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  1. Como chegar: Siga sentido Sapopema, antes de chegar, indo de Maringá ou Londrina, pegar saída para distrito lambarizinho, a direita da rodovia. Distâncias (até o começo da estrada de terra): Maringá: 235 km Londrina: 139 km São Paulo: 539 km Curitiba: 304 km + cerca de 30 km de estrada de terra simples, possível fazer de carro baixo, mas com chuva é muito arriscado atolar. https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1YOhvAYIMQvB2qda2rsntxkP76FA&ll=-23.882746414572438%2C-50.680476&z=12 Importante: Ligar com antecedência para reservar (se for acampar), devido ao limite de 20 pessoas que podem passar a mesma noite no pico. Facebook para contato: Pico Agudo Portaria Trilha: Começa na base do pico, que fica dentro de uma fazendo privada. R$15,00 cada um para entrar na fazenda. O carro fica na base da montanha. As cercas se fecham ao anoitecer e são abertas 6 da manhã. Cerca de 1 hora e meia a 2 horas de caminhada para subir. Mata parcialmente fechada, de início bem simples, quase plana, mas depois de um tempo torna subida íngreme, com dois pontos de “escalada” por uma corda. Evite levar coisas grandes e pesadas. O que não levar: coisas pesadas e grandes, difíceis de carregar, colchão de ar (difícil de carregar e ocupa muito espaço na barraca), garrafa de vidro (distribui tudo pra garrafa plástica, na hora de descer não ocupa espeço e nem pesa), violão. Não fazer como o rapaz da foto que levou COOLER, GRELHA DE CHURRASCO, CARNE ETC O que levar: lenço humedecido, roupa de frio (de preferência corta vento), isqueiro, lenha pra fazer fogo (não ultra necessário, mas vira muito levar algumas só pra fazer uma fogueira), lanternas, capa de chuva, saco de lixo grande e sacola de mercado, frutas, água (média de 3 litros por pessoa), corda, barraca e capa de chuva pra barraca, Comida: se tiver um fogareiro vira levar pra fazer um macarrão ou algo do tipo, sanduíche pronto é boa opção pra janta, barra de cereal, frutas. Para finalizar sobre o pico agudo em si, com certeza vale muito mais a pena passar a noite para aproveitar o amanhecer... o nascer do sol é espetacular, o ponto alto do passeio. - Sobra as cachoeiras: Tem 3: duas pro lado da estrada de terra sentido pico e uma no outro sentido (referência: rodovia). A isolada é bonita, porém não é boa para nadar. As outras duas pode nadar. Uma delas se encontra a 3 km da entrada da fazendo da pico (foto). Ao entrar nesta, terá uma caminhada de cerda de 15 minutos, com bastante barro e escorregadia, mas bem simples. Nesta, terão duas cachoeiras: uma pequena e suja, e uma outra grande e limpa (foto). Olha nois ai!! *Komodas* Pedro Vecchi. Pico do Agudo.docx
  2. Você já ouviu falar da cidade de Sapopema, no norte paranaense? E do Pico Agudo? [align=center][/align] Nossa jornada começou no dia 10/10/2009, quando saímos de Maringá - PR rumo a Sapopema. Éramos em quatro, Gabrielle, minha namorada e o casal Andréia e Eduardo. Nesse relato vou contar apenas nossa primeira visita ao Pico Agudo, nos dias 11 e 12/10/2009. Aproximadamente 5 km antes de chegar à cidade de Sapopema fica a estrada para o bairro Lambari. Em 6 km estávamos cruzando um pequeno vilarejo com simpáticas casas, um pequeno bar e como sempre, igrejas. Essa estrada possuí algumas bifurcações, basta seguir a principal (visualmente dá para identificá-la), exceto quando houver 3 caminhos: Siga o central. Em poucos metros encontramos outra "vila", esta com uma escola à esquerda e uma quadra poli-esportiva à direita. Em seguida um riacho cruza nosso caminho. Como não sabíamos a profundidade, nem se havia muitas pedras, passei lentamente com o carro. Primeiro momento tenso da viagem. Poucos metros chegamos ao final da estrada, aproximadamente 22 km percorridos e estávamos na porteira da fazenda. Abrimos e seguimos. Na primeira bifurcação paramos o carro e seguimos á pé pelo caminho a esquerda, onde chegamos à casa do gerente da fazenda. Pedimos informações e retornamos para o carro. A estrada que leva até o pico passava atrás da casa do gerente, porém essa primeira estrada a esquerda é bem íngreme. Resolvemos seguir até a segunda difurcação a esquerda, mais longe, porém mais amena. Passamos atrás da casa do gerente e seguimos, por meio de pinos, hora pasto. Depois de alguns kilometros encontramos uma porteira, logo seguida por um casebre bem rústico e uma bifurcação. Nessa hora uma surpresa: Dois Jipes de Arapongas - PR chegam logo atrás de nós. Perguntamos se eles tinham alguma informação e, assim como nós, era a primeira vez deles também. Havia outra casa, bem próxima, seguindo pela direita. Assim o fizemos. Chegando lá conversamos com o caseiro que disse que o caminho não era aquele, tinha que retornar e pegar a esquerda na bifurcação. Os jipes seguiram dali mesmo, mas como nós estávamos com carro baixo, tivemos que retornar (nem 200 metros) e pegar a estradinha correta. Talvez 500 metros e chegamos à famosa mangueira, onde carros normais são deixados e o resto é feito a pé. Para nossa alegria, os jipes nos esperaram e então ganhamos uma caroninha. Pegamos nossas tralhas e nos dividimos entre os 4x4. Antes éramos quatro, agora nós tornamos oito caminhantes, porém nós iríamos acampar e eles apenas “bate-volta”, logo bem mais leves! Pouco tempo já pude perceber porque só passar carros traçados por ali. A estrada é realmente OFF-ROAD, sem chance para carro baixo. Houve momentos que até os jipes tiveram certa dificuldade em cruzar alguns obstáculos. Dois kilometros de jipe e chegamos ao ponto final da trilha motorizada. Na realidade tivemos que parar um pouco antes do final da trilha devido um enorme buraco causado pela chuva. Já era perto do meio dia, então resolvemos fazer um lanche rápido antes de começar a caminhada. [align=center][/align] Poucos minutos chegamos onde seria o final da trilha 4x4, um casebre no sopé do Pico Agudo. Cruzamos mais uma porteira e o caminho segue por trilhas de gado. Logo encontramos outra porteira, onde observamos que a trilha seguia a direita, bem ao pé da porteira. Neste ponto a trilha segue por uma breve mata e depois volta para o pasto. Ao encontrar a última porteira nossos problemas começaram. Cruzamos esta e ao procurar a trilha nos deparamos com “n” caminhos. Com o Pico visualmente ao fundo, optamos por seguir mais a esquerda. Um erro! Logo chegamos num charco! Rodamos, rodamos e rodamos e nada de trilha. Os dois motoristas (que não lembro o nome) se dividiram, cara um “abrindo no peito” uma trilha procurando por alguma trilha. Depois de uns 20 minutos um deles grita informando que encontrou a trilha. Na verdade ele encontrou com dois peões que estavam voltando do cume á cavalo (foram com os animais até bem próximo a base) que nos informaram o caminho correto. Resolvemos parar um pouco para tomar fôlego e comer alguma coisinha rápida. [align=center][/align] Prosseguimos pela mata que logo nos deu adeus e seguimos através de uma grama alta (conhecido na região por colonhão) beirando sempre uma cerca a direita. Nessa hora o facão nos deu uma grande ajuda! [align=center][/align] Alguns metros e chegamos bem na base do Agudo, onde a trilha se inclina. Muito! Para piorar, a região é constituída por arenito, logo, a trilha fica escorregadia, as pedras quase sempre soltas e a vegetação têm quase não tem raiz. Em resumo, qualquer ponto de apoio pode não ser um bom ponto de apoio! A subida vai se inclinando cada vez mais, obrigando quase sempre recorrer as mãos. [align=center][/align] Para a felicidade dos cansados, a subida é curta! Não mais que meia hora de “escalaminha” e conseguimos ver o outro lado da montanha. Nesse ponto o chão é forrado por pedras e é possível observar, e ouvir, o rio Tibagi cortando o vale. Nosso grupo fez uma pequena pausa para água, o pessoal dos jipes seguiram direto ao cume. [align=center][/align] Dali para o cume não foi mais que 5 minutos! Retiramos as bolsas e as gurias sentaram para descansar e tomar água. Eduardo e eu fomos logo fazer um reconhecimento do lugar, procurar pelo livro de cume e um bom lugar para acampar. Encontramos a caixa do livro, mas ao abrir, rolou aquela decepção. Cadê o livro? Pois é, havia apenas uma folha de papel A4 e uma caneta. Ao examinar o papel lemos que o pessoal retirou o livro e logo iria repor, mas não até aquele momento. Para piorar, não havia mais espaço em branco para nossas assinaturas. Uma pena! [align=center][/align] Voltamos para onde as gurias estavam e verificamos que só havia uma área de acampamento. Esta era mínima, teríamos que espremer nossas barracas ali. Enquanto a patroa tirava um cochilo, Andréia e Eduardo preparavam nosso almoço/janta e eu estava preparando minha barraca. Montei-a de forma que fosse a primeira a receber o vento, pensando que de noite sopraria de dentro do vale, passando por nós e depois em direção a cidade. Assim a barraca mais alta do Eduardo não sofreria o primeiro impacto. [align=center][/align] Feito isso, o Eduardo acabou a janta e foi arrumar suas tralhas. Minha patroa já tinha preparado nossa bóia e eu fui engoli-la. [align=center][/align] A partir daí foi só curtição. Exploramos o cume, tiramos fotos e logo pudemos dar adeus a luz do sol e boas vindas a uma noite estrelada. Passamos algum tempo olhando as estrelas, inclusive 3 ou 4 estrelas cadentes. [align=center][/align] Era 20hs e partimos pras barracas para uma ótima noite de sono. Será? Por volta da meia noite sou acordado por uma rajada de vento, que vinha “uivando” desde o vale e logo socava nossa barraca, sacolejando-a forte! Pensei: “Se a minha está assim, imagine as deles!”. Ouvi algumas risadas e resolvi perguntar como as coisas estavam. “Hahahaha ta massa!!!” Precisei sair da barraca para “molhar as plantas” e fui surpreendido por nuvens carregadas, raios e trovões. Quando disse que o tempo estava feio, o Eduardo saiu para conferir. Resolvemos então reforçar alguns grampos e puxar algumas cordas do sobreteto da barraca deles. Feito isso, cama! Começou então uma chuva leve, garoa fina que começou a uma da manhã e seguiu noite adentro. Acordei um pouco antes do combinado, 05hs e já estava de pé olhando o tempo. Nada bom! Estava tudo branco, nuvens carregadissimas , raios e trovões! Acordei todo mundo e disse para arrumarmos tudo antes que a chuva pegasse a gente no meio da descida. Não deu tempo! Quando só faltava a barraca, o céu desabou! Muita chuva e vento! Tinha horas que achei que a barraca fosse decolar! Já era 9hs da manhã e nada da chuva parar. Avisei pra galera que se não partíssemos naquela hora ficaria tarde para pegar a estrada. Dei meu anorak para a patroa e fui desmontar a barraca com roupa de algodão. Quanto frio!!! A chuva gelada era suportável, mas quando o vento pegada, os dentes rangiam! Rapidamente pusemos a barraca abaixo, taquei tudo na mochila e começamos a decida. Lembram que a região é constituída de arenito? Agora molha tudo. Pois é, muita água na trilha, muita lava montanha abaixo. Resultado: Geral marrom! Da cabeça aos pés. [align=center][/align] Logo estávamos no colonhão rente a cerca. Esta cerca era um ponto chave da trilha, onde bastaríamos segui-la e chegaríamos ao casebre no sopé do Pico. Porém, depois de um tempo de caminhada topamos com a mata alta. No início existia trilha, mas logo desapareceu. Resolvemos seguir a cerca. Novamente o facão voltou a cantar! Urtigas enormes por todos os lados e muito cipó. Depois de muito esforço e calos na mão nos deparamos com um riacho. Seguir a cerca ou contorná-lo a direita? Resolvemos contorná-lo. Nem 50 passos foram dados e encontramos a trilha! Daí então foi só segui-la até a casa. [align=center][/align] Deste ponto, estávamos a 2 km de onde estava o carro. Não chovia mais e era 11hs, então tentamos caminhar o mais rápido possível para logo chegar no carro e tirar aquela roupa molhada. No meio do caminho o sol resolve dar as caras e nos torturar. Restava 100ml de água para cada casal. Sobe e desce constante e a lama grossa foi minando nossas energias! O humor da galera não existia mais. Caras fechadas e caminhada ritmada. [align=center][/align] Felizmente avistamos o carro! O Eduardo já começou a falar que ia passar talco nos pés e colocar uma roupa quentinha. Eu já imaginava isso também! Foi a primeira coisa que fizemos. [align=center][/align] Todos prontos? Vamos embora!!! Andamos nem 300 metros e a chuva de ontem nos deu uma lembrança: Lama! Resultado: Carro atolado. Tentamos algumas vezes em vão empurrar o carro. Eduardo e eu resolvemos ir até a casa que estava bem próxima pedir ajuda. Dois senhores vieram nos ajudar. A idéia era puxar o carro com uma pickup, mas a SpaceFox não tem reboque na frente e a corda que tínhamos não passava de 3 metros. Felizmente os dois senhores ajudaram a empurrar e isso foi suficiente para nos fazer mover.... por mais 100 metros até outro lamaçal. Novamente os senhores nos ajudaram. Além disso, eles nos informaram que existiam mais dois pontos críticos pela frente e que seria melhor esperar o sol secar um pouco a estrada. Então pegamos um pouco d’água com eles e fizemos nosso almoço/janta, às 16hs. [align=center][/align] Às 17hs eu dei duas garfadas em meu almoço e notei que nuvens carregadas vinham em nossa direção. Alertei todos , pegamos nossas coisas e partimos. Adivinhem?! Nem 200 metros e atolamos novamente! Mas essa foi mais fácil, nós mesmos conseguimos resolver o problema. Então seguimos um bom tempo sem problemas. Ficamos extasiados pois pensamos que o pior já tinha ficado pra trás. Eis então que surge um vale, onde a água que escorria dos dois lados (por onde estávamos descendo e por onde iríamos subir) formava um lamaçal. Tentei procurar as vias mais secas, mas foi em vão. Dessa vez a coisa foi muito pior! Muita lama e no meio do nada! [align=center][/align] Deixamos as meninas no carro e partimos em direção a casa do gerente da fazenda para pedir ajuda. Encontramos ele no meio do caminho, andando a cavalo. Ele disse que não havia nenhum carro/trator por ali, mas que poderia tentar puxar com o cavalo ou procurar ajuda no vilarejo. Dissemos então que iríamos atrás do trator e que se não desse certo, usaríamos o cavalo dele. Ele concordou e então seguimos até a vila. Chegamos na vila, cansados e... o trator não estava lá! Voltamos. Conversamos com o gerente e seguimos para o carro enquanto ele iria selar outro cavalo, mais manso. Isso já passava das 18hs e o sol já tinha ido embora. Chegamos no carro ao mesmo tempo que o gerente. Ele colocou a corda no reboque traseiro e antes que eu começasse a acelerar o cavalo já começou a arrastar o carro! Fiquei impressionado com a força do bicho. Informei a ele que o carro não tinha reboque na frente, mas ele deu um jeitinho. Lá vamos nós! Todos segurando nos “PQP” e novamente o cavalo começou a puxar o carro antes mesmo do meu pé alcançar o acelerador. Dessa vez havia uma subida e muito barro, mas mesmo assim o bicho foi bravo e puxou o carro como se fosse um brinquedo! Desatamos a corda e seguimos até a casa do gerente. Lá, agradeci muito a ajuda que ele tinha nos dado. Já era noite, o cara se enfiou na lama e nos salvou de um perrengue ainda pior. Daí então seguimos numa estrada cascalhada, mais segura. A chuva começou a cair e eu tive que pisar. Teve horas que fiquei com um pouco de dó do carro, mas não tínhamos outra escolha. Alcançamos a rodovia e já passava das 20hs! Todos incrivelmente sujos e cansados! Comemoramos e rimos lembrando das coisas, dos perrengues e do que poderia ter acontecido se não voltássemos a tempo. É isso ai meus caros! Esse foi nosso perrengue na primeira visita ao Pico Agudo. Espero voltar lá mais vezes, mas sem lama! Abraços, Danilo D. Guilherme
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