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Versão light 🍃: ROSARIO, ARGENTINA .o1 | Viajando pelo mundo 🗺 Oi você! Aqui vai uma versão light de Rosario, Argentina que é na linguagem brasileira, uma pincelada, sobre alguns lugares que a gente sempre visita e gosta muito. Mostramos um passeio visual por: 00:00 Intro 00:46 Plaza General López 01:03 Parque Urquiza 01:25 Monumento Histórico Nacional a la Bandera 02:34 Parque de España 03:17 Parque Independencia 04:57 Bv. Oroño 05:31 Escultura Barquito de Papel 05:55 Peatonal Córdoba 06:16 Plataforma Lavarden 06:32 Centro Cultural Roberto Fontanarrosa 06:48 Río Paraná Reparem no céu que está maravilhoso e parece que estava só esperando a gente pra fazer o vídeo, por que faz um tempo que não ficava um dia tão lindão assim no final de semana. Então é isso, logo vem o vídeo de Rosario por nossos olhos em uma versão mais detalhada, essa aqui é só pra vocês sentirem um gostinho. Nos sigam em nossas redes sociais e aqui, no nosso canal do Youtube e dê aquela curtida que impulsiona o trabalho e faz esse casal muito feliz. Sejam felizes e desfrutem a vida! Um beijo! 💙 Inscreva-se em nosso canal: https://bit.ly/2MY7eF2 Junte-se a nós em nossas aventuras: • Facebook | https://facebook.com/pardesorrisos/ • Instagram | https://instagram.com/pardesorrisos/ • Patreon | https://www.patreon.com/pardesorrisos/ A música que nos acompanha • Spotify | https://spoti.fi/2MZz1oq Entre em contato conosco: pardesorrisos@gmail.com Par de sorrisos é a visão de Wilfredo Chiquito e Helen Negrisoli de nossas aventuras ao redor do mundo. Junte-se a nós!
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🚆 TREN de ROSARIO a BUENOS AIRES "EL ROSARINO": TRENES ARGENTINOS 🇦🇷 | VLOG VIAJANTE 🌎 Oi gente! Mudamos de trem de Rosário para Buenos Aires. O sistema ferroviário argentino 🚆 oferece a rota da estação Rosario Norte à estação Retiro em Buenos Aires 🇦🇷. Aqui está o mapa da rota diretamente da página da Trenes Argentinos 👉 http://bit.ly/3tA83Xx E se você estiver interessado em comprar passagens no sistema de trens argentinos, deixamos aqui o vídeo de como fazê-lo 👉 https://youtu.be/7KjfbSl4Qbw Documentamos esta experiência desde a nossa chegada na Estação Rosario Norte, até a Estação Retiro em Buenos Aires para que você tenha uma referência de como é a viagem. Como diz a música "Viajar de trem é o melhor" 🚆 00:00 Intro 00:33 Estación Rosario Norte 03:14 Trem 10:01 Estación Retiro 11:30 Resumen 12:23 Despedida 12:37 Bloopers 13:03 Par de Sorrisos Esperamos que gostem, fizemos com muito amor. Seja feliz e beba água 💧 Um beijo! 💙 Inscreva-se em nosso canal: https://bit.ly/2MY7eF2 Junte-se a nós em nossas aventuras: • Facebook | https://facebook.com/pardesorrisos/ • Instagram | https://instagram.com/pardesorrisos/ • Patreon | https://www.patreon.com/pardesorrisos/ • Podcast da Apple | https://apple.co/336B6qN • Podcast Spotify | https://sptfy.com/54tj A musica que nos acompanha • Spotify | https://spoti.fi/2MZz1oq Contate-Nos: pardesorrisos@gmail.com Par de Sorrisos é a visão de Wilfredo Chiquito e Helen Negrisoli de nossas aventuras ao redor do mundo. Junte-se a nós!
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🚆 TREN de BUENOS AIRES a ROSARIO "EL ROSARINO": TRENES ARGENTINOS 🇦🇷 | VLOG VIAJANTE 🌎 Oi gente! Embarcamos no trem "El Rosarino" 🚆 que nos levava da estação Retiro em Buenos Aires à estação Rosário Norte na Argentina 🇦🇷 e o documentamos. Este trem funciona durante o dia e chega ao seu destino à noite. Mostramos nosso roteiro para que tenham uma visão em vídeo de como é viajar nos trens argentinos e neste trecho que vai de Buenos Aires a Rosário. Deixamos aqui a página Trens da Argentina para que você possa ampliar as informações sobre o sistema de trens 👉 http://bit.ly/39OFAFf Se você quiser comprar passagens de trem, também temos um tutorial sobre como fazê-lo 👉 https://youtu.be/7KjfbSl4Qbw E se isso não bastasse, também documentamos o trecho Rosário a Buenos Aires que também fazemos neste meio de transporte que gostamos de usar 👉 https://youtu.be/rvKE-JFSQdQ Com todas essas informações disponíveis (e mais), você pode ver que gostamos de viajar de trem 🚆. 00:00 Intro 00:38 Estación Retiro 04:40 Trem 09:06 Buenos Aires - Rosario 14:00 Estación Rosario Norte 15:46 Par de Sorrisos Esperamos que gostem, fizemos com muito amor. Seja feliz e beba água 💧 Um beijo! 💙 Inscreva-se em nosso canal: https://bit.ly/2MY7eF2 Junte-se a nós em nossas aventuras: • Facebook | https://facebook.com/pardesorrisos/ • Instagram | https://instagram.com/pardesorrisos/ • Patreon | https://www.patreon.com/pardesorrisos/ • Podcast da Apple | https://apple.co/336B6qN • Podcast Spotify | https://sptfy.com/54tj A musica que nos acompanha • Spotify | https://spoti.fi/2MZz1oq Contate-Nos: pardesorrisos@gmail.com Par de Sorrisos é a visão de Wilfredo Chiquito e Helen Negrisoli de nossas aventuras ao redor do mundo. Junte-se a nós!
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Navegando em el BARCO CIUDAD DE ROSARIO 1° 🚢☀️ | Vlog viajante 🌎 Ooooii vocês!! Mais um vídeo sobre o nosso passeio no Barco Ciudad de Rosario 1°. Foi lindo conhecer um pouco mais da cidade que moramos, esperamos um dia poder fazer de novo, foram quase 2 horas passeando pelo Rio Paraná ❣️uma delícia. Visite o site deles: https://www.barcocr1.com/ 00:00 Intro 01:25 Abordando 01:55 Passeio de Barco 06:08 Navegando 17:22 Despedida Espero que gostem do vídeo. Deixe seu like e inscreva-se no canal do YouTube. Um beijo! 💙 Inscreva-se em nosso canal: https://bit.ly/2MY7eF2 Junte-se a nós em nossas aventuras: • Facebook | https://facebook.com/pardesorrisos/ • Instagram | https://instagram.com/pardesorrisos/ • Patreon | https://www.patreon.com/pardesorrisos/ • Apple Podcast | https://apple.co/336B6qN • Spotify Podcast | https://sptfy.com/54tj A música que nos acompanha • Spotify | https://spoti.fi/2MZz1oq Entre em contato conosco: pardesorrisos@gmail.com Par de Sorrisos é a visão de Wilfredo Chiquito e Helen Negrisoli de nossas aventuras ao redor do mundo. Junte-se a nós!
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Desfrutando da tranquilidade de ROSARIO, ARGENTINA .o2 🕊 | Viajando pelo mundo 🗺 Oi você! Aqui vai uma vídeo sobre Rosario, Argentina. Esse lugar lindo que a gente escolheu chamar de casa por algum tempo, estamos muito felizes por esse projeto e Rosario nos dá dias tão bonitos que não tem como não filmar pra mostrar pra vocês. Mostramos um passeio por: 00:00 Intro 00:52 Plaza General López 01:08 Plaza Urquiza 01:55 Planetario Ciudad de Rosario 02:44 Monumento Histórico Nacional a la Bandera 04:33 Franja del Río 05:22 Parque de España 06:19 Río Paraná 07:18 Escultura Barquito de Papel 08:07 Bv. Oroño 09:45 Parque Independencia 11:00 Despedida Espero de coração que vocês gostem, nos sigam em nossas redes sociais e aqui, no nosso canal do Youtube e dê aquela curtida que impulsiona o trabalho e faz esse casal muito feliz. Sejam felizes e desfrutem a vida! Um beijo! 💙 Inscreva-se em nosso canal: https://bit.ly/2MY7eF2 Junte-se a nós em nossas aventuras: • Facebook | https://facebook.com/pardesorrisos/ • Instagram | https://instagram.com/pardesorrisos/ • Patreon | https://www.patreon.com/pardesorrisos/ • Apple Podcast | https://apple.co/336B6qN • Spotify Podcast | https://sptfy.com/54tj A música que nos acompanha • Spotify | https://spoti.fi/2MZz1oq Entre em contato conosco: pardesorrisos@gmail.com Par de Sorrisos é a visão de Wilfredo Chiquito e Helen Negrisoli de nossas aventuras ao redor do mundo. Junte-se a nós!
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Oi, galera! Então, sou aluna intercambista e vou morar na cidade de Rosário por 3 meses e meio, pois estarei estudando na unr por um semestre. Gostaria de dicas de lugares, passeios e até mesmo relatos de vivência (positivos e negativos), estou muito ansiosa e gostaria de ler sobre a vibe e costumes locais. Agradeço desde já a quem dispuser do tempo para ajudar. Ótima viagem para todos!
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A Gol passou a ter voos diretos do Rio para Rosario e, numa busca que fazia para o feriado de Corpus Christi, encontrei boas opções com milhas (18 mil o trecho) para lá. A logística era ótima (para o meu gosto): ida e volta de madrugada. Ou seja, 4 dias garantidos. Fechamos na hora. No entanto, semanas antes, a Gol cancelou o voo de volta, reprogramando-o para o dia seguinte. Ou seja, chegando ao Rio na terça-feira de manhã. Sem condições para mim. Acertei de voltarmos por Buenos Aires, que fica a 300km de lá e que tinha opção de voo de volta na casa das 17hs de domingo. Não era o ideal, mas salvava a viagem. Cancelar seria pior. A opção inicial seria passar os 4 dias em Rosario explorando a cidade, com uma provável escapada para Santa Fé num deles, no esquema bate-volta. Avaliamos que 4 dias em Rosario talvez fosse excessivo para o nosso ritmo e a opção de um dia em Santa Fé nos parecia interessante. Com a reprogramação da Gol, separamos 3 dias para Rosario e 1 em Buenos Aires. Chegamos em Rosario às 2 da manhã, no horário previsto. Escolado com as malandragens taxistas de Buenos Aires, fui buscar algum quiosque ou coisa parecida de taxis por lá. Não tem. É sair do desembarque e pegar o taxi na rua mesmo, o primeiro disponível. As tarifas são fixas, no entanto. Para o centro, 320 ARG. Foi tranquilo. Chegamos e fomos dormir as horas restantes. Acordamos tarde, unas 9am. Tomamos o café e partimos. Fomos passear pela Av Cordoba e arredores. A Cordoba é a rua de pedestres local (mal comparando, a Florida de lá), onde ficamos passeando e admirando a arquitetura dos prédios. Vou destacar aqui os principais baratos da cidade que curtimos nesses dias. Arquitetura. Um dos grandes baratos de Rosario é admirar a arquitetura antiga de alguns de seus prédios. Vários deles são mapeados e vc pode encontrar facilmente andando pelas ruas Córdoba, Sarmiento, Corrientes e Santa Fé. Tudo pelo centro da cidade. Curtimos isso todos os dias por lá. Destaque para o Clube Espanhol (vale entrar para observar o belo vitral no teto), Palácio Fuentes, prédio da Bolsa, etc. As belas e históricas fachadas de prédios imponentes em Rosario Antigo Hotel Roma Vitral/claraboia do Club Español Monumento à Bandeira. Esse é o principal atrativo turístico da cidade e estávamos a dias do Dia Nacional da Bandeira (20 de junho). Só que o monumento estava em reformas, cercado de andaimes. Tem alto valor cívico para a Argentina – na sexta-feira passamos por lá e estava cheio de crianças de escolas de diversos cantos do país. Monumento à Bandeira Museus. Fomos em dois dentre os que nos interessavam. O Museu de Arte Decorativo – mas estava fechado para reforma, ainda que nos tenham permitido subir até o pátio, e o que vimos nos pareceu muito bacana. As colunas com rachaduras e o cheiro de mofo que vinha do hall principal denunciavam a necessidade de reforma, mas a beleza arquitetônica e do pouco que vimos do hall indicam que valeria a pena. Museu da Memória – espaço para manter na memória os crimes cometidos pela ditadura civil-militar argentina mais recente; recomendo fazer a visita guiada, que é muito mais rica do que apenas flanar sozinho pelas salas (necessário ao menos entender espanhol). Outro que fomos no dia seguinte é o MACRO, Museu de Arte Contemporâneo de Rosario, que foi instalado onde eram antigos silos. Só a estrutura do lugar já é um barato (a exposição vai depender do que tiver, a que vimos tinha coisas bem loucas e não me cativaram em geral). Outros museus que estavam listados eram o Museu de Belas Artes, que fica no Parque Independência e só abre de tarde (estivemos por lá de manhã), e o Museu da Cidade, no mesmo parque, mas que não tivemos interesse (era Plano B). MACRO Centro de Exposições Contemporâneas e Centro de La Juventude: são centros culturais, que fomos durante nosso breve passeio pelo rio no primeiro dia. O CEC estava montando ainda a exposição mas gentilmente nos permitiram entrar e curtir. O CJ tinha uma mostra sobre Che Guevara e algumas oficinas rolando. Roteiro Che – Como o histórico guerrilheiro (e Ministro de Estado) Ernesto “Che” Guevera nasceu na cidade, rola um roteiro por algumas áreas ligadas a ele. Basicamente o lugar em que ele morou e duas praças com o nome dele. Uma delas fica no centro mesmo e é área de estudantes, tem apenas um cartaz com um desenho do rosto dele. Outra é bem maior, bem mais longe e tem um monumento a ele. Meio largada, nade de mais, diria que não vale a caminhada até lá – embora seja interessante ver como as construções vão mudando conforme vc vai se distanciando do centro. Plaza San Martin – Caminhando pela Cordoba vc vai passar por essa bela praça, rodeada de prédios imponentes e históricos. Destaque para a antiga chefatura de policia, hoje sede do governo de Santa Fé, e o antigo Palácio de Justiça, hoje faculdade de direito. E também o Museu da Memória, numa esquina ao lado. Plaza San Martin, sob chuvinha bem leve Antigo Palácio de Justiça, na Plaza San Martin Plaza 25 de Mayo – Outra praça que vc acessa caminhando pela Cordoba e que é rodeada de prédios imponentes e históricos. Destaque para a catedral (só vimos aberta no sábado de manhã), Palácio da Cidade, Prédio dos Correios e o Museu de Arte Decorativo. O Monumento à Bandeira fica logo a seguir. Palácio da Cidade Boulevard Oroño – Área muito bonita e agradável, onde eu preferiria ficar hospedado (na região, não necessariamente no Blvd) se for uma segunda vez na cidade. O Blvd em si já é muito bonito, vale uma caminhada por todo o trajeto, que vai do MACRO até o Parque Independência. Fizemos essa caminhada na sexta-feira. Além da arquitetura bacana para curtir, há diversos bares e restaurantes por lá e nos arredores para a noite. Estivemos na região no sábado de tarde também, consta que havia algumas feiras abertas por lá e fomos conferir, mas é coisa bem pequena. Boulevard Oroño Badalação noturna no Boulevard Oroño Rio Paraná – A área que vai margeando o Rio Paraná desde a Estação Fluvial pode ser percorrida a pé e é um dos passeios muito bacana (e longo!) que fizemos na sexta-feira. Percorremos desde a Estação fluvial até uma área depois do MACRO, uma área onde havia alguns arranha-céus locais, quando nos pareceu ficar menos interessante e voltamos. Talvez seja possível ir até a região praiana da Florida, onde não fomos. Uma bicicleta para o percurso é uma boa ideia. No caminho é interessante notar a profusão de parques, centros culturais (alguns em antigos galpões), restaurantes (com vista para o rio!), clubes e etc. Aliás, curtimos um belo momento ao entardecer num dos bares à beira-rio antes de conhecermos o MACRO. Vimos alguns clubes de pesca com churrasqueiras à beira-rio para a galera curtir, imagino que seja um programa bacana de verão. Tem também o Parque España, uma área bem bacana que conta inclusive com um centro cultural. Caminhar às margens do Rio Paraná Bares à beira-rio Passeio de barco pelo Rio Paraná - Não fizemos! Infelizmente, pq era uma das coisas que mais queríamos ter curtido. Só funciona nos fds (saídas às 14:30 e 17:30) e, no sábado em que estávamos lá, o passeio foi suspenso por conta dos ventos. Pela ventania que pegamos em Buenos Aires no domingo, presumo que tenha sido cancelado também naquele dia. Uma pena, ficou para uma outra vez. Plaza Barrancas del Ceibo Cervejas artesanais – Como agora é moda mundial, vc encontra facilmente em Rosario, mais especialmente na região do Bairro Pichincha (arredores do Blvd Oroño). Curtimos a Berlina (ótimas cervas e rock no som), que fica bem no Boulevard; a nossa velha conhecida de Buenos Aires On Tap com sua paradisíaca seleção de 20 torneiras toda noite, e com o ótimo esquema inglês de pagar e levar sua cerva para onde vc quiser; Station, que não agradou tanto (fica entre o Blvd e o MACRO) e Brooklyn, que é uma hamburgueria (muito boa!) que fica mais no centro. Em todas, vale a pena pegar a happy hour, que geralmente começa entre 17 e 19hs e encerra entre 20:30 e 21hs, dependendo do lugar. Os preços caem muito nesse período (uma pint cai de 90 para 55 no On Tap entre 18:30 e 20:30, por exemplo). On Tap, paraíso cervejeiro Parque Independência – Enorme área verde com diversas atrações espalhadas. Tem um belíssimo jardim francês, dois museus, hipódromo, rosedal, etc. Andamos esse parque de ponta a ponta, achei bem bacana. Ainda que o rosedal, por ser outono, estivesse sem muitas flores para mostrar. Parque de La Independência Jardim Francês Parque Urquiza – Outro parque na cidade, perto da área do Monumento à Bandeira (dá pra andar de um ao outro). É lá que fica o Planetário da cidade. Detalhes outonais Av. Pellegrini – Longa avenida que liga o Parque Independência ao Parque Urquiza, com uma área cheia de restaurantes e bares. Era nosso plano jantar e rodar uns bares de lá numa das noites, mas acabamos ficando sempre na Oroño e arredores. Outra coisa bacana de lá é o Passeio Olímpico, ou coisa parecida, que homenageia atletas olímpicos argentinos, inclusive atualizado até a Rio-2016. São placas no chão com o nome do atleta e os Jogos de que ele participou. Homenagens olímpicas na Av. Pellegrini Buenos Aires Buenos Aires é cidade que já fomos várias vezes, e na verdade temos ido praticamente uma vez ao ano ultimamente. Estivemos lá pouco tempo antes, no feriado de 1º de maio. Nosso plano de sábado era fazer o passeio de barco das 14:30 em Rosario e depois pegar o ônibus para Buenos Aires. Como o passeio não rolou por conta dos ventos, fomos conferir as feiras no Pichincha que rolam no sábado de tarde (tem na área do passeio de barco também, mas eram algumas poucas barracas em todas elas) e depois seguimos para a rodoviária. Compramos para o ônibus das 17hs e chegamos em Buenos Aires pouco mais de 4hs depois. Estava muito mais frio. Havia previsão de queda da temperatura pela metade de sábado para domingo (a máxima caía de 25 para 12!) e, de fato, a temperatura caiu muito. Estava geladinho, eu diria. Chegamos no Mitre e pegamos o metrô até Palermo, onde nos hospedamos. Ficamos num hotel guerreiro, Hotel Pacífico, que nos atendeu. Palermo é região cara, de modo que o Pacífico foge à regra. Jantamos num guerreiro da região (La lechuza) que já conhecíamos de outros carnavais (mas achei que tanto a qualidade quanto a quantidade caíram) e fomos para as saideiras no nosso velho conhecido On Tap. Sempre lotado (e 10 ARG mais caro que a filial de Rosario), abriu agora uma outra loja do lado. É muita opção! Ficamos por lá madrugada adentro. Ou nem tanto, pq galera fecha em algum momento da madrugada. Domingo estava um lindo céu azul de inverno. E o frio além do normal, em função de fortes rajadas de ventos que batiam com alguma frequência. Ficamos rodando pelos bosques de Palermo e sobretudo pelo belo Rosedal, lugar que nunca me canso de rever quando estamos na cidade. Era dia dos pais, então os restaurantes estavam com fila na porta já desde cedo. Em função disso (filas) dispensamos o nosso tradicional guerreiro Las Cabras e fomos noutro também já conhecido ali por perto (Miranda) curtir nossa última carnecita da viagem. Aliás, o dia dos pais estava afetando a disponibilidade de taxis também: uber estava com inacreditáveis 1.000 ARG de estimativa (uma corrida normal de taxi com bandeira 2 sai na faixa de 500) e os aplicativos de taxi não funcionavam. Pegamos um na rua mesmo para o aeroporto e foi tudo ok. Sempre rola aquela tensão sobre se vai rolar sacanagem -- já peguei taxímetros adulterados duas vezes por lá, mas em todas minhas últimas vezes na cidade não tive problemas. Amem! Mais uma viagem desbravando algum canto do mundo! Comentários gerais: Mapa Turístico. O hotel em que ficamos em Rosario (Roberta Rosa de Fontana) nos deu um excelente mapinha turístico da cidade. O mapa era encontrado num posto de turismo na Cordoba também. Tudo quanto era atração estava marcada ali, diferenciando o tipo de cada uma (se era museu, prédio histórico, parque, atração para crianças, rotas e estações de bicicleta, etc.). Nota dez para a iniciativa e para o trabalho da secretaria de turismo da cidade, muito à frente de diversas cidades turísticas brasileiras nesse sentido. Aliás, a página oficial de turismo da cidade também é muito boa, ajudou muito a montar um roteiro de atrações a conhecer na cidade. Câmbio: durante os tempos da Kirchner, o câmbio oficial passou a ser ditado pelo governo, e o paralelo correu solto. A diferença entre os dois era muito grande. O negócio paralelo disparou e eu mesmo me habituei a fazer câmbio nas “cuevas” e na rua mesmo, com arbolitos. Sempre foi simples e rápido. Nunca tive problemas com notas falsas, mas sei de inúmeros relatos desse problema. Agora que o câmbio oficial corre pelo mercado, o hiato entre o oficial e o paralelo é irrisório. Então, pela segurança, vale a pena vc trocar nas casas de câmbio oficiais, que é o que tenho buscado fazer. Ocorre, no entanto, que a burocracia tornou-se (ou já era e eu não sabia) tão grande e desagradável que vc perde um longo tempo para conseguir fazer um simples câmbio. E, se tiver dólares, a Argentina geralmente recusa notas com qualquer tipo de mancha – quase ao estilo Myanmar de ser. Ou seja, trocar na rua ainda me é mais fácil e prático. Vale para Rosario e para Buenos Aires. Tempo: Quinta-feira estava bem parecido com Corpus Christi no ano passado, que curtimos em Buenos Aires. Nublado, eventualmente chuvoso. Sexta idem, mas sem chuvinha. Friozinho bem leve. No sábado o sol abria e fechava. No domingo, já em Buenos Aires, a temperatura despencou pela metade e o céu ficou lindamente azul. Ventos fortes e gelados varriam a capital. [Quase todas as fotos são do Instagram da Katia]
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Fala mochileiros, como vão?? Então galera, vim aqui para mostrar pra vocês como foi nossa primeira aventura como mochileiros... caronas, perrengues e tudo mais. Enquanto planejávamos nosso mochilão, buscamos relatos acerca de viajar de carona, como dicas e dificuldades, porém não encontramos muita coisa aqui no site. Então esse post é direcionado principalmente a pessoas que tem o interesse ou curiosidade de viajar de carona, por isso não vou focar muito nos lugares que conhecemos, mas sim no nosso dia-a-dia pedindo carona e como foi essa aventura. Os lugares que conhecemos tem bastante coisa aqui no site e o TripAdvisor salva todo mundo. Quando começamos a planejar o mochilão buscamos três principais coisas: a distância que iriamos percorrer diariamente, o lugar que passaríamos a noite e o custo envolvido. Nossos planos eram de certa forma ousados, pelo fato de nenhum dos dois já ter saído do país, nenhum dos dois saber falar espanhol e mesmo assim já nos jogamos em um mochilão de 5.000 quilômetros assim pedindo carona... nunca fui chamado de louco tantas vezes rsrsrs No final do post vou fazer um tópico com dicas valiosas na hora de pegar a estrada e pedir carona. Tempo esperado de viagem: 30 dias (leia e descubra o porque da nossa volta antecipada) Dinheiro: R$2.000 por pessoa Principais cidades percorridas: Lages, Porto Alegre, Cabo Polônio, Punta del Este, Montevidéu, Colônia del Sacramento, Buenos Aires, Rosário, Córdoba, Ciudad del Este e Foz do Iguaçu. Nosso roteiro: Urubici - Lages Lages - Pelotas Pelotas - Fortaleza Santa Teresa Fortaleza Santa Teresa - Cabo Polonio Cabo Polonio - Punta del Este Punta del Este - Montevidéu Montevidéu - Buenos Aires Buenos Aires - Rosário Rosário - Cordoba Cordoba - Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu - Ciudad del Este Ciudad del Este - Urubici 19/12/2017 – Lages Saímos de Urubici rumo a Lages de carona com um amigo no final da tarde, nossa intenção era ir para Porto Alegre no ônibus das 23:30 para viajar a noite e ganhar tempo para pedir carona no outro dia, porém chegamos na rodoviária e já demos de cara com o primeiro perrengue, NÃO TINHA MAIS VAGA NO ÔNIBUS. Esse ônibus era indispensável, pois faríamos cerca de 500km e nosso roteiro estava com tempo programado. Acabamos passando a noite na casa de um amigo que mora em Lages e conseguimos uma carona pelo Blablacar para Caxias do Sul no outro dia as 7:00h. 20/12/2017 – Pelotas Caxias não estava no nosso trajeto, porém era a única carona para o Rio Grande do Sul naquele dia, nos obrigamos a ir assim mesmo. Pegamos nossa carona até Caxias do Sul logo cedo, dormimos praticamente a viagem toda, pois em Lages na noite anterior nós saímos para beber e fomos dormir tarde. O cara nos deixou próximo a um shopping que era na rota para Porto Alegre, sacamos dinheiro e fomos para a estrada pedir carona. Caminhamos um pouco até um lugar onde havia um pequeno acostamento e começamos a pedir carona. 1ª CARONA – 4 minutos depois Empresário super gente boa de Caxias do Sul que também já viajou de carona viu que nós estávamos em um lugar muito ruim e resolveu nos dar uma carona até um trecho mais para frente, até saiu da sua rota original para nos deixar em um ligar bom. Ficamos em um trevo próximo a cidade de Carlos Barbosa e começamos novamente a pedir carona. O tempo ameaçava chover. 2ª CARONA – 9 minutos depois Viajamos com um mineiro muito calmo e sangue bom que trabalhava com detonação de rochas, nos deu várias dicas sobre Porto Alegre, também saiu da sua rota para nos deixar em um lugar seguro, pois disse que o lugar onde a gente queria ficar era muito perigoso. Nos levou para Gravataí até um ponto de ônibus. Pegamos um ônibus metropolitano e paramos no centro de Porto Alegre. Uma das dicas desse mineiro era não passar a noite dentro da região metropolitana de Porto Alegre, pois a criminalidade na região está muito alta. Com isso acabamos decidindo pegar um ônibus até Pelotas, que era um trecho bom e o custo não era muito alto (cerca de R$60,00 por pessoa). Entramos no ônibus as 18h e ainda não tínhamos lugar para ficar em Pelotas, então começamos a mandar mensagens no couchsurfing e a segunda pessoa já nos aceitou. Arrumamos uma mãe pela estrada, Dona Marli, mulher super gente fina que nos acolheu com muito carinho. Fizemos uma janta e ficamos jogando conversa fora até tarde. Fomos dormir. 21/12/2017 – Fortaleza Santa Teresa Acordamos bem cedo e já fomos para a estrada começar a pedir carona. Ficamos em um posto cerca de 15 minutos pedindo carona, mas sem sucesso. Logo em frente havia uma rótula onde o fluxo de carros era bem maior, resolvemos ir para lá. 3º CARONA – 17 minutos depois (15 no posto + 2 na rótula) Carona com um representante da Petrobrás que passava por essa estrada quase todos os dias. Demos sorte, pois havia 2 pessoas um pouco a frente também pedindo carona. Ele nos deixou em um trevo próximo a cidade de Rio Grande, caminhamos até a saída que ia em direção ao Chuí, paramos em uma sombra e já começamos a pedir carona. 4ª CARONA – 12 minutos depois Viajamos com um senhor gaúcho que transportava fertilizante e ia até uma parte do trecho onde queríamos chegar. O caminhão andava a 60 km/h, foi uma viagem que exigiu paciência, mas não tem problema, o que importa é progredir no roteiro. Ficamos em um posto de beira de estrada no meio do nada, devia estar uns 35 graus, fomos para a BR pedir carona. Ficamos um tempo pedindo carona, porém demorava uma eternidade para passar algum carro ou caminhão, então voltamos ao posto e tentamos outra forma de carona, abordando pessoalmente as pessoas que paravam ali. 5ª CARONA – 35 minutos depois Era um caminhoneiro de Blumenau que tinha família em Ibirama (cidade onde estudamos), mundo pequeno esse em! Conversamos a viagem toda e ele nos deixou em um posto policial desativado em Santa Vitória do Palmar, ficamos ali por um tempo mas não conseguimos nada. Caminhamos uns 800 metros até um trevo mais para a frente e voltamos a pedir carona. 6ª CARONA – 10 minutos depois Carona com um homem que estava indo ao Chuy comprar peça para seu carro que estava quebrado em Santa Vitória. O carro que ele estava usando para ir buscar a peça era um gol 89 caindo aos pedaços que ele havia conseguido emprestado. Dessa vez deu medo, mas nossa meta era chegar no Chuy, então não temos escolha. Chegamos na fronteira do Brasil com o Uruguai, primeira meta atingida. Mandamos um sinal de vida para a família e já começamos a pedir carona novamente. Ficamos um tempo na divisa pedindo carona, porém não tivemos sucesso. Um casal que passava por ali disse que seria mais fácil conseguir se nós estivéssemos para frente da Aduana, local onde é feita a imigração. Então caminhamos cerca de 1km até lá (o sol estava insuportável), fizemos nossos papéis e fomos em direção a saída da Aduana. 7ª CARONA – zero minutos depois Nem precisamos pedir e um Uruguaio parou em nosso lado oferecendo carona. Perguntamos até aonde ele iria, e por sorte ele estava indo para a Fortaleza Santa Teresa, mesmo local onde também iríamos acampar. Essa até então foi a carona de ouro. Chegamos na fortaleza e fomos arrumar um lugar para armar a barraca. Após estarmos com o acampamento montado saímos para conhecer o lugar, caminhamos até a praia e ficamos lá por um bom tempo jogando conversa fora. Voltamos ao acampamento, organizamos tudo e fomos procurar um lugar para comer e beber algo. Já era noite e não fazíamos ideia de onde tinha algum bar por lá, até que encontramos duas argentinas que foram muito queridas e nos levaram até o bar (que por sinal era bastante longe). Chegamos lá e comemos uma pizza de tamanho médio, cerca de R$25,00 e tomamos uma Heineken 1L por R$21,00. Preparem-se, Uruguai é um país extremamente caro para brasileiros. Voltamos ao acampamento e fomos dormir. 22/12/2017 – Cabo Polônio Acordamos não muito cedo nesse dia, arrumamos nossas coisas com bastante calma e depois fomos para a praça dos mochileiros tirar algumas fotos. Feito isso, caminhamos até a saída da fortaleza (essa caminhada foi tensa, muito longa) e quando chegamos até o asfalto para pedir carona demos de cara com aquelas duas argentinas que nos ajudaram a achar o bar na noite anterior pedindo carona também, ferrou, concorrência. Ficamos um pouco a frente delas onde tinha um ponto de ônibus (sombra, amém) porém não tivemos sucesso por um bom tempo, assim como elas. Deu um tempinho e elas conseguiram carona, então agora era a nossa vez. Fomos para onde elas estavam e continuamos pedindo, mas o dia não tava sendo muito bom pra nós. Ficamos mais um tempo ali e resolvemos caminhar para mudar de lugar. Nós estávamos no meio do nada, não sabíamos o que tinha a frente, mas novos ares trazem novas oportunidades. Enquanto caminhávamos em direção ao nada, uma camionete com 3 mulheres que tinham ido até o Chuy fazer compras pararam. 8ª CARONA – 2 horas e meia depois As mulheres estavam indo até um acampamento 10 km para frente de onde estávamos e nos deixaram novamente na beira do asfalto. Faltavam 3 km para chegar até Punta del Diablo, resolvemos caminhar essa distância, pois carona nesse trecho estava quase impossível. Com certeza foi a caminhada mais desgastante e longa que fizemos em toda a viagem, mas fomos guerreiros e chegamos até o trevo de acesso a Punta del Diablo. Paramos em uma venda, compramos água e algumas frutas e descansamos um pouco, lá tinha wifi. Nosso destino do dia seria Valizas, onde iríamos acampar e fazer um bate – volta até Cabo Polônio. Na estrada principal para Valizas já havia dois rapazes pedindo carona também (concorrência novamente). Nossa ideia era esperar eles conseguirem e depois ir para o lugar deles, porém também não estavam conseguindo e resolvemos ficar em uma das estradas que davam acesso ao trevo. Pedimos carona cerca de uma hora até o primeiro carro parar, ficamos extremamente felizes, mas ao perguntar para onde iriam, responderam que estavam indo para o Chuy, detalhe, nossas coisas já estavam todas no carro. Mas tudo bem, voltamos ao lugar de origem. Estava arrumando as coisas que havia tirado da mochila para poder entrar no outro carro enquanto minha amiga pedia carona. 9ª CARONA – 1 hora e meia depois Dois uruguaios malucos (Sebas e Russo) que iam para Cabo Polônio nos deram carona, fomos tão apertados no carro que mal dava para se mexer, pois eles carregavam muitas coisas também. Ao conversar com eles durante o caminho, nos recomendaram ficar em Cabo Polônio, que era muito melhor que Valizas. Conseguiram uma casa para ficarmos por 300 pesos (cerca de R$38,00) pois em Cabo Polônio não pode acampar. Aceitamos a dica e resolvemos ir para lá então. Os dois eram donos de um bar em Cabo Polônio e passavam todos os verões lá, conheciam todo mundo. Cabo Polônio é uma reserva ambiental e o único acesso ao vilarejo é com caminhão 4x4, pagamos cerca R$14,00 para chegar até la. Nossos planos eram ficar apenas um dia e no outro seguir para Punta del Este, porém nos apaixonamos pelo lugar e acabamos ficando 4 dias. Tivemos que cancelar nosso hostel em Punta e pagamos 30 dólares por isso. Prejuízo, mas tudo bem. PS: Não recomendo Cabo Polônio para pessoas que são contra a cultura da maconha, pois o lugar é bastante hippie e todos fumam. 26/12/2018 – Punta del Este Para irmos a Punta del Este acordamos muito cedo para pegarmos o primeiro 4x4 de volta para a Puerta del Polônio, mas dessa vez decidimos ir de ônibus para Punta del Este pelo fato de termos apenas 1 dia para conhecer Punta, e se dependêssemos de carona talvez a gente chegasse muito tarde na cidade e nem pudesse conhecer os principais lugares pelo menos. Pegamos um ônibus até San Carlos e outro até Punta del Este, custou no máximo R$50,00 (não lembro exatamente). Reservamos o hostel no caminho para Punta, escolhemos o Hostel del Barcito, mas não recomendo muito, os banheiros não eram muito limpos e o café da manhã é super fraco. Turistamos o dia todo e a noite fomos para uma balada, e o detalhe, fomos de carona na caçamba de uma saveiro para essa festa rsrsrs a noite foi doida. 27/12/2018 – Montevidéu Acordamos não muito cedo, tomamos um café bem tranquilos e saímos para trocar dinheiro já com todas as mochilas. Depois de feito o que tinha para fazer, fomos até um ponto de ônibus para pegar um para fora da cidade. Conseguimos um que nos deixou numa distância bem boa e que saiu barata, uns R$10,00. Mais uma vez estávamos em um trevo no meio do nada pedindo carona, e o sol infernal nos acompanhando novamente. Paramos em um ponto de ônibus para aproveitar a sombra enquanto pedimos carona. Mas não tivemos sucesso nesse lugar, então resolvemos caminhar até um viaduto que unia mais duas estradas, cerca de 600m para frente de onde estávamos. Algum tempo depois passou um carro com 3 rapazes olhando muito para nós e pararam o carro, porém pararam muito longe, e por se tratar de um trevo, pensamos que poderiam ter parado para entrar em uma das vias. NÃO ERA, estavam esperando a gente, porém como não nos mexemos eles arrancaram e seguiram viagem. DROGA, perdemos nossa carona. Mas não tem problema, continuamos na batalha. 10ª CARONA – mais de uma hora depois Um senhor que amava o Brasil nos deu carona, o cara era meio maluco, mas salvou nossas vidas. Nos mostrou todos os seus filhos, todos os amigos do Brasil (me fez até conversar com um deles), até o cachorro que ele ia comprar para usar de cão de guarda em sua oficina ele mostrou, e o mais engraçado, fazia tudo isso dirigindo e mexendo no celular. Loucura. Esse senhor nos deixou bem na entrada de Montevidéu, pegamos apenas um ônibus e chegamos em nosso hostel. Isso já era final do dia. Estávamos exaustos, arrumamos nossas coisas no hostel, tomamos banho e saímos para dar apenas uma caminhada pelo bairro. Fomos dormir. 28/12/2017 – Montevidéu Caminhamos por todo o centro antigo de Motevidéu, pela rambla (um tipo de beira-mar, mas para quem conhece cidades tipo Florianópolis ou Balneário Camboriu não vai se surpreender) e depois fomos ao Mercado Agrícola. A cidade é bonita, mas não me encantou como as outras. Aqui no site tem bastante coisa falando sobre, e no TripAdvisor também, então não comentarei a respeito dos pontos turísticos aqui. 29/12/2017 – Buenos Aires Preparem-se, esse dia vai ser longo rsrsrs Acordamos cedo para tomar café no hostel e logo já fomos pegar o ônibus para fora da cidade. Dessa vez pegamos um até um pouco mais longe, Vila Maria se não me engano. Como sempre, ficamos no meio do nada. Encontramos uma venda, pedimos para usar o banheiro e se nos davam um pedaço de papelão para escrever nosso próximo destino: Colônia del Sacramento. Nossa ideia inicial era chegar o quanto antes em Colônia para podermos visitar a cidade e a noite pegar o barco para Buenos Aires. Porém nossos planos não deram muito certo, acabamos demorando um pouco para conseguir a primeira carona. Era com certeza o dia mais calor que já havíamos enfrentado, então caminhamos um pouco pela estada até encontrar uma sombra. Revezamos um pouco, cada um ficava um tempo pedindo carona enquanto o outro ficava na sombra. Em um momento eu tive que ir “ao banheiro” e deixei minha amiga sozinha pedindo carona, foi nesse espaço de tempo que um caminhão resolveu parar para dar carona, quando eu vi isso saí correndo do meio do mato em direção ao caminhão, e adivinhem?!?! O caminhão arrancou ao me ver. De duas, uma: ou ficou com medo de ser um assalto, ou interessava ao caminhoneiro apenas a presença feminina em seu caminhão. Mas tudo bem, continuamos na luta. Em um momento eu resolvi ir para sombra com minha amiga e ficar um pouco ali, nisso aponta um caminhão e eu falo, “nem vou pedir carona para mais um caminhoneiro, esses pelo tipo não são carona aqui”, porém minha amiga insistiu que eu fosse para estrada e levantasse a plaquinha. 11ª CARONA – inúmeros minutos depois Graças a Deus eu ouvi minha amiga e fui para a estrada, um caminhoneiro muito querido resolveu nos ajudar. Carregava madeira para uma fábrica de papel. Falamos para ele que estava difícil conseguir carona e ele nos explicou que as empresas proíbem os motoristas de dar carona, pelo fato de que se houver algum acidente, não poderíamos estar dentro do caminhão, e quem responderia por isso era o próprio caminhoneiro. O mesmo nos deixou em um trevo a uns 70 km de Colônia del Secramento. Fomos caminhando alguns metros em direção ao ponto de ônibus e minha amiga resolveu levantar a plaquinha enquanto caminhávamos. 12ª CARONA- 1 minuto depois Era um senhor, com um carro japonês super compacto que ia para Colônia e resolveu nos dar uma carona. Muito simpático, porém não conversava muito. Ele nos deixou exatamente na frente do local onde é feita a compra das passagens do barco para Buenos Aires, muito bom. Era umas 16:30h quando chegamos lá, minha amiga não estava bem, provavelmente todo aquele sol a deixou fraca. Então por isso acabamos não saindo para conhecer Colônia e compramos a passagem para Buenos Aires o quanto antes. Fizemos a travessia com a empresa Colônia Express, custou R$90,00, muito mais barato e rápido que as outras empresas que fazem a travessia com a Buquebus e a Seacat. Durou cerca de 1h e 15min e chagamos no final do dia em Buenos Aires. Tínhamos um lugar para dormir fora de Buenos Aires e só teríamos que pegar um ônibus para chegar la. Porém nos demos conta de uma coisa muito importante que complicou bastante nossa vida: não tínhamos NEM UM PESO ARGENTINO na carteira, e como já era tarde não havia nenhuma casa de câmbio aberta. Fomos em um mercado para ver se trocavam dinheiro, porém não nos ajudaram. Nosso principal problema era que em Buenos Aires os ônibus funcionam com o cartão SUBE, e não aceitam dinheiro de forma alguma. Tentamos falar com outras pessoas para eles pagarem para a gente, porém como não tínhamos pesos argentinos para pagar dar de volta, ninguém aceitou. Entramos em um ônibus rápido meio que para tentar andar um pouco sem pagar, porém, o motorista nos mandou descer cerca de 3 quadras para frente. Havia uma casa lotérica próximo de onde descemos e resolvemos ir lá tentar trocar dinheiro. O cara que trabalhava lá era MUITO, mas quando eu digo MUITO, é porque ele era MUITO gente boa rsrsrs vocês vão entender o porquê. Explicamos nossa situação para ele, que não tínhamos nem cartão SUBE nem pesos argentinos, e que precisávamos trocar dinheiro. Ele nos explicou que na lotérica não fazem câmbio, porém como nossa vida dependia disso, ele nos ajudou e trocou 20 reais. Deu 125 pesos. Porém ainda não tínhamos o cartão para andar de ônibus, então o cara da lotérica deixou um cliente lá esperando e nos acompanhou até o lugar onde vendiam o carão SUBE, mas...... NÃO TINHAM O CARTÃO, apenas para a outra semana. FUDEU. Mas a cordialidade do cara não parou por aí, ele nos deu seu cartão, isso mesmo, NOS DEU seu cartão para que pudéssemos andar por lá e ainda recarregou ele para nós. O cartão dele custava 50 pesos e ainda pode ser usado mesmo sem créditos, ou seja, caso acabasse nosso limite, poderíamos usar mais 25 pesos no “crédito”. Com certeza esse cara foi um anjo. Vamos lá, parte do nosso problema foi resolvido. Ao nos informarmos qual ônibus pegar, descobrimos que onde iríamos ficar era bastante perigoso e longe, muito longe. Levamos quase 1 hora de ônibus para chegar lá, já era quase 22h. Ao descer do ônibus e pegar o celular para procurar a casa, um homem nos aborda rapidamente perguntando se precisávamos de ajudar para nos localizar, porque onde estávamos era muito perigoso, então ele colocou o endereço no seu celular e nos levou exatamente até aonde iríamos ficar. Outro anjo, pois estávamos indo para o lado errado e não tínhamos internet. Chegamos na casa na menina, comprei uma coca bem gelada, conversamos um pouco e fomos dormir. 30/12/2017 – Buenos Aires Acordamos e fomos para a rua procurar um ônibus que nos levasse até o bairro Palermo, onde tínhamos nosso hostel reservado. Perguntamos a algumas pessoas e finalmente achamos um que ia para onde queríamos. Havia um casal la esperando outro ônibus e conversamos bastante, até que o ônibus deles chegou e a mulher embarcou, o homem não. Ele veio e continuou nos acompanhando no ponto porque disse que o lugar era muito perigoso (mais um) e ficou conversando com a gente até nosso ônibus chegar. Nossa estadia em Buenos Aires apesar de curta, já nos mostrava a cordialidade da população. Chegamos ao centro, procuramos onde trocar dinheiro, porém não tínhamos mais reais para trocar e tivemos que achar um banco que aceitasse a bandeira no nosso cartão. Sacamos 2.500 pesos e pagamos 191 de taxa (cerca de R$30,00) e a cotação no banco foi de 4,7 pesos por real, ou seja, NOS FERRAMOS nesse câmbio. Fomos ao hostel, arrumamos tudo e saímos tomar uma cerveja. Nesse dia teria a noche de los tragos no hostel, quando voltamos do rolê fomos para onde tava rolando as bebidas. A noite foi longa, ficamos bebendo e conversando com o pessoal do hostel até 6 da manhã. Eram pessoas da Inglaterra, Argentina, Estados Unidos e Brasil, valeu a pena. Ficamos até dia 02/01/2018 em Buenos Aires, mas como falei anteriormente, não vou focar no que fizemos nas cidades, mas sim nas caronas. 02/01/2018 – Rosário Nosso mochilão só tinha um roteiro até Buenos Aires, dali para frente, decidiríamos para onde ir a partir do dinheiro que nos restou e das dicas que pediríamos as pessoas. Tínhamos duas opões: Chile ou Salta, no norte da Argentina, acabamos decidindo ir para Salta, porque para o Chile a distância seria um pouco maior e ao conversar com alguns viajantes, nos falaram que está tudo MUITO caro lá, então tiramos do nosso caminho. Acordamos cedo um Buenos Aires e saímos em direção a rodoviária. Caminhamos um bom trecho até chegar lá e descobrimos que os horários dos ônibus para fora da cidade iam demorar muito e atrasaria demais a gente. Então caminhamos mais um pouco até achar um ponto de ônibus que nos levaria até outra estação que teria ônibus em outros horários. Porém ao chegarmos la, descobrimos que tinha um metro que nos levaria até um ótimo lugar, bastante afastado da cidade, rodamos 60km por R$5,00, muito bom. Chegamos de trem até Zárate e de lá pegamos um ônibus circular até a estrada, paramos em um pedágio. Lá começamos a pedir carona em direção a Rosário. 13ª CARONA – 5 minutos depois Caminhoneiro gente boa, tomamos vários mates com ele durante a viagem e conversamos bastante. Ele nos deixou a uns 80 km de Rosário em um trevo, caminhamos uns 800m até a estrada principal e começamos a pedir carona novamente. Não estava muito fácil, os carros passavam em alta velocidade por onde estávamos, o que acabou complicando bastante, mas fé que dá certo. 14ª CARONA – não sei quanto tempo depois, mas demorou Era um homem que viajava a trabalho pela região e estava indo para Rosário, deu boa. Nos deixou no centro, próximo a casa do couchsufing onde iríamos passar dois dias. Caminhamos até a casa do nosso couch, arrumamos tudo e saímos para jantar e tomar um chope a note. Fomos dormir. Passamos mais um dia em Rosário, cidade muito agradável, muitos parques e famílias fazendo piquenique por todos os lados. Vale a visita. 04/01/2018 – Córdoba Aqui começa um dia bastante difícil. Acordamos cedo e fomos para o centro em busca de um ônibus para a saída da cidade, mas acabamos pegando um tipo de táxi intermunicipal por um preço bom e nos deixou 60km de rosário. Ficamos em um posto, comemos algo, usamos o wifi e voltamos a estrada para pedir carona. Coloquei uma música no celular porque sabia que seria um dia difícil e esperamos. 15ª CARONA – muitos minutos depois Era um senhor em uma carreta caindo aos pedaços e carregava fertilizante. O caminhão não importa, queremos mesmo é rodar. Porém talvez não tenha sido uma boa escolha. Levamos 4 horas para percorrer cerca de 200km, foi uma carona tensa. E para piorar, ao estarmos chegando no local onde o caminhoneiro nos deixaria, comecei a procurar meu celular e adivinhem: NÃO ACHEI. Eu tinha usado ele dentro do caminhão, então tinha que estar ali, porém eu e o caminhoneiro reviramos o caminhão de ponta cabeça, mas não achamos. Coisa sinistra. Tudo bem, bola pra frente e sem celular. Entramos no posto, tomamos uma água e voltamos para a estrada. 16ª CARONA – 5 minutos depois O caminhoneiro iria até próximo a Córdoba e nos deu uma carona. Ele carregava uma colheitadeira monstruosa e também andava bastante devagar. Durante o trecho, o homem recebeu uma ligação: era seu patrão dizendo que vendeu a máquina. FERROU, ele teve que nos deixar no meio do caminho pois teria que fazer outra rota. Ficamos em uma cidade no meio do nada, de 8 mil habitantes, parecia uma cidade deserta. O calor era infernal, não tinha nenhum vento e não tínhamos água. Fomos até a rodoviária, esperamos uma hora e pegamos um ônibus para Córdoba, carona ali seria impossível. Chegamos em Córdoba e não tínhamos onde ficar, sabíamos que isso ia acontecer e já estávamos preparados para passar a noite na rodoviária. Foi uma noite longa e cansativa. Eu dormir 30 min, minha amiga não dormiu. 05/01/2018 – Córdoba Saímos cedo da rodoviária e fomos para o hostel que tínhamos reservado para aquele dia. Caminhamos muito, muito mesmo. Chegamos no hostel umas 9 horas, porém o check-in era apenas as 12:30, pedimos para entrar e ficamos no sofá, dormi em 5 minutos que cheguei a roncar rsrsrs até que minha amiga me acorda falando que tínhamos um problema, ela havia se confundido nas datas e fez a reserva para a noite do dia 04, aquela que passamos na rodoviária. Ela não gostou do hostel que estávamos, então conversamos com o dono e o mesmo não nos cobrou nada por ter feito essa reserva errada. UFA! Como ela não tinha gostado, acabamos encontrando outro no booking e fomos caminhando, longe pra C@#$&%. Chegamos lá, tomamos banho, dormimos um pouco e saímos caminhar pela cidade. Voltamos ao hostel, comemos e fomos dormir. Estávamos destruídos. 06/01/2018 – Córdoba O dia começou com minha amiga perguntando até que hora queríamos dormir, era 8:30, falei para dormirmos até as 9:30. Dormimos, e um tempo depois ela acordou novamente e falou comigo: “Ferpa, tais com meu celular? “ “Não, usei ele ontem e deixei na tua cama” CARALHO, CADÊ O CELULAR DA MINHA AMIGA Pois não é que o filho da mãe que estava no mesmo quarto que a gente (era a única pessoa no quarto) roubou o celular dela enquanto dormia?!?! Ferrou, ferrou e ferrou. Eu já tinha perdido meu celular, agora era ela sem celular também. Para quem viaja de carona, é impossível andar sem um GPS. Ou seja, nossa viagem se encerrou mais cedo, não tinha como continuar viajando de carona assim. DROGA. Tentamos resolver tudo com nossa família, saímos do hostel e fomos para a rodoviária. Pegamos dois ônibus para chegar em Puerto Iguazu, custou R$450,00 por pessoa e durou 22 horas. 07/01/2018 – Foz do Iguaçu Chegamos em Foz do Iguaçu no final do dia e não tinha mais como irmos ao Paraguai. Temos um amigo que mora la e ia nos receber em sua casa, porém não tínhamos como ir naquele dia. Então tá, mais uma noite na rodoviária. Porém dessa vez a barra foi pesada, a rodoviária fechada as 23:30, ou seja, tivemos que passar a noite na rua. Estavamos com um argentino que conhecemos na rodoviária e depois apareceu mais um irlandês por la. Agora vem a parte foda da noite, esse irlandês foi dormir em um banco um pouco afastado de onde estávamos e pediu para nós o acordarmos as 4:00h da manhã. No relógio da rodoviária mostrava 3:57h, eu estava pronto para ir acordá-lo, até que um moleque de bike passa e rouba a mala do irlandês, olha que loucura. O coitado tinha tudo naquela mala, TUDO MESMO... roupas, celular, PASSAPORTE, documentos e MIL EUROS. Pra ele a noite foi pior que a nossa. Fomos para Ciudad del Este e ficamos por lá 3 dias fazendo compras. 10/01/2018 – Lages Pegamos um ônibus de volta para lages e assim encerra antecipadamente nosso mochilão. AGORA VOU DEIXAR ALGUMAS DICAS PARA QUEM QUER VIAJAR DE CARONA 1 - Andem sempre bem arrumados, vários pessoas que nos deram carona falaram que a roupa conta bastante 2 - Usem sempre uma placa para indicar o lugar onde querem ir 3 - Procurem sempre vias movimentadas 4 - Trevos são os melhores lugares para conseguir carona 5 - Sombra é a melhor saída para pedir carona, por algumas podem demorar horas 6 - Mudar de lugar quando não conseguem carona é uma boa ideia, sempre que fizemos isso ajudou bastante 7 - No Brasil é mais fácil do que vocês imaginam andar de carona 8 - Mulheres, não andem com roupas atraentes na hora de pedir carona 9 - Protetor solar é seu melhor amigo na hora de pedir carona 10 - Se forem fazer viagem de curta duração, levem sempre em reais todo seu dinheiro, a cotação é muito melhor do que se for sacar no banco. Espero que vocês gostem dessa aventura que fizemos, boa noite a todos.
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Fui para o Uruguai, Argentina e Chile em Março de 2017 e meu roteiro foi esse: SP - Punta del Este - Montevidéu - Colônia de Sacramento - Buenos Aires - Rosário - Salta - San Pedro de Atacama - Santiago. Farei o relato de toda viagem, mas em partes. Neste falarei de Rosario LEGENDA UYU - Peso Uruguaio USD - Dólar Americano BRL - Real Brasileiro ARS - Peso Argentino ROUPAS Em março o clima é bem agradável sem muitas variações de temperatura. O começo da manhã e à noite as temperaturas caem um pouco então é bom sempre ter uma blusa na mochila de ataque. Não esqueça do protetor solar, boné e óculos de sol. CELULAR Levei meu celular mas não comprei nenhum chip local. Fiquei usando apenas o wi-fi que funcionou bem durante a maioria da viagem. DINHEIRO e CARTÃO Em espécie levei apenas DÓLARES AMERICANOS e trocava aos poucos por moeda local em casas de câmbio. Usei sem problemas o cartão VISA INTERNATIONAL do Banco do Brasil na maior parte da viagem. ACOMODAÇÃO Há quase 10 anos faço parte do Couch Surfing então quase sempre consigo me hospedar na casa de locais. Em Rosário fui hospedado pelo Pablo, um couchsurfer que mora no centro da cidade. CHEGANDO EM ROSÁRIO Peguei um ônibus na estação de Retiro (Buenos Aires) por volta das 9h30 e cheguei em Rosário por volta das 15h. Havia uma manifestação na entrada da cidade por isso o ônibus atrasou um pouco. O táxi da estação ao centro me custou ARS100. O QUE FAZER Rosário é a terceira maior cidade da Argentina (atrás apenas de Buenos Aires e Córdoba) mas no entanto não é muito turística. Na verdade eu só decidi passar por ela pois estava no caminho de Salta, cidade que visitei posteriormente. 1º dia: 15 de Março de 2017 (quarta-feira) Devido a uns desencontros com meu anfitrião só fui chegar à casa dele por volta das 18h. Bem perto dali havia um supermercado e fui até lá comprar pão e achocolatado para o café da manhã e umas cervejas Quilmes. Voltei, conversei um pouco com o Pablo e saí para o encontro semanal do Couch Surfing. Comprei um cartão de transporte (ARS30) e coloquei mais ARS30 de crédito nele. Peguei um ônibus na Calle 3 de Febrero e desci na Bv. Oroño. Caminhei umas 10 quadras até a Calle Suipacha, onde se encontra o bar “Gatufo”. Um bar bem pequeno, mas tinha umas cervejas artesanais muito boas. Bebi 3 “rubias” e 1 “negra”. Conversei bastantes com os couchsurfers locais (uns 15 no total). Na volta dividi um táxi com 5 pessoas e por ARS20 voltei pra casa. 2º dia: 16 de Março de 2017 (quinta-feira) Acordei por volta das 9h, tomei um café, conversei com o Pablo e sai para caminhar. Fui até a orla do Rio Paraná, que tem um passeio bonito e arborizado. Cheguei até o Monumento à Bandeira e paguei ARS15 para subir nele. De lá se tem uma vista belíssima vista da cidade e do rio. Ali do lado está a Pasaje Juramento e também bem próximo está a simpática Basílica Catedral Nossa Senhora do Rosário. Segui caminhando até o centro e encontrei o Centro Cultural Roberto Fontanarrosa. Estava tendo uma pequena exposição de um cartunista argentino chamado Andrés Cascioli. Suas incríveis caricaturas criticavam o governo argentino mesmo nos tempos de ditadura. Conversei com um solícito funcionário chamado Marcelo que me explicou qual ônibus pegar até o Parque de la Independência. O parque tem um lago com patos e é bem cuidado. Lá também se encontra o Museu Histórico Provincial de Rosario Dr. Julio Marc. No museu há uma sessão com objetos da América pré-colombiana, arte sacra e quadros dos heróis da América do Sul como San Martin e Simón Bolivar. Apesar de pequeno (dá pra ver tudo em 30min.) vale a visita. Ao lado do museu está o estádio do Newell's Old Boys. Não existem tours guiados pelo estádio, mas eu pedi para um funcionário e ele me deixou entrar para tirar umas fotos lá de dentro na arquibancada. Voltei caminhando para casa. Tomei um banho, conversei com o Pablo, descansei e fui dar uma volta pelo bairro. Encontrei um bar chamado Zodiako (Calle 3 de Febrero, 562). Até às 21h30 qualquer pint de cerveja saia pelo preço de ½ pint (de ARS70 por ARS42). Primeiro tomei uma Blond Ale, mas tinha muito gás e parecia cerveja de garrafa. Depois pedi uma Red Ale e uma Kolch que estavam muito boas. Ficou tudo por ARS130. Na volta pra casa encontrei na mesma rua um restaurante por kg para levar. Fiz um marmitex de arroz, bife à milanesa, lula, almôndegas e salada (ARS87) e levei pra comer em casa. Jantei, conversei mais um pouco com o Pablo e fui dormir. 3º dia: 17 de Março de 2017 (sexta) Acordei por volta das 8h30, tomei café e saí para caminhar mais uma vez pela cidade. Passei por um teatro e casa de show chamado Plataforma Lavardén, que tem uma belíssima escada em espiral. Vale a visita para quem ama (assim como eu) tirar foto de escadas em espiral. Segui caminhando até a Plaza de la Cooperación, onde era a casa natal de Ernesto “Che” Guevara. Não há mais vestígios da casa, apenas uma pequena praça com uma ilustração do rosto de Che Guevara. Sinceramente só vale ver se estiver passando por lá, caso contrário nem perca seu tempo. Caminhei mais umas 4 quadras até o Parque España, que também não tem muita coisa pra ver. Fui até o Planetário mas estava fechado. Voltei pra casa, arrumei minhas coisas, me despedi do Pablo e fui pegar o ônibus (115 Aeropuerto) até o aeroporto. Entrei no ônibus às 13h e ele cruza a cidade inteira. Fui chegar no aeroporto mais de 14h. Por volta das 16h estava decolando sentindo Salta. Anexo ao relato algumas fotos da minha passagem por Rosário. Espero ter ajudado.
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[info]O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre a cidade de Rosario. Se você está com alguma dúvida em relação à cidade, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece Rosario, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder![/info]