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  1. Olá, este é meu primeiro post no blog sobre uma viagem completa, e uma forma de agradecimento a todos os outros posts do blog com informações que me ajudaram a montar minha viagem, a intenção é auxiliar com informações atualizadas. Me programei para realizar essa viagem no mês de maio junto do meu namorado, do dia 12/06 ao dia 29/06 de 2024, ida e volta foram de ônibus/van de Rio Branco -> Assis Brasil/Inãpari -> Puerto Maldonado -> Cusco (volta foi da mesma forma), abaixo deixarei todo meu relato com informações, valores durante o período, estadias e perrengues. Dia 12/06: Parti de Manaus com destino à Rio Branco, Acre, cheguei em um voo por volta das 22h. O aeroporto de Rio Branco fica bem distante, cerca de 17Km da cidade, por isso os preços são altos. Os taxistas cobram o preço fixo de R$100,00 (p/ dupla), ficam na entrada do aeroporto. Não funciona uber, e eu tentei por um certo tempo, eles não aceitam corridas afirmando que o preço é baixo por conta da distância. Fechei com um taxista, que me levou ao hotel Gameleira, R$160,00 por um quarto duplo com banheiro privado (sim, os hotéis em Rio Branco são caros, este foi o mais barato que achei no centro da cidade), fomos dormir e nos preparar para seguir caminho na manhã seguinte. Dia 13/06: Decidimos fazer a viagem via terrestre, pinga pinga, pois não conciliamos as nossas datas com a TransAcreana que tem um ônibus internacional até Lima. Às 05:30 da manhã o taxista da noite anterior nos buscou no hotel e levou à Rodoviária Internacional por R$30,00 (p/ dupla) chegamos na intenção de pegar um táxi compartilhado até a fronteira, mas como não vimos ninguém esperando e ficamos com medo de chegar tarde, compramos passagens de ônibus de Rio Branco até Assis Brasil, a previsão de chegada era às 12:30h (saída: 06:00h, preço: R$100,00 p/ pessoa). Nosso primeiro erro, não sabíamos que até Assis eles param para ir pegando as pessoas no caminho, e isso toma um tempo considerável, passada algumas horas, chegamos em Brasiléia/Cobija às 10:30h, de lá decidimos seguir viagem de táxi, descemos e fomos ao encontro do motorista que nos cobrou mais R$100,00. Chegamos na Alfândega de Assis por volta das 12:15h, demos saída do Brasil e o motorista levou-nos para Inãpari, primeira cidade do Perú. Empresa de Vans em Inãpari: https://maps.app.goo.gl/8FTkczSs2YRt3eRm8 Chegado em solo peruano, o motorista nos deixou em frente às vans que iriam para Puerto Maldonado, como só iria sair às 13:00h, deu tempo de fazer o câmbio (R$1 por S/ 0,70) lá mesmo e almoçar (prato com entrada, prato principal e bebida por S/10,00). Fomos com uma família de brasileiros que queriam emigrar nos EUA via terrestre, dois venezuelanos e 4 peruanos. Partimos e demos entrada no Peru (aí que começou os perreguentes), na imigração a van teve que levar a família de brasileiros de volta pra Alfandega brasileira pois eles não tinham dado saída , demoraram demais, após regressarem, seguimos ao posto de controle peruano, fizeram os trâmites cabíveis e seguimos viagem para P. Maldonado às 14:30h. Por volta das 17:15 próximo de P.M., há um outro posto de controle peruano que não deixou os venezuelanos passarem, particularmente não lembro-me ao certo o motivo de terem ficado, estava cansado, prosseguimos viagem por volta das 18:00h depois de muita briga. Meu desespero começou pois tínhamos comprado antecipadamente a passagem de P.M -> Cusco, pela Civa, sairia às 19:00 em ponto (S40,00 p/pessoa, banco de 90º). Chegamos na cidade, às 18:45h, no local onde fica a empresa de vans havia tuktuks/toritos esperando, pegamos o primeiro rumo à Rodoviária de P. Maldonado (S/ 15,00 p/ dupla), chegamos em cima da hora, pagamos o imposto da rodoviária (s/ 2,50 p/pessoa, se não me engano), apresentamos as passagens e finalmente descansamos rumo a Cusco. Dia 14/06: Chegamos em Cusco às 06:15 e já sentimos a temperatura, 5°C, eu que sou de Manaus acostumado com 38ºC de quentura, não sabia se a tremedeira era de frio ou felicidade por finalmente estar na cidade. Seguimos rumo a Plaza de Armas, uma caminhada de cerca de 30 minutos. Maravilhado estava com a beleza da cidade, e muito emocionado por finalmente vivenciar o que imaginava desde criança. Ficamos enrolando a manhã toda, para dar tempo de ir ao Hostel Eco Home View Guest House, preço muito bom, atendimento excelente, e uma visão incrível de toda a cidade. Lis, nossa atendente muito solícita e preocupada conosco, às 14:00hrs entramos no quarto, e dormimos a tarde toda. A tarde, saímos para fazer câmbio na western union e aproveitamos para comprar o boleto turístico (S/130,00 p/ pessoa), na mesma noite fomos no Centro Qosqo de Arte Nativa assistir uma maravilhosa apresentação de danças típicas, após almoçamos e retornamos para o hostel. Dia 15/06: Revigorados, tomamos café e seguimos para a Plaza de Armas que fica há 2 minutinhos. Os vendedores ambulantes são bem insistentes, eles vendem diversos itens (comida, roupas, lembrancinhas), dica: não comprem, há um local que vende os mesmos itens bem mais baratos, (irei abordar mais abaixo), seguimos passeando e fomos parar no Museu de História Natural, ao lado da Igreja da Companhia de Jesus. Local lindo para quem gosta de ver a fauna peruana e pré-histórica. Seguimos passeando e fomos ao Museo Qorikancha, maravilhoso também e com uma surpresa incrível, após ir nas salas, siga até o final, e suba as escadinhas pra chegar no terraço, é a melhor visão do Qorikancha e as fotos ficam incríveis. Almoçamos, e contratamos um city tour na recepção do nosso hostel (S/ 35,00 por pessoa), o preço foi mais barato do que nas diversas agências que têm o serviço. Inicia na Plaza, e segue para o Qorikancha (essa atração é particular, S/20,00 p/ pessoa), depois seguimos para Quenqo, Sacsayhuamán, Pucapukara e Tombomachay, todos locais incríveis, vale super a pena, a noite fomos provar o famigerado cuy al horno, particularmente adorei, lembra muito uma carne de caça bem sequinha. Dia 16/06: Nesta manhã fomos realizar o Valle Sagrado, dividimos o passeio em dois. Primeiro dia: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero, estava incluído guia, café da manhã e almoço. (S/ 80,00 p/ pessoa). De longe o melhor dos três foi Pisac, e se estiver bem aclimatado, suba para as ruínas mais altas pois tem uma vista incrível de todo o vale, após isso fomos almoçar em um buffet livre e depois seguimos para Ollantaytambo e Chinchero, esses dois últimos são tão lindos, mas um tem muita gente disputando os locais pra foto, e o outro chegamos no fim da tarde e como estávamos com horário apertado, não deu para aproveitar bem. Dia 17/06: Passamos o dia no hotel, descansando e sumariamente, faça a aclimatação corretamente nos 3 primeiros dias (não faça esforço). Nos dias anteriores não tínhamos sentido nenhum efeito do mal de altitude, abusamos achando que estávamos aclimatados, grande erro, uma dor de cabeça terrível e um cansaço como se tivéssemos efeito a maratona de são silvestre 3x, tomamos buscopan para amenizar e litros de chá de coca. Outra dica que posso dar é não fazer o Valle Sagrado Vip que contempla todos os sítios (Pisac, Ollantaytambo, Chinchero, Maras e Moray) pois eles são distantes um do outro, mesmo dividindo em dois, os passeios foram corridos. Final da tarde descemos para a Plaza de Armas, assistimos uma parada na plaza e subimos para jantar, descobrimos um lugar incrível com um atendimento excelente e comida boa com preços bons, após isso, jantamos todos os dias com eles.Restaurante e Pizzaria Ficu’s - https://maps.app.goo.gl/8M73vfVJfU61Zqza6 . Dia 18/06: Acordamos cedo e fomos realizar a segunda parte do Vale Sagrado que faltava, Maras e Moray (S/45,00 p/ pessoa), neste não teve café da manhã, revisamos Chinchero, somente no centro têxtil, depois seguimos para Moray, um local lindo, da qual era o antigo laboratório agrícola inca, e por fim, a salineira de Maras (local particular, S/ 10,00 p/pessoa). Retornamos para Cusco às 14:00, e almoçamos e descansamos pois no dia seguinte iríamos para Aguas Calientes. Dia 19/06: Ainda no Brasil tínhamos comprado antecipadamente somente o ingresso para Machu Picchu (circuito 2 + ponte inca, antes das mudanças) e o trem para Aguas Calientes pela Peru Rail, este contratamos o bimodal (ônibus para Ollantaytambo e o trem em si). Saímos do hostel às 2:40 da manhã pois o ônibus sairia às 03:30 da manhã, chegamos na estação de Ollantaytambo às 06:30 e pegamos o trem das 07h. Como estávamos com muito sono, fomos direto pro hotel e dormimos o resto da manhã e tarde, nós nos hospedamos no Hotel Paititi, um local tranquilo, bem limpo e agradável para uma noite (S/ 80,00 p/ dupla). Final da tarde fomos conhecer as águas termais e ficamos cerca de umas 2 horas (S/20,00 p/ pessoa), vale a pena, a água tem um cheiro mais forte de enxofre e lota de gringos, mas dá para relaxar e curtir. Jantamos e aproveitamos para comprar os ônibus que levam até a cidadela de Machu Picchu, levamos dólares para comprar (USD 24,00 por pessoa, ida e volta). Dia 20/06: O grande dia, que esperei a vida inteira, acordamos animados, tomamos um café reforçado e seguimos para a fila dos ônibus que fica na principal via do pueblo, chegue com antecedência ao teu ingresso, o nosso era às 08:00h para entrar em Machu Picchu, chegamos na fila com 1h30min de antecedência para evitar problemas, a subida leva em torno de 15 minutos. Na entrada da maravilha do mundo, há diversas filas para as entradas, e não tem pessoas que auxiliam na organização, encontramos a nossa fila e aguardamos. Nesse momento dá para pechinchar o guia, em Cusco e em Aguas Calientes estavam cobrando o serviço em dólares, mas na fila, perto de entrar eles abaixam o preço, conseguimos uma guia com grupo pequeno por 30 soles por pessoa. A cidadela é lotada, tenha paciência e calma para aguardar sua vez pras fotos, quando entrar em um caminho e proibido retornar, vimos diversos guarda parques brigando com turistas mal educados que desrespeitaram a regra (como todo mundo segue um fluxo, quem quer retornar acaba congestionando e aglomerando as pessoas que querem seguir adiante). Leve protetor solar, boné, e uma roupa leve, faz muito calor e não tem muitas áreas para se abrigar em sombras. Por fim, que lugar incrível, eu chorava de emoção por finalmente conhecer a cidadela, você sente toda a história e a energia do lugar, demos muita sorte de estar em um dia de sol forte que deixava todo o vale iluminado, espero ser abençoado novamente em poder retornar e ver aquela cidadela. Regressamos para Aguas Calientes, almoçamos e seguimos para a estação pois o trem sairia às 13h30min. Chegamos no início da noite em Cusco, almoçamos e fomos dormir com aquela sensação de sonho realizado. Dia 21/06: Passamos a manhã no hotel, e pela tarde fizemos todos os museus do boleto turístico, de todos o melhor é o Museo Histórico Regional de Cusco, então reserve um tempo longo para vê-lo com calma. Fomos conhecer a Pedra de 12 ângulos, fica lotada então paciência e cuidado com os golpes das cholitas, elas te dão um filhote que você pensa ser de llama, mas é um bodezinho, falam que é um valor simbólico, mas se tu der 5 soles só faltam de bater (risos em desespero kkk). Em frente a pedra, há um local chamando Artesanias Asunta, eles vendem todos os itens que as outras lojas e os ambulantes vendem, na mesma qualidade e com os preços baixos, por exemplo, uma touca na plaza com os ambulantes sai por 20 soles, com eles a mesma sai por 5. No local tem de tudo, toucas, camisas, echarpes, ponchos, chaveiros, estátuas, tudo de qualidade e no precinho justo. Dia 22/06: Decidimos fazer primeiro a Montanha de Cores (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa). O guia passa para te buscar no hostel às 04h da manhã, o percurso até o local do café dura em torno de umas 2 horas, eles dão 30 minutos para depois seguirmos viagem. No local, eles te deixam bem próximo do topo, você caminha cerca de 2Km até a montanha colorida em si, neste momento já estamos a quase 5.000m acima do nível do mar, então é dificultoso respirar enquanto você caminha, não chega a ser íngreme, mas é bem exaustivo, e a última parte da trilha é um desafio, mas vale a pena cada segundo quando você chega, as cores não são tão vivas, elas tem um tom mais terroso e neutro. O local é bem cheio de turistas, você luta por uma boa foto, e os gringos são bem mal educados por sinal, há uma placa que sinaliza e eles sempre demoraram demais pra registrar seus momentos. A descida é rápida, e o guia sempre está de olho a todo momento, nesse momento fomos direto pro restaurante e após isso, rumo a Cusco, chegamos por volta das 16h, jantamos no Ficu’s. Dia 23/06: Novamente utilizamos esse dia para descansar e andar pelas ruas lindas que essa cidade proporciona, fomos em uma cafeteria em San Blas, na plaza deste bairro, conhecemos o aqueduto de sapantiana, calles siete borreguitos, siete diablitos e a siete angelitos,e no final da tarde regressamos para descansar pro próximo dia. Dia 24/06: Por fim, Laguna Humantay, de todos o mais desafiador e bonito. (S/ 90,00 p/pessoa), está incluído café da manhã, almoço, guia com primeiros socorros (ele leva oxigênio também) e o transporte, o que não inclui são as entradas na montanha (S/ 20,00 p/ pessoa), nos mesmos moldes da montanha de cores. Os guias buscaram no mesmo horário, a diferença é que neste dia o café da manhã estava incrível e demos sorte de ir em um grupo que tinha muitos brasileiros. O ponto de início é em Morepata, leve um remédio para enjoo, o caminho até a base da trilha da laguna é cheia de curvas sinuosas e estreitas. Esse atrativo está em torno de 4.500m acima do nível do mar, o percurso até a laguna é difícil, o caminho é muito íngreme, extremamente cansativo, demoramos cerca de 1h20m para chegar, contudo, a visão da laguna aos pés da montanha nevada é linda demais, a água tão turquesa que reflete, faz valer a pena todo o sofrimento que foi chegar. O local também é lotado, paciência é uma virtude para uma boa foto. A descida é um pouco dificultosa, suba e desça com um sapato adequado para trilha, almoçamos e seguimos para Cusco, chegamos por volta das 17h. Dia 25/06: Último dia de viagem em Cusco, caminhamos pelo centro histórico, almoçamos no mercado San Pedro, fizemos as compras de lembrancinhas na Artesanias Asunta pros amigos no Brasil. Nosso check out era às 10h, mas como ficamos muito tempo nos deixaram ficar até a hora de ir pra rodoviária. Saímos do hostel às 19h com lágrimas nos olhos, pois nosso ônibus sairia para Puerto Maldonado às 20h30min, compramos novamente com a empresa Civa, mas dessa vez foi o leito de 140°, extremamente confortável com tela multimídia (S/ 140,00 p/ pessoa) deveríamos ter comprado essa mesma modalidade na ida, pagamos o imposto da rodoviária (2,50 soles por pessoa) e entramos no ônibus. Dia 26/06 ao dia 28/06: A chegada em Puerto Maldonado foi às 07h20 da manhã de domingo, logo na entrada da rodoviária vimos um ônibus da TransAcreana parado, demos sorte de ter um que sairia para Rio Branco às 08h, não sabia que havia, estava me preparando pras vans de novo, na rodoviária tem locais para tomar café e os preços são na média. Compramos a passagem até Assis (S/ 40,00 p/ pessoa), e de Assis para Rio Branco (R$100 p/ pessoa, esse tínhamos comprado antecipadamente). A viagem demora bastante, de P. Maldonado até Inãpari demorou cerca de 4 horas, demos saída do Peru e entrada no Brasil (mais 1 hora todo o processo), depois houve uma parada para almoçar em Assis Brasil de 13:00 às 14:00. Pegamos estrada rumo à Rio Branco, chegando por volta das 21h00. Em Rio Branco, fechamos com o taxista que nos trouxe do aeroporto para pegar-nos na rodoviária e deixar no hotel Guapindaia, no centro de Rio Branco, deixo minha ressalva, com todo respeito mas os hotéis em Rio Branco são extremamente caros em comparação à outras cidades, e não justificam os valores cobrados (serviço, café e quarto). Nos dias seguintes ficamos saindo apenas para comer, fomos ao shopping e afins, ressalvo o restaurante deck do lago, incrível, uma carne de sol maravilhosa. No dia 28/06 fechamos com o taxista para nos deixar no aeroporto (R$100 p/ dupla), e depois rumo aos boletos pós viagem. Observações: Nos passeios da montanha colorida e laguna tem os cavalos que levam as pessoas, não me recordo o preço pois fiquei com pena dos bichos, eles estavam mega ofegantes e aparentando tanto cansaço quanto as pessoas. Os valores foram pro mês de Maio, no início da alta temporada, 1 mês antes do Inti Raymi, hoje em dia podem estar levemente mais altos. Deixo o contato do hotel que fiquei, fechei todos os passeios com eles também, vale super a pena, e achei o preço excelente pelo quarto com banheiro privado e ducha quente: Eco Home View Guest House: +51 955 014 874 Qualquer dúvida estou a disposição, tmj
  2. Thalita Figueiredo

    Rio Branco

    Olá! Acriana do pé rachado que sou! srs Sinto-me na "obrigação" de falar de meu Estado. O post ficou muito bom Silnei. No site do GOV há muita informação a respeito do que temos por aqui. Assim como todo brasileiro, o povo acreano é muito receptivo, somos alegres e gostamos de papear à beça! O turismo por aqui ainda está em fase de descobrimento, pois nossa economia ainda gira em torno do "funcionalismo", ou seja, o que aquece o mercado ainda é o salário das pessoas que trabalham para a iniciativa estatal. No entanto, essa realidade vai se remodelando, pois de uns anos para cá, nossa indústria tem tomado fôlego, isso devido a criação de políticas e demais incentivos públicos, bem como a união do empresariado para mudar o cenário econômico do Estado. No tocante ao Turismo, temos a oferecer nossas florestas, nossa história para manter os recursos naturais preservados. Hoje, talvez a figura mais conhecida mundialmente é o seringueiro Chico Mendes, podendo ainda citar a Senadora Marina Silva que sempre teve a causa ambiental como alvo na vida! Partindo desse princípio, e como já exposto, temos rotas turísticas para conhecer mais de perto essa história. E confesso envergonhada é claro, que mesmo sendo daqui ainda não valorizo tanto esse lado do turismo do Acre. Só que com o crescimento do Estado e essa minha vontade de mudar um pouco o rumo da vida, melhor dizendo, querendo ser uma mochileira, encontrei esse cantinho aqui na net e estou lendo todas as dicas, sacando as diferenças do que é realmente ser um mochileiro de um turista normal. Assim, para ajudar a galera que busca conhecer o Acre. O que temos de informações ainda é voltado para o turismo comum, para os mochileiros, vale pegar essas informações e buscar contato com a galera daqui. Por isso, por enquanto, as indicações do site do GOV ainda são pertinentes (http://www.ac.gov.br/rotaturisticainternacional/operadorasturismo.html). É bom destacar: 1) Pousada Ayshawa (município de Xapuri) (http://www.pousadaayshawa.com.br/) que tive a oportunidade de conhecer e infelizmente dispensei. É uma pousada nova, criada ano passado, mas o proprietário é um jovem acriano que pretende investir no Ecoturismo, oferecendo passeios em trilhas e demais atividades em campo. 2) Pousada Ecológica Cachoeira: município de Xapuri - RAMAL CACHOEIRA 16 KM Fones (68) 3901- 3023/ Cel. (68) 9979- 3551 e Fax (68) 3901- 3017 (http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_easygallery&act=categories&cid=169&Itemid=121¬) que fica dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, essa sim, tive a chance de visitar, tudo bem que foi a trabalho, mas deu para conhecer um pouquinho do local e ouvir os relatos de como tudo começou! Pelo nome, vocês já devem saber, essa Reserva foi ideia de Chico Mendes e seus companheiros da época. A Pousada fica no meio da Reserva e há toda uma programação de trilhas e passeios lá! O contato para saber preços e reservas deve ser feito junto a Secretaria de Turismo, no link há os contatos... 3) Pousada Bom Destino: município de Porto Acre http://pt.pousadasbr.com/place/Pousada_Bom_Destino_Porto_Acre 4) Estrada para o Pacífico: Este ano de 2009, a Estrada do Pacífico (parte do Brasil) ficou concluída e já é possível ir de ônibus do Acre para Puerto Maldonado no Peru. De lá pega-se o vôo e vai para Cuzco. A empresa que está oferecendo esta linha é peruana e o valor é de R$ 70,00 o trecho. Então quem está cuidando das vendas dessas passagens aqui em Rio Branco é a Empresa KAMPA, contato também no link. Espero contribuir mais daqui para frente, com relatos e demais informações referentes ao Acre. Há mais informações sobre a parte mais urbana, mas deixarei para outros posts, ok?! Porque certamente há muitas riquezas a se descobrir!
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