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  1. Olá, colegas mochileiros e mochileiras! Neste relato conto como foi uma viagem feita durante 03 dias, saindo de Aracaju/SE, indo para Piranhas/AL. Logo abaixo estou colocando o vídeo com todo o planejamento detalhado da viagem. DIA 01 - SAÍDA DE ARACAJU MANHÃ Saída de Aracaju por volta das 09:15. São pouco pouco mais de 200 KM, 04 horas de relógio TARDE PASSEIO DO PRIMEIRO DIA: O primeiro local que fomos ficar em piranhas foi a orla da cidade, banhada pelo maravilhoso Rio Sã0 Francisco Se estiver de carro, uma ótima opção é você levar sua própria bebida e fazer a sua diversão por conta própria. na beira do rio. Se não quiser ter trabalho, tem bar de frente pra o Rio que você pode aproveitar também. Aproveite e aprecie um excelente Por do Sol na beira do rio ao final da tarde. NOITE Banho de piscina na pousada e descanso. ONDE FICAMOS HOSPEDADOS Pousada Bonita DIA 02 - PASSEIO DE BARCO PELO RIO SÃO FRANCISCO MANHÃ Tomar aquele café da manhã reforçado na pousada PASSEIOS DO SEGUNDO DIA: Passeio saindo de Olho D'água do Casado Contato de Maik: (71) 9.8664-2853 Dica: O passeio saindo de Olho D'água é mais em conta e a diversão é maior! Além de você ter a privacidade de ir em uma lancha de pequeno porte com mais privacidade, do que ir em um catamarã. Passeio pelo Rio São Francisco, ida para bares, visita a imagem de São Francisco, pulo no trampolim das piscinas do Rio, parada para fotos, e muito mais! Almoço em Olho D água do Casado (ótima, preço muito bom). NOITE Curtir o centro da cidade, atrações noturnas, feirinha... Neste pedia pedimos uma pizza e comemos na pousada mesmo. DIA 03 - TRILHA DO CANGAÇO - LOCAL ONDE LAMPIÃO FOI EMBOSCADO. MANHÃ PASSEIOS DO SEGUNDO DIA: Fomos até a praça Altemar Dutra (para tirar fotos) - Essa praça fica na orla mesmo de Piranhas. Depois fomos ao mirante que dá para ver toda a cidade. Se você estiver com disposição pode ir pelas escadas, mas só recomendo se estiver com disposição mesmo, kkkkk. Nós pegamos o carro, demos a volta e chegamos ao mirante. No mirante você vai terá uma visão linda da cidade. Recomendo que separe um tempo e tire muitas fotos (o cenário é favorável para isso). Volta para a orla de Piranhas, pega a lancha na na orla de Piranhas para atravessar para o restaurante Angicos. No restaurante Angicos é que sai a trilha para visitar o local onde Lampião foi emboscado. Almoçamos no próprio restaurante antes da trilha. Atenção: Quando chegar ao restaurante, aproveite logo para tirar fotos (o local é lindo). E se você deixar para tirar fotos depois, não terá tempo. A trilha sai logo depois do almoço e quando você volta do passeio, está cansado, e a última coisa que vai querer vai querer é tirar fotos. kkkkkkk Recomendo que leve água na mochila (pelo menos 2 litros). O local é quente e abafado, mas vale a história do maior cangaceiro do brasil. FINAL DA TARDE Retorno Para Aracaju Espero poder ter ajudado!!
  2. Minha vida é andar por este país pra ver se um dia descanso feliz. Guardando as recordações das terras onde passei, andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei. - Luiz Gonzaga Compartilho esse relato aqui com vocês na esperança de inspirar novos e antigos viajantes, como vários relatos daqui já fizeram comigo. Passei 24 dias no Nordeste, essa região maravilhosa. Com sangue viajante nas veias, tive companhia do meu pai, com seus 54 anos, revivendo seu tempo de mochileiro. E, por 10 dos 24 dias, a companhia da minha irmã, de 18, descobrindo as sensações do seu primeiro mochilão. A rota escolhida foi o curso do Rio São Francisco, começando em Petrolina/Juazeiro/Sobradinho, descendo até a Foz do Rio, em Penedo/Piaçabuçu e o paradisíaco Pontal do Peba - AL, passando pelos Cânions do Xingó e cidades ribeirinhas, como Piranhas e Belém do São Francisco. Descemos pra Aracaju - SE, e de lá até Mangue Seco - BA, de beleza indescritível onde passaram as cenas da famosa novela da globo Tieta do Agreste. Relato de Viagem Avião de Guarulhos-SP pra Petrolina-PE com a GOL: 16 mil milhas no programa Smile. Petrolina - PE 02/01- Desembarcamos em Petrolina às 2h da manhã. Saindo do avião já nos pega de surpresa aquele calor de 32 ºC, em plena madrugada, já nos dando um gostinho do que o Sertão nos guardava. Como era tarde e o aeroporto fica fora da cidade, não conseguimos chamar um Uber (até porque o Uber é bem recente por lá), e caímos na mão de um taxista, bandeira 2. Resumindo, a viagem de 15 minutos até o hotel morreu em R$50,00. O hotel beira de estrada achado no booking não era dos melhores, mas pelo menos tinha ar condicionado e um café meia boca. Hotel Rio Doce: R$ 130,00 a diária. 03/01- Na manhã seguinte já partimos, de Uber, pra um hotel bem melhor localizado, no centro da cidade, próximo à orla do Rio, ao centro histórico, museus e catedrais. Hotel Riviera R$100,00 a diária, sem café, com ar condicionado e recepção pelo Seu José, o senhor muito falante dono do hotel. A primeira visita foi ao Museu do Sertão (10 min a pé do hotel, de baixo de um sol de 40 ºC). O museu é bem interessante. Traz as culturas do povo sertanejo de forma bem rústica, a fauna, flora e até as pedras/fósseis do sertão. Conta um pouco da trajetória de Lampião e o Cangaço, e guarda um acervo enorme sobre a histórica cidade de Petrolina. Tudo isso acompanhado do muito simpático guia Jaílson. A entrada é grátis! Almoço no Restaurante Cheiro Mineiro R$49,90/kg. Preço acima da média. Comida boa. Por causa do calor absurdo e meu pai ainda cansado da viagem e da noite mal dormida anterior, optamos por dar uma descansada no hotel e sair mais pro final da tarde. La pelas 16h, a hora que o sol começa a baixar, saímos pra conhecer o centro, as catedrais e pegamos o pôr do sol na orla do Rio São Francisco, tudo a pé. De noite, meu pai queria conhecer o Bodódromo, um dos pontos turísticos da cidade, um conjunto de restaurantes que tem os pratos principais a base de carne de bode. A mim não apetece, pois não como carne, mas topei a visita. O lugar mais cheio era o "Bode Assado do Ângelo", com uma bandinha de forró ao vivo e cerveja gelada. Como previsto, as opções veganas eram restritas a arroz, feijão, macaxeira e salada. Mas deu pra curtir o role. Começa a encher lá pelas 19:30. Ida e volta de Uber. Os Ubers costumam ficar em torno de R$8,00. 04/01- Café da manhã na padaria quase na esquina do hotel: R$4,00 cafés+pães (muito barato) Nesse dia fomos conhecer a famosa Sobradinho, sempre presente nas músicas de Luiz Gonzaga. Na frente do cemitério do centro saem uns carros, como se fossem táxis clandestinos, por R$12,00/pessoa. Fomos com um senhor engraçado, que ia o tempo todo olhando o whatsapp conferindo com outros "taxistas" se não havia fiscalização na estrada. Uma moça com seu pai, nativos, foram também, nos contando as experiências de vida naquela região. Só a viagem, de uns 40 minutos, com os causos e aquela travessia da caatinga, já valeu a pena. *Dica: da frente da rodoviária e do cemitério saem vários carros clandestinos (vans, eles chamam de "Topics"), para todos os lugares, com preços e horários muito melhores que as empresas de ônibus tradicionais. Sobradinho - BA A cidade é uma decepção! Depois do tanto que ouvimos falar nas letras de forró e na literatura, de tudo que fantasiamos, chegamos lá e nos deparamos com uma minúscula cidade de apenas 1 rua principal asfaltada de menos de 1 km e algumas ruas acessórias de terra. Almoçamos em um dos dois restaurantes da cidade, por R$42,00 eu e meu pai. Fomos visitar então a Barragem de Sobradinho, um dos maiores lagos artificiais do mundo. Pegamos um ônibus por R$2,75/pessoa que ia pra Petrolina via barragem. A Usina é gigante, monstruosa. A estrada passa por cima da barragem. Pedimos pro motorista nos deixar no começo dela, e a atravessamos a pé, pro desespero do meu pai, 2 dos seus 3 km de extensão, de baixo daquele sol. As turbinas estavam todas fechadas devido a baixa quantidade de água, ou seja, sem geração de energia. Segundo os nativos, há mais de 5 anos que não chovia o suficiente. Dali se viam vários dos impactos ambientais e sociais consequentes da represa. Segundo o velhinho da carona, cidades inteiras ficaram submersas sob as águas da CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco). Paramos na sombra da casinha de vigilância agrícola, e de lá pegamos uma carona com o Paulo, um caminhoneiro que levava goiabas, que nos levou até onde passava a "Topic" pra Juazeiro.Ganhamos até umas frutas. A van ficou R$8,00/pessoa. Juazeiro - BA Passamos rapidamente por Juazeiro. O cara da topic deu uma rodada com a gente pela cidade. Achamos que ele ia cobrar, mas no final nem cobrou nada a mais. Conhecemos o Mercado do Produtor, que na verdade é mais um camelô, com exceção da feirinha do lado de fora que tem muita fruta típica, castanhas muito baratas, etc. Visitamos também a Casa do Artesão, que fica próxima à orla, onde várias senhoras muito simpáticas te oferecem seus mais diversos artesanatos. Do lado, por sorte, no dia estava tendo Feira de Orgânicos. Porém, como já estava no final da tarde, tinha muito pouca coisa. Dali, meu pai pegou um Uber até o hotel e eu fiquei passeando pela orla. De Juazeiro pra Petrolina basta atravessar a ponte sobre o Rio São Francisco. Mas também tem algumas embarcações que fazem a travessia de passageiros por R$1,50. Fui nessa, e ainda rolou um show de mágica no trajeto. Petrolina - PE 05/01- Último dia em Petrolina, fomos atrás da "Petrolina Antiga", o centro histórico da cidade, que fica bem perto da orla do rio também. Infelizmente se resume à uma rua com umas 4 ou 5 casinhas antigas, mal preservadas, e com vários prédios sendo levantados ao redor. Ou seja, não dura muito mais. Pegamos um Uber até a Oficina do Artesão Mestre Quincas, um outro ponto turístico da cidade. O lugar é enorme, com os mais diversos tipos de artesanato em madeira (imburana, árvore da caatinga), argila, tecido, etc. Você pode entrar e conhecer a oficina em si, os artesãos são muito receptivos. Ficamos um tempão conversando com o Mestre Gago, figura. Na volta, pegamos um ônibus até o centro por volta de R$3,00/pessoa. Almoçamos no Restaurante Vegethare, um espaço vegetariano delicioso que encontramos no aplicativo HappyCow (recomendo muito para vegetarianos/veganos viajantes). R$37,90/kg. Amei. No final da tarde, pegamos um ônibus de linha para Belém do São Francisco. Viação Progresso. R$70,00/pessoa. Sai da rodoviária e dura cerca de 3h a viagem. Também tem a opção de pegar as "Topics" na frente da rodoviária, mais barato, mas que param em todas as cidades do caminho. Belém do São Francisco - PE Chegamos na cidade sem muitas expectativas. Meu pai queria ir direto pra Piranhas, mas eu senti que devia passar por ali, e então fomos. Logo na chegada, na rodoviária, um taxista já veio colocar um terror dizendo que tinham atirado numa dessas vans num assalto (claro, isso pra que a gente só andasse com ele). Como ele era o único, fomos com ele até o hotel, o que ficou uns R$15,00. Passamos por uns 3 hotéis avaliando, porque meu pai tem bronquite e problemas com mofo. Ficamos no Hotel Village por R$115,00 a diária. Um lugar bem legal, o quarto bem arrumadinho, com ar condicionado, café da manhã e uma vista panorâmica maravilhosa da laje no último andar. De noite, tem um movimento "grande" onde se concentram os bares e restaurantes. Comemos uma tapioca recheada por R$8,00 no "O Point". 06/01- De manhã, visitamos o Mercado Municipal e sua feira. Um prédio bastante antigo, com muitas barraquinhas de frutas, verduras, grãos e, pro meu desgosto, as carnes de sol penduradas no varal, junto com várias outras peças de animais que não conseguimos definir. Da frente do Mercado, pegamos dois mototáxis, por R$7,00 cada, que nos levaram até onde fazem a travessia do Rio, com balsas e barquinhos. O caminho entre a Caatinga novamente encantou. Na travessia, pegamos a balsa por R$2,00/pessoa. Do outro lado, um pequeno vilarejo bem arrumado, mas deserto. Só com um boteco aberto, e um restaurante que não tinha um cliente, só os donos fazendo um churrasco. Tomamos uma água de coco. Conversamos com um dos barqueiros que fazia a travessia de pedestres e motos pra fazer um passeio pelo rio. Depois de chorar um pouco fechamos um passeio de 30 minutos por R$40,00. Caro, mas já que estávamos por ali, e era nossa única opção: vambora! E valeu cada centavo. Que lugar maravilhoso. E que delícia poder tomar um banho no Rio São Francisco. Na volta, enquanto esperávamos a balça, chegaram uns caminhoneiros (sim, a balça também leva caminhões). Conseguimos uma carona até Belém com um deles, o Lula. Uma figura, e que o apreço ao PT e ao ex-presidente explicam o apelido. Almoçamos na Creusa, comida caseira muito boa, com suco de graviola. R$12,00/pessoa. No final da tarde, tomamos um caldinho de feijão com uma cachacinha e uma cerveja bem gelada na orla. Visual maravilhoso no por-do-sol. Até rolou um som ao vivo, mas nesse ponto já estávamos saturados de ouvir o "Brega", desde o começo da viagem com as mesma músicas. A tranquila e pequena cidade que não nos criou expectativas, no fim, nos surpreendeu com sua simplicidade e beleza natural. 07/01- Às 6h da manhã já estávamos pegando a Topic pra Paulo Afonso, por R$40,00. Uma viagem de umas 3h. Decidimos não parar em Paulo Afonso, então descemos na BR onde passam as vans direto pra Delmiro Gouveia. O moço da Van que nos levou até Delmiro Gouveia, Ronaldo, disse que ia até Piranhas e podia nos levar até lá, mas só depois do almoço. Almoçamos em Delmiro no Restaurante Sagrada Família por R$35,00/kg, e depois do almoço o Ronaldo nos levou até Piranhas, acho que por uns R$45,00 (desde a BR até Piranhas). Por mim teríamos parado pra conhecer e ficar uns dias em Paulo Afonso e Delmiro Gouveia, mas meu pai preferiu ir direto. Piranhas - AL Piranhas é dividida entre Piranhas de cima (a parte nova da cidade, mais residencial, mais barata), e Piranhas de baixo (a parte histórica, turística, bem mais cara). Nós decidimos procurar algum hotel mais barato na cidade de baixo mesmo. Caímos na mão de um taxista muito malandro que nos levou de hotel em hotel, que, percebemos depois de uns 3 hotéis, que ele ganhava comissão por levar novos hóspedes até lá. Ou seja, o preço com ele subia uns 30 reais. Por fim, chegamos no último hotel, que cobrava R$180,00 a diária. Com meia dúzia de palavras e um taxista cabreiro porque não ia ganhar sua comissão, fechamos em R$120,00. O táxi saiu R$20,00. O Hotel "O Canto" fica bem no final da rua, com vista para o campo de futebol da cidade e o vale do Rio São Francisco. No final, foi o melhor hotel que vimos e ficou o mais barato, com café da manhã muito bom e ar condicionado. A cidade é de uma elegância histórica indescritível, as casas e edifícios são muito bem preservadas. No centro da cidade (que já é bem pequena), visitamos o Museu do Cangaço, no prédio onde antes era a estação de trem. A guia Simone, muito simpática, nos deu uma aula sobre o Cangaço e Lampião. Foi na região da cidade que o Lampião, Maria Bonita e seu grupo foram mortos, e Piranhas foi o primeiro município que recebeu a exposição de suas cabeças. A cidade respira a história do Cangaço. Chegamos no domingo, então a orla do rio (a "Prainha") estava muito lotada, com carros de som (os "paredões) no último volume, o que nos incomodou. Mas caminhando um pouquinho pela orla já dá pra escapar da bagunça e dar um mergulho mais tranquilo no rio. Que lugar incrível. No final da tarde deu pra acompanhar de camarote o jogo que estava rolando no campo debaixo do nosso hotel. Era um dos dois times de Piranhas contra um visitante, a cidade toda estava lá pra torcer. De noite, jantamos na praça dos restaurantes, onde ficam vários restaurantes bem turísticos, muito caros e cheios. De sábado disseram que rola uma apresentação cultural de forró. No domingo estava rolando uma banda de mpb ao vivo. 08/01- Fomos fazer o famigerado passeio nos Cânions do Xingó. O barco sai de outra cidade, Canindé de São Francisco, então pegamos um táxi até lá por R$35,00. Ele te deixa no Restaurante Karrancas, que basicamente é o dono do mega-turismo local. O restaurante fica na barragem de Xingó, e mais parece um resort. Lá, os passeios são de catamarã, jet ski, e até helicóptero. O passeio de Catamarã custa R$100,00 por pessoa. O catamarã leva em torno de 200 pessoas. Sim, 200 pessoas. Pra dar uma ideia, por dia saem 5 catamarãs. O turismo é gigantesco e monopolizado. Fomos no passeio, durou em torno de 3h30m. Eu, que estava com o pé atrás ao ver aquele tanto de turista, fui superado nas expectativas. A paisagem é maravilhosa!!! O ambiente é bem agradável, no barco tocam músicas muito boas (forrós, desde Gonzaga a Falamansa). A máquina de fazer dinheiro continuava, te empurrando bebidas e aperitivos durante o passeio. Entramos nos cânions. O barco anda por 1h até chegar a uma base, onde ele ancora, e as pessoas podem nadar numa piscina cercada, e também tem a opção de pegar um barquinho, por mais R$10,00/pessoa, pra entrar numa das grutas esculpidas pela água. Incrível! Nos cânions também tem a opção de passeio com uns barquinhos menores. Mais baratos e bem mais flexíveis de horários e rotas. Tudo a combinar e negociar com o barqueiro. Só precisa procurar um pouco. Infelizmente, a maioria dos turistas que chega, como nós, já cai direto nas mãos do Karrancas. Na volta, você pode almoçar no Restaurante, por R$39,90 a vontade. Com bastante opção de comida. No passeio conhecemos a Eliete e a Morgana, mãe e filha, muito gente boas, que nos deram uma carona de volta até Piranhas. No caminho, paramos no Mirante da Pedra do Sino, lugar que rendeu uma das vistas mais espetaculares da minha vida e me encheu de uma alegria inexplicável. No mirante tem um restaurante e uma lojinha de artesanato. Uma escada de mil degraus desce até a cidade. O jantar foi de novo na praça dos restaurantes, no Casarão do Velho Chico, por R$39,90/kg. Mais barato que os demais. 09/01- De manhã, visitamos o Palácio D. Pedro II, atual prefeitura da cidade, prédio onde ficaram expostas as cabeças de Lampião e seu grupo. A dona Carmélia Formiga, uma das funcionárias da prefeitura, muito simpática e falante, nos deu uma boa contextualizada sobre a cidade. O almoço foi na Dona Madalena (ou Madá). Comida literalmente caseira, comemos dentro da casa dela rs. A comida muito barata e uma delícia, por R$12,00/pessoa. Fez até algumas opções vegetarianas de legumes pra mim. Um amor de pessoa. No final da tarde, fizemos uma caminhada pela vila, passando o campo de futebol, pra ver até onde ia. Caminhando alguns metros você encontra a verdadeira condição do morador local, por trás de todo aquele turismo. Casas muito simples, famílias pobres. A caminhada rendeu um belo por-do-sol. O jantar foi novamente na dona Madá, seguido de um sorvete de graviola na sorveteria da frente, junto com uma boa prosa com os donos, ouvimos os causos de quando a a represa liberou água demais e alagou a cidade, 20 anos atrás. Por ironia, no mesmo dia ouvimos no jornal da Globo que uma das comportas da barragem havia dado problema e liberado muita água, alagando alguns trechos do rio, dando prejuízo aos ribeirinhos. 10/01- Dia de ir embora de Piranhas. Pegamos uma van pra Arapiraca - AL. Um carro pegou pegou a gente na frente do hotel às 5h da manhã, e nos levou até Piranhas de cima, de onde saia a van. R$28,00/pessoa. A viagem durou 3h. Em Arapiraca, pegamos uma van pra Penedo - AL por R$15,00/pessoa, viagem de 1h30. Penedo - AL A cidade de Penedo respira história. O centro histórico é enorme, praticamente todos os edifícios são construções antigas. Chegando na foz do rio, a cidade era estratégica pra embarcações e pra Coroa Portuguesa. O próprio hotel que ficamos demonstra isso. Pousada Colonial, um dos primeiros prédios na avenida da orla. R$140,00 a diária. O prédio era realmente da época do império, com quartos bem grandes e decoração rústica. Almoçamos em um dos vários restaurantes da rua da orla. R$25,00/kg. De noite, a festa do Bom Jesus dos Navegantes tratou de agitar a cidade. O turismo da cidade gira muito em torno dessa data. Pessoas vêm dos mais diversos lugares pra festa. A cidade lota, os hotéis também, e os preços aumentam. Chegamos alguns dias antes do dia oficial da festa, domingo (14/01), quando tem as procissões e tudo o mais, mas dias antes o agito já começa. As atrações culturais são bem legais, com rodas de capoeiras, e apresentações típicas da região. *Dica: pegue um mapa do centro histórico, normalmente eles dão nos hotéis, que indica todos os pontos turísticos da cidade. 11/01- Visitamos a Casa do Penedo, um museu que é pouco divulgado (inclusive não está no mapa turístico), e que normalmente é bem vazio, mas que vale muito a pena conhecer. É bem diversificado entre as riquezas imperiais e a valorização de culturas de matriz africanas e indígenas, além de ter uma biblioteca cheia de material pra consulta. Entrada R$3,00/pessoa O Paço Imperial é um prédio bem no começo da orla, que no andar de baixo tem uma exposição gratuita sobre um antigo médico importante da cidade, e no andar de cima, por R$3,00 uma exposição de artefatos da coroa, já que aquele foi o local escolhido pra estadia de D. Pedro II em uma de suas visitas. Tem também o Convento Franciscano, gigante, cujo visitação custa R$2,00. O almoço foi num PF na orla por R$12,00. 12/01- Dia de partir pra foz do rio. O ônibus que vai pra Piaçabuçu passa a cada 20 min na rodoviária ou na frente do Restaurante Velho Chico, na orla, e custa R$6,00/pessoa. Você conversa com o motorista e ele te deixa na frente da agência que fazem os passeios até a foz. Piaçabuçu - AL Em Piaçabuçu, você pega os passeios até a foz do rio. Fizemos com a Agência Farol da Foz Ecoturismo, aparentemente a única mais estruturada. Lá você tem a opção de ir de barquinho ou lancha pelo rio, ou ir de buggy pelas dunas e entre a restinga. Fomos de barco, R$70,00 por pessoa. O passeio dura em torno de 3h e é maravilhoso! A ida dura cerca de 1h, o barquinho vai margeando os manguezais e algumas casinhas. Chegando na foz, o barqueiro te deixa nas infinitas dunas de areia, onde você pode ficar uns 30 min, nadar no rio e dar uma caminhada pelas dunas. Se você pedir, ele te leva até umas barraquinhas na praia (do rio) mesmo, onde vendem bebidas e uns espetinhos. Voltando do passeio, almoçamos em um restaurante do lado da agência, por R$25,00 o prato comercial, pra duas pessoas. Comida muito boa e o prato muito bem servido, com opções de legumes pra mim. A van pro Pontal do Peba passa na frente da agência de turismo. Pegamos ela ali mesmo, R$5,00/pessoa. Pontal do Peba - AL O Pontal do Peba é basicamente um vilarejo de pescadores, deslocado do mundo, de uma beleza natural indescritível. A vida tem outros significados, o tempo passa mais devagar, tudo é muito simples e, ao mesmo tempo, incrível. A praia paradisíaca, cercada por dunas e por uma reserva ambiental, te reserva um mar cristalino e cercado por recifes de corais que formam as piscinas naturais. Chegada a hora de acampar! No Pontal existem duas áreas camping: uma delas, que mal se pode chamar de camping, é junto ao Restaurante da Dona Ana. Sem nenhuma estrutura e a área de camping junto a criação de porcos e galinhas. Sem condições. O outro, com entrada pela areia da praia, o Camping da Maré, do figura James e sua mulher Bruna. Com estrutura de banheiro e cozinha c/ geladeira e fogão. Ficamos nele. R$30,00/pessoa a diária. Como referência, o camping fica próximo à Pousada Chez Julie (a mais chique da praia). Nº James: (82)9335-6109. A única reclamação que fica do local, pra mim, é o trânsito de todo tipo de veículo pela praia, moto, carro, van, ônibus. Isso, além de poluir visual, sonora e ambientalmente a praia, oferece um risco de atropelamento pra crianças e banhistas. Mas durante as marés baixas, quando a faixa de areia chega a algumas dezenas de metros, dá pra conviver tranquilamente. O jantar do dia foi no Restaurante da Dona Ana, aquele mesmo do "camping". O restaurante fica bem no começo do vilarejo, perto ao trevo. A comida caseira muito boa e barata. Não anotei o preço, mas lembro de não passar de R$30,00 pra duas pessoas. 13/01- Pela manhã fui com a máscara tentar ver uns peixinhos. O melhor horário para mergulho é bem cedinho, 6:30, 7 da manhã, quando a maré está seca. É possível combinar com algum dos pescadores pra que te levem até as piscinas mais afastadas da praia, bem no recife de corais mesmo. E esse é o horário que eles vem voltando do mar. O almoço foi no Restaurante Sabores do Mar. Você precisa caminhar um pouco pela praia pra chegar até ele, que fica junto a vários outros restaurantes, sorveterias, etc. É lá que fica o agito. De final de semana enche bastante, inclusive com aqueles carros chatos com música altíssima. O restaurante era o único self-service, por R$15,00/pessoa. 14/01- Cozinhamos o almoço no camping pra economizar uma grana. O fogão estava cheio de defeitos, mas deu pra se virar. No dia anterior o James me levou de moto até o centro numas vendinhas de frutas e legumes. De noite, no domingo, o vilarejo parecia desértico. Toda aquela bagunça durante o dia tinha desaparecido pra dar lugar a uma escuridão silenciosa. O céu recheado de estrelas é o atrativo da noite. O único lugar aberto e servindo comida era a tal da Pousada Chez Julie. Meu pai comeu um lanche por lá, e eu comi o que tinha sobrado do almoço no camping. 15/01- Dia de partir pra Aracaju. A viagem é longa e fragmentada. Às 8h da manhã, pegamos a van do Pontal de volta pra Penedo. Ela passa no trevo de entrada do vilarejo. R$8,00/pessoa. Em Penedo, é preciso atravessar o Rio São Francisco até Neópolis. O barco pega os passageiros na orla, é só pedir pro motorista da van te deixar lá. A travessia custa R$3,50 por pessoa e dura uns 15 minutos. O barco já te deixa no ponto em que passam os transportes pra Aracaju. O ônibus de Neópolis pra Aracaju custa R$18,00/pessoa, e te deixa na Rodoviária Nova. Da rodoviária, você já sai direto no terminal dos ônibus circulares. Pegamos o ônibus pra Atalaia, o bairro da orla, com mais hotéis, restaurantes e atrativos turísticos. R$3,50. Ficamos na Pousada Aracaju, muito bem localizada, uns dois quarteirões da orla da praia. R$120,00 a diária p/ 2 pessoas. Com ar condicionado e café da manhã bem completo. 16/01- Dia em que minha irmã chegou pra nos acompanhar na viagem. Pegamos ela no aeroporto. A viagem de Uber ficou R$7,50. O almoço foi no Restaurante Bioma Natural, que encontramos por acaso enquanto íamos comprar água. O restaurante, especialista em comida saudável, tem pratos bem elaborados e várias opções vegetarianas. A quantidade de comida deixou um pouco a desejar, pelo preço. R$22,00 o prato. A orla da praia de Aracaju é muito bonita, auto-intitulada de "a mais bonita do Brasil". Com um calçadão, monumentos, restaurantes e barraquinhas de sorvete, durante dia e noite é sempre muito movimentada, então se pode passear tranquilamente. Claro, sem ficar dando bobeira com celulares e câmeras, porque afinal, é uma capital com todos os seus problemas de cidade grande. Durante a alta temporada, tem vários atrativos turísticos como exposições, feiras, eventos culturais, etc. A praia não é muito atraente. De noite, fomos conhecer o Centro de Artes e Cultura J. Inácio. Na frente do edifício, uma baita feira de artesanatos, roupas, e comidas típicas. Dentro do prédio, mais exposições de artesanatos dos mais diversos tipos. O que mais me encantou, foi uma exposição de cultura africana, desde tecidos, máscaras, artesanatos e painéis explicativos trazendo um pouco da cultura de diferentes tribos. Na saída, conhecemos o Abubakar, um imigrante muito simpático, vindo de Burkina Faso, um país africano, que vendia umas peças artesanais maravilhosas que ele trazia da África. Começava bem naquele dia 16, e ia até o dia 28 de janeiro, a Feira de Sergipe, um evento que reúne dezenas de expositores dos mais variados tipos de artesanatos, culinária, e uma programação enorme de apresentações culturais/musicais, como forró, pífano, quadrilhas, etc. Não paga nada pra entrar. O jantar do dia foi no KB Kebab, o restaurante de uma francesa extremamente simpática, falante. Serve um kebab gigante, com opções vegetarianas. Se não me engano, algo em torno de R$12,00. 17/01- Fomos conhecer o Mercado Municipal de Aracaju. No terminal de ônibus do Atalaia, você pega o ônibus que te deixa na frente do Mercado, só se informar com os funcionários. R$3,50. O mercado é gigantesco. Dividido em partes, tem o prédio dos artesanatos, desde esculturas, roupas, redes, instrumentos; tem o prédio das castanhas de caju, do pará, queijos, tapiocas, pimentas, etc. E tem o mercadão das frutas, verduras, legumes, todo tipos de grãos, que engloba o mercado de peixes, camarões, caranguejos, etc. Dá pra perder um dia inteiro passeando e experimentando coisas. Depois, a pé mesmo, fomos no Palácio Museu Olímpio Campos, que funcionava antigamente como Palácio do Governo de Sergipe. A entrada é grátis, e a visita é guiada pelo simpático Eduardo. Vale muito a pena, principalmente pela maquete enorme da cidade que eles tem. O museu fica numa praça com vários outros edifícios históricos, e bem próximo à catedral. Outro atrativo imperdível é o Museu da Gente Sergipana. Ele mescla as raízes sergipanas e o tradicionalismo cultural, com muita modernidade e tecnologia. Lá você pode conhecer as tradições, culinária, fauna e flora sergipanas usando mesas digitais interativas, microfones, televisões, salas com livros eletrônicos, e um grande projetor que te leva dentro dos biomas do estado. É incrível!!! A entrada é grátis. Na orla do Atalaia, vale a pena também conhecer o o Projeto Tamar, o Oceanário. Apesar da entrada um pouco cara R$20,00 (R$10,00 a meia), você vê as principais espécies de tartarugas da região, e os projetos de conservação que fazem com elas, além de diversos aquários com peixes. A verdade é que o projeto é um grande "Greenwashing" da Petrobrás. 18/01- Dia de vazar pra Mangue Seco. Pegamos um ônibus do terminal Atalaia até a Rodoviária Velha (que por sinal é bem velha mesmo). R$3,50. Lá, cada um vai querer "vender seu peixe" e te enfiar num ônibus diferente. Então estude bem antes a rota que você vai fazer pra não cair na mão dos 171. Nós resolvemos ir por Estância, uma cidadezinha no interior do Sergipe. Acho que também dá pra ir pelo litoral, pela Praia do Saco, mas aí é outro esquema. O micro-ônibus de Aracaju pra Estância saiu por R$12,00/pessoa. Em Estância, ficamos algumas horas até sair o próximo ônibus. Almoçamos no supermercado, tem um restaurante legal por kg. De Estância, pegamos um micro-ônibus até o Pontal, nas margens do Rio Sergipe. R$8,00/pessoa. Lá no Pontal, fizemos a travessia do rio com o Galego, um barqueiro muito gente fina. Nº (79)998699248. Ele cobrou R$30,00 a travessia, enquanto um outro cara com lancha queria cobrar R$120,00. O Galego nos explicou um pouco da máfia das lanchas. Se você procurar, as lanchas mais baratas saem por R$60,00. Mas a travessia de lancha é muito rápida, não dá nem pra curtir o visual, que é maravilhoso. Então fomos no barquinho do Galego mesmo, com emoção. Também tem a opção de chegar em Mangue Seco pelas dunas, indo pelo povoado de Coqueiros. Um dos motoristas de ônibus queria porque queria nos levar pra lá. Só que pra chegar de Coqueiro até Mangue Seco, é só com buggy, pelas dunas, e ai o passeio é bem mais caro. Mangue Seco - BA O cenário de Tieta do Agreste. Que lugar incrível. Fora uma ou outra pousada mais moderna, o vilarejo ainda mantém toda sua simplicidade nas ruas de areia, nas casas antigas e na igrejinha do centro. O calçadão na orla muito bonito mostra que o estado vem investindo no turismo dali. O vilarejo é muito vazio e tranquilo, até de finais de semana. As pousadas todas vazias, pois o preço muito caro faz os turistas optarem pelo bate e volta nas escunas. Escolhemos ficar no Mangue Seco Hostel. Um erro e um acerto. A começar, porque de hostel não tem nada, nem quarto compartilhado, nem preços acessíveis. O lugar é um hotel gourmet com decorações modernas, apesar de simples, da Europa. Mas é uma graça, muito aconchegante. O casal de donos são bem peculiares. A Camila é um amor de pessoa. Exímia cozinheira, nos conquistou com o café da manhã com vários pães e bolos artesanais veganos. O Túlio é uma incógnita. Se apresenta simpático, mas demonstra não ter muito tato com os clientes. Pagamos uma diária de R$300,00 para três pessoas. O restaurante deles é bem legal, mas muito caro, gourmet. No jantar, pra fazer um apreço, comemos uma pizza vegana por R$74,00. 19/01- Margeando a cidade, uma enorme duna de areia que, quando vencida, te dá uma visão panorâmica de tirar o fôlego. De um lado, os últimos metros do Rio Real, do outro, o interminável Oceano Atlântico. No meio disso, uma faixa de areia e o mangue que dá o nome do vilarejo, que enche ou esvazia uma grande piscina de acordo com a maré. Vista indescritível. Para dar uma economizada, comemos quase todos os dias no PF da Júlia, um restaurante na orla. O PF com carne ficou R$17,00 e o vegano R$12,00 com várias opções de legumes, diferenciadas a cada dia. O jantar foi no Restaurante Frutos do Mar, comida a la carte, um pouco caro. 20/01- Do vilarejo até a praia (do mar), dá uns 20 minutos de caminhada, entre as dunas pela restinga. A paisagem é incrível, vale muito a pena ir a pé. Mas também tem a opção de pegar um buggy por R$30,00 aí o passeio não dura nem 5 minutos. Na praia tem uma estrutura boa de quiosques com cadeiras e redes, onde enche muito nos finais de semana, porque tem as opções de barzinho, e chegam várias excursões de barco. O almoço foi de novo o PF na Júlia, que fez uma banana da terra deliciosa. O jantar foi um caldo de abóbora fenomenal no hostel por R$32,00 p/2 pessoas. 21/01- Um dos passeios mais fascinantes é dar uma volta pelo manguezal quando a maré abaixa. Você vai afundando a perna até o joelho na lama tentando desviar dos milhares de caranguejos. É uma terapia pro corpo e pra mente. No pontal de areia tem uma casinha de areia que serve como único refúgio do sol. No final da tarde, quando a maré enche de novo, é imperdível arrumar um caiaque e entrar no mangue junto com as garças, os sapos, grilos, e ver o sol se pôr atrás da grande duna de areia. É de arrepiar. O jantar foi no restaurante vizinho à Julia. Nos arrependemos, comida mais cara, pior e em menor quantidade. 22/01- Outra rota imperdível é a Curva da Bóia, o caminho que margeia o mangue pela praia do rio, e que vai dar nos quiosques da praia do mar. A caminhada dura cerca de 1h com as paradas pra apreciar a belíssima paisagem. No caminho se misturam mar, rio, areia, água, mangue, conchas, pra criar um ambiente digno de filme (ou novela da globo rs). O almoço e janta do dia foram na Júlis, o PF vegano caiu pra R$10,00. 23/01- Dia de deixar o paraíso. O Galego já estava nos esperando na porta da pousada antes do horário combinado. Por R$30,00 ele fez a nossa travessia de volta, e ainda descolou o almoço no Tim, um dos dois restaurantes do pier do Pontal. R$60,00 p/ 3 pessoas. Comida ótima, trilha sonora melhor ainda. Galego e o Tim são dois caras muito gente boas, recomendo. O ônibus pra Aracaju passa na rua do pier. R$16,00/pessoa Aracaju - SE Em Aracaju, achamos mais em conta ficar no Ibis Budget. R$150,00 p/ pessoas. O quarto é bem apertado, mal arejado, e o café da manhã R$18,00/pessoa. Então no final o barato saiu caro. Jantamos Yakisoba num restaurante chinês na avenida da orla, por R$22,00 e alimentou nós três. Demos uma passada na Feira de Sergipe que ainda estava rolando, pra prestigiar uma apresentação de quadrilha muito legal. 24/01- Fomos de novo no Mercado Municipal pra comprar algumas lembrancinhas pra trazer pra São Paulo. Almoçamos em no Restaurante Chico's, que fica no andar de cima do mercado, com uma vista legal pro rio. R$32,00/kg ou opções a la carte. De noite, fomos conhecer o famoso Cariri, um restaurante com de decoração típica e onde sempre rola bandas de forró. Vale muito a pena ir pra conhecer e dançar um forrózinho. A cerveja é bem gelada, a comida é cara e deixa a desejar. 25/01- Infelizmente, chegado o dia de (eu) voltar pra São Paulo. Meu pai e minha irmã seguiram viagem, iriam pra Maceió, onde encontrariam minha mãe pra ir pra São Miguel dos Milagres/Maragogi. Ai vocês cobram o relato deles rsrs. Antes de ir, eu passei pra almoçar num espaço na frente do aeroporto que chama Reciclaria. Um lugar incrível, que quem for pra Aracaju não pode deixar de conhecer. Lá funciona uma marcenaria que só trabalha com móveis reciclados. Então todas as construções lá tem algo de reciclado. E também funcionam vários restaurantes. No almoço, só fica um aberto, de comida vegetariana/vegano. Adorei. De noite, abrem as pizzarias, restaurante japonês, e rolam vários sons ao vivo, disseram que o lugar enche de jovem. Se não me engano paguei R$25,00 no prato vegano. Depois fiquei passando o tempo até o voo conversando na "casa da árvore" com os meninos da marcenaria. Avião de Aracaju - SE pra Guarulhos - SP: R$320,00. “A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências e, por isso, não há alegria maior do que ter um horizonte cambiante, cada dia com um novo e diferente sol” - Into the Wild
  3. Fala, pessoal!!! Gostaria de pedir ajuda quanto a informações sobre transporte publico entre as cidades alagoana: Piranhas X Penedo, gostaria de saber sobre linhas de ônibus que façam esse trecho. Já procurei bastante na internet, porém estou tendo dificuldades para achar essa informação. Como pretendo fazer um mini mochilão pela costa do Nordeste já quero me inteirar sobre essas coisas. Desde já agradeço muito a quem possa ajudar
  4. Oi pessoal! Acabei de voltar de um mochilão de 10 dia em Alagoas e, como sempre busco informações aqui, nada mais justo que contribuir também. Vou tentar ser o mais sucinta possível e,se tiverem dúvidas, podem perguntar. Cheguei pelo aeroporto de Recife já de noite e, pelas informações, não existe transporte público direto para Maragogi, meu primeiro destino. Como eu queria estar em Maragogi logo cedo, optei por pagar um transfer que, apesar do preço salgado, me economizaria tempo e uma diária em Hostel de Recife. Valor transfer Recife -Maragogi R$220 Empresa: Mota Transfer Contato: 82 8862-2717 O carro era muito bom, só me incomodou o motorista querer, a todo momento, me vender passeios, mesmo eu falando que só resolveria o que fazer depois de chegar lá. A minha hospedagem em Maragogi foi no Maraga Hostel em quarto misto com 4 camas. O quarto é mto bom (quarto maragogi), com ar condicionado, locker e uma vista de tirar o fôlego. O café da manhã é excelente, com frutas, bolos, pães, ovos mexidos, molho de salsicha, cuscuz e a funcionária ainda faz tapioca se vc pedir. A localização é ótima, bem em frente a praia da cidade,de onde saem os passeios. Hostel: Maraga Hostel Contato: 82 8124-8810 Valor: R$50 a diária (mas tem quartos mais baratos) A noite é bem parada, a melhor opção é um barzinho de argentinos chamado Pallets, que é um ambiente mais descolado e com música ao vivo. Como fui em baixa temporada, estava tudo beeemmm parado. É importante ficar atento pq todo mundo vi querer vender passeios pra todos os lugares, mas encontrei meios alternativos para não gastar tanto. Para ir para as praias do norte tem vans que saem de frente da Unidade Mista (posto de saúde) e que custam bem baratinho,de R$3 a R$4, dependendo da praia que vc for. Pra mim a praia mais linda foi a de Ponta do Mangue com maré baixa. Cara, é sem noção, água transparente e quentinha. A praia de Antunes é na sequência, dá pra ir andando pela praia, não deixem de ir! É mto incrível! A praia de Antunes tem mais barraquinhas, mas em ponta do mangue é praticamente inexistente. Levem água e um lanchinho e, por misericórdia, levem o lixo de volta!!! A praia de Barra grande também é muito bonita, mas só dá p ficar lá na maré baixa. É mto importante ficar ligado na taboa de Marés pois os passeios nas piscinas naturais só saem com maré até 0.6. Esse passeio vale mto fazer, se tiver snorkel, leve! É maravilhoso ver os peixinhos! Valor: R$60 de lancha (é mais rápido e menos muvucado) Fiz também o mergulho com cilindro e achei dinheiro jogado fora. Eles falam q o mergulho dura 15min mas é mentira, filmei todo o mergulho e não durou mais que 5min. Depois do mergulho eles não deixam ficar lá curtindo e vc tem q subir na lancha p voltar. Desse passeio só salvou pq depois paramos no banco de areia (caminho de Moisés) que é inacreditável de tão lindo, Ms dá p ir lá na maré baixa e TB no passeio das piscinas TB param lá. Valor: R$120 Não sou base p falar de alimentação pq é uma economia que não faço. Mas lá vc consegue comer um PF de R$13 ou almoço de R$200, depende da sua escolha. A cozinha do hostel TB é bem equipada e vcs podem fazer comida lá. De Maragogi fui para Maceió de microônibus. Acho que são uns 4 ou 5 horários por dia e saem do mesmo ponto que as vans das praias. Valor: R$23 Aproximadamente 3h de viagem entre as duas cidades. Em Maceió utilizei muito Uber e 99. Primeiro fiquei em um.hostel chamado Lupita e nao indico. O lugar estava trocando de dono, tinham tirado os móveis de lá e não tinha nem mesa pra sentar. Também não tinha locker e nem ar condicionado. Só estava eu lá e me senti em um galpão abandonado. Combinei com.o dono a café da manhã no dia seguinte, fiquei esperando e não apareceu. Quando eu já estava esperando a van para ir para o Gunga ele me mandou msg perguntando se eu já estava saindo e q ele tinha feito meu café, só que esse café não apareceu. Quando cheguei do passeio só peguei minhas coisas e fui pra outro hostel. Valor: R$50 (1 noite dormida) Fiz o passeio para praia do Francês, Barra de São Miguel e Gunga com excursão. É a forma mais prática e econômica de chegar no Gunga, pois não tem transporte público p lá. Mas vou falar pra vocês viu, ôôô saco andar com excursão!!!! A guia ficava fazendo aquelas coisas de guia (bom diaaaaa!!!! Tá muito fraco!!! Bommmmm diaaaaa!!! Vocês não tomaram café naoooo?!?!?). Eles fazem parada de 20min no Francês e em Barra de São Miguel para FOTO! no pode nem entrar na água! (E eu tô avisando que é p vcs não passarem raiva). No francês eu nem fui ver direito, preferi tomar café (já não tinha tomado no hostel). Em Barra de São Miguel o guia vai tentar te empurrar um passeio de lancha, que vai de lá pro Gunga. Quem não quiser fazer, segue de van. Eu não fiz pq era caro e já tinham me falado que não valia. Eis que chegamos no Gunga!!! Lá é lindo! Mas a praia é bem ingrime, ou seja, cuidado pq fica fundo rápido. Também te oferecem passeio de buggy ou quadriciclo. Esse eu fiz e achei q vale a pena, pq vc vai nas falésias e toma banho em uma lagoa deliciosa. A excursão deixa em um restaurante com excelente estrutura mas, óbvio, com preços não muito amigáveis. Os pratos p 2 pessoas dá p.3 e até p 4, dependendo a quantidade que comem. Se forem fazer o passeio nas falésias, encomendem a comida antes p estar pronto na volta, pq demora pacacete! O retorno é às 15h Empresa excursão: Edvantur (te busca na porta do hostel) Preço excursão: R$25 Preço passeio falésias: R$50 de buggy e R$120 de quadriciclo (se forem 2 pessoas cada um paga R$60, se vc for sozinho ou precisar de acompanhante, é R$120. Não precisa de habilitação pra conduzir o quadriciclo, mas se vc não tem noção nenhuma,não recomendo. A menina que dividiu comigo quis conduzir e quase joga a gente numa pirambeira! Pensa num aperto!) Fiquei sabendo que tem transporte público para a praia do Francês, mas não deu tempo.de.voltar. Chegando do passeio fiz checkout no hostel e fui pra outro, o Meu Hostel. Ele é mais distante do centro,mas a proprietária, Aline, é uma gracinha, dá altas dicas e adora trocar ideia, como só tinha eu lá TB,de noite fomos nós e o Thales, voluntário lá, tomar uma cerveja. Fiquei no quarto misto com 8 camas, tem locker e luz individual! Café da manhã é modesto mas gostoso. Também tem piscina, bar e ar condicionado que é ligado às 21h e desligado às 9h. O hostel TB disponibiliza prancha de surf, bicicleta e skate para aluguel. Hostel: Meu Hostel Valor: R$50 diária Contato: 82 3185-4410 No dia seguinte fui para Piranhas,conhecer os cânions do São Francisco e a rota do cangaço. Foi muito difícil encontrar referência de transporte pra lá, no tem nada muito oficial e é bem longe,umas 5h de viagem. Depois de ler muito aqui encontrei uma menina falando de uma van que sai 5h da manhã da rodoviária de Maceió, chegando em piranhas 10h e, na volta, saindo da rodoviária de Piranhas 14:30 e chegando em Maceió 20h. Não lembro o nome do cara :( Contato: 82 8144-3389 Valor: R$48 (ele oferece para buscar no hostel por mais R$10. Foi assim mas não achei que valeu a pena. Ficou mais caro q ir de Uber pra rodoviária e ele me buscou 1h antes e saiu buscando o restante do pessoal) Em piranhas fique no hostel Albergue Maestro Egídio Vieira, ele fica na parte antiga da cidade, que tem uns barzinho super charmoso de noite e é do lado do São Francisco. Quem toma conta do albergue é o Ney, um amor de pessoa e que faz absolutamente tudo para te agradar. O hostel tem ar condicionado e locker Hostel: Albergue Maestro Egídio Vieira Contato: 82 8806-1566 Valor: R$70 Em Piranhas fiz o passeio dos cânions que é incrível! Recomendo muito que façam. O passeio sai de um restaurante,chamado Karrancas, que fica em Canindé do São Francisco (Sergipe). Pra chegar lá, saindo de Piranhas, só de moto táxi. Quando fui tinham dois horários de saída dos catamarãs, 10:30 e 11:30. Valor: R$40 ida e volta de moto táxi Catamarã: R$110 Voltei pro hostel quase desmaiando de calor, lá é muito quente e muito seco, não esqueça de passar mto protetor solar, óculos de sol, chapéu e o q mais servir pra proteger do sol. No dia seguinte fui com Ney acertar o passeio para a rota do Cangaço (o lugar de embarque é pertinho do hostel). Como era baixa temporada não tinha gente suficiente para ir de catamarã, então fomos de lancha (fizeram o mesmo preço do catamarã). Fui só eu e mais dois casais. Enquanto esperava o horário da lancha, visitei o museu do Sertão, R$3 o ingresso e tem guia, vale mto a pena. Fomos para um lugar chamado Cangaço Eco parque. Lá é uma delícia, tem uma prainha do rio, uma.area gramada verde, muito bem cuidada e restaurante. De lá sai guia para a trilha que leva até a Grota do Angico, lugar que o bando de Lampião sofreu a emboscada e ele foi morto. A trilha não é muito acidentada, a maior dificuldade é a temperatura. É muuuito quente. Eles não deixam pessoa hipertensão, cardíacas ou com cirurgia recente fazer a trilha. Se vc está nessa condição, não faça! Provavelmente vai dar ruim! São 1,6km de trilha e a esperta aqui foi de chinelo. Entrou um espinho na sandália e feriu meu pé, nada grave. É importante lembrar que lá é caatinga e os espinhos fazem parte desse tipo de vegetação. Valor: R$82 (transporte barco e taxa de embarque) Valor trilha: R$10 (valor para fazer trilha com guia) Lembre-se de levar pelo menos 1lt de água pra trilha. Se vc levar congelado, melhor, pois vai descongelando ao longo da trilha e nao vira um chá. A comida e bebida no parque são a parte. Tem passeio que vai para outro restaurante, chamado Angico, por lá a trilha é bem menor mas parece que o restante não tem estrutura tão boa quanto a do eco parque. Se vc não está acostumado com trilha ou não tem preparo físico, opte pelo lugar a trilha é menor. Após o passeio voltei para Maceió. Cheguei em Maceió por volta de 20h, passei no mercado, peguei qualquer coisa congelada, levei pro hostel,comi e fui dormir. Ah, deixei a cargueira no hostel em Maceió pra ir pra piranhas só com a mochila.menor. No dia seguinte fui fazer um roteiro cultural passando por estes.lugares: * Mirante são Gonçalo (Uber do hostel até lá) * Catedral (a pé) * Museu floriano Peixoto (a pé) * Mercado do artesanato ( achei mais barato que o mercado da Pajuçara - a pé) (Uber) * Mercado Pajuçara * Almoço Casa de Mainha Voltei para o hostel, dormi um pouquinho e, de noite, fui para uma cervejaria chama da Tapanacê. Lá é ótimo! Tem uma grande quantidade de chopps artesanais produzidos em Alagoas e com preço justo. Nesse dia também tinha banda de Rock. Os donos e do lugar são ótimos (um casal, Pedro e Glaucia), troquem um ideia com eles,vcs vão curtir. Outro bar legal é o El Lugar. No dia seguinte fiz o passeio de jangada nas piscinas naturais da Pajuçara e aqui peço atenção! Em Maceió é permitido que visite as piscinas em qualquer maré e os jangadeiros querem é ganhar dinheiro. Eles querem te levar independente do horário e da maré então fique atento a taboa de Marés. Eu fui a maré estava muito alta e não deu para ver piscina e ainda levei uns caldos 😅. O que valeu foi só o rolê de jangada! Valor passeio de jangada: R$30 (os valores vão de 30 a 40). No fim do dia peguei meu vôo de volta mas meu coração ficou em Alagoas! ❤️ No meu Instagram vcs podem conferir algumas fotos @yane_cerqueira
  5. Período: 15 a 19/11/2017 (período chuvoso) Cidade-Base: Caiapônia/GO, a 550 km de Brasília e 335 km de Goiânia. Relato escrito pela companheira de viagem Maria Fernanda. Fiz só algumas pequenas adaptações. Dessa forma muitas vezes vai estar se referindo a mim na 3ª pessoa...hehehe Além dela o Raphael também integrou o grupo, na verdade foi ele o mentor da viagem em seu Uninho Mille. Dia 15/11, quarta: - Saída DF: 05h30 - Chegada Caiapônia: 13h30 - Estrada via Iporá em ótimo estado de conservação ao longo de todo o trajeto - Fomos direto às Cachoeiras Jalapa e Tobogã. No caminho de terra à direita avista-se ao longe o "Morro do Gigante Adormecido". Lindão! Nível dificuldade das cachús: Zero! Segundo nossa avaliação, são as mais "simples", de menor beleza cênica e sujeitas a estarem lotadas nos feriados e finais de semana. Entretanto, quando lá chegamos só havia mais 3 pessoas. Depois de ficarmos ali um tempinho, seguimos rumo a Cachoeira Três Tombos Como chegar: 5 km antes de Caiapônia na GO-221 no sentido Iporá-Caiapônia Cachoeira Três Tombos Chega-se por cima, onde o Rio São Domingos encontrava-se raso, (na altura de minhas canelas, se tanto!). Do alto, aprecia-se um lindo desfiladeiro e a bela Três Tombos (nome autodescritivo). Próximo ao local do estacionamento à direita há uma trilha para a descida com mais segurança, com cordas para apoio. Não é preciso fazer como nosso audaz e intrépido Anderson Paz que - não encontrando a "descida oficial" - bancou o "Indiana Jones" numa descida arriscada pirambeira abaixo, ok?! O poço dessa cachú é DE-LI-CI-O-SO!! Todos concordamos que suas águas são as mais deliciosas em que tivemos a experiência de nadar / mergulhar. NÃO DEIXEM DE VIVENCIAR ISSO, certo?! Como chegar: BR 158, 46km em direção a Piranhas a partir do trevo que sai de Caiapônia + 16km de estrada de chão. Tem algumas placas. Confie nelas. (Digitar “Cachoeira 3 Tombos” no Google Maps) À noite: Restaurante do Ernesto, frente do Hospital Municipal. Fernanda e Rapha foram de "jantinha" (PF reforçado!) e Anderson foi de sanduba sem carne (com ovo, tomate, milho, alface e maionese). Dia 16/11, quinta feira. Cachoeiras Samambaia e Abóbora Chega-se por cima da Samambaia, literalmente! Inclusive, cruzamos o riacho q a origina sem que déssemos fé disso. Um pouco mais a frente percebemos que havíamos passado do ponto - ela estava logo à direita do riacho. Ao fazermos o retorno, tivemos a sorte de avistarmos 2-3 catetos ariscos. A de scida da Samambaia é tranquila e sinalizada. Queda d'água bonita. Há um poço pequeno . Para chegarmos a Abóbora, voltamos ao ponto de início da descida à Samambaia e pegamos uma trilha em frente, curta (talvez 250 m) e discretíssima! É provável q exista outra trilha por baixo, mas não vimos! A queda e o poço da Abóbora são maiores do que a Samambaia. No entanto, ao chegarmos, deparamo-nos com um fedor forte e nauseante de algum bicho morto nas proximidades. Não permanecemos mais do que alguns poucos minutos por ali. Peninha... Nota Importante: das que visitamos, estas duas cachoeiras ficam muuuito próximas de pastagens e plantações imensas. Como chegar: BR 158, 10km em direção a Piranhas a partir do trevo que sai de Caiapônia + 30km de estrada de chão. Na BR entrar na placa escrita "Vivas Samambaia". O carro para em um estacionamento ao lado do córrego que desemboca na Samambaia. A primeira cachoeira é a Samambaia. Uns 300m de trilha a direita fica a Abóbora (digitar “Cachoeira Abobora” no Google Maps) Após, retornamos ao carro e seguimos nossa aventura em busca à Cachoeira São Domingos... Nessa tarde, fomos agraciados com um original e generoso "Safari no Cerrado". Além dos catetos que avistamos mais cedo conseguimos ver: 10 ou 12 emas, vários tucanos, dezenas de periquitos, muuuuitas corujas, alguns carcarás, seriemas aos montes, curicacas às dezenas, muuuuuitas Araras. Em especial, passamos por um grande pequizeiro e, logo atrás dele, uma fascinante "Árvore de Araras" com 12 exemplares delas, algumas com pequis nos respectivos bicos! Muitos bichos depois, chegamos ao mirante natural da cachú São Domingos... Cachoeira São Domingos Respirações suspensas, expressões estupefatas... Até agora, não encontramos a palavra exata para descrevê-la... BELÍSSIMA! EXUBERANTE! ENCANTADORA!* Para quem conheceu o *"Buraco das Araras" em Formosa... 3 ou 4x o diâmetro dela x 96 m de altura. Para quem conheceu o "Véu de Noiva da Chapada dos Gimarães...mais bela na nossa opião! Após muitas fotos e contemplações, ficamos por uns 40 min procurando a trilha para descer até seu poço. Já estávamos desistindo da descida, quando um som de esperança inundou o ar... uma moto estacionou: era uma das moradoras da casa logo na entrada do terreno de acesso à cachoeira. Apontou-nos o início da trilha ao lado da cerca da propriedade. Após uns 15 min de percurso no sentido contrário à cachoeira, em um caminho plano, a trilha inicia uma descida relativamente inclinada rumo ao vale; por baixo, retorna-se por cerca de 1 km em direção à cachoeira e VOILÁ: a queda belíssima e o poço magnífico!! Dá pra chegar bem embaixo da cachoeira, como é possível ver na foto abaixo. Após uns 40 min, vimo-nos obrigados a abandonar o paraíso recém-encontrado e retornar: já eram 17h40h. Não queríamos correr o risco de retomar a trilha, em geral bem marcada, mas com alguns trechos que requeriam um pouco mais de atenção, e realizar a subida no escuro. Ao chegarmos no topo, não pudemos apreciar o pôr do sol... dia nublado. Mas, fomos premiados com um belo passarinho azul da cara preta e mais 2 casais de curicacas. Como chegar: a partir da Abóbora, há uma estrada de chão de aproximadamente 40 km (digitar Cachoeira de São no Google Maps) Início da noite. Já na estradinha deserta em direção à Caiapônia avistamos 3 belíssimos veados (um deles galhado), pastando serenos até que o Anderson tentou tirar uma foto deles e... saíram em disparada! Chegamos famintos na cidade e fomos jantar no Varandas: restaurante e lanchonete do Daniel, próximo à Universidade Rio Verde. Recomendamos o delicioso macarrão ao molho branco. Dia 17/11, sexta feira Cachoeira e Corredeiras Santa Helena Local de acesso facílimo, extenso, prazeroso, com variados poços e cascatas. À direita da estrada, sobe-se para um dos seus melhores e maiores poços. Contaram-nos depois que em algum ponto mais acima há um encontro de águas quentes e frias, com uns ótimos poços de banho seguindo pela esquerda. De volta ao carro e a caminho das Três Barras, em dois momentos distintos, avistamos tatus próximos à estrada. Como chegar: seguir 45 km pela GO-221 em direção a Doverlândia, seguir 13 km na GO-188 e entrar a esquerda onde há placa indicativa da Cachoeira Paraíso (acesso 2 km depois da Cachoeira Lageado), seguir por mais 11 km Cachoeira Três Barras Outro local que nos deixou estupefatos, boquiabertos e sem palavras...talvez DESLUMBRANTE! seja uma boa palavra para descrevê-lo. Ainda pouquíssimo conhecida pelos próprios nativos. Seguindo uma trilha bastante discreta após a segunda ponte, conseguimos chegar na cabeceira da que fica mais no alto (nível da estrada) e tomamos um banho nela. Pela lateral à sua esquerda, "achamos"(?!) uma trilha (discretíssima, cheia de folhas e plantas) que desembocou numa pirambeira perigosa. Retornamos, não sem antes perder o rumo de onde estava o nosso valente Fiat Uno Mille, embrenhados que estávamos literalmente num mato sem cachorro, porém pleno de carrapatos e micuins. No que pese a deslumbrante paisagem, não recomendamos esta aventura para turistas incautos ou iniciantes no trekking. Por enquanto e pelo que pudemos avaliar in loco, temos a firme convicção de que apenas pessoas com ampla experiência em trilhas, com os equipamentos necessário, possam fazer esse desfiladeiro magnífico! Como chegar: seguir 12 km pela GO-118 após o acesso para a Cachoeira Santa Helena e depois entrar a esquerda onde há placa indicativa da cachoeira e andar mais 13 km À noite, voltamos ao restaurante Varandas. O Rapha comeu e recomenda o Burritos de Frango. Fernanda não gostou do contra-filé com mandioca: estavam duros! E Anderson manteve-se na aposta segura e apetitosa do macarrão com molho branco! Dia 18/11, sábado chuvoso Mais um dia de aventuras, descobertas e encantos na Serra do Caiapó/GO. Excepcionalmente, fomos acompanhados do Guia Valdivino "Jacaré". Cachoeiras Salomão e Índio O estacionamento fica logo acima e à direita da cabeceira da Salomão. A descida foi tranquila, ainda que escorregadia (há cabo de aço para apoio). Queda de 26 m e um poço pequeno. Ao subirmos e nos dirigirmos à cachú do Índio, tivemos a enorme felicidade e emoção de ver bem próximo um belíssimo exemplar do Tamanduá Bandeira. Chegando em sua cabeceira, o Guia e o Raphael avistaram um Cangambá. A descida era muito inclinada, fechada e, por conta das chuvas, estava um pouco escorregadia. Mas mesmo assim o Anderson quis descer até o poço da cachoeira. Não teve jeito: lá foi o pobre do Jacaré acompanha-lo! Fernanda e o Rapha aguardaram na cabeceira. Minutos depois, eles retornaram da empreitada sãos, salvos e felizes (desconfio que o guia mais ainda que o Anderson! ) Retornamos todos ao Valente Fiat Mille. Cachoeiras Rio Verdão e do Coqueiro Para chegar nelas, paramos o carro próximo à sede de uma fazenda e atravessamos a pé 1 km d'uma estrada barrenta, escorregadia e mais uns 600m d'um pasto verdejante, sob uma chuva fina. A descida foi tranquila. "Rio Verdão" consiste num paredão em formato de meia-lua com uma queda d'água abundante e um grande poço, mas o fundo estava com muitos troncos e (não sei se porque chovia?) a água estava escura. Quando saíamos dela, a chuva engrossou! A "Cachoeira do Coqueiro" é uma "irmã-menor" da Rio Verdão. Foi a nossa quarta e a mais difícil do dia, pois a fizemos varando o mato, SEM TRILHA, meio que às cegas e com chuva forte! Quando retornávamos absolutamente encharcados e com frio ao carro, o guia Jacaré informou que poucas vezes viera até ali, uma vez q os turistas preferiam ir nas atrações mais conhecidas e badaladas. Após um reconfortante banho quente no Hotel e deliciosas roupas secas, fomos no "Jantinha Ki Delícia", bem ao lado da Igreja Matriz. Um local simples, mas surpreendeu-nos com UM SHOW de DELÍCIAS e SABORES!! Tudo o que comemos estava DE-LI-CI-O-SO: a jantinha, os bolinhos de arroz, o caldo de galinha, o pudim de leite... PUTZ!! Afirmamos: quem ainda não provou as gostosuras feitas pela Dona Elma e sua filha, não sabe o que está perdendo. 19/11/2017, domingo nublado Anderson e Raphael saíram cedo para uma aventura "exploratória" à Cachoeira Pantano. Fernanda que já estava cansadinha, com dores nos joelhos das aventuras dos últimos e intensos 4 dias, descansou até às 10h e depois foi bater pernas pela simpática e limpa Caiapônia. Tentei visitar a Igreja Matriz, mas estava fechada. A imensa Assembléia de Deus (logo em frente) estava em pleno funcionamento. Fui até a feirinha local, onde comprei alguns hortifrutigranjeiros a bom preço. E descobri que há mais hotéis e pousadas no Centro do que supõe nossa vã internet. *** [Agora é a parte que eu entro na escrita do relato... hehehe] Cachoeira Pantano A cachoeira é uma das mais próximas da cidade, a apenas 10 km dela. O dono da fazenda não permite o acesso de grupos ou pessoas que não estão acompanhadas por guia. Como não queríamos pagar um apenas para ir nessa cachoeira. Paramos o carro na estrada, pouco depois da ponte que passa sobre o rio da cachoeira, e seguimos andando pela beira da mata de galera/ciliar, acompanhando um tracklog. Há trilhas abertas na mata, tanto de um lado quanto do outro do rio. Atravessamos o rio e seguimos pela sua margem direita, acompanhando o tracklog. Chegamos ao ponto final e não achamos a cachoeira. Voltamos, acreditando que poderíamos ter passado ela, mas não a encontramos. Depois de algumas idas e voltas e de muita perda de tempo, consideramos que o tracklog estava errado e resolvemos seguir a nossa intuição. Seguimos então acompanhando a mata da margem direita do rio e depois de uma caminhada de aprox. 30 min a partir da ponte, avistamos a cachoeira deslumbrante do alto. Vista maravilhosa e uma grande satisfação de termos encontrado a cachoeira seguindo a nossa intuição. Infelizmente, como estávamos com o tempo um pouco apertado e também como não conseguimos ver facilmente uma trilha para descer até a parte de baixo da cachoeira, tivemos que deixar a vontade de conhecer a cachoeira por baixo para uma próxima viagem. Como chegar: GO - 221, 10km em direção a Doverlândia. Deixamos o carro na estrada logo após a ponte. Depois da cachoeira, voltamos ao hotel, tomamos banho, terminamos de arrumar nossas coisas e pegamos a estrada. Na saída da cidade, paramos para abastecer e percebemos que o restaurante do posto estava aberto. Era o único aberto no domingo. Comemos ali uma boa comida goiana no self-service com precinho camarada. Depois do almoço, nos despedimos de Caiapônia, já pensando em um retorno para conhecermos a Pantano por baixo, a maravilhosa Cachoeira Alvorada (que segundo relatos estava com pouca água) e outras cachoeiras como a bela Campo Belo. Hospedagem: Hotel Palace Avenida. Limpo, organizado e observei que todos os dias a camareira promovia o arejamento e limpeza dos quartos - ainda que desocupados. Ótimo café da manhã. Apreciei, em especial, o capricho da cozinheira Márcia que procurava enfeitar as bandejas, fazendo esculturas com os alimentos. Apreciei também sua higiene e cuidado com os utensílios e ambiente de trabalho. Funcionários simpáticos.
  6. Olá pessoal. Acabei de voltar de um mochilão no nordeste, de ônibus e sozinha. Como há poucas informações sobre transportes e rolês sem sem agência, vou me ater às informações técnicas. Além disso, como ninguém fala sobre as vilas, falarei um pouco delas. Infos gerais _Data: 27/11/2018 a 28/12/2018 (32 dias e 31 noites) _Início: Salvador - BA _Fim: Natal - RN _Gastos com hospedagem (hostels, pousadinhas baratas ou airbnb): R$1624 (em média 52,5/noite) _Gastos com transporte intermunicipal: R$478 _Gastos gerais (sem passeios): R$1507 (em média 47/dia) Comentários gerais _Foi super tranquilo chegar nos lugares e fazer passeios por conta, embora as informações te direcionem pro contrário. _Só tive que pegar uma lotação entre Itanhi e Pontal (caminho para Mangue Seco). O resto tudo de ônibus ou van. _Alagoas foi o melhor lugar para viajar, pois eles possuem sistema de transporte complementar (vans) regulamentado. Os horários podem ser verificados no site: http://www.arsal.al.gov.br/servicos/transporte/quadro-de-horarios _Não peguei carona (só de barco em Mangue Seco). _Em relação a abusos, sofri apenas 1 explícito, em Mangue Seco. Tive mais 2 casos em que tive que ficar alerta, em Maragogi e em Tambaba. Explicarei depois. Dicas gerais _Se for pegar lotação (carros que param no meio da estrada para oferecer transporte/uber/carona): anote/fotografe a placa, na frente do motorista. Mande para alguém ou pelo menos finja que está combinando de encontrar alguém. Não passei nenhum perrengue em relação a isso, mas melhor se prevenir! _Se for viajar sozinho e não quiser gastar muito com comida: carregue uns 2 tapewares médios. Os PFs são muito grandes, e as vezes caros, então eu sempre pedia, comia um pouco e guardava o resto para os outros dias. Ou também quando fazia comida no hostel, fazia a mais e guardava pra depois. _Se sofrer algum tipo de assédio, fale que sua família está esperando logo ali. Não deixe claro que está sozinha. _Preferi usar calças e camisetas largas e confortáveis nos trajetos, tanto para não chamar a atenção, quanto para não grudar a perna no banco e para não machucar o ombro com a mochila. Linha Verde - BA (Praia do Forte e Imbassaí) _Transporte Salvador - Praia do Forte há ônibus da Linha Verde (LIS) saindo da rodoviária de Salvador, e passando pelo aeroporto. No aeroporto um passa 9h40 (mas não passa sempre) e outro às 13h40. Esses ônibus fazem sentido Sauípe, e param na maioria das entradas das cidades do caminho (mas não entram em todas). Acho que custa uns R$10 (não tenho certeza). há também vans da Linha Branca, que passam toda hora na frente do Shopping Salvador Norte. Custa R$8,40. Demora ~1h até a praia. (Para chegar ao ponto, é necessário pegar um ônibus convencional no aeroporto, por R$3,70, descer na frente do Shopping e atravessar a passarela. Nesse ponto também passam ônibus da LIS, em mais horários). os ônibus e as vans entram na Praia do Forte e param bem pertinho da rua principal. _Transporte Praia do Forte - Imbassaí pegar as mesmas vans ou ônibus que saem de Salvador e passam perto da rua principal de Praia do Forte quase toda hora. A van custa R$3 e demora ~0h30. eles não entram na cidade, param na estrada perto de um ponto de mototáxi, que custa R$5 até a vila. Eu acharia longe para ir a pé de mochila, mas é possível. _Transporte Imbassaí - Sauípe ou Conde (não fui) as vans que saem de Salvador em geral tem destino final em Sauípe, com as quais é possível fazer quase toda a Linha Verde. há apenas um ônibus (LIS) que vai para Itanhi, e passa na estrada de Imbassaí às 12h45. Entra em Sauípe e em Conde (o que peguei não foi até a praia de Conde, apenas até a vila, mas quando pedem ele vai até a praia). No restante das cidades só para na estrada. _Infos Praia do Forte Hostel Praia do Forte (Hi hostel) muito bom, com café ótimo, e dá entrada grátis ao Projeto Tamar. R$72/noite. vilazinha bem charmosa. Rua principal com muitas lojas chiques, mas também tem vida local, e algumas coisas não caras. Na rua ao lado já tem botecos e coisas mais simples. Dá pra passar horas caminhando ou sentando na rua, e super seguro. Há uns condomínios e hotel toscos que impedem o acesso a praia, mas pelo menos não são visualmente ofensivos. é possível fazer todas as praias a pé. para ir ao castelo, compensa alugar uma bike na vila (R$5/ 30 min). Tem ciclovia em todo o trajeto. _Infos Imbassaí Eco Hostel Imbassaí é legal, mas achei longe da cidade. Tem que passar por estrada de terra escura, com cobras e sapos, e por uma estrada meio erma, cheia de muros. Não dá pra ficar indo e voltando da cidade toda hora. Mas é perto de uma prainha do rio bem gostosinha. R$50/noite. vilazinha meio capenga de dia. A noite tem um pouco mais de vida na pracinha e na orla, mas não foi minha vila favorita. não gostei da praia, pois mar é bravo, não tem sombra e precisa ficar em bares. Mas orla do rio é bem bonita. restaurante Zôião, na beira do rio, é mara. Mangue Seco - BA e Pontal - SE _Transporte Imbassaí - Mangue Seco Imbassaí - Itanhi: ônibus LIS passa na estrada de Imbassaí às 12h45. Custa R$28,30. Demora 3h30. Itanhi - Indiaroba: van Coobase passa na estrada de Itanhi às 16h20. Custa R$5 (não peguei). Indiaroba - Pontal: há algumas vans, mas dizem que não passa aos domingos, e é necessário pegar táxi. (não peguei) quando eu estava na estrada de Itanhi passou uma lotação (carro particular) para Indiaroba por R$5. Peguei e comentei que estava indo para Pontal, e ele acabou me levando até lá por R$30. Demorou uns 0h30. Pontal - Mangue seco: há infinitos tipos e valores de barco. Aparentemente tem um de linha que custa uns R$15, mas não sei os horários. Sempre vão tentar te vender as lanchas caras (até R$130). Maaas tem várias famílias que fazem o trajeto todo dia (para trabalhar nos restaurantes) e dão carona de canoa R$0. _Transporte Mangue Seco - Aracaju Opção 1 - Mangue Seco - Pontal - Aracaju: há vans da Cooperbase que saem de Pontal e vão direto para Aracaju, pelo litoral, entrando em todas as cidades. Passam na Igreja de Pontal às 13h25 (parece que tem um às 5h30. e parece que as voltas de Aju - Pontal são às 9h e 17h. não tenho certeza!). Custa R$17. Tem opções para as 2 rodoviárias de Aju. Opção 2 - Mangue Seco - Ponta do Saco - Aracaju: é possível pegar a mesma van saindo da Ponta do Saco (deve passar umas 14h). Mas de Mangue para Pontal é necessário pegar lancha particular, e deve ser caro. Pelo que vi no caminho, não tem nada de interessante em Ponta do Saco, então acho que não vale a pena. (não fui) Opção 3 - Mangue Seco - Coqueirinho - Estância: há uma van para Estância que sai do vilarejo de Coqueirinho às 5h30. Para chegar em coqueirinhos é possível pegar o trator dos trabalhadores, que sai de Mangue no fim da tarde. Aparentemente há uma pousada em Coqueirinhos, mas ninguém soube informar. De Estância devem ter vários horários para Aju. (não fui) Opção 4 - Mangue Seco - Pontal - Estância: há vans da Cooperbase saindo de Pontal em alguns horários pela manhã. O último é 12h30. De Estância devem ter vários horários para Aju. (não fui) _Infos Pontal só tem a Pousada do Givaldo. Estava bem largada, e ele me cobrou R$60 sem café. Ele vai te dizer que só tem ônibus para Aracaju as 5h (pois assim vc terá que passar a noite lá), mas não é verdade! cheguei a noite em Pontal e não quis arriscar achar um barco para Mangue Seco, acabei pernoitando na cidade, mas se tiver como atravessar, não compensa ficar lá. vila é simplizinha e tem seu charme. Se resume em uma rua com vista linda para o rio e Mangue Seco, uma mercearia e uma igreja; e outra rua de casas. Pouca gente na rua. Na 'ponte' (cais) tem uns botecos e restaurantes, mas em geral só homens. Não tem caixa eletrônico. _Infos Mangue Seco Pousada Chão de Areia, na frente do rio, moças fofíssimas, super limpa, café ótimo. R$70/noite. vila muito charmosa, bem simples, com chão de areia e calçadão na frente do rio com golfinhos. eles vão tentar te vender passeio de buggy, mas é super tranquilo atravessar as dunas a pé. Com chapéu e protetor, claro. as infos dizem que não vale a pena pernoitar lá, mas eu adorei, e tem várias pousadinhas e hostel (estava fechado quando fui). Os restaurantes não são baratos, mas tem algumas opções de tapioca e pastel. Não tem caixa eletrônico e não vendem frutas no mercado. CUIDADO COM ASSÉDIO: fui bater perna pro lado do mangue, segui uma estradinha depois do Hotel Village Mangue Seco, com umas casinhas autoconstruídas, depois não tinha mais nada (era a estrada pra onde ficavam os quiosques antigamente). Quando percebi, um moleque que morava numa das casas (+-15 anos) começou a me seguir e a dizer coisas, eu não dei bola, e ele começou a gritar e se masturbar. Voltei rápido e falei que meus pais estavam me esperando. Aracaju - SE _Infos Aracaju: Aju Hostel (Hi hostel) muito bom, café sucessudo, quartos confortáveis e piscina. Perto da orla de atalaia e do terminal de ônibus. R$55/noite. Hóspedes do hostel tem acesso gratuito ao Projeto Tamar. possível fazer tudo de ônibus, tem bastante infos pelo App Moovit. tem um 'ônibus do forró' que sai às sextas (acho que 14h) da frente do Projeto Tamar, e faz o roteiro turístico, com paradas, e por R$0. Volta para o ponto de saída. (não peguei) tem 2 rodoviárias, uma no centro (antiga) e outra já na saída (nova). Em geral a nova tem mais opções para quem quer ir para São Cristóvão, Laranjeiras, e outros. (não fui) Penedo - AL e Piaçabuçu - SE (foz do Rio São Francisco) _Transporte Aracaju - Penedo: Opção 1 - Aracaju - Neópolis - Penedo: tem vans da Coopertalse para Neópolis saindo da Rodoviária Nova quase de hora em hora. Custa R$19, demora 3h. A van para no cais de onde saem barcos para Penedo R$3,5, demora 0h30. Ps: Se estiver com horário apertado e for de ônibus para a rodoviária, pode parar no ponto logo antes da rodo (fica do outro lado da pista, antes de ele fazer o retorno), pois a van passa lá também. Opção 2 - Aracaju - Penedo: tem ônibus da Águia Branca às 14h50, saindo da Rod. Nova. Não sei quanto custa e demora bem mais. _Transporte Penedo - Piaçabuçu: saem muitas vans ('transporte complementar') para Piaçabuçu. Em geral entram nas vilazinhas do caminho, bem simpáticas. Em Penedo as vans saem da rodoviária, mas param em alguns pontos do centro e da via principal (acho que Av. Getúlio Vargas).Custa R$4, demora 1h. _Transporte Penedo - Maceió: vans saem quase de hora em hora da rodoviária, entre 5h e 16h15. É possível pega-la de outros pontos da cidade, mas pode não conseguir ir sentado. O trajeto é pelo litoral, mas entra apenas em Piaçabuçu. Custa R$30, demora 3h30. _Transporte Penedo - Piranhas: meu plano inicial era ir margeando o rio São Francisco, mas não tem caminho direto. Teria que pegar uma van de Penedo para Arapiraca (tem muitos horários), e de lá outra para Piranhas. Como não tinha certeza dos horários de Arapiraca para Piranhas, preferi não arriscar, e fui via Maceió (com passadinha em Maragogi). _Infos Penedo Pousada do Lucena foi a mais barata que encontrei. É ainda no centro histórico, mas achei longinho dos principais pontos (pois a rua era meio vazia), então não dava pra ficar indo e voltando toda hora. A pousada é bem simples, não muito limpa, mas o cara é muito simpático e muito disposto a ajudar, fazendo várias comidas no café, disponibilizando frutas, sucos e pães ao longo do dia. Também usei a cozinha, como se estivesse num hostel, ele me deu inclusive ingredientes para usar. R$50/noite. a parte histórica é muito bem conservada, mas meio vazia durante o dia, e a prainha bem agitada. A noite fica bastante gente nas praças. Tem opções baratas de comida (R$12/kg). Depois do centro histórico a cidade é grande e normal. Não me empolguei de ficar lá. _Infos Piaçabuçu embora as fontes turísticas digam que não há hospedagem na cidade, eu vi uma na beira do rio, Pousada Santiago, mas não sei quanto custa. a orla é bonitinha, com restaurantes e botecos. Mas fora isso a cidade não tem nenhum charme, e não tive vontade de passar nenhum tempo lá. Não tinha nenhum movimento turístico na segunda-feira. Ruas asfaltadas, cheias e sem sombra. o passeio para a Foz custa entre R$70 e R$100. Eu não ia fazer, e nesse dia também não vi nenhum barco saindo. é possível pegar barco local até Brejo Grande - SE. O caminho é bem bonito (mas não tem nada de dunas, nada a vez com o passeio da Foz), e para em 3 cais, 2 deles bem bucólicos, e outro num restaurante, mas com uma micro prainha sombreada. O barco sai se tiver no mínimo 2 passageiros. Custa R$5 cada perna. Maragogi - AL _Transporte Maceió - Maragogi Opção 1 - Maceió - Maragogi: há vans saindo da rodoviária de Maceió às 5h30, 7h40, 11h20, 13h25, 16h30, 18h20. Custa R$22 e demora 3h30. Essa van vai pelo litoral só até certo ponto, e de lá sobe para Porto Calvo. Para a volta há vans saindo de Maragogi às 4h50, 5h50, 9h20, 12h, 14h40, 17h. Opção 2 - Maceió - Porto Calvo - Maragogi: há vans toda hora de Maceió para Porto Calvo e de lá para Maragogi. Custaria R$17 + R$7, mas se conversar eles fazem R$22 e te embarcam em Porto Calvo já na próxima van para Maragogi. Custa R$24 e demora 3h30. _Infos Maragogi Hostel da Praia bem simples, mas muito barato, pessoal muitíssimo simpático, café bom e à beira mar. R$35/noite. a vila é meio bagunçada fora da orla, e não tem charme, mas é super tranquilo caminhar por lá, tem comércios baratos, feiras, etc. Na orla estão todas as pousadas, lojas, restaurantes turísticos, mas também tem coisas bem baratas (self service por R$12). falam que não é possível ir da cidade para Antunes a pé, mas achei super viável. Demorou um pouco, mas o caminho é lindo. Necessário estar com maré baixa, pois tem uns pontos que não tem passagem, e tem um rio no caminho. tem várias vans saindo do centro que vão para as praias (Antunes, Xaréu...), custa R$3 e passa sempre. CUIDADO COM ASSEDIO, meninas: estava indo pra estrada, pela saída de Xaréu, pegar a van, não tinha mais ninguém por perto. Um cara de bike tinha acabado de passar de bike, e quando me viu sozinha, começou a voltar. Por sorte a van surgiu e ele 'desvoltou'. Então acho melhor pegar a van saindo de Antunes, que é mais movimentado, e não a noite. Piranhas - AL e Canindé - SE (Cânions do Xingó) _Transporte Maceió - Piranhas as informações dizem que há vans da rodoviária de Maceió para Piranhas às 11h30 e 12h40. Achei estranho, e no dia que fui (sábado) disseram que só tem o horário das 12h, e que de domingo não tem. É necessário, portanto, ligar para o Ricardo para combinar (82) 99986-6262. Custa R$49 e demora 5h30. Ela sai com destino 'Xingó'. em Piranhas a van deixa na porta do lugar em que você for ficar!!!! a van vai até Canindé - SE também, de onde saem os passeios para os Cânions. é possível também pegar a van para Delmiro Gouveia, descer no posto da entrada de Piranhas, e de lá pegar outra van ou mototaxi. _Transporte Aracaju - Canindé tem vans da Coopertalse de Aju para Canindé, mas não sei quanto custa e se vai para Piranhas também. _Transporte Piranhas - Recife Piranhas - Delmiro Gouveia: van sai de hora em hora, a partir das 6h até as 17h. Custa R$10 e demora 1h30. A van sai da rodoviária umas 6h30, mas ela passa de porta em porta buscando antes, necessário ligar para agendar (não tenho o número, pedir na hospedagem). Tem que pedir para entrar na rodoviária de Delmiro, que é bem na entrada da cidade. Delmiro Couveia - Recife: tem ônibus da viação Progresso às 7h50, 22h e 22h30 (leito). Custa R$99 e demora 7h. Esses ônibus saem de Paulo Afonso 1h antes, mas é mais longe de Piranhas. Eu fui de manhã, achando que a estrada seria mara, toda cheio de sertão, mas na verdade não tinha nada demais, então acho que compensa ir no da madrugada. _Infos Piranhas o hostel que vi era meio longe do centro, e bem caro (R$105/noite). preferi ficar num Airbnb (Aconchego Ramon e Alê), melhor lugar! Também longe do centro, mas perto dos mirantes, com quintal fofo, pessoas fofas, que estavam de férias e me levaram pros passeios, me mostraram coisas (pois além dos passeios turisticos, é bem dificil arranjar coisa pra fazer, necessário tem pessoas locais junto). R$65/noite, sem café. o centro histórico é muito bonito, mas não tem movimento nem serviço nenhum durante o dia, porque todo mundo sai para passeio. A prainha do centro é bem cheia de locais no fim de semana, e tem alguns restaurantes. não dá pra chegar na cidade histórica a pé (eu adoro andar a pé, mas é uma estrada sem acostamento e sem calçada). Então é necessário pegar mototáxi R$4. Tem sempre e dá pra chamar também. só tem caixa eletrônico na parte alta, e da caixa econômica. _Infos Canindé/ Cânions os passeios para os cânions saem de Canindé. Tem um que sai do Karranca's (R$110) e outro mais barato (R$90), mas este sai da praia da Dulce, e o táxi ia cobrar R$80 até lá. Para o Karrankas também é necessário pegar mototaxi, mas não sei quanto dá pois fui de carona. dei uma volta por Canindé (de carro com o pessoal da casa), mas não tinha nenhum charme. Tem serviços (bancos, lotéricas, etc), prainhas e botecos. vale tbm passar pelo mirante da hidrelétrica. possível também fazer visitas guiadas. um morador disse que é possível ir até a beira dos cânions de carro, mas não tenho certeza. João Pessoa e Conde/Jacumã - PB (Praias de Tambaba e Coqueiro) _Jacumã é um distrito do município de Conde. É onde ficam as praias. A sede de Conde não é no litoral. _Transporte Recife - Jacumã Recife-Conde: necessário pegar e pagar o ônibus até João Pessoa, que sai sempre, e custa R$44 e demora 2h30. Conde-Jacumã: dá para pedir para descer na entrada de Conde, mas é no meio da rodovia, e de lá entrar na outra estrada e pegar um ônibus (que sai de JP e vai para Jacumã). Os onibus de JP-Jacumã passam de hora em hora, já era noite, e preferi não arriscar, então dei uma passada em JP. Durante o dia ou acompanhado acho que é tranquilo. _Transporte João Pessoa - Jacumã tem um ônibus metropolitano 5301 que sai de trás da rodoviária de JP. Ele também passa pela lagoa e pela praça Evandro Neiva. Custa R$7,50 e dura 1h30. Desce no centro de Jacumã (perto da Praia do Amor). tem também um ônibus que sai do shopping Mangabeira. Este vai pela orla, mas eu só soube depois, e não peguei. para voltar para JP, no ponto do ônibus de Jacumã tem umas lotações, mas preferi não pegar. _Infos Jacumã/Tambaba Hostel Ruanda's bem simples, mas simpático e barato (pois todo o resto que vi era bem caro). Donos muito simpáticos. Achei longinho do centro, pois a rua é escura e deserta, mas é perto do maceiózinho. R$40/noite, sem café. Tem um tal de Pousada do Inglês, que é hostel, perto da praia do amor, mas não sei como é. o centrinho da cidade é fofo, mas o resto se resume a uma rodovia com pouco iluminada e meio erma. a praia do amor fica no centro, tem também uma prainha fofa com um maceiózinho, perto da cidade. O resto é tudo longe e necessário pegar mototáxi. é possível ir para Tambaba a pé, é bem longe e quente, mas o caminho é lindo. No dia que fui não tinha ninguém no caminho. Chegando na beira de tambaba parece que não tem saída, mas é só achar uma entradinha para uma micro trilha! voltei de Tambaba de mototáxi. O ideal é combinar antes, pois lá não tem sinal e eles não fazem ponto lá, mas consegui achar um. Cobram R$12. é possível ir e voltar de Tambaba também com um ônibus que vai as 6h e volta as 17h. CUIDADO COM ASSEDIO, meninas: em Tambaba, na praia de nudismo, a galera é bem tranquila, mas tem um funcionário do restaurante que ficou me cercando, me espiando e forçando para falar comigo. Me deu bebida, mas não convém aceitar, e fui embora antes de esvaziar e escurecer. _Infos João Pessoa fiquei aleatoreamente no Hostel Parahyba, numa casa muito linda, no Bessa. É perto da praia, mas muito ruim de serviços a noite (as 20h só consegui uma barraquinha de cachorro quente). Tem a praça do caju, com feira, mas não consegui chegar lá. Ruas desertas residenciais. R$40/noite. o ônibus 513 (e acho que o 510 também) é a alegria dos viajantes. Passa pelo Bessa e por Manaíra (onde ficam os hostels), pela parte turística (tambau, mercados), pela lagoa, pelo centro e pela rodoviária! Custa R$3,55. tentei descer do ônibus na lagoa e visitar o centro histórico de mochilão, mas as coisas são longe e tumultuadas, não consegui chegar. Tibau do Sul/Pipa - RN _Pipa é um distrito do município de Tibau do Sul. _Transporte João Pessoa - Pipa JP - Goianinha: necessário pegar e pagar ônibus da Viação Progresso para Natal. Custa R$35 e demora 2h até Goianinha. Outras empresas fazem também. São poucos horários. Goianinha - Pipa: descer em Goianinha, no meio da estrada. De lá, andar um tanto até a igreja (tem que ir pedindo informações sobre a van). Pegar a van para Pipa. Custa R$4,50 e demora 0h40. _Transporte Pipa - Natal Opção 1: Transfer Pipa - PontaNegra/Aeroporto: normalmente custa R$70, mas peguei promoção por R$35. Necessário agendar. São poucos horários (8h, 12h,18h e 22h). Demorou 2h30 até Ponta Negra e 3h30 até aeroporto. Pega na porta da hospedagem e deixa na porta da hospedagem ou do aeroporto. Pra quem não conhece Natal e vai pro aeroporto, a van é legal pois passa por toda a Ponta Negra, pelas dunas e por toda a orla! Opção 2: Pipa - Rodoviária de Natal: Tem alguns horários de vans de Pipa para a rodoviária de Natal, mas de lá tem que pegar outros ônibus para ir pra Ponta Negra ou para o Aeroporto. Deve custar uns R$15, não tenho certeza. Opção 3: Pipa - Goianinha - Natal: tem vans toda hora para Goianinha. Lá tem que andar até a estrada e pegar algum ônibus que esteja indo para Natal, ou alguma lotação. (não peguei) _Infos Pipa, Sibaúma e Tibau Hostel do Céu, muito bom, café maravilhoso, perto de tudo, piscina e lindo jardim. R$45/noite. a vila de Pipa é bem simpática, mas bem turística. Muitos comércios, vários preços de restaurantes (self service por R$16). Da pra ficar sassaricando com celular na mão, sem medo. aluguei uma bike (R$40) e fui para Sibaúma. Lá tem um rio, mas pouco charme nas construções, mas o caminho é lindo, dá pra ir pela praia (na maré baixa) e voltar pelas falésias. aconselho ir ao Santuário Ecológico. Ninguém fala dele, mas são trilhas muito bem cuidadas, com vistas maravilhosas para as praias e golfinhos, bem tranquilo, sem muvuca. Entrada custa R$15. Dá pra ir a pé ou de van (R$3). o parapente é maravilhoso, passa pelas falésias. É caro (R$200), mas vale a pena. A tenda fica perto do mirante de Cacimbinhas. vale a pena pegar van (R$3) para ir para Tibau. Vilazinha charmosinha e bem calma, com praia calma, sombra e piscinas naturais (à direita), rio e bares à esquerda, com por do sol maravilhoso. peguei uma balsa da praia do giz para o outro lado (dunas e caminho para Natal), mas não tinha nada, só vale pelo micro passeio no rio (R$8 cada trecho). Foi isso. Boas viagens.
  7. Para mim é algo realmente complicado traduzir em palavras os momentos vividos nos dias da minha viagem. Viagem esta que não se traduz num simples mochilão ou turismo de longa duração. Foi o encontro de uma pessoa comum com seu sonho de andar por terras que tanto o inspiraram, terras mãe da esperança, terras de homens e mulheres feitos de histórias e de coração, corações gigantescos. O sentimento que fica depois de quase seis meses na estrada é o de gratidão, do agradecimento as infinitas pessoas que ajudaram esse pobre viajante das mil e uma maneiras possíveis, para vocês meu muito obrigado. Foto 1 - A companheira de viagem Tinha uma vida igual a tantas outras, era bem razoável por sinal, mas a vontade de caminhar e estar frente a frente com o novo me atormentava todos os dias. Queria conhecer com meus olhos as diferenças, os sotaques, as comidas, as belezas. Desejava não ter pressa, fazer tudo no seu tempo necessário, não estar preso a rotina dos dias e principalmente aprender. Sim, aprender, não com fórmulas prontas e nem sentado dentro de uma sala de aula. Queria aprender com experiências. Queria conhecer pessoas. De alguma forma queria fugir da minha vida cotidiana, não por ela ser ruim, mas pelo desejo de se conhecer e assim, quem sabe, voltar uma pessoa melhor. Quando esse sentimento passou a ser insuportável decidi que tinha que partir. Por um ano ajuntei algum dinheiro, queria ficar seis meses na estrada. A grana não era o suficiente, mas suficiente era a minha vontade. Dei um ponto final no trabalho. Abri o mapa e não tinha ideia por onde começar. Decidi não ter um roteiro, apesar de ter muitos lugares em que eu queria estar. Assim começa a minha história (poderia ser de qualquer um). O relato está dividido da seguinte forma: Parte 1: de Rio Claro ao Vale do Itajaí Parte 2: Cânions do Sul Parte 3: de Torres a Chuí Parte 4: Uruguai Parte 5: da região das Missões a Chapecó Parte 6: Chapada dos Veadeiros e Brasília Parte 7: Chapada dos Guimarães Parte 8: Rondônia Parte 9: Pelas terras de Chico Mendes, Acre Parte 10: Viajando pelo rio Madeira Parte 11: de Manaus a Roraima Parte 12: Monte Roraima y un poquito de Venezuela Parte 13: Viajando pelo rio Amazonas Parte 14: Ilha de Marajó e Belém Parte 15: São Luis, Lençóis Maranhenses e o delta do Parnaíba Parte 16: Serra da Capivara Parte 17: Sertão Nordestino Parte 18: Jampa, Olinda e São Miguel dos Milagres Parte 19: Piranhas, Cânion do Xingó e uma viagem de carro Parte 20: Pelourinho Parte 21: Chapada Diamantina Parte 22: Ouro Preto e São Thomé das Letras Parte 23: O retorno e os aprendizados O período da viagem é de 01/10/2015 a 20/03/2016. De resto não ficarei apegado nas datas exatas em que ocorreram os relatos que irão vir a seguir, tampouco preocupado em valorar tudo. Espero contribuir com a comunidade que tanto me ajudou e sanar algumas dúvidas dos novos/velhos mochileiros.
  8. lojudice

    Piranhas

    Galera, Vou pra Alagoas no fim do ano e estou pensando em passar por Piranhas, ali no São Francisco. Alguém conhece ali? É legal de visitar? Qtos dias é bom ficar por ali? Tem outras cidades interessantes por perto? E em Alagoas mesmo qto tempo eu preciso pra conhecer legal? Valeu! Abs Marcelo
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