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  1. Alguém ja fez La Paz a Potosi por conta própria? É fácil de encontrar ônibus em La Paz?
  2. PARTE 1: UM NADA BREVE ENSAIO SOBRE UMA VIAGEM. Passado quase 1 mês de meu retorno ao Brasil meu coração se acostuma com a saudade e anseia pelo próximo destino... Afinal, viajar é isso: se tornar um pouco do lugar visitado e deixar um pouco de você lá, não é mesmo? Começo falando bem rapidamente de mim: até pouco tempo atrás, viagem não era algo que eu considerava nem tangível nem desejável (acho que faltava peças em meu cérebro) mas desde que encontrei minha metade da laranja, sinto um enorme desejo de desfrutar desse mundão de meu Deus com ela. Começamos em Campos do Jordão, fomos para Salvador, Arraial do Cabo, voltamos para Salvador (é bom demais lá <3) e outras viagens "pequenas" aqui e ali, mas sem nunca deixar as terras tupiniquins. Dito isso, apresento aqui os 3 personagens principais dessa história: este que voz fala, Marcos (ja previamente apresentado). Mozão, Juliana. E nosso primeiro destino internacional: Bolívia. Essa viagem era para ter saído em 2017, mas alguns problema$ a adiaram para 2018, ou seja, tivemos ai quase 2 anos de pesquisas, planejamentos e preparação. A primeira coisa foi definir onde ir: fazer o clássico, Chile - Bolívia - Peru? Escolher apenas um desses países? Escolher outro país? O que levamos em conta foi que, para nós, 30 dias (inicialmente eram 30 dias) era pouco tempo para mais de um país, para dizermos que de fato conhecemos um país, assim optamos por apenas um por viagem. A equação Barato x Uyuni x Huayna Potosi (já adianto que este não rolou, mais a frente direi o porquê) teve como resultado: vamos para a Bolívia \o/. Nosso roteiro foi esse: SANTA CRUZ DE LA SIERRA X SUCRE SUCRE X POTOSÍ POTOSÍ X UYUNI UYUNI X LA PAZ LA PAZ X COPACABANA (ISLA DEL SOL) COPACABANA X LA PAZ X COCHABAMBA COCHABAMBA X TORO TORO TORO TORO X COCHABAMBA X SANTA CRUZ DE LA SIERRA Deixamos o solo tupiniquim no dia 14/12/2018, em voo da Gol. Dentro da Bolívia todo o trajeto entre cidades foi feito de ônibus. Neste relato tentarei ser o mais detalhista possível em relação a agencias, como chegar, preços, etc.e sintam-se a vontade para me perguntar qualquer coisa, diversos relatos me ajudaram muito e se eu puder minimamente retribuir esta ajuda, já ficarei muito feliz. Dicas iniciais (para antes da Bolívia): Ir de ônibus, trem da morte ou qualquer outro meio terrestre tende a ser muito mais barato, com certeza é uma experiencia unica, mas é muito mais demorado. Motivo esse que nos fez optar por ir pelo ar. Ainda sim, ressalto que durante os meses que procurei passagens áreas, encontrei preços que ficavam mais em conta que ônibus, porém eram datas bem fora do que teríamos disponíveis. Só para terem uma noção da diferença: como moro em Jundiaí - SP, minha partida é da cidade de São Paulo, de lá eu pagaria R$350,00 o trecho (ou seja R$700,00 total) de ônibus saindo do tietê, numa viagem de 36 horas que se findaria em Santa Cruz de la Sierra. De avião, paguei R$1053,00 ida e volta em um voo de aproximadamente 3 horas de duração. Percebi também que o processo de entrada na Bolívia é muito mais rápido pelo aeroporto. Acredito ser sabido por todos (menos por Jon Snow, esse não sabe nada) que não é necessário Passaporte para visitar países da América do Sul, somente um RG em boas condições e dentro de um prazo aceitável (que agora me fugiu a mente se é 5 ou 10 anos da data de expedição) já é o suficiente, porém ouçam o tio aqui: se tiver passaporte, leva, se não tiver, faça. è muito menos burocrático o uso do passaporte, se for abordado por um policial só o carimbinho de entrada nele já resolve. Não que você vá ter problemas se for só com RG, mas o passaporte facilita a vida lá. Se você não tem ainda, pense que é melhor fazer agora do que esperar a taxa subir (e ela sempre sobe), ou não ter tempo para tirar (já pensou precisar do passaporte para viajar e encarar uma greve ou tempo de emissão de 3, 4 meses? Isso pode ser possível, então é melhor prevenir que remediar. Ah, CNH não conta como documento, é RG ou passaporte). A Bolívia exige a carteira internacional de vacinação de febre amarela, facilmente obtida caso você seja vacinado (se precisar de ajuda é só chamar) mas em nenhum momento alguem lá dentro pediu para ver a minha. Ainda sim, é melhor ter e não precisar do que precisar e ter que cry over spilt milk (escola de idiomas Mamonas Assasinas). Seguro viagem não é obrigatório, mas se você precisar de médico lá e não ter seguro, prepara o bolso. Vi relatos de pessoas que deixaram 10 mil trumps lá só com medico. Não feche passeios e/ou hostels aqui, não compensa. Lá as ofertas são muito maiores e consequentemente há maior margem para tentar barganhar um desconto, fora que há hostels que você não vai achar nos aplicativos e sites. Se quiser, de uma olhada (usei muito o booking, hostelworld e airbnb) para ter uma ideia de quais hostels procurar ou onde procurar por eles. A lingua não é um problema: Falo inglês e tenho um espanhol nivel duolingo (iniciado 2 meses antes da viagem). Levei também um livro de bolso de conversação em espanhol mas usei 2 vezes no máximo. Acontece que o povo Boliviano é solícito, seja educado e fale devagar, com mimica se necessário, que você se fará entender. Em ultimo caso tem o Google tradutor que pode ser usado até off, então não se preocupe com isso. Ah, entender eles é bem tranquilo até, é mais difícil para eles nos entenderem, mas como eu disse, é possível. Dicas iniciais (inside Bolivia): Não coma nada da rua: talvez pareça ríspido, eu li e ouvi muito isso, e ainda sim me arrisquei, porém só não como duas coisas: pedra quando esta sem sal e urubu quando voa. Ou seja, saiba seus limites. Se seu estomago for nível rambo e quiser encarar, só vai. Mas não é aconselhável. Não beba água da torneira: pelo motivo já citado, a água da torneira pode ser prejudicial. Conhecemos um casal brasileiro que se mudou para Cochabamba e tomaram a agua da torneira. Ganharam uma semana de cama severamente doentes. Uma saída barata é a água de saquinho, custa 0,50 BOBs um saquinho de 500ml. A altitude pode ser um grande problema, então não a subestime. Se aclimatar corretamente, um cházinho de coca, soroche pills, folha de coca mascada, tudo isso ajuda, mas não extrapole seus limites pois nada disso é milagroso. O que levar? Isso é relativo, então posso dizer o que eu levei: 3 calças (duas seriam o suficiente, porém acabei me sujando bastante no Uyuni). 7 camisas (um baita exagero). 1 calça de pijama (ok). 2 camisas e um shorts de pijama (ok). 4 camisas de manga comprida (exagero) 1 Segunda pele (ok). 1 blusa de moleton (não usei, mas mozão usou). 1 casaco que não sei nem como chamar, mas é daqueles que é quase um iglu, protege mais do frio que meu quarto (o tamanho dele na mala foi algo triste, mas lá eu usei bastante) 9 cuecas e 1 sunga (usei todas mas acho que dava para levar menos) 5 pares de meia (exagero) 2 pares de tenis e 1 par de chinelo (ok) 1 toalha fast dry comprada na Decatlhon (quem sabe rola um patrocínio??) Escova de dentes Creme dental Creme de pentear cabelo Alguns rolos de papel higienico (não lembro quantidade, mas como descumpri a regra de não comer nada da rua, todos os rolos foram muito úteis) 6 pacotes de leninhos umedecidos (3 comigo e 3 com mozão, mas foi exagero também) Kit de primeiros socorros (remédio para dor muscular, remédio para estomago, diamox, sal de fruta, ibrupofeno, dipirona, band-aid) Celular, carregador e carregador portátil. Doleira Mochila de ataque de 10L (não chegou nenhuma proposta de patrocínio então não haverá divulgação dessa vez u.u) Cartão de crédito para emergências (não usei) Desodorante Sabonete Jogos (A quem interessar possa: Coup, The resistance e baralho). Touca 1 par de Luva 1 óculos de Sol Manteiga de Cacau Cadeados Acredito que só, mas posso ter esquecido de alguma coisa. Tudo foi dentro de uma mochila de carga de 42L (que é maior que muitas de 50L), e de uma mochila de 35L. Ambas foram comigo dentro do avião, não houve despacho. E assim encerro a introdução. Na próxima vez que voltar a escrever já falarei sobre o inicio da viagem, e para você que ma acompanhou até aqui, deixo algumas fotos de aperitivo \o/ Até logo (espero)
  3. Olá viajantes, preciso de ajuda para verificar se esse roteiro "funciona" realmente. Sairei de Manaus no dia 04 de maio de 2019, chegando a Cumbica e já saindo para Barra Funda, pegando o busão com destino a Corumbá. Tudo no mesmo dia, pois o ônibus sai a noite de São Paulo. Chegando em Corumbá no dia 5. Vou até a Fronteira e compro as passagens para Santa Cruz. Chegando a Santa Cruz, dia 6 pernoito 1 dia. Saio de Santa Cruz no dia 7 com destino a Sucre, chegando no dia 8, onde pretendo passar 2 dias, até o dia 10. Saio para Potosi e chego no mesmo dia, pernoito até o dia 11. Vou a Uyuni e pernoito até o outro dia, 12. Salar de 3 dias, até o dia 15, Volto a Uyuni e saio direto a La Paz, chegando dia 16. Aí vem mais duvidas, pois quero pernoitar no Titicada, se possível junto com os nativos. Se tem pacotes dede La Paz ou tenho que ir a Copacabana. Lí muitos e muitos comentários aqui, porém não li nada a esse respeito. Se tem ônibus de Copacabana direto a Santa Cruz Como sobram dias, qual cidade dessas citadas que poderei passar mais dias, ou quais locais a visitar ? Se fosse você, para onde iria mais ? Agradeço aos comentários
  4. Olá pessoal! Seguindo a tradição de sempre devolver um pouco que esse fórum lindo ajuda a gente nos nossos roteiros, aqui vai a nossa mochila(dinha) de 15 dias desse ano. Regina (minha namorada) e eu tivemos de férias, juntos, os dias 15-07 a 30-07. ------------- Caso queiram complementar esse roteiro, vejam o dela nesse link, como ela fala em valores, eu vou focar em outros aspectos, bele? -------------- Decidindo aproveitar o máximo, fizemos um roteiro que passamos pelas seguintes cidades: San Pedro de Atacama (3 dias) Uyuni (apenas passagem) Potosí (2 dias) Uyuni (1 dia) Oruro (apenas passagem) Patacamaya (apenas passagem) Sajama (5 dias) Arica (1 dia) Foi mais ou menos assim: [aereo] São Paulo - Santiago (15/07) Saímos daqui de São Paulo de noite, pra pegar aquela maratona de aéreos na madrugada. Nosso voô saiu à meia noite com destino a Santiago e a expectativa era ficar 1 ou 2 horinhas no aeroporto no Chile e já pegar o seguinte pra Calama. [aereo] Santiago - Calama (15/07) Nunca tínhamos pego vôos assim, foi bem cansativo. Além disso, esquecemos de pensar no fuso horário que adicionou uma hora a mais na brincadeira. Mas aguentamos firme, nos ferramos nas comidas de aeroporto que são uns 30% mais caras, mas enfim chegamos em Calama. Calama (15/07) Chegamos em Calama de manhãzinha, lá pelas 7h. Uma das vantagens de viajar nesses horários malucos é pegar o nascer do sol no avião🤩 Vista do avião logo quando chegávamos em Calama [transfer] Calama - San Pedro de Atacama (15/07) Chegamos em Calama exaustos. Não conseguimos pensar me muita coisa além de ir no banheiro e buscar um transfer pra San Pedro. Na saída do aeroporto tem vários e, até onde saiba, todos confiáveis saindo a cada 15-20min. [transfer] Calama - San Pedro de Atacama (15/07) O transfer dura mais ou menos 1h (100km) numa estrada lindássa que já da pra ter uma ideia do que se vai encontrar pela frente. Obviamente dormimos metade, mas a outra metade apreciamos o rolê rs San Pedro de Atacama (15/07 a 18/07, 3 dias) Dia 1 (15/07) Chegando em San Pedro, pedimos para o motorista nos deixar no Ayllu de Larache. Tínhamos reservado no Airbnb do Jorge, que a indicação era nesse local. Aparentemente era um local facilimo de chegar, seguindo a calle Tocopilla um pouco depois de sair do centro do povoado. Tivemos uma pequena dor de cabeça pra encontrar um lugar que era mais fácil do que parecia. Andamos, andamos, andamos, andamos... Pensamos que Ayllu de Larache era uma espécie de rua ou viela que chegávamos da carretera; TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO Ayllu é como eles chamam os pueblos que foram a cidade de San Pedro (tem o Ayllu de Larache, tem o Ayllu de Quitor, o Ayllu de Sequitor, etc. etc.). Resumindo: era só a gente ter saído da carretera que estávamos na frente da pousada deles. 😑😑😑 Chegando finalmente lá, fomos recebidos pelo Jorge, é um cara muito simpático. Ele e o pai dele, o Don Antonio, construíram as cabanas e administram o lugar. Quando chegamos nosso quarto ainda não tava liberado. Eles nos receberam na propria casa deles, fizeram café/chá e assistimos a final da copa. Quando nosso quarto foi liberado fomos descarregar as coisas, tomar um banho e descansar um pouco. O banheiro é fora do quarto, mas super limpo, grande e confortável; água SUPER quente, o que conta bastante quando se vai tomar banho no fim da tarde (lá faz muito frio tarda pra noite). Nosso humilde jardim de frente na pousada do Jorge ❤️ Mais a noite com as bateria carregadas, fomos pra cidade pra jantar e olhar preços de passeios. O Jorge sempre que está livre, se oferece pra dar caronas pra cidade no carro dele; mas é super perto, da uns 10-15min a pé, e mesmo a noite (apesar de escuro e precisar de uma lanterna) é bem tranquilo o caminho. Como boa parte do dia as pessoas estão fazendo os roteiros, a cidade começa a funcionar mesmo no meio da tarde e todas as agencias ficam abertas até umas 20h. Depois de almoçar e fazer cambio na calle Caraoles (ali tem uma loja atrás da outra pra comparar a cotação), começamos a pesquisar preços de passeios. Fechamos com umas brasileiras no Janaj Pacha o roteiro das Lagunas Altiplanicas e o passeio Astronomico para o dia seguinte. Dia 2 (16/07) No dia seguinte acordamos cedinho e saímos às 6 da matina pra nos arruar pro roteiro que tínhamos programado. Eles saem cedinho pra aproveitar bastante a manhã. O roteiro, além das Lagunas Aliplanicas, ainda passaríamos no Chaxa (aquele dos flamingos!) e nos povoados de Socaire e Toconao. Acho que de todos os rolês, é o que passa por mais lugares. Nossa van chegou britanicamente no horário e, como descobrimos ao longo do caminho, o motorista era competentíssimo e nos fez chegar em todas as atrações antes de um grande volume de turistas/vans se acumularem; ponto de ouro nesses rolês! Pegamos quase todas as atrações vazias e com pouquíssimas pessoas. Apenas uma coisa: podemos até postar várias fotos aqui e vocês podem ver tantas outras: mas na real o bagulho é muito mais doido. Foto raramente da pra se ter escala das coisas, e no Atacama tudo é monumental, principalmente as Lagunas! Vista das Lagunas (não lembro se essa era a Miscanti ou a Miñiques rs) Ah bom lembrar : as Lagunas ficam em local que bate 4.000m+ de altitude, então leve suas ojas de coca. Nesse rolê eu já descobri que meu organismo não se da muito bem quando passa dos 3.500m e comecei a experimentar dores de cabeça bem desagradáveis, principalmente depois da descida. A partir daqui, meu amigo de todos os dias (e noites!) foi uma boa cartela de paracetamol. Na volta nos deixaram na cidade lá pelas 13h. Almoçamos nos famosos trailers do centro da ciadade, melhor local pra conseguir uma comida simples e relativamente barata por San Pedro (infelizmente se gasta muito com comida). Daí passeamos um pouco pelo centro, mas logo voltamos pras cabanas porque minha dor de cabeça estava insuportável. Voltando, o Jorge nos indicou um mercadinho nas cercanias, onde fomos várias vezes fazer compras e economizamos MUITO. No nosso quarto ainda tinha uma mini-cozinha, então pudemos variar entre lanches e umas comidinhas rápidas. Recomendamos! Mais a noite, voltamos pro centro da cidade pra jantar e fechamos o roteiro astronômico com o proprio Janaj Pacha; importante ressaltar que, apesar de termos fechado com eles, por ser um roteiro bastante específico, eles repassam pra outra pessoa Comemos uma pizza de palta/abacate com palmito e azeitonas + cerveja cusqueña no Pachacutec, recomendamos! Dia 3 (17/07) No dia seguinte acordamos bem devagar, sem olhar no relógio e sem despertador. Passamos pela manhã novamente no mercado pra estocar água e comprar mais coisinhas pra viagem. Info importante pra quem quer ir à Uyuni sem ser pelo Salar: Também aproveitamos esse dia pra irmos até o centro novamente pra comprar a passagem de ônibus até Uyuni na Rodoviária.Existem três empresas que fazem o trajeto, mas apenas uma sai de San Pedro de Atacama: a Cruz del Norte, com saídas diárias às 3AM. As outras duas (Atacama 2000 e outra que não me lembro o nome) vendem em San Pedro mas só saem de Calama com saídas diárias às 5 e 6 da manhã, fazendo com que a pessoa vá pra lá um dia antes e pernoite por lá, já que o primeiro busão pra Calama é muito tarde pra conseguir pegar esse vai até Uyuni. Na dúvida, se forem fazer esse trajeto, vão de Cruz del Norte que é bem mais cômodo! De noite fomos para o roteiro Astronômico. Combinamos com as meninas do Janaj Pacha de nos encontrar umas 20:30 pra que elas nos apresentasse a galera que nos levaria. Como tínhamos jantado em caso nesse dia, buscamos um lugar pra tomar um café; mas um café CAFÉ. Toda pessoa que toma café diariamente tem um baque em San Pedro, porque lá eles só servem café instantaneo. Nossa busca nessa noite foi por isso! rs Único lugar que encontramos um foi no Barros Cafe e, olha, recomendamos! O roteiro em si foi ótimo e também recomendamos! Eles nos levam pra uma casa num local afastado da cidade onde estudantes de astronomia fazem essa atividade. Consiste basicamente em aprender a ler o céu estrelado (que em Atacama é BEM visível) e depois focalizar em estrelas, nebulosas, e planetas. Pra quem gosta, é prato cheio! [busão] Uyuni - Potosí (18/07) Jorge novamente foi MUITO solícito e nos ajudou a chegar ao centro da cidade às 3 da madrugada. Não pediu nada em troca da carona, mas fizemos questão de pagá-lo. Chegando lá tinham várias pessoas esperando (cerca de 10-15); o ônibus foi quase cheio. Seu caminho também passa por Calama, fazendo uma pausa longa pra encher o ônibus. A viagem em si é linda e sugiro que façam nesse horário, pois aproveitam a estrada do amanhecer até a tarde, vendo todas as mudanças de vegetação! É lindão! Você acaba nem percebendo as 10 horas de viagem rs Vista da parada na migra -- que frio!! [busão] Uyuni - Potosí (18/07) Chegando a Uyuni, como tínhamos desistido da ideia de ir ao Salar por que$$tões de ordem financeira, usamos a passagem só como pulo pra conhecer Potosí, um sonho antigo de historiador (o/). Chegando por lá, também não tinhamos boletos, mas não foi difícil de conseguir. Tem várias companhias que fazem a cada 15-30 min o caminho pra Potosí. Foram mais 4 horas de viagem, chegando já num limite de corpo/mente hehe Potosí (18/07 - 20/07, 2 dias) Dia 1 (18/07) Chegamos no fim da tarde em Potosí. Alugamos o apartamento do Luís/Anita inteiro pelo Airbnb bem no centro, local perfeito. Mas melhor que a localização é o próprio apê: é um sobradinho antigo, onde eles moram na parte de cima e o apartamento dos fundos fica independente. Tem sala, cozinha equipada, banheir(ão!) e uma cama confortabilisisma. Depois de uma viagem laaaaaaaaarga como fizemos, foi um porto seguro chegar no apartamento deles! No dia saímos só pra jantar e dar uma breve reconhecida no quarteirão. Como estava tarde, não queríamos arriscar, mas pareceu bem tranquilo à noite. Além disso, Potosí fica a quase 4.100m acima do nível do mar, uma das cidades mais altas do mundo. Tive já na chegada problemas com a altitude e não tinha como ficar arriscando. O destino depois do jantar foi paracetamol, chá de coca e cobertor! Nossa peatonal charmosa na noite que chegamos, linda demais! Dia 2 (19/07) Não tínhamos muitos planos pra Potosí. Sabia só que não queria fazer o tour antropologico de conhecer as minas (ainda em funcionamento) nem a praça onde os mineiros vão pra trocar cigarro. Mas Potosí é uma cidade colonial. E o que cidades coloniais tem de melhor? I-gre-jas! Primeiro fomos na base de turismo, que já fica numa antiga Torre de la Compañia de Jesus que os jesuítas construíram no séc. XVIII. Ali você pode já ver suas primeiras vistas panorâmicas da cidade, do alto da torre. Depois rumamos pro Convento de la Iglesia de San Francisco, onde você pode visitar os quartos dos antigos padres residentes, mas o prato principal é o mirador e as criptas! O mirador foi o melhor que visitamos, pois se pode percorrer por uma boa parte do telhado (e se não se segurar bem, o vento te leva!). Vista do mirador da iglesia de San Francisco -- quem aí conhecia a versão Assassins' Creed Bolívia? A parte chata de Potosí, pelo menos pra mim? Dei game over no primeiro rolê. Dor de cabeça constante, não aguentei a altitude de lá. Fomos de lá direto pro apê e recolhemos os hominhos do campo. Sorte que uma baita chuva armou e, de fato, não íamos conseguir aproveitar muito mais. Nisso, valeu muito a pena mais uma vez a escolha do apê do Luís e da Anita! Dia 2 (20/07) No segundo e último dia em Potosí, tínhamos três missões: conhecer mais alguma igreja, trocar dinheiro e voltar a tempo do almoço para partirmos pra Uyuni novamente. Primeiro fomos na Iglesia Catedral que fica bem no centro do centro da cidade. É lindíssima e também possui um mirador do alto de uma das torres. Como Potosí é uma cidade bem alta e o centro não tem quase predio, os mirantes são sempre passeios bem legais rs Mais um mirador pra conta, mais uma vista linda! Agora a missão trocar dinheiro: onde? Nos indicaram a Casa Fernandes, tradicional e segura, mas não vimos nenhum dos dias aberta. Daí indicaram o mercado em uma galeria perto do mercado municipal, que fica em uma praça na parte de trás da calle Junin. É uma galeria bem simples com boxes pequenos e, pelo que entendemos, todas fazem cambio! Missões cumpridas, voltamos pro apê pra almoçar e pegar nossas coisas e ir de volta pra Rodoviaria. [busão] Potosí - Uyuni (20/07) No caminho de volta, nenhuma surpresa. Vários ônibus diários de Potosí a Uyuni e super fácil de comprar. Chegando uma hora antes, é suficiente. Dica: Todos os terminais da Bolívia cobram taxa de embarque separadamente da passagem (alguém sobre no ônibus antes dele sair e vai cobrando). É coisa pouca, 1bob, mas é bom guardar moedas pra isso! Nós não guardamos e passamos vergonha haha Uyuni (20/07 a 21/07, 1 dia) Chegando a Uyuni já no fim da tarde, fomos pro nosso hostel. Alugamos um quarto privativo no Hostal Oro Blanco (https://www.hostaloroblancouyuni.com/). A cidade é bem pequena, e a área turística, então, ocupa uma dúzia de quarteirões no máximo. A cidade em si só existe como dormitório e suporte para os turistas que vão ao Salar. Como nossa intenção principal era chegar no parque Sajama, apenas dormimos no hostel para pegarmos o trem no dia seguinte a Oruro. E realmente, meio dia foi mais que suficiente pra uma cidade que não tem absolutamente nada haha Único destaque, caso passem por aqui, é o restaurante Pachamama. Ele fica logo virando a esquina à direita na peatonal em sentido contrário à estação ferrocarril. É um restaurante muito simples, que só uma vozinha boliviana atende; tenha paciência, pois ela anota os pedidos e faz a comida (e quando dizemos faz, ela FAZ, do começo ao fim). Muita gente entrou e saiu nervosa porque não foi atendido; nós não tínhamos pressa e fomos recompensados com a melhor comida de vó ❤️ Além de comida de vó, tem chazinho de coca vó! Aquece o coração ❤️ [trem] Uyuni - Oruro (21/07) Pegamos o trem noturno. Coloco aqui dia 21 pois compramos o da meia noite. São algo como 4 saídas semanais a Oruro, por duas companhias diferentes. Dica: O valor é muito barato, portanto, não economizem se forem no inverno e no noturno. A classe econômica é um FRIO da porra! Ainda mais o dia que fomos, que nevou. Aí já viu, viramos pinguim no trem haha [van] Oruro - Patacamaya (22/07) Aqui começou a parte incerta do roteiro. De Oruro até Sajama tínhamos apenas indícios de como chegar. Mas no fim é bem simples! Primeiro que a estação de trem não é próxima a de ônibus. Não parece ser tão distante, também, mas no horário que chegamos (7h) o ideal era pegar um táxi. Já no táxi perguntamos como faríamos para chegar até Patacamaya, o ponto médio até Sajama. Na rodoviária o taxista gentilmente nos deixou perto das vans e nos apontou quais pegar. Aparentemente as vans saem com bastante recorrência; chegamos lá e tinha uma pronta pra sair. Esperamos algo como 15-20 min para encher o carro e partimos. A viagem durou cerca de 1h30, no máximo, num caminho bastante tranquilo. [van] Patacamaya - Sajama (22/07) Chegamos a Patacamaya estourando 9 da manhã. Sabíamos, segundo relatos, que uma van saía daqui às 13h. Chegando lá, uma confusão do cacete na rua que servia como terminal de ônibus, vans, mercado e tudo mais (além da lama da neve que tinha caído e tava secando rs), fomos procurar onde saía a tal da van pra Sajama. “Ahí!”, “Allá”, “Más adelante!”, “En frente del mercadito”... nossa referencia era que as vans saíam em frente ao “Restaurante Capitol”; não encontramos o tal restaurante, mas encontramos as vans. Haha Não sei se a quantidade de vans e horários aumentaram, mas quando chegamos já estavam enchendo uma pra partir. Estávamos em dois (Regina e eu) e mais três franceses. Esperamos algo como 30-45 min ali; como não vinha ninguém, o cara da van decidiu partir com 5 mesmo e bem mais cedo que o esperado, às 10h. Dois parêntesis aqui: Tudo na nossa viagem deu certo, tudo. Mas conversando com os franceses, vimos que tivemos foi sorte e estávamos certos em esperar algum contratempo. Eles tiveram. Vieram de Oruro a Patacamaya um dia antes que nós, mas ficaram presos na cidade por conta da nevasca que fez as estradas até a divisa com o Chile fechar. A Regina foi até o banheiro em Patacamaya. Era um dos “baños publicos”, porém dentro da casa de uma pessoa. Ela entrou, a porta trancou e quando foi sair a pessoa estava longe e ela ficou um bom tempo pra conseguir sair; se forem aproveitar a parada pra ir no banheiro, vão em dois rs Chegamos a Sajama depois de umas 3 horas de viagem e, quanto mais avançávamos na estrada mais neve víamos. Parece que a nevasca tinha sido das brabas mesmo; sorte pra nós! Essa era nossa visão na estrada. Achávamos que tínhamos nos ferrado... ...masss nossa sinhora da boa viage ajuda bastante nois, e deu um céu bonito, neve e muitas lhaminhas num cenário pra lá de bucólico! Sajama (22/07 a 27/07, 5 dias) Chegamos exaustos de 7h de viagem de trem + 5 de van, sem contar as paradas. Então a única coisa que queríamos era chegar no hostel. Ficamos no Hostal Osasis (http://hostal-oasis.com/) que fica bem na entrada da cidade. Vista da praça central e igreja ❤️ Sobre hospedagem, importante abrir pequeno-grande um parêntesis: Sajama é uma vila indígena aymara que vive basicamente do turismo de montanhismo de gringos e galera, igual a gente, que quer conhecer um local diferente e ficar entocado na montanha. Apesar das atrações ser bem parecidas às do Atacama (contando com geisers, lagunas altiplanicas, etc., etc., apesar de proporções modestas) é um local bem menos badalado. Quando saímos para a viagem, gostamos de deixar tudo certinho, principalmente as reservas pra não termos surpresa. Os dois únicos hostals que tem site em Sajama são: Oasis e Sajama. Entretanto, cada uma das famílias da cidade tem seu próprio alojamento, muitos inclusive sem nenhuma propaganda, já que o acesso a internet já é bem limitado. Então, podem ir sem medo de não ter reserva, pois além de contribuírem com a uma maior rotatividade da economia local, vocês podem ajudar essas famílias que acabam perdendo clientes pros dois maiores hotéis da vila. Caso ainda sim queiram ir com a estadia garantida e agendada, vou deixar aqui o contato de whatsapp da Reina: +591 74840766. Nós conhecemos por meio da sua mãe, que tem tienda America em uma das praças da cidade. A hospedagem dela é um pouco mais pra dentro na cidade, cabaninhas muito simpáticas e recém-construídas, além de terem um preço mais em conta. Um alerta: se vocês, assim como eu, tiveram problemas de adaptação com a altitude, peguem leve em Sajama! Aqui é ainda mais alto que Potosí, já que a região fica a 4.200+ de altitude. Isso influenciou bastante no nosso ritmo e foi muito bom termos ficado bastante tempo! Quase todos os passeios são longe, não existe um complexo de transporte e roteiros turísticos aqui. A prática é você fechar com moradores que tem carro, e eles em geral apenas levam; dificilmente ficam com você para trazer de volta. Levando em conta que boa parte das atrações ficam a, pelo menos, 6-8km de distância, precisa-se estar bem adaptado à altitude e com bastante preparo! Nossos passeios fora basicamente dois nesses dias: Mirador de Sajama, que fica bem próximo à vila. Por um sendero que começa por uma das ruas do povoado, você segue em direção ao monte mais próximo. É bem fácil de encontrar, apesar de tudo estar bem nevado e ter sido difícil de encontrar o caminho. Pelo mesmo motivo, foi difícil chegar ao topo (além da falta de ar haha ), mas conseguimos ir até a metade do caminho e valeu super a pena! Com o local mais seco, tenho certeza que vocês vão conseguir ir até o topo, não é muito íngreme e até a Regina que tem problemas de joelho foi traquilamente. Mirador a meia altura! Laguna Huañacota, que fica a mais ou menos uns 9km do povoado. Como dissemos, é possível ir de carro e voltar a pé, é o que geralmente as pessoas fazem. No nosso caso, fizemos os mais de 18km de ida-volta à pé, beeem devagar. Foi cansativo mas valeu a pena, tendo inclusive uma companheira por boa parte do caminho, uma perrita chamada Luna que foi nos mordendo o calcanhar até a laguna! rs No mesmo caminho dessa laguna existe algumas termais; a principal fica entrando por uma bifurcação da estrada principal, mais ou menos ha uns 2-3km da cidade. Acabamos não indo, mas vale a pena! Panorâmica da Laguna Huñacota (Luna pode ser vista pro canto direito da foto haha) Os dois passeios são coisa pra metade de um dia; mesmo a laguna e seus muitos km a ser percorridos podem ser feitos em 6 horas tranquilamente. Caso pensem em passar nas termais, saiam mais cedo que conseguem fazer tudo em 8-10h tranquilo. Apesar de ainda existirem outras muitas atrações (pelo menos mais uma laguna e geiseres, além de pueblos próximos) acabamos por optar por descansar e viver um pouco o vilarejo. O esquema é muito familiar e não existem restaurantes; para você almoçar ou jantar, precisa falar em alguma das tiendas com as cholas e marcar um horário que passarão para comer. Fazendo isso em um lugar a cada dia, você conhece diversas famílias e conversa com muitas pessoas. Com isso aprendemos muito sobre o funcionamento da cidade. É literalmente uma comunidade indígena que se urbanizou e semi-modernizou; aqui, todos tem responsabilidade para com o bem público. Todos os meses, no dia 28, as pessoas da cidade se reúnem pra conversar sobre o que tem acontecido, os problemas e as soluções, construções que precisam ser feitas, etc. Também são os proprios moradores que fazem a limpeza das ruas e, pelo que nos foi dito, fazem uma coleta seletiva e o que podem vendem/reciclam em La Paz. Fiz questão de tirar foto da placa de uma das pontes da cidade, por constar essa parada do trabalho popular. O parque, como sabem, tem uma entrada que custa 100bobs por pessoa; infelizmente, pelo que nos foi dito, esse dinheiro não é revertido para a comunidade, apesar do governo entrar com uma parte das obras estruturais, mas ao que parece boa parte é feita pelos próprios moradores. Acho que conhecer mais sobre o pueblo e seus moradores, pra mim, foi um dos pontos altos do rolê e valeu mais que qualquer laguna, geiser ou mirador. Se forem até lá, façam isso! Vista da Tienda America, lugar onde almoçamos algumas boas vezes com a dueña Benigna e conhecemos bastante da cidade. [van] Sajama - Tambo Quemado e [busão] Tambo Quemado - Arica (28/07) Essa foi uma das dificuldades que encontramos, principalmente de encontrar relatos precisos sobre como chegar no Chile a partir de Sajama. Como o lugar é um pueblo e não tem rodoviária nem serviço de transporte que não seja até Patacamaya, o caminho mais fácil e lógico é o de Oruro-La Paz. Se o roteiro de vocês for esse, vão sem medo. Se tiverem como objetivo chegar em Arica, vocês precisam conseguir uma van até Tambo Quemado, que é uma parada de caminhões próxima à divisa Bolivia-Chile. Logo que chegarem na cidade, conversem com alguém da trans-sajama. Demos sorte de conhecer o David, um senhor muito gentil que, por coincidência, iria à Tambo no dia que partiríamos (calhou de ser o dia que tem uma feira de artesanato que eles vão rs). De qualquer forma, não é nada difícil de conseguir uma carona até lá. É preciso chegar cedinho, lá pelas 8h, pois o primeiro busão de La Paz pro Chile começa a passar por ali la pelas 9h30-10h. Pelo que nos disseram são um total de 5 ônibus e, com certeza, um deles vai ter lugar. No nosso caso, o primeiro que passou já tinha exatamente dois lugares vagos e fomos nele mesmo! Por ser internacional, eles aceitam tanto bolivianos quando pesos chilenos; pagamos 100 bolivianos por passagem, se não me engano. Mas é basicamente isso; sem muitos problemas conseguimos chegar no Chile. Ah, importante! 🧐 na fronteira nos pediram a carteirinha de vacinação internacional de febre amarela; não esqueçam de levar! A viagem dura umas 5h e, logo no começo, passa-se pelo parque Lauca (parque irmão do Sajama do lado Chileno); se tiverem o interesse, vale descer e conhecer e depois pegar outro ônibus, apesar de ser um rolê caro, visto que se paga o preço cheio da viagem duas vezes. Pela janela já é uma ótima visão! ❤️ Vista da janela do busão do Parque Lauca ❤️ Enfim, a viagem envolve a descida dos Andes de 4.200m até o nível do mar. Pode se preparar pra bastante sono e vertigem; mas é lindo também e foto nenhuma consegue captar o que se vê com os olhos ali, sem dúvida algo que vale a pena ser feito! Arica (28/07 a 29/07, 1 dia) Chegamos em Arica no meio da tarde. A cidade costaneira do lado do Pacífico fica muito, mas MUITO próxima do Peru. Já no terminal é possível ver ônibus que partem para Tacna, que fica algo como 50km de Arica. Infelizmente não tínhamos tempo, mas nossos planos era ter subido até Cusco, passando por Arequipa, como muitas pessoas fazem. Saímos da rodoviária e estranhamos o asfalto e o trânsito, depois de tanto tempo em Sajama. Ficamos no aribnb do Sebástian e Ricardo, que fica bem pertinho da praia. Coisas que aderimos à dieta quando voltamos: pão com palta (abacate) Arica foi apenas um local pra que a gente voltasse pro Brasil, então nem pensamos muito onde ir ou o que aproveitar. Chegamos de Sajama e só pensamos em cair na cama e dormir. No dia seguinte, arrumamos nossa mala e deixamos tudo pronto pra sairmos à noitinha. Saímos pra explorar a cidade. Arica é uma cidade bem pequena e, ficando onde ficamos, da pra ir e voltar a pé ao centrinho que tem a maior parte das atrações. Dia nublado e na praia, vendo o Pacífico! No fim da noite, combinamos com Sebastian um Uber que nos levaria ao aeroporto e partimos. [aereo] Arica - Santiago (29/07) e Santiago São - Paulo (30/07) De novo passamos a noite no aereo, dessa vez mais cansados ainda. Mas, apesar de tudo isso, voltamos pro Brasil revigorados!
  5. vtito

    Potosí e Sucre

    Olá Pessoal, Estou planejando uma viagem por Peru - Bolívia - Chile. O ponto de partida será Lima, descendo pela costa até Arequipa. Passarei por Cuzco, Copacabana e La Paz. Entrarei para o Chile via Uyuni: farei aquela viagem de Uyuni até San Pedro de Atacama. Pelo que pude pesquisar, há duas formas tradicionais de se chegar a Uyuni: via bus (direto, a partir de La Paz) e via trem (por Oruro). Não me lembro, contudo, de ter visto relatos de viajantes que tivessem feito tal trajeto (La Paz - Uyuni) passando por Sucre e Potosi, que são cidades bolivianas importantes. Então, minhas dúvidas são as seguintes: 1) Realmente compensa desviar das rotas tradicionais para Uyuni passando em Sucre e Potosi?? Tais cidades possuem atrativos turísticos relevantes?? Em suma, perderei alguma coisa se não visitá-las?? 2) O trajeto de La Paz para Sucre é feito por meio de ônibus ou trem?? As estradas são muito ruins?? 3) O trajeto de Potosi para Uyuni é tranquilo?? A viagem é perigosa?? Muito obrigado pela atenção e um abraço a todos. Vtito
  6. Boa noite galera!! Procurei em vários locais diferentes até obter informações mais concretas sobre os lugares que iria passar. Pensando nisso, resolvi fazer o relato e juntar todas essas informações em apenas um lugar. Em relação às fotos, todos sabemos o quanto esses locais são incríveis e não faltam imagens para tal. Então, vou me restringir em colocar apenas as imagens que não vemos por aqui... ROTEIRO 16/04 - BSB - SP - STA CRUZ Cheguei em Sta Cruz por volta de 14h no horário local, que é 1h menos que BSB. Passamos pela imigração e chegou a hora de apertar o bendito botão da luz verde ou vermelha. Segundo váááários relatos, a luz vermelha não acendia. Cheguei a pensar que poderia até ser pegadinha, mas não é!! 3 pessoas que estavam na minha frente apertaram o botão e ficou vermelho. Mas o procedimento é bem simples, desde que não esteja traficando nada!! Uma pessoa abre sua bolsa e/ou mochila e revista o que tem e caso não tenha nada demais, te libera. Após esse procedimento, saí do desembarque e fui para o setor de check-in, pois iria para Sucre 2 horas depois. Resolvi pegar o vôo no mesmo dia, pela Amaszonas. Para quem vai para Sucre, sugiro fazer o mesmo, pois o táxi do aeroporto para o centro de Sta Cruz custa uns 60 bolivianos (trecho). Então já economiza esse valor. É uma viagem curta, de 30 a 40 minutos. Escolhi a amaszonas, embora seja mais cara, por ter lido em vários relatos que a BOA geralmente atrasava ou cancelava o vôo. Comprei a passagem pelo site da amaszonas (https://www.amaszonas.com/es-bo/), para não correr o risco de deixar para comprar na hora e não ter lugar, pois o avião é pequeno. O valor da passagem não varia muito. Fiquei acompanhando por uns 2 meses. O único documento que me pediram para o check-in foi o passaporte. O aeroporto de Sucre é bem pequeno. E quando você sai, há uma multidão de taxistas te perguntando para onde quer ir. Fiquei até atordoada. Peguei um táxi para a rodoviária, por 30 bolivianos, pois iria para Uyuni no mesmo dia. Não há taxímetro e esse valor é totalmente negociável. Cabe à pessoa pechinchar. Quando cheguei na rodoviária, assustei . É um lugar muito feio!!! Achei que o taxista tinha me levado para o lugar errado... Ele percebeu que fiquei com medo e me levou até o ‘guichê’ (se é que pode se chamar assim) da 6 de octubro. Pelo que verifiquei por lá, é uma das únicas que faz o caminho direto para Uyuni. Comprei a passagem pela internet também, pois não queria correr o risco de não ter vaga no ônibus. E chegando lá, realmente constatei que não tinha outras vagas. Passagem pelo site é em dólares, US 11,76, semi-cama (http://www.ticketsbolivia.com/). E foi quase uma cama mesmo... Deitava quase que completamente. Como a viagem é bem longa, em torno de 9h, é super válido. Consegui dormi a noite toda. Ah, o banheiro do ônibus não funciona. Então, não abuse de líquidos nesse dia. A saída foi às 20h30, com chegada em Uyuni às 04h30 da madrugada. Para usar o banheiro, paga-se 1,50 bolivianos. É bem simples, mas é mais limpo que muito banheiro de baladas chiques que já fui. Ah, para sair do terminal rodoviário de Sucre, há a necessidade de pagar 2,50 bolivianos. É um guichê antes da saída do terminal. A chegada em Uyuni foi confusa . Ônibus parou no meio de uma rua.. fazia muito frio.. ventava bastante.. e eu não via nenhuma agência de passeios, mesmo que estivessem fechadas. Cheguei até a pensar que não era lá!! Rsrs À espera do ônibus tinha umas 3 senhoras. Falando sem parar e rápido. Depois de ter acordado de madrugada, ser deixada no meio do nada e com frio, o que menos entende é o que elas falam. Mas enfim, você acaba seguindo alguma com a esperança que ela te leve para um lugar quente!! Rsrs A que eu segui, me levou para umas duas ruas de onde o ônibus parou, que era o centro. Ali tinha váárias agências, mas todas fechadas. Ela já queria me vender o passeio. Eu recusei e fui para o Café Nonis. Único lugar aberto àquela hora. Lugar bem quentinho, com café da manhã, banheiro e tomada. Por volta de umas 8h, já há algumas pessoas vendendo os passeios nas ruas. Os valores variam bastante. Bem como os lugares que as empresas te levam. Eu queria uma que passasse pelas partes com água, para as tão famosas fotos com reflexo e também que parasse para o pôr-do-sol no salar. Tinha em mente fechar com a Esmeralda, mas ela não abria nunca e acabei fechando com a Lipez tour. Ficou até mais em conta.. 650 bolivianos. Em Uyuni tem algumas lojinhas 'pega turista' e também uma feira que vende de tudo. Desde roupas até alimentos.. Uma espécie de mercado à céu aberto.
  7. Hey! Segue meu relato para Bolívia realizado entre 20 de Janeiro á 03 de Fevereiro de 2016. Vou postar os relatos aos poucos e para ver fotos acesse os links que estarão em cada post. Dúvidas, me questione aqui ou mande e-mail para thiago@mundodesbravo.com.br Obrigado. T. Luiz
  8. Olá, Segue, abaixo, um relato sucinto da viagem que fizemos recentemente à Bolívia. Em anexo envio um roteiro com valores e outras dicas. Todos os valores de hospedagem referem-se a quartos de casal com banheiro privado. O Pedrada postará o arquivo com a planilha de preços consolidada e algumas fotos. Qualquer dúvida, estamos às ordens! dicas Bolivia - consolidado.doc La Paz 08/04 (sexta-feira) - Vôo da Aerosur: Guarulhos – Santa Cruz – La Paz...depois de horas de atraso, chegamos bem! - Chegada em La Paz à noite (umas 23hs30min...era pra chegar às 20hs). - Táxi do aeroporto de El Alto ao Hotel Cordillera Real. - Hotel Cordillera Real (Bs300,00) – Av. Idelfonso de Las Muñecas/América, 494: bom café da manhã incluído (café, leite, chá, suco de laranja, torradas, manteiga, geléia, iogurte e cereais), calefação nos quartos, quarto espaçoso e aconchegante, ducha quente e farta, secador de cabelos, atendimento muito bom, internet livre, boa localização (a uma quadra da Illampu). Apesar de mais caro do que a maioria dos hotéis e hostels indicados aqui, fizemos uma excelente escolha! http://www.hotelcordillerareal.com.bo/ 09/04 (sábado) - Feira de frutas, legumes, verduras, carnes e cereais, dentre outras coisas, na Calle Illampu: um belo festival de cores e cheiros! - Igreja São Francisco. - Câmbio no Hotel Glória (Calle Potosi), boa cotação. - Plaza Murilo (Palácio do Governo, Parlamento, Catedral): muito bonita e agradável. Ponto de encontro de famílias, transeuntes, vendedores ambulantes, namorados, turistas...e pombos, muitos pombos! - Museu de Etnografia e Folclore (Calle Ingavi, 916): muito interessante, especialmente as alas das máscaras utilizadas em rituais, das artes plumárias e da história da Bolívia, com ênfase na eleição do primeiro Presidente Indígena da Bolívia, Evo Morales! - Almoço no Fridolin (Calle Comercio, esquina com Genaro Sanjinos): muito bom e barato! O menu executivo do dia custou Bs 25,00, com direito a entrada, segundo prato, prato principal e sobremesa. - Compra dos passeios para Tiwanaku: Agência Alberth Tours (Calle Illampu). - Café Banais (Hostel Naira, Calle Sagarnaga): ambiente agradável, sentamos ao lado da janela e pudemos observar o movimento na Sagarnaga, enquanto tomávamos uma cerveja Huari (quente). - Caminhada pela Avenida Mariscal: larga, com belos canteiros centrais. - Caminhada pela Calle Socabaya, até chegar ao belo e tradicional Hotel Torino. - Retorno a Plaza Murilo, no fim da tarde (agora com menos pombos). - Lanche na Pizzaria Nápole (em frente à Praça): apesar de frias, as empanadas de queijo estavam muito gostosas, além de baratas. 10/04 (domingo) - Saída para as ruínas de Tiwanaku (pouco depois das 8hs). - Passamos rapidamente pelo primeiro museu (infelizmente, a conservação do local deixa um pouco a desejar e ficamos decepcionados ao saber que haviam furtado os crânios de alguns Tiwanaku e de civilizações anteriores que ficavam expostos no museu). - Visita às ruínas, com seus monolitos, pirâmides e a Porta do Sol: vale muito a pena! - Almoço no restaurante próximo às ruínas: sopa de quinoa, bife de carne de llama, arroz, batata frita e chá de coca. - Visita a mais um museu, onde está exposto um monolito de 8 metros de altura, que homenageia a Pachamama, muito bonito. As demais alas desse museu estavam fechadas. - De volta a La Paz (umas 16hs): caminhada pela Calle Linares, onde está o Mercado das Bruxas, e pela Sagarnaga, em ambas há várias tendas de artesanatos belíssimos. 11/04 (segunda-feira) - Compra das passagens para Copacabana: Agência do Hotel Torino. - Mais uma visita a Plaza Murilo. - Café-da-Manhã regional no Fridolin: empanadas de queijo, empanada com massa de arroz, ‘sonso’ (parecido com uma torta de queijo), ‘cuñape’ (quase igual ao nosso pão de queijo), ‘tamal a la olla’ (parece pamonha), café com leite ou chá, tudo por Bs27,50 e muito gostoso! - Calle Jaen: somente para pedestres, com casario antigo e colorido, muito charmosa! Lá estão quatro museus, mas somente o Museu dos Instrumentos abre às segundas-feiras. - Museu dos Instrumentos: variado acervo de instrumentos musicais utilizados na Bolívia e que fazem parte da rica diversidade cultural local. O museu é interativo, pudemos tocar alguns instrumentos, muito legal. - Loja Tatoo (Illampu): variedade de roupas e acessórios esportivos, bons preços. *OBS: tive problema com o meu cartão e descobri que, na Bolívia, exige-se apenas os quatro primeiros números da senha. O problema é que eu só soube disso depois da terceira tentativa. Vale ficar atento! - Museu da Coca (Calle Linares, 906): é bem pequeno, mas o que vale a visita é a quantidade de informações sobre a história da relação dos povos bolivianos (dentre outros) com a folha de coca, especialmente marcada por seu uso ritual e conotação sagrada. Igualmente interessante é saber mais sobre o processo de criminalização da coca e sobre a indústria imperialista (dos EUA, em especial) que está por trás da produção e consumo da cocaína, guardando as diferenças óbvias entre o uso cultural da folha de coca (que não é droga) e a conhecida “cocaína”. - Passeio pelas galerias de artesanato da Linares e Sagarnaga. - Lanche no Tradicional (Calle Illampu): pequena lanchonete freqüentada por moradores locais, onde comemos empanadas de queijo e uma deliciosa ‘huminta’ (parece um bolo de milho com erva doce, servido embrulhado em folha de milho). La Paz – Copacabana 12/04 (terça-feira) - O ônibus da empresa Titicaca Tours, que nos levaria a Copacabana, chegou às 06h50min, sendo que o combinado era sairmos umas 07h30min. - Havia bloqueios nas estradas, por conta dos protestos de mineiros e professores, e só conseguimos sair de La Paz às 13h45min. - Enquanto esperávamos, passemos mais uma vez pela Linares e Sagarnaga, e tomamos mais uma cerveja no Café Banais. - Viagem para Copacabana: tranqüila, com belas paisagens no caminho. Chegada às 17hs. - Ida para o Hotel Utama (U$ 25,00): o melhor café da manhã da viagem (café, leite, chá, suco de laranja, pães, manteiga, geléia, ovos mexidos, panqueca, salada de frutas, iogurte e sucrilhos), banho quente, quarto amplo e aconchegante, com uma bela vista do Lago Titicaca, pátio interno com sofás, plantas, além de caramelos, pipoca, banana e chá à vontade, atendimento muito bom, internet paga, boa localização (http://www.utamahotel.com/). 'Utama' é uma palavra Aymara que quer dizer 'su casa', e foi assim que nos sentimos lá. - Jantar no Restaurante Brisas del Titicaca, em frente à praia: cerveja Autêntica, menu composto por sopa, truta, arroz, legumes e sobremesa. Gostoso, mas o melhor foi assistir o espetáculo do pôr-do-sol às margens do Titicaca! Copacabana 13/04 (quarta-feira) - Passeio para a Isla del Sol (bilhetes comprados no próprio hotel): o barco deveria sair às 08:30, mas só saiu depois das 09hs. Pagamos 25Bs por pessoa, ida e volta. - O barco pára no lado sul e segue para o lado norte, onde descemos (pedágio 10Bs). Fizemos a trilha para a parte sul (pedágio 5Bs): 7 km e 3horas de subidas, descidas, ruínas e paisagens deslumbrantes! - Saída do lado sul, às 15h30min, e chegada em Copacabana no fim da tarde. - Compra de passagens para La Paz: Titicaca Tours (escritório embaixo do Hostal Colonial, na rua principal). - Janta na Pizzaria La Posta (na rua principal): pizza boa, ambiente agradável e bom preço. Copacabana – La Paz 14/04 (quinta-feira) - Passeio pela cidade: igreja, pracinha, praia. - Partida para La Paz, às 13h30min, e chegada às 17hs. - Fomos até o escritório da Todo Turismo (em frente à rodoviária) e deixamos as nossas mochilas (reservamos nossas passagens ainda no Brasil, pelo site - http://www.todoturismo.bo/, e pagamos em La Paz, com uns três dias de antecedência). - Caminhamos até a Sagarnaga e paramos no Lunas Café para comer um sanduíche e tomar uma cerveja Paceña. - Saída para Uyuni, às 21hs. - Janta servida no ônibus (arroz, frango e legumes). Uyuni - Salar 15/04 (sexta-feira) - Viagem cansativa, o ônibus vai “trepidando” o tempo inteiro. - Café da manhã no ônibus (iogurte, 'cereais', chá ou café). - Chegada em Uyuni umas 08hs da manhã. - Conhecemos um casal de brasileiros e saímos à procura de uma agência. Depois de alguma pesquisa, optamos pela Wara del Altiplano: fica ao lado do Hotel Avenida. Negociamos tudo com a Fátima, que me pareceu bem correta. O preço para seis passageiros (sem contar o motorista) ficaria a 650 Bs por pessoa ou U$94,00. Já tínhamos um grupo de 5 pessoas (com os dois brasileiros e uma norte-americana que conhecemos na hora) e resolvemos propor sairmos apenas os 5 pelo valor de 720 Bs ou U$104,00. Lembrando que é preciso pagar mais 150Bs para entrar no Parque Nacional. As refeições foram ótimas. - Saímos umas 11h30min. - Parada no Cemitério de Trens. - Parada em Colchani, onde tem um “museu de sal”. Almoçamos por lá mesmo: salada, quinoa cozida, carne de llama e coca-cola para o almoço, muito bom! - Não visitamos a Isla del Pescado, pois estava com muita água. - Visita ao Salar. - Alojamento em Vila Alota: luz elétrica durante todo o tempo e banho quente (um chuveiro apenas, por 10Bs). Chegamos por último e ficamos com o pior quarto (colchões péssimos), mas foi tranquilo e o principal é que não passamos frio, pois as camas tinham vários cobertores, nem precisamos de saco de dormir (uma dica que peguei aqui e foi ótimo: levar um par de lençóis para forrar a cama). O refeitório era um ambiente bastante aconchegante. - Lanchamos bolachinhas, café e chá (esses lanchinhos foram servidos todos os dias, quando chegávamos aos alojamentos); e jantamos sopa, frango e batata frita. 16/04 (sábado) - Bolachas, manteiga, geléia, café, leite, nescau e chá para o café da manhã. - Parada em um sítio com belas e interessantes formações rochosas. - Visita a belíssimas lagoas: Cañapa, Honda, Hedionda. - Almoço na Laguna Hedionda: salada, macarrão e milanesa de frango, uma delícia! - Árbol de Piedra. - Laguna Colorada: belíssima!!! Mas um vento muito forte e frio! - O alojamento do segundo dia foi ótimo, em frente à Laguna Colorada! Não tinha banho, mas isso também não foi problema, principalmente pelo frio que fazia (levem uns lencinhos umedecidos, álcool em gel e manda bala!). Ficamos em um quarto que tinha três camas de casal e duas de solteiro com muitos cobertores, não passamos frio. Tinha uma área de refeitório bem bacana e um mercadinho próximo, onde compramos Paceñas e os nossos amigos carregaram a bateria da máquina. - Bolachinhas, café e chá para o café da tarde; sopa, pão, macarrão ao molho de tomate e vinho para a janta. 17/04 (domingo) - Despertar às 04hs da manhã. - Café, leite, chá, nescau, manteiga, geléia e panquecas para o café da manhã. - Visita aos geisers: a melhor hora do dia para ver os geisers é ao amanhecer. - Águas termais (não entramos, pois estava muito frio!). - O nosso motorista/guia disse que a Laguna Verde - que seria o próximo destino, junto com o Vulcão Licancabur - estava praticamente seca e optamos por não ir até lá. - No caminho de volta a Uyuni passamos por outras belas lagoas. - Almoço em Vila Alota: salada, arroz e atum. - Chegada em Uyuni às 17hs. Tomamos uma cervejinha na praça (bar e restaurante mexicano), enquanto aguardávamos o horário de saída do ônibus para Potosí. - Ida para Potosí às 19hs (compramos as passagens no primeiro dia, antes de ir para o Salar). *Cabe aqui um comentário sobre o ônibus para Potosi: pagamos Bs30,00 pelo ônibus da Trans Emperador e, quando compramos os bilhetes, nos mostraram um ônibus novo, grande. O problema é que, na hora de embarcar, o ônibus era um daqueles velhos e pequenos, que as bagagens vão em cima...Do outro lado da rua vimos o ônibus do Diana Tours saindo, pelo mesmo preço e muito melhor do que o nosso. Potosí - Sucre 18/04 (segunda-feira) - Chegada em Potosi, às 02hs da manhã. - Hostel Compañia de Jesus (Bs110,00): Calle Chuquisaca, 445 – ducha quente, quarto simples, café bem simples incluído (dois pães, manteiga, geléia, café ou chá), ótima localização. O ponto negativo foi o forte cheiro de cigarro no quarto, inclusive na roupa de cama. Valeu pela excelente localização e pelo preço. Ficamos apenas uma noite e pudemos deixar nossas coisas no depósito, enquanto passeamos pela cidade e esperamos a hora de ir a Sucre (http://www.hostalcompania.galeon.com - não respondem e-mail ou reserva pelo site. Se quiser reservar é bom ligar uns dias antes, principalmente se for chegar de madrugada, pois a dona precisa acordar para abrir a porta). - Dia caminhando pelas ruas da charmosa Potosi, com seu casario colonial e cercada de cerros. - Comemos empanadas e tomamos cerveja Potosina. - Visita guiada à Igreja San Francisco: vale a pena pelo mirador, bela vista da cidade e do Cerro Rico! - Passeio pelo mercado público e praça principal. - Às 17h30min embarcamos para Sucre, aonde chegamos umas 21hs. Sucre 19/04 (terça-feira) - B&B Casa Verde (U$ 25,00): Calle Potosí, 374 – ducha quente, ótimo café incluído (ovos mexidos ou omelete, pães, suco, cereais, frutas, café, leite, chá), quarto aconchegante e limpo, muito bom atendimento (René, o proprietário, é muito gente-boa), internet livre, boa localização, recomendamos! (http://www.hotelsucrebedandbreakfast.com/) - Caminhada pelas belas e charmosas ruas e praças de Sucre, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade: visitamos a Plaza 25 de Mayo, Parque Bolívar, Teatro, Palácio da Justiça... - O Museu de Arte Indígena estava fechado, o que nos deixou frustrados. Em compensação, conhecemos a Associação Inca Pallay, que congrega artesãs e artesãos de comunidades da região. Assistimos a um vídeo sobre o trabalho realizado pela associação e sobre o processo de confecção dos tecidos. Também apreciamos alguns tecidos e produtos feitos com eles. - Lanchamos ‘cuñapes’ comprados em uma pequena padaria. - Compramos chocolate e tomamos chocolate quente na chocolateria “Para Ti”. 20/04 (quarta-feira) - Caminhamos até o Mirador de La Recoleta, onde tem uma praça e bela vista da cidade. - Passamos o dia caminhando por Sucre, sem destino certo. É interessante observar as placas das ruas, pois algumas contam um pouco da história da pessoa ou evento homenagado e, portanto, um pouco da história de Sucre. - Almoço na Pizzaria Napolitana (em frente à Plaza 25 de Mayo): boa pizza, belo ambiente, bom preço. 21/04 (quinta-feira) - Outro dia caminhando por Sucre... - Visitamos o belíssimo prédio do Hostal de Su Merced, que tem um terraço com vista para a cidade (a diária de lá é Bs390,00). - Visitamos o mercado público. - Visitamos a Plaza Tarija e, novamente, passamos um tempo na Plaza 25 de Mayo. - Almoçamos no Café Pueblo Chico (em frente à Plaza 25 de Mayo): pedi milanesas e não gostei. O outro prato estava bom (frango, macarrão, batata e cuño, uma batata regional). Sucre – Santa Cruz de La Sierra 22/04 (sexta-feira) - Última manhã em Sucre. - Saída para Santa Cruz de La Sierra às 14h45min, após novo atraso da Aerosur. - Chegada em Santa Cruz após 25 minutos de vôo. - Ida para o Residencial Bolívar (U$27,45) – Calle Sucre, 131 – quarto quente, ventilador que não venta, café muito ruim (http://residencialbolivar.com/indexes.html): não recomendamos, pois é muito caro pelo que oferece. A única vantagem é a localização. - Era feriado de Páscoa, fazia muito calor e nosso maior desejo era tomar uma cerveja gelada...doce ilusão, pois nenhum estabelecimento estava vendendo bebida alcoólica. - Lanche no Fridolin. Santa Cruz de La Sierra - Brasil 23/04 (sábado) - Fomos cedo para o aeroporto e pagamos outro táxi caro. - Também pagamos U$25,00, cada um, pelas taxas do aeroporto. - Ida para Guarulhos pela Aerosur, sem atrasos. Impressões gerais: A Bolívia nos encantou! Tanto pelas paisagens belíssimas, como por seu povo e cultura. É um país que merece todo o nosso respeito e admiração! dicas Bolivia - consolidado.doc
  9. Este mochilão faz parte de uma viagem maior que estamos fazendo, a trabalho, pela América do Sul. Resolvemos tirar umas “férias” e conhecer um pouco mais do oeste boliviano Nosso objetivo é compartilhar informações principalmente com viajante duros como nós, ou ainda com aqueles que ficam sempre adiando os planos de viagens com a desculpa de que não têm grana. Estamos copiando descaradamente o modelo de organização de um relato que lemos da Maria Emília, editora aqui do Mochileiros.com, pois achamos muito prático. Valeu Maria Emília (e outros mochileiros, claro) seus relatos e dicas estão nos ajudando muito, você é uma inspiração para nós!!! Bom, agora vamos ao que interessa: La Paz Chegamos em La Paz de ônibus, vindo de Cochabamba. Optamos por um ônibus semi-cama. O ônibus era realmente bom, apesar do motorista ter demonstrado ser muito pouco educado e desrespeitoso. Depois de alguns passageiros reclamarem de atraso (e o ônibus estava realmente parando mais do que devia), o tal motorista parou num pedágio e pediu para um policial interrogar os passageiros, pois, segundo ele, estávamos forçando-o a ultrapassar o limite de velocidade (o que era uma grossa mentira). Ok, hora de respirar fundo: não desanime, percalços assim são comuns na Bolívia, e sinceramente não sei se algo parecido não iria ocorrer se optássemos por outra companhia. Nessas horas, o melhor é desfrutar das boas poltronas e da linda paisagem. Foram cerca de 9 horas de viagem. Havíamos duas opções de estadia baratas, as duas muito próximas entre si, na rua Yanacocha. Sempre visando a economia, fomos a pé até o HOSTAL ÁUSTRIA e ao HOSTAL SEÑORIAL. São cerca de 15 minutos de caminhada a partir do terminal de ônibus, a altitude e o peso das bagagens tiram o fôlego é certo, mas não mata ninguém. Chegando lá, um hostal era na frente do outro. Acabamos optando pelo Señorial, pois a cozinha era melhor. Pegamos um quarto que tinha janela para frente do hotel, o que foi bom pela luminosidade e ruim pois há noite (cerca de 21-22hs) era um pouco barulhento. No outro dia, fizemos uma pesquisa para encontrar algo mais em conta, caminhamos um pouco pela parte central da cidade mas ainda assim o Señorial continuou sendo um ótimo custo- benefício e resolvermos permanecer nele. Tenha em conta que é raríssimo encontrar alojamento com cozinha nessa cidade, e é bastante importante para nós que estamos viajando há bastante tempo (e estamos cansados de comida de restaurante), além do fato de que preparar as próprias refeições é uma ótima forma de economizar. Não há supermercados próximos dessa zona. Apesar disso, há o Mercado Lanza, a cerca de quatro quadras do hotel Señorial. Este é um grande mercado popular no qual você pode tomar café da manhã por preços econômicos e comprar o que necessita para cozinhar. Como não há etiquetas em nenhum produto, muitas vezes os comerciantes querem lucrar em cima dos gringos e acabam fazendo preços mais altos. Não se aborreça, a regra é clara: pesquise o mesmo produto em várias tendas e pechinche. Um dia, por estarmos próximos, fizemos compras no HiperMaxi (na C. Rosendo Gutierrez, a duas quadras da Aniceto Arce), mas no resto foi tudo no Mercado Lanza mesmo. Nossas refeições eram simples, como massa à bolognesa, risoto (com arroz normal, do jeito mais simples possível), arroz com bife, arroz com proteína de soja, sopa instantânea, massa com atum, etc. Para café da manhã comprávamos (e armazenávamos na geladeira da cozinha do hotel) leite, manteiga, queijo, ovos e íamos nos organizando todas as manhãs. De lanche costumávamos ter sempre frutas (banana, maçã, laranja, bergamota, etc), além de pão, chá. Um de nós acabou de apaixonando pelo api, uma bebida bastante tradicional e popular na Bolívia, a base de uva e farinha de milho (pelo menos foi o que nos pareceu). Na calle Comércio, nº 1057 (a meia quadra da Plaza Murillo) há o Wist’upiku, um espaço mais refinado que serve api, pastel de queijo e ótimas empanadas (a de charque foi inesquecível). Se você for mais despreendido de luxos, vale a pena provar o api de um botequinho bem modesto, mas delicioso e cheio de bolivianos. Fica na C. Indaburo, ao cerca de cem metros da casa da cruz verde que fica na esquina com a C. Jaén. No último dia em La Paz (quando já não tínhamos mais nada para comer em nossa “despensa”) tomamos café da manhã em uma saltenãria, localizada na C. Yanacocha (na quadra que fica entre as C. Potosí e Comércio, do lado direito da rua para quem está subindo). Café completo, por um preço baratíssimo, com torradas, bolachas água e sal, manteiga, geléia, ovo mexido e uma bebida a escolher (café preto, com leite ou chá). Outro local possível também é no próprio Mercado Lanza onde há várias tendas com café, lanches, sucos, etc, todos com preços bem populares. Para quem viaja com laptop, encontramos (depois de muito procurar) duas opções de wi-fi, os cafés Alexander (esq. calle Socabaya e Potosí) e Sol Y Luna (calle Murillo, 999). Não sei porquê, o maldito sinal do Alexander não conseguia acessar o Mochileiros.com, tampouco o Banco do Brasil. No entanto, de resto era ok. O Sol Y Luna acessava esses sites tranquilamente. Ambos são cafés destinados a turistas (o Alexandre também parece ter muitos executivos), por isso os preços são acima da média boliviana. Recomendamos para quem está viajando com o orçamento mais folgado ou para quem necessita de wi-fi. Outra opção que se mostrou bem econômica foi uma lanhouse, próxima ao nosso hotel. O local era na calle Comercio (vindo da Plaza Murillo, logo depois da Yanacocha, do lado direito da rua), tipo em um shopping. Basta tomar elevador até o 3 º andar. A hora é barata e a velocidade é relativamente boa. Numa das noites, nos aventuramos no bar Ojo de Água (C. lllampu, 965) lugar que parece ser um ponto de encontro cultural pacenho. Além de nós, havia mais alguns poucos turistas, a maioria do público é composta de locais. Na noite em que fomos, havia uma competição de grupos de danças típicas. Tudo bastante simples, porém muito bonito e feito por pessoas dedicadas. A cerveja é servida com um pequeno prato de folhas de coca para ir mascando junto do trago. Muito bom. Dos museus que visitamos, tivemos uma ótima surpresa com um deles e entramos numa fria em outro. A fria foi o Museu da Coca (C. Linares, 906). Não queremos desestimular ninguém que quer visitar, mas realmente não nos agradou. O espaço é pequeno, muito pouco visual (mais coisas para ler do que ver), e a exposição em si parece mais uma grande colagem de trabalhos escolares, com direito a fotos de revistas coladas com fita adesiva, do que um museu propriamente dito. Por outro lado, o Museu dos Instrumentos musicais é radicalmente diferente. Há uma variedade enorme de instrumentos, alguns bastante comuns, outros raros, muitos exóticos. A cada sala, a música muda. Além de uma infinidade instrumentos bolivianos, há também uma sala dedicadas a instrumentos de diversas partes do mundo. Não é recomendado apenas para fissurados em música, e sim para todos, afinal a música é uma das dimensões humanas. Aliás, a C. Jaén por si só já um local interessante, que vale a visita. Durante nossa estada em La Paz fizemos 2 passeios: primeiro o monte Chacaltaya e no dia seguinte o sítio arqueológico de Tiwanaco. Em ambos, foram acertados pela agência do Hotel Torino, seguindo as dicas aqui do site, nem fizemos pesquisa entre as agências, fomos direto na Torino e não nos arrependemos, o pessoal foi bem simpático e confiável e ainda, por estarmos em duas pessoas, fazendo dois passeios, nos deram descontos. Seguindo o esquema que se repetiu nos dois dias de passeio, uma van passou em frente ao nosso hotel cerca de 9hs da manhã e seguimos até o Chacaltaya. No caminho paramos para tirar algumas fotos de La Paz e mais adiante num botequinho para mantimentos e lanches (no caso de que não havia levado), mas atenção, os preços eram bem superiores, então é bem importante levar já o lanche de La Paz (água, bolachas, sanduíches, chocolate, frutas, etc). A van sobe com certa dificuldade a estrada íngreme até chegar em uma espécie de “acampamento base” onde todos descem, podem ir ao banheiro, pagam suas entradas e iniciam a caminhada até o topo do Chacaltaya. O "acampamento-base" visto de cima A caminhada inicial é bem puxada, pois, apesar de não ser muito longa, é bem íngreme, o que torna tudo mais difícil, ainda mais a 5.000m de altitude. Muitas pessoas paravam (nós inclusive) para respirar e recuperar o fôlego. O dia estava bem bonito e apesar do frio, havia sol. Depois de se chegar ao primeiro ponto, o grupo segue para o segundo (um grupo de brasileiros que conhecemos no hotel disse que no grupo deles, muitas pessoas nem conseguiram seguir adiante), ainda mais alto, porém com um caminho um pouco mais plano. A vista lá de cima é algo recompensador, vale muito a pena o sacrifício. Na volta, quando estávamos descendo, começou a nevar. O frio era intenso, porém a neve deu todo um charme, algo inédito para nós. A segunda parte da caminhada no Chacaltaya No acampamento, já com todos lá embaixo, havia, para quem quisesse e pudesse pagar, chá de coca, chocolate quente, sanduíche e sopa, a preços um pouco acima da média. Tomamos um chá de coca para recuperar nossas forças, comemos uns pães e chocolates que havíamos levado e seguimos viagem com o grupo até o Vale de La Luna. O Vale consiste de formações geológicas que nada mais são (segundo a explicação do guia) do que o resultado de milhares de anos da ação da chuva sobre solo. O local é relativamente organizado (os banheiros são limpos, as trilhas são bem demarcadas, etc). Fizemos, por estarmos com pouco tempo, a trilha mais curta (de 20min) ao invés da trilha completa (cerca de 45min). No fim das contas foi até melhor, pois não achamos o local “lá essas coisas”, além do mais estava todo mundo bem cansado da caminhada no Chacaltaya. Quando já era quase 16hs, retornamos e a van deixou todos, como combinado, na C. Sagárnaga. No dia seguinte, já tínhamos agendado o passeio para Tiwanaco. Dessa vez, pegamos a van e quase na saída da cidade trocamos para um microônibus, maior e bem mais confortável. A estrada até as ruínas é bem pavimentada e a viagem segue tranqüila por cerca de 1h30min, quase 2hs. No ônibus mesmo, pagamos para o guia (uma figura ímpar) o ingresso do local. Este passeio dividiu opiniões, pois um de nós gostou bastante e outro detestou. Acreditamos que no final das contas o que interessa é o gosto da pessoa por esse tipo de assunto. Primeiramente, visitamos dois museus, um com artefatos e reconstituição da história dessa antiga civilização; o outro, ainda em construção, com o maior monolito encontrado no parque. Nosso pícaro guia explicava tudo muito bem e era bastante engraçado. Seguimos então para o parque de Tiwanaco, onde estão localizadas as ruínas. Para entrar, estrangeiros pagam 80 bolivianos, enquanto habitantes locais pagam apenas 10 bolivianos – coisa que, sob nosso ponto de vista, é uma estúpida forma de discriminação e preconceito. O passeio não é dos mais cansativos, apenas uma caminhada pelas ruínas. No entanto, sem almoço e com o sol forte do meio-dia, acaba se tornando um pouco maçante. Também há muitas crianças correndo e grupos escolares. Se você se interessa pelo tema de antigas civilizações, cremos que é uma boa pedida esse passeio. Mas se você não se inteeressa, talvez seja melhor poupar sua grana e seu tempo. Depois do passeio, lá pelas 14h, a van leva o grupo para um pequeno restaurante do povoado de Tiwanaco. Levamos lanches e fizemos nossa refeição dentro do microônibus, pois já imaginávamos que o restaurante que iriam nos levar seria caro para nosso orçamento (não deu outra, cada almoço custava 25 bolivianos). Depois que todos comeram, seguimos de volta para La Paz (no mesmo esquema do dia anterior, parando na C. Sagárnaga). Dicas e custos: - Passagem para La Paz (a partir de Cochabamba) pela empresa Flota Bolívar: 50 bol/pessoa (ônibus semi-cama) + 5 bol/pessoa pela uso do terminal. - Diária do Hotel Señorial (localizado na Calle Yanacocha, 540, a uma quadra da Plaza Murillo e três quadras da Av. Marical Santa Cruz): 35 bol/pessoa (quarto com banheiro coletivo) :'> Pontos positivos: - Disponibiliza cozinha (ampla), com geladeira - Quartos confortáveis - Banheiro coletivo grande, com duchas quentes e abundantes - Localização boa (a uma quadra e meia da Plaza Murillo) - Staff é legal, bastante simpático (principalmente as meninas da limpeza) - Os quartos eram limpos todos os dias Pontos negativos: - Não negociou o preço das diárias, mesmo a gente ficando mais de uma semana lá. - Não havia tomadas de energia nos quartos - Sem internet nem café da manhã - Quartos que dão para a frente são um pouco barulhentos à noite Avaliação final: voltaríamos e recomendaríamos para um amigo. - Api + pastel de queijo (Wist’upiku, C. Murillo, nº 1057, a meia quadra da Plaza Murillo): 8 bol.. Ainda nesse local: apenas api = 4 bol., apenas pastel de queijo ou empanadas de diversos sabores = 4,5 bol. - Cafés com sinal Wi-Fi: Café Alexander (esq. C. Socabaya e Potosí) e Sol Y Luna (C. Murillo, 999). Café expresso pequeno (praticamente o que há de mais barato nos menus): 8 bol. - Internet na C. Comércio (próximo da calle Yanacocha): 1,5 bol/hora. - Bar Ojo de Água (C. Lllampu, 965): 10 bol/pessoa para entrada. 2 cervejas (Paceña) saem por 25 bol. e vêem com folhas de coca para mascar. - Roubada: Museu da Coca (C. Linares, 906): 10 bol/pessoa - Bacana: Museu dos Instrumentos Musicais (início da C. Jaén): 5 bol/pessoa - Café da manhã em Salteñaria (localizada na C. Yanacocha, entre as C. Potosí e Comércio): 8 bol/pessoa. - Passeio pela Agência Torino para o monte Chacaltaya + Vale de La Luna: 40 bol/pessoa (com desconto, preço original: 50bol/pessoa) + 15bol/pessoa de entrada em cada parque. - Importante: não esquecer filtro solar, óculos de sol e além de agasalho reforçado (o frio pode ser bem intenso lá em cima), como um bom casaco, luvas e touca. Levar lanche e água. - Passeio pela Agência Torino para as ruínas de Tiwanaco: 45bol/pessoa (com desconto, preço original: 50bol/pessoa) + ingresso 80bol/pessoa.
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