiro (fica no mesmo lugar praticamente). Apesar de ficar lotado, o clima é bem agradável, havia pessoas tocando violão e cantando, além de ambulantes vendendo bebidas. É possível levar seu cooler/isopor, pois o caminho não é difícil nem longo. Quem quer assistir ao espetáculo do topo da pirâmide tem que chegar cedo, mas há bastante espaço para sentar no entorno. É bom levar um casaco, pois quando o sol se esconde a cidade fica um gelo!!! A noite demos uma volta no Centro, mas acabamos ficando mais no camping mesmo. Fomos apresentados à Cachaça do Gnomo por um colega que conhecemos lá, é docinha, uma delícia, famosa por lá! SEXTA Na sexta-feira pegamos o sentido da cidade de Três Corações e começamos visitando as cachoeiras mais próximas. Fomos primeiro a Cachoeira de São Thomé, que estava vazia, mas é bem bonita. Depois seguimos e chegamos na Cachoeira Vale das Borboletas, a 4km da cidade, e lá já estava bem cheio. Tem duas quedas que ficam como chuveirões e formam uma piscina natural, e uma pequena gruta onde é comum a prática de empilhar pedras para brincar e meditar. Decidimos ir para Cachoeira de Shangri-lá, que seria a mais longe que iríamos nesse dia, a 9km da cidade. Lindíssima e com vários poços para banho, a água estava menos gelada que nos outros lugares também. Amei. Que energia! Em seguida, passamos na Cachoeira da Gruta, mas estava com pouquíssima água, nem ficamos por lá. Alguns moradores nos disseram que a região estava seca mesmo. Depois fomos à famosa Ladeira do Amendoim, onde o carro desce pra cima.rs Isso mesmo! Devido a ilusão de ótica, você desliga o carro, coloca em ponto morto e ele sobe a ladeira. Incrível. Com GPS chegamos lá com facilidade. É uma ladeira com chão de terra, a menos de 2km do Centro. Fomos assistir ao pôr do sol dessa vez na Pedra da Bruxa, mas nem conseguimos chegar por causa do horário e paramos numa pedra do trajeto mesmo e foi ótimo. Assim que o sol se pôs, demos uma volta no Centro e retornamos ao camping. SÁBADO Sábado curtimos um pouco a vista do camping de manhã, é linda e dá para ver muitos pássaros. Depois seguimos o GPS até a Gruta da Bruxa e foi a única vez que isso não deu muito certo. Fomos parar num terreno sem muita vegetação, pedimos informações e nos indicaram um caminho estranho, parecia uma pedreira abandonada. Andamos pra caramba, atravessamos uma mata e saímos no lugar que teríamos que ter chegado de carro. Cruzamos com um guia e um casal que tava vindo da gruta e disseram que é incrível, a mais bonita da região, mas que não é recomendado ir sem guia. Teimosos como somos, decidimos encarar. Pegamos uma trilha louca, descemos por uma cachoeira no meio das pedras e da mata e chegamos na gruta. Olhamos pelo buraco estreito e escuro e vimos trocentos morcegos e voltamos (depois descobrimos que achamos a saída do passeio que é feito na gruta). Mas o lugar era bonito! E também valeu a aventura, mas estávamos doidos por uma cachoeira nessa altura do campeonato. Passamos depois pelo Centro de Sobradinho, onde tem uma igrejinha, paramos numa lanchonete e depois seguimos para a Cachoeira e as piscinas do Sobradinho. Nesse local já há uma infraestrutura melhor, com restaurante e banheiros. É um lugar lindo. Com diversas piscinas e poços maravilhosos, mas bem gelados. Adorei! Depois fomos ao Poço das Esmeraldas, que é belíssimo. Também vale muito a pena. E depois seguimos para a Cachoeira da Lua, que estava bem movimentada, com uma galera sentada em cangas no gramadinho. Tem um camping e um bar em frente. Pareceu bem legal. A cachoeira faz um poção fundo que o pessoal até pula da parte de cima da queda. Voltando para o Centro, demos uma parada na cachaçaria que tem em frente a Cachoeira Eubiose, tem degustação e muita variedade, além do preço mais em conta. Em seguida, fomos até o mirante da cidade, que fica em um dos lugares mais altos do Parque Antônio Rosa, que dá a vista mais completa de São Thomé, inclusive o Cruzeiro e a Pirâmide. Vale a pena ir lá no final da tarde e ficar para o pôr do sol. Lindo! O trajeto não é difícil e é rápido. Fomos de carro até a subida da trilha que leva ao mirante. Depois do pôr do sol voltamos ao camping para tomar banho e ir depois fomos ao Centro visitar as lojas de artesanato e beber. Que cidadezinha maravilhosa! E a cachaça... aiai. Comemos no Thomé Café, que fica próximo a igreja do Centro. Tem hambúrgueres maravilhosos, que recomendo muito. Na manhã seguinte voltamos para casa. Mais relatos no Instagram @viajagora e na minha página do facebook: Sobre Lugares e Destinos (@sobrelugaresedestinos)
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De passagem pelo Sul de Minas, aproveitamos para passar uma noite e um dia em São Thomé das Letras/MG Não encontramos nenhum passagem secreta pra Machu Picchu, nenhum alien ou OVNI (rs), mas um frio inacreditável, principalmente no sábado à noite, quando chegamos. Ficamos hospedados na Pousada da Toca (https://www.booking.com/hotel/br/pousada-da-toca.pt-br.html) R$126,00 por 1 diária com café da manhã. Nem dá pra avaliar direito porque só dormimos e tomamos um café da manhã (simples mas suficiente) no dia seguinte. Eles deixaram fazermos o check-out tarde (16:00) e isso foi bem bacana. Chegamos no sábado a noite (03/09) , estava um frio inacreditável! Fomos jantar uma massa no O Alquimista (muito bom) e passamos em uma lojinha para comprar um moleton. No domingo pela manhã (04/09), após o café, demos uma volta pelo centrinho da cidade, que é bem bacana e está bem arrumado. Ao lado da Igreja Matriz tem uma lojinha que é uma recepção aos turistas. Lá pegamos um maquinha com as atrações da cidade e das cachoeiras ao redor. Subimos para conhecer o Cruzeiro, a Pedra da Bruxa e a Pirâmide. Depois pegamos o carro fomos conhecendo algumas cachoeirinhas ao redor da cidade. Devido a época de seca, a vazão estava muito baixa em todas as cachoeiras. A estrada de terra que conecta a maioria das cachoeiras estava em bom estado. Somente em uma pagamos para entrar (não lembro agora o nome, mas foi 5 reais por pessoa). No retorno almoçamos novamente no Alquimista (mas era outro, se não me engano tem 3 pelas cidades) e retornamos para casa. Impressão geral: foi uma passagem muito rápida, mas deu para avaliar algumas coisas; a cidade atrai um público mais específico ao qual não faço parte. Vimos muitos jovens e poucas famílias. Os pontos turísticos estão mal cuidados e sujos. Todos os locais tinham latas de cervejas, bitucas de cigarro e cheiro pesado de urina ( na Pirâmide então, estava difícil de ficar). Mesmo problema nas cachoeiras. De positivo a comida saborosa, as entradas gratuitas para as cachoeiras.
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Se o ancestral João Antão conseguiu ver a imagem de São Thomé, lá fui eu ver a São Thomé das Letras em Minas Gerais também. Cidade de beleza inigualável, de energias contundentes, de atmosfera reluzente, do turismo e das pedras. Dentre tantas belezas, guardei um dia da minha rápida estadia pra ir à Cachoeira Shangri-lá. Após uma conversa com o Delei, que é dono do camping onde fiquei, citei o meu interesse de ir a essa cachoeira e por coincidência ele tinha ido uma semana antes, porém ele não sabia passar as coordenadas exatas, pois ele fez vários rolês no dia e tava com um guia. Perguntei sobre o guia e ele indicou um. Eu tinha algumas informações e tava disposto a ir a pé, mas depois decidi contratar o guia, que cobrou R$110,00. Vou relatar aqui trechos dos caminhos que guardei, mas aviso que pra ir na caminhada é uma pernada boa. Então a melhor opção é chamar um guia. Mas também não é nada impossível, é em média 19km de caminhada só pra ir. Eu fui por um caminho e voltei por outro e pra quem tá sem condições e quer ir á pé ou já tá de carro dá pra ir sim. Uma dica é pegar uma carona sentido três corações e descer depois do 5km da estrada, onde tem uma placa indicando o caminho pra "Pousada Shangrila", https://goo.gl/maps/eaq1jWQSPh12 >>>lembre-se tá entre o km 5 e 6 indo sentido três corações.>>> O outro caminho para a cachoeira é depois do Km11, o primeiro trevo à direita depois da placa de 11km. https://goo.gl/maps/nAmMz3Ajk9n Tem a opção de pegar um ônibus de STL a Três Corações e descer na entrada, deve sair R$10,00. Link de uma mapa na net (não é meu): https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8866447 A ida. Combinei com o guia as 07h30 na rodoviária de São Thomé e fomos de moto. Duas rodas na estrada e neblina. Ainda no topo dissemos, "vamos pra neblina", pois conforme perdemos altitude adentramos nas 'nuvens'. O caminho iniciado por ele foi o depois do km5, onde tem como referência a placa indicando "Pousada Shangri la". A partir daí foi estrada de terra, que estava precária, pois havia chovido dias antes, Foi coisa de 10 minutos e começou a ficar muito escorregadio e quase impossível de manter a moto em pé, Marcelo parou, olhou e disse, "puts, o pneu furou". Pensando no que fazer, ele voltou pra STL pra ver se conseguia arrumar a moto ou pegar uma emprestada. O tempo tava muito agradável, o lugar é de uma tranquilidade imensa, resolvi ir caminhando, SEMPRE PELA PRINCIPAL, e ele iria me resgatar tempos depois. Acabou que caminhei mais de uma hora achando que já tava perto, mas depois descobri que faltava muito ainda. A primeira bifurcação veio rápido, mas nessa lógica de seguir a principal, ficou fácil seguir pela esquerda. (Na foto 4 tem a vista de quem ta voltando e uma seta no canto inferior esquerdo da foto indicando a ida pra direita.) Segui por mais alguns minutos, sempre vislumbrando a natureza ao redor, aquele ar mágico, passando por fazendas e assim logo avistei uma placa dizendo "Boa Vista" (seta pra direita) e "Shangri lá" (seta subindo), então reafirmou que eu estava no caminho certo. Mais uns 15 minutos e veio uma bifurcação a direita. Na foto 6 se vê a placa indicando São Thome a 5km, essa placa tá na direção de quem volta, então só enxergará depois que fizer a curva pra direita, que é obvia também. Continuei seguindo e seguindo a pé até sair numa igrejinha cor (bege/rosa?), vista na foto 7. Nessa igreja é só seguir reto de novo. Depois dela, vieram duas bifurcações e fui reto à esquerda nas duas. Na primeira pode escolher os dois caminhos o da direita indica "Fazenda São Francisco", mas só se vê também pra quem volta, eu fui direto mesmo, e na outra esperei o guia, pois estava com duvidas. Veio outro moço de carro e seguimos, ainda tinha coisa pra caramba e a estrada sempre esburacada e cheia de barro. Ele seguiu por mais 20 minutos de carro e chegou uma hora que virou à direita obrigatório, e já saiu numa guarita do Exercito, paramos pra dar o nome e a partir de então a área era deles e a estrada estava bem melhor. Notei que todo esse tempo as placas pra Shangri-lá sumiram, aparece algumas pra "Fazenda São Francisco" e pode ser a mesma coisa, pois essa cachoeira se encontra dentro da fazenda. Demoramos mais 15 minutos da guarita do exército até a cachoeira Ao chegar na cachoeira, que é uma união de várias corredeiras formando poços, meu olhos brilharam ao presenciar tanta beleza, o formato das rochas me deixou bem espantado, parte delas dialogando com as arvores e matas e outra com as águas. Escolhi dois poços que considerei mais seguros e tomei meu banho e dei uns mergulhos, parei pra admirar a paisagem e fui ver as escritas rupestres que fica numa pedra já quase no topo da corredeira. Vale dizer sobre a preservação do local que deve partir de nós visitantes e visar o menor impacto possível. Apesar de eu ter ouvido relatos de que as pedreiras estão explorando de forma desenfreada, não devemos cair nessa da degradação do lugar. Outras coisa é com relação a segurança. As pedras são escorregadias muito cuidado, não confie totalmente e não tenha pressa pra se locomover por lá. Escolha bem os lugares pra nadar, principalmente se for em época de chuva! Pra voltar fizemos outro caminho que foi bem mais fácil, vamos se dizer que do ponto da guarita do exercito demorou 20 minutos até a estrada que vai pra STL e seguindo praticamente pela principal rodeada de plantação de milho e café. Saímos no trevo "Km11" e da estrada foi tocar o carro pra STL novamente. Totalmente satisfeito com o rolê e com a natureza de São Thomé das Letras!!! Péde Natureza, é nois!
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Pra quem pretende ir a São Thomé das Letras, não deixem de conhecer a Gruta da Bruxa. Esse destino é para aventureiros de verdade, pois a travessia da mesma não é fácil, são cerca de 40 minutos embaixo da terra, incluindo ter que se rastejar por túneis estreitos e descer de locais bem altos. COMO IR? São Thomé tem um subdistrito, chamado Sobradinho. Lá fica a gruta. Vá até Sobradinho e não se arrisque, contrate um guia credenciado. Por pessoa é cobrado uma taxa de aproximadamente R$ 50,00, que inclui a gruta e a cachoeira dos Gêmeos. Exija luzes e capacete, são imprescindíveis. Falo isso, pois já atravessei a gruta duas vezes, na primeira fui sem luz e sem equipamentos com um guia não credenciado. Passei por muitos riscos e fiquei embaixo da terra por cerca de 3 horas. No final da gruta, para voltar é necessário “escalar” uma cachoeira. Deve-se ter muito cuidado para não escorregar. Atenção, o local não é indicado para pessoas com claustrofobia, pois o local é bem estreito. Na segunda vez que eu fui pude filmar o trajeto, vejam no Video Forte Abraço!
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Para ir a São Thomé das Letras, se possível vá de carro! é tudo longe... mas também tem alguns ônibus que fazem os passeios por lá, só que não tenho informação nenhuma de custos, horários bla bla bla... Dia 01: Saímos de Vitória-ES as 09h30min da manhã. O GPS querido nos mandou por uma rota com estrada de chão por Cruzília ãã2::'> . São uns 30km de pura pedra hahahaha mas enfim, chegamos em São Thomé no sábado as 21h. Ficamos na Pousada das Pedras (R$ 30,00 a diária sem café da manhã), que fica na rua principal. Fechamos tudo pelo facebook com a proprietária Delmira Reis https://www.facebook.com/profile.php?id=100007569765025&fref=ts . A pousada é simples, os quartos tem banheiro com um chuveiro bem quentinho, roupas de cama, televisão e uma geladeira. A cozinha tem todos utensílios necessários para você fazer suas comidas se não quiser gastar muito kkkkk. Fica numa rua movimentada, mas, o cansaço era tanto que dormi logo que chegamos e nem escutei o barulho a noite. Na manhã seguinte fomos atrás do mapa da cidade e, por incrível que pareça, uma cidade turística deveria ter pessoas que pudessem passar informações mais adequadas. No centro de informações a “moça” nos deu o mapa e disse praticamente que sem carro e sem um guia não tinha como fazer nada e acabou ... ahn??? Como assim!? Obvio que os locais são distantes e depende de carro, mas então informe as outras opções ok?? Bom Afeee sai de lá indignada! Mas como estávamos de carro conseguiria fazer algo né? kkkk Dia 02: Gruta do Carimbado que no mapa já dizia INTERDITADA, mesmo assim fomos...vai que dá! Ok..não deu, realmente estava interditada Antes de chegar na gruta, você passa pela Ladeira do Amendoim onde você não consegue identificar se é uma descida ou subida sabe??? Tudo ilusão de ótica! Então, se você parar o carro em ponto morto, ele sobe a ladeira. Depois fomos na Toca Furada, fica atrás da rodoviária e é super fácil de encontrar. Resolvemos dar uma voltadinha no Parque Municipal Antônio Rosa. O tempo não estava tão bonito assim, e foi quando estávamos tirando fotos lá na Pedra da Bruxa que começou a maior chuva! Era um temporal em São Thomé e nós perdidos tentando nos esconder no meio das pedras, resultado.... tomamos o maior banho de chuva!!! Voltamos pra pousada, lavar e tentar secar as roupas grrrrr... Lembrando: em são Thomé tem um ventinho “meio” gelado, então levem um casaquinho para usar de manhã e a noite. Dia 03: Vale das Borboletas, Garganta do Diabo e Cachoeira da Ricarda. O vale das Borboletas é o primeiro: é muito bonito e de fácil acesso. A Garganta do Diabo meuuu senhor!!!! Cadê a sinalização do lugar minha gente? Nada, nada e nada!!! Poxa vida! Acho que as pessoas desistem de ir lá, pois caminham e não encontram nada! Se você andar mais um pouquinho lá está elaa...lindona . A trilha é ruinzinha, tem pedras escorregadias (bem sei hahaha). Você tem duas formas de conhecer esta cachoeira: pela parte de cima e depois voltando e entrando na trilha que leva na queda dágua. Para chegar até a queda, você vai ter que passar por uma parte onde tem água até o joelho. A cachoeira da Ricarda é conhecida como Cachoeira de São Thomé, é bonita mas, só de olhar me deu medo, porque a água tem muita força e parece que formas uns redemoinhos! Enfim..só pra olhar! No final da tarde fomos até a Pirâmide ver o pôr do sol. Vá cedinho, sente em cima da pirâmide e tire muitas fotos. Dias 04: Fizemos a Rota da cidade Arraial do Sobradinho. Fomos até o final da estrada para tentar achar a Gruta das Bruxas e não encontramos, os moradores falaram que é bem ruim de achar e não vale muito a pena, pois você se suja e tal. Desistimos e fomos para a Gruta do Labirinto. A entrada é R$15 e vai um guia com você. Depois tem como ficar numas “piscinas” com água transparente e muiiiito gelada. Vale a pena, o lugar é bonito. Voltando paramos na cachoeira da Lua, não estava batendo sol e nem sei se bate porque o lugar é bem fechado e a água é extremamente gelada! Não tive coragem de entrar! Mais a frente tem a Cachoeira da Eubiose, a entrada custa R$ 5 mas não fomos. A cachoeira do Flávio é bonitinha, pequena e rasa, dá pra curtir por ali. A Cachoeira Véu de noiva é muito bonita. Já a Antares (fica 6km da estrada principal) é bonita, mas na hora em que fui não tinha sol e, foi a água mais gelada que entrei na minha vida!! Sem condições! Dói até os ossos ahhahahaha Não conheci nenhum restaurante lá, fizemos todas as refeições na Pousada. Próximo dali (1 quadra) tem um mercado bem grande e os preços são bem acessíveis. Lá tem muitas lojas onde vendem cachaça, licores, doce de leite...muito bom!! :'>
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Decidi ir a São Thomé de supetão, após conseguir uma folga numa sexta-feira. O intuito era cair na estrada, às 07h00 da sexta-feira, saindo de SP, para aproveitar pelo menos o período da tarde desse dia em STL. Um dia antes, por meio do booking, sem tempo para pesquisar muito, reservei duas diárias, quarto de casal, na pousada Encanto e Magia, pelo valor de 140 pratas a diária. A vantagem, no meu caso, é que nessa pousada eles aceitam cartão de crédito, ponto positivo para os que estão momentaneamente “insolventes”, como eu. Não se tratava de feriadão, portanto as pousadas não estavam lotadas, caso em que é mais interessante fechar diretamente com a pousada, pois você conseguirá um preço melhor, isso vale para qualquer pousada. Cheguei no centro de São Thomé por volta das 13h00. Uma dica para quem deseja chegar ao centrinho, onde está a Igreja Matriz, passando pelo portal da cidade, basta entrar na primeira rua de pedras à direita. Então, basta virar na terceira à esquerda que você já se depara com a igreja. Como o check-in na pousada estava programado para as 14h00, aproveitamos para almoçar. A pousada fica próxima à Igreja Matriz, numa rua situada ao lado dessa igreja. Para quem não conhece a cidade, no centrinho temos a precitada Igreja, defronte da qual há uma praça – Barão de Alfenas, com vários bancos e árvores. No entorno da igreja e da praça, há ruas de pedras pelas quais trafegam veículos, e do outro lado dessas ruas, temos vários tipos de estabelecimentos, dentre eles, restaurantes, como o Bistrô Sinha e o Alquimista (há 3 unidades na rua defronte à praça), lanchonetes aonde se encontra café expresso, tapioca e açaí, bares nos quais se ouve rock clássico e MPB, além de várias lojas de souveniers, acessórios, pedras de vários tamanhos, com seus significados, roupas estilo hippie/rock. Na rua onde se situam as unidades do Alquimista, já fora do quadrado da praça principal, escolhemos um restaurante chamado “Comer bem”, situado do lado de uma galeria com várias lojinhas de roupas, acessórios e souvenirs, a qual eles chamam de mini-shoping. A Dona Lúcia, a qual creio que seja dona, é muito educada e prestativa, em poucas palavras ela percebeu que não sou muito fã de carne vermelha e indicou-me um prato de panqueca de berinjela. O valor do almoço para uma pessoa é 20 reais. Comida simples, arroz, feijão, salada de repolho, salada de alface e tomate, farofa e panquecas, mas caprichada e em quantidade farta para saciar a fome de um viajante faminto. Depois do almoço, inclusive, ela me disse que não se utiliza de temperos como caldos em tabletes e outros repletos de sódio, ponto para ela. Ali ainda experimentei alguns doces que eles fazem num sítio situado na região. O de figo, com a fruta inteira, é uma delícia. Há vários sabores como doce de batata com abacaxi, doce de leite com coco, beterraba etc. Os potes de vidro custam entre 12 e 20 reais. Após o almoço, deixamos as coisas na pousada Encanto e Magia. Fomos recebidos pela funcionária Eliana, atenciosa, deu-nos várias dicas sobre passeios e locais para visitação. No que restou do período da tarde, visitamos o cruzeiro e a pirâmide, que ficam no interior do Parque Antonio Rosa, o qual você acessa pelos caminhos situados atrás da igreja Matriz, o acesso é fácil e rápido. O parque é um morro cujo solo é constituído de várias pedras, situado nos fundos da cidade. A pirâmide, uma casa construída de pedras, está com um certo ar de abandono, pois o local está pichado e há lixo deixado pelos frequentadores por ali. Para quem sobe o morro sentido cruzeiro, visualiza duas casas de pedras, à direita do cruzeiro é a pirâmide, à esquerda é o mirante, perto do qual também se situa a Pedra da Bruxa. Não fui ao mirante desta vez. Do local você tem uma bela visão da cidade. A visão do lado oposto ao da cidade, dos campos verdes, também é muito bonita. O dia estava nublado e não foi possível contemplar o pôr do sol na pirâmide, um programa já consagrado no local. No início da noite, visitamos as lojinhas situadas nas cercanias da praça. Compramos algumas pedras e doces. A loja de doces mais interessante chamava-se, salvo engano, Fazendinha, e não se situa na Praça Principal, seguindo na rua da Pousada Encanto e Magia, no sentido contrário ao da Igreja, passa-se pela pousada, vira-se à esquerda, e depois à direita, ela situa-se um pouco depois da esquina. Há vários tipos de doces em potes e barras, de vários preços e tamanhos, além de pingas e queijos, sendo possível experimentar as pingas. Em seguida, jantamos na pizzaria Ser Criativo, situada próxima à igreja, na Praça Getúlio Vargas, situada próxima à Igreja Matriz, aos fundos desta, do lado direito, para ser mais preciso. A pizza na pedra ali é deliciosa, comemos uma grande, bem recheada, acho que pagamos cerca de 46 reais, mas há pizzas mais baratas. Levamos uma garrafa de vinho nossa, e, gentilmente, eles nos emprestaram taças e abridor de garrafas. Há um toca discos no local e uma boa quantidade de bolachas pretas na estante. Você pode escolher alguma para tocar, se assim o quiser, vi muita coisa de MPB e também de rock. Já no sábado, após o café na pousada (café, leite, iogurte, pão caseiro, pão francês, frios, frutas e doces), às 08h00, saímos com o objetivo era conhecer as corredeiras de Shangri-lá. Então, saímos da cidade para a estrada de asfalto, no sentido de Três Corações. Antes de 3 corações, entramos numa travessa de terra à direita da estrada de asfalto, onde há uma placa indicando a pousada Shangri-lá. Seguimos pela estrada de terra, na qual havia desnível e muitas pedras. O caminho é ruim, alguns trechos eu reduzi para 5 km/h, pois havia pedras enormes no caminho. Sem saber ao certo se estava no caminho correto, cheguei num entroncamento, onde havia uma placa pouco elucidativa, mas corretamente entrei à direita. Então, passei na frente de uma fazenda chamada “das cobras”. Logo adiante, atravessei uma pontezinha bem precária, na qual havia uma placa informando que ônibus e caminhões são proibidos de circular ali. Mais adiante, passei por uma igreja. Nessa altura, sentindo-me perdido, encontrei dois agricultores que me informaram que o caminho estava correto, e que eu deveria entrar, adiante, à direita, numa estradinha que levaria à Fazenda São Sebastião, pois Sangri-lá se situa dentro dessa fazenda. Segui adiante na estrada de terra até que encontrei uma travessa, também de terra, à direita, onde havia uma placa ao contrário, só podendo ser visualizada por quem trafegasse do lado oposto ao meu. Conferi a placa, a qual indicava a Fazenda São Sebastião. A seguir, segui adiante até que me deparei, à direita, com uma placa na qual se lia “área de mineração”. Não entre ali de maneira alguma, além de não ser o caminho correto, é uma estrada péssima, impossível de trafegar após uns 300 metros. Há algumas porteiras fechadas com placa de Fazenda São Sebastião, mas você entrará numa delas em que há uma placa indicando “estacionamento permitido”, você abre a porteira, entra com o carro e a fecha novamente. Segui adiante até que a estrada terminou, após mais um trecho bem ruim. Havia dois carros parados no local, era a entrada de Shangri-lá. Estacionei o carro no canto da estrada e desci por uma trilha. Poucos minutos depois, já me deparei com as corredeiras. Pelas pedras, atravessei o riozinho ali formado, até chegar a outra margem. Pelas pedras, na lateral do curso das águas, fui subindo e visualizando as diversas partes da corredeira. É um caminho relativamente fácil, mas nunca pise nas pedras molhadas, pois você escorregará e se machucará. Subi até aonde consegui, fiquei um pouco em cada ponto, descansei sentado nas pedras e até entrei na água nos pontos da corredeira nos quais a água fica armazenada. A maioria que frequenta o local fica sentada nas pedras, observando o curso das águas ou mesmo nessas “piscinas” formadas em alguns pontos da corredeira. Ao voltar para São Thomé, fiz o mesmo péssimo caminho da ida. Já em outro local, conversei com um colega que, após saber da minha peregrinação para chegar à Shangri-lá, avisou-me que havia outro caminho melhor a fazer. É o caminho sob jurisdição do Exército. Há guarita nele, mas basta se identificar que eles franqueiam sua entrada. A estrada é bem melhor, pois o Exército realiza manutenções no local. Segundo esse visitante me disse, eles só não liberam a passagem se houver algum treinamento de tiro em curso, o que colocaria em eventual risco o viajante. Pelo mapa, esse caminho seria uma entrada, na estrada de asfalto sentido 3 Corações, depois da entrada para a Cachoeira da Gruta, mas não me certifiquei. De volta a São Thomé, jantamos num dos 3 restaurantes “o Alquimista”, situados defronte à praça da Igreja Matriz. Escolhemos um prato para dois, de trutas ao molho de alcaparras. O custo do prato é de 64 reais. Honestamente, achei a comida meio sem graça e cara, aliás, gostei muito mais do PF da Lúcia do restaurante “Comer bem”, quase em frente ao “Alquimista”, cujo custo era bem menor. Após o jantar, sucedeu-se algumas andanças pelas lojas e ateliês situados na praça. Há um mercado relativamente grande na praça do lado direito da Igreja para quem está diante dela. Lá compramos algumas cervejas, as quais bebemos na praça. Após, entramos num botequim que tocava mpb ao vivo, situado um pouco depois do mercado que citei. O clima estava bem animado. Tomamos mais umas cervejas ali, a itaipava custava 6 reais, o caldo de feijão, 12 reais, havendo também os sabores mandioca e ervilhas. A porção de pastel custava 18 reais, com 8 unidades. Havia um senhor neste boteco que, por 30 reais, desenhava o rosto das pessoas, não lancei mão do serviço, mas sempre há pessoas ali que o fazem. Os estabelecimentos que mencionei, em sua totalidade, aceitam cartão de crédito como forma de pagamento. Dia seguinte, domingo, céu azul, às oito, tomamos café e pegamos a estrada de asfalto sentido Três Corações, nosso objetivo era visitar a Cachoeira das Borboletas. Para quem sai de São Thomé sentido 3 Corações (a mesma estrada de asfalto que citei acima), antes da entrada para Shangri-lá a que me referi, você se depara, à esquerda da estrada de asfalto (sentido 3 Corações) com uma placa apontando o sentido Cachoeira das Borboletas para a esquerda, numa estradinha de terra com o início quase paralelo a estrada de asfalto, confesso que num primeiro momento nem vi a estradinha. Há uma estrada de terra no caminho oposto ao das Borboletas, a qual, segundo a placa, leva a algum tipo de espaço alternativo cujo nome não me recordo, acho que esse trecho é conhecido como Estrada Velha, segundo o mapa. Percorrendo a estradinha de terra sentido Borboletas, por menos de um quilômetro, você já se depara com duas casas do lado esquerdo da estrada, trata-se de dois restaurantes, um deles chama-se “Borboleta Azul”. Estacionei o carro na frente da cerca de um deles. A porteira permanece fechada, mas o pedestre acessa o local por um espaço bem do lado da porteira, feito para pedestres. Então, passei por um boteco anexo ao restaurante e segui a trilha com a qual me deparei logo na frente. Poucos minutos de caminhada, atravessando uma segunda porteira, você já se depara com a Cachoeira das borboletas, especificamente com a parte mais alta dela de onde caem as três quedas de água. Há uma queda maior e duas menores. Sempre há pessoas se banhando no poço de água formado por essas três “duchas”. Você desce até elas pelas pedras, após atravessar para o outro lado da margem. Entrei na água e experimentei ficar abaixo da queda menor, é muito bom banhar-se no local, água limpa, translúcida. Talvez o nome do local se justifique pelas borboletas azuis que de vez em quando você vê no local, vi algumas enormes, inclusive. Percorrendo as corredeiras acima da Cachoeira das Borboletas, segundo informações de visitantes com quem conversei no local, chega-se a Garganta. Como possuía pouco tempo disponível, uma vez que deveria realizar a saída da pousada no início da tarde, não fiz o trajeto da Cachoeira da Garganta, pois me disseram que era muito demorado o trajeto. Depois, um outro grupo me informou que pela trilha ao lado da corredeira, o trajeto é bem mais rápido. Depois, visualizando o mapa, vi que eram apenas 600 metros até a Garganta. Também fui informado que descendo o caminho abaixo da Cachoeira das Borboletas, você alcança uma espécie de piscina natural, chamada Poço dos Duendes. Várias pessoas me disseram que o local vale muito a visita, mas a informação chegou a mim tardiamente. Ressalta-se que, se em vez de parar em frente aos restaurantes onde se situa a Cachoeira das Borboletas, você seguir na estrada de terra, encontrará uma travessa, à esquerda, com a placa Cachoeira de São Tomé. Salvo engano, essa cachoeira é aquela conhecida popularmente como “Ricarda”, mas não fui ao local. Em seguida, retornamos na estrada de asfalto sentido São Tomé, com a finalidade de visitar alguma cachoeira do circuito das águas. Assim, passamos pelo portal da cidade e nos mantivemos na estrada de asfalto até que saímos do outro lado da cidade, próximo a rodoviária, de onde basta seguir em frente que logo as placas com as indicações das cachoeiras aparecem na estrada também de terra. As primeiras cachoeiras são Eubiose, Flávio, como havíamos visitado essas duas na visita anterior, continuamos na estrada com a finalidade de visitar as Cachoeiras Véu de Noiva e Paraíso. Sempre há muitas pessoas nessas cachoeiras, e nesse dia não foi diferente. Na Véu de Noiva, você estaciona o carro às margens da estrada de terra, e desce uma rápida trilha. Essa cachoeira tem um poço grande, propício para o visitante se refrescar nas águas. Seguindo uma trilhazinha na lateral da cachoeira, é possível acessar as pedras que ficam acima dela. Dali, várias pessoas realizam saltos no poço, inclusive, a despeito da placa alertar sobre o perigo de fazê-lo sob efeito de bebidas etílicas, muitos visitantes não se furtam de arriscar-se. É possível acessar a Cachoeira do Paraíso descendo pelas pedras a cachoeira Véu de Noiva, mas fizemos o trajeto por uma trilha situada paralelamente ao curso da cachoeira. A cachoeira do Paraíso possuí queda pequena e um ponto de armazenamento, é um local interessante para crianças brincarem. De volta a cidade, fizemos as mochilas e saímos da pousada. Depois, almoçamos novamente na Dona Lúcia, panqueca com berinjela novamente, muito caprichado o prato, por 20 pratas. No local, provamos alguns doces e adquirimos alguns, como nata, figo, leite. Assim terminou minha visita. Nos dias que fiquei, no final de março, estava um clima agradável, não usei agasalho nem à noite, tampouco cobertor para dormir. Houve alternância entre sol e tempo nublado, com garoas rápidas ao longo do dia. É interessante aproveitar o período da manhã para os passeios, pois normalmente o dia amanhece mais aberto e depois vai nublando. Se você gosta de rock clássico, como Led, Floyd, Credence, vai adorar andar à noite pelo centrinho, pois é o que predominantemente toca. Nos bares você percebe as homenagens aos idolos do rock como Joplin, Beatles, Dylan etc. As construções são praticamente todas de pedras, tão quanto as ruas, portanto ande devagar se estiver com veículo, sobretudo porque há muitos caezinhos na cidade que andam livremente pela praça e atravessam as ruas a todo momento. A carona é algo normal no local, sejam os nativos, sejam os visitantes a pé, vão pedir para você na estrada. Não me furto de dar carona, inclusive, sempre aprendo muito sobre a região a cada carona ofertada. Provavelmente, no final do ano voltarei novamente a São Thomé. Quero visitar a gruta do labirinto e a cachoeira Antares. Essa última, fica no mesma estrada que conduz ao Véu de Noiva, só que antes de chegar a esta, após passar pela Cachoeira do Flávio, entra-se a direita, há placa de sinalização no local, indicando “cachoeira de Antares 24 km”, mas me disseram que essa distância e contada d Cachoeira ao centro, pelo mapa são 16 km contados da entrada à direita que mencionei. A gruta do sobradinho encontra-se interditada, bem como a gruta do Carimbado. Também não fui à Pedra da Bruxa, mas algumas pessoas afirmaram que é um trajeto para quem gosta de aventuras, devido a maior dificuldade na trilha, a qual deve ser realizada com guia. Também não fui ao Pico do Gavião, localizado no sentido de Sobradinho, quiçá na próxima oportunidade talvez eu o faça. Pelo mapa, vi que você o acessa também por Sobradinho. Vi dois postos de gasolina na cidade, um próximo do Terminal Rodoviário e outro perto do da Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída por pedras, pelos escravos, pois estes à época eram impedidos de frequentar a Igreja Matriz. Há um banco Itaú na cidade, perto do Posto da Polícia Militar, este que se situa perto da Gruta São Tomé, uma pequena gruta ao lado da Igreja Matriz, onde teria surgido a história que deu nome a cidade: um escravo teria fugido e se abrigado nessa gruta. Lá, ele teria se deparado com um homem vestido de branco. Este teria entregue ao escravo uma carta libertando-o. O Barão escravocrata, ao encontrar o escravo, leu a carta, redigida caprichosamente e com uma belíssima caligrafia. Curioso, pois poucos possuíam essa capacidade de escrita à época, o Barão, ou um funcionário dele, teria dirigido-se a gruta com a finalidade de encontrar o tal homem de branco que escrevera a carta. Não o encontrou, mas sim a imagem de São Tomé na gruta, o que ensejou o nome São Thomé das letras. Há campings por lá, vi propagandas de alguns, aliás, vi uma galera acampada no circuito das águas (caminho da Eubiose, Flávio, Véu de Noiva), acho que entre a Flávio e a Véu de Noiva, acho até que na noite anterior alguma festa ocorrera ali. Por ali fica o Camping do Noel (35-9952-8554, tenho só a propaganda, desconheço como é). Como há mercados (dois), um na praça principal, outro há dez minutos da praça, a pé, portanto é possível visitar o local a um custo não muito alto. A pizzaria Ser Criativo abre todos os dias após as 18h00. Creio que, pessoalmente, seja possível obter hospedagem para casal por cerca de 80 reais, basta pelejar um pouco de pousada em pousada, isso se não for feriado prolongado, pois a cidade lota e com o aumento da demanda, o preço sobe. Existem agências que fazem passeios na cidade, vi uma na rua da Igreja do Rosário, perto do posto, que cobrava, salvo engano, 30 reais por pessoa para, de kombosa, ir a Shangri-lá. Não se utilize de guias mirins, se você colocar um para dentro do seu carro, poderá acabar seu dia na delegacia, pois o Conselho Tutelar local proibiu esse tipo de atividade. Contrate um guia cadastrado ou vá na raça com o mapa na mão, perguntando para os nativos. Vi um estabelecimento receptivo turístico, na rua da Pousada Encanto e Magia, perto da Igreja, creio que seja possível obter informações ali. Gostaria de ressaltar que muitos visitantes despejam lixos em locais como trilhas e cachoeiras. Portanto, levem consigo um saco plástico e recolham todo o lixo produzido, latas de cerveja, bitucas de cigarro etc, como dizia uma placa que li em alguma reserva, deixe apenas pegadas e leve somente lembranças.
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São Thomé das Letras - 5 dias em Março/2015
dilbert.rj postou um tópico em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Início das férias chegando e decidi voltar a São Thomé das Letras, lugar mágico, localizado no sul de Minas e que conheci há uns 20 anos atrás. Estive lá mais recentemente, em 2011 com minha esposa, mas o tempo não ajudou, apesar de termos aproveitado do jeito que deu. De quebra, perdi quase todas as fotos que fizemos, só salvando mesmo as que tinha postado no Facebook. Idéia na cabeça, comecei pegando umas dicas com minha amiga Diana, de Varginha e que conheci em São thomé em 2011. Resolvi que ia passar uns dias na Roça (Sobradinho) e outros em São Thomé mesmo. Fechei com a Pousada Árvore Centenária em Sobradinho e com a Pousada Casa da Serra, em São Thomé. Part então pra minha viagem solo. 1o Dia. Tanque cheio, malas prontas e muita musica mineira no carro, peguei a estrada. Saí de madrugada, pois queria chegar lá cedo e ao mesmo tempo não pegar a Serra da Mantiqueira ainda de noite. Cheguei na Serra já com o dia claro, o que foi bom. Depois de conhecer muita gente nas paradas e caronas pela Estrada, cheguei à pousada em Sobradinho e já parti pra pista. Fui lá pro Bar do Lelé, peguei uma gelada (estava seco por uma) e fui na trilha para Gruta de Sobradinho (que agora tem uma "taxa" pela visitação de R$10,00... pelo menos vc entra com guia e dizem que é pra manter...). Atravessei a gruta e depois curti a cachoeira logo na saída (Cachoeira do Sobradinho) e depois as demais cachoeiras por ali. Ao invés de descansar, parti pro Poço Verde, local que conheci há mais de 20 anos e que, apesar de diferente, continua lindo. Vários mergulhos, pulos, relaxada nesse lugar maravilhoso e ai voltei pra pousada. Chegando lá o Gustavo, dono da Pousada, falou que o pessoal da Alemnahã tinha chagado e tinha se interessado em fazer o Passeio para o Pico do Gavião (Por do Sol). Como estava em cima da hora, só deu tempo de pegar a Camera e partimos na correria. Valeu a penas??? E como... que espetáculo da Natureza... Depois disso, fomos pro almojanta comemos um peixinho e ai, finalmente, um merecido descanso. 2o Dia Parti pro "Complexo das Esperaldas", onde conheci o Bilu Artesão e a esposa dele (Conceição, eu acho). peguei as dicas e fui na trilha desde o Poço das Esmeraldas, passando por vários poços menores até chegar no Poço verde. Caminhada boa, com o tempo ajudando. Tranquilo achar o caminho, pq o Bilu deixa uns sacos de lixo pelo caminho que, além de servir pra protejer a natureza, servem de gui para a trilha. Só que eu, no meio do caminho, achei um desvio e vi que ia dar no alto de uma colina... obvio que fui eu pra lá. Que vista, fantástico, desvio valeu muito a pena. Na volta, mais mergulhos no Poço Verde, e de volta ao complexo das Esmeraldas, bate papo com a esposa do Bilu. Encontrei com o pessoal da Alemanha na Pousada e descobri que eles não conheciam a Piramide... "Como assim, vcs vieram a STL e não vão ver o Por do Sol na Piramide???". Parti de carro pra STL e obvio que eles ficaram loucos com o visual do Por do Sol. Quem não ficaria??? Almojanta na Sinhá, mais do que aprovada e de volta pra Pousada com direito a parar no meiuo da estrada de SObradinho para contemplar o céu... experiemnte, vale a pena. 3o Dia Fechamos com o Julio, guia local lá de Sobradinho e fomos pra Cachoeira da Chuva. Lugar lindo, uma subida bem legal pra quem estava com início de gripe, mas que valeu muito a pena. No mesmo pacote fomos à Gruta do Labirinto, que fica próximo ao Poço Verde. Mergulho de despedida no Poço Verde, malas prontas para STL. No caminho, passadinha na Cachoeira da Lua, que estava vazia de gente, mas cheia de Borboletas. Depois, antes de ir pra Pousada, ainda dei uma fugida na Cachoeira do Vale das borboletas. Eu havia ido lá em 2011, tinha mais água (no céu tb) naquela época, mas mesmo assim ainda linda. Só que não consegui ver as borboletas de lá. Finalmente cheguei a Pousada e ai parti pra dar uma volta em STL, Cruzeiro, Piramide, Gruta da bruxa... por do Sol na Pirâmide. Almojanta e depois achei um bar pra beber uma gelada. Muito Rock até que lá pelas tantas chaegaram uns caras com a viola, fecharam as portas do Bar e rolou muita MPB e Rock até as tantas da madruga. Não pude ficar até o final, mas valeu muito a pena. 4o Dia. Acordei cedo e parti pra visitar várias cachoeiras, peguei a estrada e fui em várias: - Cachoeiras Véu de noiva e do Paraíso - As mais distantes de STL, ficam muito próximas uma da outra. - Cachoeira do Flávio - Além de lindo o lugar, fui agraciado pelo espetáculo proporcionado pelas Borboletas. eram MUITAS , de todos os tamanhos e cores. Fiquei sozinho lá por uns 40 minutos, apreciando a beleza do local, curtindo uma cachoeira e claro, o espetáculo das borboletas. - Cachoeira da Eubiose - A mais próxima de STL. Lugar ótimo, não só pela cachoeira, mas pelas trilhas que vc pega para chegar na Cachoeira e nos demais pontos do complexo. Aproveitei e já estiqueri pra ladeira do Amendoim, onde o carro sobe onde deveria descer. Minha idéia era visitar a gruta do carimbado, próximo dali, mas ela encontra-se fechada... uma pena, mas se for para preservá-la, tá valendo. Mais um rolé por STL, almojanta e resolvi curtir o Por do Sol da pousada. O Estevão, dono da Pousada me deu uma dica sobre assistir o Por do Sol do teto da pousada. Realmente, visual maravilhoso. Vi que não er o único. Muitas pessoas sobem no alto das suas casas para curtir o visual. bem, infelizmente não rolou Por do Sol, pois a Chuva no vale atrapalhou... mas quem disse que isso não é lindo assim mesmo... em São Thomé é assim camarada, mesmo sem Por do Sol, o espetáculo está garantido. 5o Dia. Ùltimo dia. Tomei aquele café da manhã caprichado e peguei a estrada... mas quem disse que fui pra casa??? Nada disso... tinha um lugar faltando ainda e era questão de honra encontrar... SHANGRILÁ. Me perdi e parei na Pousada Shangrilá, no caminho. Perguntei pra um empregado de la´e ele me deu a ficha completa. Agradeço ao pessoal da Pousada que me tratou super bem e me deu todas as dicas. Depois de andar muito no meio do nada, finalmente Shangrila.... lugar mágico e maravilhoso. Agora sim, de volta pra casa. E quando achava que a natureza tinha ficado pra tras, olha só que eu vi na Dutra: o Sol se pondo às minhas costas e a Lua, bem cheia assim... pena que tive que fazer a foto correndo, pois não é muito legal ficar parado no acostamento da Dutra. Se valeu a pena esta correira??? E COMO VALEU. Espero voltar em breve a São Thomé. Estarei colocando em breve, com mais detalhes no meu blog as fotos dessa viagem. http://dilbertrj.blogspot.com/ Para nos seguir: Facebook: https://www.facebook.com/fotosdodilbert Instagram: http://instagram.com/%20fotosdilbert# Google Plus: https://plus.google.com/110056800557916370780 Twitter: https://twitter.com/Dilbertrj -
Boa tarde pessoal! Estou querendo passar o réveillon em São Thomé das Letras, irei com minha namorada. Alguém pode me indicar um bom Camping?
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Relato atrasado, mas tá aí. Estávamos querendo ir pra São Thomé há um tempão e nunca sobrava tempo ou dinheiro, principalmente porque tínhamos acabado de construir nossa casa, mas em dezembro de 2013 conseguimos um pouco dos dois . Fotos no final! Hospedagem: Fomos entre os dias 30/11 (Sab) a 02/12 (seg). Decidimos na sexta que iríamos no dia seguinte pra lá. Já tinha uma pousada na manga, mandei e-mail e fiz o depósito da metade da reserva. A pousada se chama Alpha Centauris e fica bem perto do centro. Cinco minutos andando. Lá funciona como chalés, são separados uns dos outros e possuem uma cozinha com microondas, fogão, geladeira e mesa, além de panelas, pratos e tals. Pra gente era ideal, já que não tínhamos muita grana pra gastar com alimentação. É bem legal lá. Tinha uma cama de casal junto com a cozinha embaixo e tinha um mezanino dividido em dois com um colchão de casal e dois de solteiro cada metade. Cabe uma galera em cada chalé. Lá você pode entrar na sexta e sair no domingo a qualquer hora e paga o valor de duas diárias. Como íamos chegar no sábado e sair na segunda acordamos com a pousada chegar depois do meio-dia e sair a qualquer hora na seg. A pousada fica perto do Cruzeiro e Casa da Pirâmide. Em 2 minutos você tá na base da subida de pedra que dá acesso aos dois. Pagamos R$53 a diária por pessoa, mas acima de 2 pessoas ou 2 diárias o valor cai para R$45/pessoa. O café não é incluso, mas pode-se combinar com eles caso não queira preparar no chalé. Não tem estacionamento, mas tinha lugar pra parar na porta. Contato: alphacentauris@gmail.com Transporte: Fomos de carro até lá. Enchemos o tanque na ida e na volta apenas completamos. Moramos em SP e fica há umas 6 horas de lá. As atrações da cidade, tirando o Centro, o Cruzeiro e a Casa da Pirâmide, ficam distantes da cidade, então fizemos tudo de carro. Vi no Centro, perto da igreja principal, uns 4x4 que faziam passeios. Não sei valores, mas caso você vá de busão, pode contar com isso ou carona. Não lembro exatamente, mas gastamos cerca de R$250 em combustível. Alimentação: Antes de sair de SP, passamos num supermercado e compramos coisas pra comer: 2 lasanhas prontas, 2 pizzas prontas, pão de forma, frios, refri e leite com chocolate pronto, além de shampoo, condicionador e sabonete, porque esquecemos de pegar. Isso que dá fazer mala com pressa. Gastamos no supermercado R$62. PS.: Tem um mercado no centro, caso você queira comprar por lá. No domingo estávamos no meio dos passeios e não queríamos ir até a pousada, então almoçamos na rua. Não lembro o nome do restaurante, mas fica em frente a igreja principal. Comemos estrogonofe de frango. Vem bastante comida, mas deu R$65, mais que a compra que fizemos. Tomamos um refri em meio aos passeios. Pagamos R$3,50 na latinha. Passeios e atrações: Eu já tava planejando essa viagem há muito tempo, então sabia tudo o que tinha pra fazer, distância, como chegar e tudo mais. Dia 1 - No sábado chegamos perto das 15h, porque decidimos muito em cima da hora e tivemos que abastecer carro, fazer supermercado e trocar óleo antes de partir. Com o tempo curto só fomos conhecer a cidade. No centro: entramos na Gruta de São Thomé, admiramos a igreja, entramos nas lojas de artesanatos, subimos num mirante que está acima da gruta e andamos pelas ruas. Perto da pousada: fomos ao cruzeiro e à Casa da Pirâmide ver o famoso pôr do sol, mas o dia tava nublado e não deu pra ver o espetáculo. Ia rolar um show do Ventania do Bar do Jhonny, que fica no caminho pras cachoeiras. Só resolvemos tirar um cochilo pra descansar da viagem de 6 horas, mas acabamos capotando e acordamos perto das 2h. Era tarde demais Dia 2 - No domingo acordamos cedo, mas o tempo tava horrível. Uma chuva e tudo fechado. Fiquei super chateada e me arrependi de viajar naquele fim de semana . Quando era umas 10h o clima começou a melhorar e partimos rapidamente pra aproveitar . Fomos em direção ao Bar do Jhonny e fizemos a primeira parada na Cachoeira do Flávio, a 7 km do Centro e acesso super fácil. Tava vazia e curtimos só nós dois. O Rodrigo entrou nela, mas eu tava com frio e só fiquei sentindo a natureza. A queda d’água é uma ducha natural e o poço é rasinho. Depois de uns 40 minutos chegou um pessoal e decidimos conhecer outra e deixá-los a vontade como estávamos antes. Quando estávamos saindo começou a garoar forte. No caminho para a cachoeira da Eubiose a garoa parou e pudemos aproveitar de novo. Essa fica mais próxima do Centro, 3 km. Voltamos sentido cidade e paramos o carro lá por perto. Numa trilha fácil de 500m se chega à cachoeira. Ela também é rasa e o Rodrigo brincou que nem criança. Mais uma vez estávamos sozinhos. Ficamos por lá por um tempo quando eu comecei a ficar com calor e com fome. Decidimos ir até o centro comer rapidinho e depois passar na pousada pra eu colocar um biquine e uma roupa de calor (eu tava de calça e blusa). Voltamos pro caminho das cachoeiras por volta das 14h, mas desta vez não fomos em direção ao Bar do Jhonny, fomos em direção à saída da cidade, como se fossemos para Três Corações, para conhecer a Cachoeira Vale das Borboletas. Achei a mais linda. As pedras e a queda me encantaram. O acesso fica numa propriedade particular, mas não cobram nada. O problema é passar pelas vacas medo! e pelos cocos delas. A cachoeira tava mais movimentada, tinham dois caras bebendo e duas minas conversando, além de um casal na parte de baixo. Ficamos brincando e se divertindo na parte de cima por uns 30 min até que decidimos descer. Se segue uma trilha fácil e curta pra chegar lá, mas é lindo demais. Pra chegar embaixo da queda tem que tomar mais cuidado, porque tem muitas pedras escorregadias. Em 10 min aquilo tava lotado. Devíamos ter deixado pra conhecê-la na segunda, porque a cidade estaria bem mais vazia. Saímos de lá umas 15h30h. Fomo em direção ao Bar do J. Seguimos em direção à Gruta Sobradinho, que fica mais distante da cidade. Estávamos nós e o pessoal que havia chegado na Cachoeira do Flávio mais cedo. Eles tavam de moto num bate e volta. A gruta é bem escura e ninguém tinha lanterna. Todo mundo desistiu, inclusive eu e o Digo. Então saímos correndo, porque queríamos tomar um banho antes de ver o pôr do sol na Casa da Pirâmide. Foi incrível! Parece que a gente tá bem perto do sol. Não tava tão cheia como no sábado, porque muita gente já tinha ido embora. Tinham uns caras fazendo um som no topo da casa e tava um clima perfeito, surreal. A vista, o sol, a música... A gente se sente tão vivo! Depois disso procuramos alguma coisa pra fazer a noite, mas de domingo não rola nada e tudo fecha cedo. Dia 3 - Na segunda foi mais triste que o domingo. Ainda tínhamos um monte de coisas pra fazer e tava uma chuva odiosa . Quando diminuiu partimos em direção a Gruta de novo. Começamos a entrar, mas sem lanterna e sozinhos ficamos com medo. Era segunda e o bar que tem lá tava fechado. Vai que a gente se machuca... Ninguém ia saber. A saída da gruta dá na cachoeira do Sobradinho, que fica na cidadezinha de mesmo nome. Decidimos ir até lá de carro. Ela é linda também. Sair ali depois da gruta deve ser fantástico. Depois de uns 20 min ali começou a cair um toró e fomos embora, porque a estrada era de terra e já tinham umas poças. Ficamos receosos de atolar. Eu queria conhecer umas Grutas que passavam de Sobradinho (cidade), mas achamos melhor voltar. No caminho pra cidade o tempo melhorou e paramos na Cachoeira da Lua. Muito linda. Ficamos lá por pouco tempo, porque queríamos ver a Véu de Noiva ainda. Depois de uns 50 min partimos. A Véu de Noiva, dizem, é bem concorrida, mas na segundona não tinha ninguém lá. O acesso é menos fácil, mas nada impossível. A queda tem 25m. É linda! Ficamos ali por um tempão, porque o tempo tava melhor. Ela é bem perigosa pra saltar, porque tem muitas pedras. Ao lado dela está a Cachoeira Paraíso, mas a gente não encontrou o caminho que dá acesso. Só vimos um pedacinho e ouvimos o som da queda =(. Saímos dos acessos para voltar pra cidade era mais ou menos 14h30 ou 15h. Estávamos com fome e tínhamos que arrumar as coisas pra partir. Tinha um senhor subindo, tava um sol danado, mas com cara de chuva, toró. Comentei com o Rodrigo de oferecermos carona, mas ele ficou na dúvida. Aí o tiozinho perguntou: “Ocês tão indo pra cidade?”. Respondi que sim e se ele queria carona. Ele disse: “Me larga lá, por favor”. Um sotaque de interior puxado... Ele tinha uns 70 anos e tava voltado do trabalho como pedreiro. Deixamos o tiozinho e cinco minutos depois começou a cair um dilúvio bíblico. Ele se safou dessa! Fomos pra pousada, almoçamos, tomamos banho e dormimos antes de pegar a estrada. Foi uma viagem curta, mas que rendeu. Queria ter tido mais dias, aliás, dias eu tinha porque tava de férias, mas grana pra ficar mais tempo eu não tinha. Um dia volto lá pra terminar de conhecer as tantas cachoeiras e grutas. S. Thomé tem uma energia tão positiva que dá muiiita vontade de morar lá. Antes de partimos, no centro, o Rodrigo foi perguntar pra uns rastafáris se existia mesmo o chá de cogumelos, mas os caras desconversaram . Compramos lembrancinhas e partimos. Ah, e no caminho de volta o pneu estourou! TOTAL DE GASTOS: (para dois em dois dias e meio) Combustível: R$250 Alimentação: R$130,50 Hospedagem: R$212 Total: R$592,50 GRUTA S. THOMÉ MIRANTE NO CENTRO CACHOEIRA DO FLÁVIO CACHOEIRA DA EUBIOSE CACHOEIRA VALE DAS BORBOLETAS - PARTE DE CIMA VALE DAS BORBOLETAS - PARTE DE BAIXO IGREJA PRINCIPAL IGREJA DE PEDRA CRUZEIRO PIRÂMIDE PÔR DO SOL GRUTA SOBRADINHO CACHOEIRA DO SOBRADINHO CACHOEIRA DA LUA VÉU DE NOIVA O ESTILO DE S. THOMÉ PNEU FURADO NA ESTRADA DE VOLTA
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Olá mochileiros! Através de alguns relatos que fiz aqui, conheci algumas pessoas (virtualmente) que me animaram a criar um grupo no Facebook (Os Viajantes) e, consequentemente, decidimos combinar uma viagem. Um dos integrantes propôs São Thomé das Letras, eu super topei, mas acabou que nenhum integrante do grupo foi Eu e mais dois amigos fomos pra lá de carro na sexta-feira (01/11) e voltamos no domingo (03/11). Um fds tranquilo pra relaxar e curtir STL =) Outra galera que eu conheço também foi, ficamos a primeira noite no mesmo camping, mas depois eles decidiram ir para outro porque acharam o camping em que ficamos "pequeno" e se incomodaram com a galera que chegou as 5h pra montar as barracas. Dica: Quando você fica em camping (ou té mesmo em hostel), deve lembrar que essas coisas acontecem hehehe É sempre bom ter respeito pelas pessoas que tão dormindo, mas o pessoal que opta por esse tipo de hospedagem diz pro mundo "eu não tenho frescuras" Como ir? Primeiro, íamos de ônibus porque não tinhamos carro suficiente pra agrupar toda a galera de SP. Depois, uma amiga (que tem carro) decidiu ir, um pessoal foi ~desistindo~ e acabamos indo no carro dela mesmo. De onibus, são duas opções pra quem sai de SP pra STL: #1 pegar o onibus que sai do Tiete todas as sextas-feiras, às 23h30, direto pra lá e voltar no domingo com o onibus que sai de lá as 00h direto pro Tiete. A empresa que faz esse trajeto é a Santa Cruz (tem site e guichê na Barra Funda também, mas só da pra comprar no Tiete mesmo). A viagem tem duração de 6h. A ida custa XXXX e a volta XXXX. E você pode cancelar a passagem (e pegar o dinheiro de volta) com até 3h de antecedência, direto no guichê. Os valores são R$56 (ida) e R$59 (volta) #2 pegar um onibus (da Santa Cruz também) do Tiete pra Três Corações (saem todos os dias e custam R$48 (ida) e R$51 (volta)) e outro de Três Corações pra STL (R$9) (essas infos eu encontrei aqui) São aprox. 340km ou 5h de carro. Fomos num Fox e, dividindo a conta, saiu aprox. R$50 pra cada (3 pessoas) incluindo o pedágio (ida/volta são 6 de R$1,40 cada). O trajeto é bem tranquilo, feito pela Fernão Dias. Somente em Três Corações que a coisa muda um pouco, porque passamos pelo meio da cidade, mas o GPS nos salvou. Em STL é bem segura e as ruas são todas de pedra, horrível pra transitar de carro por lá. Por isso, deixamos o carro estacionado numa ruazinha (perto da pousada em que a motorista ficou), aproveitando pra conhecer a cidade a pé ou de ônibus (o Trans-Pororoca, da qual falarei já já) Hospedagem: Existem inúmeras opções de hospedagem em STL. Campings e pousadas pra todos os gostos e bolsos. Não há necessidade de fazer reserva antes =) Eu, como gosto de gastar o mínimo possível pra poder viajar mais, sempre vou optar pelo mais barato. Escolhi, então, acampar, mas existem várias pousadas baratinhas (vi uma placa lá com quartos por R$25) Fiquei no camping Aldeia da Luz, junto com um amigo. O fds (Sexta/sabado/domingo) saiu por R$30. O camping é "o gramado de uma casa", mas cabem diversas barracas. O banheiro é bem limpinho, mas não tem papel higienico nem cozinha comunitária. (tem campings que têm ambos rs). Fica pertinho do centrinho. Outra opção de camping é o Camping do Noel. Vi várias pessoas recomendando esse em outros relatos por aqui. Só não sei valor e distância do centro de STL. Minha amiga ficou na Pousada Central, atrás da igreja principal (a amarela rs), também no centrinho. Pelo que ela disse, a pousada é muito bacana; oferece café da manha, cozinha comunitária e cobertor (item mega necessário, já que faz bastante frio a noite). Ela pagou R$160 o fds (sexta/sabado/domingo) pelo QUARTO (que tem cama pra 3 pessoas). Alimentação: como ficamos apenas um fds em STL, decidimos comer nos restaurantes, botecos etc. PF lá gira em torno de R$10, R$15. E no passeio que fizemos, o ônibus nos levou num restaurante-fazenda-pesqueiro onde comemos a vontade e pagamos R$18 =) Pra passear por STL (não me refiro a cidade, essa você pode conhecer a pé mesmo. me refiro às cachoeiras etc) você pode comprar "pacotes" com os vendedores que ficam ali pelo centro mesmo (passeio de um dia por várias cachoeiras de carro p/ aprox. 4 pessoas sai R$70/pessoa) OU pegar o Trans-Pororoca (que sai da frente da Igreja de Pedra). Dica: existe o Trans-Pororoca (o cara, meio mal-humorado, tava cobrando R$25 pelo passeio) e o "concorrente", um ônibus de um cara bem animado, cobrou R$15 pelo passeio. O ônibus sai umas 10h/10h30 da frente da igreja, passa por algumas cachoeiras (com pausa de 30 a 45min em cada), Ladeira do Amendoim e pausa pra almoço (naquele restaurante que eu disse que era R$18/a vontade) e te deixa lá pelas 18h na igreja de pedra. Uma cachoeira legal, mas pela qual o Trans Pororoca não passa, é a Eubiose. Nós fomos de carro e, do ladinho, tem um bar que vende várias cachaças boas e baratas (com direito a degustação! ) O que não perder: pôr-do-sol da casa da Pirâmide. A energia de lá é surreal! demais =) Duas [pequenas] considerações: - faz muito frio lá a noite e calor durante o dia - as lembrancinhas lá são muito baratas!!! Comprei uma "casa" feita de pedra de tamanho médio por R$5 (em outros lugares, custaria uns R$30 hahah) - Todas as fotos estão aqui Valeu galera. Espero que meu relato ajude vocês =) beijão
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Minha gente, olha eu aqui de novo, trazendo mais um relato de viagem, dessa vez à famosa São Thomé das Letras, em Minas Gerais. Essa viagem foi toda combinada via facebook, como sempre, estávamos num grupo grande, com mais de 25 pessoas, e todo mundo indo de carro, na base de carona pros demais, rachando as despesas. I - A VIAGEM Saí de Sampa por volta das seis da tarde, na sexta-feira, e pegamos um pouco de trânsito mais intenso apenas nas proximidades de Atibaia. Pra chegar até STL não é difícil, mas é preciso alguma dose de atenção, isso porque todos tiveram problemas em usar o GPS como apoio...muito estranho...basta seguir direto pela Fernão Dias até a cidade de Três Corações. Lá, você atravessa a cidade e pega uma estradinha sinuosa e mal sinalizada para São Tomé. E nos últimos 3 quilômetros para chegar à cidade, a estrada fica bem íngreme, muito cuidado. Chegamos em STL por volta as onze da noite e fomos direto pra pousada. Fora minha prima Luciane, que já estava por lá, fomos os primeiros a chegar. Aproveitamos pra dar uma volta pela cidade, comer alguma coisa pra enganar o estômago e voltar pra pousada. Na volta, já encontramos o Bruno, a Ana e a Vanessa, e ficamos sabendo que os demais estavam parados em Fernão Dias devido a um grave acidente com um caminhão nas proximidades de Camanducaia e que demorariam pra chegar. De fato, o Moraes só chegou por volta de 4 horas da madrugada, algum tempo depois chegou a Simone e o Marcelo só chegou pela manhã. Mesmo cansados, a galera tava toda de pé às 8 pra tomar o café da manhã e ir pras cachoeiras pelo Pororoca Bus!!!! II - OS LOCAIS VISITADOS A primeira parada foi na gruta do Sobradinho. Atravessando essa gruta, você sai numa pequenina cascata, que forma uma piscina natural, muito simpática e agradável. De lá, fomos para a cachoeira Véu da Noiva, muito bonita, por sinal. A queda d'água é bem grande, o volume de água bem razoável, numa paisagem deliciosa. Não me lembro agora qual o nome da terceira cachoeira do ida...é bem simples, mas muito gostosa, em frente à cachoeira forma-se um banco de areia elevado, como se fosse uma pequena praia. Depois de voltarmos, a ainda fomos pra famosa Pirâmide, pra ver o pôr-do-sol. Pena que, além do local estar cheio, a natureza não colaborou desta vez, o tempo estava encoberto, impossibilitando qualquer contemplação. Pelo menos pudemos aproveitar o visual lá de cima do cruzeiro pra tirar algumas fotos... De lá, a turma voltou pra pousada pra tomar um banho e saímos todos pra jantar numa pizzaria perto do caminho pra pirâmide. Muito boa a pizza do local!!! E essa cambada de malucos ainda aproveitou pra fazer uma homenagem surpresa pelos aniversários meu, da Vanessa e da Leide Rossatto, nos dando uma pizza de chocolate!! No domingo, fomos conhecer outros 3 locais, as cachoeiras das Borboletas e a São Thomé, além da famosa Ladeira do Amendoim. A cachoeira São Thomé é muito bonita, tem um grande lago e um "escorrega" bem razoável, mas a força da correnteza é grande!!! Tem muitas pedras submersas, é preciso ir "tateando" com os pés pra não se machucar ou não cair... De lá, fomos conhecer a Cachoeira das Borboletas, uma queda d'água de alguns metros e que forma uma pequena piscina natural. Estava muito cheia, é um dos locais mais visitados pelos turistas. De lá, voltamos pra pousada pra arrumar as tralhas, acertar as contas, sair pra almoçar e puxar o carro. III - A CIDADE DE SÃO THOMÉ DAS LETRAS. A cidade de São Thomé é igual a quase todas as cidadezinhas mineiras. A igreja-matriz na praça central, ruas estreitas e compridas, povo hospitaleiro, comida típica muito boa, e, é claro, vive principalmente em função do turismo e de todo o misticismo que envolve a cidade. Alguns de nós achamos que a cidade está mal cuidada demais, há buracos enormes na pista bem no portal de entrada da cidade, o que causa má impressão em quem chega. As casas mais antigas, feitas com aquelas placas de pedra muito características da cidade, estão mal cuidadas...apenas a praça do Rosário, onde há uma igreja ornada com esse tipo de pedra me pareceu em melhores condições... A Igreja Matriz está precisando de uma boa reforma, é uma construção com mais de 230 anos em estilo barroco, muitro bonita...pena que não consegui pegá-la aberta pra conhecer o seu interior...segue algumas fotos de lá... IV - TRADIÇÃO RELIGIOSA E MISTICISMO O estado de Minas Gerais é, reconhecidamente, como o mais católico do Brasil. E essa "mistura" que existe entre a tradição religiosa, expressa nas igejas da cidade, e o misticismo existente no lugar é algo muito curioso!! Acho que é o lugar onde mais vi gente usando aqueles cabelos tipo rastafari, onde Raul Seixas está por todos os lados (provavelmente muita gente deve pensar que ele nasceu ali!!! ), muita gente na "brisa do back"...os "mistérios" da lareira do Amendoim, em que o carro desligado sobe a ladeira e do portal que leva diretamente a Macchu Picchu, no Peru...tudo isso forma um clima extremamente agradável na cidade, é um dos locais onde quero voltar outras vezes, não apenas pra poder ver o nascer e o pôr-do-sol, ver a Igreja Matriz por dentro (imagino que seja belíssima) e poder curtir ainda mais essa cidade tão simpática. Pra finalizar, quero agradecer aos amigos que lá estiveram , proporcionando mais um final de semana muito agradável, divertido e muito aprazível!!! Valeu, galera, até a próxima!!!!!
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Estou sem palavras para detalhar o que foi esse festival. Mas mesmo sem palavras, o jeito é buscar do fundo da indignação e poder ao menos me pronunciar a respeito do ocorrido. Quando alguém diz que “a propaganda é a alma do negócio” ela provavelmente sabe do que está falando. Porque realmente É! A propaganda desse festival foi marcante pelas redes sociais, era impossível não ficar com vontade de ir. Covers de artistas fodásticos como The Doors, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Dj´s e Reggae, inclusive com artistas da própria cidade, como Ventania e Força da Paz. Fotos incríveis compartilhadas todos os dias. Três palcos de 500m pra rock, reggae e música eletrônica, certamente na intenção de atingir todas as tribos, e claro, mais gente. Me juntei a uma excursão que saiu de Sp e fui. Chegando na cidade já começou a palhaçada: vários ônibus parados porque alguém disse que não dava pra passar pois estava atolando, ou deslizando, ou sei lá o quê. Para ir era preciso pegar um dos ônibus da cidade, e pagar a quantia módica de R$10,00, que subiu pra R$15,00 e depois pra R$25,00. Se não passava ônibus, porque só o ônibus da cidade passava? Cheiro de armação. Galera do ônibus convenceu nosso motorista a ir, e ele foi. Claro que não houve problema. Alguns moradores da cidade aproveitaram o momento pra extorquir dinheiro dos desinformados. O trânsito perto do local estava grande, pessoas, carros, motos, vans, peruas, e demoramos pra chegar. O kilo de alimento que anunciaram no site e no convite nem foi cobrado, e quando alguém dizia que havia trazido eles apontavam um canto e mandavam deixar ali mesmo. O sol era intenso, tão intenso que me deixou com a marca do óculos e o nariz ardendo num período de apenas uma hora de exposição, que foi enquanto eu montava a barraca. O camping era no meio de um pasto, tentei escolher uma parte onde tinha menos cocô de gado, pois estava cheio de esterco por todos os lados, além de ter uma rede elétrica passando por cima, o que causou queda de raios no meio do camping. Sendo um pasto, inevitável encontrar carrapatos, e foi o que aconteceu. Tirei vários da minha coxa, da minha barriga, do meu braço. Estou coçando até agora. Depois que montei a barraca, saí pra dar uma olhada, e parecia que eu estava no meio de uma obra inacabada: apenas cinco banheiros químicos e alguns banheiros feitos de tapume, aquela madeira de construção. Além de precários, eram insuficientes para todo mundo, e na primeira noite já estavam sem condições de uso. Perguntei onde era a área de banho, e um cara que aparentemente cuidava da organização me disse que “ainda estão montando”. Na entrada, uma das organizadoras da excursão que eu estava foi barrada porque levava uma sacolinha com coisas pra comer. Queriam que consumíssemos no restaurante de lá, óbvio. Mas não barraram pessoas entrando com caixas de cerveja, garrafas com bebida alcoolica e coolers térmicos, o que não faz sentido, já que as bebidas também seriam vendidas no local. Fui no restaurante pra tentar comer e só de olhar desisti: um monte de gente comendo em pé, mais um monte de gente sentado em poucas mesinhas, um outro tanto esperando pra comer e apenas um garçom anotando os pedidos. Sorte que eu tinha passado no mercado e levado um monte de coisas de comer na mochila, senão tinha passado fome, pois o restaurante JAMAIS conseguiria servir as 6000 pessoas que estavam no lugar. As tendas ainda estavam inacabadas, nem de longe se pareciam com o que havia sido anunciado e o único palco mais ou menos pronto que tocou um pouco de música caiu depois de um tempo. E aí veio o pior: a tempestade. A chuva durou umas duas horas e foi tão forte que inundou tudo, levou um monte de barracas embora e raios caíam no meio do camping, as pessoas saíram correndo, mas NÃO HAVIA ABRIGO. Um carioca morreu atingido por um raio, e mais três pessoas que estavam com ele se feriram. A única ambulância do local levou os feridos para o hospital de Três Corações, e o resto da festa ficou sem socorro caso acontecesse mais alguma coisa. Minha barraca ficou toda alagada, quando entrei minhas coisas nadavam na água, molhou tudo e fiquei sem roupa pra trocar, assim como a maioria das pessoas que estavam ali. A chuva forte fez com que todos ficassem ilhados, não havia como sair do local pois a estrada estava atolando, e a maioria dos ônibus haviam ficado na cidade por causa do tal boato de que “não dava pra passar”. Então nem dava pra voltar. Fomos todos obrigados a passar a noite de maneira precária. Uma das tendas que devia ter som virou um dormitório, a galera dormiu embaixo e mais um monte de gente ficou sentado na grama molhada esperando o dia clarear pra tentar ir embora. Durante a madrugada não havia o que comer, o restaurante fechou e as poucas barracas que serviam comida não tinha mais comida. Consegui comprar um pedaço de pizza no cone por R$10,00, superfaturaram o preço das poucas coisas que tinham. A aparelhagem de som queimou por conta da chuva, então NÃO TEVE SOM! Se o festival prometia ser algo parecido com Woodstock, conseguiu: assim como em Woodstock, os banheiros não eram suficientes, não havia lugar para banho, não havia estrutura, não havia comida e muita gente entrou sem pagar. A diferença é que em Woodstock TEVE SOM, e as pessoas estavam ali para isso, então o resto seria contornável. Depois da chuva, as únicas pessoas que cuidavam do evento, os seguranças da portaria, simplesmente DESAPARECERAM! A polícia disse que o evento não podia continuar e todos se mandaram sem dar sequer uma satisfação. Não havia ninguém que pudesse orientar, nos mandar ir embora ou fornecer alguma informação. E o local não tinha sinal de celular nenhum para pedir algum socorro caso fosse necessário. Durante a madrugada, todo mundo molhado e precisando se esquentar, começaram a saquear os bares e caminhões de bebida. Apareceu um cara correndo do nada com uma serra elétrica(cena de filme de terror) pra tentar espantar as pessoas que estavam saqueando, e depois saiu correndo no meio da multidão agitando a serra elétrica LIGADA para todos os lados, uma cena de filme de terror. Para dormir um pouco, joguei a água da barraca pra fora torcendo com as minhas próprias roupas, virei a parte plástica do colchão de ar pra cima pra enxugar e dormi ali mesmo, e em volta tudo ensopado, cheio de água e pingando. Parecia que eu estava no meio de uma enchente. Pela manhã, abri a porta da barraca e a cena era de um campo de guerra: todo mundo levantando, desmontando as coisas e carregando as tralhas molhadas, um monte de lixo, barracas destruídas, mochilas abandonadas e os sobreviventes se erguendo e arrumando as bagagens pra fugir dali. Alguns DJ´s que estavam presentes, mas não eram do evento, montaram uma gambiarra com o celular e caixas de som e fizeram um som, mas algo totalmente informal. Mas ninguém mais estava no pique de curtir a música. Todo mundo foi embora pra cidade e estava tudo lotado, não havia mais acomodação. Alguns amigos conseguiram alugar uma casa e passamos a noite lá, tive que comprar roupas pra poder trocar por conta da mochila molhada. Várias pessoas dormiram dentro do ônibus mesmo. O bom é que brasileiro sempre consegue tirar o bom de tudo. Botaram os carros de som na praça de São Thomé e fizeram a rave ali mesmo durante a noite inteira, fomos curtir um rock num dos bares de lá, visitamos as cachoeiras. Apesar de todo esse perrengue, não vi uma briga sequer, não vi nenhuma notícia de assalto e não vi ninguém se estressar. Mas uma garota perdeu a bolsa E ROUBARAM A ÁRVORE QUE EU HAVIA LEVADO PRA PLANTAR! Fiquei chateada. Quando voltávamos do festival, havia um carro pendurado numa ponte estreita e o motorista não quis passar com medo de não ter espaço, aí esperamos um tempão o dono aparecer e nada. Pessoal pegou o violão, começou a tocar ali mesmo na rua, passou um carro equipado, abriu o porta malas, ligou o som e a galera se divertiu. Depois se juntaram pra tirar o carro, um cara numa troller tinha uma corda e guinchou o carro enquanto os meninos ajudavam a erguer a traseira pra não cair no rio. Brasileiro é sempre unido, principalmente nas piores situações. A empresa que fez o evento, se é que existe uma, pois quem estava organizando deixou claro que nunca havia feito algo do tipo, deveria no mínimo ressarcir o dinheiro, pois não foi um festival barato, e mesmo que a chuva não tivesse caído, não haveria muita coisa: nem comida, nem banheiros, nem chuveiros, nem as três tendas prometidas, nem o som, pois os artistas NÃO FORAM! E eles lucraram cerca de R$700.000,00 com a venda de ingressos, tiraram o site do ar e simplesmente foram embora quando a polícia apareceu e disse que não havia estrutura pra suportar a quantidade de gente e mandou parar o “festival”. Segundo o portal G1 o evento não tinha alvará de funcionamento, mesmo o lugar tendo sido trocado por proibição do IBAMA. A estrutura era essa aí que vcs tão vendo: As casinhas rosa são os banheiros (e os piquetes com os que nao foram concluídos), as azuis vendiam uns lanchinhos e espetinhos superfaturados, a tenda branca serviu de dormitório depois que a chuva destruiu tudo. E tinha mais uma tenda que tocou música eletrônica por pouco tempo, até que a chuva queimasse os equipamentos de som (eles deviam ter técnicos e estar preparados pra casos como esse) A tenda que virou dormitório dos desabrigados (já não tinha música mesmo) Levantando acampamento pela manhã pra ir embora, pq nao tinha condições de ficar ali (e sem som, que era o objetivo, muito menos). Antes de ir embora, em meio ao "campo de guerra", com a árvore que eu levei pra plantar e que foi roubada. Eu estava em dívida com São Thomé, pois havia visitado a cidade em Maio e nao plantei nada (o meu projeto Sementes na Mochila ainda nao estava em execução), e não consegui plantar de novo porque sumiram com a minha árvore num momento de descuido. A festa rolou na praça da cidade mesmo. Brasileiro sempre sabe tirar o melhor de tudo! Quando a realidade bateu à porta, o fantástico mundo prometido ficou só na imaginação, e virou mais uma história pra contar. Essa foto do Alex demonstra toda a indignação de quem criou expectativas e saiu frustrado e sentindo-se enganado: Para ver mais fotos e alguns vídeos, acesse o blog: http://www.sementesnamochila.blogspot.com.br
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Pessoal, aqui vai meu primeiro relato de viagem. Fui com minha namorada do Rio de Janeiro a São Thomé das Letras entre os dias 15 e 17 de julho. Saí de carro do Rio às 10:00 da manhã de sexta-feira, dia 15. Fiz o caminho padrão, peguei a Dutra, segui pela Serra da Mantiqueira, sentido Caxambú, depois segui para Cambuquira e finalmente para Três Corações. Depois de Três Corações é só seguir as placas mais 25km e entrar em São Thomé das Letras. Trevo na entrada de São Thomé: A via Dutra é um tapete, dá pra manter mais de 100km/h tranqüilo. Mas a Serra da Mantiqueira é mais complicada, principalmente no trajeto até Itamonte, pois está em obra, aqui eu mantive os 50 km/h mais ou menos. Depois o asfalto fica ótimo, mas as curvas e os caminhões deixam o caminho bem perigoso. O trajeto fica mais tranqüilo mesmo é depois de Caxambú, onde dá pra manter os 80 km/h na boa. Entre Três Corações e São Thomé dá pra manter uns 100 km/h na boa. Vista da cidade de São Thomé: A primeira coisa que me chamou atenção foram as pedreiras ao redor da cidade, no início achei estranho, mas logo depois deu pra ver que tem uma grande exploração de pedras lá. Na minha opinião estão estragando a cidade, pois agora parece um grande canteiro de obras, com caminhões para todos os lados... mas acredito que o $$ deve ser importante para o pessoal lá. Enfim... Entrada da cidade: Chegamos aproximadamente umas 16:30 (quase 7h de viagem) e fomos procurar a Pousada Fortaleza perto da Igreja de Pedra. Nos cobraram R$ 50 a diária do casal em uma suíte bem simples. A entrada da cidade tem umas casas meio feias , ainda no tijolo, mas ao chegar perto do “centro” as ruas começam a ficar mais charmosas, com as casinhas de pedra e etc. Rua no centro da cidade: Igreja de pedra: Praça da igreja de pedra: À noite fomos até a outra praça para tomas umas bebidas e comer alguma coisa. Mesmo fora de época tem uma boa variedade de restaurantes e bares, mas fiquem atentos que muitos fecham cedo, lá pras 22:00. Bares na praça da igreja amarela: No dia seguinte acordamos cedo para curtir as cachoeiras. Fomos ao centro de turistas que está localizado perto da igreja amarela e conseguimos um mapa dos pontos turísticos da cidade. As cachoeiras ficam bem perto da estrada, mas a estrada para as últimas é meio longa, sem carro fica meio difícil. Um detalhe importante sobre as cachoeiras.... é um frio de doer . Doer literalmente, na primeira entrada parece que estão enfiando agulhas no seus pés... mas depois de um tempo “acostuma”... pelo menos o necessário para permanecer alguns minutos na água. Cachoeira da Eubiose: Cachoeira do Véu da Noiva: Cachoeira Paraíso: Depois das três cachoeiras seguimos para a cachoeira Antares, que é bem mais distante das outras. Existem umas bifurcações no caminho que podem confundir, portanto cuidado! Caminho para Antares: Chegando lá na entrada, nos deparamos com um bar improvisado na frente da fazenda de uma simpática senhora... muito bom para tomar uma cerveja bem gelada! Outra coisa era que ela deixa o pessoal estacionar o carro bem na frente do bar. Depois de abastecidos, seguimos para a trilha da cachoeira, que tem uns 500 metros mais ou menos. Para mim Antares é a cachoeira mais bonita, mas só tem um problema... no horário que fomos (aproximadamente 13:00) não batia sol... então se as outras cachoeiras estavam frias.... essa estava patagônica!! Depois dessa voltamos para casa para almoçar (já eram umas 17:00). O plano era almoçar e curtir o por do sol na pirâmide, mas estávamos quebrados e resolvemos descansar um pouco. À noite voltamos aos bares e restaurantes da praça. No último dia curtimos as atrações próximas da cidade antes de irmos embora. Gruta de São Thomé: Vista da cidade de cima da gruta: Subida para o cruzeiro: Vista do cruzeiro: Pirâmide: Depois voltamos ao centro para comprar queijos, cachaças e outras lembranças antes de partir pro Rio. Até a próxima!! :'> :'> :'>
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Galera, A mística cidade das pedras como alguns conhecem o lugar, tem muitas " estórias para contar, desde duentes até OVNIS, tem grutas, pedreiras, ruas bem tortas, cachoeiras, um pôr-do-sol anestesiante, pizza na pedra...e uns doidinhos em tudo quanto é lado! kkkk Fomos pra lá em Maio, com o intuito de conhecer o lugar e quem sabe encontrar algo mais! Fomos sexta a noite, estámos num grupo de 10 pessoas, saimos de Sampa ás 21h30, chegamos em São Thomé das letras às 3h da manhã. Não preciso dizer que nessa noite tava um FRIOOOOOOOOOOOOOOO No caminho, já na entrada de São thomé, paramos e um doido e uma doida começaram a correr e gritar no escuro Teve gente com medinho, e teve gente que aderiu a zueira! . Chegamos na madrugada, largamos tudo no hotel e fomos dar um voltinha na cidade...eram 3h30, claro que nos perdemos, não dava pra enxergar nada com aquelas lanternas, mas achamos algo... Voltamos pro Hotel, ficamos no Chão Mineiro, pagamos uma diária e meia por casal com café da manhã pelo fim de semana. (Diária 60,00) Gostei do hotel, e o café é bem reforçado, recomendo. Acordamos, tomamos um café, estava um dia lindo, logo, dá-lhe caminhar! Reparem no azul do céu... Fomos na igreja de pedra que estava fechada: E aí fomos fazer o reconhecimento do local que usaríamos para o vigília da noite, e assim começou a subida para o “aeroporto do São Thomé” Essas pedras me lembraram alguém muito especial lá da Chapada dos veadeiros... e tinha pelo caminho todo e em vários outros lugares que fomos. Claro que lá tem de tudo mesmo, olha a pousada... Não me aguentei, fui tirar uma foto com meu novo amiguinho!. e depois cachoeiraaaaaaaaaaaaaa - VALE DAS BORBOLETAS Fica próximo a estrada que vai para Três Corações, tem duas quedas d´água, com uma pequena gruta cheia de samambaias em volta.(eu não vi essa parte!) Em determinadas épocas do ano ou quando está muito sol, é possível avistar dezenas de tipos de borboletas. (Vi algumas hein) Seguindo o curso da água, você encontrará uma piscina natural e a corredeira do Vale dos Gnomos de São Thomé das Letras. E depois pôr-do-sol! Todos ficam nas pedras ou vão pra pirâmide, onde ficamos. Tinha um cara tocando flauta, tem noção no momento mágico? Na subida vários "doidinhos" vem te vender tudo quanto é tipo de tranquerinha, um deles se fez passar por mexicano, meu marido já falou, "não sou besta não sou mexicano tanto quanto você!" Não é que o doidinho pediu desculpa, que não tava enganando ninguém, pra ficar na paz EM PORTUGUÊS! Logo depois fomos pegar a pequena fila para desfrutar de uma pizza na pedra, lendária no lugar. A noite, galerinha suiu para trilha com lanternas e o céu estava limpinho e mega estrelado. Não viram nada a mais, eu não fui, mas só pelas estrelas voltaram maravilhados. Dia seguinte, caminhada e mais cachoeira! Esse Sr. Tatá (oriental) vendes filmes sobre UFOs e outras coisas, se vc tem interesse ele possuiu várias histórias sobre avistamentos, eu inclusive vi um vídeo antes de ir lá. Fomos na gruta dos carimbados que fica próxima a famosa ladeira do amendoim, ela não tem fim, e o que também gerou alvo de vários tipos de lendas, entre elas: possível ligação com a civilização Inca no Peru e, até um labirinto que conduz aos mundos inferiores ou à uma civilização intraterrestree. Suas paredes são de barro molhado, além dos rasantes dos morcegos por cima da cabeça! uiiiiii ! Era cocô por toda parte! Para quem gosta de vampiros é um prato cheio...porém quando voltamos à luz do dia saímos todos "carimbados' pelo corpo inteiro de barro !!! Pensa numa água fria, agora pensa numa gelada. Agora pensa numa que vc entra e não consegue ficar 10 segundo pq não sente mais os pés? é essa!!! Cachoeira paraíso Legal que ela forma uma prainha, dá pra disfarçar no sol um pouquinho, mas ninguém queria arriscar! Saímos correndo para poder tirar uma foto...gelado, extremamente gelado! Fomos para a próxima, Véu da Noiva. Voltamos pra cidade, banho, almoço e mais passeio: Fomos conhecer a gruta, sua história, de onde saiu o nome da cidade. Dá pra ficar na parte de cima da gruta, a vista é linda, pra ver o pôr-do-sol também, lindo e maravilhoso...já era hora de ir. E foi aí que a gritaria começou. Vi fumaça negra, falei pro povo, todos começaram a olhar melhor, alguém disse "é a casa de fulana, (não lembro o nome), ela não acabou de trocar todos os móveis?" Daí todo mundo levantou, olhamos de novo e vimos que era fogo na casa mesmo, todos desceram foram pra lá. Era uma correria só, gente correndo com extintor de carro, alguns moradores tentavam abrir a porta, no desespero não pensaram/não sabiam que quando se abre uma porta entra mais oxigênio ainda e bum! Lá na tem bombeiro gente... tinha um guarda com um "otimo" preparo físico, que foi chamado pelo pessoal, ele disse "fogo? é mesmo? onde?" não preciso dizer que minha avô chegava antes dele né? Nesse bum, as labaredas aumentaram demais, eram mangueiras das casas vizinhas, o corre corre, até o Rodrigo foi lá, a escada que subiam com os baldes d'água era um pouco maior que ele, 2m, aí chegaram os donos da casa, a mulher chorava, gritava e chorava...muito triste... Enfim, com a união do pessoal conseguiram apagar o fogo, mas não sobrou nada da casa, saímos com o pessoal jogando água no telhado... Nossa viagem terminou assim, triste... Pra animar mesmo, só o pôr-do-sol na estrada.
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Um Lugar Ao Vento: São Thomé das Letras
andes_horizon postou um tópico em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Duendes, disco voador, fadas...Não é por acaso que São Thomé das Letras também é conhecida como São Thomé das Lendas. E há muito tempo eu queria ir pra lá, saber até que pontos as lendas são mitos ou realidade. E encontrei muito mais que isso... Mochila nas costas, encontrei mais duas amigas na rodoviária para a longa viagem que duraria toda a noite, chegamos a Três Corações por volta das 5h da madruga. Ainda faltava mais uma hora até sair o primeiro ônibus de Três corações com destino a São Tomé das Letras. Já na rodoviária, um figura contando peripécias do lugar, e eu não via a hora de chegar... A ida de três corações para São Tomé é sussa, ônibus muito bom, e a paisagem, sem palavras... Chegando lá, mal dá tempo de descer do bus e vários moradores oferecem hospedagem. Mas eu queria era andar pelas ruas ladrilhadas, logo vi a igreja de pedra. Não sei se é pela altitude (a cidade fica a mais de 2000m), mas rola um clima diferente, um ar diferente, só sei que ao chegar senti muita paz, me senti muito leve mesmo! Já no pique de sair e conhecer a cidade e os arredores. Mal deixei as coisas na hospedagem e já fomos conhecer a gruta São Thomé, o cruzeiro, o mirante. E pra onde se olhava, só vizu loko! À noite, show do Ventania e Derivados da Natureza! Rock e bluzeira! No dia seguinte, cachoeiras. Da cidade, se tiver pique, dá pra ir andando até a cachu da Eubiose Mas não se empolgue muito nas cachus a ponto de perder o pôr-do-sol, que é um espetáculo à parte em São Thomé: todo mundo se junta na Pirâmide, toca um violão...muito bom...Nesse dia ainda rolou um “por do sol regado a reggae” Mesmo sendo feriado, deu pra curtir a cidade, sem estresse, sem muvuca,tava no ponto: galera suficiente par agitar um rock mas sem atrapalhar de curtir os lugares, as cachoeiras e tals. Quanto às lendas, bem, só posso dizer que numa noite bem estrelada como é lá, você acaba vendo mais do que estrelas... E a natureza, a vibe do lugar...enfim, só indo pra ver...Com certeza é uma cidade que quero ir muitas, muitas vezes mais... Fotos no meu blog " AO VENTO " : http://horizonteaovento.blogspot.com